Disciplina: Introdução ao
Disciplina: Introdução ao
Serviço Social
Serviço Social
Período: 2016.1
Período: 2016.1
Prof.: Tâara !eitosa
Prof.: Tâara !eitosa
"#$%S% D& S%'(I)& S&*I+, $+ +-'I*+ ,Manuel Manrique Castro
Manuel Manrique Castro
Manuel Manrique Castro
Manuel Manrique Castro
Possui 3raduação e Sociolo3ia 4 niversidadPossui 3raduação e Sociolo3ia 4 niversidad
'icardo Pala 152 e %speciali7ação e 'icardo Pala 152 e %speciali7ação e *ounicação niversidad $acional +ut8noa de *ounicação niversidad $acional +ut8noa de -9ico $+-; 15<. %fetuou e coordenou 3rupos -9ico $+-; 15<. %fetuou e coordenou 3rupos de pes=uisa so>re a realidade social latino4 de pes=uisa so>re a realidade social latino4 aericana por eio dos teas: política social e aericana por eio dos teas: política social e 3eral; sa?de p?>lica e políticas de @a>itação e 3eral; sa?de p?>lica e políticas de @a>itação e particular . *onsultor da $I*%! 15A5. Diretor da particular . *onsultor da $I*%! 15A5. Diretor da $I*%! para *olo>ia e (ene7uela 200142006. $I*%! para *olo>ia e (ene7uela 200142006. T
Te eperiBncia e eperiBncia no desenvolvno desenvolviento e iento e articulaçãoarticulação de estrat93ias sociais dentro de u =uadro de de estrat93ias sociais dentro de u =uadro de políticas p?>licasC acopan@aento e avaliação políticas p?>licasC acopan@aento e avaliação de pro3raas de desenvolviento socialC de pro3raas de desenvolviento socialC con@eciento prtico e copreensão da aEuda con@eciento prtico e copreensão da aEuda internacional F a>iente de cooperação; internacional F a>iente de cooperação; especialente e torno do sistea das $açGes especialente e torno do sistea das $açGes nidas. !onte: *urrículo ,attes.
*&$T'IHI)%S D%
*&$T'IHI)%S D%
-+$'I/%
-+$'I/%
J Por uitos anos prevaleceu a tese de =ue o
J Por uitos anos prevaleceu a tese de =ue o
Serviço Social; na +9rica ,atina era u
Serviço Social; na +9rica ,atina era u
siples
prolon3aento
do
evolver
da
siples
prolon3aento
do
evolver
da
proKssão na %uropa. -anuel -anri=ue *astro
proKssão na %uropa. -anuel -anri=ue *astro
distancia4se
desta
lin@a
interpretativa;
distancia4se
desta
lin@a
interpretativa;
salientando o papel =ue a realidade social e
salientando o papel =ue a realidade social e
política
política
interna
interna de
de cada
cada país
país Eo3ou
Eo3ou na
na
conforação peculiar das condiçGes do
conforação peculiar das condiçGes do
eercício proKssional. Se3uindo o processo
eercício proKssional. Se3uindo o processo
@ist8rico no *@ile; no Hrasil e no Peru; o autor
@ist8rico no *@ile; no Hrasil e no Peru; o autor
identiKca o Serviço Social coo ua resposta
identiKca o Serviço Social coo ua resposta
L evolução particular do capitaliso nestes
L evolução particular do capitaliso nestes
países; a partir do desenvolviento das forças
países; a partir do desenvolviento das forças
produtivas e das lutas sociais pelo controle do
produtivas e das lutas sociais pelo controle do
poder político.M p. 1
*&$T'IHI)%S D%
-+$'I/%
$este arco eplicativo; -anri=ue reaKra as
inNuBncias europeia e norte4aericana; as
inserindo4as
para coliar ua el@or
copreensão; no lar3o processo de doinação
estrutural e de su>ordinação política da +9rica
,atina. +ssi; propGe u =uadro conceitual e
=ue intera3e tanto os deterinantes sociais
contetuais coo a nature7a particular do
Serviço Social; na conK3uração do perKl ou
identidade proKssional O conK3uração =ue s8
pode ser entendida e contraposição a
deterinaçGes unilaterais =ue acentua; de u
lado; os aspectos sociais e; doutro; as
características proKssionais.M p.141A
*&$T'IHI)%S D%
-+$'I/%
+ criação de ua escola não 9 o início do processo;
pelo contrrio; E 9 conse=uBncia de u processo:
J + criação de ua escola ; e si esa; não
e=uivale L a>ertura de u processo =ue se =uer identiKcar coo o início de ua proKssão. + fundação das prieiras escolas O 152<; *@ileC 156; HrasilC 15; Peru O apenas revela oentos especíKcos de u processo de aturação =ue atin3e u ponto =ualitativaente novo =uando a proKssão coeça a se colocar sua pr8pria reprodução de odo ais sistetico.M p.<
