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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL - UDF PRÓ-REITORIA DA GESTÃO ACADÊMICA - PRGA CAMPUS VIRTUAL - UDF DIREITO ECONÔMICO

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(1)

CTE

DIREITO ECONÔMICO

Autoria: Prof.º Gustavo Esperança Vieira

Desenho instrucional: Fábia Pimentel

Brasília – DF

2011

(2)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

DIREITO ECONÔMICO

UNIDADE II

A.

Intervencionismo Econômico

1.

Introdução

1.1.

Competência

1.2.

Intervencionismo x Liberalismo

1.2.1.

Intervencionismo

1.2.2.

Liberalismo

1.3.

Neoliberalismo

1.4.

Modalidades de Intervenção do Estado na Economia

1.5.

Formas de Intervenção do Estado na Economia

1.5.1.

Atuação

1.5.2.

Intervenção

1.5.2.1.

Intervenção Direta

1.5.2.2.

Intervenção Indireta

2.

Modalidades de Intervenção desenvolvida por Eros Roberto Grau

2.1.

Por Absorção

2.2.

Por Participação

2.3.

Por Direção

2.4.

Por Indução

2.5.

Formas: Intervenção do Estado por Participação

3.

Intervenção Indireta do Estado na Ordem Econômica:

3.1.

Planejamento Econômico

(3)

CTE

3.3.

Incentivo Econômico

B - Empresas Estatais

1.

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista

2.

A Propriedade, a Empresa e sua Função Social

2.1.

Espécies de Desapropriação

2.1.1.

Elementos

2.2.

Propriedades que não podem desapropriar (art. 185, CF).

2.3.

Confisco

3.

Ação Estatal da Economia em Regime de Monopólio

3.1.

Espécies de Monopólio

4.

Regulação da Atividade Econômica – Noções de Agências

Estatais

4.1.

Agências Reguladoras

4.2.

Conceito de Autarquia

4.3.

Criação

4.4.

Vinculação

4.5.

Autarquia de Regime Especial

4.5.1.

Lei nº 9986/00: aspectos gerais/características

4.6.

Agências Executivas

(4)

OBJETIVOS

Ao final desta Unidade, o aluno terá conhecimento para:

• Diferenciar as diversas formas/modalidades de intervenção do

Estado na Economia e os seus instrumentos, obtendo

conhecimento das áreas e atividades passíveis de intervenção

pelo Estado, de acordo com a disciplina jurídica atual.

• Compreender a importância do planejamento econômico.

• Identificar as empresas estatais, as suas finalidades e

diferenciá-las.

• Conceituar e diferenciar: a atividade econômica em sentido

estrito do serviço público.

• Compreender o conceito de propriedade, empresa e a sua

função social.

(5)

CTE

A.

Intervenção do Estado no Domínio Econômico

1.

Introdução

Pela análise do artigo 173 da Constituição Federal permite-se afirmar que, salvo os casos previstos na própria Constituição, a exploração direta da atividade econômica pelo Estado constitui-se uma exceção. A regra é a de que o Estado não deve atuar diretamente no domínio econômico, podendo assim agir em situações excepcionais, restritas à necessidade decorrente de dois fatores que deverão estar previstos em lei: imperativos de segurança nacional e relevante interesse coletivo.

Os casos previstos na Carta Magna que deferem ao Estado a atuação no domínio econômico são aqueles mencionados nos artigos 175, 176 e 177, ou seja, a prestação de serviços públicos, a exploração de jazidas, recursos minerais e potenciais de energia elétrica e o monopólio da

União relativamente ao petróleo e aos minerais nucleares.

O Estado, quando explora diretamente a atividade econômica, submete-se ao mesmo Regime jurídico aplicável às empresas privadas, tornando explícita sua sujeição às obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributárias, e proíbe a concessão de privilégios fiscais que não sejam extensivos aos particulares (§ § 1º e 2º do artigo 173 da CF).

Justamente para aclarar a imposição de afastamento do Estado da exploração direta na atividade econômica, o artigo 174 da Constituição Federal definiu os novos papéis do Estado, como agente normativo e regulador da atividade econômica.

• • •

Assim, a intervenção do Estado no domínio econômico pode se dar de duas formas: direta e indireta.

a. Na forma direta, tem as empresas públicas (art.173, § 1º, § 2º e § 3º, da CF), onde o Estado encontra-se na forma de empresário.

b. Na forma indireta, o Estado intervém por meio de normas que têm por finalidade fiscalizar, incentivar ou planejar, sendo o planejamento somente indicativo para o setor privado (art. 174 da CF).

(6)

1.1.

Competência

A competência quase absoluta para a intervenção no domínio econômico é da União – art. 21, da CF.

• • •

No rol de sua competência administrativa privativa estão:

Elaboração e execução de planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social, fiscalização de operações financeiras, reserva da função relativa ao serviço postal, organização dos serviços de telecomunicações, radiodifusão, energia elétrica, aproveitamento energético dos cursos d”água e os serviços de transporte (...)”.

• • •

Em seu rol de competências legislativas privativas (art. 22, CF) temos:

Comércio exterior e interestadual, organização do Sistema nacional de empregos, Sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular, diretrizes da política nacional de transportes, jazidas, minas e outros recursos minerais (...).

Destarte, pouco ou nada resta para as demais pessoas-federativas, o que denuncia claramente a supremacia da União como representante do Estado-Regulador da ordem econômica, apesar de haver competência concorrente para legislar sobre Direito Econômico, produção e consumo e meio-ambiente. Nestes casos, a competência da União encerra a produção de normas gerais, cabendo às demais Entidades políticas a edição de normas suplementares.

1.2.

Intervencionismo x Liberalismo

1.2.1. Liberalismo

É um Regime Econômico que surgiu a partir do movimento Iluminista, com o rompimento do poder absolutista. É o Regime Econômico no qual o Estado intervém o mínimo possível. A atividade econômica será exercida pelos agentes privados. A expressão “Mão invisível do Mercado”, conceito de Adam Smith: “quem deve regular a atividade econômica é o Mercado (onde os agentes privados se reúnem para praticar o comércio)”. Com o passar dos anos, esse liberalismo clássico deixou de subsistir, já que o Mercado não é capaz de se auto-regular.

(7)

CTE

O Estado apenas garantirá à ordem pública, à propriedade privada e à ampla liberdade contratual, vigorando os princípios da autonomia da vontade e do “pacta sunt servanda”.

