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Como montar um antiquário

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Academic year: 2022

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Como montar um antiquário

EMPREENDEDORISMO

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Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

FABIO DE OLIVEIRA NOBRE FORMIGA

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.

www.staffart.com.br

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação / Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor / Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /

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Sumário

1 1. Apresentação ...

2 2. Mercado ...

3 3. Localização ...

4 4. Exigências Legais e Específicas ...

5 5. Estrutura ...

7 6. Pessoal ...

8 7. Equipamentos ...

8 8. Matéria Prima/Mercadoria ...

10 9. Organização do Processo Produtivo ...

11 10. Automação ...

12 11. Canais de Distribuição ...

12 12. Investimento ...

13 13. Capital de Giro ...

14 14. Custos ...

15 15. Diversificação/Agregação de Valor ...

15 16. Divulgação ...

16 17. Informações Fiscais e Tributárias ...

18 18. Eventos ...

18 19. Entidades em Geral ...

20 20. Normas Técnicas ...

20 21. Glossário ...

22 22. Dicas de Negócio ...

23 23. Características ...

23 24. Bibliografia ...

24 25. URL ...

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Apresentação / Apresentação

1. Apresentação

Loja ideal para quem quer adquirir ou investir em móveis e artefatos antigos. Mercado de nicho que pode proporcionar ótimas oportunidades.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o

empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

O móvel antigo nunca sai de moda! Embora o segmento de móveis e decoração

produza novidades a cada estação e a lucratividade da própria indústria depende deste processo de renovação, o estilo vintage de valorização de peças antigas ainda possui uma clientela cativa e fiel.

O antiquário é o local adequado para adquirir móveis e peças antigas. Trata-se de uma loja especializada em comercialização de antiguidades, como armários, cômodas, cristaleiras, aparadores, mesas, cadeiras, poltronas, sofás, chapeleiras, dunquerques, camas, colunas, vitrines, baús, louceiros, esculturas, pinturas, luminárias, espelhos, bandejas, vasos de porcelana, taças de cristal, peças de cozinha, relógios, castiçais, dentre outros. Muitos antiquários funcionam como negócios complementares a lojas de decoração, restaurantes, sebos e brechós.

Os clientes compram peças dos antiquários para a decoração de residências,

escritórios, restaurantes, lojas e outros pontos comerciais. Para um país jovem como o Brasil, de apenas 500 anos, uma sala decorada com objetos de séculos passados confere certo grau de requinte ao ambiente.

A tendência de “mash up”, que propõe a mistura criativa entre o novo e o velho, também contribui para o crescimento do mercado. Decoradores e colecionadores percorrem antiquários de norte a sul do país atrás de relíquias. E, quando encontram, dificilmente deixam de adquirir a peça desejada por causa do preço.

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Apresentação / Apresentação / Mercado

Empreendedores dedicados que sejam amantes da arte e conhecedores do assunto podem se candidatar a trabalhar neste mercado restrito, mas recompensador.

Mais informações sobre o empreendimento pode ser obtido por meio da elaboração de um plano de negócios. Para a construção deste plano, consulte o SEBRAE mais próximo.

2. Mercado

O setor de decoração é um dos mercados que mais crescem no Brasil. De acordo com a Associação de Decoração de São Paulo (Adesp), o segmento movimenta R$ 60 bilhões por ano no país. Os pontos comerciais, que somavam 20 mil há dez anos, hoje correspondem a mais de 50 mil. Os shopping-centers temáticos saíram do eixo Rio – São Paulo e já marcam presença em diversas cidades, tais como Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Niterói.

Os elementos de decoração ganharam o conceito de qualidade de vida e superaram a característica de “luxo para poucos”. A nova classe média do país é composta por 94,9 milhões de pessoas que, aos poucos, vão adquirindo a casa própria e investindo em decoração. A internet e o aumento da quantidade de revistas sobre o tema formaram uma geração de consumidores mais informados e interessados em novidades. A abertura de mercado para produtos importados abasteceu as prateleiras das lojas e estimulou o comércio de artigos de decoração.