+ relação entre o Serviço Social
,atino4+ericano e o Serviço Social
%uropeu
Qouve inNuBncia; entretanto eiste as
peculiaridades de cada continente e de cada país; so>re o assunto -anri=ue ar3uenta:
J Se se re3istra a inserção das ideias e propostas
europeias na +9rica latina; isto se veriKca so>re o terreno das vinculaçGes estruturais antidas entre os dois continentes ao lon3o de s9culos. + inNuBncia so>re o Serviço Social não 9 al3o eclusivo dele; ne pode ser visuali7ada coo apenas correspondentes a ua interação s8 favorvel aos europeus. aplo processo de relação estrutural e de su>ordinação nas distintas esferas da vida social 9 o su>strato das ?ltiplas foras da inNuencia europeia nos ais variados capos e setores de atividade.M p.5
+ relação entre o Serviço Social
,atino4+ericano e o Serviço Social
%uropeu
%uropa ainda @oEe 9 odelo de padrão de
acuulaçãoC
%ssa referencia 9 devido @ ua copati>ilidade
no interesse das classes doinante: J&ra; nosso Euí7o; se se recorreu L %uropa coo odelo para a le3islação tra>al@ista; para a previdBncia social ou para a assistBncia p?>lica; foi por=ue eistia ua copati>ilidade entre os proEetos de classe =ue al3uas faias das classes doinantes sustentava e o conte?do e a ensa3e das f8rulas de ação iportadas. %ra este nível de identidade =ue criava as condiçGes para =ue se visuali7asse na=uelas f8rulas u ecaniso de ação aplicvel Ls realidades de nossos países.M p.5
I3reEa; 'elaçGes de Produção
*apitalistas e o Período de
"Bnese da ProKssão
*oo o autor entende função
concreta =ue o SS desepen@a no
interior das relaçGes sociais entre
as classesR
/ual o papel =ue a reli3ião cat8lica
e sua I3reEa tivera durante o
período da 3Bnese; da foração
do Serviço SocialR
Tese do autor so>re a relação
entre o Serviço Social e o
*apitaliso
+ proKssão s8 pode ser entendida no interior
do desenvolviento das relaçGes de produção
capitalistas;
e>asadas
nas
condiçGes
particulares de cada país latino4aericano. &
processo de iposição da l83ica da
acuulação capitalista 9 o eio e torno do
=ual se articula e or3ani7a as funçGes do
%stado e a luta das classes sociais para
alcançar sua @e3eonia e; naturalente;
entre o conEunto delas e a classe operria; =ue
eer3e coo o contrrio da iplantação das
relaçGes assalariadas de eploração.M p.<
'%!,%%S P+'+ &
*+PUT,&
/ual a si3niKcação =ualitativa do
in3resso do Serviço Social no
â>ito da niversidade e do
estatuto diferenciado =ue; e
cada conteto; este fato l@e
atri>uiuR
/ual tipo de relação eiste entre as
ei3Bncias e as necessidades
sociais e a institucionali7ação
universitria do Serviço SocialR
P'&*%SS& P+'+
%-%'"#$*I+ D& SS
J +s foras de or3ani7ação popular O e
particular;
da
classe
operria;
pro3ressivaente; fora apresentando novas
ei3Bncias sociais; a =ue se tentou responder
atrav9s de ecanisos distintos. *o eles; as
classes doinantes procurara direcionar as
lutas populares; en=uadrando4as no â>ito da
le3islação >ur3uesa; cuEa traitação e controle
ca>e ao %stado. V...W Portanto; ipGe4se a
necessidade de o capital articular ecanisos
preventivos e de anipulação =ue; so> a fora
de
cuidados
Ls
necessidades
dos
tra>al@adores; facilite as condiçGes para a
sua reprodução.M p. <46
P'&*%SS& P+'+
%-%'"#$*I+ D& SS
J Por outra parte; os conte?dos e as
doutrinas de forte rai7 cristã; no
interior deste processo; evidencia
siultaneaente a sua força e as
suas
liitaçGes
para
operar
funcionalente co as deandas
do %stado >ur3uBs e das classes =ue
precisa de a3entes cola>oradores
na reprodução da força de tra>al@o
coo ercadoria...M p.6
P+P%, D& S%'(I)& S&*I+,
*orri3ir as J disfuncionalidadesM por eio
de recursos t9cnicos; este era o re9dio
para os ales sociaisC
+daptar a classe operria L sua nova
condição social; en=uanto su>ordinadosC
SS:
Jprota3onista
de
ua
prtica
diferenciada da assistBncia p?>lica e da
caridade tradicional; conecta4se aos
o>Eetivos político4sociais da I3reEa e das
fraçGes de classe vinculadas ais
diretaente a ela.Mp.
