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Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

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Academic year: 2021

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Pré-Universitário Colégio Anhanguera – Educando gerações.

Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

- É fundamental a apresentação de uma lista legível, limpa e organizada. Rasuras podem invalidar a lista. - Questões discursivas deverão ser respondidas na própria lista.

- Não há necessidade de folhas em anexo, todas as respostas serão exclusivamente na lista. - O não atendimento a algum desses itens faculta ao professor o direito de desconsiderar a lista. - A lista deve ser feita a caneta.

P2 - 3° BIMESTRE

01. (PUCCAMP -SP) Na década de 30 do século XX viveu-se, nas palavras do crítico Antônio Cândido, o problema do realismo, ou neo-realismo, socialista ou não, bem como a incorporação daquilo que as vanguardas do decênio anterior tinham proposto como inovação. Vivemos um grande surto do romance, ligado aos pontos de vista postos na moda pela sociologia e a antropologia, como um triunfo do social contraposto às tendências espiritualistas e religiosas.

São obras que exemplificam o surto do romance a que se refere o crítico: a) Os sertões e Casa de pensão

b) Menino de engenho e São Bernardo

c) Recordações do escrivão Isaías Caminha e O amanuense Belmiro d) O Ateneu e Quincas Borba

e) A paixão segundo G.H. e Tutameia 02. (PUCCAMP-SP)

"Parece evidente que a modernidade de Graciliano Ramos tem pouco a ver com o Modernismo e nada a ver com as modas literárias (...)"

A afirmação acima, do crítico Alfredo Bosi, deixa entrever sua convicção de que: a) as obras literárias criadas depois do Modernismo nada encerram de moderno. b) não existem modas literárias que não se vinculem diretamente ao Modernismo. c) as obras literárias criadas durante o Modernismo obedeciam a um simples modismo.

d) a modernidade de uma obra não depende de que ela tenha relação direta com o movimento de 22. e) a modernidade de uma obra depende do fato de ser aceita como moda, durante algum tempo.

GOIÂNIA, ____ / ____ / 2017.

PROFESSOR: Daniel

DISCIPLINA: Literatura SÉRIE: 3° ano

ALUNO(a):_______________________________

No Anhanguera você é

+ Enem

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Pré-Universitário Colégio Anhanguera – Educando gerações.

03. (PUC - RS) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmativas sobre o Romance de 30: I. Os temas mais frequentes dizem respeito a questões relativas ao universo agrário. II. Vidas secas , de Graciliano Ramos, é uma das obras associadas ao Romance de 30.

III. É no ponto de vista crítico, no tratamento de temas bem brasileiros, que consiste um dos aspectos mais inovadores do material literário associado ao Romance de 30.

IV. A linguagem das obras é essencialmente regionalista, por vezes dificultando a compreensão do leitor urbano.

V. Os escritores desse período não demonstraram qualquer ligação com as conquistas modernistas. A seqüência correta, de cima para baixo, é

a) V - F - F - F - F b) V - V - V - V - F c) F - V - V - F - F d) V - F - F - V - V e) F - V - F - F - V

04. (UNIFOR - CE) Considerando-se as características mais marcantes dos prosadores da chamada "geração de 30", é correto afirmar que:

a) os contos e romances de Clarice Lispector e Guimarães Rosa podem ilustrar a valorização dos costumes e valores regionais.

b) o romance Angústia , de Graciliano Ramos, desenvolve tema muito semelhante ao do romance Menino de engenho, de José Lins do Rego.

c) Jorge Amado e José Lins do Rego manifestaram preocupação em caracterizar aspectos culturais, sociais e econômicos de suas respectivas regiões.

d) os impulsos da memória pessoal são fundamentais para a construção de Vidas secas, de Graciliano Ramos, e para a elaboração de Capitães da Areia, de Jorge Amado.

e) Graciliano Ramos e Jorge Amado cultivam o mesmo pessimismo em relação ao homem, sobretudo quando se comparam Gabriela, cravo e canela e São Bernardo.

