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ALGUMAS CONSIDERA ÇÕ ES

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Academic year: 2023

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(1)

ALGUMAS CONSIDERA ÇÕ ES

SOBRE

A MOL É STIA ESCROPHULOSA

APRESENTADA A

-

FACULDADED»MEDICINADO RIO DEJANEIRO,ESUSTENTADA EM KJ DE DEZEMBRO DE1840

POR

(Á<Jc

í f oaputh

* '

^

an/ceto <

/

oJ

Srfm

-faj

(flLIIO LBCnSIO HOTENENTECORONELDOESTADO MAIOR

JOSÉ JOAQUIM DOSSANTOS

Goarila

-

ltoupa deS.M1,CavalloirodosHábitos de S llcnlo«TAviz,da RosardoCrn/'iro)

NATURAL DA CIDADE DO RIODEJANEIRO

DOUTOR EM MEDICINA PELA MESMA FACULDADE.

Opiniuoum commenta delel dies, nature judicia confirmât.

üCKH

.

DENATUU«DEOR.

R I O D E J A N E I R O

TYPOGRAPHY IMPARCIALDEFRANCISCO DEPAULA BRITO RÜG

.

(2)

FACULDADE DE MEDICIXA D ORIO DE JANEIRO

.

DIRECTOR

OSKR.DR

.

JOSE MARTINSDACRUZJODIM.

LENTES PROPRIETÁ RIOS

OsSn».Drs

.

I

ANNO

.

Franciscode PaulaCandido

...

PhysicaMedica

.

SBotanicaMedica,eprinc í pioselementaresdeZoo

-

< logia

.

>ChimicaMedica,eprincipias elementares de Mine C ralogia

.

Anatomiageral e dcscriptiva.

Francisco Freire Allcmão II

A N N O

.

Joaquim VicenteTorres Homem

....

JoséMauricioNunesGarcia III

A N N O

.

JosLouren<

-

Mauricioço du Assis Pereira da CunhaNunesGarcia

.... ...

IV

A N N O

.

LuizFranciscoFerreira,Examinador JoaquimJose da Silva,Prê

tante . ...

JoãoJosé dc Carvalho

Anatomiageralc dcscriptiva. Physiologie

.

Puthologia externa.

Pathologia interna.

SPharmacia,Materia Medica,espccialmcutealira ( sileira,Thorap

-

,eArte deformular

.

Operações,Anatomiatopogr

.

eApparelho»

.

<Partos,Moléstias das mulheres pejadas t dosmcuiuosrecein

-

nascidos

.

Hygiene,ehistoria da Medicina

.

Medicina legal

.

Clinicaexterna,c Anat.pathol.respectiva

.

Clinica interna,eAnat.pathol

.

respociiva

.

V

A N N O

.

Cândido Borges Monteiro

Francisco JulioXavier

..

. eparidas,c

VI

A N N O

.

ThomasGomes dos Santos Jose Martins da Cruz Jobim

2

.

°ao 4.°ManoelFelicianoPereira de Carv

.

° 5

.

°ao6

.

Manoel de ValladãoPimentel,Examinador

.

LENTES SUBSTITUTOS

.

FranciscoGabrieldaRochaFreire Antonio Maria de Miranda Castro JoséBento daRosa

.

Antonio Felix Martins,Examinador Domingos MarinhodcAzevedo Americano

.

Luiz da Cunha Feijó,Examinador

Secçãodcscicnciasaccessorial

.

Secçãomedica

.

Secçãocirúrgica

.

SECRETARIO Dr

.

Luiz Carlos daFoncées»

.

AFaculdadenãoapprovanemdesaprova as opiniõesciuittidasna»These»,quelhesãoapresentada»

.

(3)

fr-

m

-H-H

n

g

r m

?

HtmwtH

-

HtW

À MEU BOMPAI0SENHOR

JOS

É JOAQUIM

DOS SANTOS

«f'

TENENTE CORONELIK)ESTADO MAIOR,GUARDA

-

ROUPA DE S

.

M

.

I

.

,CAVAIXEIRODOSHABITAS

DES.BENTOD'AVIZ,DA ROSA E DO CRUZEIRO.

C5

3

:

>

c>

«A SUMIA CARINHOSASIAI ASENHORA

-

i • »

I)

.

HENRIQUETA AMALIA BARBOZA DOSSANTOS

.

3

C9

(J

U 3 CJ

< o

SENHORES

- cv

Adréde aguardava este momento para dar

-

vos umpublico testemunho do quanto mou coraçãovos6grato,olfcrecendo

-

vosestemonprimeiro ensaio,mesquinho frtielode mal segurospassos nacarreiradas sciencias; cu me ufano de ter podido realizar vosso mais ardente desejo. Meucoraçãocheio dedeveresparacomvoscobem reconhece,quen ofTcrlanãopodesermais diminuta, masquepodereicufazer, se, dando

-

vostudoquanto

possuo, nada vos dou,e ludovos devo !

Outorgai

-

me,Senhores,ao reconhecido osculoapródigamãoque sobro mim tantos benefíciosderramou,lançai sobremim vossas piedosasliençáos,c acccitaiestepequeno, massincerocpublicotestemunho derespeito,amor,egratidãoquevostributaovosso tillio

.