'%,+)X& I"'%Y+4S%'(I)&
S&*I+,
TransforaçGes
sociais
ei3e
ua
redeKnição do assistencialiso cat8lico; da
doutrina social da I3reEa; das suas políticas e
relaçGes de poder.
+)X& S&*I+,:
Jintelectualidade laica;
estritaente li3ada L @ierar=uia cat8lica O
=ue propu3na; co visão essiânica; a
recristiani7ação da sociedade atrav9s de u
proEeto de refora social.M V...W prende4se a
u proEeto de recuperação da @e3eonia
ideol83ica
da
I3reEa
O
incentivado
oKcialente pela @ierar=uia e tendo coo
suporte as encíclicas papais 4; lutando contra
o aterialiso li>eral e contra a a3itação
social de cari7 anarco4counista.M p.4A
'%,+)X& I"'%Y+4S%'(I)&
S&*I+,
*ontrole da I3reEa so>re os intelectuais e os
proKssionais laicos: sepre foi iportante
para a I3reEa controlar o desenvolviento do
con@ecientoC J ... + I3reEa *at8lica foi
pro3ressivaente
reorientando
a
sua
estrat93ia 3eral e; conse=uenteente; a
pr8pria ação laica; de fora a esta>elecer a
sua inNuBncia e sua presença entre as
3randes assas; 3an@ando o seu universo
ental;
alientando
peranente
e
or3ani7adaente sua f9 e difundindo
reiteradaente a sua apolo39tica; atrav9s
de ua 3aa apla e @ierr=uica de
intelectuais.M p.5
'%,+)X& I"'%Y+4S%'(I)&
S&*I+,
I3reEa e a +9rica ,atina: etrea iportância O
Jdeterinou os intelectuais or3ânicos e;
durante uito tepo;
cate3oria intelectual
ais típica; onopoli7adora dos serviços
relevantes 4 a ideolo3ia reli3iosa; a KlosoKa; a
ciBncia da 9poca; a educação; a oral; o
ordenaento dos costues; a pr8pria noção de
Eustiça4; foi a dos intelectuais clericais.M p.5
*apitaliso:
I3reEa
precisa
repensar
sua
estrat93ia de ação política O respondeu pela
direção cultural ade=uada Ls ei3Bncias da
@e3eonia social das classes doinantesC
or3ani7ou foras para tratar os pro>leas da
9poca anterior L eclosão do fenZeno
industrial.
'%,+)X& I"'%Y+4S%'(I)&
S&*I+,
I3reEa e a >usca por ua 'efora Social: J luta
pela recuperação da @e3eonia cristã; =uando esta coeçou a peri3ar e função tanto da inNuencia arista =uanto da proposta li>eral. & co>ate contra a seculari7ação e a racionalidade =ue acopan@a a epansão do capitaliso assuiu o carter de utopia social; inspirada no passado da @e3eonia ideol83ica da I3reEa so>re a sociedade e o %stado; e consistia na tentativa de restaurar este doínio perdido.Mp.<0
+ estrat93ia para recuperar sua @e3eonia
ideol83ica: + +ção *at8lica; o ensino confessional; os centros de estudo; as universidades; os sindicatos cat8licos; as novas foras de ação paro=uiais.
