• Nenhum resultado encontrado

Atualidades para TJ SP. Aula 11. Aula 11 - Atualidades. Atualidades para TJ SP. Prof. Danuzio Neto. 1 de 56

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Atualidades para TJ SP. Aula 11. Aula 11 - Atualidades. Atualidades para TJ SP. Prof. Danuzio Neto. 1 de 56"

Copied!
56
0
0

Texto

(1)

Aula 11 - Atualidades

Atualidades para TJ SP

Prof. Danuzio Neto

(2)

SUMÁRIO

SUMÁRIO 2

EDUCAÇÃO BRASILEIRA 3

ÍNDICEDEDESENVOLVIMENTOHUMANOIDH 3

EDUCAÇÃO 7

Taxa de escolarização 7

Ensino superior no Brasil 8

Evasão escolar 9

OANALFABETISMO 10

Desigualdades na alfabetização 10

Política de alfabetização 11

OBRASILENTREOSPIORESNOPISA 12

EDUCATIONATAGLANCE(EAG)2020 15

ENEM 17

PROUNI 18

CENSOSUPERIORDAEDUCAÇÃO 20

EDUCAÇÃOEPANDEMIA 21

UNIVERSIDADESPÚBLICASEREGISTRODEPATENTES 21

HOMESCOOLINGBRASIL 22

SISU 23

ARTIGO DE OPINIÃO 25

O brasileiro quer educação para já 25

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 27

LISTA DE QUESTÕES 42

GABARITO 51

RESUMO DIRECIONADO 52

(3)

EDUCAÇÃO BRASILEIRA

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH

O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é o documento que divulga o ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO dos países (IDH), organizando-os num ranking mundial.

O IDH se baseia em indicadores de EDUCAÇÃO, SAÚDE e RENDA e as informações que alimentam o RDH são recolhidas a partir de bases de dados de entidades multilaterais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Atente-se que o IDH calcula a renda de acordo com a Renda Nacional Bruta – RNB – per capita. Observe que a RNB não pode ser confundida com o Produto Interno Bruto (PIB), já que a primeira engloba as quantias recebidas de investimentos fora do país, variável que o PIB não considera.

O último Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) foi divulgado em dezembro de 2020. Apesar de divulgado em 2020, o documento tem como base dados de 2019. Como os dados do último relatório são relativos ao ano de 2019, ainda refletem o impacto causado pela pandemia nos IDHs dos países.

A ONU estima que em 2020, por causa da pandemia, todo o mundo terá uma diminuição do IDH. É algo inédito desde a criação do índice, em 1990.

Segundo o documento, o Brasil caiu cinco posições no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano em 2019, quando comparado ao ano anterior, ainda que seu desempenho tenha tido uma leve melhora. Ou seja, apesar de ter perdido posições, o Brasil não teve uma piora do índice. A perda de posições se deu porque outros países que evoluíram num ritmo melhor que o nosso, ultrapassando-nos.

(4)

Considerando os 189 países analisados, os brasileiros aparecem agora na posição 84, em vez da 79 - que ocupavam em 2018 após perder uma posição no ranking. Isso apesar de o índice ter subido de 0,762 para 0,765.

Este resultado mantém o Brasil no grupo de países com alto desenvolvimento humano.

Considerando o período de 1990 e 2019, o país apresenta aumento consistente do seu IDH. Nos últimos anos, porém, o ritmo de melhora do índice tem sido menor.

Fonte do gráfico: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/12/15/brasil-perde-cinco-posicoes-no-ranking-mundial-de-idh.ghtml

Em comparação com outros Brics, grupo de países emergentes do qual faz parte, o Brasil perde para a Rússia, mas aparece à frente de China, África do Sul e Índia. Na América do Sul, a média brasileira é menor do que a de Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia.

(5)

Fonte do gráfico: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/12/15/brasil-perde-cinco-posicoes-no-ranking-mundial-de-idh.ghtml

O relatório do IDH traz também informações sobre o ambiente. O Brasil recebe destaque nesse trecho do relatório. De acordo com a PNUD, ecossistemas como a Amazônia podem virar savanas por causa da perda de mata, provocada por incêndios e mudanças do uso da terra.

Brasil e Bolívia tiveram grandes perdas de florestas primárias em 2018 e 2019.

Os três países que lideram o ranking de Desenvolvimento Humano são europeus: em primeiro lugar a Noruega, com Irlanda e Suíça empatadas em segundo. Já os três índices mais baixos foram obtidos por países africanos: Chade, República Centro-Africana e Níger.

O Relatório de 2020, porém, traz uma novidade, ele considera o peso das pressões planetárias necessárias para que se alcance o desenvolvimento humano.

Por exemplo, a Noruega é o país mais desenvolvido do mundo, segundo o último Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Mas, se a pressão sobre o planeta for levada em consideração — com suas emissões do CO2 e o rastro deixado por seu consumo—, o país nórdico cai 15 posições na lista. Neste mesmo sentido, a Islândia baixa 26 degraus, a Austrália, 72, e os Estados Unidos, 45. A maior queda fica por conta de Singapura (-92 posições) e Luxemburgo (-131). Em resumo, seus habitantes vivem comodamente à custa do meio ambiente. Na parte baixa da tabela, entretanto, os países mais pobres praticamente não mudam sua qualificação

(6)

de desenvolvimento quando se leva em conta seu impacto ambiental, que é quase nulo, embora sejam os que mais sofram com as catástrofes climáticas. O Brasil, por outro lado, que aparece originalmente na 84ª posição no ranking, sobe 10 degraus.

Veja abaixo a posição dos países com os melhores indicadores, com os piores e a do Brasil:

Fonte: https://brasil.elpais.com/sociedad/2020-12-15/indice-de-desenvolvimento-humano-2020-revela-como-o-planeta- sustenta-os-paises-mais-

ricos.html#:~:text=O%20Brasil%2C%20originalmente%20na%2084%C2%AA,posi%C3%A7%C3%B5es%20em%20rela%C3%

A7%C3%A3o%20a%202018.

(7)

EDUCAÇÃO

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Educação 2019 (Pnad Educação), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em julho de 2020, o brasileiro estuda, em média, 9,4 anos. O dado é coletado entre as pessoas com 25 anos ou mais. Esse número aumentou em relação a 2018, quando, em média, o tempo de estudo no Brasil era de 9,3 anos. Em 2016, de 8,9.

Com relação à cor ou raça, segundo o IBGE, “a diferença foi considerável”. As pessoas brancas estudam, em média, 10,4 anos, enquanto as pessoas pretas e pardas estudam, em média, 8,6 anos, ou seja, uma diferença de quase dois anos entre esses grupos, que se mantém desde 2016.

As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste têm médias de anos de estudo acima da nacional, com 10,1; 9,7; e 9,8 anos respectivamente. As regiões Nordeste e Norte ficaram abaixo da média do país, com 8,1 anos e 8,9 anos, respectivamente.