Oxalá orecebaessemaltenção aovalor daoITcrta, mas só ao sentimento que a dieta

Vossoobedientefilho

1

cl>

t

2

i

JOSéJOAQUIMMONTEIRO nos SANTOS

Ï

QUERIDAS IRMÃAS E IRMÃOS op

Ingratopor certo eu fora,se porumsó momentovosolvidasse; dedicando

-

vosesle

meu primeiro trabalho litterarío,comquetermino meu tirocínio medico, espero que o accciteiscomopenhor donossaamizade e amor fraternal

.

VossoIrmão JOSéJOAQCIMMONTEIRODOSSANTOS

.

M6

-

8

-

W44MH-8

-

W

-

8- &

-

&£ 8 8 8 888&8 8 8 8 88U8 88g g g4

%

(4)

Ao ILLM

.

EEXM.SR.REZEMBARGADOR JOSÉANTONIODE SIQUEIRA ESILVA

COX

Í

ELIIODE S

.

1»L I.,COMMENDA DOR DA ORDEM DE CHRISTO

,

F,JUIZ RELATOR DOCONCELHO SUPREMO MILITAR

.

DO

Scoion.

OfTerccendo

-

voseslarainhapequenaproducçãolitlmria,bem reconheçoa rnesqninhcz da offerte; lisonjoo

-

me todaviacoinaesperança <lc quo vosdignareisacceilal

-

acomavossacostumadaaHabilidade.A

força doagradecimento,eabundaneia damatéria meporião nabocauinatorrente de louvores; mas V

.

F

.

x

.

'« tauto cuidadoemmerece

-

los,como cmnãoquererouvi

-

los:temo a sua modéstia;eumavirtude de V

.

Kx

.

racnãodeixa fallar

-

lhenasoutras.

Digne

-

se pois V

.

Ex

.

doacceitarestemeu offerecimento, como sincera manifestaçãode ininlia amizadee

gratidão

AoILLM. SR. DR

.

ANTONIOJOSÉ GONÇALVES FONTES

.

Querido Amigo,permitlique,inscrevendo vossonomena frente da minha these,euvosumtestemunho publicodevenerarão devido úsvossas virtudes,o umalimitada provade minha aiuizadc

.

J.J

.

M. SANTOS

.

(5)

ALGUMAS CONSIDERA

ÇÕ

ES

SOBRK

A

.

M

.

O t -

.

E

.

STf

.

A . E : SC B

.

Q P H

.

Ul -

.

QSA

.»

Antoquàmdercmcdiis statuatur, primuni conslarc oportelquis morbus,etquæ morbi causa:alioquiinutilisopera,inutileomnecon

-

silium

Dallonius,lib

.

1,consil

.

H

.

Sprimeirasnoções sobrea moléstiaescrophulosa se perdem nanoite dos tempos

.

Galeno, cm seus Commentariossobreosaphorismosde Hippo

crates,repetiu oquehavia ditoopayda medicina, comaquellaprecisão cncrgicacluminosa,com aquellerigor de composição,cexaclidão,que tão admiravelmentecaracterisãoogenio fecundo do celebremedico de Pérgamo

.

llcsdcentão,osautliores queescreverãotratados geraes deme

-

dicina, atéEttmullcr,eCullen,quasi todosseoccuparãodasescrophulas;porem foisó no começo doséculo passado queapparecerãoalguns tratados cspeciaes sobre esta moléstia. Muitosannos depois, em1751,a Academia realdecirurgiapropozumconcurso sobreas affecçõcsescrophulosas, efoi quandoapparecerão as memórias deBordeu,Karre,cChar

-

mctlon;trinta annosdepois,a Sociedadereal demedicina indicou também as escrophulas objecto deconcurso, evirãoa luz os trabalhos dcBaumé, Kortum, ePujol

.

Dcsla

c*,

m

4»

como

época data a appariçàoemdifferentes paizes de muitas monographiasmais ou menos notá

-

veis sobre asescrophulas:distinguem

-

se principalmcntc as de Huffland

.

naAllemanha, de

Carmichael,naInglaterra, cdeLe PelletiercBaudelocquonaFrança

.

Se a estasdiversasmo

-

nugraphias ajuntarmosumgrande numero de thesespublicadassobre omesmoobjecto, e artigos maisoumenosextensos consignados nos diccionarios de medicinaetratados geraes de cirurgia,como os de Boyer,Astlcy

-

Coopcr,Delpech,etc

.

,leremosumgrandenumerode

obras publicadas sobre a cscrophula

.

A

(6)

2

Aindaque algunspassossetemdadonascienciapelosnumerososfactos e obscrvaçôe qu,

.

estasobrasencerrão,todavia a historiamedicadas escrophulas está ainda revestida demui - tasobscuridades, elieumadas partes maisconfusasdapatliologia

.

Sc remontarmos as ide\a>

queosantigosdavãoa denominação deescropbula, nósvemos que,até ofim do séculoUi.* secratesdava este

.

Esta molnomeéa certos engorgitamcntos do pescostia conhecida désdc as primeiras idades do mundoço,

pessimuscollimorim, foi descripta

diz.Hippode

- -

baixo dedifferentes nomes;os Gregos a chamarão koirades, deiivado dotermo

-

koiros, quesignificaporco

.

