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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. CURSO ESPECIALIZAÇÃO Lato Sensu EM EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL ANA PAULA VENTURINI DEMUNER

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CURSO ESPECIALIZAÇÃO Lato Sensu EM EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL

ANA PAULA VENTURINI DEMUNER

LEVANTAMENTO AMBIENTAL DE TRECHOS DAS MARGENS DO RIO SANTA MARIA DO DOCE – ES

Santa Teresa 2020

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ANA PAULA VENTURINI DEMUNER

LEVANTAMENTO AMBIENTAL DE TRECHOS DAS MARGENS DO RIO SANTA MARIA DO DOCE – ES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenadoria do Curso de Educação e Gestão Ambiental do Instituto Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

Orientador Prof. M.Sc.: Elvis Pantaleão Ferreira

Santa Teresa 2020

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(Biblioteca Major Bley do Instituto Federal do Espírito Santo)

D389L Demuner, Ana Paula Venturini.

Levantamento ambiental de trechos das margens da bacia hidrográfica do Rio Santa Maria do Doce / Ana Paula Venturini Demuner. – 2020.

29f. : il. ; 30 cm.

Orientador: Prof. M.Sc. Elvis Ferreira Pantaleão

Monografia (Pós-graduação Lato Sensu em Educação e Gestão Ambiental) – Instituto Federal do Espírito Santo. Santa Teresa, 2020.

Inclui bibliografias.

1. Impacto ambiental. 2. Recursos hídricos. 3. Preservação. I. Ferreira, Elvis Pantaleão. II. Instituto Federal do Espírito Santo. III. Título.

CDD 22 – 333.7

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ANA PAULA VENTURINI DEMUNER

LEVANTAMENTO AMBIENTAL DE TRECHOS DAS MARGENS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DO DOCE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenadoria do Curso de Educação e Gestão Ambiental do Instituto Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

Aprovada, em 10 de dezembro de 2020

COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________ Prof. M. Sc. Elvis Ferreira Pantaleão

Instituto Federal do Espírito Santo Orientador

____________________________________ Prof. D. Sc. Ednaldo Miranda de Oliveira

Instituto Federal do Espírito Santo Avaliador interno

___________________________________ Profa. D. Sc. Adriana de Oliveira Pereira dos Reis

Instituto Federal do Espírito Santo Avaliador externo

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DECLARAÇÃO DO AUTOR

Declaro, para fins de pesquisa acadêmica, didática e técnico-científica, que este Trabalho de Conclusão de Curso pode ser parcialmente utilizado, desde que faça referência à fonte e ao autor.

Santa Teresa, em 10 de dezembro de 2020.

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AGRADECIMENTO

Primeiramente agradeço a Deus pelo Dom da vida e por estar presente nos momentos firmes quanto trêmulos, e por me dar saúde e força para superar todas as dificuldades.

A toda minha família, por todo o amor que me deram, além da educação, ensinamentos e apoio.

Ao meu orientador, pela paciência, dedicação e ensinamentos que possibilitaram que eu realizasse este trabalho.

A esta Instituição de Ensino, seu corpo docente, direção e administração pela oportunidade, confiança e ética.

E enfim, a todos que contribuíram para a realização deste trabalho, seja de forma direta ou indireta, fica registrado aqui, o meu muito obrigado!

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RESUMO

Objetivou-se neste trabalho identificar as condições ambientais de trechos das margens do rio Santa Maria do Doce, na porção superior da bacia, buscando diagnosticar a situação deste trecho. Para melhor caracterizar a área de estudo, a bacia foi seccionada em três trechos, porção superior, média e baixa, partes estas da bacia inseridas exclusivamente no municípios de Santa Teresa, denominadas de UA-1, UA-2 e UA-3. A pesquisa foi realizada mediante vistas de campo, registros fotográficos, entrevistas semiestruturadas e levantamento de dados secundários. A pesquisa permitiu constatar nas áreas de estudo que a bacia do rio Santa Maria do Doce está sendo afetado por práticas agronômicas inadequadas como com plantio morro abaixo, supressão de vegetação ciliar, assoreamento, cultivos em áreas de preservação permanente, além do lançamento de efluentes sanitários sem tratamento. Embora, haja tímidas ações de recuperação e preservação ambiental, há necessidade de maiores investimentos, sobretudo, na conscientização ambiental para o adequado manejo do solo e água.

