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5 DICAS PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS LEITEIRAS

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Academic year: 2021

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5 DICAS PARA

AUMENTAR A EFICIÊNCIA

REPRODUTIVA

(2)

Introdução

Este PDF Interativo tem o objetivo de

esclarecer as principais práticas diretamente

relacionadas à efi ciência reprodutiva de

bovinos leiteiros. No sumário, ao clicar nos

assuntos disponíveis, você será direcionado

ao conteúdo.

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1. INSEMINAÇÃO 04 05 08 10 11 14 15 16 18 19 19 21 22 23 1.1 Não perca oportunidades de inseminação

1.2 Observação de cio 2. MANEJO

2.2. Manejo no Período de Transição

4. CONDIÇÃO CORPORAL

4.1 Não deixe as vacas perderem condição corporal

4.2 Como garantir que as vacas não percam condição corporal? 3. ESTRESSE CALÓRICO

3.3 Minimize o estresse calórico

3.4 Como identifi car o estresse calórico? 3.5 Impacto do estresse na produção 3.6 Danos à efi ciência reprodutiva 3.7 Possíveis pontos de atuação

sumário

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Não perca oportunidades

de inseminação

O importante é emprenhar a vaca no pós-parto o mais rápido possível e para isso precisamos ter alta taxa de serviço, alta taxa de concepção e baixa perda de prenhez. Garantindo essa relação teremos como resultado um intervalo menor entre partos e consequentemente um DEL (dias em lactação) menor e maior produção de leite. A maioria dos produtores não analisam os

indicadores, trabalham na intuição e acham que a efi ciência reprodutiva do rebanho está satisfatória. Mas, quando os dados concretos são obtidos e controlados, percebe-se os gargalos do sistema e as oportunidades de inseminação e técnicas reprodutivas que são deixadas de lado. Sempre há a possibilidade de inseminar uma quantidade maior de vacas e aumentar a lucratividade.

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Taxa de Concepção

Taxa de Serviço

De um modo geral, grande parte dos produtores tendem a acreditar que sua taxa de serviço é alta, uma vez que todas as vacas são inseminadas em determinado momento. No entanto, a maior parte das fazendas apresenta baixa taxa de serviço. De fato, a maior parte das vacas, senão todas, são realmente inseminadas. Porém, muitas vezes são inseminadas tardiamente.

A Taxa de Serviço é obtida através da divisão do número de inseminações pelo número de vacas aptas a cada intervalo de 21 dias. É um indicador extremamente dinâmico, uma vez que o universo de vacas aptas muda diariamente, o que difi culta a obtenção do mesmo. Para cálculo da taxa de serviço é interessante se trabalhar com um software de gerenciamento de rebanho. A Taxa de concepção é o resultado

da divisão entre o número de vacas prenhes pelo número de

inseminações feitas em determinado período.

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Taxa de prenhez

Período de espera

voluntário

Multiplique a taxa de concepção pela taxa de serviço e obtenha a taxa de prenhez. Essa taxa mede a velocidade em que as vacas aptas se tornam gestantes a cada intervalo de 21 dias.

É o período que vai do parto até a liberação voluntária da vaca para ser novamente inseminada. Geralmente a espera é de 35 dias para evoluir o útero e o período de espera voluntário varia de 40 a 60 dias de fazenda para fazenda.

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Se a taxa de serviço for boa, a observação de cio pode ser feita quinzenalmente. Se estiver abaixo de 60% é recomendado observação semanal.

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Condições do solo

Tradicional - Observar cio na parte da manhã e à tarde. As vacas que forem detectadas em cio na parte da manhã são inseminadas à tarde. Aquelas em que a verifi cação ocorrer a tarde, a inseminação é feita na manhã do dia seguinte. A única ferramenta que nós temos para realizar a detecção de cio neste modelo é a observação do comportamento dos animais. A vaca que aceitar monta pode estar no cio.

Um desafi o: entre 50 e 60% das vacas aceitam monta de 18h às 6h, horário em que quase não há funcionários nas fazendas. Ou seja: perde-se a oportunidade de observar cio

Para garantir que a

informação seja organizada

e gere resultados, a rotina

de acompanhamento deve

ser bem feita.