1.2.2. Intervencionismo

É a doutrina econômica que preconiza maior intervenção do Estado no domínio econômico, através de regulação da atividade econômica ou executando uma atividade. Começou a ser aplicado no pós-guerra e no desenvolvimento dos países da América Latina.

O Estado executa a atividade econômica e edita normas.

Para a doutrina majoritária (Eros Roberto Grau):

A intervenção do Estado é espécie do gênero atuação do Estado no domínio econômico.

• • •

Atuação do Estado:

a. Executa serviço público;

b. Intervenção – o Estado exerce uma atividade econômica, em sentido estrito (o próprio Estado executa a atividade econômica, como, por exemplo, o Banco do Brasil normatiza, tem o domínio da regulação econômica e planeja a atividade econômica).

1.3.

Neoliberalismo

Reação ao intervencionismo, com o retorno de alguns ideais do Sistema Liberal, preconizando um Estado menos interventor, caracteriza-se pelas privatizações.

  

 Importante:

No Brasil, muitos defendem que o Regime adotado seria o Intervencionista, outros defendem que o Regime é o bem-estar social, social liberal e até o neoliberal.

(8)

1.4.

Modalidades de Intervenção do Estado na Economia:

• • • Modalidades:   

 Quando o Estado executa a atividade econômica em concorrência com a atividade privada (art. 173, CF), ele deverá obedecer, em via de regra, o regime das empresas privadas.

  

 O Monopólio Estatal (art. 177, CF) foi flexibilizado, permitindo que a União contrate empresas estatais ou privadas para realizar as atividades. Exceção: salvo na exploração de energia nuclear.

  

 Monopólio é quando a atividade privada é dada ao Estado.

  

 Privilégio é quando o Estado permite que apenas uma empresa efetue um serviço público.

1.5.

Formas de Intervenção do Estado na Economia

1.5.1. Atuação

É mais ampla que intervenção. Dá-se quando o Estado desempenha determinada atividade econômica.

• • •

O Estado pode desempenhar 2 (duas) atividades econômicas:

O serviço público e a atividade econômica em sentido estrito (aquela que visa o lucro, geralmente praticada pela iniciativa privada).

1.5.2. Intervenção

Quando o Estado atua na esfera da atividade econômica em sentido estrito.

1.5.2.1. Intervenção Direta

Ocorrerá sempre que o Estado executar atividade econômica em sentido estrito (artigo 173, da CF – disciplina as formas de o Estado executar atividade econômica em concorrência com o particular e artigo 177, hipóteses em que o Estado exerce o Monopólio).

(9)

CTE

O próprio Estado executa a

atividade econômica. Pode ser na forma concorrencial (juntamente com a iniciativa privada), ou com exclusividade (exploração dos monopólios). Dispõe o artigo 173 da Constituição Federal que a participação direta do Estado na exploração da atividade econômica é situação de exceção, sendo possível apenas em razão dos imperativos da segurança nacional ou de relevante interesse coletivo, in verbis:

• • •

Art. 173:

“(...)

§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

I. Sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;

II. A sujeição ao Regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;

III. A licitação e a contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; IV. A constituição e o funcionamento dos Conselhos de

administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;

V. Os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.”

(10)

• • •

A disciplina jurídica constitucional da exploração direta da atividade econômica pelo Estado (artigo 173) ainda determina que:

  

 As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais (§ 2º);

  

 A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade (§ 3º);

  

 A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos Mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros (§ 4º);

  

 A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com a sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular (§ 5º).

O Estado regula a sua forma de intervenção direta na atividade econômica cautelosamente, o que transparece, por exemplo, no tratamento de direito privado dado às empresas criadas pelo Estado. Assim, a Economia de Mercado é preservada.

1.5.2.2. Intervenção Indireta

Ocorrerá quando o Estado regular a atividade econômica através de normas, entes, agências reguladoras, etc. Pode-se dar também por meio do planejamento econômico, sendo um estímulo ao crescimento nacional. O planejamento vincula apenas o Estado, e não a iniciativa privada.

O Estado disciplina a forma de atuação do Mercado Econômico: editando normas cogentes, pelas quais, as empresas deverão obedecer e induzindo determinados comportamentos, como, por exemplo: isenções fiscais, majoração de tributo, etc.

  

 Observação:

Os incentivos fiscais e o aumento de impostos são meios de intervenção indireto do Estado.

Os mandamentos constitucionais a serem exercidos pelo Estado como agente normativo e regulador da atividade econômica, que encarta as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado (caput do art. 174 da CF).

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CTE

• •

Assim determina a Carta Magna (arts. 174 e 175):

  

 A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os Planos nacionais e regionais de desenvolvimento (§ 1º, art. 174);

  

 A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo (§ 2º, art. 174);

  

 O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros (§ 3º, art. 174);

  

 As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o artigo 21, XXV, na forma da lei (§ 4º, art. 174).

• • •

O Estado prestará serviços públicos diretamente ou sob Regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, requerendo ainda o artigo 175 da Constituição Federal que a lei disponha sobre:

  

 O Regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;

  

 Os direitos dos usuários;

    A política tarifária;   

 A obrigação de manter o serviço adequado.

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 Como observa João Bosco Leopoldino da Fonseca:

“Ao atuar indiretamente na condução, no estímulo e no apoio da atividade econômica empreendida pelos particulares, o Estado adota determinadas formas de política econômica, peculiares a cada campo de atuação. A política econômica tem como objetivos fundamentais, nos países desenvolvidos, assegurar o crescimento sustentado da Economia, assegurar o pleno emprego dos fatores de produção, particularmente da mão-de-obra, uma relativa estabilidade de preços, e garantir o equilíbrio da Balança de pagamentos. Para garantir a consecução desses objetivos, deverá o Estado adotar uma série de medidas de política econômica que podem dizer-se instrumentos para alcançar aqueles objetivos fundamentais, mas que não têm por isso sua importância diminuída. É imperioso notar que a adoção de determinada medida não exclui outras, até porque a utilização isolada de certa medida terá efeitos negativos em outros setores, de tal forma que se pode e se deve afirmar que a situação de equilíbrio buscada como perfeita continuará sendo sempre uma meta a ser alcançada”.

Frise-se: O Estado pode intervir no domínio econômico, das seguintes maneiras: •

• •

Primeira Forma:

a. Intervenção Direta: O Estado exerce atividade empresarial, visando mais rapidamente aos objetivos de medidas econômicas, criando:

  

 Empresas Públicas: Entidade dotada de personalidade jurídica de Direito privado com patrimônio próprio e capital exclusivo da União. Exemplo: Caixa Econômica Federal;

  

 Sociedade de Economia Mista: Entidade dotada de personalidade jurídica de Direito privado criada por lei para a exploração de atividades econômicas sob a forma de Sociedade Anônima, cuja maioria acionária pertence à União em caráter permanente. Exemplo: Banco do Brasil.