(8)

ABSTRACT

The objective of this work was to identify the environmental conditions of stretches on the banks of the Santa Maria do Doce river, in the upper portion of the basin, seeking to diagnose the situation of this stretch. In order to better characterize the study area, the basin was divided into three sections, upper, middle and lower portions, these parts of the basin inserted exclusively in the municipalities of Santa Teresa, called UA-1, UA-2 and UA-3. The research was carried out through field views, photographic records, semi-structured interviews and survey of secondary data. The research showed in the study areas that the Santa Maria do Doce river basin is being affected by inappropriate agronomic practices such as planting down the hill, suppression of riparian vegetation, silting, cultivation in areas of permanent preservation, in addition to the discharge of sanitary effluents. no treatment. Although there are timid actions for environmental recovery and preservation, there is a need for greater investments, above all, in environmental awareness for the proper management of soil and water.

(9)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 10

2 DESENVOLVIMENTO ... 12

2.1 Caracterização da área em estudo ... 12

2.2 Metodologia ... 14

2.3 Resultados e Discussão ... 14

3 CONCLUSÃO...31

(10)

10 1 INTRODUÇÃO

Bacia hidrográfica é considerada uma área da superfície terrestre constituída por um conjunto de terras drenadas por um rio e seus afluentes, formadas nas regiões mais altas do relevo por divisores de água, onde as águas das chuvas, ou escoam superficialmente formando os riachos e rios, ou infiltram no solo para formação de nascentes e do lençol freático.

As águas superficiais escoam para as partes mais baixas do terreno, formando riachos e rios, sendo que as cabeceiras são formadas por riachos que brotam em terrenos íngremes das serras e montanhas e à medida que as águas dos riachos descem, juntam-se a outros riachos, aumentando o volume e formando os primeiros rios, esses pequenos rios continuam seus trajetos recebendo água de outros tributários, formando rios maiores até desembocarem no oceano (BARRELLA, 2001).

A bacia hidrográfica do rio Doce possui área de drenagem de 86.715 quilômetros quadrados, dos quais 86% estão no Leste mineiro e 14% no Nordeste do Espírito Santo. Apresentando na porção pertencente ao ES, uma extensão territorial de aproximadamente 3 mil quilômetros quadrados. Dentre suas sub-bacias temos a bacia do rio Santa Maria do Doce (CBH-SANTA MARIA, 2019).

As bacias hidrográficas estão inseridas como uma unidade de planejamento e gestão dos recursos hídricos. Assim, a água torna-se um bem de relevante valor para a promoção do bem-estar e deve ser utilizado para a melhoria das condições socioeconômica e ambiental e a organização da sociedade. A agricultura tradicional possui importante papel na economia brasileira devido à geração de empregos no campo e distribuição de renda. Entretanto, muitas vezes ela é conduzida por indivíduos que não possuem consciência da necessidade da conservação do meio onde vivem, principalmente quando a prática da cultura ocorre em áreas de grande sensibilidade como as próximas às nascentes de corpos hídricos e nas bordas de fragmentos florestais. A legislação ambiental brasileira considera a bacia hidrográfica como a unidade básica para a gestão ambiental (BRASIL, 1997).

Com relação à degradação de um ecossistema, consiste na alteração do seu equilíbrio natural causada pela ação de fatores que atuam sobre os recursos naturais, determinando processos como a erosão, redução da diversidade genética da flora e da fauna nativas, assim como a eutrofização, no caso de ecossistemas aquáticos. Tais impactos podem ser induzidos pela ação antrópica, através de desmatamentos, da prática da agricultura predatória, do uso da cobertura

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11 vegetal como fonte de energia e da incorporação de terras marginais, inaptas à agricultura e ao processo produtivo (FERNANDES, 2009).

A utilização das águas constantemente e sem moderação tem levado seus corpos hídricos a se tornarem um bem finito. O desenvolvimento industrial, a produção agrícola em larga escala e o crescimento populacional desencadearam a baixa disponibilidade de água para o consumo humano e demais usos. Por intervenção dessa grande demanda, nota-se que uma adequada gestão dos recursos hídricos, permanência de matas ciliares, bem como o controle de efluentes em seus corpos hídricos são de extrema importância para sua conservação.