OsLatinos adenominarão

struma

.

derivado doverbo

slruo-

eu amontoo;vocábuloesteempregado por Celso,eCicero

.

Umapassagemdo oradorromano mostra que cila designava entre seus contemporâneos umaideya infamante,

himedeniur

reipublicœLXV. Os Inglezes der

,

qui cxsecantão

-

lhepestent aliquanto nome de

tanquamthe kingsir's evil ;uniam

civitatisosYrancez.

Grat

.

es de,proscrophulesl

.Se.it

.

.

écrouelles,humeurs froides,affections tuberculeuses,etc.;e finalmente os vocábulos,alporcas; maldorei,virus,ouvicio scrophuloso,estrumoso,etc

.

,forãoainda applicados parasignificação destamoléstia :todasestasdenominações, umas falsas,coutras hypolheticas serão conser

-

vadas,cempregadas indistinctamentc,como signaes puramente convencionaes quesóservem paradesignar a moléstia semindicar sua natureza,nem mesmo seus caracteres

.

O quadro nosologico dosauthores nãohemenosinsignificante:Sauvages classifica esta aflee

-

çâona decima classe desua obra,

cachexias;

ordem quarta,

tubera

.

Linneo

.

na un

-

décima classe,

vicios,

ordem quinta,

tumores

.

Vogel,na decima classe,

vícios;

ordem undécima,

tumores

.

Sagar, naterceira classe

.

cachexias;

ordem quarta,

protuberâncias

. —

Cullen,naterceiraclasse,

cachexias;

ordem terceira

.

Finalmente Pinei a classificou nasalterações organicas geraes

.

A simples exposição das classificaçõesdesta moléstia,nosmostraquantoellassãovagaseinsignificantes,e que osauthores que assim pro

-

cederão

.

longe de levarem a clareza e methodoemseuestudo,só tem augmentado osqua

-

dros nosologicos

.

efatigado inutilmente amemoria

.

Porem nós, quesó adoptâmesa brevi

-

dade e aprecisão,procuraremossimplificarseuestudo,limitando

-

nosatraçarsua marchae

afazer conhecer sua verdadeira natureza,semnosimportarmuitoolugarque deveoccupar noquadro nosologico. Para preencher este fim vamospercorrer a longa serie de opiniões emittidas sobre a natureza eséde d esta moléstia; procuraremos ao depois suas relações,

suas ligações, parachegarmos a um conhecimentomaisexactodanaturezad elia,e mais em harmoniacom a observaçãoe aphysiologia.

Hippocratespensaqueasescrophulassão umamoléstia especial das glandulas

.

occasio

-

nadapela

presença deum humor frio

.

e pituitoso,que afllae das diversas partes para estes orgãos

.

Celso vênostumoresescrophulosos

osresultadosde.umaconcreção sanguínea e puru

-

lenta(lib

.

1

.

»cap

.

XXVIll)

.

A

.

Paréo pensa queestamoléstiaconsiste em uma

alteração particular da pituita,aqual torna

-

scespessa,glutinosa, edeuma natureza semelhante a dogesso,alteraçãoque toma a fôrmadamoléstia,logo que o humor melancólicosemisture ali

.

Ilufielandjulgaqueasescrophulasconsistem

emuma acrimonia especifica dalymphs Apezardasobservaçõesfeitassobre asdisposições anatómicas, osusoseas moléstiaspro

-

(7)

-

d

puasdosvazoseganglioslymphaticos,asideyas antigas relativasAs alterações humoraes con

-

tinuarão aexercer

medicos estamparemseusescritos erros, queas novasdescobertas faziãoabjurar para sempre

.

Bordeu

.

Charmetton,Peyrilhe,Pujol,egrandenumero de medicos menos cele

-

bres

.

acreditavào,quealyrnpbasecondensaecoagula,sobainfluenciadeuma acide/,par-

ticular

.

de um virusescrophulosoque corrompe todososhumores:lie assimqueRenardat

-

tribuia as escrophulasa um vicioespecial da lyrnpba, e nào dos solides,ondeaquclla accumula

-

se

.

Alguns escriptores

.

entreesquaes basta citarTb.Warthon celebreanatomico,cujostra- balhosmuitocontribuirão paraoconhecimentodosysternalymphatico,cFaure,cuja Memoria occupa umlugar distinctenacollccçãodos prémiosda academia decirurgia, julgàoqueas escrophulaso o resultadodaabsorpçàoe transporte do fluido seminalnaeconomia

.

Esta asserção nãomerececerlamenlesercombatida:entretantodiremosqueaspessoas que vivem cm ocelibatosãomenosdispostasasescrophulas, eque ocasamento,noscscrophulosos

.

lon-

ge de ser vantajoso,comoaconteceria seprevalecesseestahypothèse,determinapelocontrario ainvasãoda moléstiac odesenvolvimentode novosaccidentes quandoella já existia

.

DizCul-

len (*)que ella lietantomais fecunda emdesorganizações,quanto mais elles se entregàoaos prazeres vencreos

.

Gamet,considera a alteraçãodo fluido nervosocomocausadasescrophulas

.