A proporção daqueles com 25 anos ou mais que concluíram o ensino médio passou de 47,4% em 2018 para 48,8% em 2019. Entre os brancos, esse índice é maior, 57%. Entre os pretos e pardos, 41,8%. De 2016 para 2019, essa diferença, de acordo com o IBGE, caiu um pouco, “porém se manteve em patamar elevado, indicando que as oportunidades educacionais eram distintas para esses grupos”.

O IBGE pondera que, apesar dos avanços, mais da metade, o equivalente a 51,2%, da população de 25 anos ou mais no Brasil não completaram a educação escolar básica.

NÚMERO MÉDIO DE ANOS DE ESTUDO NO BRASIL Passou de 8,9 anos, em 2016, para 9,4 anos, em 2019.

As pessoas brancas registraram 10,4 anos, mas o número cai para 8,6 anos nas pretas e pardas.

Taxa de escolarização

A taxa de escolarização em nossa país varia bastante de acordo com a faixa etária analisada, conforme podemos observar a seguir:

Entre zero e 3 anos: 34,2% (creches);

Entre 4 e 5 anos: 92,4%;

Entre 6 e 14 anos: 99,3%; e

Entre 15 e 17 anos: 88,2%.

O grande destaque da pesquisa é que as crianças de 6 a 14 anos estão na escola, e isso vem se mantendo desde 2016, quando foi divulgada a primeira Pnad Contínua Ampliada de Educação.

No entanto, há um ponto negativo: depois dessa faixa começa a ocorrer um descasamento de permanência escolar em relação à idade da criança e a etapa em que ela deveria estar, o que pode influenciar a permanência do aluno na escola, já que o atraso nos anos finais no ensino fundamental pode aumentar a probabilidade de essa criança vir a sair ou ficar desmotivada com a escola na etapa seguinte.

Em 2018, de acordo com a pesquisa, 13,3% das crianças entre 11 e 14 anos já estavam atrasadas em relação à etapa de ensino que deveriam estar cursando ou não estavam na escola.

Entre os que estavam frequentando pelo menos os anos finais do ensino fundamental, 84,7% eram meninos e 88,7% meninas. Nas de cor branca, 90,4% estavam na idade e série adequada e as pretas e pardas a taxa era 84,5%.

(8)

Nas perguntas feitas aos jovens de 15 a 29 anos sobre as razões de não frequentar a escola, ou um curso de educação profissional ou de pré-vestibular, 47,7% dos homens disseram que era por causa do trabalho, já 25,3%

informaram que não havia interesse.

Já as motivações das mulheres para abandonar os estudos são outras. Enquanto 27,9% disseram que o empecilho era o trabalho, 23,3% indicaram afazeres domésticos e cuidados de pessoas como o grande obstáculo para manter os estudos, motivo que entre os homens é quase insignificante (0,8%).

TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO Faixa de zero a 3 anos: 34,2% (creches);

Entre 4 e 5 anos: 92,4%; e Entre 6 e 14 anos: 99,3%.

RAZÕES ALEGADAS PELOS JOVENS PARA NÃO FREQUENTAR A ESCOLA, OU UM CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL OU DE PRÉ-VESTIBULAR

HOMENS:

47,7% disseram que era por causa do trabalho;

25,3% informaram que não havia interesse.

MULHERES:

27,9% disseram que o empecilho era o trabalho;

23,3% indicaram afazeres domésticos e cuidados de pessoas como o grande obstáculo para manter os estudos.

Ensino superior no Brasil

O Brasil também faz feio, mesmo quando se compara com os países da América Latina, quando se fala em acesso ao ensino superior. Segundo relatório da OCDE, apenas 14% dos brasileiros adultos (entre 24 e 64 anos) haviam concluído o ensino superior no país em 2015. Esta média é acentuadamente menor que a de 35% dos países da OCDE.

Para fins de comparação, o Chile tem o índice de 21%, a Colômbia 22% e a Costa Rica 23%.

Ensino superior em faixas etárias mais jovens

Se considerarmos apenas as faixas etárias mais jovens, entre 25 e 34 anos, veremos que o índice brasileiro cresce para 16% - o que ainda é menor que a média da OCDE.

Por outro lado, o índice cai quando se compara as faixas etárias mais elevadas, 55 a 64 anos, onde o percentual é de 11%. O conjunto desses números indica que nos últimos anos tem crescido o número de brasileiros que completam o ensino superior.

(9)

O diploma e o salário

Ainda segundo a OCDE, o acesso às universidades reflete diretamente nos salários de uma pessoa.

Segundo o relatório da entidade, um brasileiro com diploma de nível superior ganha mais que o dobro daqueles que possuem apenas nível médio completo – e quatro vezes mais se tiver um mestrado ou doutorado.

Para os que não possuem sequer o nível médio completo, a disparidade é ainda maior. O relatório mostra ainda que mulheres ganham apenas 64% do que homens, que possuem o mesmo nível de estudo, recebem.

Evasão escolar

De acordo com levantamento feito pelo Todos Pela Educação, que se baseou nos resultados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), há um contingente de aproximadamente 2,5 milhões de crianças e jovens, entre 4 a 17 anos, que estão fora da escola.

De acordo com o levantamento, a taxa de atendimento de crianças e jovens entre 4 e 17 anos aumentou 4,7% desde 2005, atingindo 94,2% em 2015, este número, porém, está longe da universalização determinada constitucionalmente que deveria ter sido atingida até 2016.

Educação infantil

O crescimento na taxa de atendimento citado no item anterior foi puxado, principalmente, por um considerável aumento no percentual de crianças de 4 e 5 anos matriculadas. Este segmento passou de 72,5%

para 90,5% no período levantado.

A taxa de atendimento de 6 a 14 anos, por exemplo, ficou em 98,5%, o que representou um crescimento de apenas 1,8 ponto percentual desde 2005. Esta faixa etária, que é tida pelo governo como universalizada no Brasil, ainda tem 430 mil crianças e jovens fora da escola.

A faixa etária com maior evasão escolar

Apesar de também apresentar crescimento, o atendimento de jovens de 15 a 17 anos é o que apresenta o pior cenário no país – cresceu de 78,8% para apenas 82,6%.

Em números absolutos, isso significa aproximadamente 1,5 milhão de jovens que deveriam estar matriculados, mas não estão.

Número dos que concluem os estudos na idade certa

A taxa de conclusão do Ensino Fundamental até os 16 anos foi de 76%, 17,1 pontos percentuais acima do verificado em 2005. Já a taxa de conclusão do Ensino Médio até os 19 anos ficou em 58,5% – 17,1 pontos percentuais acima do observado em 2005.

Além disso, aumentou a taxa de jovens que não estudam nem trabalham entre aqueles que não concluíram o Ensino Fundamental até faixa dos 16 anos (de 19% para 22,2%) e também entre os que não concluíram o Ensino Médio até 19 anos (24,5% para 35,5%).

Todos esses dados sobre evasão escolar foram coletados e divulgados pelo movimento Todos Pela Educação.

