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Resumo de Gestão de Pessoas

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

G

ESTÃO DE

P

ESSOAS

I

DALBERTO

C

HIAVENATO

CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS

A Gestão de Pessoas situa-se num contexto representado por organizações e pessoas que interagem numa relação de dependência mútua, onde a organização possibilita às pessoas o atingimento de objetivos que seriam-lhe intangíveis caso atuassem individualmente e em contrapartida as pessoas formam a força motriz para as organizações atinjam seus objetivos e cumpram suas missões.

A Gestão de Pessoas é contingencial e situacional pois depende de vários aspectos organizacionais como cultura e estrutura organizacional o ambiente em que a organização se encontra entre outros.

Nos tempos atuais o processo produtivo só é possivel devido a colaboração de diversos parceiros que continuarão colaborando caso recebam retornos. Sendo assim a organização reúne esses recursos oferecidos, realiza o precesso produtivo e gera retorno para seus parceiros mantendo a continuidade do negócio.

Empregabilidade: Capacidade das

pessoas de conquistar e manter

empregos.

Empresabilidade: Capacidade das

empresas para desenvolver e

utilizar as habilidades intelectuias

e competitivas de seus membros.

O parceiro mais íntimo da

organização é o empregado.

(2)

Nesse contexto a organização tem duas opções: tratar os empregados como recursos ou como parceiros. Como recursos as pessoas devem ser administradas o que envolve planejamento, organização, direção e controle de suas atividades. Já como parceiras as pessoas passam a constituir o capital intelectual da empresa e podem elas mesmas decidir a melhor forma de executar suas atividades.

O

BJETIVOS DA

G

ESTÃO DE

P

ESSOAS

A Gestão de Pessoas nas organizações é a função que permite a colaboração eficaz das pessoas para o atingimento de metas organizacionais e inviduias.

São objetivos da Gestão de Pessoas:

1- Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão: O RH deve conhecer a identidade organizacional (missão, visão de futuro, valores) e atuar sempre vinculado a ela (EFICÁCIA).

2- Proporcionar competitividade à organização: Significa saber empregar a força de trabalho, ou seja, extrair o melhor desempenho possível das pessoas da organização (EFICIÊNCIA).

3- Proporcionar à organização empregados bem treinados e bem motivados: O RH deve saber informar “quem é melhor para fazer certa etapa de certo trabalho”, isto é, a sua função é, além de treinar e motivar, saber quem está treinado e motivado.

4- Proporcionar a auto-atualização e a satisfação no trabalho: A felicidade na organização e a satisfação no trabalho são fatores determinantes para o sucesso organizacional.

5- Desenvolver a qualidade de vida no trabalho: Um programa de QVT proucura estrutar o trabalho (fatores motivacionais) e o ambiente de trabalho (fatores higiênicos) para satisfazer as necessidades individuais do empregado e tornar a organização um local desejável e atraente.

6- Administrar a mudança: Os profissionais de RH devm saber lidar com as frequëntes mudanças ambientais que ocorrem nos dias atuais.

As pessoas são o principal ativo das

organizações.

(3)

7- Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável.

P

OLÍTICAS

Em seu trabalho, cada administrador desempenha quatro funções administrativas que constituem o processo administrativo: planejar, organizar, dirigir e controlar. A ARH está relacionada a todas essas funções do administrador. A ARH refere-se à políticas e práticas para se administrar o trabalho das pessoas. Tais políticas em práticas agrupam-se em processos.

Estes processos interagem entre sí e são altamente interdependentes. Por exemplo um processo de recompensar pessoas ruim vai sobrecarregar o processo de manter pessoas. Eles devem ser desenhados de acordo com as influências externas e internas da organização.

Políticas e práticas de

(4)

A

ESTRUTURA DO ÓRGÃO DE

G

ESTÃO DE

P

ESSOAS

A abordagem sistêmica tirou a ênfase das tarefas e a trouxe para os processos. Isto ocorreu pois a dinâmica da organização dividida em funções (ênfase nas tarefas) é extremamente prejudicada pela alta subobjetivação e falta de cooperação interdepartamental que esta estrutura provoca. Evidentemente o órgão de Gestão de Pessoas não poderia ficar para trás.

Subobjetivação: Os objetivos

departamentais tornam-se maiores

(5)

R

ELAÇÃO DO

Ó

RGÃO DE

G

ESTÃO DE

P

ESSOAS COM

O

UTROS

S

ISTEMAS

O

RGANIZACIONAIS

Quem deve gerir as pessoas é o próprio gerente ao qual elas estão subordinadas. O órgão de gestão de pessoas possui apenas uma função de assessor nessa gestão, isto é, ele da orientações e quem decide é o gerente.

Perceba que a tendencia atual é que a a função

de RH funcione como uma consultoria interna. Ela deverá preparar o gestores de linha para estes sim tomem decisões em relação aos recursos humanos. Sendo assim o papel do RH é fazer com que tais decisões sejam alinhadas à identidade da empresa. O conceito mais moderno prega a descentralização do RH.

