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Um estudo sobre o uso de rede sociais para inserção no mercado de trabalho por psicólogos recém formados na Unisul-TB que atuam no campo clínico na região da AMUREL

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Academic year: 2021

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UM ESTUDO SOBRE O USO DE REDE SOCIAIS PARA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO POR PSICÓLOGOS RECÉM FORMADOS NA

UNISUL-TB QUE ATUAM NO CAMPO CLÍNICO NA REGIÃO DA AMURELI

QUANTITATIVE STUDY OR USE OF THE SOCIAL NETWORK FOR NON-LABOR MARKET INSERTION BY NEWLY PSYCHOLOGISTS TRAINED AT UNISUL-TB THAT WORK IN ANY CLINICAL FIELD IN THE AMUREL REGION

João Pedro AndrejczukII

Prof. Dâmaris de Oliveira Batista da Silva. Msc.III

Resumo: O estudo apresenta uma discussão sobre a percepção de psicólogos recém formados em Psicologia na UNISUL em relação ao uso das redes sociais para inserção desses novos profissionais ao entrarem no mercado de trabalho. Nele é apresentado alguns conceitos básicos sobre marketing, marketing pessoal e redes sociais que servirão como embasamento para uma discussão sobre um ambiente virtual que ainda é visto de forma limitada pela área da Psicologia. Trata-se de um questionário direcionado a 70 Psicólogos recém formados que atuam dentro da área clínica. Investigamos aspectos como a interpretação dos profissionais quanto as orientações do CEP, o uso e como é visto algumas ferramentas de comunicação digitais por profissionais na hora, podendo assim observar e interpretar a visão de uma amostra desses novos profissionais dentro da área clínica. Indicando uma imagem de profissional que se preocupa com o uso e que está buscando estar mais envolvido ao universo digital para fazer negócios.

Palavras-chave: Redes Sociais. Marketing Pessoal. Psicologia Clínica. Abstract:

The study presents a discussion on the perception of students recently graduated in Psychology at UNISUL in relation to the use of social networks for the insertion of these new professionals when they enter the job market. It presents some basic concepts about marketing, personal marketing and social networks that will serve as a basis for a discussion about a virtual environment that is still seen in a limited way by the area of Psychology. It is a questionnaire

I Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso na graduação em Psicologia, como requisito parcial para obtenção do título de Psicólogo (a) pela Universidade do Sul de Santa Catarina, 2020.

II Acadêmico do curso de Psicologia da Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul. E-mail: joao.andrejczuk@gmail.com

III Mestre em Engenharia de Produção e Sistemas – UFSC; Mestre em Psicologia – UFSC; Doutoranda em Ciências da linguagem – Unisul. Professora Titular na Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

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addressed to 70 recently graduated psychologists who work within the clinical area. We investigated aspects such as the interpretation of the professionals regarding the guidelines of the CEP, the use and how some digital communication tools are seen by professionals at the time, thus being able to observe and interpret the vision of a sample of these new professionals within the clinical area. Indicating an image of a professional who is concerned with use and who is seeking to be more involved in the digital universe to do business.

Keywords: Social networks. Personal marketing. Clinical psychology. INTRODUÇÃO

A Psicologia como profissão conquista grande relevância na sociedade devido as oportunidades e visibilidade que tem ganhado com o processo de globalização. A desmistificação e aumento do interesse em questões comportamentais e sociais, alinham-se para despertar em quem procura uma graduação a opção de atuar na área da Psicologia, além de colaborar para a fomentação de buscas sobre os serviços prestados.

O aumento da procura de cursos de Psicologia se dá através do elevado número de oferta de graduação na área, difusão do campo clínico e aumento do campo de atuação profissional ultrapassando a fronteira dos consultórios de Psicologia (ANTUNES, 2004). Sendo assim, a ciência que envolve a Psicologia ganha o seu espaço perante as outras áreas da saúde, ganhando visibilidade e se tornando disputada em determinadas universidades do país. Segundo Ferreira Neto (2010) as áreas de maior importância e que foram norteadoras para a organização dos currículos disciplinares são: a clínica, a escolar e a industrial. Entre essas áreas, a clínica se estabeleceu como uma das áreas mais nobres da Psicologia. “Marcou de modo intenso não somente os currículos, como também o imaginário social da figura do psicólogo” (FERREIRA NETO, 2010, p. 132).

Gioia e Rocha (2001) afirmam que o modelo do profissional de Psicologia se transformou com o passar dos anos em decorrência das necessidades impostas pela sociedade. Os autores pontuam que o país vive inúmeras dificuldades como por exemplo: desemprego, pobreza e desigualdade entre classes e com isso surge a necessidade de pensar a função social do psicólogo e em seu papel social. Concluem que a saída dos psicólogos de clínicas privadas, trouxe o aumento de interesse na área da saúde, reforçando assim o espaço público e suas demandas em contextos sociais.

Segundo Malshitzky (2012) com as mudanças aceleradas no mercado de trabalho, durante os anos 90, o perfil do trabalhador que agora é exigido pelo mercado de trabalho mudou consideravelmente. O autor afirma também que para aumentar a empregabilidade, os

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profissionais precisam estar aptos não só do ponto de vista técnico, mas também, gerencial e intelectual, humano e social para solucionar com velocidade e aptidão os problemas que são encontrados do dia a dia do mercado de trabalho. Concluí que “torna-se vital, portanto, a obtenção de novos conhecimentos, múltiplas habilidades e boa reputação para que o profissional possa oferecer e vender seus serviços e empresariar seus talentos” (MALSHITZKY, 2012, p. 155-156). No mercado da Psicologia não é diferente, segundo Tenório e Souto (2018) para que o psicólogo consiga uma boa posição no mercado, não basta apenas currículo ao novo perfil de profissional que o mercado necessita.

E para demonstrar ao cliente suas habilidades, conhecimentos e construir determinada reputação, deve-se fazer o uso do marketing, que é o responsável por dar essa singularidade ao indivíduo e construir a sua imagem. A criação de uma imagem profissional para Barich e Kotler (1991, apud MENDES et al, 2011) é como a representação das crenças, atitudes e impressões que uma pessoa ou grupo tem sobre determinado objeto. A imagem do profissional e a forma como ele se vende, determinam o quão valioso é aquele profissional, como coloca Kotler e Keller (2012, p.3) quando sintetiza o marketing como a arte de “suprir necessidades gerando lucro”, assim, auxiliando quem o usa a fazer menos esforço no momento da venda. Tal conceito se aplica nos mais diversos seguimentos, tais como bens, serviços, eventos, experiências, lugar, propriedades, organizações, informações, ideias e no caso do presente estudo, pessoas. No presente estudo a ferramenta recebe o nome de Marketing pessoal (Kotler e Keller, 2012), mas pode ser colocada também como Personal Brading (Bender, 2009) por outros autores. Essa promoção vem ganhando um aliado nos últimos tempos, que seriam as redes sociais, como colocado por Tenório e Souto (2018, p.3) quando dizem que “no mundo moderno o uso das redes sociais vem ganhando cada vez mais espaço, mais do que isso, elas passaram a ser o cartão de visita de muitas pessoas à medida que se disponibiliza um perfil de informações”.

