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ÍNDICE. Convocatória de Assembleia Geral. Relatório do Conselho de Administração. o Relatório de Gestão e Proposta de Distribuição de Resultados

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CCAM do Vale do Dão e Alto Vouga Sede: Mangualde – Av. da Liberdade, 62/64 – 3530 -113 Mangualde E-mail: mangualde@creditoagricola.pt

Agências: Sátão; Penalva do Castelo; Vila Nova de Paiva; Chãs de Tavares e Ferreira de Aves.

ÍNDICE

Convocatória de Assembleia Geral

Relatório do Conselho de Administração

o

Relatório de Gestão e Proposta de Distribuição de Resultados

Contas de 2009

o

Demonstrações financeiras

o

Anexo às demonstrações financeiras

Movimento de Associados

Parecer do Conselho Fiscal

Certificação Legal das Contas

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Convocatória de

Assembleia Geral

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Agências: Sátão; Penalva do Castelo; Vila Nova de Paiva; Chãs de Tavares e Ferreira de Aves.

Convocatória de Assembleia Geral Ordinária

Nos termos da lei e dos estatutos, convoco os Exmos. Senhores Associados da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO VALE DO DÃO E ALTO VOUGA, C.R.L. , pessoa colectiva nº. 501 119 531 com sede na cidade de Mangualde, que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em Assembleia Geral sessão Ordinária, no próximo dia 22 de Março de 2010 (segunda-feira), pelas

17:00 horas, no salão nobre da sede da CAIXA, sita na Av. da Liberdade, 62 a 64, na cidade de Mangualde, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS

1 - Apreciação, discussão e votação do Relatório, Balanço, Contas e proposta de Distribuição dos

Resultados do exercício de 2009, apresentado pelo Conselho de Administração, assim como o Parecer do Conselho Fiscal.

2 - Apreciar e discutir outros assuntos de interesse para a Instituição.

Se, à hora marcada para o inicio da reunião, não estiverem presentes mais de metade dos sócios, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois (18:00h), no mesmo local, com qualquer número de associados.

Mangualde, 19 de Fevereiro de 2010 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

(Acácio Santos da Fonseca Pinto - Dr.)

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Relatório do Conselho

de Administração

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Relatório do Conselho de Administração

INTRODUÇÃO

Ex.mos Senhores Associados,

Nos termos das disposições legais e estatutárias, a Direcção da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Dão e Alto Vouga, vem submeter para a vossa apreciação e aprovação, o Relatório de Gestão, as Contas com os respectivos anexos e a proposta de Aplicação de Resultados do exercício económico de 2009 .

Com este documento pretendemos dar dentro do possível conta da forma como decorreu a actividade desenvolvida ao longo do ano de 2009 e comentar numa análise breve, o cenário que lhe serviu de pano de fundo, complementado com um anexo de quadros de indicadores e demonstrações financeiras.

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

A evolução da economia e do sector financeiro foi, em 2009, profundamente afectada pelo impacto da crise internacional que eclodiu há mais de dois anos com origem no segmento do crédito habitacional

subprime dos EUA, mas que rapidamente se alargou a outras áreas, em virtude do elevado grau de integração dos mercados que actualmente se verifica.

A crise exacerbou-se após a falência do banco americano Lehman Brothers em Setembro de 2008, conduzindo a um declínio muito acentuado do nível de actividade económica e a uma vincada recessão em 2009, aliás já manifesta da em muitos países na parte final de 2008.

A economia mundial registou assim, no ano findo, um recuo de 0,8%, o que marca um significativo contraste com o forte crescimento que ininterruptamente apresentara desde há quase uma década. Mesmo em 2008, apesar de um expressivo afrouxamento, o crescimento a nível mundial ainda fora de 3%. Acompanhando a retracção na actividade económica, o comércio mundial de bens e serviços, que

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Agências: Sátão; Penalva do Castelo; Vila Nova de Paiva; Chãs de Tavares e Ferreira de Aves. Crescimento do Comércio mundial de bens e serviços

Ʃ% 10,6 7,4 9,3 7,3 2,8 -12,3 5,8 2004 2005 2006 2007 2008 2009 (Prev.)2010

Evolução do crescimento económico mundial

Ʃ% PIB 3,9 5,3 1,8 5,1 5,2 3,0 -0,8 3,9 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 (Prev.)2010

nos anos de grande crescimento se expandira a taxas anuais de mais de 7%, sofreu em 2009 uma quebra brutal, de mais de 12%, depois da desaceleração muito pronunciada que já evidenciara em 2008 (incremento de apenas 2,9%).