C

ENTRALIZAÇÃO DO

RH

PRÓS CONTRAS

Reúne os especialistas de RH em um só órgão Excessiva concentação das decisões e ações no staff de RH

Incentiva a especialização Monopólio e exclusividade das decisões e ações de RH no staff

Proporciona elevada integração

intradepartamental

Homogeneização e padronização das praticas de RH

A área de RH é perfeitamente delimitada Manutenção e conservação do status quo Focaliza a função e conseqüentemente as tarefas

de RH

Distânciamento do foco de ação

Ideal para pequenas organizações O órgão de RH torna-se operacional e bucrático Proporciona administração autoritária e

burocrática

Gerir pessoas é uma

responsabilidade de linha e uma

(6)

D

ESCENTALIZAÇÃO DO

RH

PRÓS CONTRAS

Descentraliza as decisões e ações de RH para os gerentes de linha

O órgão de Gestão de Pessoas perde suas fronteiras e limites

Desmonopolização da decisões e ações de RH Especialistas de RH se dispersam Adequação das práticas de ARH às necessidades

individuais das pessoas

Há necessidade de terceirização de atividades burocráticas

O órgão de RH torna-se consultor interno dos gerentes de linha

Focalização no cliente interno Favorece a administração participativa Visão estratégica através das unidades

estratégicas de RH

S

ISTEMAS DE

I

NFORMAÇÕES

G

ERENCIAIS

A base de todo sistema de informações é o banco de dados. O banco de dados funciona como um sistema de armazenamento e acumulação de dados devidamente codificados e disponíveis para o processamento e obtenção de informações.

Os dados quando considerados isoladamente tem pouco valor, porém quando classificados, armazenados e relacionados entre sí, os dados permitem a obtenção de informação.

O uso de banco de dados reduz a

inconsistência e os erros advindos

(7)

A informação apresenta significado e intencionalidade e isso a diferencia do dado simples.

Para serem transformados em informações os dados precisam ser processados. O processamento de dados é a atividade que consiste em acumular, agrupar e cruzar dados para obter outros dados ou transformá-los em informação.

(8)

O Sistema de Informações Gerenciais presta-se a servir de base para as decisões do gerente de linha. A seguir uma comparação entre o SIG e SI de ARH.

(9)

G

ERENCIAMENTO DE

C

ONFLITOS

Conflito é uma interferência ativa ou passiva, mas deliberada para impor um bloqueio sobre a tentativa da outra para alcançar seus objetivos. Pode ocorrer entre duas ou mais partes que podem ser pessoas grupos ou organizações.

Há três níveis de conflito:

A solução dos conflitos imprescinde de uma análise de suas causas, estas por sua vez podem ser: 1- Ambiguidade de papel: Expectativas pouco claras podem fazer com as pessoas sintam qe estão trabalhando para propósitos incompatíveis.

2- Objetivos concorrentes: Decorre da subobjetivação. A especialização faz com surjam percepções de objetivos incongruentes.

3- Recursos compartilhados: Os grupos competem por recursos escassos.

4- Interdependência de atividades: Quando o desempenho de um grupo imprescinde do desempenho de outro o não atingimento de metas por uma das partes pode gerar conflitos.

Conflito Percebido: É o conflito

latente, que existe potencialmente.

Conflito Experienciado: Agora o

conflito já existe, porém ainda não é

manifestado externamente com

clareze, pelo contrário, é dissimulado.

Conflito Manifestado : O conflito é

aberto e se manifesta sem

dissimulação.

(10)

As abordagens

estruturais são mais

fáceis de serem

implantadas.

Existem três abordagens para administrar conflitos:

É importante ressasltar que a maneira pela qual as partes reagem ao conflito e a maneira como ele é solucionado exerce uma influência poderosa sobre as percepções, sentimentos e comportamentos que se seguem.

Gerenciamento

de Conflitos

Abordagem Estrutural:

Aqui são atacadas as causas

do conflito.

Reduzir a diferenciação entre os grupos:

Consiste em identificar objetivos que

possam ser compartilhados pelo grupo

ou criar um objetivo maior que deve ser

atingido pelos dois em conjunto.

Interferir nos recursos compartilhados:

Consiste em adotar uma estratégia de

recompensensar esforços em conjunto.

Reduzir a interdependência: Os

grupos em conflito podem ser

separados fisica e/ou

estruturalmente.

Abordagem Mista:

Inclui intervenções

tanto na estrutura

quanto no processo

de conflito.

Adoção de regras para resolução

de conflitos: Regras são

determinadas previamente para a

gestão de conflitos.

Criação de Papéis Integradores:

Consiste em criar equipes próprias

para solução de conflitos.

Abordagem de Processo:

Aqui é atacado o episódio

de conflito. Pode ser

adotado por uma das

partes do conflito , por

uma pessoa de fora ou por

uma terceira parte.