Devido a abrangência da internet nos dias de hoje, a rede mundial de computadores se torna uma forte aliada na construção de uma marca pessoal. De acordo com pesquisa do CETIC (2018), no Brasil, 70% dos indivíduos brasileiros, que equivale em média 126,9 milhões de indivíduos com dez anos ou mais usam a internet e, entre eles, 75% utilizaram do meio para acessar Redes Sociais. E as redes mais populares entre usuários de internet são ela: Facebook, Instagram, Linkedin, twitter e Whatsapp.

Considerando tais tendências de mercado, que seria o uso das redes sociais, a notoriedade da Psicologia clínica como uma área tradicional na Psicologia (FERREIRA NETO, 2010) e a necessidade do Psicólogo em ampliar sua visibilidade e o seu reconhecimento social (LEMOS, 2008) surgiu o questionamento enquanto ao uso das redes sociais por profissionais

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atuantes em Psicologia clínica. Uma vez que o levantamento de tal questão possa acentuar uma reflexão no grupo pesquisado, sobre a devida atenção que é preciso ser dada ao construir uma carreira, além de uma discussão sobre o uso das redes sociais e debates relacionado ao marketing pessoal e ética na Psicologia.

Abordaremos no presente estudo assuntos como mercado de trabalho do psicólogo, temas referentes a marketing pessoal e o uso de redes sociais. Para subsidiar a aprendizagem sobre o tema, realizando pesquisas através de livros especializados, artigos científicos, bem como revisão bibliográfica e levantamento de informações junto ao Conselho Regional de Psicologia (CFP).

PSICOLOGIA CLÍNICA E O MERCADO DE TRABALHO

Para Kleinman (2015) a Psicologia é a compreensão dos processos mentais e comportamentais. Acrescentando uma análise etimológica da palavra, onde Psyche, de origem grega, carrega o significado de espírito, alma e respiração, e a terminação logia, também de origem grega, vem do ato de estudar algo. Os autores Morris e Maisto (2003, p. 2) colocam que a Psicologia é o estudo científico do comportamento e dos processos mentais e acrescentam que em grande maioria, as pessoas imaginam que “psicólogos estão interessados apenas em comportamentos anormais, mas na verdade, estão interessados em todos os aspectos do pensamento e comportamento humano”.

A Psicologia como área de estudo no Brasil existe desde os tempos de colônia, quando existia interesse sobre todos os fenômenos psicológicos que permeavam a área. É possível encontrar obras que citam alguns conceitos da Psicologia em diversas áreas do conhecimento, como colocado por Antunes (1999), são elas: Teologia, Moral, Pedagogia, Medicina, Política e até mesmo Arquitetura. Nessas obras são encontradas discussões e análises de formas de atuação sobre os fatos psíquicos.

A profissão ganhou autonomia e foi regulamentando no século XIX, no dia 27 de agosto de 1962, com a lei nº 4119. Em 20 de dezembro de 1971 foi criado o Conselho Federal de Psicologia, tendo como função a orientação, fiscalização e supervisão da profissão, lei nº 5766. Algum tempo depois, o CFPcriou e aprovou o Código de Ética do Psicólogo (CFP nº029/79 de 30/08/1979), normatizando e contribuindo para a organização e ética entre os membros dentro da profissão (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2005). De acordo com o Catalogo Brasileiro de Ocupações (BRASIL, 2002) a Psicologia é dividida em 12 áreas de atuação. Sendo elas: Psicólogo Acupunturista, Psicólogo clinico, Psicólogo do esporte,

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Psicólogo do trabalho, Psicólogo do trânsito, Psicólogo educacional, Psicólogo hospitalar, Psicólogo jurídico, Psicólogo social, Pesquisador em Psicólogo, Professor em Psicologia do Ensino Superior e Professor de Psicólogo no Ensino Médio. Porém, o CFP, através da Resolução CFP nº 13/2007, habilita o psicólogo a atuar em qualquer uma das áreas nela descritas, sendo elas: Psicologia Escolar/Educacional; Psicologia Organizacional e do Trabalho; Psicologia de Trânsito; Psicologia Jurídica; Psicologia do Esporte; Psicologia Clínica; Psicologia Hospitalar; Psicopedagogia; Psicomotricidade; Psicologia Social; Neuropsicologia.

Dentre todas as áreas de trabalho do psicólogo, recortamos a área clínica da Psicologia, como já colocado por outros autores, e tendo sua importância e preferência dentro do mercado reforçada conforme colocado por Furtado (2012, p. 80):

Somente em 2004 teremos uma pesquisa, realizada pelo CFP (IBOP), com amostragem nacional. Essa pesquisa procurou replicar estudos anteriores realizados pelo próprio CFP, mas sem rigor maior na amostragem. Nela, 55% declaram realizar atendimento clínico individual ou em grupo, 17% trabalham na área organizacional/institucional, 11%, em educação, 11%, em políticas públicas de saúde, segurança e educação, 5%, na docência e na pesquisa em Psicologia, e 1%, na área jurídica. Quando consultados sobre o local em que exerce o trabalho, 41% declara exercê-la no consultório particular. Considerem que esses psicólogos representam 84% daqueles que exercem a profissão exclusivamente ou junto a outra atividade (26%).

O autor Naffah Neto (apud, LANE; CODO, 1986, pag. 181) tenta pontuar o por que essa área se tornou tão especial dentro da psicologia, pontuando que “a clínica fascina e atrai, como a fantasia de algo importante e misterioso”. Sendo esse, o fascínio de lidar com assuntos de caráter misterioso, um dos motivos em que estudantes optam pelo curso de Psicologia. Além desse motivo, existe uma notoriedade da área clinica nos currículos universitários como citado por Ferreira Neto (2010) ao colocar que dentre as áreas de atuação do psicológico, a área clínica se fixou rapidamente como a mais notável entre elas, clínica acabou a ser a que mais obtinha atenção dentro das grades curriculares nos cursos de graduação, acabou fortalecendo a imagem que coloca a área clínica como a atividade principal do psicólogo. Ela “Marcou de modo intenso não somente os currículos, como também o imaginário social da figura do psicólogo. Este passou a ser cada vez mais identificado com a condição de clínico.” (FERREIRA NETO, 2010, p. 132).