+s %ncíclicas Papais
$oras 3en9ricas para o eercício da f9 cat8licaC +s encíclicas representara odiKcaçGes
su>stantivas na orientação doutrinria e na ação política da I3reEa *at8licaC
& eio e =ue se ipleenta a %ncíclica interfere
na esaC
Duas %ncíclicas ipactara e contri>uíra
decisivaente no forato da proKssionali7ação do SS:
14 Rerum Novarum ; divul3ada por ,eão III e 1<
de aio de 1A51C
24 Quadragesimo Anno, divul3ada por Pio I e 1<
RERUM NOVARUM
J+ solução proposta pelo socialisoM J+ solução proposta pela I3reEaM
$o docuento a /uestão Social 9 desen@ada;
entretanto; 9 considerada ua 3uerra e copete L I3reEa resolver esse pro>lea. J + %ncíclica salienta as foras de eploração da força de tra>al@o assalariado; =ue peritira a acuulação capitalista.M $o entanto: enfrenta as propostas socialistas e defende a propriedade privada.
So>re a propriedade: J direito natural =ue procede
da 3enerosidade divina: =uando Deus concedeu a terra ao @oe O di74se O fB4lo para =ue a use e desfrute se =ue isto se opon@a; e =ual=uer 3rau; L eistBncia @uana.M p.<
RERUM NOVARUM
YustiKca a eploração reali7ada pelos
=ue possue os eios de produção e
a su>ordinação =ue vivencia os
vende a força de tra>al@oC
J +ssi coo a propriedade privada 9
u direito natural outor3ado e
recon@ecido
pela
divindade;
a
or3ani7ação do %stado e da sociedade
est suEeita L vontade de Deus O por
isto; =uando os socialistas luta
contra o %stado; opera [contra a
Eustiça natural.\M p.<
RERUM NOVARUM
'econ@ece a desi3ualdade; EustiKca e aponta a
esa coo necessriaC Sendo assi; =ual o papel da I3reEaR
J o tipo de relaçGes =ue re3e a vida entre estes
se3entos =ue a divindade; nuns casos; preiou co a a>undância e; noutros; condenou co a is9ria.M p.<<
Quani7ar os operrios; os capitalistasC
$ão =uere conNito entre as classes; visa a
J@aroniaM entre as classes; o consenso.
$aturali7a a /uestão Social: J +s relaçGes
conNituosas entre o capital e o tra>al@o; portanto; deve terinar acatando a força da reli3ião cristã; por=ue s8 ela pode tra7er o [acordo e a união entre ricos e proletrios\.M p.<6
RERUM NOVARUM
,i>erdadeR &perrio deve estar J livre da posse
de eios de produção e li>erado Euridicaente
de =ual=uer servidão; para cele>rar co ele
u contrato de copra e venda força de
tra>al@o versus salrio su>etido totalente
Ls leis do ercado; ao sacrossanto Eo3o da
oferta e da procura.M p.<
/ual a orientação =ue a I3reEa oferece ao
operrio: J contri>uir para a conciliação de
classe; aceitando disciplinadaente a sua
condição de eploradoM C ne3ar a participação
nos ovientos contra o capital e ainda ilitar
contra esses ovientos e contra as
or3ani7açGes sindicais proletrias.
RERUM NOVARUM
&rientação da I3reEa aos epresrios e patrGes:
ta>9 co o o>Eetivo de evitar a luta de classesC não considerar os operrios escravosC J fa7er co =ue os operrios se dedi=ue L piedadeC não l@es ipor ais tra>al@o =ue as suas forças possa suportarC dar a cada operrio o =ue 9 Eusto; tendo e conta =ue opriir os indi3entes e >enefício pr8prio e eplorar a po>re7a al@eia para aiores lucros 9 contrrio a todo direito divino e @uano...M p.<A
+ iportância da refora social para enfrentar os
pro>leas da 9poca: restauração das instituiçGes cristão; orali7ação dos indivíduos; o>ras de caridade...
&>s: J+s %ncíclicas não são disposiçGes de carter
RERUM NOVARUM
&>s: + %ncíclica possui ua função políticaC
J & seu 3rau de or3ani7ação disponi>ilidade de
recursos;
identidade
co
as
classes
doinantes; postura diante do %stado e do
eercício do poder e inNuBncia nas caadas
populares vB a ser as novas preissas =ue
entra e Eo3o. + encíclica converte4se e
eleento doutrinrio =ue reorienta o seu
es=uea de atuação frente Ls classes
sociais; co a nítida intenção de introdu7ir
ua forulação =ue l@e perita colocar4se L
ca>eça dos pro3raas de carter 3eral.M p.