Com as complicações urbanas relacionadas a trânsito e violência, o lar transformou-se num ponto de recepção de amigos. A casa passou a ser um centro de entretenimento, com atrativos visuais harmônicos e luxuosos. A valorização do lar contribui para a adoção de modas e tendências em design de interiores, bem como para a contratação de decoradores e profissionais do ramo. Em dez anos, o Brasil passou de 4 mil para 10 mil decoradores registrados, além da criação de dezenas de novos cursos técnicos e faculdades de decoração.

Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações de pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumas sugestões:

• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro para

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização

quantificação do mercado alvo.

• Pesquisa a guias especializados e revistas sobre festas. Trata-se de um instrumento fundamental para fazer uma análise da concorrência, selecionando concorrentes por bairro, faixa de preço e especialidade.

• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho.

• Participação em seminários especializados.

3. Localização

A localização do ponto comercial é uma das decisões mais relevantes para um antiquário. Dentre todos os aspectos importantes para a escolha do ponto, deve-se considerar prioritariamente a densidade populacional, o perfil dos consumidores locais, a concorrência, os fatores de acesso e locomoção, a visibilidade, a proximidade com fornecedores, a segurança e a limpeza do local.

Shoppings de decoração, galerias, calçadões e ruas de comércio de moda são os pontos ideais para este tipo de comércio. Geralmente, o público-alvo é bem selecionado e prefere realizar as suas compras em locais limpos, seguros e confortáveis.

Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imóvel:

• O imóvel deve atender às necessidades operacionais referentes à localização, capacidade de instalação do negócio, possibilidade de expansão, características da vizinhança e disponibilidade dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet;

• O ponto é de fácil acesso, possui estacionamento para veículos, local para carga e descarga de mercadorias e conta com serviços de transporte coletivo nas redondezas;

• O local está sujeito a inundações ou próximo a zonas de risco;

• O imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos municipais;

• A planta do imóvel está aprovada pela Prefeitura;

• Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área primitiva;

• As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento ou o Plano Diretor do Município;

• O pagamento do IPTU referente ao imóvel encontra-se em dia;

• A legislação local permite o licenciamento das placas de sinalização.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas

4. Exigências Legais e Específicas

Para registrar uma empresa, a primeira providência é contratar um contador – profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas.

O contador pode informar sobre a legislação tributária pertinente ao negócio. Mas, no momento da escolha do prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionais indicados por empresários com negócios semelhantes.

Para legalizar a empresa, é necessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas inscrições. As etapas do registro são:

• Registro de empresa nos seguintes órgãos:

o Junta Comercial;

o Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

o Secretaria Estadual da Fazenda;

o Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;

o Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada ao recolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal).

o Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”.

o Corpo de Bombeiros Militar.

• Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa (quando for o caso) para fazer a consulta de local.

• Obtenção do alvará de licença sanitária – adequar às instalações de acordo com o Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). Em âmbito federal a fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estadual e municipal fica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde (quando for o caso).

• Preparar e enviar o requerimento ao Chefe do DFA/SIV do seu Estado, solicitando a vistoria das instalações e equipamentos.

As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula a relação de consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relação entre consumidores e fornecedores.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura

O CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver presente a relação de consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos ou serviços como destinatário final. Ou seja, é necessário que em uma negociação estejam presentes o fornecedor e o consumidor, e que o produto ou serviço adquirido satisfaça as necessidades próprias do consumidor, na condição de destinatário final.

Na maioria das vezes, os negócios envolvendo artigos usados não possuem garantias contratuais e são baseados apenas em relações de transparência e confiança.

Portanto, operações não caracterizadas como relação de consumo não está sob a proteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem revendidas pela casa. Nestas operações, as mercadorias adquiridas se destinam à revenda, e não ao consumo da empresa. Tais negociações se regulam pelo Código Civil brasileiro e legislações comerciais específicas.

Alguns itens regulados pelo CDC são: forma adequada de oferta e exposição dos produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a serem prestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitos ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, cautelas ao fazer cobranças de dívidas.

Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pela empresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (disponível em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de 2007.

5. Estrutura

Para uma estrutura mínima com um ponto comercial, estima-se ser necessária uma área de 50 m2, com flexibilidade para ampliação conforme o desenvolvimento do negócio. Os ambientes podem ser divididos em área para a exposição de produtos, área de vendas (com balcão de atendimento, caixa, empacotamento e entrega de produtos), escritório e depósito para estoque. Muitos antiquários aproveitam melhor o espaço ao disponibilizar todo o seu estoque no mostruário, ampliando a área de atendimento ao público e eliminando a área de estoque.

É conveniente que o espaço de vendas possibilite o autoatendimento do cliente. O empreendedor deve planejar o mostruário de produtos no começo da loja, com

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura

gôndolas, prateleiras e araras, em ambiente arejado, limpo, claro e dentro das normas de segurança pré-estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

É importante que as vitrines externas permitam a maior transparência para o interior da loja e que exponham, de forma organizada, uma boa variedade de produtos. Porém, em cidades grandes e em locais pouco seguros, a fachada deve ter dispositivos adicionais de segurança como alarmes, câmeras de vigilância e grades de ferro.

O escritório destina-se ao atendimento a clientes especiais e fornecedores, além de funcionar como local de trabalho do proprietário. Deve ser composto por uma mesa de trabalho, cadeiras e microcomputador.

Todo o ambiente deve ser limpo e organizado. O piso, a parede e o teto devem estar conservados e sem rachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos. O piso deve ser de alta resistência e durabilidade, além de fácil manutenção. Cerâmicas e ladrilhos coloridos proporcionam um toque especial, enquanto granito e porcelanato oferecem luxo e sofisticação ao ambiente.

As paredes devem ser pintadas com tinta acrílica. Tons claros são adequados para ambientes pequenos, pois proporcionam a sensação de amplitude. Texturas e tintas especiais na fachada externa personalizam e valorizam o ponto.

A utilização de forros de gesso proporciona a criação de diferentes efeitos de iluminação. Sancas com lâmpadas embutidas podem iluminar indiretamente o ambiente, ao mesmo tempo em que focos direcionados a vitrines e prateleiras

destacam os produtos. Sempre que possível, deve-se aproveitar a luz natural. No final do mês, a economia da conta de luz compensa o investimento. Quanto às artificiais, a preferência é pelas lâmpadas fluorescentes.

Profissionais qualificados (arquitetos, engenheiros, decoradores) poderão ajudar a definir as alterações a serem feitas no imóvel escolhido para funcionamento da loja, orientando em questões sobre ergometria, fluxo de operação, design dos móveis, iluminação, ventilação, etc.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal

6. Pessoal

O fator humano é fundamental para o sucesso de um antiquário. Contar com

profissionais qualificados e comprometidos deve estar no topo da lista de prioridades do empreendedor.

O número de funcionários da loja vai variar de acordo com seu o tamanho. Em geral, uma pequena loja pode contar com dois vendedores, além do empreendedor. Suas atribuições são:

• Empreendedor: responsável pelas atividades administrativas, financeiras, de controle de estoque e da comercialização. Deve ter conhecimento da gestão do negócio, do processo produtivo e do mercado. Precisa participar de leilões de peças antigas e vasculhar oportunidades de aquisição em feiras de antiguidades;

• Vendedor: responsável pelo atendimento aos clientes e venda dos produtos. Suas principais qualidades devem ser:

o Conhecer em profundidade os produtos oferecidos;

o Entender as necessidades dos clientes;

o Conhecer a cultura e o funcionamento da empresa;

o Conhecer as tendências do mercado;

o Desenvolver relacionamentos duradouros com os clientes;

o Transmitir confiabilidade e carisma;

o Atualizar-se sobre as novidades do segmento;

o Zelar pelo bom atendimento após a compra.

Normalmente, a loja funciona em horário comercial das 10 às 18 h. Lojas situadas em shopping centers seguem o horário do centro comercial, normalmente das 10 às 22 h.