Para ser mais preciso e delimitar o que seria a área clínica dentro da Psicologia, o Conselho Federal de Psicologia (2008, p. 1) coloca que o psicólogo que atua na clínica:

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Atua na área específica da saúde, colaborando para a compreensão dos processos intra e interpessoais, utilizando enfoque preventivo ou curativo, isoladamente ou em equipe multiprofissional em instituições formais e informais. Realiza pesquisa, diagnóstico, acompanhamento psicológico, e intervenção psicoterápica individual ou em grupo, através de diferentes abordagens teóricas.

A área clínica dentro da Psicologia é, segundo Gil (1985) a preferência dos psicólogos desde a regulamentação da profissão. Segundo o autor, o sucesso se dá pelo fato de ser a área que mais possibilita a realização profissional, em termos de autonomia, ou por ser a área que mais lembra a profissão médica, área que é munida de total prestígio. Porém, Gil (1985) relata que:

Essa inequívoca preferência pela atuação na área clínica tem sido responsável por várias distorções. Embora sendo a área que por sua natureza deveria exigir maior responsabilidade, treinamento e amadurecimento profissional, representa para boa parte dos psicólogos a área de ingresso na profissão. Outra distorção pode ser identificada no referente ao mercado de trabalho, visto que a maior preferência pela área clínica provoca o desequilíbrio em relação à área de absorção de trabalho. Por fim, há o problema do elitismo da profissão, porque sendo a aspiração da maioria dos psicólogos a prática da psicoterapia em consultório particular, sua atuação tende a restringir-se às camadas economicamente mais favorecidas. (GIL, 1985, p. 14-15)

Abdalla (1998) reforça essa crítica, colocando que embora a Psicologia tenha descoberto novas perspectivas durante o século XX, ainda mantém a idéia do psicólogo como aquele que tem a “cura” das doenças e adapta comportamentos, carregado de visão médica. A própria definição etimológica da palavra clínica, segundo Doron e Parot (1998), carrega essa visão médica quando colocam que a palavra klinê origina do grego leito, papel que o médico exerce à frente da cama do doente, examinando as manifestações para poder dar seu parecer e tratamento.

Figueiredo (1996) coloca que clínica psicológica não está apenas relacionada ao espaço físico em que ela ocorre, no caso, o consultório, mas sim pela qualidade da escuta e acolhimento que é oferecido ao outro. Por isso, o autor coloca que ser psicólogo clínico é carregado de significado para a sociedade.

Malvezzi (2000) traz ao debate ponderações sobre as condições complexas e peculiares do presente momento histórico, criadas pela globalização, que em sua opinião acaba ressignificando o profissional e o trabalho, moldando de diferente formas o trabalhador e com isso criando novas regras ao mercado de trabalho. Esse movimento de globalização tem mudado todos os campos de trabalho, levando assim os profissionais a se reinventarem dentro de seus

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nichos, vendo também, suas áreas sendo invadidas por outras profissões. Assim, “surpreendidos por essa mudança, os profissionais são desafiados a reajustar suas atividades, a reconstruir suas identidades, a buscar novas competências” (MALVEZZI, 2000, p. 6-7). Segundo Bock (1999), o profissional da Psicologia enfrenta um mercado ainda estreito ao seu contingente, mesmo com o crescimento significativo durante os últimos anos, mesmo com a abertura de novos campos de trabalho, as oportunidades ainda parecem estar longe do alcance do atuante.

Como solução, o psicólogo acaba buscando atuação na área autônoma, atuando em consultórios e atendendo apenas quem os procura. Segundo pesquisas realizadas pelo CFP em 2001, a profissão de Psicologia no Brasil é composta por mulheres, jovens, mal remuneradas, que atuam em sua grande maioria na área clínica.

Para colaborar com o estudo, é preciso entender sobre as regras e limitações que o CEP impõem para a divulgação do serviço do Psicólogo. Por isso, iremos debater sobre os principais artigos do CEP que carregam conteúdos que possam ser relacionados ao tema.

CÓDIGO DE ÉTICA E A DIVULGAÇÃO DO SERVIÇO PSICOLÓGICO

O Código de Ética do Psicólogo foi apresentada no dia 27 de agosto de 2005, estabelecendo assim como a versão mais atualizada do código. A função do Código de Ética é, segundo próprio Código de Ética do Psicólogo (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2005, p. 5):

Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no exercício profissional. A missão primordial de um código de ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.

Ao Psicólogo que deseja divulgar seu trabalho e respeitar o CEP, é importante analisar em particular dois artigos que estão no código. O art. 2º, item i, carrega a informação que o CFP veda o Psicólogo a induzir o cliente ou organização a necessitar os seus serviços (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2005). O seguinte artigo não está ligado diretamente a promoção do serviço de Psicologia, porém, é possível encaixar no contexto. O primeiro artigo em questão, traz em seu contexto a palavra “induzir”, que segundo o Dicionário

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Michaelis (INDUZIR, 2020) remete a: “Aconselhar ou persuadir alguém a fazer algo; incitar, instigar, solicitar” o que torna a vasta a interpretação do artigo. Podendo ser esse um dos motivos no qual muitos profissionais não se permitam usar de práticas relacionadas ao marketing, uma vez que segundo Kotler (2012), sobre uma ótica social, como que marketing “é um processo social pelo qual indivíduos e grupos obtém o que necessitam e desejam por meio da criação da oferta e da livre troca de produtos de valor entre si”. E o mesmo autor coloca que a American Marketing Association propõem que “marketing é a atividade, o conjunto de conhecimentos e os processos de criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para consumidores, clientes, parceiros e sociedade como um todo” (KOTLER E KELLER, 2012, p. 3).

Já, o art. 20 do CEP (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2005, p. 15) traz oito itens com limites voltados a promoção do serviço do Psicólogo:

[...]Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, individual ou coletivamente:

a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;

b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua; c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão; d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda; e) Não fará previsão taxativa de resultados;

f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais;

g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras categorias profissionais;

h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.

Este artigo, Art. 20 do CEP, nos coloca normas para alinhar e normatizar a promoção dos serviços Psicológicos. Ele impõe determinados limites ao que se refere a promoção individual ou em grupo dentro do mercado. Itens que assim como o primeiro artigo em questão, intensificam o preconceito com a pratica da promoção.