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CTE

• • • Segunda Forma:   

 O Estado assume a direção de uma empresa;

  

 Âmbito do interesse social e coletivo;

  

 Exemplo: O Banco Central poderá intervir na gestão de Instituições financeiras privadas ou públicas não federais. b. Intervenção Indireta:

  

 O Estado irá exercer as funções de: fiscalização, incentivo, planejamento;

  

 A intervenção indireta se dá através de regulação, leis fiscais e monetárias e estimular ou desestimular determinadas atividades.     Para recordar!   

 Intervenção Direta, por meio de empresa pública, de sociedade de Economia Mista, de autarquias; de fundações públicas e assunção pelo Estado da empresa privada, passando a controlá-la quando os interesses de ordem social o exijam.

  

 Intervenção Indireta, estimulando ou apoiando a atividade econômica empreendida pelos particulares, ou

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seja, por meio de adoção de política econômica que vise: o crescimento sustentável da economia; assegurar o pleno emprego de fatores de produção; garantir o equilíbrio da folha de pagamento, etc.

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CTE

2.

Modalidades de intervenção desenvolvida por Eros

Roberto Grau

2.1.

Por Absorção

Ocorre quando o Estado atua em Regime de monopólio, avocando para si a iniciativa de exploração de determinada atividade econômica.

O Estado desempenha exclusivamente determinada atividade econômica (artigo 177, da CF). É um meio de intervenção direta.

Em síntese: O Estado assume integralmente o controle dos meios de produção e/ou troca em determinado setor da atividade econômica em sentido estrito; atua em regime de monopólio, conforme explica o doutrinador Gustavo Bregalda Neves.

2.2.

Por Participação

Ocorre quando o Estado atua paralelamente aos particulares, empreendendo atividades econômicas ou, ainda, prestando serviço público economicamente explorável, concomitantemente com a iniciativa privada.

São as hipóteses, nas quais o Estado participa na atividade econômica, em concorrência com o particular (art. 173, da CF). É um meio de intervenção direto. Em síntese: O Estado assume o controle de parcela dos meios de produção e/ou troca em determinado setor da atividade econômica em sentido estrito; atua em regime de competição com empresas privadas que permanecem a exercer suas atividades nesse mesmo setor, de acordo com o doutrinador Gustavo Bregalda Neves.

2.3.

Por Direção

Ocorre quando o Estado atua na Economia por meio de instrumentos normativos de pressão, através da edição de leis ou de atos normativos.

É uma forma de regulação econômica por parte do Estado. É quando o Estado normatiza, regula a atividade econômica. São normas cogentes, estando todos os particulares obrigados a obedecê-las. É um meio de intervenção Indireto.

Em síntese: O Estado Exerce pressão sobre a economia, estabelecendo mecanismos e normas de comportamento compulsório para os sujeitos da atividade econômica em sentido estrito. Norma típica de intervenção por direção é a que instrumenta controle de preços, para tabelá-los ou congelá-los, conforme entendimento do doutrinador Gustavo Bregalda Neves.

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2.4.

Por Indução

Ocorre quando o Estado incentiva a prática de determinados setores econômicos, através de benesses creditícias, tais como benefícios fiscais, abertura de linhas de crédito para fins de incentivo de determinadas atividades, por meio de instituições financeiras privadas ou oficiais de fomento.

É quando o Estado induz que a atividade econômica seja desenvolvida em determinado local (Zona Franca de Manaus), pelo qual objetiva o desenvolvimento da área. Não é norma cogente, é apenas um incentivo à prática de determinada atividade em determinado local.

Em síntese: O Estado manipula os instrumentos de intervenção em consonância com as leis que regulam o funcionamento do mercado, através de normas menos cogentes, deixando uma opção aos agentes econômicos (redução ou isenção de tributos, preferência para obtenção de crédito, subsídio e oneração de alíquotas de tributos), conforme entendimento do doutrinador Gustavo Bregalda Neves.

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CTE

2.5.

Formas

:

Intervenção do Estado por Participação

O desempenho dessas funções necessariamente estará vinculado aos imperativos da segurança nacional (por meio de Lei Federal) ou ao Relevante Interesse coletivo (por meio de Lei Federal ou Estadual, se vinculado ao interesse de sua esfera). Artigo 173, “caput”, da CF.

Dar-se-á por meio de Sociedades de Economia Mista ou Empresas Públicas, de acordo com o artigo 173, § 1º. A constituição dessas empresas se dará nos termos do artigo 37, XIX e XX, da CF. Estarão sujeitas ao Regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos civis, comerciais, trabalhistas e tributários. Não estarão sujeitas às imunidades tributárias, os trabalhadores serão celetistas, o pagamento de dívidas judiciais não se dará por precatório. A única coisa que se distingue é o fato de estas empresas terem de licitar. Aplicam-se estas regras às Empresas Públicas ou Sociedades de Economia Mista que explorem atividade econômica em sentido estrito.

  

 Exceção:

O STF entende que os Correios executam atividade de serviço público, não devendo se submeter ao Regime jurídico das Empresas Públicas ou Sociedades de Economia Mista. Destarte, os bens são impenhoráveis, e o pagamento se dará mediante precatório, e possui imunidade tributária.

3.

Intervenção Indireta do Estado na Ordem Econômica:

3.1.

Planejamento econômico

O planejamento é fundamentalmente um processo técnico-instrumental para manter ou transformar uma realidade existente com objetivos previamente determinados. Caracteriza-se, portanto pela previsão de comportamentos econômicos e sociais futuros, pela formulação explícita de objetivos e pela definição de meios de ação.

Inúmeros preceitos tratam da função de planejar, como, por exemplo: os arts. 21 IX e XVIII, 30, VIII, 48, IV, 49, IX e 84, XI, da CF.

O artigo 174, da Constituição Federal determina que exerça o Estado, na forma da lei, a função de planejamento, “sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”.

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Trata-se, de função, poder-dever, pois o Estado deve exercer não apenas as atividades de fiscalizar e incentivar, mas também a de planejar.

• Ademais, o parágrafo 1º deste mesmo artigo dispõe:

“A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os Planos nacionais e regionais de desenvolvimento”.