Com relação aos impactos ambientais que vem ocorrendo na bacia, pode-se destacar que o uso e ocupação dos solos são um dos principais desencadeadores desses impactos, tais como: assoreamento da bacia, remoção da mata ciliar, erosão, contaminação das águas por efluentes e agrotóxicos, suscetibilidade a enchentes, diminuição da vazão entre outros.

Tais apontamentos corroboram o fato de que a gestão dos recursos hídricos deve contemplar um conjunto de ações e medidas destinadas a regularizar o uso, o manejo e a proteção dos corpos d’água. Nesse sentido, é válido ressaltar que, para uma gestão eficiente dos recursos hídricos, é necessária a integração de projetos e atividades que visem avaliar e promover a recuperação e a preservação da qualidade e quantidade dos recursos hídricos (AMÉRICO-PINHEIRO; MIRANTE; BENINI, 2016).

Para tanto, objetivou-se destacar as condições ambientais de trechos das margens do rio Santa Maria do Doce, na porção superior da bacia, identificando os principais impactos ambientais.

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12 2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Caracterização da área em estudo

O estudo foi realizado na bacia do rio Santa Maria do Doce, localizada no estado do Espírito Santo, a qual possui superfície de 934,21 km² e abrange parte dos municípios de Santa Teresa, São Roque do Canaã e Colatina. O rio Santa Maria do Doce desenvolve-se por 93 km, desde suas nascentes no município de Santa Teresa a cerca de 1000 metros de altitude, na Serra do Gelo, banhando as comunidades de Serra do Gelo, Alto Caldeirão, Várzea Alegre, Distrito de Santo Antônio do Canaã e Distrito de São João de Petrópolis. Percorre o município de São Roque do Canaã e segue até desembocar na margem esquerda no rio Doce a 19°32'22''S; -40°38'20''W a 40 m de altitude, na cidade de Colatina.

Na Figura 1 é apresentada a bacia hidrográfica rio Santa Maria do Rio Doce, com seu curso hídrico da calha principal banhando os municípios comentados anteriormente. Seus principais afluentes são os rios Santa Júlia, Tabocas, Perdido e Vinte e Cinco de Julho (ECOPLAN, 2010).

Figura 01 - Bacia Hidrográfica Rio Santa Maria do Doce.

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13 Para melhor caracterizar a área de estudo a bacia foi seccionada em três trechos, porção superior, média e baixa, partes da bacia inseridas nos municípios de Santa Teresa, São Roque do Canaã e Colatina, respectivamente. A pesquisa foi realizada exclusivamente na fração superior da bacia (Figura 2), como unidades de estudo dos processos de impactos ambientais, observando a interferência dos mesmos na qualidade da água e do solo e a ocupação antrópica das terras através de usos múltiplos.

Integram na porção superior da bacia as comunidades Alto Caldeirão (-19°57'16"S; -40°44' 29"W), Várzea Alegre (19°53'52"S; 40°45'39"W) e São João de Petrópolis (19°49'23"S; -40°40'36"W), caracterizadas como Unidades de Análises 1, 2 e 3, respectivamente (Figura 2). Figura 2 – Áreas em estudo na porção da bacia que banha o município de Santa Teresa – ES, em destaques pontos georreferenciados, locais de levantamento de dados in loco.

Fonte: os autores (2020).

Na comunidade de Alto Caldeirão (UA-1), a pesquisa compreendeu o trecho desde a nascente até o distrito de Caldeirão; em Várzea Alegre (UA-2), compreendeu entre a cachoeira do Zanotti (-19°55'19"S; - 40°44'35"W), localizada na comunidade de Caldeirão de São José, comunidade de Várzea Alegre até a comunidade São Sebastião (-19°51'16"S; - 40°43'37"W), e o Distrito de São João de Petrópolis (UA-3), entre a comunidade São Sebastião até a

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14 comunidade São João de Petrópolis, onde o Santa Maria do Doce recebe um de seus afluentes, o Rio 5 de Novembro.

2.2 Metodologia

Foram realizadas visitas in loco nos trechos alvo da pesquisa, buscando registrar condições de APP (Área de Preservação Permanente), utilização de sistema de tratamento de esgoto pelas comunidades presentes nas margens do rio, forma de destinação final dos resíduos sólidos, presença de processos erosivos, ocorrência de descarte de embalagens de agrotóxicos, outorga de direito de uso dos recursos hídricos. Assim como registros fotográficos do local.