Sábados e domingos são dias de grande faturamento. Dependendo do movimento e da época do ano, pode ser necessária a ampliação do horário de funcionamento, exigindo a contratação temporária de mais vendedores. Esta expansão do negócio precisa ser planejada conforme o aumento do faturamento.

O atendimento é um item que merece uma atenção especial do empresário, visto que nesse segmento de negócio há uma tendência ao relacionamento de longo prazo com os clientes. E os clientes satisfeitos ajudam na divulgação da loja para novos clientes.

A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva o nível de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui os custos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradores

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria

deve desenvolver as seguintes competências:

• Capacidade de percepção para entender e atender as expectativas dos clientes;

• Agilidade e presteza no atendimento;

• Capacidade de apresentar e vender os serviços da loja;

• Motivação para crescer juntamente com o negócio.

Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores nessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, conseqüências desagradáveis.

O empreendedor pode participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao seu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do setor. O SEBRAE da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.

7. Equipamentos

Os materiais básicos para a instalação de um antiquário são:

• Vitrines e gôndolas;

• Móveis e materiais de escritório;

• Telefone;

• Aparelho de fax;

• Microcomputador;

• Impressora;

Ao fazer o layout da loja, o empreendedor deve levar em consideração a ambientação, decoração, circulação, ventilação e iluminação. Na área externa, deve-se atentar para a fachada, letreiros, entradas, saídas e estacionamento.

8. Matéria Prima/Mercadoria

O estoque de mercadorias é muito importante para o sucesso de um antiquário. O empreendedor deve conhecer o perfil de sua clientela e vender artigos que satisfaçam aos seus desejos de consumo. As principais peças ofertadas pela loja são:

• Abajures;

• Ânforas;

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria

• Aparadores;

• Arandelas;

• Armários;

• Bandejas;

• Barômetros;

• Baús;

• Bombonieres;

• Cabeceiras;

• Cachepôs;

• Cadeiras;

• Camas;

• Candelabros;

• Castiçais.

• Chapeleiras;

• Colunas;

• Cômodas;

• Compoteiras;

• Cristaleiras;

• Dunquerques;

• Esculturas;

• Espelhos;

• Filtros;

• Floreiras;

• Fruteiras;

• Garrafas;

• Louceiros;

• Luminárias;

• Lustres;

• Mesas;

• Pinturas;

• Poltronas;

• Relógios;

• Sofás;

• Taças de cristal;

• Termômetros;

• Vasos de porcelana;

• Vitrines;

Uma forma de minimizar o risco do negócio é oferecer uma ampla variedade de produtos: peças de diferentes séculos e estilos. Com o tempo, será possível identificar as preferências dos consumidores e investir nas mercadorias de maior procura.

Especificamente em um antiquário, um fornecedor é um potencial cliente e vice-versa.

Por isso, deve-se intensificar ao máximo o contato com fornecedores e clientes para

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo

que a loja não tenha estoque elevado nem escassez de produto. O segredo do sucesso está no giro de estoque, priorizando-se a escala de movimentação de mercadorias ao invés da margem de lucro por produto. Vale mais vender cinco

produtos com uma margem de 20% do que vender um produto com margem de 100%.

Isso porque ao girar cinco produtos, o empresário realizou pelo menos 10 contatos com fornecedores e clientes, ampliando a sua rede de relacionamentos e renovando o seu estoque.

A oferta de novidades é a principal fonte de atração de clientes. Além do giro do estoque, o empreendedor pode aumentar a oferta de produtos através do lançamento de novas linhas de venda. Produtos acessórios como peças de porcelana, cristais, talheres e roupas podem atrair novos consumidores e aumentar o faturamento da loja.

Além das pessoas que procuram a loja para vender seus artigos pessoais, outros fornecedores podem ser explorados, como seguradoras, leilões da receita federal e garage sales.

9. Organização do Processo Produtivo

O processo produtivo de um antiquário pode ser agrupado em duas grandes etapas:

1) Aquisição de mercadorias.