Portanto, o planejamento econômico (intervenção indireta por indução: art. 174, da CF) está relacionada com as formas de direcionamento econômico do país, como desenvolver certas religiões, como planejar. Será sempre com base nas regras constitucionais.

Como nos ensina Eros Roberto Grau, in verbis:

“O planejamento (...) quando referida a atuação em relação à atividade econômica em sentido estrito – intervenção – apenas a qualifica; não configura modalidade de intervenção, mas simplesmente um método mercê de cuja adoção ela se torna sistematizadamente racional. É forma de ação racional caracterizada pela previsão de comportamentos econômicos e sociais futuros, pela formulação explícita de objetivos e pela definição de meios de ação coordenadamente dispostos.”

“São inconfundíveis, de um lado o planejamento da Economia – centralização econômica, que importa a substituição do Mercado, como mecanismo de coordenação do processo econômico, pelo Plano – de outro o planejamento técnico da ação racional, cuja compatibilidade com o Mercado é absoluta. Quem não sabe que o planejamento é uma técnica corrente de administração empresarial? É verdadeiramente incompreensível, nestas condições, que tantas vezes se atribua a essa técnica de atuação estatal caráter socializante, o que só pode ser creditado à ignorância da noção de planejamento.”

“Incompreensível, também, o equivoco, no qual tantos incorrem, de tomas os recentes ‘Planos’ de estabilização monetária praticados entre nós – ‘Plano Cruzado’, ‘Plano Bresser’, ‘Plano Verão’ – como experiências ou exemplos de planejamento. Pois eles são, precisamente, expressões do não-planejamento, ou seja, de atuação estatal improvisada, ad hoc, sem prévia definição de objetivos. A incoerência dos que cometem esse equívoco é, ademais, absoluta: pois, se tais ‘Planos’ são expressões de planejamento, não poderiam, mercê do que dispõe o art. 174, obrigar (ser determinantes) para o setor privado. Observo que Tercio Sampaio

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CTE

Ferraz Junior, ao cogitar do ‘Plano Verão’ (‘A Economia e o controle do Estado), não comete tal erro.”

Destarte, o planejamento é um processo técnico, instrumentado para transformar a realidade existente no sentido dos objetivos previamente estabelecidos. O planejamento econômico consiste, assim, num processo de intervenção com o fim de organizar atividades econômicas para obter resultados previamente colimados.

Segundo Eros Roberto Grau:

“A forma de atuação estatal, caracterizada pela formulação explícita de objetivos e pela definição de meios de ação coordenadamente dispostos, mediante a qual se preocupa ordenar, sob o ângulo macroeconômico, o processo econômico, para melhor funcionamento da ordem social, em condições de Mercado.” • • • E mais:   

 O processo de planejamento se instrumentaliza mediante a elaboração de Planos.

  

 Muito debatido na doutrina é a questão da obrigatoriedade dos Planos, se os comandos das previsões do Plano vinculam ou não os sujeitos-econômicos. Se vincularem a todos, estaremos diante de um Plano imperativo, caso contrário, um Plano indicativo. Na verdade, o Plano se considera sempre imperativo para o setor público. No entanto, como há um setor privado na Economia, regido pelo princípio da livre iniciativa, o Plano em relação a ele é meramente indicativo, servindo-se de mecanismos indiretos para atraí-lo ao processo de planejamento.

3.2.

Fiscalização econômica

Na esfera constitucional, dentro do processo estatal de regulação, a fiscalização atribuída ao Poder Público sobre a atividade econômica traduz-se em controle da juridicidade do exercício da liberdade de iniciativa pelos particulares, de acordo com o entendimento do autor Leonardo Vizeu Figueiredo.

Através desta função ocorre a fiscalização das práticas dos agentes econômicos, do empresariado, de modo a perceber se há adequação entre estas e as normas

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jurídicas de conteúdo econômico editadas pelo Estado. Consiste em uma atividade prévia de acompanhamento da atividade econômica, para fins de verificação de observância do ordenamento normativo aplicável, garantindo-se a efetividade e a eficácia das políticas públicas do Estado.

3.3.

Incentivo econômico

Por incentivo, dentro do processo de regulação estatal, entende-se o auxílio prestado pelo Poder Público para o fomento, implementação ou desenvolvimento de determinadas atividades econômicas a serem exploradas pelo particular.

A atividade de incentivo estatal é fundamental para a redução das desigualdades regionais, uma vez que o desenvolvimento econômico não se dá de forma equivalente e uniforme em todas as regiões de um país. O incentivo econômico visa criar estímulos favoráveis ao progresso da atividade econômica, dar condições positivas para o seu desenvolvimento, incitar, possibilitando um melhor e mais adequado resultado da economia, dentro do que dispõe e prevê a legislação aplicável, consubstanciando-se, nos princípios que orientam a ordem econômica, ou seja, a liberdade de iniciativa e a livre concorrência.

Os benefícios concedidos não podem violar o princípio da isonomia, tampouco representar subsídios injustificáveis para determinados agentes econômicos, devendo ser implementados para o setor, não para terceiros, muito menos para determinados entes.

A atividade é implementada e exercida pela iniciativa privada, contando, todavia, com benefícios e incentivos estatais transparentes, conduzindo-se para o cumprimento dos interesses públicos e coletivos estabelecidos para tanto.

A redução das desigualdades sociais e regionais é um dos princípios da ordem econômica brasileira (art. 170, VII) e um dos objetivos fundamentais da República (art. 3º, III).

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A Constituição Federal veda a guerra fiscal entre os Estados-membros, impedindo, assim, que o instituto do incentivo seja deturpado com o fim de mascarar disputas políticas internas, a teor do disposto no artigo 155 e parágrafos da CF.

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B.

Empresas Estatais

1.

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista

A definição legal de empresa pública e sociedade de economia mista encontra-se positivada no Decreto-Lei nº. 200/67, a seguir transcrito:

• • •

Art. 5:

“(...)

II Empresa Pública – a Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo resistir-se de qualquer das formas admitidas em Direito.

(...)

III Sociedade de Economia Mista – a Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a Entidade da Administração Indireta”.

A expressão empresa estatal ou governamental designa todas as sociedades, civis ou comerciais, de que o Estado tenha o controle acionário, abrangendo, entre outras, a empresa pública e a sociedade de economia mista.

Como devem ser

as características

dessas empresas?