O levantamento de dados se baseou no enfoque descritivo, de natureza qualitativa, mediante análise in loco em diversos pontos que foram georreferenciados. Conforme Gaskell (2000) a pesquisa de caráter qualitativo, apresenta abordagem que consiste em explorar o meio em si, mediante visitas in loco, depoimentos, analise do local, subsidiado por pesquisas bibliográficas. Conforme afirmam Paiva Júnior (2011), uma pesquisa qualitativa tem sua validade e confiabilidade de acordo com a suas observações. Dentro de tal conceito amplo, os dados qualitativos incluem também informações não expressas em palavras, tais como pinturas, fotografias, desenhos, filmes, vídeo tapes e até mesmo trilhas sonoras.

A coleta de dados de campo, assim como os registros fotográficos foram realizados no período de 24 de junho de 2019 à 10 de fevereiro de 2020. Momentos em que as observações e descrições físicas da área de estudo foram registradas da forma como ocorrem, onde o pesquisador não interviu sobre a realidade, mas a retratou tal como ela lhe surge mediante contato direto e interativo com o cenário objeto de estudo.

Adicionalmente foram obtidos dados juntos a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente do município de Santa Teresa, no tocante as realizações de atividades, ações, projetos e demais impactos positivos que visam a recuperação da bacia na porção que banha o município.

2.3 Resultados e Discussão

Diante do estudo realizado, constatou-se diferentes tipos de impactos ambientais que ocorrem em toda a extensão da área de estudo, estes serão apresentados e discutidos a seguir de acordo com as Unidades de Analise. A Unidade de Analise 1 (UA-1), representada abaixo pela Figura 2, compreende o trecho da nascente até a comunidade Alto Caldeirão. Em destaques os pontos coletados através das coordenadas geográficas, onde ocorreram o levantamento dos

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15 dados em campo, a saber, 19°59'17,5''S; -40°46'34,6''W); 19°58'44,7''S; -40°45'54,3''W); (-19°58'53''S; -40°45'02,8''W); (-19°58'30''S; -40°44'31''W) e (-19°55'39''S; -40°44'0,9''W).

Figura 2 – Representação da Unidade de Analise 1 (UA-1).

Fonte: os autores (2020).

Observações realizadas em campo e em entrevistas com os produtores da região, apontam que esse trecho da bacia apresenta intenso cultivo de hortaliças e hortifrutigranjeiros, como alface (Lactuca sativa), repolho (Brassica oleracea), chuchu (Sechium edule) coentro (Coriandrum sativum), cebolinha (Coriandrum sativum), que geralmente são destinadas as Centrais de Abastecimento do Espírito Santo – Ceasa Cariacica e Colatina, e o excedente destinado à venda no comércio local, em supermercados e vendas diretas em feirinhas que acontecem nas cidades circunvizinhas.

Na área do trecho estudado, nota-se a presença marcante de granjas de aves, com destinação a produção de ovos (postura) ou a produção de pintainhas ambos para a comercialização. A produção avícola tanto de postura como para corte, gera sérios impactos ambientais. Como citado por Palhares (2011) e Oliveira (2012), ocorre principalmente um consumo excessivo de água, degradação do solo, e geração de resíduos sólidos, que é a chamada cama de frango ou esterco. Estas atividades sendo realizadas sem o devido gerenciamento levam a redução e problemas ambientais dos recursos naturais presentes.

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16 De acordo com Mourad et al., (2008) o cultivo de hortaliças demanda de grande carga de insumos agrícolas como adubos e defensivos, além disso, o mercado de agrotóxicos disponível para essas culturas é bem pequeno, fazendo com que o produtor opte por utilizar outros produtos disponíveis no mercado, o chamado desvio de uso. Como as hortaliças são caracterizadas tecnicamente como culturas anuais (de ciclo curto) que finalizam seu ciclo produtivo em até um ano.

Essas culturas anualmente recebem grande quantidade de fertilizantes e agrotóxicos aplicados muitas vezes de qualquer critério técnico, que podem estar ou vir a comprometer os recursos edáficos e sobretudo o hídrico. Além disso, foi possível notar durante a visita o manejo e uso inadequado do solo, como plantio morro abaixo, uso intensivo e cultivos nas proximidades do leito do rio, como vê-se na figura 3.

