Fun¸c˜
oes de v´
arias vari´
aveis
Prof. Angelo Aliano Filho
Universidade Tecnol´ogica Federal do Paran´a
Sum´
ario
1 Revis˜ao de Geometria Anal´ıtica
2 Curvas de n´ıvel
Revis˜
ao de Geometria Anal´ıtica
Figure:Planos coordenados
plano do “ch˜ao”: plano xy onde z = 0; plano da “esquerda”: plano xz onde y = 0; plano da “direita”: plano yz onde x = 0. Al´em disso temos: Eixo x: onde y = z = 0; Eixo y: onde x = z = 0; Eixo z: onde x = y = 0.
Cilindros
Exemplo 1
O que representa a equa¸c˜ao z = 3 e y = 5 (em R2 e R3)?
Figure:A esquerda, um plano no n´ıvel z = 3, no centro um plano`
perpendicular ao plano xy passando por (0, 5, 0) (y = 5 em R3) e `a
Cilindros
Defini¸c˜ao
Um cilindro ´e uma superf´ıcie que ´e gerada movendo-se uma curva γ, paralelamente, na dire¸c˜ao de uma reta r. Esta reta ´e chamada de diretriz do cilindro ao passo que γ ´e chamada de curva do cilindro
Cilindros
Exemplo 2
O que representa a equa¸c˜ao x2+ y2= 1 e z = 3? E x2+ y2 = 1?
Figure:A esquerda, uma circunferˆ` encia no n´ıvel z = 3 de raio 1 e `a direita um cilindro de raio 1 com eixo de simetria sendo o eixo z
Cilindros
Cilindros com eixos de simetria sendo x e y
−1 0 1 −1 0 1 −1 0 1 x y z Figure:cilindro x2+ z2= 1 −1 0 1 −1 0 1 −1 0 1 x y z Figure: cilindro y2+ z2= 1
Cilindros
Calha senoidal −1 0 1 −5 0 5 −1 0 1 x y zFigure:cilindro z = sin y
−5 0 5 −1 0 1 −1 0 1 x y z
Cilindros
Cilindros parab´olicos
−1 0 1 −1 0 1 0 1 x y z Figure:cilindro z = y2 −1 0 1 −1 0 1 0 1 x y z Figure: cilindro z = x2
Cilindros
Outros tipos de cilindros
−1 0 1 2 −2 −1 0 1 2 0 2 x y z Figure:cilindro z = e−x −1 0 1 −1 −0.5 0 0.5 1 −1 0 1 x y z Figure:cilindro z = y3
Curvas de n´ıvel
Defini¸c˜ao
O conjunto Ck⊂ R2 = {(x, y) ∈ R2 : f (x, y) = k} ´e denominado
curvas de n´ıvel de z = f (x, y) em z = k
Noutras palavras, as curvas de n´ıvel Ck representam os vetores
do plano para os quais f (x, y) assume valores constantes iguais a k
Curvas de n´ıvel
Defini¸c˜ao
O conjunto Ck⊂ R2 = {(x, y) ∈ R2 : f (x, y) = k} ´e denominado
curvas de n´ıvel de z = f (x, y) em z = k
Noutras palavras, as curvas de n´ıvel Ck representam os vetores
do plano para os quais f (x, y) assume valores constantes iguais a k
Curvas de n´ıvel
Alguns exemplos de superf´ıcies e suas curvas de n´ıvel.
1 0 2 4 6 0 2 4 6 −1 0 1 x y z f (x, y) = sin x sin y −2 −2 −1 0 z f (x, y) = xe−x2−y2 3 −1 0 1 −2 −1 0 1 2 0 5 x y z f (x, y) = 4x2+ y2 −1 0 −1 −2 −1 0 1 z f (x, y) = x2− y2
Curvas de n´ıvel
Exemplo
Determine as curvas de n´ıvel da fun¸c˜ao f (x, y) = x 1 + y2, para k = 1, 2, 3. −2 0 2 −2 0 2 −2 0 2 x y z f (x, y) = x/(1 + y2)
Curvas de n´ıvel
Exemplo
Determine as curvas de n´ıvel da fun¸c˜ao f (x, y) = x 1 + y2, para k = 1, 2, 3. −2 0 2 −2 0 2 −2 0 2 x y z f (x, y) = x/(1 + y2)
Curvas de n´ıvel
Exemplo
Determine as curvas de n´ıvel da fun¸c˜ao f (x, y) = − ln x 2 9 + y 2 , para k = 1, 2, 3. −2 0 2 −2 0 2 0 5 x y z f (x, y) = − ln x2 9+ y 2
Curvas de n´ıvel
Exemplo
Determine as curvas de n´ıvel da fun¸c˜ao f (x, y) = − ln x 2 9 + y 2 , para k = 1, 2, 3. −2 0 2 −2 0 2 −10 0 x y z f (x, y) = − ln x2 9+ y 2
Curvas de n´ıvel
Exemplo
Determine as curvas de n´ıvel da fun¸c˜ao f (x, y) = x + y x2+ y2+ 1, para k = 1, 2, 3. −4 −2 0 2 4 −4 −2 0 2 4 −0.5 0 0.5 x y z f (x, y) = x+y x2+y2+1
Curvas de n´ıvel
Exemplo
Determine as curvas de n´ıvel da fun¸c˜ao f (x, y) = x + y x2+ y2+ 1, para k = 1, 2, 3. −4 −2 0 2 4 −4 −2 0 2 4 −2 0 x y z f (x, y) =x2+yx+y2+1
Superf´ıcies Quadr´
aticas
Superf´ıcies Quadr´aticas
´
E toda superf´ıcie cuja equa¸c˜ao geral ´e dada por
A1x2+ A2y2+ A3z2+ A4xy + A5xz + A6yz + A7x + A8y + A9z + A10= 0
onde A1, ..., A10 s˜ao constantes. Sem perda de generalidade, se
ela n˜ao ´e transladada nem deslocada, pode ser posta na forma padr˜ao:
A1x2+ A2y2+ A3z2= 0.