- Bastão na base da cauda da vaca - Adesivo raspadinha

- Pedômetro

Formas de verifi car o cio:

Ferramentas auxiliares para a

detecção:

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Outro ponto de extrema importância para se maximizar a efi ciência reprodutiva em vacas de alta produção leiteira é o bom manejo dessas vacas durante o período de transição, que

compreende os 21 dias pré e pós parto. Antes do parto é normal que ocorra queda na ingestão de matéria seca. No entanto, esta queda não pode ser tão acentuada. Assim, é fundamental que vacas sejam movidas para o lote maternidade com boa condição corporal, uma vez que vacas obesas apresentam queda mais acentuada no consumo

De modo geral, vacas que comem mais antes do parto, comerão mais após o parto, reduzindo a intensidade do balanço energético negativo e consequentemente retornando à ciclicidade ovariana mais cedo com maior fertilidade. Assim, precisamos facilitar o acesso das vacas à comida de boa qualidade nesse período para se maximizar a efi ciência reprodutiva. Além disso, vacas que perdem mais condição corporal após a parição demoram mais para retomar a ciclicidade ovariana, apresentam menor taxa de concepção

Atenção ao manejo

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Grande parte dos problemas que levam à

inefi ciência reprodutiva em rebanhos leiteiros é a alta incidência de doenças após a parição, que estão associadas não só ao atraso ao retorno à ciclicidade ovariana, mas também pior fertilidade após a inseminação e alta incidência de perdas de prenhez

Muitas dessas doenças estão relacionadas a queda de imunidade que vacas de alta produção leiteira enfrentam no período de transição.

Assim, é necessário se atentar ainda mais ao balanceamento das dietas nesse período. Dois componentes da dieta de extrema importância para o bom funcionamento do sistema imune são o cálcio e a vitamina E.

Cálcio:

participa ativamente no processo de

funcionamento das células de defesa, além de participar da condução de impulsos nervosos e contração muscular entre outros.

Vitamina E:

é um agente antioxidante que melhora o funcionamento das células de defesa em vacas que enfrentam qualquer grau de estresse oxidativo.

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Vacas de alta produção leiteira precisam mobilizar grandes volumes de cálcio do sangue e dos ossos para produção do colostro. Em alguns casos, isso estimula a ocorrência de hipocalcemia clínica e em outros, leva à ocorrência de hipocalcemia subclínica; ambas responsáveis pela maior incidência de inúmeras outras doenças que afetam não só a efi ciência reprodutiva, mas também a produção de leite das vacas. Além disso, grande parte da vitamina E (α-tocoferol) circulante no sangue é eliminada via colostro, que associado à menor ingestão de matéria seca dessas vacas no período pré-parto aumentam a exigência desse nutriente em vacas de elevada

Dessa forma, ao formular dietas para vacas no período de transição é fundamental atentar a esses detalhes. Existem várias formas de controlar os problemas citados acima, como alterar o

balanceamento do cálcio da dieta para minimizar a incidência de hipocalcemia subclínica, fornecer dietas aniônicas, fornecer às vacas a quantidade de vitamina E recomendada pelo NRC, entre outros.

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É difícil encontrar no Brasil uma realidade em que não exista o desafi o do estresse térmico. Pensemos na seguinte situação: Rebanho de 100 vacas onde a taxa de concepção no inverno é de 40% e no verão 20%. O aumento na taxa de concepção no período mais quente para 30% pode signifi car um aumento de 2,5 litros de leite na média do rebanho. Quanto maior a produção de leite da vaca maior é a quantidade de calor produzida. O rúmen de vacas de elevada produção leiteira produz muito calor, acentuando os problemas provocados pelo estresse calórico

Diversas pesquisas têm sido desenvolvidas no sentido de tentar controlar e minimizar as perdas provocadas pelo estresse calórico. De qualquer forma é fundamental oferecer boas condições térmicas para que elas possam produzir e

reproduzir de forma mais efi ciente. Para avaliar se a propriedade apresenta problemas de estresse calórico basta medir a temperatura corporal de uma amostra do rebanho. Vacas com temperatura acima de 39,1ºC começam a apresentar perdas provocadas pelo estresse calórico.

Minimize o estresse

calórico

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Algumas características

são observadas quando os

animais estão sofrendo com

estresse calórico:

Como identifi car

esse estresse calórico?

Diminuição na produção de leite de 10 a 20% Frequência respiratória acima de 80

movimentos por minuto em 70% dos animais do lote

Temperatura retal maior que 39,2ºC em 70% dos animais do lote ou acima de 39ºC por mais de 16 horas seguidas

Redução de pelo menos 10 a 15% na ingestão de alimentos

Aumento do consumo de água

A primeira alteração que se pode observar em animais com estresse térmico é o aumento da frequência respiratória, com o intuito de perder calor para o ambiente. Observar os animais nos horários mais quentes do dia

também é uma forma de avaliar o conforto com relação à temperatura. Os animais mudam o comportamento devido ao estresse térmico. Podemos citar como exemplo dessas mudanças a busca/disputa por sombra e vento e o aumento

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Animal em estresse

térmico apresenta:

Respiração ofegante, boca aberta e língua para fora, na tentativa de trocar calor com o ambiente. Em situações como esta, se os animais estão em galpões onde haja ventiladores e aspersores, deixe-os ligados. Caso não sejam animais de galpões, o fato de molhar bem os animais em estado mais crítico pode ajudar no resfriamento.