Figura 3: Representação de cultivos realizados sem atender as declividades do terreno.

Foto: Arquivo pessoal, Ana Paula Venturini Demuner, (2019).

Explicado também por Carvalho e Pivoto (2011), a utilização de agrotóxicos, são destinados a controle de pragas e doenças, um alvo especifico. Com isso, sua aplicação afeta também os organismos não alvos, presentes no solo e na água, interferindo na fisiologia do crescimento, reprodução, comportamento, causando grande impacto no ecossistema como um todo, tendo em vista a importância das funções desempenhadas por estes microrganismos na natureza.

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17 Além disso, com o decorrer das aplicações, se acumulam no solo, sendo carreados para os lençóis freáticos, escorrem ainda para o leito dos rios. Com o uso de agrotóxicos, pode ocorrer um problema ainda maior, o uso sem restrição dessas substancias químicas podem influenciar na interação de predador/presa (HANLON; RELYEA, 2013), causando desequilíbrio ambiental.

Um número constante de pulverizações, sem respeitar muitas vezes as dosagens recomendadas por responsáveis técnicos, faz com que o aumento do uso de agrotóxicos seja ainda maior, influenciando diretamente na desestruturação da biodiversidade. Os impactos de agrotóxicos sobre os organismos no solo podem ser diretos ou indiretos, e dependem da forma de aplicação, do principio ativo do produto e o seu mecanismo de ação, com isso, os impactos podem ser variados, sendo alguns estimulantes, e outros inibidores de crescimento das plantas (FIGUEIRÓ, 2012).

Além de impactos ambientais causados por agrotóxicos e produtos hortifrutigranjeiros, vê-se problemas relacionados ou manejo do solo. Penteado (2010) cita que os principais impactos ambientais relacionados a estas práticas agrícolas inadequadas, como aração morro a baixo, plantio em áreas de APP’s, cultivo em terrenos íngremes, compreendem como alteração do meio ambiente, contaminação de recursos hídricos, salinização do solo e danos à saúde da população.

Na comunidade de Alto caldeirão, nota-se que o rio percorre toda área urbana do distrito. Os registros fotográficos realizados durante as visitas in loco, apontam ausência de rede de coleta e tratamento de efluentes domésticos, sendo estes lançados diretamente no Rio Santa Maria do Doce (Figura 4). A comunidade apenas possui água encanada, aduzida de manancial superficial, sendo ele nascente. Segundo moradores da região, em períodos de menor vazão da nascente o fornecimento de água ocorre por poço artesiano. A comunidade não possui estação de tratamento de água.

Na figura 4 abaixo notamos também um pequeno barramento no leito do rio, utilizados com forma de armazenamento da água para utilização em períodos de estiagem, como segurança para novos plantios.

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18 Figura 4: Lançamento de esgotos no trecho do rio Santa Maria do Doce, na comunidade Alto Caldeirão.

Foto: Arquivo pessoal, Ana Paula Venturini Demuner, (2019).

Figura 5: Cultivos as margens do leito do curso hídrico.

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19 O próximo trecho analisado foi a Unidade de Analise 2 (UA-2), representada pela Figura 6, compreende o momento em que o Rio Santa Maria do Doce percorre o Distrito de Várzea Alegre até a comunidade de São Sebastião. As coordenadas coletadas foram (19°55'15''S; 40°44'46''W); (19°54'48''S; 40°45'52''W); (19°52'13''S; 40°43'33''W); (19°51'11''S; -40°43'35''W) e (-19°50'09''S; -40°42'43''W).

Figura 6: Representação da Unidade de Analise 2 (UA-2).

Fonte: os autores (2019).

Este trecho também é caracterizado pela presença de cultivo intensivo de hortaliças, que exigem um trabalho mecanizado frequente do solo, como a utilização de máquinas agrícolas para realização de atividades como aração, gradagem, subsolação e abertura de sulcos de plantio. Dessa forma, fazem o revolvimento das camadas de solo, alteram sua estrutura, aumentando os riscos de erosão.

As práticas de mecanização agrícola (Figura 7) devem ser realizadas com os cuidados necessários e o conhecimento adequado, onde deve-se ter conhecimento sobre a declividade do terreno, realizar o plantio em curvas de nível, textura do solo, entre outras, uma vez que, mal empregadas, tais práticas causam, entre outros impactos, a modificação da estrutura do solo e a redução de sua capacidade produtiva.