Ettmulter c Hunter attribuirão estaalTecçãoáexistênciadeumacidoparticular;quedepois Bauméjulgou seroacidophosphorico;estepratico, emseutratadosobre o vicioescrophuloso publicadoem1805, aflirma queasescrophulas dependemda presença eaberração do acido phosphoroso ouphosphorico

.

reagindosobro os suecos alburninosos que tendea concretar ea desnaturar, ao mesmo tempo que diminueainfluenciaquealuz e o calorico exercem sobre os humores csolidos

.

Segundo elle a constituiçãoescrophulosa dependedasuperabundância doacidophosphorico,oqual dissolveeamolleceosossos, apodera-seda cal que devemconter, para transporta

-

la A torrente da circulação

.

D'ahi esteexcessodephosphatoealeario que compõe as concreçõesestrumosas, cque seescapãocomaurina,osuór,etc

.

onde lie facil reconhece

-

lo

.

nosescrophulosos

.

pelaanalysechimica

.

Estas explicações nãopodemseradmiltidashojequeaphysiologiaeanatomiapathologica esclarecemedirigemtodos os trabalhosmedicos

.

Achimicaotemdemonstradoestasu

-

perabundância de acidophosphorico,poisque asexperiênciasfeitasparaestefimo po

-

derãodescobrir aindasua existência nosangue,e nem mesmonalyrnpba dos escrophulosos; assimlie impossívelsaber d'onde nasce este acido,c cornoexerce suaacçào;todaviamuito setemquestionadoa esterespeito;doentesmesmo foràotratadossegundoasindicações quo forneceumaasserção tãohypothetic«

.

Rosentcin,Camper

.

Stoll

,

Selle

.

Álibert,Richerand,Aslrue

.

PortaleCol

-

de

-

Villarsob-

servando que os indivíduos syphiliticustomfio

-

socscrophulosos,outransmittemestamo

-

léstia áseusfilhos, julgàoqueella lie devida adegeneraçãodo virussypliilitico

.

Estes factos postoque bemdemonstradospela experiência

.

nãoprovãocomtudo que elladependada

(*) but

.

(I*m«lpral.

influenciaquepormuito tempo nãodovifio conservar

.

Virio

-

se

uma

(8)

4

degeneração do virus sypliililico;csegundoasobservações de Jean Hunier

.

Vigaroux

.

Goursand

.

Korlum

.

Cullen

.

SamuelCooper

.

Baumés

. ^

pelletierde làSartc

.

eBaudelocqm»

.

elladependeantesdo Iralamentomercurial, que damesma syphilis

.

Alem d islo aexpe

-

rieneia provaque omemiriosóe independentedasyphilis produzefleitos semelhantes

.

As

-

sim osobreiros que empregäo este metal emseustrabalhosseestiolão insensivelmente

.

»

muitas vezes se tornão escrophulosos

.

entretanto quenenhumfactoprovaqueasyphilissó cindependente desse tratamento tenhanunca produzidoaescrophula

.

Eisasprincipaes opiniõesdt>s humoristas sobre o caracter essencial da moléstiaescro

-

phulosa:ellassão tãovagas, tão hypotheticas,etão erróneas,queseria inútilefastidioso occuparmo

-

nosdesua refutação

.

Passaremos agora ã enumeração das dossolidistas

.

Galeno vênascscrophulas glandtdas endurecidasc scirrhosas

.

umaespeciedccarneser

-

ra e difficildo resolver

. —

Struma caro est siéra ,qtiæ non facilesolvitur

quiin iguinibus, et aliisdumtaxatoririPhlegethlon dicunt,quœ sunlglandularum inflama

-

tiones

,

struma est ubiliœ jiartessquirrhumcontraxerint(*)

.

Das expressões do medico de Pergamo conclue

-

seque desconheciaanatureza dasescrophulas

.

e confundiaesta moléstia comaaflecção scirrhosa dos ganglios lymphaticos

.

Sæmmering attribue a aflecçãoeslrumosa á

relaxaçãoeádilatação passiva dos vazos absorventes

. —

donde resulta a estagnação, ea alteração dos fluidoslymphaticos

.

Para refutar estatheoria basta dizer que nos casos dcedèma,d'anasarea,etc.,observa

-

seesta dilatação, sem quepor isso os indivíduossejãoescrophulosos; se esta opiniãofosse fundada, as infiltrações lymphaticas seriãonecessariamenteo symptomamaisraracteristico das escro

-

phulas

.

entretanto istobempoucasvezesseobserva,mesmonoultimoperiododa mo

-

léstia.

Cabanis julga queas escrophulas consistem

n'iimaugmentodeactividade das bocas ab

-

sorventesdos vazos brancos,eao mesmotempo n'uma atonia mais,oumenos notável dos proprios canaes vasculares

. —

He evidentequeas bocas absorventesfazendo parte dosvazos lymphaticos,dequesão origem,devem ter amesma naturezaepropriedades: ecomocon

-

ceberqueestas duas partes deummesmotodo possãosimultaneamente,e sob ainfluencia das mesmas causas augmentar de actividade uma,e diminuir de energia a outra? Sese podesse conceber apossibilidadedestesdous estados oppostos na producçãodestamolés

-

tia,cila seria absolutamente incurável;porissoquenão sepoderia restabeleceroequil íbrio n'estesorgãos diversamente affectados

.

Ilicherand attribue esta aflecção

áatoniadosvazos brancos e ganglios

.