60
QUADRAGESIMO ANNO
J'eaKra4se a iportância da ação orientada para
responder ao 3rande desaKo do pa3aniso e da seculari7ação.M
-ais radical O ap8s 'evolução 'ussa e crise de 1525C &rientou as açGes da +ção *at8licaC
152<: fundação da nião *at8lica Internacional de
Serviço Social *ISS O "rupo de %scolas de Serviço Social e as +ssociaçGes de +uiliares Sociais: enfati7ar a necessidade e a eKciBncia do Serviço Social no undo; assi coo dar a con@ecer a sua concepção cat8lica e asse3urar o seu avanço O estíulo L criação de escolas de Serviço Social e todo â>ito de inNuBncia do catoliciso.
%ventos O orde cristã coo reali7adora do Serviço
QUADRAGESIMO ANNO
JServiço Social co o estíulo da *ISS:
resultado da proposta da I3reEa e +T&' %
+T&' da 3Bnese do novo pensaento
social cristão.M %ssa %ncíclica ressaltou a
iportância do tra>al@o dos intelectuais
e
dos
proKssionais
cat8licos
na
ela>oração doutrina social da I3reEa.
Tra>al@o
dos
intelectuais
e
dos
proKssionais deve ter aplicação na
sociedade e inNuir na foração de outros
cristãos. -eio: +ção SocialC ProKssional
para isso: +ssistente Social O Jo cuidador
da /uestão Social.M
QUADRAGESIMO ANNO
*ontri>uição da I3reEa no perKl d] assistente
social:
J .. *aridade; essianiso; o espírito de sacrifício;
a disciplina e a ren?ncia total...M p.6
&utra contri>uição da
Quadragesimo Anno:
J
recuperação dos aspectos t9cnicos para a
eKciBncia do tra>al@o assistencial...M 4 I3reEa
estiula e uitas ve7es cria *entros de
!oração Superior co o o>Eetivo de J superar
as liitaçGes t9cnicas do tra>al@o artesanal
tradicionalente voluntrio.M p.6
&>s: & tra>al@o assistencial torna4se proKssão O
iplicaçGes: o tra>al@o assistencial a3ora 9
pereado pela l83ica; princípios >ur3ueses.
I"'%Y+ % & S%'(I)& S&*I+, $+
+-'I*+ ,+TI$+
-anri=ue enfati7a: J + I3reEa *at8lica teve u papel
decisivo no período da criação de escolas de Serviço Social e nosso continente.M p. 6< % fe7 isso produ7indo os Jintelectuais or3ânicos de =ue a sociedade de então carecia.M p.6<
+ refora social =ue a I3reEa reali7ava ipactava
diretaente a reprodução das relaçGes de produção: J + ideolo3ia a conciliação de classes; da oralidade e da educação failiar; do rep?dio aos conNitos e da >usca de @aronia; en=uanto inculcada no povo por eio da ação evan3eli7adora ou coo parte de pro3raas especíKcos de ação social patrocinados pelo %stado ; repercutia diretaente no curso das lutas de classes e na conK3uração do proletariado coo classe.M p.6<
I"'%Y+ % & S%'(I)& S&*I+,
$+ +-'I*+ ,+TI$+
&>s: I3reEa conse3uiu esse espaço por=ue atendia
aos interesses da >ur3uesia; essa precisava de novas Jt9cnicas J para peranecer lucrando cada ve7 ais co o sistea capitalista e para isso; novas estrat93ias era necessrias para alcançar o consenso; a orde; repriir o oviento operrio:
J ...a doutrina oKcial da I3reEa pZde aplicar4se
nestes teros precisaente por=ue as condiçGes @ist8ricas prevalecentes no continente assi o ei3ia. &u seEa: por=ue no desenvolviento da luta de classes estava presentes fraçGes classistas doinantes aptas para assiilar a proposta cat8lica; entendendo4a coo f8rula apropriada para atenuar ales sociais.M p. 6
+ I"'%Y+ *+T^,I*+ % +
!&'-+)X& D+S
P'I-%I'+S %S*&,+S
D% S%'(I)& S&*I+,
$+ +-'I*+ ,+TI$+
%-%'"#$*I+ D+ P'I-%I'+
%S*&,+ D% SS D+ +-'I*+
,+TI$+
152< O *@ile: papel da classe operria4 J a >ur3uesia
c@ilena 9 pioneira; ao institucionali7ar diversas reivindicaçGes populares e operrias no seio do direito >ur3uBs.M p.0C fundada por +leEandro Del 'ío; ori3e ais li3ada L ação do %stado; coo u copleente ao tra>al@o do 9dico:
J Del 'ío teve o 9rito de encontrar ua resposta O
eso =ue parcial O ; ao criar ua escola para forar proKssionais destinados a copleentar o tra>al@o do 9dico.M p.1
&>s: -eso a prieira sendo ais vinculada ao
%stado; ela ta>9 sofria inNuBncia dos princípios cristãos. J Hase doutrinria 9 a esa.M
P'I-%I'+ %S*&,+ *+T^,I*+ D%
SS $+ +-'I*+ ,+TI$+
1525 O %scola %lvira -atte de *ruc@a3a4
fundada por -i3uel *ruc@a3a Tocornal
responsvel pelo su>sídio estatalC 4
or3ani7ação por 'e>eca e +driana
I7=uierdoC
4
%feito so>re o SS c@ilenoC
4
Papel irradiador no continente O ru3uai;
Peru; Hrasil.