05. (UFPE - PE) Capitães da Areia, de Jorge Amado, faz parte do Modernismo, dentro do Romance Regional de 30. Sobre essa obra, assinale a(s) alternativa(s) correta(s):

a) Capitães da Areia descreve a ação dos grupos revolucionários e faz parte da primeira fase das obras do autor, junto com Jubiabá.

b) o livro narra a vida de meninos abandonados nas ruas de Salvador, os quais, apesar de marginais ( viviam de furtos ), ao final, organizam-se como um grupo político que defende ideias revolucionárias.

c) a narrativa é precedida de cartas à redação de jornais e reportagens sobre a necessidade de se tomar providências em relação ao bando de delinquentes juvenis (os capitães da areia), o que dá ares de veracidade à história.

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Pré-Universitário Colégio Anhanguera – Educando gerações.

d) a história dramática narrada no livro está dividida em três partes, sendo a última Canção da Bahia, Canção da Liberdade. "Porque a revolução é uma pátria e uma bandeira" é a frase final que dá um toque de esperança à obra.

e) o personagem central, Pedro Bala, torna-se líder político, comandando uma brigada de choque: "Intervém em comícios, greves, lutas obreiras. A luta mudou seus destinos... para que depois continuasse a mudar o destino de outras crianças abandonadas do país."

06. (F. Carlos Chagas - SP) A obra de Jorge Amado, em sua fase inicial, aborda o problema da: a) seca periódica que devasta a região pecuária do Piauí.

b) decadência da aristocracia da cana-de-açúcar diante do aparecimento das usinas. c) luta pela posse de terras na região cacaueira de Ilhéus.

d) vida nas salinas, que destrói paulatinamente os trabalhadores. e) aristocracia cafeeira, que se vê à beira da falência com a crise de 29.

07. Quanto a aspectos da atividade literária de José Lins do Rego e Jorge Amado:

I. Destacaram-se como contadores de histórias, em que o homem simples do Nordeste, com seus defeitos e virtudes, é personagem constante em seus romances.

II. Tornou-se marcante a presença da infância e adolescência em seus romances - daí o caráter memorialista que suas obras de maior destaque tiveram.

III. Destacaram-se também na arte de fazer versos - especialmente o soneto.

IV. Foram combatidos, por determinados setores da crítica, pela utilização, em inúmeras passagens de seus romances, de uma linguagem marcadamente coloquial.

V. Evitaram, sempre que possível, ao longo da atividade literária, a abordagem de questões de ordem social e política. Estão corretos: a) I, II , V b) II, IV, V c) III, IV, V d) II, III e) I, IV

08. (UNB - DF - adaptada) Assinale a afirmativa incorreta:

a) O movimento modernista brasileiro tem a Semana de Arte Moderna como marco cronológico. b) A literatura regionalista surgiu com o Modernismo.

c) A primeira fase do nosso Modernismo caracterizou-se por um aspecto demolidor e combativo. d) Um dos objetivos do Modernismo brasileiro foi a formação da consciência criadora nacional.

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Pré-Universitário Colégio Anhanguera – Educando gerações.

e) A linguagem coloquial passou a ser valorizada nos textos literários com o surgimento do Modernismo. O romance São Bernardo, de Graciliano Ramos, assemelha-se, em vários aspectos, a Dom Casmurro, de Machado de Assis. Veja este trecho do inicio da obra machadiana:

" O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui.

Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; (...) falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo."

09. Em São Bernardo, Paulo Honório, o narrador-protagonista, vive o mesmo dilema? Explique.

________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ 10. Comente sobre os motivos conscientes e inconscientes que teriam levado o protagonista de São Bernardo a reconstruir sua própria história.

