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Aula 25 Componentes de aterramento

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Academic year: 2022

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(1)

Instalações Elétricas Prediais e Industriais – I (TE344)

Aula 25 – Componentes de a terramento

P R O F. D R . S E B A S T I Ã O R I B E I R O J Ú N I O R

(2)

Eletrodos de Aterramento

Dependendo da química do solo (quantidade de água, salinidade, alcalinidade, etc.), mais de uma haste pode se fazer necessária para nos aproximarmos desse valor.

Possibilidades de Tratamento:

• tratamento químico do solo

• Agrupamento de barras em paralelo

• Barra única na entrada do estabelecimento

• Barra na entrada do estabelecimento / barra por equipamento (caso seja necessário).

(3)

Agrupamento de barras

(4)

Tipos de Sistemas de Aterramento

(5)

Cabos enterrados

(6)

Cabos enterrados

Eletrodos horizontais

Enterrados usualmente a profundidade da ordem de 0,5 metros, são usados principalmente quando a maior preocupação é o controle do gradiente de potencial na superfície do solo.

(7)

Cabos enterrados

(8)

Cabos enterrados

(9)

Cabos enterrados

(10)

Malhas simples

(11)

Aterramento

Fev 2020 Slide 11

(12)

Componentes de Aterramento

Na NBR 5410 item 6.4.2.1.3 estabelece que, em qualquer instalação, deve ser previsto um terminal ou barra de aterramento principal (BEP) localizado na edificação, podendo ser ligados aos seguintes componentes:

Condutor de aterramento

Condutores de proteção principais (PE)

Condutores de equipotencialização principais

Condutores terra paralelos (PEC)

Condutor neutro (se o aterramento for previsto neste ponto)

Barramento de equipotencialização funcional (caso necessário)

Condutores de equipotencialização ligados a eletrodos de aterramento de outros sistemas (ex. SPDA)

Elementos condutivos da edificação

(13)

O termo “equipotencialização” representa o ato e o resultado obtido quando são colocadas em prática medidas para que a diferença de potencial entre dois ou mais corpos seja a mínima possível.

Ligações equipotenciais

(14)

Diferentemente do aterramento, que necessita que obrigatoriamente os elementos condutores tenham contato direto com a terra, a equipotencialização não envolve a ligação direta com a terra. Isso acontece devido à premissa básica desse processo de colocar os condutores no mesmo potencial entre si.

Ligações equipotenciais

(15)

É muito importante que em qualquer ligação os elementos condutores, as massas e a terra estejam o mais próximo possível de um mesmo potencial. Isso evita o risco de choques, o mau funcionamento dos equipamentos e danos aos equipamentos eletroeletrônicos.

Ligações equipotenciais

(16)

Ligações equipotenciais

(17)

Ligações equipotenciais

(18)

Componentes de Aterramento

(19)

Componentes de Aterramento

(20)

Condutores de proteção

O condutor de proteção tem por função o aterramento das massas metálicas de equipamentos elétricos.

Onde:

S = seção mínima do condutor de proteção (mm2) I = valor (eficaz) da corrente de falta direta (A)

t = tempo de atuação do dispositivo de proteção (s) K = constante definida na Tabela 4.12

𝑆 ≥ 𝐼2. 𝑡 𝐾

A seção mínima do condutor pode ser determinada pela expressão (para atuação da proteção < 5s com dispositivo DR) :

(21)

Condutores de proteção

(22)

Condutores de proteção

(23)

Condutores de proteção

Elementos que podem ser utilizados como condutor de proteção:

• Veias de cabos multipolares

• Condutores isolados ou cabo unipolares num conduto comum aos condutores vivos

• Condutores isolados, unipolares, nus independentes junto aos circuitos protegidos

• Proteções metálicas ou blindagens de cabos

• Eletrodutos e outros condutos metálicos

(24)

Condutores de proteção

Observações

• O invólucros de barramentos blindados devem permitir a conexão de condutores de proteção em todos os cofres de derivação

• As canalizações de águas e gás não devem ser utilizados como condutores de proteção

• Somente cabos ou condutores podem ser utilizados como condutor PEN

• Um condutor de proteção pode ser comum a vários circuitos de distribuição ou terminais, quando estiver no mesmo conduto

(25)

Tensões no sistema de aterramento

Tensão nominal de um sistema elétrico a terra (V

0

):

É o valor da tensão entre um condutor-fase e a terra em condições de funcionamento nominal.

Para esquemas TT e TN coincide com a tensão fase e neutro (127 V para 127/220 V e 220 V para 220/380 V)

Tensão de falta (V

F

):

É a tensão cuja o potencial não seja modificado pela energização da massa. (VF  V0)

(26)

Tensão de falta (V F )

Esquema TT

A tensão de falta depende do valor da resistência de aterramento das massas, da resistência de aterramento da

alimentação e da resistência de falta.

𝑉

𝐹

= 𝑉

0

𝑅

𝐴

𝑅

𝐹

+ 𝑅

𝐴

+ 𝑅

𝐵

(27)

Tensão de falta (V

F

)

Esquema TN

A tensão de falta depende da relação entre a impedância do condutor de proteção e a impedância total do percurso da corrente de falta.