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20 Segundo Soares et al. (2010) e Campos et al. (2013), a utilização indiscriminada do solo, sem manejo e planejamento adequado do uso da terra, sem levar em conta suas características físico-químicas e condições de relevo, torna-o improdutivo em curto espaço de tempo, com prejuízos irrecuperáveis e sérios danos ao meio-ambiente e às populações regionais que dependem diretamente do cultivo destas terras.

Figura 7: Prática de aração nas margens do Santa Maria do Doce.

Foto: Arquivo pessoal, Ana Paula Venturini Demuner, (2019).

Além dos tratos mecanizados nos solos às margens do rio, registrou-se também a carência de toda vegetação ciliar (matas ciliares), Figuras 8 e 9. Castro et al, (2013) destacam que a mata ciliar consiste na presença de vegetação, que foram estabelecidos naturalmente às margens dos corpos hídricos que exercem função de instrumento redutor do assoreamento e da degradação do meio ambiente. Sua presença é de suma importância para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas além de estar associada ao manejo e conservação dos recursos naturais.

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21 Figuras 8: Processo de mecanização nas margens do rio Santa Maria do Doce.

Foto: Arquivo pessoal, Ana Paula Venturini Demuner, (2019).

Figuras 9 – Ausência de mata ciliar e cultivo em áreas de preservação permanente (APP).

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22 Conforme Lacerda e Figueiredo (2009), as matas ciliares atuam como proteção para espécimes da fauna fornecendo-lhes abrigo e alimentos diversificados, além de exercer manutenção da qualidade da água. O impacto ambiental causado pela remoção da mata ciliar gera perda de solo, assoreamento de córregos, fazendo com o mesmo percam sua profundidade natural, e assim em períodos de fortes chuvas a maior possibilidade enchentes. Durante toda a extensão do trecho de estudo é comum observar ausência de matas ciliares, sendo as margens ocupadas com plantio de hortaliças, pastagens, cultivos de culturas perenes como café (Coffea canephora) e banana (Musa spp.). Em entrevistas realizadas com produtores da área de estudo, ocorre a limitação ao uso da água para a irrigação, nos meses mais críticos de seca o rio apresenta baixa vazão e com isso a necessidade de água não é suprida. Diante desse cenário vê-se a necessidade da implantação de medidas que visam à captação/armazenamento de água no período de maiores precipitações.

Além disso, a remoção da vegetação ciliar e o carreamento de sedimentos levam ao aumento da turbidez da água

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onde o grau de atenuação de intensidade que um feixe de luz sofre ao atravessá-la, devido à presença de sólidos em suspensão, tais como partículas inorgânicas (areia, silte, argila) e de detritos orgânicos, algas e bactérias, plâncton em geral (CETESB, 2009). Em entrevista com o responsável pela unidade da Companhia Espírito Santense de Saneamento (CESAN) da comunidade de Várzea Alegre, como essas águas são destinadas ao abastecimento público, quando ocorre o carreamento de sedimentos no leito do rio é necessário aumentar a quantidade de coagulantes usado na floculação, deixando o processo um pouco mais demorado.

Na Unidade de Analise 2 da área de estudo, concentra-se também nas proximidades do leito do rio a atividade da pecuária. A produção animal interage com o meio ambiente de diversas formas, especialmente pela necessidade de água para a dessedentação e pela alimentação extraída do solo por meio de pastagens naturais ou cultivadas. Os sistemas de exploração adotados que acontecem com maior frequência na região é o extensivo, que consiste na criação de animais a pasto, em grande extensão de área. Com isso exercem influências distintas, com níveis diferentes de degradação do meio ambiente.

A prática da pecuária (Figura 10) a maneira como ocorre à criação de gado a pasto é um dos principais fatores causadores de erosão. O pisoteio do gado gera caminhos preferenciais, compactando as áreas próximas aos leitos dos rios.

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23 A erosão de margem pode ocorrer por corrosão ou abrasão que é um processo de desgaste físico das margens proveniente, principalmente, do impacto e/ou atrito de partículas transportadas pelo fluxo. Dependendo da inclinação do barranco da margem e o comprimento, o fluxo acaba se concentrando, implicando na formação de microravinas. Outra forma de erosão de margem é em relação ao desmoronamento, geralmente estão associados às margens irregulares, onde a intensificação da vazão provoca um maior impacto nas margens provocando solapamento (ANTONELI, 2009).