________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ 11. Em determinada época, o romance brasileiro "procurou (...) enraizar fortemente as suas histórias e os seus personagens em espaços e tempos bem circunscritos, extraindo de situações culturais típicas a sua visão do Brasil." (Alfredo Bosi - crítico literário)

Esta afirmação aplica-se a: a) Vidas secas e Fogo Morto b) Macunaíma e A hora da estrela

c) A hora da estrela e Serafim Ponte Grande d) Fogo Morto e Serafim Ponte Grande e) Vidas secas e Macunaíma

12. Sobre a prosa na segunda geração do modernismo, é correto afirmar, exceto:

a) O romance brasileiro produzido nas décadas de 1930 e 1940, período em que o país e o mundo viveram profundas crises, colocou-se a serviço da análise crítica de nossa realidade e teve na obra de Graciliano Ramos a principal expressão desse momento.

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Pré-Universitário Colégio Anhanguera – Educando gerações.

b) Ainda que distantes do experimentalismo estético proposto pelos modernistas de 1922, os romancistas de 1930 consideravam irreversíveis muitas de suas conquistas, tais como o interesse por temas nacionais, a busca de uma linguagem mais brasileira e o interesse pela vida cotidiana.

c) O romance de 1930 trilhou diferentes caminhos, sendo o regionalismo, especialmente o nordestino, o mais importante entre todos. Entre seus principais nomes, estão Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz.

d) A prosa na segunda geração do modernismo foi marcada pela preocupação com a descoberta e com a exploração de novas técnicas narrativas, além da sondagem do universo social e psicológico do ser humano. Entre suas principais obras, está Macunaíma, de Mário de Andrade.

13. Assinale a alternativa incorreta:

a) No conjunto dos traços que marcam o regionalismo dos anos 30, pode-se dar destaque à linguagem crítica e seca, aos temas que enfocam a diferença de classes e submissão do trabalhador ao latifúndio e à natureza. b) Pertencem à geração regionalista dos anos 30: Jorge Amado, José Lins do Rego , Rachel de Queiroz e Graciliano Ramos, entre outros.

c) João Cabral de Melo Neto, autor de poesia de cunho regionalista, desenvolve sua obra em linguagem simples e direta, recusando pesquisas formais em sua poesia, de temática sempre voltada para o homem nordestino.

d) Além dos chamados romances urbanos, Érico Veríssimo, escritor gaúcho, produziu obras de investigação do passado histórico do Rio Grande do Sul, das quais são exemplo os três romances reunidos sob o título geral de O tempo e o vento.

e) Dedicando a maior parte de sua obra ao sertão mineiro e às personagens daquela região, João Guimarães Rosa expõe em suas obras um real recriado pela fantasia, em linguagem inovadora e personalíssima. 14. Sobre o movimento modernista brasileiro só não se pode afirmar que:

a) orientou as tendências literárias contemporâneas, especialmente no que se refere ao encontro entre uma temática verdadeiramente brasileira e sua técnica formal de expressão.

b) inspirou as teses principais de Macunaíma: a pesquisa das origens lusitanas da cultura brasileira e a revivência do modelo de herói medieval.

c) consistiu numa ação de vanguarda, rompendo com os tipos de manifestação artística próprios de uma sociedade colonial, em que a criação se subordinava a modelos importados.

d) orientou a feitura dos versos de Os sapos, em que Manuel Bandeira tece uma sátira ao tecnicismo e ao perfeccionismo da poesia parnasiana.

e) absorveu de movimentos vanguardistas europeus, como o Futurismo, o Cubismo, o Dadaísmo e o Surrealismo, a postura de buscar uma nova mentalidade artístico-cultural.

15. Não faz parte da segunda geração do Modernismo brasileiro: a) José Lins do Rego

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Pré-Universitário Colégio Anhanguera – Educando gerações. c) Rachel de Queiroz

d) Graciliano Ramos e) Jorge Amado

O romance Gabriela, cravo e canela é um dos mais populares de Jorge Amado. Narra a história de amor entre Gabriela e Nacib, tendo os traços exóticos da região de Ilhéus como cenário. Disputas políticas, especialmente entre os coronéis conservadores e o exportador Mundinho Falcão entremeiam a história. Nas entrelinhas, o narrador condena o falso moralismo vigente.