(10)

O ANALFABETISMO

Apesar da melhoria do acesso às escolas nas últimas décadas em diversos países, ainda existem em todo planeta 750 milhões de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever, segundo dados de 2018 divulgados pela Unesco em setembro de 2019.

Se todas essas pessoas morassem em um único país, a população só seria inferior a da China e da Índia, que têm cada uma mais de 1 bilhão de habitantes. A nação hipotética do analfabetismo tem mais do que o dobro de toda a população dos Estados Unidos. Nesse contingente, duas de cada três pessoas que não sabem ler são mulheres. Ou seja, diferente do que acontece no Brasil, em que as mulheres contam com mais anos de estudos, em vários países elas não possuem sequer direito à educação.

Segundo a Unesco, o problema do analfabetismo perdurará por muito tempo. Em 2018, por exemplo, 260 milhões de crianças e adolescentes não estavam matriculados nas escolas.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação, publicada em julho de 2020, a taxa de analfabetismo no Brasil passou de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019.

Apesar da queda, que representa cerca de 200 mil pessoas, o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do IBGE, não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples. Se todos residissem na mesma cidade, este lugar só seria menos populoso que São Paulo – a capital paulista tem população estimada de 12,2 milhões.

Como ocorre com os dados internacionais, o analfabetismo não atinge a todos da mesma forma. O analfabetismo está mais concentrado entre as pessoas mais velhas, uma vez que os jovens são mais escolarizados.

Apesar de ter registrado queda, os dados mostram que 18% daqueles com 60 anos ou mais são analfabetos. Em 2018, eram 18,6% e, em 2016, 20,4%.

Reduzir a taxa de analfabetismo no Brasil está entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014, que estabelece o que deve ser feito para melhorar a educação no país até 2024, desde o ensino infantil, até a pós-graduação. Pela lei, em 2015, o Brasil deveria ter atingido a marca de 6,5% de analfabetos entre a população de 15 anos ou mais. Em 2024, essa taxa deverá chegar a zero.

Desigualdades na alfabetização

Além das diferenças entre as idades, o levantamento mostra que existem desigualdades raciais e regionais na alfabetização no Brasil. Em relação aos brancos, a taxa de analfabetismo é 3,6% entre aqueles com 15 anos ou mais. No que se refere à população preta e parda, segundo os critérios do IBGE, essa taxa é 8,9%. A diferença aumenta entre aqueles com 60 anos ou mais. Enquanto 9,5% dos brancos não sabem ler ou escrever, entre os pretos e pardos, esse percentual é cerca de três vezes maior: 27,1%.

As regiões Sul e Sudeste têm as menores taxa de analfabetismo, 3,3% entre os que têm 15 anos ou mais.

Na Região Centro-Oeste a taxa é 4,9% e na Região Norte, 7,6%. O Nordeste tem o maior percentual de analfabetos, 13,9%.

Entre os que têm 60 anos ou mais, as taxas são 9,5% na Região Sul; 9,7% no Sudeste; 16,6% no Centro- Oeste; 25,5% no Norte; e 37,2% no Nordeste.

A Região Nordeste foi a única a apresentar leve aumento da taxa de analfabetismo entre 2018 e 2019.

Entre os mais jovens, a taxa praticamente se manteve, variando 0,03 ponto percentual. Entre os mais velhos, a variação foi de 0,33 ponto percentual.

Segundo o IBGE, a maior parte do total de analfabetos com 15 anos ou mais, 56,2% - o que corresponde a 6,2 milhões de pessoas - vive na Região Nordeste e 21,7%, o equivalente a 2,4 milhões de pessoas, no Sudeste.

(11)

De acordo com especialistas da área de educação, cerca de 29% da população brasileira tem dificuldades para ler textos e é considerada, portanto, analfabeta funcional.

ANALFABETISMO BRASIL 11 milhões de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais;

A taxa do “analfabetismo absoluto” de 6,6%;

3,6% das pessoas de cor branca são analfabetas;

8,9% das pessoas de cor preta ou parda são analfabetas;

No grupo etário de 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo das pessoas de cor branca alcança 9,5%;

No grupo etário de 60 anos ou mais, entre as pessoas pretas ou pardas, a taxa amplia-se para 27,1%;

29% das pessoas são consideradas analfabetas funcionais.

Política de alfabetização

Segundo a Agência Brasil, os problemas de alfabetização também são acompanhados pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Política Nacional de Alfabetização (PNA).

O caderno de apresentação da PNA consolida uma série de indicadores educacionais, entre eles os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), feita em 2016, que afirmava que “54,73% de mais de 2 milhões de alunos concluintes do 3º ano do ensino fundamental apresentaram desempenho insuficiente no exame de proficiência em leitura”. Na mesma pesquisa, um terço dos alunos apresentavam níveis

“insuficientes” em escrita.

Outros dados compilados pelo MEC são os resultados do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes, mais conhecido pela sigla Pisa, que em inglês significa Programme for International Student Assessment. Conforme a avaliação, o Brasil ficou em 59º lugar em leitura num ranking de 70 países.

Em nota de apresentação da PNA, o então ministro da educação Abraham Weintraub apontou:

“Os resultados obtidos pelo Brasil nas avaliações internacionais e os próprios indicadores nacionais revelam um grave problema no ensino e na aprendizagem de leitura, de escrita e de matemática. É uma realidade que precisa ser mudada. Por isso a Política Nacional de Alfabetização pretende oferecer às redes e aos alunos brasileiros, por meio de programas e ações, a valiosa contribuição das ciências cognitivas, especialmente da ciência cognitiva da leitura. Uma política de alfabetização eficaz terá reflexos positivos não apenas na educação básica, mas em todo o sistema educacional do país”.

(12)

O BRASIL ENTRE OS PIORES NO PISA

O Brasil não conseguiu registrar avanços significativos no desempenho dos estudantes em leitura, em matemática e em ciências no mais importante ranking mundial de educação. O resultado do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), divulgado em dezembro de 2019, aponta ligeiro aumento da nota média, mas os estudantes brasileiros seguem entre os últimos 10 colocados na prova de MATEMÁTICA.

O exame, cujas provas foram aplicadas em 2018, é realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os resultados negativos para a educação brasileira foram verificados mesmo com a expansão da lista dos países participantes, que passaram de 70 para 80.

Em LEITURA, o Brasil conseguiu manter sua posição de 2015, mas ainda está atrás de mais de 50 países e regiões econômicas. Já em CIÊNCIA, o país caiu algumas posições, para uma colocação abaixo de pelo menos 65 participantes.

A seguir, alguns dados sobre o Pisa:

Dois terços dos brasileiros de 15 anos sabem menos que o básico de matemática;

Em leitura, os dados do Brasil apresentam estagnação nos últimos dez anos;

Entre os países da América Latina, o Chile teve o melhor desempenho e a República Dominicana teve o pior;

Entre os países da América do Sul, a Argentina tem o pior resultado.