No comércio, “vender bem” significa, acima de tudo, “comprar bem”. O empreendedor deve ter perspicácia e sensibilidade para identificar oportunidades de aquisição que não demandarão muito tempo ou esforço para a revenda. A aquisição de mercadorias deve ser bem planejada e podem variar de acordo com as características do

estabelecimento, e especialmente com os hábitos de consumo da clientela. Leilões e feiras oferecem grandes oportunidades para a compra de mercadorias. A modalidade de consignação também é uma forma de ampliar a oferta de produtos à venda sem imobilizar recursos em estoque.

2) Exposição e venda.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação

Os artigos prontos para a revenda devem ser separados em setores, de preferência com etiquetas de preços e códigos de barra. A organização é fundamental para o cliente encontrar com rapidez o que procura. Divisão por cores e tamanhos também auxiliam na busca da peça desejada. Vendedores capacitados podem complementar o autoatendimento, sempre com prestatividade e cortesia.

10. Automação

Atualmente, existem diversos sistemas informatizados (softwares) que podem auxiliar o empreendedor na gestão de um antiquário (vide http://www.baixaki.com.br ou http://www.superdownloads.com.br). Seguem algumas opções:

• Aplicativo para Loja de Confecção;

• Atrex;

• Avante – Sistema de Controle de Loja;

• AZ Comércio.

• BitLoja Plus;

• CallSoft Informatize Empresarial;

• Chronus Store;

• CI-Lojas;

• Clothing Organizer;

• Dataprol Sistema Comercial Integrado;

• Elbrus Light Light;

• Emporium Lite;

• Empresarial Máster Plus;

• Gerenciador de Loja de Confecções e Calçados;

• Integrato Lite;

• Little Shop of Treasures;

• Loja Fácil – Easystore;

• Loja. Salutar;

• LojaSoft;

• Myloja One;

• OnBIT S2 Loja 2008;

• Posh Shop;

• REPTecno Comercial Plus;

• REPTecno Loja Plus;

• SGI-Plus Programa Automação Comercial Completo Integração com Balança;

• SisAdven;

• SisAdvenPDV;

• SisGEF – Loja Comercial;

• Sistema de Gerenciamento de Vendas;

• Sistema Loja;

• Sistema LojaFacil Automação Comercial;

• Software Integrado Lojas Confecção;

• SupPort Confecções e Sapataria;

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Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preço cobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscal municipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelo fornecedor, verificando ainda se o aplicativo possui funcionalidades, tais como:

• Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta corrente);

• Controle de mercadorias;

• Organização de compras e contas a pagar;

• Emissão de pedidos;

• Controle de taxa de serviço;

• Lista de espera;

• Relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento da loja.

11. Canais de Distribuição

O principal canal de distribuição é a própria loja, onde se encontra o mostruário de produtos. É possível ampliar os canais de distribuição por meio de venda pela internet ou por telefone.

12. Investimento

O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento. Um antiquário, estabelecido em uma área de 50 m², exige um investimento inicial estimado em R$ 70 mil, a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens:

• Vitrines, gôndolas e prateleiras: R$ 10.000,00;

• Balcão vitrine: R$ 3.000,00;

• Móveis e materiais de escritório: R$ 3.000,00;

• Telefone, aparelho de fax, microcomputador e impressora: R$ 5.000,00;

• Capital de giro: R$ 14.000,00

• Estoque inicial: R$ 35.000,00.

Para uma informação mais apurada sobre o investimento inicial, sugere-se que o empreendedor utilize o modelo de plano de negócio disponível no Sebrae.

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13. Capital de Giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir a dinâmica do seu processo de negócio.

O capital de giro precisa de controle permanente, pois tem a função de minimizar o impacto das mudanças no ambiente de negócios onde a empresa atua.

O desafio da gestão do capital de giro deve-se, principalmente, à ocorrência dos fatores a seguir:

• Variação dos diversos custos absorvidos pela empresa;

• Aumento de despesas financeiras, em decorrência das instabilidades desse mercado;

• Baixo volume de vendas;

• Aumento dos índices de inadimplência;

• Altos níveis de estoques.