Figura 10: Pastejo as margens do rio Santa Maria do Doce.

Foto: Arquivo pessoal, Ana Paula Venturini Demuner, (2019).

Outro impacto ambiental encontrado na unidade de estudo 2 tem relação à questão de saneamento básico. A mesma não possui tratamento de esgoto, tendo seus dejetos lançados nas águas. Moradores próximos relatam a presença de mosquitos e odores desagradáveis, principalmente no período de estiagem, onde a vazão do rio encontra-se muito baixa.

O processo caracterizado como autodepuração, segundo Von Sperling (2014, p.135) “[...] está vinculado ao restabelecimento do equilíbrio no meio aquático, após as alterações induzidas pelos despejos afluentes”. Os compostos orgânicos são parte integrante da autodepuração e são convertidos em gás carbônico e água, tornando-se compostos estáveis, que não são prejudiciais do ponto de vista ecológico.

Diante disso, Braga et al. (2005), explicam que a autodepuração realiza-se através de processos químicos sendo ele a oxidação, biológicos e físico como a diluição e sedimentação. Com isso, ocorre o processo de decomposição da matéria orgânica presente no meio. Essa

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24 matéria é consumida pelos decompositores aeróbios que transformam proteínas e gorduras em compostos como dióxido de carbono, amônia e aminoácidos.

A contaminação de recursos hídricos pelo lançamento de efluentes domésticos afeta diretamente as características biológicas, físicas e químicas da água, do ar e da terra (Figura 11A e 11B). Além disso, acarreta efeitos danosos à vida humana, à vegetação e aos outros organismos que vivem sustentados por estes ecossistemas (NETO; KORN, 2006). O lançamento desses resíduos em ambientes aquáticos afeta diretamente a qualidade da água do sistema receptor, provocando redução do oxigênio dissolvido, aumento da turbidez, mudanças do pH, entre outros efeitos (ALMEIDA et al., 2013).

A contaminação das águas subterrâneas se concentra em áreas próximas a núcleos urbanos e em áreas com intensa atividade agrícola e pecuária, devido à existência de um maior número de fontes de poluição (SALGADO, 2016). Os impactos ambientais causados pelos lançamentos de efluentes sanitários estão ligados ao seu processo de decomposição, que necessita de alta taxa de oxigênio para poder ser completada, com isso há a liberação de nutrientes em grande quantidade em corpos hídricos, causando proliferação de algas, desequilíbrio do ecossistema. Além disso, pode causar danos a saúde da população, trazendo doenças como: Cólera, Disenteria, Amebíase, Meningite, Hepatite A e B (PRÜSS-ÜSTÜN e CORVALÁN, 2006).

Figura 11A: Lançamento de esgoto doméstico na calha do rio Santa Maria do Doce.

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Foto: Arquivo pessoal, Ana Paula Venturini Demuner, (2019).

Por fim a última porção analisada foi a Unidade de Analise 3 (UA-3), com início na comunidade de São Sebastião até a comunidade de São João de Petrópolis, até o momento em que o Rio Santa Maria do Doce ingressa no município de Santa Roque do Canaã (Figura 12). As coordenadas coletadas foram 19°46'33''S; -40°38'05''W); 19°47'18''S; -40°39'23''W); (-19°48'09''S; -40°40'50''W) e (-19°49'59''S; -40°40'57''W) pontos em que foram realizadas as visitas de campo.

Figura 12: Representação da Unidade de Análise 3 (UA-3).

Fonte: os autores (2019).

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26 A comunidade de São Joao de Petrópolis apresenta carência no sistema de tratamento de esgoto sanitário, onde o mesmo é lançado diretamente no corpo hídrico, contribuindo para potencializar processos de eutrofização (Figura 13). Segundo Tucci (2005) a ligação clandestina da rede de esgoto a corpo hídrico acaba transportando uma gama de poluentes. Segundo Paulino e Teixeira (2012), a destinação final mais comum dos esgotos, é o lançamento nos corpos hídricos, o que proporciona condições de contaminação e poluição ao corpo hídrico receptor, dentre os principais impactos ambientais, são eutrofização, diminuição do oxigênio da água, toxicidades aos microrganismos.