á uma exagera

-

ção do systemalymphatico

. —

Heverdadequeosindivíduos lymphaticos sãomaisdispostos asescrophulas;porem nãobasta este temperamentoparaqueella exista,poisqueindiví

-

duosnotáveis pelo prodigiosodesenvolvimentodosystemalymphatico,não soflrem syinplo

-

ma algurfid'ella, quandoevitãoascausasque depois relataremos

.

Numerosasobservações provàoque indivíduosquenuncaapresentarão signaes alguns d'estetemperamento retidos por muitotempo emmasmorrassombrias e húmidas,privados de boaalimentaçãose torna

-

rão escrophulosos

.

A experiênciatambémdemonstraquea atoniadosystemalymphaticobc f) f

.

al<

-

no,lib.DoDéfinit

.

suntquoque

.

(9)

- :

»

disertJO igualiucnte inadmissívelcomo caraderessencial d esta affecçáo, (»ois quei» elles antes membrosdelgados cseccosdo«|ncessasiuliltraçôes,PSKSedemaspassivo», svuiploma maiscerto daatoniaem questão

.

ChristopheGirtanner

.

celebre na Allemanhapornrngrandenumero deobras sobre a tlieoria medica, equefez aprimeirainterpretaçãodo systema deBrown, julgouque

as esrropliu

-

las dependiàodoaugmento da irritabilidadedosystema lympliatico;M

.

Broussais apenas mudou estas expressõesdizendo

que aaffecçãoescrophulosaliea

sub

-

irritaçào

siib

-

inflammação

dosvazos brancos

.

Convémnotar que estesAuthores considerarãocomo amesma moléstiaas aflecçòeslocaes que ordinariamente sobrevem nos escropliulosos

.

eque

ellas difTerem essencialmente«la constituição escrophulosa,«lequesão aconsequem'ia(epor assim dizer) os symplomas

.

Itefutamosestatheoriacomtantoruaisrazãoque levaaeinpr«;

-

garum tratamento antiplilogistico,prejudicial, poisque aexperieneia á muitoteinsancciona

-

«lo aeflicacia«le meios inteiramenteo|ipostos,cmprega«!os com discernimento e modilieados conforme operioiloda moléstia constitucional,oestado llegmasico ea importância«los or

-

gans quesãoasededclesões locatessecundarias

.

Estas theoriasestão de tal maneira emcontradicção comasleis vitaes,ecomosresul- tadosconstantesda observação,quoseria inútil e fasti«lioso entraremumaverdadeirarefu

-

tação

.

Imjequeopharol da physiologia edaanatomiapathnlogica temtantoesclarecidoo

domínio da pathologia:o mesmo porem não succédéáurea dostrabalhos«IcSat

-

Deygal

-

liercs, Le

-

Pelletier de la Sarte,e Baudelocque;porem ant«‘s «lefazermossua exposição daremos um resumo rápidoe tãosubstancial,comonos for possível, das observaçõesde Dubois,Becquerel, cVanoverloop sobre as alterações dos li«|ui«losnos cscropliulosos

.

SI* I

OU

Antes de sulmietter o sangue destesindivíduosá um exame microseopico, Dubois (dAmiens)já havia notado grande fluidez neste liquido,e diminuição notávelem suacoagu

-

lação

.

Osoro era em grande proporçãorelativamente afibrina,cosgrumos quese forma

-

vãosemprecom lentidão crâo molles edemuita fluidez

.

Osangueem geralsuspendia cora difliiiildadcseucurso,mesmoquandocorriaporumasimplessangriavenosa

.

Examinailoscom omicroscopio,osglobulos«losanguenãoparecerão emgeral1ersoflrido diminuirão sensíveldcvolume;porem suacamadaperipherica havia evidentementesoflVido uma alteração

.

Os globulos espheroidaes clenlicularesforáoconstantemente achadospor Dubois; osprimeiros nada de particular apresentavão

.

e apenas«lifleriãoentre si pelo seu volume;quo namaioriadoscasos eradequatro centésimos de milliinetro

.

Poremos outros crãomanifcstamenlc alterados,suadepressãooumancha central excedia os limites naturacs; cnão era umponto sombreadoemcada uma dcsuas faces,mas um circulo obscurocomum ponto central diáphano, de maneira que. parecião furados

.

Huris muitodisformespareciào irregularmento cylindricosou menosalongados, outros porem crão muichanfradosenão bem circulares;dcmaneira que pareciãoemanar d'aquellcsqueacabarião poralongar

-

se

para tomaraapparencia cylindrica

.

A mudança de forma nos globulos lenliculares

.

a maior quantidade de principioaquo

-

sonosoro

.

c apoucaadbereneia «la liematosina com os globulos

.

sàoasúnicasalterações que atébojeaobservaçãomicr«)Scopiea tem podidodemonstrar

.

Cumpre dizer«pieseellas não tem sidoconstantes nosangued estes indivíduos, nem B

(10)

(>

toilosuscasus

.

intmJo Dubois jamais encontrou di

.

sposiçoe

- .

bcmnotadas»‘in

iii.rni

.