O empreendedor deve ter um controle orçamentário rígido de forma a não consumir recursos sem previsão.

O empresário deve evitar a retirada de valores além do pró-labore estipulado, pois no início todo o recurso que entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando o crescimento e a expansão do negócio. Dessa forma a empresa poderá alcançar mais rapidamente sua auto-sustentação, reduzindo as necessidades de capital de giro e agregando maior valor ao novo negócio.

Geralmente, a necessidade de capital de giro corresponde a 20% do volume total de investimento para a operação de um antiquário. O empreendedor precisa ter algum recurso em caixa para compras eventuais de oportunidade.

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14. Custos

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:

aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria- prima e insumos consumidos no processo de produção.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o

controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.

Os custos para abrir um antiquário devem ser estimados considerando os itens abaixo:

• Salários, comissões e encargos;

• Tributos, impostos, contribuições e taxas;

• Aluguel, taxa de condomínio, segurança;

• Água, luz, telefone e acesso à internet;

• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários;

• Recursos para manutenções corretivas;

• Assessoria contábil;

• Propaganda e publicidade da empresa;

• Aquisição de matéria-prima e insumos;

• Despesas com vendas;

• Despesas com armazenamento e transporte.

Seguem algumas dicas para manter os custos controlados:

• Comprar pelo menor preço;

• Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores;

• Evitar gastos e despesas desnecessárias;

• Manter equipe de pessoal enxuta;

• Reduzir a inadimplência, através da utilização de cartões de crédito e débito.

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15. Diversificação/Agregação de Valor

Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nível de satisfação com o produto ou serviço prestado.

As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de benefícios de valor agregado. No caso de um antiquário, existem várias oportunidades de diferenciação, tais como:

• Criação de programas de fidelidade para os clientes mais assíduos;

• Ampliação da linha de produtos, como a oferta de discos de vinil e livros;

• Parceria com restaurantes, lojas de decoração, shopping centers e brechós para a montagem de exposições itinerantes;

16. Divulgação

A divulgação é um componente fundamental para o sucesso de um antiquário. As campanhas publicitárias devem ser adequadas ao orçamento da empresa, à sua região de abrangência e às peculiaridades do local. Abaixo, sugerem-se algumas ações mercadológicas acessíveis e eficientes:

• Confeccionar folders e flyers para a distribuição em escritórios e residências;

• Oferecer brindes para clientes que indicam outros clientes;

• Anunciar em jornais de bairro e revistas sobre decoração e antiguidades;

• Montar um website com a oferta de produtos para alavancar as vendas;

• Participar de eventos de decoração;

• Participar de feiras de antiguidades;

• Disponibilizar peças do mostruário em lojas de decoração;

• Realizar leilões com as peças mais raras e preciosas.

O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superar as expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientes satisfeitos e bem atendidos.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação / Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor / Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias

17. Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de ANTIQUÁRIO, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 4785-7/01 como a atividade de exploração de comércio varejista de antigüidades: móveis, objetos de arte antigos, etc., poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);

• CSLL (contribuição social sobre o lucro);

• PIS (programa de integração social);

• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);

• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);

• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

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Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII

(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).

Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado

• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do empreendedor;

• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias;

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais:

• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;

• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

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18. Eventos

A seguir, são indicados os principais eventos sobre o segmento:

Casacor

Exibição Brasileira de Decoração Av. Brigadeiro Faria Lima, 1461 – cj 51 CEP: 01451-904

São Paulo – SP Fone: (11) 3819-7955

Website: http://www.casacor.com.br

Casa & Jardim Show

Feira de Decoração e Produtos para o Lar Rua Funchal, 538, 12º andar, cj 124 CEP: 04451-060