Os resultados brasileiros seguem muito abaixo da média dos países da OCDE, que foi de 487 em leitura, 489 em matemática e 489 em ciências. Esses valores são usados como referência de educação de qualidade pelo Brasil e demais países.

Ao analisar os resultados de sete edições do Pisa em leitura, seis em matemática e cinco em ciências, a OCDE concluiu que o Brasil mantém uma tendência de estagnação. Embora as notas médias tenham variado alguns pontos para cima e para baixo, no decorrer da última década essa variação não foi considerada estatisticamente relevante para ser considerada uma evolução de patamar.

(13)

Atenção!

Apesar de se manter num patamar estável, a OCDE destacou que o Brasil foi um dos países que conseguiu aumentar consideravelmente o número de adolescentes de 15 anos

matriculados na escola, sem que isso fizesse cair sua nota média no Pisa.

Fonte: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/12/03/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-matematica-e- ciencias-e-fica-estagnado-em-leitura.ghtml

O topo do Pisa

Já no topo do ranking internacional, a China, embora não participe como um único país, mas sim apenas com regiões específicas, conseguiu liderar o ranking nas três provas. A região compreendendo Pequim-Xangai- Jiangsu-Guangdong (chamada de P-X-J-G pela OCDE) ficou nas primeiras colocações; Macau e o território semiautônomo de Hong Kong conseguiram entrar no top 10 em todas as provas; e Taipei ficou entre os dez melhores em matemática e ciências.

(14)

Outras duas potências asiáticas, Coreia do Sul e Japão, também figuram entre os melhores países do mundo no Pisa 2018. As demais posições são ocupadas por países europeus e o Canadá:

(15)

EDUCATION AT A GLANCE (EAG) 2020

Em setembro de 2020, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou a publicação mundial Education at a Glance (EAG) 2020, que reúne informações estatísticas educacionais de mais de 40 países, entre eles o Brasil. A edição 2020 da EAG teve como tema principal a educação profissional e tecnológica, modalidade de ensino que tem ganhado destaque em muitos países na última década, tendo em vista a crescente demanda do mercado de trabalho por profissionais com habilidades técnicas especializadas.

O levantamento também apresenta a quantidade de redes estaduais e municipais das capitais do Brasil que tiveram suas aulas presenciais suspensas devido à pandemia de COVID-19, além de dados como:

A participação de alunos de 15 a 24 anos na educação profissional tecnológica, por nível educacional;

O percentual de jovens que não trabalham ou estudam, entre 20 e 24 anos;

A distribuição dos alunos matriculados na educação profissional e tecnológica por nível de ensino;

A taxa de conclusão do ensino médio na duração teórica desta etapa mais dois anos após, por tipo de programa de ingresso;

O gasto público em instituições educacionais por aluno, em dólares americanos;

O gasto público em instituições educacionais, como percentual do Produto Interno Bruto (PIB), por fonte de financiamento; e

A razão aluno-professor no ensino médio, por orientação de programa.

Os dados educacionais são de 2018 e os dados financeiros, de 2017.

Em 2017, a média do gasto público efetuado em instituições educacionais por aluno entre os países da OCDE foi de US$ 10.102 anuais (dólares americanos), sendo que o país com maior gasto foi Luxemburgo, impulsionado principalmente pelos custos com o ensino superior. No Brasil, o gasto público por aluno foi de US$

4.661 anuais, o terceiro maior entre os países latino-americanos (atrás somente de Chile e Costa Rica). Ainda assim, quando ampliamos a comparação, percebemos que o Brasil gasta por aluno menos da metade do que países da OCDE.

Quando a análise passa a comparar o percentual do valor gasto pelos governos em relação ao PIB de cada país, surgem novas percepções. No caso do Brasil, em 2017, o gasto público em educação correspondeu ao equivalente a 5,1% do PIB, um dos maiores esforços entre os países com dados disponíveis. Considerando países- membros e parceiros da OCDE na publicação, em média, esse esforço foi de 4,1%.

COVID-19

Devido à recomendação de distanciamento social para contenção da pandemia de COVID-19, as aulas presenciais foram uma das primeiras atividades a parar nos países atingidos, com o primeiro registro de fechamento das escolas em 16 de fevereiro de 2020, em algumas partes da China. Até o final de março, em algum grau, todos os 45 países que participaram da pesquisa haviam fechado as escolas: 40 deles fecharam nacionalmente e 5 (Austrália, Estados Unidos, Islândia, Rússia e Suécia), parcialmente, segundo a EAG 2020.

Devido ao impacto anterior da pandemia nos países europeus e asiáticos, o fechamento das escolas brasileiras foi decidido alguns dias depois da maioria dos países. O registro do primeiro caso confirmado no Brasil foi no dia 26 de fevereiro, em São Paulo; 14 dias depois, no dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia de COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), e o Brasil contava com 52 casos confirmados da doença e nenhum óbito.

(16)

A primeira unidade da Federação a suspender as aulas presenciais da rede pública foi o Distrito Federal, no dia 12 de março, seguido pela rede estadual de Goiás, no dia seguinte. Nas duas semanas seguintes, todas as redes estaduais suspenderam suas aulas; as últimas redes estaduais a determinarem a suspensão das aulas presenciais foram as de Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, no dia 23 de março. As redes municipais tiveram um comportamento semelhante: a primeira capital a ter suas aulas suspensas foi Palmas, no dia 14 de março, e as últimas foram Cuiabá e Maceió, no dia 23 de março.

Education at a Glance

O estudo é apresentado anualmente e tem o objetivo de oferecer uma visão geral dos sistemas educacionais dos países participantes, possibilitando comparação internacional. No Brasil, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é o responsável pelo tratamento, envio e revisão dos dados nacionais na publicação – como os dados dos censos Escolar e da Educação Superior, além de outras estatísticas oficiais. O Inep consolida todos os dados brasileiros que compõem o levantamento e elabora o relatório Panorama da Educação, com os destaques nacionais na EAG.

Países participantes

Além do Brasil, participam do Education at a Glance África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Coréia do Sul, Costa Rica, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Índia, Indonésia, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Eslovaca, República Tcheca, Rússia, Suécia, Suíça e Turquia.

(17)

ENEM

Assim como muitas outras mudanças que aconteceram em 2020 em decorrência da pandemia do coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do ano citado, foi adiado para o início de 2021, impactando na realização dos vestibulares, pois a nota desta avaliação também é um critério para a entrada dos candidatos em faculdades de todo o Brasil.

O ENEM é uma prova elaborada pelo Ministério da Educação para avaliar os estudantes que concluíram o Ensino Médio. Apesar de atualmente ser amplamente adotado pelas faculdades como critério para ingresso no Ensino Superior, sendo o principal meio para conseguir uma vaga nas universidades federais do Brasil, esta avaliação não foi criada com este intuito. O objetivo inicial da criação do Enem era avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica.