Figura 13: Processos de eutrofização na massa d´água do rio Santa Maria do Doce, em São João de Petrópolis.

Foto: Arquivo pessoal, Ana Paula Venturini Demuner, (2019).

Cabe destacar que, em todas as Unidades de Analises (UA1; UA2 e UA3) foram observados ressaltos hidráulico concebidos em concreto no leito do rio Santa Maria, com alturas com aproximadamente de 0,5 metros de altura construída perpendicularmente no curso do rio Santa Maria do Doce, com a finalidade de dotá-lo de altura de lâmina de água suficiente para a captação de água, sobretudo a irrigação de atividades agropecuárias. Alguns destes, como o presente na comunidade de São João de Petrópolis (Figura 13) tinha a função de armazenamento de água para uma PCH – Pequena Central Hidrelétrica, então presente na comunidade em décadas passadas.

A comunidade apresenta água encanada, aduzida por manancial subterrâneo, do tipo poço artesiano, tratada pela estação de tratamento de pequeno porte, mediante sistema de

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27 autogestão comunitária, que recebe suporte da Companhia Espirito Santense de Saneamento – CESAN. Nesta unidade de estudo observa-se também a ausência de mata ciliar e a presença do pastejo extensivo em grande parte da área. Conforme a Figura 14 abaixo pode-se observar como essa prática é comum.

Figura 14: Presença de pastejo extensivo no leito do rio Santa Maria do Doce.

Foto: Arquivo pessoal, Ana Paula Venturini Demuner, (2019).

Em toda a extensão de estudo da Unidade de Analise 3 observou-se uma redução drástica no volume de água que chega a estas comunidades. Com a presença marcante da agricultura nas margens do rio nos trechos citados acima, a captação de água pelos produtores, apesar da baixa disponibilidade não é reduzida ou limitada, com isso a pouca oferta de água nessas regiões (Figura 15).

Figura 15 – Situação da calha do rio Santa Maria do Doce, em São João de Petrópolis.

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28 Visando contribuir para a recuperação e áreas degradas o município de Santa Teresa aprovou um projeto denominado "Produtor de Águas". O Projeto visa desenvolver ações em conservação de solo e água – controle de erosão e recomposição de vegetação ciliar – recuperação de áreas degradadas e áreas de preservação permanente (APP) em 70 propriedades rurais localizadas na bacia do rio Santa Maria do Doce que abrange os Distritos: Santo Antônio do Canaã, São João de Petrópolis, Alto Santa Maria, Alto Caldeirão e 25 de julho, no município de Santa Teresa-ES (PMST, 2019).

O projeto visou proporcionar o aumento da quantidade e qualidade da água, realizar ações de controle de erosão e aumento de infiltração da água no solo, construção de cerca de 3.000 caixas secas e promover o aumento da cobertura florestal nativa, recomposição de vegetação em 20 hectares, mediante o plantio de 22.220 mudas nativas e instalação de 5.029 metros de cerca (PMST, 2019).

Torna-se necessário destacar que várias medidas podem ser adotadas visando minimizar esses impactos ambientais encontrados durante toda extensão da área de estudo, como reflorestamento, cobertura do solo, rotação de culturas, controle do pastejo de animais, adotar o sistema de integração lavoura-pecuária e floresta, limite de animais por área e entre outros. Todas essas práticas exercem extrema importância a conscientização e capacitação, no uso adequado da água, e no seu manejo, tanto qualitativamente quanto quantitativamente, pensando no bem comum a todos.

4. CONCLUSÕES

A pesquisa permitiu constatar na área de estudo que a bacia do rio Santa Maria do Doce está sendo afetado por práticas agronômicas inadequadas como com plantio morro abaixo, supressão de vegetação ciliar, cultivos em áreas de preservação permanente, assoreamento, fragmentação de áreas rurais para o mercado imobiliário, além do lançamento de efluentes sanitários sem tratamento, entre trechos onde o rio banha as urbanizadas.

Embora, haja tímidas ações de recuperação ambiental e preservação, com a implementação de projetos há necessidade de maiores investimentos, sobretudo, na conscientização ambiental para o adequado manejo do solo e água de toda área de estudo.

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29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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