Superf´ıcies Quadr´
aticas
Exemplo
Use tra¸cos e curvas de n´ıvel para checar a natureza da seguinte qu´adrica x2+y 2 9 + z2 4 = 1
Superf´ıcies Quadr´
aticas
A figura a seguir tr´as o esbo¸co da qu´adrica deste exemplo
−0.5 0 0.5 −2 0 2 −2 0 2 x y z
Figure:Elips´oide x2+y2 9 +
z2 4 = 1
Superf´ıcies Quadr´
aticas
Exemplo
Use tra¸cos e curvas de n´ıvel para checar a natureza da seguinte qu´adrica
Superf´ıcies Quadr´
aticas
A Figura a seguir tr´as o esbo¸co da qu´adrica deste exemplo
−0.4 −0.2 0 0.2 0.4 −0.5 0 0.5 0 0.5 1 x y z
Superf´ıcies Quadr´
aticas
Exemplo
Use tra¸cos e curvas de n´ıvel para checar a natureza da seguinte qu´adrica
x2
4 + y
2−z2
Superf´ıcies Quadr´
aticas
A superf´ıcie formada ´e ent˜ao esbo¸cada a seguir:
−2 0 2 −2 0 2 −4 −2 0 2 4 x y z x2 4+ y 2−z2 4 = 1
Fun¸c˜
ao de n vari´
aveis independentes
Defini¸c˜ao
Uma fun¸c˜ao f de n vari´aveis ´e uma regra que associa a cada n−upla ordenada real x = (x1, · · · , xn)T de um conjunto D um
´
unico valor real, denotado por w = f (x), i.e.,
f : D ⊂ Rn=⇒ I ⊂ R
x 7→ z = f (x).
O conjunto D ´e o dom´ınio de f e sua imagem ´e o conjunto de valores poss´ıveis de f , ou seja
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
Defini¸c˜ao
Uma fun¸c˜ao f de 2 vari´aveis ´e uma regra que associa a cada dupla ordenada real (x, y) de um conjunto D ∈ R2 um ´unico valor real, denotado por z = f (x, y), i.e.,
f : D ⊂ R2 =⇒ I ⊂ R
(x, y) 7→ z = f (x, y).
O conjunto D ´e o dom´ınio de f e sua imagem ´e o conjunto de valores poss´ıveis de f , ou seja
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
Defini¸c˜ao – Ponto interior e fronteira
Um ponto P em uma regi˜ao R ´e interior se ´e centro de um disco de raio positivo inteiramente contido em R. Um ponto est´a na fronteira de R se todo disco centrado em P cont´em pontos de R e fora dele (a fronteira n˜ao precisa pertencer `a R.
Defini¸c˜ao – conjuntos abertos e fechados
A regi˜ao R ´e aberta se cont´em apenas os seus pontos interiores. A regi˜ao ´e fechada se cont´em todos os pontos de sua fronteira
Defini¸c˜ao – conjuntos limitados e ilimitados
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
Defini¸c˜ao – Ponto interior e fronteira
Um ponto P em uma regi˜ao R ´e interior se ´e centro de um disco de raio positivo inteiramente contido em R. Um ponto est´a na fronteira de R se todo disco centrado em P cont´em pontos de R e fora dele (a fronteira n˜ao precisa pertencer `a R.
Defini¸c˜ao – conjuntos abertos e fechados
A regi˜ao R ´e aberta se cont´em apenas os seus pontos interiores. A regi˜ao ´e fechada se cont´em todos os pontos de sua fronteira
Defini¸c˜ao – conjuntos limitados e ilimitados
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
Defini¸c˜ao – Ponto interior e fronteira
Um ponto P em uma regi˜ao R ´e interior se ´e centro de um disco de raio positivo inteiramente contido em R. Um ponto est´a na fronteira de R se todo disco centrado em P cont´em pontos de R e fora dele (a fronteira n˜ao precisa pertencer `a R.
Defini¸c˜ao – conjuntos abertos e fechados
A regi˜ao R ´e aberta se cont´em apenas os seus pontos interiores. A regi˜ao ´e fechada se cont´em todos os pontos de sua fronteira
Defini¸c˜ao – conjuntos limitados e ilimitados
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
R
P
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
R
P Q
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
R
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
Exemplo
Qual o dom´ınio e imagem da fun¸c˜ao f (x, y) = y x? −5 0 5 −5 0 5 −20 0 20 x y z f (x, y) =y x
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
Exemplo
Qual o dom´ınio e imagem da fun¸c˜ao implicitamente definida por x2+ y2− z2 = 1? 0 −2 2 −2 0 2 −2 0 2 x y z x2+ y2− z2= 1
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
Exemplo
Qual o dom´ınio e imagem da fun¸c˜ao implicitamente definida por −x2− y2+ z2= 1? 0 −2 2 −2 0 2 −2 0 2 x y z −x2− y2+ z2= 1
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
Exemplo
Qual o dom´ınio e imagem da fun¸c˜ao definida por
z = 1
xy?
Exemplo
Qual o dom´ınio e imagem da fun¸c˜ao definida por
z =r 1
Fun¸c˜
ao de n = 2 vari´
aveis independentes
Exemplo
Qual o dom´ınio e imagem da fun¸c˜ao definida por
z =py − x2
Exemplo
Qual o dom´ınio e imagem da fun¸c˜ao definida por