Nos últimos anos, pouco a pouco, algumas instituições de ensino superior estrangeiras, especialmente em Portugal, firmaram convênios para que alguns estudantes brasileiros consigam vagas por meio do Enem.

O Enem é também utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni).

ENEM 2019

No total, 3,6 milhões de redações da aplicação regular do Enem 2019 foram corrigidas e apenas 53 chegaram à pontuação máxima. Os candidatos homens são responsáveis por 21 dessas notas, enquanto 32 mulheres tiraram a nota mil.

As redações com nota máxima tiveram a seguinte distribuição por região:

Sudeste (24): Minas Gerais (13), Rio de Janeiro (6) e São Paulo (4);

Nordeste (17): Ceará (6), Rio Grande do Norte (3), Piauí (2), Alagoas (2), Paraíba (1), Maranhão (1), Bahia (1), Pernambuco (1);

Centro-Oeste (7): Goiás (4), Distrito Federal (2), Mato Grosso do Sul (1);

Sul (3): Rio Grande do Sul (3); e

Norte (2): Pará (2).

(18)

PROUNI

O Programa Universidade para Todos (Prouni) do Ministério da Educação é um programa que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa.

Somente poderá se inscrever no Prouni o estudante brasileiro que não possua diploma de curso superior e que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na redação.

Podem participar:

Estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública, ou na rede particular na condição de bolsista integral da própria escola.

Estudantes com deficiência neste caso, não é necessário ter cursado todo ensino médio na rede pública ou na rede particular na condição de bolsista integral da própria escola.

Professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Nesse caso, não é necessário comprovar renda.

(19)

As bolsas podem ser:

para estudantes com renda bruta familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa.

para estudantes com renda bruta familiar de até 3 salários mínimos por pessoa.

Além disso, o candidato deve satisfazer a pelo menos uma das condições abaixo:

ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em escola da rede privada como bolsista integral da própria escola;

ser pessoa com deficiência;

ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrando o quadro de pessoal permanente da instituição, e concorrer a bolsas de estudo em cursos de licenciatura. Nesse caso não é exigida a comprovação de renda.

- Com informações do prouniportal

(20)

CENSO SUPERIOR DA EDUCAÇÃO

O Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Inep, é o instrumento de pesquisa mais completo do Brasil sobre as instituições de educação superior (IES) que ofertam cursos de graduação e sequencias de formação específica, além de seus alunos e docentes.

O objetivo desta pesquisa é oferecer informações estatísticas confiáveis, que permitam:

Conhecer e acompanhar o sistema brasileiro de educação superior;

Subsidiar o Ministério da Educação com informações estatísticas para as atividades de acompanhamento e avaliação, programas de expansão e de melhoria da qualidade deste nível de ensino, entre outros;

Disponibilizar dados para o cálculo de indicadores que fundamentam a formulação e a implementação de políticas públicas; e

Contribuir com o trabalho dos gestores das IES e demais gestores de governo, de instituições de âmbito público ou privado, pesquisadores, especialistas e estudantes do Brasil e de outros países, bem como de organismos internacionais.

Segundo o levantamento, na educação a distância (EAD), o número de alunos em cursos superiores passou de 2 milhões e a modalidade de ensino representa hoje 24,3% do total de matrículas de graduação, que segundo o censo superior de Educação, é de 8.450.755.

De 2017 a 2018, foi a EAD a responsável pela variação positiva no número de matrículas no ensino superior brasileiro, com alta de 27,9% no número de alunos enquanto os cursos presenciais tiveram queda de 3,7%. Na análise da última década (2008 – 2018), o número de matrículas em ensino superior a distância triplicou (196,6%) no Brasil enquanto a alta nas matrículas em cursos presenciais subiu apenas 10,6%.

Do total de alunos de cursos presenciais e a distância, 52,9% estão nas 199 universidades existentes no Brasil, onde apenas 10% das graduações são oferecidas em modalidade de EAD.

Segundo a pesquisa, o típico aluno de graduação a distância faz curso de licenciatura, enquanto bacharelado é dominante entre os alunos que frequentam cursos presenciais.

Apesar do crescimento do interesse em EAD, o preenchimento das vagas oferecidas por meio de processo seletivo não chega a metade da taxa verificada para as matrículas presenciais. Em EAD o preenchimento é de 21,1% contra 45% para a cursos presenciais. Para as vagas remanescentes, as taxas de ocupação nos processos seletivos são ainda menores: 12,1% em cursos presenciais e 10% para EAD.

(21)

EDUCAÇÃO E PANDEMIA

A pandemia do coronavírus acentuou as desigualdades na educação e tornou mais comuns, pelo Brasil inteiro, as dificuldades de conectividade. A falta de conexão à internet, assim, impossibilitou que muitos alunos acompanhassem as aulas

Uma parcela dos alunos e de locais mais carentes não conseguiu se manter conectada e foi perdendo tanto conteúdo quanto entusiasmo pelos estudos.

Em julho de 2020, uma pesquisa do Datafolha concluiu que aumentou de 74% (desde maio) para 82% o índice de alunos que estavam recebendo atividades escolares em casa, seja por material impresso ou celulares, TV, rádio e computador, ou uma combinação desses meios.

Apesar de relevantes, esses números mostram que, à ocasião, quase 1 em cada 5 estudantes da rede pública ficavam sem realizar atividades remotas da escola.

A proporção de alunos sem acesso aos conteúdos escolares era ainda maior na região Norte (38% contra 18% do resto do país) e em casas que concentram três ou mais estudantes.

Além disso, a falta de motivação dos jovens com as atividades remotas passou de 46% em maio para 51%

em julho.

Mas o dado mais preocupante da pesquisa é de que os pais de mais de um terço dos estudantes dizem que seus filhos consideram muito difícil a rotina de estudos remotos e correm o risco de abandonar a escola por causa disso.

UNIVERSIDADES PÚBLICAS E REGISTRO DE PATENTES

As universidades públicas são as que mais registram pedidos de patentes de inovação tecnológica para a indústria no Brasil. Em outubro de 2020, o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual divulgou a lista das entidades que mais fizeram pedidos para registrar patentes de Invenções em 2019.

Dos 50 primeiros colocados no ranking de residentes no Brasil, 31, ou mais de 60% deles, são universidades públicas, federais ou estaduais. Há ainda quatro institutos federais e duas fundações ligadas a universidades públicas.

As quatro primeiras colocações no ranking de depósito de patentes são universidades. E a primeira colocada, pelo segundo ano seguido, é a Universidade Federal da Paraíba, que solicitou 100 patentes diferentes em 2019.

A quinta colocada do ranking é a Petrobras. Entre os residentes no Brasil, o setor privado aparece com 12 entidades no ranking de 50 que mais fizeram pedidos de patentes, com algumas multinacionais com filiais no país, além da mineradora Vale, da Embraer, a Natura e o Senai, Serviço ligado à indústria, mas mantido com recursos públicos. A maioria das empresas privadas que mais solicitaram patentes é do setor de máquina agrícolas.