Fonte: FMI, World Economic Outlook (várias edições)

Os efeitos da crise manifestaram-se em todos os principais pólos da economia mundial, com abaixamentos muito fortes do nível de actividade na generalidade dos países mais desenvolvidos e notória desaceleração nas economias emergentes, nomeadamente China e Índia, que no entanto continuaram a crescer a taxas comparativamente elevadas. Nos países emergentes, a excepção foi a Rússia e outros países dependentes da exportação de produtos básicos, e em especial petróleo bruto, que se ressentiram da menor procura para esses produtos e consequente queda do seu preço nos mercados internacionais.

No conjunto dos países desenvolvidos, a actividade económica regrediu 3,2% em 2009, contra uma situação de quase estagnação em 2008 (crescimento de 0,5%), com os EUA a evidenciarem uma contracção de 2,5%, face a uma quase estagnação em 2008 (+0,4%), e a economia japonesa a cair mais de 5%, acentuando a quebra já observada em 2008 (-1,2%). Na Zona Euro, a queda do produto foi de 3,9%, seguindo-se a um modesto crescimento de 0,6% em 2008, sendo mais acentuada na Alemanha – cuja economia, sofrendo o impacto directo da queda do comércio mundial, apresentou em 2009 uma contracção de 4,8% - e na Itália – que igualmente registou uma quebra de 4,8%, após uma descida de 1% em 2008. A vizinha Espanha, por sua vez, que em 2008 ainda crescera 0,9%, registou uma queda no produto de 3,6%, para o que muito contribuiu a profunda retracção no sector imobiliário, que fora, ao longo de vários anos, um dos principais motores da economia. Fora da Zona Euro, mas

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ainda na UE, assinale-se a queda do produto, em 4,8%, evidenciada pela economia britânica - onde igualmente se formara uma bolha imobiliária -, após uma quase estagnação em 2008 (+0,5%).

Crescimento Económico ¨% PIB

2007 2008 2009(E) 2010(P)

Países Desenvolvidos 2,7 0,5 -3,2 2,1 do qual, Zona Euro 2,7 0,6 -3,9 1,0 Países emergentes 8,3 6,1 2,1 6,0

Mundo 5,2 3,0 -0,8 3,9

Fonte: FMI, Wordl Economic Outlook (várias edições)

Sublinhe-se que, apesar da enorme contracção do nível de actividade económica em grande número de países, a evolução poderia ser mais negativa sem as extraordinárias medidas de emergência no domínio da política monetária e orçamental, as quais, para além de terem assegurado a sustentação do sector financeiro, contribuíram para atenuar as principais consequências da crise sobre a actividade económica e o emprego.

No campo monetário, as medidas envolveram a redução das taxas directoras para níveis mínimos extremos – por vezes, como nos EUA e no Reino Unido, de quase 0%, e na Zona Euro de 1% -, a cedência massiva de liquidez aos bancos e ainda operações completamente alheias à ortodoxia monetária, como a realização de financiamentos directos a entidades não financeiras e, fora da Zona Euro, o financiamento dos défices públicos pelos bancos centrais.

Em resultado destas medidas, o nível das taxas de juro do mercado interbancário – no caso da Zona Euro as taxas euribor – desceu continuamente ao longo de 2009, passando, no caso da taxa a 3 meses, de 3,29% em Dezembro de 2008 para 0,71% em Dezembro findo (médias mensais).

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Mar Jun Set Dez Mar Jun Set Dez

EB 3 meses 4,60 4,94 5,02 3,29 1,64 1,23 0,77 0,71 EB 6 meses 4,59 5,09 5,22 3,37 1,77 1,44 1,04 1,00

(*) Valores médios mensais

2008 2009

Evolução das taxas euribor

(*)

%

O esboço de retoma que, com oscilações e incertezas, se começa a avistar a nível internacional, através da evolução mais favorável dos principais indicadores de actividade na parte final de 2009, é em parte explicável por estas medidas. O processo de reconstituição dos “stocks” que, como resposta das empresas à crise, tinham sido reduzidos para níveis mínimos, terá sido também um factor relevante na recuperação que se está a observar, do mesmo modo que a reanimação, mais pronta do que se previa, das economias emergentes – nomeadamente da Ásia, com impacto favorável nas exportações do Japão, da Zona Euro – sobretudo Alemanha – e dos EUA. Perspectiva-se assim para 2010 uma recuperação económica já significativa nos principais pólos económicos, embora mais forte nos EUA e no Japão e mais modesta na Zona Euro. No caso da Espanha, a economia deverá voltar a recuar em 2010.