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CTE

• •

Tais empresas possuem as seguintes características:

  

 Criação e extinção por lei: (art. 37, XIX, XX da CF). A lei não cria a empresa, mas apenas autoriza sua criação, que se processa por atos constitutivos do Poder Público e pela transcrição no Registro Público;

  

 Personalidade Jurídica de direito privado;

  

 Sujeição ao controle estatal, abrangendo o interno, pelo próprio Poder Executivo, e o externo, realizado pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas;

  

 Vinculação aos fins definidos na lei instituidora: Não basta a participação majoritária do Poder Público para que uma sociedade seja uma empresa governamental, sendo fundamental a participação do Estado na gestão da empresa e a intenção de fazer dela um instrumento de ação do Estado;

  

 Desempenho de atividade de natureza econômica, que a título de intervenção do Estado no domínio econômico, quer na prestação do serviço público assumido pelo Estado.

  

 Observação:

A Lei nº. 11.101/2005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, é expressa ao excluir de seu campo de atuação sociedades de economia mista e empresas públicas – artigo 2º, I.

O regime jurídico das empresas estatais depende do tipo de atividade que elas desempenham. O Estado cria tais Entidades como instrumentos de atuação na livre iniciativa, ou para facilitar a prestação de serviços públicos. Assim, é possível traçar uma distinção entre as empresas governamentais que prestam atividade econômica ligada à livre iniciativa e as empresas governamentais que prestam serviços públicos.

Vale asseverar que a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só é permitida, quando necessária aos imperativos de segurança nacional ou a relevante interesse coletivo devidamente definido em lei (artigo 173, caput).

Trata-se de intervenção direta do Estado na economia, que tem cunho excepcional, a fim de preservar o princípio da liberdade de iniciativa. Portanto, a regra é que o Estado não explore atividade econômica da livre iniciativa, só podendo fazê-lo em caráter especial, quando permitido pela Constituição e pela lei.

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O artigo 173, § 1 determina que as empresas estatais que explorem atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. Isto significa que seus empregados se devem sujeitar à CLT e que elas são contribuintes tributários nas mesmas condições que as empresas privadas.

Assim, quando o Estado exerce atividade econômica, reservada preferencialmente ao particular, ele obedece, no silêncio da lei, a normas de direito privado.

Se tais empresas tivessem prerrogativas e vantagens específicas do Estado, teriam elas maiores facilidades que as empresas privadas e, por certo, causariam a ruptura do postulado da livre concorrência e do equilíbrio do mercado.

O direito público é exceção e deve ser expresso. O referido dispositivo constitucional ressalva que o estatuto jurídico da empresa pública e da sociedade de economia mista disporá sobre normas de contratação e licitação, observados os princípios da administração pública, bem como elas se sujeitam à contratação de pessoal pelas normas do concurso público. Por fim, as paraestatais que atuam na livre iniciativa estão obrigadas a prestar contas à Administração.

• • •

As principais peculiaridades em relação ao Regime dessas empresas são:

  

 Os bens das sociedades de economia mista não dispõem de qualquer prerrogativa estatal. Desta forma, os seus bens podem ser penhorados e alienados.

  

 Submetem-se às regras de licitação e concursos públicos;

  

 Seus servidores são regidos pela CLT;

  

 Podem ser legitimadas passivas em ação popular;

  

 Submetem-se a controle estatal interno e externo;

  

 Não gozam de privilégios fiscais não extensíveis às demais empresas do setor privado – exceção ECT.

Pensei que o

Regime fosse outra

coisa!

(25)

CTE

• •

Regras gerais: Tanto para empresas estatais exploradoras de atividade econômica em sentido estrito, como para as que exercem serviço público – art. 37 da Constituição Federal:

a. Necessidade de lei específica autorizando a criação delas, para finalidade específica;

b. Subsidiárias: dependerá de autorização legislativa para criá-las e participarem em empresas privadas. STF – é necessária lei autorizando. Todavia, poderá, na lei que autorizou a criação da empresa estatal, fazer a norma geral de criação subsidiária; c. Submetem-se às regras de licitação.

• • •

Regras: para as empresas estatais que exploram atividade econômica em sentido estrito – Artigo 173, § 1 e § 2, da Constituição Federal:

a. Equalização das empresas estatais com as empresas privadas que executam o mesmo tipo de atividade;

b. Sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas: direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhista e tributário; c. Não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do

setor privado.

  

 Observação:

Essas regras não são aplicadas às empresas estatais que desempenham serviço público. A ECT, apesar de ser empresa pública, é tratada como Fazenda Pública, pois desempenha serviço público, seus bens são impenhoráveis, observam o Sistema de precatórios para pagamento de suas dívidas; possuem imunidade fiscal e não se aplicam às restrições do artigo 173 da Carta Magna.

• • •

Intervenção por participação ou Concorrencial (Direta) - art. 173 da CF. Requisitos:

  

 Quando necessário aos imperativos da segurança nacional, ou Lei Federal;

  

 Relevante interesse coletivo – Lei Federal/Estadual/Municipal.

(26)

• • •

As empresas que desempenharão a atividade econômica - art. 173, § 1 da CF:

a. Empresa pública: formada exclusivamente pelo Estado – 100 % estatal;

b. Sociedade de economia mista: é constituída sob a forma de Sociedade Anônima. A maioria do capital votante é do ente estatal.

  

 Observação:

Elas também poderão executar serviços públicos, mas o Regime será distinto das que exploram atividade econômica em sentido estrito.

Os artigos 173 e 174 da Constituição Federal procuram definir o papel que deve passar a ser desempenhado pelo Estado.

O artigo 173 refere-se à exploração direta de atividade econômica pelo Estado, limitando-a.

No tocante ao conceito de interesse coletivo, devemos interpretá-lo conforme os princípios econômicos constitucionais, principalmente o de atingir justiça social tendo como primazia a iniciativa privada. Celso Bastos acrescenta que “é necessário que se comprove que o Estado terá melhores condições de atingir o interesse coletivo do que os particulares”.

A organização jurídica do nosso Sistema Econômico vem disciplinada com maior relevância no § 1º do artigo 173 da CF, pois tem a finalidade de impedir que o Estado atue no mercado econômico utilizando-se de sua supremacia em relação ao particular, assim o constituinte estabelece o Regime jurídico a ser atendido pelo Estado visando, dessa forma, a uma competição isonômica, privilegiando-se o princípio da livre concorrência.

Os parágrafos segundo e terceiro do referido artigo, estabelecem que as empresas públicas e a sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado, e que caberá à lei regulamentar as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.

  

 Importante:

O Estado não tem como objetivo o lucro, embora isso não signifique que ele não possa recebê-lo, mas sim a regularização do Mercado em virtude de sua intervenção.