Entre os solicitantes de patentes não residentes no Brasil, o primeiro colocado do ranking é a Qualcomm, empresa de tecnologia da informação com sede nos Estados Unidos. Já a segunda colocada é a empresa chinesa Huawei, também de tecnologia da informação e comunicação, que detém, entre outras coisas, a tecnologia da internet 5G.

Caso consigam a chamada carta patente, os responsáveis pela inovação ganham o monopólio comercial da nova tecnologia por até 20 anos.

(22)

HOMESCOOLING BRASIL

Em junho de 2021, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3262/19, que permite que pais eduquem seus filhos em casa (o chamado homeschooling).

A proposta modifica o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) para deixar claro que a pena prevista para o crime de abandono intelectual, de detenção de quinze dias a um mês ou multa, a quem deixar, sem justa causa, de prover a instrução primária de filho em idade escolar, não se aplica a pais ou responsáveis que ofertarem a modalidade de educação domiciliar. O texto ainda depende de análise pelo Plenário.

A relatora da proposta, deputada Greyce Elias (Avante-MG), defendeu que a prática do homeschooling

“nada tem a ver com o abandono intelectual”. “Pelo contrário, os genitores demonstram um comprometimento ainda maior com a educação dos filhos”, argumentou.

Ela também lembrou que uma proposta do Executivo (PL 2401/19, apensada ao PL 3179/12), regulamenta a educação domiciliar. Esse projeto deve ser avaliado por uma comissão especial, ainda a ser criada, sob relatoria da deputada Luisa Canziani (PTB-PR).

Inicialmente, o texto aprovado pela CCJ também tramitava em conjunto à regulamentação da modalidade de ensino, mas depois de requerimento da presidente da comissão, deputada Bia Kicis, uma das autoras do projeto que descriminaliza o homeschooling, ele foi desanexado e, portanto, enviado diretamente para a CCJ. Deputados da oposição consideraram o fato “uma manobra” da presidente para acelerar a aprovação do texto.

A reunião que resultou na aprovação da proposta foi marcada por embate e obstrução promovida pelos partidos de oposição.

Abandono

O deputado Rui Falcão (PT-SP) disse que a proposta abre espaço para que haja mais abandono intelectual.

“Nós vamos promover um liberou geral, o conselho tutelar vai ter que ir de casa em casa para saber se a criança que não está indo à escola, ou não está tendo acesso, é porque está fazendo homeschooling ou porque está sendo abandonada”, criticou.

A deputada Caroline de Toni, por outro lado, defendeu que o objetivo do projeto é garantir escolha às famílias. “O que a gente quer é o respeito às famílias e ao direito de escolha das famílias. É óbvio que a esquerda vai ser contra, porque eles não querem que isso seja aprovado porque seria uma alternativa à mentalidade esquerdista imperante no sistema de ensino brasileiro”, argumentou.

Já para a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), o objetivo da proposta é outro. “Não nos enganam.

Vocês querem fazer o que a deputada Caroline de Toni deixou claro aqui. Querem o direito de ensinar para os filhos que a terra é plana. É gente como vocês, que não acreditam na ciência, que querem esse tipo de educação sem nenhuma regulamentação”, avaliou.

A deputada Bia Kicis falou em evitar a perseguição aos pais. “Estamos garantindo aos pais que, zelosos que são, optam por cuidar da educação dos seus filhos em casa, que possam finalmente respirar aliviados porque agora não serão mais perseguidos. O Congresso seguirá com seu mister de fazer uma boa regulamentação, que atenda às necessidades da família, do Estado, de fiscalização, e a preocupação daqueles que temem que possa haver algum tipo de desídia por parte dos pais em relação à educação dos filhos”, ponderou.

- Com informações da “Agência Câmara de Notícias”

(23)

SISU

O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) é o sistema informatizado do Ministério da Educação, no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Os candidatos com melhor classificação são selecionados, de acordo com suas notas no exame.

A plataforma do Sisu está no ar desde janeiro de 2010.

QUEM PODE PARTICIPAR?

Pode fazer a inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), apenas o estudante que participou do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), obteve nota na redação maior que zero e não tenha participado na condição de treineiro.

O acesso ao sistema de inscrição do Sisu agora é realizado com Login Único do governo federal, mediante uma conta gov.br.

COMO FUNCIONA?

INSCRIÇÕES

Sem pagamento de taxas e realizada somente por meio do site sisu.mec.gov.br, o candidato escolhe até duas opções de curso. É possível alterar suas opções durante as inscrições.

As vagas são distribuídas obedecendo a Lei de Cotas (Lei 12.711/2012) e, como política de ações afirmativas, algumas instituições oferecem vagas reservadas e outras adotam bônus na nota do candidato.

CRITÉRIO PARA ALGUNS CURSOS PESOS DIFERENTES

Ex.: Um curso de física pode dar mais peso à nota de Ciências da Natureza.

MÉDIA MÍNIMA E NOTA MÍNIMA

Ex.: Um curso de medicina pode exigir média mínima igual ou maior que 560 pontos e nota mínima em Ciências da Natureza igual ou maior a 400 pontos.

NOTA DE CORTE

É a menor nota para ficar entre os selecionados na modalidade escolhida de um determinado curso, com base no número de vagas e no total de candidatos inscritos.

A nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição.

(24)

Diariamente, a partir do segundo dia, o Sisu calcula e divulga a nota de corte para cada curso.

Os candidatos são selecionados de acordo com a nota do Enem, dentro do número de vagas em cada curso, por modalidade e concorrência.

(25)

ARTIGO DE OPINIÃO

O brasileiro quer educação para já

Histórico de descaso exige uma abordagem sistêmica, intensiva e gestão de alto padrão

Por Priscila Cruz* - O Estado de S.Paulo É muito comum ouvirmos que o brasileiro não valoriza a educação. De fato, em diversas pesquisas ao longo dos últimos anos, quando perguntado sobre o que é mais importante fazer pelo Brasil, costuma-se posicionar o tema atrás de saúde, emprego, combate à corrupção e segurança.

Mas se olharmos com mais profundidade, qual a razão por trás disso? Não valorizamos a educação ou perdemos a confiança na capacidade da gestão pública de promover alguma solução no curto prazo, horizonte em que se notam resultados concretos e visíveis?

Busquemos investigar esses dois pontos: confiança na gestão pública e viabilidade de melhorias rápidas.

Em levantamento realizado pela empresa de pesquisa Ideia Big Data a pedido do Todos Pela Educação, fizemos a 3 mil pessoas uma pergunta diferente das usuais: se você passasse a ter uma renda extra no mês, o que faria?

Investir em sua educação ou na de seus filhos foi a alternativa mais votada em primeiro e segundo lugares, à frente de opções como aplicar na poupança, reformar a casa, abrir um negócio e melhorar o plano de saúde.

A má notícia é que esse dado mostra que deixaram de confiar no poder público e, consequentemente, de nutrir expectativas de que dele venha uma educação de qualidade.