São Paulo – SP Fone: (11) 3845-0828

Website: http://www.casaejardimshow.com.br E-mail: assessoria@luciafaria.com.br

CONAD

Congresso Nacional de Design de Interiores Website: http://www.abd.org.br

Feira de Antiguidades Praça Marechal Âncora Rio de Janeiro – RJ

Website: http://www.rio.rj.gov.br /clf/feiras/antiga.htm

19. Entidades em Geral

A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:

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Associação Brasileira de Antiquários Rua Siqueira Campos, 143, bl. D,sala 713 CEP: 22033-900

Rio de Janeiro – RJ Fone: (21) 2548-9614 Fax: (21) 2257-2392

Website: http://www.associacaodeantiquar ios.gov.br E-mail: aba@rionet.com.br

Associação de Antiquários do Estado de São Paulo Av. Fuzaro, 112

São Paulo – SP Fone: (11) 5073-2709

ABD

Associação Brasileira de Designers de Interiores Al. Casa Branca, 652, cj. 71/72

CEP: 01408-000 São Paulo – SP Fone: (11) 3064-6990

Website: http://www.abd.org.br E-mail: falecom@abd.org.br

Iphan

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional SBN Quadra 2, Ed. Central Brasília – 6º andar CEP: 70040-904

Fone: (61) 3326-7111 Fax: (61) 3414-6275

Website: http://portal.iphan.gov.br E-mail: gab@iphan.gov.br

Receita Federal Brasília - DF

Website: http://www.receita.fazenda.gov.br p>

SNDC

Sistema Nacional de Defesa do Consumidor Website: http://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm

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20. Normas Técnicas

As normas técnicas são documentos de uso voluntário, utilizados como importantes referências para o mercado.

As normas técnicas podem estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, de segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua destinação final), mas também podem estabelecer procedimentos, padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar classificações ou terminologias e glossários, definir a maneira de medir ou determinar as características, como os métodos de ensaio.

As normas técnicas são publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Não existem normas técnicas que regulamentem este segmento empresarial.

21. Glossário

Segue a definição de alguns termos técnicos referentes aos produtos vendidos em antiquários, extraída do dicionário Houaiss de língua portuguesa.

ARANDELA: aparelho de iluminação feito para funcionar preso à parede.

ÂNFORA: vaso cerâmico, bojudo, de gargalo estreito e base pontiaguda, com um par de asas simétricas para facilitar o transporte, usado pelos antigos gregos e romanos para conservar líquidos (vinho, azeite, água, etc) e cereais.

APARADOR: móvel constituído por um armário na parte inferior e, às vezes, por prateleiras abertas ou envidraçadas na superior. É geralmente usado para guardar aparelhagem de jantar e alimentos, além de servir de apoio para os pratos durante as refeições.

BANDEJA: receptáculo de madeira, metal, plástico, etc, aberto, com fundo plano,

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bordas baixas, com ou sem alças, e que serve para apoiar, servir, transportar ou apresentar iguarias, bebidas ou objetos diversos, geralmente de uso doméstico.

BARROCO: na pintura, escultura, arquitetura e artes decorativas, estilo, com elementos da alta Renascença e do Maneirismo e ligado à estética da Contra-

Reforma, nascido em Roma c1600 e cujas características básicas são o dinamismo do movimento com o triunfo da linha curva e (esp. na escultura e pintura) a busca da captação das reações emocionais humanas.

BIBELÔ: pequeno objeto de adorno, de natureza vária, que se põe sobre mesa, estante, cômoda, etc.

CACHEPÔ: vaso decorativo de porcelana, metal, cestaria, etc. É geralmente usado para esconder vasos de plantas ou potes de material menos nobre.

CANDELABRO: espécie de luminária com vários braços, suspensa no teto e geralmente de consideráveis dimensões.

CASTIÇAL: utensílio de materiais diversos (metal, madeira, porcelana, etc.), com base de apoio, e em cuja parte superior há um bocal onde se coloca uma vela para iluminar.

CHAPELEIRA: cabide para pendura, à entrada da casa, chapéus, bonés, etc.