>m

.

sangueileoutrosu»ili\iiluos senãono dusescropliulusos

.

destes indivíduos forão lambem analysadaspur Becquerel

.

c osresultado* consignado»cm sua

SemeióUca das urinas

. —

Este pratico aualysando as urinasde72

movas

eserophulosas notoudifferençasna urina dasquecslavào n umestado dccachexia escrophulosa

.

e dasque cotiservavão todas assuas forças, boa disposição, e gozavão

ainda de saúde apparente

.

Nas primeiras ella linha aindamenospêsoespecifico,do que a dosanémicos, mui analogaád estes indivíduos, era emgeral mui aquosa

.

e continha

algumas vezes albumina,apezar de nãohaversymptomaalgumdenephrite albuminosa.Nas segundas, pelo contrario,tinha os caracteres da urina febril:diminuiçãode quantidade, augmentodepeso,cór maiscarregada,muitaacidez e sedimentos frequentes de acido urico

.

Apenas em douscasosobservou

-

seuma diminutaporção dealbuminaemdissolução. M Yanoverloop iAnnales et Bulletin delaSociété demédecinedeGand,octobre 1X12)

pensaqueosescrophulosos exbalão umcheiro muiparticularedistincto

.

comose houvesse algumacousade especial emsuasemanaçõescutaneas. M

.

Guersantoppòe

-

se aesta opi

-

nião, e dizqueellas diflerem quandoosindivíduossãoaffcctadosde ulcerasnumerosasede supurações abundantes, ouquandoscconservão livres d'cllas: alem disto n estes Ultimos different da mesma maneira,queemoutrosindivíduos enfermos

.

Em uns nota

-

seumcheiro

acido ou fétido, que vem da boca;emoutrosossuorestemumcheirodealhoou de ge

-

nistascoparia

.

etc:apenasem dous casosasemanações eràodetoda asuperficie do corpo

-

e mesmo de suas urinas, cujocheiro era analogo aodo

poderia fætida

;a urina de

umd'estesindivíduos foi por M

.

Donneobservada,c nadadeparticular apresentou

.

Sal

-

Deygalliéres

.

em um tratado sobre a moléstiaescrophulosa publicadoem1X2'

.

»

.

J

considera como uma affeccão dependente da alteração profundadanutrição,donde resulta afalta dc

maturação

e animalisação dos elementos nutritivos, epor consequência a

imperfeiçãosubstancial

-

dos tecidosorgânicos consecutivos;que,n'estescasos, sepo

-

deriacomparar a substancia deumfruclo verde,porquea plantaqueuproduziufoiprivada dc ar atmospheric»,de luz

.

etc

.

,ouentãoporquesó rccebeo seiva demáqualidade,epor isso incapazdoaperfeiçoara nutrição

.

Asurinas

Estesprincípios, dizSat

-

Deygaliiéres, provãoque todososseresvivos,sujeitos ácertas

influenciasapresentào os symptomas da aflecção escrophulosa, pois que todossemantém pela nutrição,eesta ftincçáo lie n elles, bem como nohomem,sujeita ás mesmasalte

-

rações.

Assim as plantas privadas por muito tempo da acção beneficado calorico,e princip

.

il

-

muite da luz

.

soffrem uma alteração particular conhecida pelo nome deestiolainento

.

Nellasanutrição lie imperfeita,suas folhas sãopallidas,seus troncos longos,delgados,esem consistência, suas partes componentes molles,aquosas,e insípidas

.

Quandopara branquear certas liortaliccs

.

para torna

-

las menosacresc duras,o hortelãoligaasfolhas,ecobre de terra aplantapara melhorgaranti

-

la da acção da luz

.

pratica oestiolainento

-

,eeste

*

estado serátantomaisprompto quantomenos exposta fôr a planta a luzca atmospliera ambiente mais húmida

.

Osarbustos transplantados para osnossosjardins;diz elle,ondeaatmospheia

.

constan

-

(11)

7

floressãopallidas,eseusfruilosazedos

.

*o

.

uuM

.

depressa seustroncos disformes:

nunca cliegào a umestado«leperfeita madurez.

suas

Estesphénomènessepassât

,

aîndatiosdiversos auimaes;servi

. ,

do

-

sed'elles, oI*«««»

osnffastade seus hábitos naturaes

.

faz necessariamentedegenerarasraças,eor

,

asm

, ,

o de moléstiasat,1então estranhas;assimseellessâotransportadosd< !»«

*N

lugaresestreitos,sombriose desenvolvimento

quentesaregimesmais frias,sesãopormuitotempo delidos

húmidos,e seaalimentarãohe mi

.

nãoheraroqueostumoresglandulares,queossymptouias proprios destaaffecção semanifestem

.

Poremestes svmptonias

.

estesengorgitamentosse nio encontrão nns animaes selvagens,nem mesmo n'a

,

pietiesque podem escolherosalimentos e

em

oexercício que sua organizaçãoexige

.

Phenomenos analogos aos dos vcgetacs e animaes

.

quandoem estado deestiolamenln,se nutãonos escrophulososainda «pie nãodependão sempreda mesma causa

.

A privação

«la luz d'accordocom umaalmospherahúmidadeterminatiacspeciehumanao di'scoramento de pellecomrelaxamento«lotecidocellular,inchação,epredomínio«losystcma lymphalieo . Estasalteraçõesobservadas naquelles,quepor muito tempo babitão asprisões e outros lugareshúmidoseescuros, tem grandeanalogiacomoestado morbido«los vegctacseani

-

maes produzido pelamesmacausa

.