(27)

CTE

O papel essencial da lei que disciplina o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, estabelece que devam constar os seguintes requisitos:

• • • Requisitos:   

 Sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;

  

 A sujeição ao Regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributárias;

  

 Licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da Administração Pública;

  

 A constituição e o funcionamento dos Conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;

  

 Os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.

Não há vedação constitucional quanto à existência do poder econômico e sim, consoante o § 4º do artigo 173 da Carta Magna, quanto ao seu abuso, correspondente a sua utilização visando à dominação dos Mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros, portanto, o Estado intervém para garantir além da livre iniciativa, os demais princípios da ordem econômica, referentes à liberdade de atuação das empresas no Mercado.

www.usp.br

Consoante...

Consoante? Deve

ser de acordo com,

conforme, segundo.

(28)

• • •

A teor das disposições constantes nos artigos 170, 173 e 175 da Constituição Federal, podemos classificar as atividade econômicas em:

a. Atividade Econômica em Sentido Estrito: todas as atividades típicas

do Mercado, que envolvem a produção, circulação e o consumo de bens e serviços, sendo regidas exclusivamente pelas normas do direito privado. As atividades econômicas em sentido estrito a teor do artigo 173 da CF são exploradas precipuamente pelo particular e subsidiariamente pelo Poder Público, somente nas hipóteses e exceções constitucionalmente previstas, devendo ele, para tanto, estar previamente autorizado por lei, sempre em regime de direito privado e em caráter concorrencial com o particular.

b. Serviços Públicos: é toda atividade prestada para atendimento das

necessidades do Estado ou da sociedade, sempre sob regime de direito público. Artigo 3º da CF – objetivos. Nos termos do artigo 175 da Carta Magna, os serviços públicos são precipuamente prestados pela Administração Pública, cabendo sua delegação aos particulares, seja por concessão ou permissão, precedida de licitação obrigatória. As regências de tais atividades será sempre por normas de direito público, ainda que prestadas por particular delegatário do serviço público.

Eros Roberto Grau assevera, in verbis:

“Por certo que, no art.173 e seu parágrafo 1, a expressão conota atividade econômica em sentido estrito. Indica o texto constitucional, no art. 173, caput, as hipóteses nas quais é permitida ao Estado a exploração direta de atividade econômica. Trata-se, aqui, de atuação do Estado – isto é, da União, do Estado-membro e do Município – como agente econômico, em área da titularidade do setor privado. Insista-se em que atividade econômica em sentido amplo é território dividido em dois campos: o do serviço público e o da atividade econômica em sentido estrito. As hipóteses indicadas no art. 173 do texto constitucional são aquelas nas quais é permitida a atuação da União, dos Estados-membros e dos Municípios neste segundo campo”.

(...)

“O art. 173 do texto constitucional brasileiro evidentemente não respeita, restringindo-a – isso é óbvio, curial, evidente -, à conversão de qualquer dessas parcelas em serviço público, visto que cogita de atividade econômica em sentido estrito, aludindo a imperativo de segurança nacional e relevante interesse coletivo. Por isso, incumbe ao estudioso da Constituição do Brasil buscar tais critérios e subsídios no seu todo (dela, Constituição), o que exige a prévia enunciação de um conceito de serviço público.”

(29)

CTE

2.

A Propriedade, a Empresa e sua Função Social

A Carta Magna inscreveu a propriedade privada e sua função social como princípios da ordem econômica. Isto é importante, pois não poderá mais ser encarada somente como direito individual, o que relativiza seu conceito e significado, especialmente, porque os princípios da ordem econômica são preordenados à vista da realização de seu fim: assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social.

O Regime da propriedade denota a natureza do Sistema Econômico. Reconhecendo-a como um princípio dReconhecendo-a ordem econômicReconhecendo-a, está se Reconhecendo-adotReconhecendo-ando um SistemReconhecendo-a fundReconhecendo-ado na iniciativa privada.

• • •

A propriedade de bens de consumo e de uso pessoal

É essencialmente relacionada à apropriação privada, porquanto são imprescindíveis à própria existência digna das pessoas e não constituem nunca instrumentos de opressão, pois satisfazem diretamente as necessidades.

A função social destes bens consiste na sua aplicação imediata e direta na satisfação das necessidades humanas primárias. Assim decorre que sejam predispostos à aquisição de todos com maior possibilidade possível, o que justifica até a intervenção do Estado no domínio de sua distribuição, sendo um modo legítimo de fazer cumprir a função social da propriedade.

• • •

Os bens de produção

Chamados também de capital instrumental, são os que se aplicam na produção de outros bens ou rendas. Não são consumidos, mas utilizados para a geração de outros. O Regime de sua apropriação define a natureza do Sistema Econômico adotado. Se fosse da apropriação pública ou social, o Regime seria Socialista – os bens de produção não seriam suscetíveis de apropriação privada (embora não baste suprimir a propriedade privada para o Regime ser Socialista).

Como adotamos um Regime Capitalista, nada mais natural do que afirmar a apropriação privada dos meios de produção. O Sistema de apropriação privada tende a se organizar em empresas, sujeitas ao princípio da função social, o que é uma tentativa da Constituição em estruturar uma ordem social intensamente preocupada com a dignidade da pessoa humana e com a justiça social, através de um capitalismo social.

(30)

O disposto no artigo 5º, da Constituição Federal, concernente à Propriedade Privada e sua Função Social está voltado à propriedade individual dos bens indispensáveis à subsistência.

A propriedade privada dos meios de produção e a liberdade de iniciativa só se legitimam quando voltadas à consecução dos fundamentos e finalidades da ordem econômica descritos na Constituição Federal.

Essas considerações são importantes para a compreensão do princípio da necessidade que informa a participação do Estado na Economia, pois a preferência da empresa privada cede sempre à atuação do Poder Público quando não cumpre a função social, imposta pela Carta Magna.

O artigo 170, III, da CF, as previsões do Direito de propriedade e da função social da propriedade estão intimamente relacionadas à propriedade privada dos bens de produção (propriedade de uma indústria, de um shopping, de uma fazenda produtiva, etc). Esse tema está relacionado à reforma agrária (artigo 184, da CF). O disposto no artigo 5º, da Constituição Federal, concernente à Propriedade Privada e sua Função Social está voltado à propriedade individual dos bens indispensáveis à subsistência.

O artigo 170, III, da CF, as previsões do direito de propriedade e da função social da propriedade estão intimamente relacionadas à propriedade privada dos bens de produção (propriedade de uma indústria, de um shopping, de uma fazenda produtiva, etc). Esse tema está relacionado à reforma agrária (artigo 184, da CF).