A contracção económica levou, em muitos países, a um aumento da taxa de desemprego, que se situa acima dos 10% nos EUA, na Zona Euro e até na própria China – apesar do seu forte ritmo de crescimento - e já atinge quase 20% na Espanha, país que regressou, assim, aos elevados níveis de desemprego que apresentava no início dos anos 90, e que se tinham reduzido significativamente com o surto de crescimento que conseguira.

Em contrapartida, porém, as tensões inflacionistas que tinham começado a manifestar-se com alguma intensidade em 2008 em resultado da subida do preço do petróleo – que atingiu níveis máximos, da ordem de 150 USD por barril, em meados de 2008 - esbateram-se consideravelmente perante a menor procura que a queda da actividade económica induziu, conduzindo a uma inflação praticamente nula, em termos de média anual (+0,1%) nos países desenvolvidos – contra 3,4% em 2008 - e a um significativo

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abrandamento da taxa de inflação nos países emergentes (subida nos preços ao consumidor de 5,2% em 2009 contra 9,2% em 2008). Note-se, porém, que na parte final de 2009, sobretudo como resultado da gradual recuperação do preço do petróleo, se tem assistido a um ligeiro incremento das taxas de inflação em base mensal, mantendo-se, no entanto, em níveis relativamente contidos.

Na esfera financeira, as medidas de estabilização e de apoio aos bancos adoptadas pelas autoridades monetárias e pelos governos de muitos países, contribuíram para conter o movimento de fuga ao risco por parte dos investidores e para desfazer o receio que se apoderara do público em geral, conduzindo a uma acalmia e normalização dos mercados, que gradualmente se consolidou.

Paralelamente, assistiu-se a uma certa normalização do mercado internacional do crédito, mas certas operações, de grande relevância anteriormente à eclosão da crise, continuam basicamente paralisadas, como é o caso da titularização de créditos. Também não se verificou, ainda, o regresso a uma situação de perfeita normalidade no mercado interbancário, continuando a generalidade das instituições a concentrar as suas operações nos mercados domésticos e nos principais bancos.

A descida das taxas de juro do mercado bancário, associada à progressiva normalização do sentimento em relação ao risco por parte dos investidores, e a algum optimismo quanto às perspectivas de retoma, conduziram, ao longo de 2009, a uma expressiva recuperação das cotações das acções de muitas empresas, nos diversos sectores de actividade. Os principais índices bolsistas registaram assim subidas muito significativas, embora ficando ainda bastante abaixo dos picos que haviam atingido antes da crise, movimento que igualmente se verificou no índice PSI- 20 da bolsa portuguesa, que subiu 39,9%, ao longo de 2009, em relação ao final de 2008.

O impacto adverso da crise nas receitas dos Estados, e o aumento da despesa, quer na componente automática – onde sobressai o subsídio de desemprego - quer na componente discricionária - em que se inserem as medidas de apoio aos bancos nos casos que implicaram efectivo dispêndio de fundos e as de estímulo fiscal à economia - está a pressionar enormemente as finanças públicas da generalidade dos países.

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O défice das contas públicas em 2009 ultrapassou os 10% do PIB num conjunto alargado de países, em que se incluem os EUA, o Reino Unido e o Japão e, no seio da Zona Euro, a Irlanda e a Grécia. É no entanto de referir que outros países se aproximam de níveis comparáveis de défice público e que praticamente em todos se verifica um agravamento nas contas do Estado em relação à situação de 2008, ano em que já se notava deterioração significativa face a 2007.

Neste contexto de crise internacional, a economia portuguesa, que mesmo anteriormente à crise já vinha registando níveis de crescimento muito modestos, sofreu em 2009 uma queda pronunciada, que se traduziu num decréscimo do PIB, em relação a 2008, de 2,7%, decréscimo que só encontra paralelo em 1975.

Com efeito, a economia portuguesa ressentiu-se fortemente da queda muito pronunciada das

exportações, quer de mercadorias quer de serviços, que em conjunto decaíram 12,5% em termos reais, com impacto negativo substancial no nível de actividade, já grandemente deprimido devido à contracção no sector da construção, e dos sectores a ele ligados, que sofreram o embate inicial da crise.