O CEP não abrange as práticas dentro das redes sociais, mas para conseguir entender sobre o assunto para poder elaborar relações entre eles devemos introduzir e conhecer um pouco mais sobre a redes sociais na internet.

REDES SOCIAIS NA INTERNET

Por se tratar de uma tema relativamente novo, é necessário conhecer um pouco sobre sua história. A rede social possui quase 3 mil anos, quando homens trocavam informação ao redor de uma fogueira, coloca Gabriel (2010). O que mudou foram as intensidades, meios,

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abrangência e a evolução conforme a tecnologia da comunicação se desenvolvia. Migramos da fogueira para a carta, correios, telégrafo, telefone, computador, telefone celular e assim por diante, pontua o autor.

Em Vergili (2014), o autor coloca que a primeira rede social a surgir foi a SixDegrees.com em 1997, com um rascunho de como seria as redes sociais de hoje em dia. Entre 1997 e 2001, foram criadas redes outras redes que permitiam o usuário a criar um perfil e se relacionar, são eles a AsianAvenue, BlackPlanet e MiGente, mas que também não obteve o interesse dos usuários. Nos anos seguintes, nasceram propostas como o LinkedIn, MySpace e Hi5, que obtiveram sucesso no continente Americano. E em 2004, tivemos o surgimento do Orkut, Facebook e Flirk, e em 2005 e 2006, nasceriam Youtube e Twitter respectivamente. Na lista colocada por Vergili (2014), acabou ficando de fora o Instagram, que segundo Munhoz (2020) hoje, é a segunda maior rede social do mundo, ficando atrás apenas do Facebook. Tendo o Brasil como o segundo pais com mais adeptos na plataforma com mais de 1 bilhão de usuários ativos, ficando atrás apenas do Estados Unidos. (MUNHOZ, 2020, p. 42)

Para Recuero (2009, p. 30) a conexão que acontece entre pessoas ou com empresas nas redes sociais se dá através da construção de um laço social, que são formadas pela interação entre os mesmos. A rede social existe para criar conexões. O autor coloca também que a interação entre partes nas plataformas digitais como por exemplo facebook, instagram e twitter é essencial, porém, elas são dinâmicas, pois no ambiente digital, ocorre o surgimento de intemperes ao processo de interação, como por exemplo: os envolvidos não se conhecem pessoalmente; não há comunicação não verbal e um contexto em boa parte das conversas; existe uma distorção do tempo e espaço; e as conversas e pessoas trocam de plataforma com certa fluidez. Para Munhoz (2020) quando criamos relacionamento com o seu seguidor em uma rede social faz com que as pessoas interajam com seu perfil, isso faz com que elas se sintam próximas e confortáveis em interagir.

Teixeira (2013) coloca que a participação de uma empresa (no nosso caso, profissional prestador de serviço) não se limita a criação de um login e postar algumas mensagens, promoções e propagandas relacionadas ao seu produto/serviço. Teixeira (2013) afirma que os usuários de uma rede social esperam aproximação, interação, engajamento e a construção de uma laço de confiança que aquela empresa/profissional se torne relevante e obtenha credibilidade perante ao seu mercado. É necessário pontuar também que essa participação no âmbito organizacional ou profissional precisa ser monitorado, como coloca Vergili (2014) completando que: “não participar da web, ou utilizada de maneira equivocada, pode representar graves danos à reputação corporativa” (VERGILI, 2014, p. 45)

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Para Rowles (2019) é preciso gerar conteúdo direcionado ao público que está nas redes sociais, usando uma linguagem específica, como colocado em:

Nossa capacidade de utilizar as mídias sociais com eficácia se resume, efetivamente, em ter conteúdo interessante e útil para compartilhar, além de estar disposto e ser capaz de se engajar de forma aberta e autêntica. Em razão da natureza pessoal das mídias sociais, o tom padronizado da “comunicação empresarial” não funciona mais. Mesmo num ambiente B2B, ainda estamos lidando com indivíduos, e precisamos aplicar os princípios fundamentais das mídias sociais em nossas comunicações. (ROWLES, 2019, p. 81)

Em Munhoz (2020) é posto que é impossível falar de marketing sem falar de conteúdo, pontuando a importância que determinado tema tem para processo. O mesmo autor relata que fazer do seu perfil um classificado de vendas, sem gerar valor, a empresa ou profissional jamais obterá sucesso na plataforma. Munhoz coloca que os resultados de um profissional que entrega conteúdo nas redes sociais são:

Crescimento do número de clientes e potenciais clientes; Engajamento com o seu avatar; Criação de uma percepção positiva em relação à sua marca; Conquista de propagadores e defensores da sua marca; Criação de autoridade e credibilidade; Diferenciação entre você e a concorrência. (MUNHOZ, 2020, p. 71)

Munhoz (2020) acrescenta que para que todo esse trabalho tenha efetividade é necessário consistência, fala que é ineficaz o ato de não postar todos os dias. A autora coloca que “se você não fizer parte da rotina dos seus seguidores e construir diariamente valor percebido em relação ao seu negócio, você será rapidamente esquecido”. (MUNHOZ, 2020, p. 91) A autora acrescenta que quem não é visto, não é lembrado, e para isso é preciso cronograma e planejamento.

Todo o trabalho em cima de ações voltadas para o próprio negócio do psicólogo, coloca-o na posição de produto, por isso, será abordado conhecimento relacionado ao mix de marketing voltado ao para a pessoa como produto.

MIX DE MARKETING VOLTADO PARA A PESSOA

Mix de marketing é a união entre ferramentas que compões sua estratégia de venda. Kotler (1998, p. 97) coloca o mix de marketing como “o conjunto de ferramentas que a empresa usa para atingir seus objetivos de marketing no mercado-alvo”. Mercado-alvo é grupo de

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consumidores para qual uma empresa ou prestador de serviço pretende vender seu serviço (Mc Carthy, 1978). De todas as formas de exemplificar e classificar os elementos que contemplam o mix de marketing, o modelo mais famoso e seguido é o modelo dos 4 Ps de McCarthy, de 1961, composto por: Produto (product), preço (price), ponto de venda (place) e promoção (promotion) afirmam Magalhães e Sampaio (2007). No contexto do marketing pessoal, essas áreas são ressignificadas, onde o profissional se torna produto.

PRODUTO

Em Cobra (2017) é posto que produto carrega características tangíveis ou intangíveis, no caso de serviços, que são oferecidos a um mercado, com o objetivo de satisfazer uma determinada classe de consumo. Seria então, a aparência do profissional, e ao se tratar produto enquanto pessoa, segundo Rizzo (2011), é preciso destacar que o profissional precisa sempre estar apresentável, porque mesmo em épocas pós-modernas, a primeira impressão é a que permanece.