2.1.

Espécies de Desapropriação:

• • •

Comum:

O imóvel a ser desapropriado é declarado de utilidade pública, estando relacionado sempre à necessidade pública, devendo ser feita mediante prévia e justa indenização em dinheiro.

• • •

Para fins de Reforma Agrária (art. 184, CF):

“Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei”.

(31)

CTE

2.1.1. Elementos • • • Veja:   

 A competência é exclusiva da União;

  

 Deve haver o descumprimento da função social da propriedade, nos termos do artigo 186, da CF;

Indução positiva: está relacionada com a possibilidade de incentivos fiscais;

Indução negativa: majoração de tributos para conter determinadas condutas;

  

 Indenização mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária com a preservação de seu valor (resgatáveis em até 20 anos, a partir do 2 anos de sua emissão);

  

 Propriedade que não cumpre a sua função social.

2.2.

Propriedades que não podem desapropriar (art. 185, CF):

Mesmo que a propriedade não esteja cumprindo sua função social, ela é insuscetível de desapropriação para fins de reforma agrária (o que não impede a sua desapropriação por utilidade ou necessidade pública) nos casos a seguir:

• • •

Casos:

a. A Pequena e Média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;

b. A Propriedade produtiva, independente do tamanho.

2.3.

Confisco

(art. 243, CF)

Não há a desapropriação. O proprietário perde a propriedade sem direito a receber qualquer indenização. Ocorre no caso de cultivo de substâncias psicotrópicas.

(32)

3.

Ação Estatal da Economia em Regime de Monopólio

O termo monopólio exprime a exploração exclusiva de um negócio, em decorrência da concessão de um privilégio. O monopólio privado é absolutamente vedado pela Constituição, porque permite a dominação do Mercado e a eliminação da concorrência. É o oposto da concorrência perfeita. Caracteriza-se pela inexistência de competição em determinado Mercado, no qual o agente econômico tem poder para estabelecer o preço dos produtos.

Difere-se o oligopólio, em que há concentração econômica parcial, no qual o poder de mercado se divide entre poucos agentes econômicos.

O oligopólio caracteriza a estrutura de mercado pela concorrência imperfeita. O monopólio privado é incompatível com o sistema de defesa da concorrência previsto na Carta Magna, cabendo no caso a presença do Estado-Regulador.

Já o monopólio estatal é permitido pela Constituição Federal para algumas atividades expressamente elencadas no artigo 177. Diversamente do monopólio privado, que busca o aumento arbitrário dos lucros, o monopólio estatal visa sempre à proteção do interesse público.

A exclusividade de atuação do Estado em determinado setor econômico tem caráter protetivo, e não lucrativo. Tem a natureza de intervenção direta do Estado, de caráter exclusivo, em determinado setor da ordem econômica. Distingue-se o monopólio do privilégio. Este é a delegação do direito de explorar a atividade econômica a outra pessoa. Por isso, só quem tem monopólio pode conceder privilégio. As atividades monopolizadas referem-se a três ordens: petróleo, gás natural e minerais nucleares.

  

 Importante:

Existem também atividades implicitamente monopolizadas, pois são da competência exclusiva da União, tais como: emissão de moeda, serviço postal, serviços de telecomunicações, radiofusão sonora e de sons e imagens, navegação aérea e aeroespacial, energia elétrica e aproveitamento dos cursos d’água, transporte ferroviário e aquaviário entre portos e fronteiras nacionais, etc.

O Estado, em relação a determinadas atividades econômicas, ao estabelecer o Regime de monopólio, subtrai algumas atividades da concorrência privada.

Celso Bastos esclarece que “são também variadas as formas pelas quais os Estados organizam e gerem o monopólio”. Alguns preferem geri-lo pela própria administração centralizada; outros preferem a criação de entes descentralizadores, mas dotados de personalidade jurídica própria.

(33)

CTE

Conhece-se, ainda, a exploração do monopólio por meio de sociedades de economia mista ou de empresas públicas. E, finalmente, há casos em que o Poder Público, sem abrir mão da titularidade da atividade monopolizada, opta pela sua concessão a uma empresa privada.

• • •

Elementos monopolizados pelo Estado:

  

 Petróleo, gás natural e energia nuclear.

• • •

Rol taxativo ou exemplificativo:

  

 Existem duas correntes, senão vejamos:

1. É “numerus clausus”. A lei não pode estabelecer monopólio estatal não previsto na Constituição Federal. 2. Há possibilidade de novas hipóteses, com fundamento

no próprio artigo 177 da Constituição, segundo Eros Roberto Grau. A emenda constitucional 9/95 trouxe uma mudança ao artigo 177: Flexibilização do monopólio do petróleo ou gás natural. O monopólio não foi eliminado, mas foi flexibilizado.

3.1.

Espécies de Monopólio

• • •

Natural:

Situação na qual apenas um agente desempenha a atividade pela falta de condições econômicas para as demais empresas explorarem o Mercado. Pode decorrer do direito à exploração patenteada e exclusiva de determinado fator de produção ou da maior eficiência competitiva de determinado agente em face de seus demais competidores.

• • •

Legal:

Atribuição exclusiva a uma empresa estatal por força de lei, por questões de imperativos de segurança nacional e interesse público. Pode haver condições fáticas para a concorrência, mas a Constituição estabelece algumas exclusividades no artigo 177, § 1, da CF.

(34)

  

 Importante:

Lei 9478/97 – Lei do Petróleo: cria a ANP. O regime de contratação se dá por meio da concessão através de licitação, que irá explorar economicamente o petróleo e pagar “royalties” à União e aos Estados.

• • •

O artigo 177 da Constituição Federal dispõe que constitui monopólio da União:

  

 A pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

  

 A refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;

  

 A importação e a exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;

  

 O transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

  

 A pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados.

  

 Atenção:

O último item descrito acima é exceção, pois os demais poderão ser realizados por empresas estatais ou privadas se contratado com a União.

Pode deixar.

Atenção total!

(35)

CTE

Para melhor compreensão dos limites legais para a criação de monopólio de

exploração de determinadas atividades pelo Estado, André Ramos Tavares explica que:

“Ora, como facilmente se depreende, a Constituição impede a criação de monopólio criado por força econômica privada e, ademais, impede o monopólio criado por força da vontade única do Estado, salvo nos casos que especificou. Os monopólios naturais ou tecnológicos não se incluem nas proibições mencionadas. No último caso, em realidade, não se configura verdadeira situação de monopólio, restando o Mercado aberto à concorrência, que certamente surgirá. Quanto ao monopólio natural, tem sido ele explorado por meio de licitações, em que o Estado se resguarda, para fins de promoção e fiscalização. Vale consignar que a licitação já significa uma competição, artificialmente criada (universo circunscrito aos habilitados), no momento inaugural (de escolha) do agente econômico que era desempenhar a atividade.”