COMPOTEIRA: recipiente côncavo, geralmente com pé e provido de tampa, onde se guardam e servem compotas, cremes, doces em pasta, etc.

CRISTALEIRA: móvel de sala envidraçado no qual se guardam e expõem objetos de cristal como copos, garrafas, compoteiras, etc.

DUNQUERQUE: armário constituído de prateleiras e portas envidraçadas de modo a

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permitir a exposição de objetos de valor material ou afetivo.

ESCAPARATE: estante ou pequeno armário envidraçado onde se colocam em exposição, e protegidos, objetos de valor material ou afetivo.

ETAGERE: construção, mobiliário.

LOUCEIRO: armário cujas portas costumam ser envidraçadas, onde se guarda a louça da casa.

MOLHEIRA: recipiente em que se servem os molhos à mesa.

PAPELEIRA: secretária pesa ou portátil, com tampo de abaixar e levantar, e escaninhos para guardar papéis e material de escrever.

PLAFON: luminária fixada próximo ao teto, sem ser suspensa.

SOPEIRA: vasilha em que se leva a sopa para a mesa, geralmente larga e bojuda, com tampa.

TINTEIRO: pequeno vidro em que se deposita tinta para escrever.

22. Dicas de Negócio

Um dos principais fatores de sucesso de um antiquário é o atendimento. Os

funcionários precisam prestar um serviço de qualidade para agradar um público-alvo composto por pessoas exigentes e com alto poder aquisitivo.

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O ambiente da loja deve ser limpo e confortável. De preferência, o ponto comercial deve estar localizado em uma região segura e próxima de centros comerciais de decoração.

Uma alternativa para ampliar o acervo é através da consignação. Desta forma, o empreendedor expõe mercadorias de fornecedores na loja e somente paga pela peça se ela for vendida. Assim, não há a imobilização de capital, aumentando o giro de estoque e, consequentemente, a rentabilidade do negócio. p>

23. Características

Neste segmento, o empreendedor precisa, fundamentalmente, de gostar de antiguidades e conhecer o mercado. Há muitas fraudes neste mercado e o

empreendedor deve saber distinguir entre peças verdadeiras e falsas. Também precisa ter tino comercial e estar atento aos hábitos dos clientes e às tendências de

decoração. Deve identificar os movimentos deste mercado e adaptá- los à sua oferta, reconhecendo as preferências dos clientes e renovando continuamente a oferta de produtos.

Outras características importantes, relacionadas ao risco do negócio, podem ajudar no sucesso do empreendimento:

• Busca constante de informações e oportunidades;

• Iniciativa e persistência;

• Comprometimento;

• Qualidade e eficiência;

• Capacidade de estabelecer metas e assumir riscos;

• Planejamento e monitoramento sistemáticos;

• Independência e autoconfiança;

• Senso de oportunidade;

• Conhecimento do ramo;

• Liderança.

24. Bibliografia

ALICE, Maria e LOUZADA, Julio. Artes plásticas Brasil: volume13. Bragança Paulista:

J. Louzada, 2002.

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BECKETT, Wendy. História da pintura. Santos: Ática, 1998. 400 p.

LAWRENCE, Mike. Manual completo de decoração e arranjos do lar. [S. l.]: Estampa, 1997. 256 p.

MEDEIROS, Heloisa de. Como entender de arte e aprender decoração. [S. l.]: Papel Virtual, 2000. 508 p.

READ, Herbert. Escultura moderna: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 326 p.

RODRIGUES, Iesa e TERRA, Paulo. Decoração na medida certa. São Paulo: Senac, 2000.143 p.

SOTO, Victoria e ARRECHEA, Julio. Dicionário de pintura Século XX. [S. l.]: Estampa, 2002. 374 p.

TIRAPELI, Percival. Arte sacra colonial: Barroco memória viva. 2. ed. [S. l.]: Unesp, 2005. 287 p.

WALTON, Sally e WALTON, Stewart. Manual completo de decoração de interiores. [S.

l.]: Estampa, 1999. 256 p.

25. URL

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um- antiqu%C3%A1rio

Referências

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