Ritossa (2009) coloca também que no composto de Marketing o produto é o núcleo, e o preço, praça e promoção estão em função do mesmo. No caso do Marketing Pessoal “o produto uma pessoa: você. Assim, você se torna o núcleo do composto de marketing e, porque conseguinte, todas as outras variáveis interagem com seus atributos e suas características.” (RITOSSA, 2009, p. 35). O autor completa que:

Cada um de nós, com nossos pontos fortes e fracos, personalidade, aparência e competências, forma um produto que precisa ter credibilidade no mercado. A construição de um produto atraente do ponto de vista profissional deve ser permanentemente e constante. Além disso, depende de atributos particulares, como formação acadêmica, experiência profissional, conhecimentos adquiridos, competência e habilidades desenvolvidas ao longo dos anos. (RITOSSA, 2009, p.36).

PREÇO

Cobra (2017) conceitua preço como um sacrifício realizado pelo comprador ou consumidor em troca de algum benefício. Coloca também que ele é a chave para as vendas, e está inteiramente ligado ao faturamento da empresa. Rizzo (2011) esse preço, quando relacionado ao marketing pessoal, está ligado à obtenção de valor. Está além do convencer o cliente, está em mostrar que você como produto tem valor, “consiste numa habilidade que

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auxilia as pessoas a despertarem elementos de satisfação que estão dentro de suas expectativas, em termos de desejo ou até mesmo necessidade” (RIZZO, 2011, p. 36)

Ritossa (2009) aponta que:

O valor de cada profissional é, portanto, formado pelo conhecimento, pelos títulos e pelos anos de experiência que ele possuir. Nossa bagagem profissional está diretamente atrelada a remuneração que pretendemos, ou seja, quanto maior o valor percebido pelo empregador, tanto maiores serão nossas pretensões salariais. (RITOSSA, 2009, p.36).

PRAÇA

Cobra (2017) diz que praça é onde é distribuído o seu produto, é o fato de estar disponível, assim que o cliente desejar. E Rizzo (2011) aponta que a praça, quando ao se tratar de pessoa, está ligado ao ambiente que ela transita, destacando a importância de se fazer presente nos mais diversos ambientes. O autor coloca que graças ao ambiente pós-moderno, existe a possibilidade de alcance mundial, atrelado ao fato de a internet ter derrubado barreiras, assim, é possível uma participação instantânea e uma simultaneidade em relação a comunicação. (RIZZO, 2011, p. 42)

PROMOÇÃO

A promoção, em Cobra (2017, p. 8), “compreende a propaganda, as relações públicas, a promoção de vendas, a venda pessoal e o merchandising”. Temos como conceito para propaganda, segundo Las Casas (2006), como uma forma paga de apresentar uma ideia, produto ou serviço ao público, identificando a marca que apresenta o mesmo. Churchill e Peter (2000) completam dizendo que propaganda é qualquer comunicação que seja de caráter persuasivo que sejam veiculadas em meios de comunicação de massa durante determinada janela de tempo.

Conclui-se que “a promoção visa estimular as vendas e pode ser entendida como um conjunto de esforços para fazer com que o produto ou serviço seja percebido pelo cliente” (COBRA, 2017, p. 8). Rizzo (2011) coloca que como o produto é a pessoa, ela é como um artista, naquele momento e naquele instante, transmitindo uma simbologia que toca quem

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observa, gerando desejo. “A ideia fundamental é de que os elementos colocados em evidência possam sugerir um encantamento e o sentido de credibilidade” (RIZZO, 2011. p. 38).

Ritossa (2009) diz que:

É fundamental nos apresentarmos de maneira tal que nossas habilidades, talentos e qualificações sejam valorizados para nos colocarmos numa posição de destaque. Ou seja, a promoção no marketing pessoal é uma forma de comunicação com o intuito de informar, convencer e lembrar os empregadores e os parceiros em potencial de que o produto “você” está disponível, com a expectativa de influenciar as opiniões sobre nós e promover uma reação positiva. (RITOSSA, 2009, p. 37).

MARKETING PESSOAL

Dado a dificuldade das pessoas assegurarem seus lugares no mercado de trabalho, faz com que seus indivíduos optem por criar e fortalecerem seus próprios espaços, procurando visibilidade e evidência, por isso, acabam optando por utilizar as ferramentas de marketing usadas na construção de marcas por organizações, no devido caso, técnicas usadas para construção de imagem profissional. Conforme coloca Ritossa (2012) “você não é uma empresa; no entanto, diversos princípios e conceitos mercadológicos podem ser readequados e aplicados ao desenvolvimento individual de cada um de nós por meio da adoção de uma estratégia de marketing pessoal” (RITOSSA, 2012, p. 17). Marketing é dado como uma expressão anglo-saxônica, vinda do latim mercari, que se refere ao comércio, comercializar (LUPETTI, 2009) isso faz do marketing pessoal, o ato de vender-se. Kotler (2003,) coloca o marketing pessoal como algo novo, uma “nova disciplina”, que emprega ideias e ferramentas do marketing em provento da própria carreira, destacando o ser humano em todos as suas características pessoas e profissionais.

Para Oliveira Neto (1999), coloca que marketing pessoal é um processo em que o indivíduo planeja e executa ações que iram contribuir para:

[...] a formação profissional e pessoal do indivíduo (produto), a atribuição de um valor justo e compatível com o posicionamento de mercado que se queira adquirir (preço), a execução de ações promocionais de valorização pessoal (promoção), que o colocariam no lugar certo na hora certa (distribuição) (OLIVEIRA NETO, 1999, p. 23).

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Marketing pessoal é um conjunto de ações que visa adequar uma pessoa para melhor atuar no mercado de trabalho ou em qualquer rede de relacionamentos. Em um certo sentido é bastante parecido com o marketing de produto ou serviços, mas nem sempre visa lucro (PERSONA, 2009)

Outro autor que coloca sua visão sobre o tema é Jesus (2012 apud ORTIZ, 2015), colocando que o tal estratégia pode ser definida como sendo individual, com a finalidade atrair e desenvolver contatos e relacionamentos com cunho profissional e pessoal, “para dar visibilidade a características, habilidades e competências relevantes na perspectiva da aceitação e do reconhecimento por parte de outros” (ORTIZ, 2015, p 13). Peters (2000) pontua que a ferramenta reforça o crescimento pessoal e profissional da pessoa. O ato de atrair e manter relacionamentos com pessoas e profissionais com a finalidade de gerar satisfação a para ambos os lados. Características colocadas também por Rizzo (2011, p. 32), “técnica, estratégia, qualidade, relacionamento pessoal, todos aliados e utilizados como um sistema, evidentemente, serão eficazes no desenvolvimento da pessoa, diferenciando-a de outra”. Trabalhar a forma como os outros te veem e se divulgar, irá contribuir para uma valorização pessoal e profissional, afirma também Bordin Filho (2002). Fazendo crer que o fato de optar pela pratica do marketing pessoal, proporciona a quem o pratica, uma imagem melhor perante a competitividade entre o mercado.