Em outro estudo realizado pelo mesmo instituto com 1.500 brasileiros, 85,8% disseram crer que a escola pública vem piorando ano após ano. Especificamente entre os consultados das classes C, D e E, 70% matriculariam seus filhos na rede particular em razão de uma suposta “melhor qualidade de ensino”. Entretanto, as evidências apontam um valor agregado semelhante ao das instituições públicas.

Além dessa falsa percepção, uma explicação razoável é o desejo por uma boa educação agora, não a que virá daqui a alguns ou muitos anos, fruto de boas políticas providas justamente pelos entes públicos dos quais esperam pouco ou nada. Desilusão, menos esperança, queda de expectativa, essa é receita certa para nos manter onde estamos ou até para piorar ainda mais a situação pela via de soluções fáceis, rasas e populistas (que muitos candidatos, oportunamente, vendem aos seus eleitores).

Ao contrário do senso comum, as famílias e a sociedade, no geral, querem, sim, mais educação. A questão é o prazo: o desejo é para já, de modo que usufruam imediatamente os benefícios, não daqui a 30 anos. Como unir as duas pontas, ou seja, proporcionar um grande salto de qualidade e equidade na educação básica pública sem que tenhamos de esperar por décadas?

Primeiro, é importante perceber onde estamos pisando. Há um grave cenário de estagnação da aprendizagem. Quase 55% das crianças estão praticamente analfabetas no terceiro ano do ensino fundamental.

Como aceitar um país que, na largada, simplesmente descarta boa parte do seu futuro? Que aceita crianças analfabetas aos 8 anos de idade?

O resto da história dificilmente seria outro: de cada 100 crianças que ingressam no ensino fundamental, somente 65 concluem o ensino médio. E entre estas o panorama é ainda mais grave: apenas 7% com aprendizagem adequada em Matemática e 28% em Português. Entre essas 65, só 7 dão sequência à trajetória escolar e rumam para o ensino superior. O restante fica pelo caminho.

(26)

Não há, portanto, um percurso para a melhoria significativa da educação sem que ela seja de fato uma prioridade da Nação. O panorama atual reflete uma herança de anos de descaso e negligência com o tema. E não há possibilidade de vivermos num país socialmente mais justo, economicamente mais competitivo, inovador, seguro, saudável e ético sem educação de qualidade para todos.

A boa notícia é que é possível avançarmos, com resultados consideráveis, já nos próximos anos. Para isso se faz necessário um conjunto de ações que ataquem os reais problemas da educação de forma sistêmica.

Fazem parte das respostas: 1) Uma governança federativa que elimine sobreposições e estimule uma colaboração efetiva e coesa entre os entes; 2) um sistema de financiamento com menor desigualdade entre as redes e que induza ainda mais a qualidade; 3) o incremento da capacidade técnica das Secretarias de Educação nos níveis estadual e municipal; 4) maior foco, da parte das redes de ensino, na orientação no e apoio pedagógico às escolas, de modo a estabelecer objetivos e metas de aprendizagem claras e organizadas num currículo, com recursos didáticos adequados, formação continuada, instrumentos de avaliação formativa, bem como programas de reforço e recuperação para que nenhum aluno fique para trás; 5) reforço de mecanismos de gestão dos recursos humanos das redes de ensino, envolvendo legislação e planos de carreira dos profissionais da educação; 6) adequação da infraestrutura física para a aprendizagem em todas as escolas brasileiras; 7) organização acadêmica e estrutura de funcionamento dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio de modo a incentivar o protagonismo juvenil e cumprir um currículo à altura dos desafios do mundo atual; 8) incremento na gestão escolar, compreendendo direção e coordenação pedagógica, com foco em autonomia, preparo técnico e atuação focada na liderança do trabalho pedagógico e de gestão da aprendizagem; 9) valorização social da carreira docente, tornando-a opção atrativa para os jovens, assim como fornecimento de estrutura de formação e condições de trabalho necessárias para os desafios cotidianos em sala de aula; e 10) reversão da cultura de reprovação e naturalização da não aprendizagem, que alimentam um cenário de alta defasagem e de imobilismo do sistema.

Aqui, vejam, não há soluções mágicas nem pontuais. Um tema de políticas públicas complexo, com histórico de descaso e deficiências acumuladas, necessita de uma abordagem sistêmica, intensiva e com gestão de alto padrão.

Fonte: disponível em: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-brasileiro-quer-educacao-para-ja,70002221104

*Presidente Executiva do Todos Pela Educação

Terminamos a parte teórica da aula. Agora vamos resolver algumas questões de prova!

(27)

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR

1. (UERR - SETRABES - 2018)

A Isto É notícias, de 21 de março de 2017, publicou que pela primeira vez desde 2004, o Brasil ficou estagnado em seu desenvolvimento, o país alcançou o indicador 0,754, de uma escala de 0 a 1, o mesmo obtido no ano anterior.

Com esse desempenho, o país se mantém na 79ª posição no ranking, empatado com a Ilha de Granada. A Noruega, primeira da lista, alcançou 0,949. A pior colocação foi da República Centro-Africana, com 0,352. Ao todo, participam do ranking 188 países e territórios. O desemprego, por sua vez, cresceu de forma expressiva neste mesmo período. Os mais afetados foram jovens. A taxa de desemprego entre 15 a 24 anos em 2015 era de 23,1%, bem acima dos 17% identificados em 2014. Em seguida, estavam as mulheres. O nível de desemprego entre mulheres cresceu de 8,9% para 11,8% no biênio 2014-2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Conforme o artigo, com o objetivo de avaliar eficientemente o nível de bem-estar social atingido por um país ou uma sociedade, o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) criou o:

a) Indicador de Desenvolvimento Social (IDS).

b) Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH) c) Indicador de Desenvolvimento Nacional (IDN).

d) Indicador de Desenvolvimento Regional (IDR).

e) Indicador de Desenvolvimento Humano e Social (IDHS).

RESOLUÇÃO:

A questão trata sobre o Índice de Desenvolvimento Humano, o que torna a alternativa B o nosso gabarito.

O IDH foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em 1990, e nasceu para servir como uma medida alternativa de desenvolvimento em contraposição ao uso do Produto Interno Bruto (PIB) dos países.

Resposta: B

2. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - Prefeitura de Barão de Cocais/MG - 2020) Leia este quadro.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101681_informativo.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2019.

De acordo com os dados do IBGE, presentes no quadro anterior, a quantidade de pessoas que se encontravam abaixo da linha de pobreza no Brasil em 2018 era

a) aproximadamente três vezes maior do que de pessoas vivendo acima dela.

b) composta, no conjunto, apenas por pessoas pretas ou pardas.

c) composta, no conjunto, por pessoas pretas ou pardas e brancas, em que aquelas representavam mais que o dobro das brancas.

d) semelhante numericamente quando se comparava pessoas brancas a pessoas pretas ou pardas.