Por =ue criar ua outra escola de SS se
P'I-%I'+ %S*&,+ *+T^,I*+
D% SS $+ +-'I*+ ,+TI$+
J + foração da %scola %lvira -atte de
*ruc@a3a inscreve4se no conteto dos
interesses 3lo>ais da I3reEa *at8lica; =ue
procurava colocar4se L frente do conEunto do
oviento intelectual para recuperar o seu
papel de condutora oral da sociedade.
*opriida entre o pra3atiso >ur3uBs e
o [ateíso\ socialista; a I3reEa redo>rava a
sua ação nos terrenos ais diversos;
renovando os seus intelectuais or3ânicos e
dotando4os dos instruentos de intervenção
re=ueridos pelo oviento.M p.
P'I-%I'+ %S*&,+ *+T^,I*+ D% SS
$+ +-'I*+ ,+TI$+
&>s: + escola criada por Del 'ío situava4
se nos contornos da proKssão 9dica; E
a %scola %lvira -atte de *ruc@a3a co>riu
o aplo espaço da =uestão social.
Serviço Social 9 ais =ue proKssão 9
vocaçãoCQ a3ora ciBncia e t9cnicaC
+s
duas
escolas:
J
instruentos
funcionais L defesa; ao res3uardo e L
refora do re3ie de classes vi3ente.M
p.6C ercado de tra>al@o voltado para
os pro>leas de sa?de ou da @i3iene
p?>licas.
P'I-%I'+ %S*&,+ *+T^,I*+ D% SS
$+ +-'I*+ ,+TI$+
Teve proEeção internacionalC
Serviu de odelo a outros centros de foraçãoC
*ontri>uiu para Joferecer u capo pr8prio ao
Serviço Social ; eso =ue
ade=uando4o
inevitavelente
Ls ei3Bncias @ist8ricas
ipostas pela sua vinculação co o poder.M
p.5A
Postura da %scola: -a7elas causadas pelo
capitaliso coo inerentes ao ser @uanoC
Husca de estrat93ia para lidar co tais a7elas:
J %la foi capa7 ; portanto; de eri3ir4se coo
resposta
Ls
deandas
concretas
traa
capitalista vi3ente na=uele oento.M p.5A
I"'%Y+ % +S %S*&,+S D% SS
$+ +-'I*+ ,+TI$+
I3reEa: inNuBncia nas escolas estatais e
na escolas =ue criouC
Ipacto continental:
J %ste papel difusor desepen@ado pela
I3reEa possi>ilitou4l@e o fortaleciento
de ua tendBncia de vasto alcance
latino4aericano; ediante a epansão
de u [ideolo3ia proKssional\ e função
da =ual se produ7ira in?eros
intercâ>ios.M p.A
I"'%Y+ % +S %S*&,+S D% SS $+
+-'I*+ ,+TI$+
J *a>ia L I3reEa V...W ser a força oral
orientadora deste processo ; ser o Eusto
eio =ue direcionasse o destino da
@uanidade co o seu discurso caritativo
e >ondoso; co a entre3a incondicional
de seus ilitantes; evitando O tanto
=uanto possível O =ue o cientiKciso e o
pra3atiso >ur3ueses; ou o aeaçador
[aterialiso\ socialista; se colocasse
coo alternativas ao evan3el@o cat8lico.M
p. 5
'%!,%%S
J$ão deriva daí; e das protoforas do
Serviço Social; o eleento ainda vi3ente
e>ora co outro conte?do da entre3a
e da a>ne3açãoR
+t9 =ue ponto a or3ani7ação acadBica da
teoria e da prtica da=uela 9poca so>revive
iplicitaente nos dias atuaisR