Quando estascausas,continuaSat

-

Deygalliéres, obrão pormuito tempoemum mesmo indivíduo;aspropriedadesvilães dcliuhão, anutriçãodesarranja

-

se,oselementos nutri

-

tivos allerào

-

se, a elaboração eanimalisação «letodosostecidos he imperfeita;mas esta

imperfeiçãosubstancial

caracter especialda

constituiçãocscroplmlosa

,não affectaigual

-

menlea todososorgàos,he maisdesenvolvida nostecidos dotadoJdemenos energia vital : com effeito lienos tecidos brancos,comoosossos,osganglios,osvasoslymphalicos,etc

.

,que seobservào os symptomasdascserophulas;ehenViles queaobservaçãotem demonstrado menos energia vital

.

Continua Sat

-

Deygallicres afiirmando

.

queas causasoccasionnes dasescroplmlasobrão sempredeteriorando os materiaesda nutrição,quer diminuindo aacçãovital dos orgãos

.

e

oppondo

-

seao exercícionatural de cada um délies,cujatotalidadeconstitue oappareille*

dasfuneções assimiladoras;quer fornecendo aosorgãosmiosalimentoseporissoincapazes de reparar o organismo;queremliinoppondo

-

seao livreexercício das funeções excretorias quedevem desembaraçar a economia do residuo da nutrição e «las moléculas não assimiláveis,

donderesulta ura estado de incommodo e perturbaçãonosorgàosparaosq

.

iaesestasmo

-

dulas são continuadamente levadaspelomovimento circulatório

.

Não devemosconfundir,diz elle,o estado escrophulosocomodepallidez datonia efra

-

queza geral, resultado de umamoléstiachronica:aquihadiminuição de nutriçãosemalU

-

raçãodos elementos nutritivos : nos escrophuloso», pelo contrario,ha antes

-

alleraçào

-

r

imperfeição

-

d estes elementos que fraquera (ia nutrição:concluiremospoisditelle que nasmoléstiaschronicas ha atonia,relaxação,emagreza«le teeulosorgânicos,na cons

-

(12)

8deprava

ção da substancia organic,a,|>r<«v titinçSoesorophulosa

lia

imperfeicãn-

uientí!da

alteração

.

da faltade elabora-eçãoeanimalisação

-

doalíquidosdestinado

regeneraromanter todososorgãos

.

Eis em resumo aopinião de Sat

-

Deygalliéressobrea naturezaesede damoléstia

phulosa

.

admitlida pormuitos práticose desenvolvida porLePelletierdela Saitecm obrapublicadaem1830

.

Com effeitodetodasastheoriastéaqui apresentadas lie esta duvidaamaissatisfactory,e aque parecemarcarapassagemdo erro Averdade:porembem longeainda estádo lypo daperfeição

.

Itaudelocque,emuma obra recente sobre esta affecçãopublicadaem1831

.

aattribueá

viciação do ar

.

Oaratmospherico,diz elle(pag.123) exercesobreaconservaçãoda vida grande influencia, ea respiração nãopodesuspender

-

se semque promptamentesuccédaa morte

.

Continuadamente modificado,alterado por tudo oque tem vida, pelacombustão, pelas combinações de todaacspecic,de queparticipa,lieentretantocompostopor todaa parti

-

dos mesmosprincípios; osquaessempre existem nas mesmasproporções,quando nadaem-

baraçasuacirculação

.

Isto facilmente seexplicapelacamada iinmensa que formaeintorno daterra,por sua continua agitação,e pelosdeslocamentos consideráveis queosventoslhe fazem experimentar

.

Porem, quando estáisolado,separadodorestodaatmosphera,epor assimdizer,encerrado,aproporçãorespective deseusprincípios componentes,desarranja-se pelarespiração: ent ão aalteraçãoporellesoflVidaotornacada vez menosproprioahema-

tose:c este pabulumvitœ ; conforme aexpressão tão verdadeira c tãoprofunda de llip- pocratis,torna-scunialimento dc máqualidade

.

Tal éaverdadeiracausaetalvez,aunira,

domorboescropluiloso

.

segundoestepratico

.

A accumulaçãode homens ouanimaescmespaçosmuilimitadostemesseinconveniente principalde alteraro ar

.

queentão se torna menos aptoarespiração,c aalteraçãoda hema-

tose

.

quebeaconsequência,explicaasmodificaçõesnotáveisobservadasporDubois(d’Amiens) nosglohulos do sangue dosescrophnlosos

.

A viciaçãodo ar não obrapoderosamentepara dctcrmina

-

lasenãoquandoestáreunida á outras causas :assimnósvemos, dizGucrsant

.

infantesmuidebeispassarmezes,cannosnassalas dohospitaldosmeninos, eentretantonão serem aflectadosdeescroplmlas nemde tubérculos,quando,pelocontrario,vemos meninos dcuma mesma familia,que sãobem alimentados,vestidos,cquevivemdebaixode uma atmospherapura, seremaflectadosde escroplmlas,dephtisica pulmonar,e entretantooutros emidênticascircumstancias completamente isentosd'ellas

.