O trecho que você vai ler mostra Gabriela abandonando o sertão para viver na cidade. Texto 2 – Gabriela, cravo e canela

Só Gabriela parecia não sentir a caminhada, seus pés como que deslizando pela picada muitas vezes aberta na hora a golpes de facão, na mata virgem. Como se não existissem as pedras, os tocos, os cipós emaranhados. A poeira dos caminhos da caatinga a cobria tão por completo que era impossível distinguir seus traços. Nos cabelos já não penetrava o pedaço de pente, tanto pó se acumulara. Parecia uma demente perdida nos caminhos. Mas Clemente sabia como ela era deveras e o sabia em cada partícula de seu ser, na ponta dos dedos e na pele do peito. Quando os dois grupos se encontraram no começo da mata virgem, a cor do rosto de Gabriela e de suas pernas era ainda visível e os cabelos rolavam sobre o cangote, espalhando perfume. Ainda agora, através da sujeira a envolvê-la, ele a enxergava como a vira no primeiro dia, encostada numa árvore, o corpo esguio, o rosto sorridente, mordendo uma goiaba.

— Tu parece que nem veio de longe... Ela riu:

— A gente tá chegando. Tá pertinho. Tão bom chegar. Ele fechou ainda mais o rosto sombrio:

— Num acho não.

— E por que tu não acha? – levantou para o rosto severo do homem seus olhos ora tímidos e cândidos, ora insolentes e provocadores. — Tu não saiu para vir trabalhar no cacau, ganhar dinheiro? Tu não fala noutra coisa.

— Tu sabe por quê – resmungou ele com raiva. — Pra mim esse caminho podia durar a vida toda. Num me importava...

No riso dela havia certa mágoa, não chegava a ser tristeza, como se estivesse conformada com o destino: — Tudo que é bom, tudo que é ruim também termina por acabar.

Uma raiva subia dentro dele, impotente. Mais uma vez controlando a voz, repetiu a pergunta que lhe vinha fazendo pelo caminho e nas noites insones:

— Tu não quer mesmo ir comigo pras matas? Botar uma roça, plantar cacau junto nós dois? Com pouco tempo a gente vai ter roçado seu, começar a vida. A voz de Gabriela era cariciosa mas definitiva:

— Já te disse minha tenção. Vou ficar na cidade, não quero mais viver no mato. Vou me contratar de cozinheira, de lavadeira ou pra arrumar casa dos outros...

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Pré-Universitário Colégio Anhanguera – Educando gerações. — Já andei de empregada em casa de gente rica, aprendi cozinhar.

— Aí tu não vai progredir. Na roça, comigo, a gente ia fazendo seu pé-de-meia, ia tirando pra frente... Ela não respondeu. Ia pelo caminho quase saltitante. Parecia uma demente com aquele cabelo desmazelado, envolta em sujeira, os pés feridos, trapos rotos sobre o corpo. Mas Clemente a via esguia e formosa, a cabeleira solta e o rosto fino, as pernas altas e o busto levantado. Fechou ainda mais o rosto, queria tê-la com ele para sempre. Como viver sem o calor de Gabriela?

16. No primeiro parágrafo, há “duas Gabrielas”: a vista pelo narrador, e a vista por Clemente. Explique. ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________

17. “Só Gabriela parecia não sentir a caminhada.” Que expectativa sustenta a marcante resistência de Gabriela? Comente. ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 18. “Ela riu:

— A gente tá chegando. Tá pertinho. Tão bom chegar. Ele fechou ainda mais o rosto sombrio:

— Num acho não.”

Identifique os objetivos opostos de Gabriela e Clemente.

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