𝑉

𝐹

= 𝑉

0

𝑍

𝑃𝐸

𝑍

𝑃𝐸

+ 𝑍

𝐿

+ 𝑍

𝐸

+ 𝑍

𝐹

Se o condutor de proteção tiver a mesma seção do de fase, para transformadores grandes teremos no máximo, 𝑉

𝐹

=0,05 𝑉

0

.

Tensão de falta (V F )

(28)

Tensão de falta (V F )

Esquema IT

Para a resistência de aterramento das massas da ordem de dezenas de ohms e impedância de isolamento da ordem de milhares de ohms, as tensões de falta para instalações de 220/380 V são perigosas.

𝑉

𝐹

= 𝑉

0

𝑅

𝐴

𝑍

(29)

Tensões de toque e passo

Tensões de toque e passo dentro de uma malha de aterramento

(30)

Tensão de contato (V B )

É a tensão que pode aparecer acidentalmente, quando a uma falha de isolamento entre duas partes simultaneamente acessíveis.

VR = é a tensão entre o elemento condutor a terra

Caso possua uma ligação equipotencial entre massa e o elemento condutor então:

VF = VR e VB = 0

(31)

É a parte de tensão de um eletrodo de aterramento a qual pode ser submetida uma pessoa nas proximidades do eletrodo, cujos pés estejam separados pela distancia equivalente a um passo (geralmente considerando 1m)

𝑉𝑃 = 𝑉𝑃𝑚. 𝐼𝑐𝑐𝑓𝑡𝑚 𝐼𝑟

VPm = Tensão de passo medida (V)

Iccftm = Corrente de curto-circuito fase-terra mínima calculada (A)

Ir = Corrente de referencia aplicada para o teste (A)

Medição da VP

ABNT NBR 15751:2013 - Sistemas de aterramento de subestações - Requisitos

Tensão de passo (V P )

(32)

Tensões de toque e passo dentro de uma malha de aterramento

(33)

Medição de potenciais de toque e passo

(34)

Resistividade elétrica do solo

Estratificação

(35)

Medição da resistividade do solo

Testes de continuidade (inferiores a 1 , sendo ideal 0,1 )

Terrômetro (1 A mínimo, ideal acima de 10 A)

(36)

Medição da resistividade do solo

Método de Wenner

(37)

Medição da resistividade do solo

Método de queda de potencial ou método dos 3 pontos

(38)

Medição da resistividade do solo

Método de queda de potencial ou método dos 3 pontos

ABNT NBR 15749:2009 “Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento” primeira edição

(39)

Resistência de aterramento

Valores limites usualmente adotados pelas concessionárias

(40)

Exemplo

Sem aterramento

(41)

Exemplo

Sem aterramento

Com aterramento

(42)

Exemplo

Com aterramento

(43)

Exemplo

https://www.youtube.com/watch?v=ZNrqBZ37VJE

MRU200 - Medidor de resistência e resistividade do solo

Medição de resistência do Solo

https://www.youtube.com/watch?v=0qSoB38iFro

https://www.youtube.com/watch?v=09xUf41UFmo

A-52 MEDIÇÃO EM CAMPO DA CONTINUIDADE DAS ARMADURAS EM SPDA ESTRUTURAL

(44)

Medição da resistividade do solo

Método dos Quatro Eletrodos ou Método de Wenner

(45)

Medição da resistividade do solo

Método dos Quatro Eletrodos de Wenner

(46)

Medição da resistividade do solo

Método de dois Pontos

(47)

Medição da resistividade do solo

Solo de mais de uma camada: método gráfico

(48)

Medição da resistividade do solo

(49)

Empregando telurímetro (terrômetro)

(50)

Medição da resistência de aterramento

(51)

Medição da resistência de aterramento

Erro mais comum (medida desejada pelo cliente) distância entre

o eletrodo medido e C, insuficiente

(52)

Exemplo de terrometro comercial

(53)

Empregando alicate de terra

(54)

Empregando alicate de terra

Equação de definição da resistência de aterramento medida R

A

(55)

Exemplo de alicate de aterramento comercial

(56)

Cálculo do valor da resistência de aterramento

(57)

Resistência de aterramento pela geometria

(58)

Resistência de aterramento pela geometria

(59)

Cálculo do valor da resistência de aterramento

Duas equações para a resistência de uma haste

(60)

Cálculo do valor da resistência de aterramento

(61)

Cálculo do valor da resistência de aterramento

Resistência de aterramento de sistemas multi hastes

(62)

Método Seletivo com uso de Alicate Amperímetro

(63)

Método Seletivo com uso de Alicate Amperímetro

(64)

Método Seletivo com uso de Alicate Amperímetro

(65)

Método Seletivo com uso de Alicate Amperímetro

(66)

Aplicação dos métodos a SPDA

(67)

Aplicação dos métodos a SPDA

(68)

Aplicação dos métodos a SPDA

(69)

REVISÃO

COMPONENTES DE ATERRAMENTO

Referências

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