Ascondiçõeshygionicassónão bastãoparaexplicarodesenvolvimento dacserophulacmcircunstancias dadas, lie preciso que n'estes indivíduos áellas expostosse encontre um

desenvolvimentoda inolestia

.

Ilepoiscmumaoutraordem de causasqueconvémprocurar

overdadeiro principiodaescrophula

.

Um factoincontestável lie queomaiordesenvolvimentodotemperamentolymphaticotem sido consideradocomo adisposiçãomais geraleeflieazaodesenvolvimentodasescroplmlas

.

demaneiraque Richcrand,Kortum,Broussais, eoutros práticosconsiderào estemorbo como umaexageraçãodotemperamento lymphatico

.

Um facto aindavemfirmaraasserção d estes pratiros,chequeasmulheres partilhando mais d'estetemperamentosão,porisso mesmo,mais dispostas,doqueoshomensa esta affecção

.

Gucrsant,oppòe

-

scaestaasserção,fundadoem sua sem

estado particular proprioafavorecero

(13)

9

cnlobàoeu

(tue

.

grandenuméro de mcnînos livres doscaracteres proprios destetemper

.

m

.

lretantopor cila affectados

.

eo mesmo so observanosnegros,quando transport \u* climas mais frios:lio verdade,diz elle,queexiste umaconstituirãoparticular,que pn.

- .

ii

-

pòc aestemorbo e que hem sepoderia denominar constituiçãoeseropliulo»a. ul'

'

l:*á

disposiçãoconstitutional,dizGuersant,nãohesóoresultadododesenvolvimentoparticular dosystcmalymphalico,nemdopredomínio ou fraqueza d este systema rcla'ivameuie Iros: depende também de uma alteração notáveldoslíquidos,raauilosUdamuitas w<

-

p<I* fétido

.

lasexcreções, esobretudo dos suores,epelafrequência das erupçõesentamasque precedemouacompanhàooapparemment« da moléstia

.

Apezardestadispo$içiomuita» \e/e» seobservão indivíduos passaremaidadedapuberdade,davirilidade, emesmoumaidade mais avançada sem todavia serem victimas

.

l'estemal;pelo contrario,muitasvezessedesen

-

volven'aqueUes

.

quenão tinlião indicioalgumdaconstituiçãodenominada escrophulosa

.

Diremospoisquede todos ostemperamentosolymphalico

.

liesemduvida algumaoque

constitueaverdadeiradisposiçãsescrophulas

.

Acontece,que nos indivíduosassim organiza-

dos

.

os vazosbrancossãomui sensí veis,irritáveis,esusceptive»dcrecebereconservara im

-

pressão das causasmórbidas,eoriginartodososaccidentes caractcristicos das escrophulas.Nos indivíduossanguíneos,os vazosvermelhos são numerosos,desenvolvidos,sensíveisásim-

pressões;eactuandoas causas irritantes especialinente sobre elles,iuflammaçòeseliomorrha

-

giasoaslesõesmais frequentes eviolentas: quandoporempredominao systemanervoso, asnevralgias enévrosés sãoquasisempredeterminadas,;linalmenloquandoosystema lym

phaticoeoutrosorgãoselaboradores dosliqui

.

losbrancossãomuidesenvolvidos,osphe

-

uomenos nervososeinflaminaloriossãopouco intensos,e

.

pelo contrario,as inchaçõesbran-

cas, assuper

-

excitaçõesdos ganglios se manifestàoordinariamente em consequência das impressõesirritantes exercidas sobre elles;portanto asmesmas causas dclerminão con

-

formeaorganizaçãodos indivíduos,codesenvolvimentorelativodossystemas,efíeitos dif-

ferentes

.

Semprequeo systemalymphalicofòrmaisdesenvolvidocenergico, o svstema san

-

guíneo será maisfraco;masesteultimophenpmenoolie causado outro,c oindivíduo uàosortieosaccidentesdas escrophulas

.

porque tem o systema sanguíneoenfraquecido,porem porquetemosvazos brancosmuidesenvolvidoseirritáveis

.

Nemsempre,lieverdade,de-

vemosjulgardo estado detodososapparelhos, pelodeum só

.

mas ordinariamenteoaccres

-

cimo de acção deumsystemacoincide comaatonia dos outros: portanto devemos analysar osfactos,marcar seuencadeamentoesuainfluencia reciproca,paranãofundarmos jui/osemapparencias enganosas

.

aosUU

-

nossos Itesultapoisque sempre que umindivíduo lymphalico fòrsubmettido á acção das causas irritantes, airritação dos vazosbrancos representaráoprincipal papel lestia

.

N'este caso

.

o rubor,adòr,e o calòr são pouco consideráveis:

naino-

alesãoexis

-

tenteexcita apenasa nllençào do observador inexperiente;poremdepoisdccessar os phenomenosde excitação sanguínea, pcrcebc

-

seentão quo a congestão daparto irritala persiste;quedóressurdas e profundascontinuào aexistir;fmalmentequeairritaçãopassaao estadochronico

.

Ileentão

.

piesedenomina aflccção escrophulosa

.

synonimodo vocábulo allerçãolenta dosvazos uào sanguíneos

.

Conven» pois repetir,quesemelhantes lesõeso

C

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