Ciampa e et al. (2014) compreende:

“assim, o marketing pessoal como um conjunto de ações voltadas para a pessoa e com resultados que consideram alguns aspectos, como: a imagem que transmite; a higiene pessoal; o seu conteúdo (competências, habilidades, caráter); credibilidade e comunicação. (CIAMPA et al., 2014, p. 27)

Persona (2009) afirma que:

Alguém preocupado com seu marketing pessoal ficará atento às necessidades de seu mercado, que pode incluir a empresa onde pretende trabalhar, para melhor se adequar para corresponder às demandas dessa empresa. Não se trata apenas de uma ação isolada, mas de se adquirir uma visão de marketing para sua própria vida, desenvolvendo um olhar crítico para suas próprias capacidades e habilidades e estando sempre pronto a aprimorá-las para atender bem seu público alvo. (PERSONA, 2009)

Bidart (2004) alerta que ao aplicar o marketing pessoal, o profissional deveria se estabelecer em determinada área ou seguimento, para que aja uma relação do indivíduo com o

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nicho escolhido, podendo assim, exercer maior poder de convencimento sobre o público. Além de entender, que todas as pessoas com quais interagimos, são potenciais clientes, e que é de fato, necessário, segmentar e definir qual público iremos dominar (RITOSSA, 2012).

MÉTODO

Para a realização deste trabalho fez o uso de um questionário de meio eletrônico baseado em gradações da escala Likert. Pádua (2012) aponta que a utilização de questionários ou formulários utilizados na pesquisa quantitativa procuram classificar as respostas de acordo com as questões propostas. Likert (1932) descreve a escala de Likert como sendo capaz de mensurar atitudes no contexto das ciências comportamentais. A escala nos permite obter um conjunto de afirmações relacionadas ao grau de concordância do usuário. Em Nogueira (2002) é posto que para cada afirmação há uma escala de até 5 pontos, e que uma aplicação da escala, tipicamente apresenta um questionário com uma média de 20 afirmações.

PARTICIPANTES

O público alvo pesquisado são profissionais formados no curso de Psicologia da UNISUL de Tubarão dentro do período de 2 anos, formandos dos períodos de 2018 até 2019 que atuaram no mínimo 6 meses na área clínica na região da AMUREL, região composta pelas cidades de: Armazém, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Grão Pará, Gravatal, Imaruí, Imbituba, Jaguaruna, Laguna, Pedras Grandes, Pescaria Brava, Rio Fortuna, Sangão, Santa Rosa de Lima, São Ludgero, São Martinho, Treze de Maio e Tubarão. A amostra foi obtida por acessibilidade, como colocado por Gil (1994, p. 97) “o pesquisador seleciona os elementos a que tem acesso, admitindo que estes possam de alguma forma, representar o universo”.

A população foi fornecida pela Coordenação do Curso de Psicologia da UNISUL de Tubarão através de registros no banco de dados. A Coordenação do Curso forneceu uma lista de contatos e e-mails dos profissionais. O questionário foi enviado via Whatsapp ou e-mail para o 70 de profissionais que preencheram o perfil necessário.

(16)

INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS

O questionário foi enviado via Whatsapp e e-mail, através de um link de formulário do Google Forms, plataforma gratuita disponibilizada pelo Google. Os pesquisadores não terão o acesso aos dados pessoais de quem responder ao questionário garantindo, assim, sigilo total. Ao iniciar o formulário, o participante concordou com os Termo de consentimento livre e esclarecido e deu início ao questionário. O questionário contou com um total 6 perguntas relacionadas à frequência do uso de determinadas redes sociais e de 16 afirmações com vínculo ao tema do projeto para serem respondidas com base na escala Likert de 5 pontos, com as seguintes gradações: discordo totalmente, discordo, não estou decidido, concordo e concordo totalmente.

Após o encerramento de captação dos dados através da escala Likert permitiu que os resultados se organizassem em gráficos para melhor interpretação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dentre o total de 70 questionários enviados foram recebidas 43 respostas, no caso, profissionais que se encaixavam no perfil da pesquisa. Obteve-se 8 respostas negativas referente a participação, seriam eles profissionais que não atuavam em clínica ou não praticavam atendimento clinico na região da AMUREL, assim também como aqueles que por eventuais motivos não se dispuseram a responder.

Constata-se dados iniciais referente a idade e gênero, que assim como o Conselho Federal de Psicologia, doravante indicado pela sigla CFP, em 2001 coloca que a pesquisa segue o padrão da profissão, onde sua maioria é composta por mulheres.

Gráfico 1 – Gênero e idade do público entrevistado.

Feminino; 86 Masculino; 14

Gênero

Feminino Masculino 18-24 25-29 30-34 35-39 40+ 0 5 10 15 20 25

Idade

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Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Para entender o consumo desses profissionais, questionamos a frequência do uso das redes sociais durante o seu dia:

Gráfico 2 – Referente a frequência do uso das redes sociais.

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

É possível observar no gráfico que as redes sociais mais usadas são Whatsapp, Instagram e em 3ª lugar, mas mesmo assim ainda muito usado, o Facebook. Assim como colocado pela pesquisa, Munhoz (2020) afirma que o Instagram hoje é a segunda maior rede social do Brasil, ficando atrás apenas do Facebook.

A sessão seguinte de perguntas tinha como objetivo analisar o uso das redes sociais na área de Psicologia Clínica em específico. No início, temos perguntas referentes a interpretação dos profissionais com relação aos critérios definidos pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo, deste ponto em diante indicado pela sigla CEP, relacionados à publicidade e propaganda de seu trabalho.

O primeiro questionamento é referente a clareza das informações do CEP em relação ao trabalho da imagem profissional do Psicólogo nas redes sociais:

Gráfico 3 – Questionamento referente a afirmação “O CEP é claro com relação ao trabalho da imagem profissional do Psicólogo nas redes sociais.”