Assistiu-se assim a uma forte retracção, de 11,7%, no investimento, que resultou quer do investimento empresarial – que aprofundou a evolução já negativa de outros anos -, quer do habitacional, e o próprio consumo privado, em anos anteriores o principal sustentáculo da actividade económica, registou uma evolução negativa (variação de -0,9% em relação a 2008).

Neste quadro, o desemprego tem vindo a aumentar consideravelmente, atingindo no final de 2009 já cerca de 525 mil pessoas, colocando a taxa de desemprego em 9,3%, nesta altura uma das mais elevadas da Zona Euro, embora significativamente inferior à que se observa em Espanha. Note-se que, até há alguns anos atrás, a taxa de desemprego em Portugal era uma das mais baixas da Zona Euro.

Em contrapartida, à semelhança do ocorrido noutros países, e na Zona Euro em geral, a inflação contraiu-se consideravelmente, vindo a ser mesmo negativa no conjunto do ano (-0,9%), face ao nível de 2,7% observado em 2008. Perspectiva-se para 2010 o regresso a uma situação de inflação positiva, que de acordo com as previsões actuais rondará os 0,7%.

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Também como noutros países, as contas públicas foram pressionadas pela queda das receitas provocada pela diminuição da actividade, que por outro lado fez subir as despesas da segurança social – em especial o subsídio de desemprego. Assim, apesar de os gastos do Estado expressamente dirigidos ao combate à crise terem tido menor expressão do que noutros países, o défice público em 2009 acabou por atingir 9,3% do PIB. Ainda no terceiro trimestre, a estimativa do Governo apontava para um défice de 5,9%, mas a generalidade dos analistas já antevia um défice mais expressivo para o conjunto do ano.

Finalmente note-se que o défice da economia portuguesa face ao exterior se atenuou, embora mantendo-se elevado (8,2% do PIB), pois apesar da redução das exportações, as importações também caíram, devido ao menor nível de actividade, e além disso Portugal beneficiou da baixa do preço do petróleo.

Prevê-se para a economia portuguesa uma ligeira recuperação em 2010, com o PIB a crescer 0,7%, mas esta previsão está naturalmente afectada por um considerável grau de incerteza, estando em especial dependente do comportamento das exportações e do consumo privado, e de uma evolução menos negativa do investimento.

MERCADO BANCÁRIO

Naturalmente, a situação do mercado bancário não poderia ficar imune à conjuntura económica e financeira global.

A descida acentuada das taxas euribor está a penalizar de sobremaneira a margem financeira das instituições, em especial nos casos em que os financiamentos concedidos indexados às taxas euribor detêm peso elevado nas carteiras, já que o custo médio dos recursos de clientes, que constitui em todas

as instituições a componente de base do seu funding, desceu muito menos que a remuneração dos

activos. Isto porque, por um lado, as taxas dos depósitos não descem abaixo de determinados níveis

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Nível de Taxas de Juro Médias No Sistema Bancário

2004

Dez 2005 Dez 2006 Dez 2007 Dez 2008 Jun 2008 Dez 2009 Jun 2009 Nov Nov09-Dez08 'pp Depósitos até 2 anos 2,04 2,06 2,72 3,58 3,72 3,99 2,38 1,92 -2,07 Crédito a empresas * 4,31 4,41 5,39 6,15 6,29 6,14 4,02 3,43 -2,71 Crédito à habitação 3,78 3,73 4,79 5,51 5,63 5,86 3,08 2,07 -3,79 Crédito pessoal

(consumo…) 7,60 7,68 8,07 8,75 8,98 9,03 7,98 7,48 -1,55

* Sociedades não financeiras

Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura, Jan/2010

mínimos e, por outro, porque a concorrência entre as instituições pela captação de recursos, que se mantém muito viva, esbate, no tocante ao seu custo médio, o efeito da descida das taxas Euribor.

Não surpreende pois que a descida da taxa média dos depósitos, embora significativa em si mesma, não tenha acompanhado em 2009 a baixa das taxas euribor em termos comparáveis ao que tem ocorrido nas taxas médias do crédito, tanto mais que também se verifica uma preferência dos depositantes por depósitos de prazos mais longos, nesta conjuntura de taxas baixas.

Assim, entre Dezembro de 2008 e Novembro de 2009, o nível médio das taxas de juro nos depósitos até 2 anos baixou de 3,99% para 1,92% (-2,07 pp), quando a euribor, nesse período (considerando, a título ilustrativo a euribor a 6 meses), se reduziu em 2,38 pp, passando de 3,37% em Dezembro de 2008 para 0,99% em Novembro de 2009.