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Impacto do estresse

na produção

Alguns pesquisadores relatam que o maior

volume de leite produzido por uma vaca acontece quando esta está deitada descansando. O estresse por calor, também afeta o tempo de descanso de vacas leiteiras. Nas horas mais quentes do dia, elas preferem fi car em pé ao invés de se deitarem. Dessa forma, o tempo de descanso deitado é menor quando não se proporciona espaço de Os impactos do estresse calórico se relacionam à

redução na efi ciência produtiva e reprodutiva dos animais. Além disso, geram distúrbios metabólicos e maiores chances do animal adoecer, devido à menor efi ciência do sistema de defesa. Uma das reações fi siológicas mais imediatas ao estresse calórico é a redução no consumo de alimentos - uma estratégia para diminuir o metabolismo basal

A redução no consumo de alimentos é tanto maior quanto mais intenso for o estresse. Autores citam que a 32ºC, o consumo alimentar de vacas holandesas em lactação tem queda de 20% e, a 40ºC, declina a zero. Consequentemente, quando ocorre a diminuição na ingestão de alimentos, reduz-se a produção e os constituintes do leite, acarretando prejuízos aos produtores.

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Danos à efi ciência

reprodutiva

Alguns autores citam que a duração do cio de vacas leiteiras é de aproximadamente 14 horas, podendo reduzir para 8 horas em períodos mais quentes, além de reduzir o número de aceitação de montas, impactando na taxa de serviço. O estresse calórico tem efeito negativo sobre a qualidade oocitária, reduzindo as taxas de fecundação, viabilidade e desenvolvimento embrionário. Ocorre, então, queda na taxa de prenhez.

Possíveis pontos de

atuação

São implementadas duas estratégias diferentes para aumentar a produção de bovinos de leite em condições de clima quente. Uma delas é o uso de raças bovinas geneticamente adaptadas, ou seja, escolher as raças de acordo com o tipo de sistema e às condições ambientais do local. A segunda estratégia é alterar o ambiente para reduzir a intensidade do estresse térmico e permitir que as vacas produzam de acordo com o potencial genético máximo.

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Algumas medidas que podem ser

realizadas no ambiente no intuito de

diminuir o estresse do animal pelo calor são:

Sombreamento adequado para os animais;

Disponibilidade de água sufi ciente para os

animais beberem, principalmente após a ordenha e nas horas mais quentes do dia;

Para animais confi nados em Freestall, adequado sistema de resfriamento com ventiladores e

aspersores, permanecendo ligados nas horas mais quentes do dia;

Para animais que não estão no Freestall, o fato de molhar bem os animais em estado mais crítico pode ajudar no resfriamento;

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Condição

Corporal

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Não deixe as vacas

perderem condição

corporal

Recomendação de ECC para

cada fase produtiva das vacas:

Sombreamento adequado para os animais;

Escore da condição corporal: O escore da condição corporal (ECC) é uma avaliação das reservas

corporais do animal e refl ete o quanto ele está magro ou gordo, numa escala de 1 (animal muito magro) a 5 (animal muito gordo). A avaliação do ECC baseia-se na inspeção, observação visual, e palpação de algumas regiões do corpo do animal, para verifi cação do conteúdo de massa muscular e gordura subcutânea. Essas regiões são as costelas, o lombo, a garupa e a inserção da cauda. O ideal é que a avaliação do escore seja feita no momento da secagem, ao parto e no fi nal do período

Secagem 3,0 a 3,25 Parto 3,25 a 3,5 Final do Período de Espera Voluntária (PEV) 2,5 a 2,75

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Como garantir que

as vacas não percam

condição corporal?

Sombreamento adequado para os animais;

É importante prevenir o rebanho de doenças e aumentar a ingestão de nutrientes nos períodos do pré e pós-parto. No fi nal da lactação as vacas não devem estar gordas e o escore corporal precisa garantir uma suplementação moderada no período seco para preparar o animal para a próxima lactação. Quanto ao parto, as vacas não podem parir gordas.

Estudos apontam que vacas muito gordas estão predispostas a terem difi culdades de parto, síndrome da vaca louca, desenvolvem fígado gorduroso, cetose e outras doenças metabólicas e às vezes podem, até mesmo, virem a óbito.

No início da lactação a demanda energética é maior do que a capacidade de consumo e a alimentação adequada é essencial para prevenir perda excessiva de peso. As vacas muito magras também são problema. Quanto ao período de serviço, o défi cit energético resulta em baixa taxa de ciclicidade e fertilidade.

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Tenha rotinas

e protocolos

bem defi nidos

Sombreamento adequado para os animais;

A reprodução precisa de rotinas - Defi na dias da semana para seguir os protocolos corretos. Existem vários protocolos que podem ser feitos em cada fazenda, mas é necessário defi nir, por exemplo: toda terça-feira vai ser dia de

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Obrigado ;)

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