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Facebook instagram Whatsapp Twitter Linkedin Youtube

Frequência do uso das Redes Sociais

Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Muito Frequentemente

1 10 10 24 1 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente

(18)

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Gráfico 4 – Questionamento referente a afirmação “O CFP deixa claro as orientações em relação a publicidade e propaganda em relação a Psicologia Clínica.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Os dois gráficos apresentam resultados semelhantes, dados que se equivalem. Apesar de constar poucas em relação ao trabalho da imagem e orientações em relação a Publicidade e Propaganda no CEP, observamos que os participantes concordam com as orientações colocadas pelo CEP. O art. 2º, item i, carrega uma observação sobre o Psicólogo a induzir o cliente ou organização a necessitar os seus serviços (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2005). O seguinte artigo do CEP não está ligado diretamente a promoção do serviço de Psicologia, porém, é possível analisa-lo neste contexto. O artigo 2 em questão, traz em seu contexto a palavra “induzir”, que segundo o Dicionário Michaelis (INDUZIR, 2020) remete a: “Aconselhar ou persuadir alguém a fazer algo; incitar, instigar, solicitar” o que torna vasta a interpretação deste item do artigo.

No Art. 20 do CEP são colocadas normas para alinhar e normatizar a promoção dos serviços Psicológicos. Ele impõe determinados limites ao que se refere a promoção individual ou em grupo dentro do mercado. Itens que assim como o primeiro artigo em questão, intensificam o preconceito com a pratica da promoção. Porém alguns itens são ambíguos devido a dupla interpretação e incertezas que uma análise sobre as normativas pode causar. Como por exemplo, no item D do Art. 20 que diz “Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2005, p. 15) que vai contra o Art. 4º do Decreto Nº 5.903, de 20 de Setembro de 2006 onde diz que “Os preços dos produtos e serviços expostos à venda devem ficar sempre visíveis aos consumidores enquanto o estabelecimento estiver aberto ao público” (PROCON,2006). Cabe também colocar que em todo o CEP não é citado em nenhum momento o uso das redes sociais, mas mesmo assim, existe uma interpretação das orientações do CEP para com o ambiente digital. Apesar das observações

1 9 15 19 1 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente

(19)

colocadas, percebe-se que os participantes não se ativeram a esses detalhes e em sua maioria concordam que o CEP é claro em suas orientações.

No Gráfico 5, apresentado a seguir, percebe-se que os participantes não deixaram de executar uma ação de marketing em decorrência as orientações do CEP. Tendo em vista que “Marketing é a atividade, o conjunto de conhecimentos e os processos de criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para consumidores, clientes, parceiros e sociedade como um todo” (KOTLER E KELLER, 2012, p. 3). Pode-se acreditar que os participantes em sua maioria conseguem entregar uma comunicação sem ferir os caminhos éticos da profissão.

Gráfico 5 – Questionamento referente a afirmação “Eu já deixei de executar uma ação de marketing devido ao CEP.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Porém, no gráfico de número 6 os participantes se apresentaram divididos. Nesse caso o quem baliza o que é correto ou não, não é o CEP, e sim a própria classe. A imagem distorcida criada sobre o que é permitido ou não dentro da categoria acaba gerando dúvida aos profissionais na hora de executar uma ação de marketing.

Gráfico 6 – Questionamento referente a afirmação “Eu já deixei de executar uma ação de marketing devido ao julgamento da classe, podendo ser rotulado como antiético por outros profissionais.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020. 5 20 6 11 2 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente 6 12 5 15 5 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente

(20)

Nos gráficos a seguir, os de número 7, 8, 9 e 10, é possível analisar que o profissional de Psicologia, recém formado é adepto das redes sociais e à geração de conteúdo. Rowles (2019) coloca que “utilizar as mídias sociais com eficácia se resume, efetivamente, em ter conteúdo interessante e útil para compartilhar, além de estar disposto e ser capaz de se engajar de forma aberta e autêntica”. Munhoz (2020) coloca que é impossível falar de marketing sem falar de conteúdo. O mesmo autor relata que fazer do seu perfil um classificado de vendas, sem gerar valor, a empresa ou profissional jamais obterá sucesso na plataforma.

No Gráfico 10, onde é perguntando se o profissional se sentiria confortável em se expor nas redes sociais, obtendo-se um resultado divido, acreditando que mesmo havendo concordância na importância do uso das redes sociais e os profissionais se perceberem aptos para falar sobre determinado conhecimento, alguns não se sentem confortáveis para se apresentar ao público nas redes sociais.

Gráfico 7 – Questionamento referente a afirmação “Você concorda com o uso de redes sociais por profissionais de psicologia que atuam na clínica para publicação de conteúdo relacionado a área clínica.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Gráfico 8 – Questionamento referente a afirmação “Eu me percebo apto para falar sobre minhas competências profissionais nas redes sociais.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020. 0 0 1 17 25 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente 0 9 8 20 6 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente

(21)

Gráfico 9 – Questionamento referente a afirmação “Eu me sinto apto para utilizar as redes sociais, patrocinando conteúdos, interagindo com meu público e gerando conteúdo significativo, respeitando os termos éticos da profissão.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Gráfico 10 – Questionamento referente a afirmação “Me sinto confortável em me expor em uma rede social para fins comerciais.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Quando questionados em relação aos resultados que a utilização das redes sociais podem gerar, os participantes pontuam a importância de usar as redes sociais logo depois de formado e os benefícios vindos desse hábito. Nos Gráficos 11, 12 e 13, mostra que a maioria acredita nos benefícios que o universo digital pode proporcionar, para Munhoz (2020), os resultados de um profissional que entrega conteúdo nas redes sociais são:

Crescimento do número de clientes e potenciais clientes; Engajamento com o seu avatar; Criação de uma percepção positiva em relação à sua marca; Conquista de propagadores e defensores da sua marca; Criação de autoridade e credibilidade; Diferenciação entre você e a concorrência. (MUNHOZ, 2020, p. 71)

Mesmo com todos esses benefícios colocados por Munhoz (2020), quando questionados em relação a fonte de clientes no Gráfico 14, percebe-se uma diversificação das respostas. Até porque a promoção feita nas redes sociais não são o único caminho de captação, um profissional deve levar em conta como está o seu produto, seu preço em relação ao mercado, seus títulos e

1 9 4 17 12 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente 0 15 9 15 5 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente

(22)

sua geração de valor, além também da sua praça, que seria o local que vive e as pessoas que acaba interagindo (RITOSSA, 2009).