(28)

RESOLUÇÃO:

Observando os dados apresentados, podemos concluir que a quantidade de pessoas que, em 2018, encontravam- se abaixo da linha de pobreza no Brasil era composta, no conjunto, por pessoas pretas ou pardas e brancas.

A pobreza, no entanto, não afeta os dois grupos de maneira igual. De acordo com os dados apresentados:

19% das pessoas brancas (15,4% + 3,6%) vivem abaixo da linha da pobreza, enquanto 41,7% (32,9% + 8,8%) das pessoas pretas ou pardas, mais que o dobro das brancas, vivem na mesma situação.

Resposta: C

3. (Prefeitura de Catas Altas/MG - Prefeitura de Catas Altas/MG - 2020)

[...] De acordo com o relatório Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, lançado recentemente pelo IBGE, pela primeira vez na história, os estudantes pretos e pardos passaram a compor a maioria nas universidades públicas brasileiras (50.3%), em 2018. “Ainda que esse grupo continue sub representado, uma vez que os negros constituem 55,8% da população, não há como ignorar o êxito das ações afirmativas, que democratizaram o acesso ao ensino superior” [...]

CARTA CAPITAL. 27 nov. 2019. p. 33.

Conforme o trecho da matéria, considerando o crescimento da quantidade de pretos e pardos matriculados em cursos superiores no Brasil, é correto afirmar:

a) Ao chegarem ao Ensino Superior, pretos e pardos asseguraram para si, de imediato, mais da metade das vagas oferecidas, tornando a universidade plural.

b) Está ocorrendo na sociedade brasileira maior sensibilização para a história de pretos e pardos, e, por isso, movimentos espontâneos de inclusão.

c) Estando pretos e pardos historicamente em posições sociais menos valorizadas no país, as políticas de ação afirmativa explicam os dados do trecho.

d) Sendo a população de pretos e pardos a maioria da sociedade brasileira, esses dados representam de que forma as vagas são distribuídas equanimemente.

RESOLUÇÃO:

A questão exige interpretação de texto do candidato. Vejamos:

a) Foi em 2018 que, pela primeira vez na história, os estudantes pretos e pardos passaram a compor a maioria nas universidades públicas brasileiras (50.3%). ITEM INCORRETO.

b) A inclusão ocorre por meio de movimentos sociais e lutas políticas. Não é de forma espontânea. ITEM INCORRETO.

c) ITEM CORRETO.

d) Esses dados demonstram que as vagas NÃO são distribuídas equanimemente. ITEM INCORRETO.

Resposta: C

4. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - Prefeitura de Barão de Cocais/MG - 2020)

O número de matrículas de estudantes negros e pardos nas universidades e faculdades públicas no Brasil ultrapassou, pela primeira vez, o de brancos. Em 2018, esse grupo passou a representar 50,3% dos estudantes do ensino superior da rede pública, segundo a pesquisa Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, publicada nesta quarta-feira (13/10/19) pelo IBGE. Embora representem hoje mais da metade dos estudantes nas universidades federais, esse grupo ainda permanece sub-representado [...]

Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/13/ politica/1573643039_261472.html>. Acesso em: 14 nov. 2019.

(29)

Os dados da pesquisa do IBGE revelam que a

a) existência de uma política de redução da população branca permite à população negra e parda, estável, ocupar vagas ociosas no ensino público superior.

b) miscigenação racial no Brasil favorece a ascensão econômica da população negra e parda, levando-a a ocupar as universidades públicas brasileira.

c) população negra e parda do Brasil representa mais da metade da população total – 55,8% de acordo com o IBGE – por isso ela ainda está sub-representada.

d) taxa de 50,3% de negros e pardos nas universidades públicas brasileiras revela a não existência de desigualdades sociais e raciais em seu interior.

RESOLUÇÃO:

A questão exige “mera” interpretação de texto. Vejamos:

a) O texto não fala em “política de redução da população branca”. A bem da verdade, isso nem existe em nosso país. ITEM INCORRETO.

b) O texto sequer fala sobre a miscigenação racial. ITEM INCORRETO.

c) ITEM CORRETO.

d) O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. ITEM INCORRETO.

Resposta: C

5. (IDCAP - Prefeitura de Santa Leopoldina/ES - 2021)

Assim como muitas outras mudanças que aconteceram em 2020 em decorrência da pandemia do coronavírus, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do ano citado, foi adiado para o início de 2021 correndo risco de impactar na realização dos vestibulares, pois a nota desta avaliação também é um critério para a entrada dos candidatos em faculdades de todo o Brasil, porém não foi com este intuito que a avaliação foi criada. Qual foi o objetivo inicial da criação do Enem?

a) Auxiliar o estudante na escolha de sua profissão.

b) Permitir que apenas o estudante mensurasse seu nível de conhecimento.

c) Determinar se o estudante estava apto a ingressar no ensino médio, depois de completar o fundamental.

d) Avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica.

e) Decidir sobre a aprovação ou não do estudante que completava a 3ª série do ensino médio.

RESOLUÇÃO:

Assim como muitas outras mudanças que aconteceram em 2020 em decorrência da pandemia do coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do ano citado, foi adiado para o início de 2021, impactando na realização dos vestibulares, pois a nota desta avaliação também é um critério para a entrada dos candidatos em faculdades de todo o Brasil.

O ENEM é uma prova elaborada pelo Ministério da Educação para avaliar os estudantes que concluíram o Ensino Médio. Apesar de atualmente ser amplamente adotado pelas faculdades como critério para ingresso no Ensino Superior, sendo o principal meio para conseguir uma vaga nas universidades federais do Brasil, esta avaliação não foi criada com este intuito. O objetivo inicial da criação do Enem era avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica.

Resposta: D

Referências

Documentos relacionados

a) A União Europeia constitui-se na atualidade como sendo o exemplo mais bem sucedido de integração econômica regional. Atualmente é composta por 27 países e

Para a Função de Professor Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a seleção realizar-se-á mediante, Prova Objetiva de Português, Conhecimentos Gerais /Atualidades e

Como acabamos de estudar, tanto o Paraguai quanto o México, em seus respectivos blocos econômicos (o Mercosul e o Tratado de Livre Comércio da América do Norte – Nafta,

Saúde Pública, Atualidades sobre Saúde Pública e Atualidades sobre Medicina Geral; Bibliografia Saúde da Família – Uma estratégia para a reorientação do

A foto acima foi divulgada pela imprensa internacional durante a última eleição geral realizada em Israel. No painel, como se pode observar, o presidente dos Estados

Apesar de ser um conteúdo novo e essencialmente teórico é um conteúdo com que nós já lidamos normalmente devido aos problemas dos últimos anos e com isso temos

Medidas tomadas ou planeadas: Contribuição para a preparação de um documento de posição apresentado à Comissão Consultiva Mundial, em Novembro de 2005, e ao Conselho Executivo

I. Corresponde à região do Sahel. Apresenta baixos níveis pluviométricos anuais e vegetações típicas de Estepes. Essa extensa faixa territorial enfrenta conflitos tribais