Desativação do Conflito: Uma das partes

reage cooperativamente encorajando um

comportamento menos conflitante ou

desarmando o conflito.

Reunião de confrontação

entre as partes: Ocorre

quando o conflito esta

prestes a estourar.

Colaboração: As partes trabalham juntas

buscando soluções do tipo

(11)

A administração de conflitos varia num continuum que vai da assertividade (defesa dos próprios interesses) até a cooperação (satisfação dos interesses alheios). Nesse intervalo podem ser identificados cinco estilos de gestão de conflitos:

1- Evitação: É a fuga do conflito. É usada quando o problema é trivial, quando não há chance de ganhar, quando requer tempo para obter informação ou quando um desacarodo pode ser oneroso ou perigoso. 2- Acomodação: Suavizar as coisa e manter a harmonia, porém sem atacar os pontos chaves do problema. É usado quando o assunto é muito importante, quando se pretende angariar créditos sociais para utilizar em outras situações ou quando manter a harmonia é o mais importante.

3- Competição: É a imposição autoritária do interesse. Pode ser útil em situações urgentes.

4- Compromisso: As partes aceitam ganhos e perdas chegam a um consenso. Ocorre quando os componentes tem igual poder. 5- Colaboração: As partes se engajam em soluções do tipo ganhar/ganhar. É utilizado quando os interesses em jogo são de grande importância e os respectivos pontos de vista

A colaboração é a forma mais eficaz

de solução de conflitos. É a única

que possibilita soluções do tipo

ganhar/ganhar.

(12)

possibilitam uma combinação.

O conflito poderá ter efeitos positivos ou negativos, dentre os positivos destacam-se:

 Conflito desperta a busca por soluções criativas e inovadoras.

 Auamenta a a união do grupo.

 Evidencia problemas.

C

ULTURA

O

RGANIZACIONAL

A cultura organizacional é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas valores atitudes e expectativas compartilhados por todos os

membros da organização. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização.

Cada organização possui a sua própria cultura, e isto a diferencia das demais. Ela exprime a identidade da

organização e serve de elo entre o presente e o passado contribuindo para a permanência e a coesão da organização. No fundo, é a cultura que define a missão e provoca o nascimento e o estabelecimento dos objetivos da organização.

Alguns aspectos da cultura organizacional são percebidos mais facilmente enquanto outro não. A cultura reflete um iceberg.

A parte mais visível da cultura – a ponta do iceberg – é a mais fácil de mudar. A mudança cultural emerge do primeiro nível e, gradativamente, afeta o segundo nível.

Toda pessoa tende a ver e julgar

outras culturas do ponto de vista da

(13)

Toda cultura se apresenta em três diferentes níveis:

As culturas podem ser adptativas ou conservadoras:

- Adaptativas: Caracterizam-se pela criatividade, inovação e mudança. São organizações que mudam suas idéias, laroes e costumes e que podem perder suas caracteristicas próprias se não mantiverem em algum ponto uma ligação com o passado.

- Conservadoras: Caracterizam-se pela manutenção de idéias valores, costumes e tradições que permanecem arraigados e que não mudam ao longo do tempo. São organizações conservadoras que se mantêm inalteradas como se nada tivesse mudado no mundo ao seu redor.

Artefatos são as coisas concretas que cada um vê, ouve e sente quande se depara com

uma organização Incluem os produtos, serviços e o padrão de comportamento dos

membros da organização.

São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem

as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas

aceitas por todos os membros.

É o nível mais íntimo e oculto da cultura organizacional. A cultura prescreve a maneira de fazer as coisas na organização, muitas vezes através de pressuposições não

(14)

Apesar da necessidade de mudança, algum grau de estabilidade é essencial para o sucesso da organização. Na verdade a sobrevivência e o crescimento de uma organização existem na medida em que tanto a estabilidade como a adaptabilidade e mudança são elevadas.

O processo de introdução de um novo funcionário à cultura organizacional é chamado de Socialização Organizacional. Nesse processo cada uma das partes (organização e funcionário) tenta adaptar o outro aos seus propósitos e conveniências: de um lado a socialização e do outro a personalização.

O contrato psicológico condiciona boa parte desse ajustamento mútuo. Ele refere-se às expectativas do invíduo e da organização: cada parte avalia o que está oferecendo e o que está recebendo em troca. Os funcionários aprendem a cultura organizacional através de várias formas:

- Histórias: Acertos e erros do passado geralmente ancoram o presente no passado e explicam a legitimação das práticas atuais.

- Rituais e Cerimônias: São sequências repetitivas de atividades que expressam e reforçam os valores principais da organização.

- Símbolos Materiais: Definem o grau de iguaaldade ou diferenciação entre as pessoas e o tipo de comportamento desejado pela organização. Ex.: Vagas privativas de estacionamento evidenciam uma diferenciação entre superiores hierárquicos e subordinados.

- Linguagem: As organizações desenvolvem termos singulares para descrever equipamentos, escritórios pessoas-chave, fornecedores, clientes ou produtos.

Referências

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