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V

Radiol Bras. 2013 Mai/Jun;46(3):V

EDITORIAL

É meta prioritária da diretoria do Colégio Brasileiro de Radio-logia e Diagnóstico por Imagem a indexação da revista Radiolo-gia Brasileira (RB) em bancos internacionais. Este tem sido o objetivo de praticamente todas as revistas médicas mais impor-tantes, nacionais e internacionais(1). Dois recentes

acontecimen-tos se conjugaram para beneficiar a RB: a sua indexação na base Scimago e a adoção desta base como critério de avaliação das re-vistas científicas pela Capes.

As recentes modificações promovidas pela Capes no seu sis-tema de avaliação dos Programas de Pós-graduação vieram trazer para o cenário nacional o que já é realidade no universo cientí-fico internacional: o crescente papel do Scopus/Scimago, base de dados criada pela Elsevier, comparável à mais tradicional e até re-centemente única, a amplamente usada base ISI-Web of Science, pertencente à firma Thomson Reuters(1–3). A base Scimago vem

se firmando por abranger um número maior de publicações cien-tíficas, incluindo todas as da base ISI. Ela abrange cerca de duas vezes mais revistas que a base ISI, procedentes de um número três vezes maior de países. Uma série de estudos comparando ambas as bases não mostrou um vencedor claro, havendo vantagens e desvantagens no uso de cada uma delas(1–3). Importante ressaltar

que as duas bases são propriedade de firmas comerciais, sendo que a base ISI é de acesso pago e o Scimago é de acesso gratuito. As revistas científicas são classificadas basicamente pelo seu Fator de Impacto (FI; calculado pela base ISI) ou pelo fator equiva-lente calculado pela base Scimago, que é o Cites per Doc (C/D). Os dois fatores têm fórmula de cálculo semelhante: são calcula-dos a partir das citações, num determinado ano, calcula-dos artigos publi-cados pela revista nos dois anos anteriores, ou seja, o impacto é diretamente proporcional ao número de citações recebidas pela revista. A Capes, por meio do sistema Webqualis, classifica as re-vistas nos seguintes patamares: A1 – FI ou C/D igual ou superior a 4; A2 – FI ou C/D entre 2,8 e 4; B1 – FI ou C/D entre 1,6 e 2,8; B2 – FI ou C/D entre 0,8 e 2,6; B3 – FI ou C/D entre 0,2 e 0,8; B4

0100-3984 © Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Radiologia Brasileira: boas notícias para os pesquisadores nacionais

Radiologia Brasileira: good news for Brazilian researchers

Edson Marchiori

(Editor-Chefe da RB)

– FI ou C/D abaixo de 0,2 ou PubMed, SciELO, ISI, Scimago sem impacto; B5 – Base Lilacs(5,6).

Com a indexação da RB pelo Scimago, a revista passou a obter maior pontuação, sendo classificada de acordo com o seu impacto, independentemente de estar indexada no PubMed ou no ISI. Saímos da classificação B4, e em 2012 já fomos classificados como B3. A única forma de a revista continuar subindo na classi-ficação é receber o máximo possível de citações. Deve ser notado também que só interessam citações dos dois anos anteriores ao ano corrente.

Os pesquisadores na área da Radiologia, com ênfase especial aos que participam de Programas de Pós-graduação stricto sensu avaliados pela Capes, se beneficiarão muito com essas mudan-ças, não só na avaliação dos Programas a que pertencem, como nas suas avaliações pessoais, quando solicitarem bolsas de pes-quisa aos órgãos de fomento. Em contrapartida, todos podem dar a sua contribuição para o avanço deste processo: a única forma de a revista continuar subindo nesta classificação, melhorando cada vez mais o seu impacto, é nos conscientizarmos a citá-la cada vez mais em nossos artigos científicos publicados em outras re-vistas indexadas. Esta é a maneira de a revista se impor, de forma sólida e consistente, no cenário científico internacional.

R E F E R Ê N C I A S

1. Marchiori E. The challenging indexation of Radiologia Brasileira. Are we able to collaborate in this process? Radiol Bras. 2011;44(2):v.

2. Rocha-e-Silva M. Impact factor, Scimago Indexes and the Brazilian journal rat-ing system: where do we go from here? Cinics. 2010;65:351–5.

3. Spreckelsen C, Deserno TM, Spitzer K. Visibility of medical informatics regarding bibliometric indices and databases. BMC Med Inform Decis Mak. 2011 Apr 15;11:24. doi: 10.1186/1472-6947-11-24.

4. Rew D. SCOPUS: Another step towards seamless integration of the world’s medical literature. Eur J Surg Oncol. 2010;36:2–3.

5. Carvalho ACP. What can we cite from Radiologia Brasileira? Radiol Bras. 2012;45(3):vii–viii.

Referências

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