  

 Atenção:

Monopólio: relaciona-se com a atividade e não com a propriedade do bem. O STF entende ser constitucional a empresa que refina o petróleo ficar com a propriedade do bem extraído.

Resumidamente, o Monopólio é o exercício, por uma só pessoa, de determinada atividade econômica em sentido estrito e não de serviço público.

• • •

O Serviço Público subdivide-se:

a. Em regime de exclusividade: é um privilégio que o Estado oferece a alguém, através de concessão, como, por exemplo: transmissão de energia elétrica;

b. Em regime de concorrência.

  

 Atenção:

Quando se referir a serviços públicos, não se fala em monopólio, pois eles são inerentes ao Estado (art. 175, da CF). Esses serviços são delegados a terceiros: por concessão, permissão ou autorização.

(36)

4.

Regulação da Atividade Econômica – Noções de Agências

Estatais

4.1.

Agências Reguladoras

Agência Reguladora é o órgão – autarquia de regime especial - do Estado destinado a controle, regulamentação e fiscalização dos serviços públicos, cuja execução foi transferida para o setor privado. É criada no interesse dos usuários e da sociedade.

4.2.

Conceito de Autarquia

Autarquia é o ente administrativo autônomo, criado por lei específica, patrimônio próprio, atribuições estatais exclusivas e com personalidade de direito público interno.

4.3.

Criação

A autarquia pode ser criada por qualquer ente estatal – União, Estado ou Município -, que dispõem de autonomia político-administrativa para prover os serviços públicos de sua competência. A sua criação é por lei específica, mas a organização é por decreto, que aprova seu regulamento.

4.4.

Vinculação

Por se tratar de ente autônomo, a autarquia não se subordina hierarquicamente ao ente estatal a que pertence, havendo tão-somente mera vinculação a esse último, o qual exerce um controle legal de correção finalística.

4.5.

Autarquia de Regime Especial

Autarquia de regime especial é toda aquela a que a lei instituidora conferir privilégios específicos para aumentar sua autonomia comparativamente com as autarquias comuns, sem infringir os preceitos constitucionais.

• • •

O artigo 21 da Constituição Federal:

Ao tratar da competência da União dispõe em seu inciso XI que ela poderá explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei; que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos constitucionais. O referido dispositivo legitima a criação de uma agência de regulação.

(37)

CTE

Eros Roberto Grau concebe as agências reguladoras como repartições da

administração, nos termos:

“As agências de regulação, meras autarquias, não passam, na verdade, de repartições da Administração, no sentido literal do termo. A Administração é repartida, de modo a obviar-se a sua descentralização. As autarquias são produtos dessa repartição, por isso mesmo tendo sido designadas, no passado, ‘repartições públicas’.”

• • •

No âmbito federal podem ser mencionadas as seguintes agências reguladoras:

1. Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, Lei n 9.427/96; 2. Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, Lei n

9.472/97;

3. Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, Lei n 9.478/97.

(38)

4.5.1. Lei 9986/00: aspectos gerais / características

• •

Aspectos:

a. Independência decisória: artigo 6º.

  

 Mandato dos dirigentes: tempo de duração do mandato,

determinado na lei que a cria, para evitar pressões políticas. Só perderão o cargo em situações especiais (artigo 9º).

  

 Nomeação especializada (art. 5º): nomeado pelo Presidente da

República, após aprovação do Senado Federal (ato administrativo complexo). Requisitos: formação universitária e experiência na atuação de Agência Reguladora.

b. Decisões colegiadas – conselho diretor – art. 4º.

c. Quarentena (art. 8º): quatro meses após a saída do dirigente da Agência Reguladora, fica proibido de prestar outro serviço público especificamente relacionado ao serviço ou no setor ao qual ele regulou. Permanecerá recebendo remuneração durante esse período.

d. Possuem renda própria e liberdade na forma de sua aplicação – autonomia financeira.

e. Podem regulamentar as matérias de sua competência.

f. Vedação ao ex-dirigente, até um ano depois de deixar o cargo, de representar qualquer interesse perante a agência ou de prestar serviços a empresas sob sua regulamentação;

g. Submissão a regime próprio de licitações (ANATEL); e

h. Declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação ou servidão administrativa, das áreas necessárias aos concessionários, autorizados ou permissionários de energia elétrica (ANEEL).

4.6.

Agências Executivas

É o ente público encarregado de dar cumprimento às políticas públicas estabelecidas para determinados setores, sem exercer esta função de garantia de estabilização de Mercados econômicos e de setores de relevante interesse público. Diferentemente da agência reguladora, que possui competência legal para normatizar o setor, propondo políticas públicas de direção e indução de mercado, a agencia executiva limita-se a efetivar e implementar as políticas propostas pelo Governo Central, funcionando como um ente de fomento oficial a determinado nicho da economia ou segmento da sociedade, ou, ainda, como serviço público descentralizado.

(39)

CTE

  

 Observação:

As agências executivas são constituídas como autarquias, pessoas jurídicas de direito público (Natureza Jurídica). Nos termos da Lei nº. 9.649/98, possuem um plano estratégico para exercício de suas missões institucionais e celebram contrato de gestão com o Governo Central, estabelecendo parâmetros de qualidade a serem observados e um conjunto de metas a serem alcançadas.

FIM DA UNIDADE II

Realize as atividades propostas para a Unidade. Em caso de dúvidas, entre em contato com seu tutor.

(40)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bibliografia Básica

FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito Econômico. ed. 6. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

GRAU, Eros Roberto. A Ordem Econômica na Constituição de 1988. ed. 14. São Paulo: Malheiros, 2010.

Bibliografia Complementar

AGUILLAR, Fernando Herren. Direito Econômico – Do Direito Nacional ao Direito Supranacional. ed. 2. São Paulo: Atlas, 2009.

BAGNOLI, Vicente. Direito Econômico Vol. 29. ed. 4. São Paulo: Atlas, 2010.

NEVES, Gustavo Bregalda Neves. Direito Financeiro e Econômico. ed. 2. São Paulo: Saraiva, 2010.

TAVARES, André Ramos. Direito Constitucional Econômico. ed. 2. São Paulo: Método, 2006.

Referências

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