Gráfico 11 – Questionamento referente a afirmação “O profissional que faz um bom uso das redes sociais e possui uma boa presença online obtém uma valorização maior no mercado.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Gráfico 12 – Questionamento referente a afirmação “É de grande importância o uso das redes sociais durante o início de carreira na psicologia clínica.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Gráfico 13 – Questionamento referente a afirmação “Você concorda que gerar conteúdo e trabalhar a imagem pessoal através de redes sociais podem auxiliar na captação de novos clientes?”

Fonte: Elaboração do autor , 2020. 0 6 14 17 8 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente 1 0 2 19 21 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente 0 0 1 12 30 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente

(23)

Gráfico 14 – Questionamento referente a afirmação “Hoje em dia, a maior parte dos meus cliente vem pelas redes sociais.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Com o uso das redes socais, os participantes em grande maioria concordaram parcialmente ou totalmente com o aumento de envolvimento com o cliente. Autores como Teixeira (2013) colocam que os usuários de uma rede social esperam aproximação, interação, engajamento e a construção de uma laço de confiança fazendo com que a empresa/profissional se torne relevante e obtenha credibilidade perante ao seu mercado. É necessário pontuar também que essa participação no âmbito organizacional ou profissional precisa ser monitorada, como coloca Vergili (2014) completando que: “não participar da web, ou utilizada de maneira equivocada, pode representar graves danos à reputação corporativa” (VERGILI, 2014, p. 45).

Gráfico 15 – Questionamento referente a afirmação “Eu percebo o aumento do envolvimento do meu cliente quando compartilho/produzo material nas redes sociais.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Essa área onde o profissional busca se promover através das redes sociais ou outra forma de mídia se enquadra no conhecimento referente a marketing pessoal. Kotler (2003,) coloca o marketing pessoal como algo novo, uma “nova disciplina”, que emprega ideias e ferramentas do marketing em provento da própria carreira, destacando o ser humano em todos as suas características pessoas e profissionais. Nos gráficos a seguir pode-se perceber como os entrevistados dão importância aos estudos na área, inclusive vendo a necessidade de cursos desses universo digital durante a graduação.

4 8 14 11 7 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente 0 6 13 18 6 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente

(24)

Uma forma de potencializar os resultados e conseguir tirar melhores resultados com o uso do marketing pessoal seria o profissional procurar se estabelecer em determinada área ou seguimento, para que aja uma relação do indivíduo com o nicho escolhido, podendo assim, exercer maior poder de convencimento sobre o público (BIDART, 2004). Além de entender, que todas as pessoas com quais se interage, são potenciais clientes, e que é de fato, necessário, segmentar e definir qual público o profissional irá dominar (RITOSSA, 2012).

Gráfico 16 – Questionamento referente a afirmação “Eu vejo como fundamental o estudo e aprimoramento de técnicas em relação a como utilizar e se comportar nas redes sociais para obter sucesso profissional nos dias de hoje.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Gráfico 17 – Questionamento referente a afirmação “Durante o período de graduação deveriam ser ofertados cursos complementares referente ao tema de marketing pessoal e redes sociais.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Fica registrado também como boa parte dos questionados não se sentem prontos para construir carteira de paciente/clientes sem o uso de uma ferramenta de comunicação social, demonstrando assim, mais uma vez a importância dessa ferramenta para os integrantes da pesquisa. 0 1 8 24 10 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente 0 2 3 17 22 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente

(25)

Gráfico 18 – Questionamento referente a afirmação “Eu me senti pronto, após concluir a faculdade, para construir uma carteira de pacientes/clientes sem o uso das Redes Sociais.”

Fonte: Elaboração do autor , 2020.

Em maioria, os participantes da pesquisa ressaltam a importância conquistada pelas redes sociais, e visando os benefícios que ela trazem para sua carreira. Trabalhar a forma como os outros te enxergam e se divulgar da forma correta irá contribuir para uma valorização pessoal e profissional, afirma Bordin Filho (2002). Fazendo crer que o fato de optar pela pratica do marketing pessoal proporciona, a quem o pratica, uma imagem melhor perante a competitividade entre o mercado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A seguinte pesquisa teve como objetivo identificar a percepção do profissional de Psicologia formado nos últimos 2 anos pela UNISUL referente ao uso das redes sociais para inserção no mercado de Psicologia Clínica que atuam na região da AMUREL. Através dos dados expostos acreditamos obter um resultado satisfatório em relação ao uso das redes socais por profissionais da área. Chamou-nos a atenção a importância dada quando citado a necessidade em estudar e conhecer mais sobre o assunto. Durante a graduação, o profissional se foca em aprender técnicas e a ter repertório, porém não se desenvolve o lado empreendedor do estudante, limitando assim a sua própria visão de carreira. Pontua-se as respostas que concordam com as orientações do CEP em relação ao uso das redes sociais, já que o CEP não traz nenhuma orientação referente ao uso dessas plataformas em seu manual. Sugerindo assim, que existe um imaginário coletivo em relação as boas práticas nas redes sociais que possivelmente são baseados em distorções das orientações contidas no CEP.

O presente estudo possivelmente gerou reflexão no público pesquisado, assim como elogios dada a relevância do assunto pesquisado. Espera-se que tal questionário possa fazer com

9 20 6 6 2 Discordo Totalmente Discordo Não Estou Decidido Concordo Concordo Totalmente

(26)

que os participantes se engajem em discussões futuras relacionadas a redes sociais e marketing pessoal dentro da categoria. Essa pesquisa mostra como os novos profissionais usam, dependem e tem interesse em saber mais sobre as ferramentas digitais. Ressalta-se que o material em questão expos a visão de profissionais jovens em sua maioria que tendenciosamente consomem mais o universo digital.

Devido ao avanço tecnológico de redes sociais que vivem em constante evolução fica sujeito a estudos futuros apresentarem resultados completamente diferentes. Durante nosso projeto encontramos algumas lacunas que poderiam ser futuramente pesquisadas como por exemplo: pesquisas em outros nichos da psicologia, em determinadas abordagens ou até mesmo baseada em idade. Através desses índices mais precisos poderíamos criar um perfil mais claro sobre determinado profissional da classe.

A pesquisa foi extremamente satisfatória e permitiu a produção de aprendizagem e conhecimento ao pesquisador. O psicólogo que utiliza o marketing pessoal acaba não somente se beneficiando como também beneficiando toda a classe envolvida. É preciso ter pessoas competentes e responsáveis para falar sobre Psicologia nas redes sociais, apenas dessa forma nós conseguiremos mostrar todos os benefício que nosso universo tem a compartilhar e usar como ferramenta para desmistificar a pratica para os mais conservadores.

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Referências

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