No mesmo período, a descida nas taxas médias do crédito foi consideravelmente mais vincada, de 6,14% para apenas 3,43% no crédito a empresas 2.71 pp) e de 5,86% para 2,07% no crédito à habitação (-3,79%), sendo a descida mais moderada apenas no caso do crédito pessoal a particulares (de 9,03% para 7,48%, ou seja, -1,55 pp). A descida na taxa média do crédito à habitação é particularmente forte e explica-se, naturalmente, pelo facto de, na esmagadora maioria, os contratos respectivos, de longa duração, se encontrarem rigidamente indexados à euribor a 6 meses.

A desfavorável conjuntura macroeconómica conduz por outro lado a que não existam condições propícias para a expansão do negócio bancário na vertente creditícia, uma vez que o abaixamento no nível de

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Evolução dos Agregados de Crédito Variação homóloga em % *

2004

Dez 2005 Dez 2006 Dez 2007 Dez 2008 Jun 2008 Dez 2009Nov Crédito a Empresas ** 2,5 5,0 7,1 11,2 12,3 10,5 2,6 Crédito à Habitação 10,5 11,1 9,9 8,5 7,1 4,3 2,5 Crédito pessoal

(consumo,…) 4,4 4,5 10,1 11,3 10,6 6,2 1,8

* Com base nos saldos médios ajustados de operações de titularização **Sociedades não financeiras

Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura, Jan/2010

actividade origina uma retracção da procura por parte das empresas, verificando-se também menor procura dos particulares, em virtude dos baixos níveis de confiança.

A este efeito do lado da procura, associa-se, do lado da oferta, uma maior selectividade e rigor na concessão por parte dos bancos, dadas as profundas alterações no ambiente de negócio, que originam um agravamento dos riscos, e também em consequência das restrições de balanço em algumas instituições, por razões de liquidez ou de solvabilidade.

Observa-se assim que o saldo do crédito a empresas no conjunto do sistema bancário, que ainda em Junho de 2008 apresentava um crescimento de 12,3% sobre o mês homólogo do ano transacto, cresceu apenas 2,6% em Novembro de 2009, o que traduz uma redução muito substancial em termos de crédito novo, que se foi acentuando de modo manifesto ao longo da segunda metade do ano. A desaceleração mais acentuada tem-se, porém, no crédito a particulares, com o crédito à habitação a evidenciar em Novembro de 2009 um crescimento de apenas 2,5% (em termos de saldo) e o crescimento do crédito pessoal, em que se inclui o crédito ao consumo, a ficar em apenas 1,8%. Esta situação contrasta de modo bem marcante com o que se verificava antes do início da crise, em que quer o crédito à habitação, quer o crédito ao consumo, apresentavam taxas de expansão da ordem de 10% em termos homólogos. No que se refere aos depósitos de particulares e de empresas (i.e., sociedades não financeiras), depois de um crescimento significativo, que em termos homólogos atingiu 5,9% no caso das empresas e 9,8% nos particulares, entre Junho de 2008 e Junho de 2009, evidenciaram na parte final do ano uma quase estagnação. Este comportamento explica-se pelo facto de as aplicações alternativas aos depósitos tradicionais – fundos de investimento e seguros de capitalização – terem de novo ganho, ao longo de 2009, interesse junto do público aforrador, devido à remuneração cada vez mais baixa dos depósitos e à

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maior estabilidade e recuperação nos mercados financeiros, com impacto nas expectativas dos investidores.

Noutro plano, o impacto da crise económica está a manifestar-se, em termos bastante impressivos, na evolução do crédito mal parado, que, no conjunto do sistema bancário, se elevou de 1,7% em Dezembro de 2007 para 4,5% em Novembro último no segmento empresarial, e nos particulares subiu, no mesmo período, de 1,5% para 1,8% no crédito à habitação, e de 3,5% para 6,9% no crédito ao consumo. No segmento de particulares, no período referido, o crescimento do crédito mal parado em valor absoluto atingiu quase 570 milhões de euros no crédito ao consumo, e 663 milhões no crédito à habitação.

No segmento empresarial, o aumento do crédito mal parado foi particularmente importante nas actividades ligadas ao imobiliário, em que passou de 254 milhões de euros em Dezembro de 2007 – representava apenas 0,7% do valor total da carteira – para 1.535 milhões no passado mês de Novembro (3,7% da carteira). O aumento do crédito vencido neste sector, desde Dezembro de 2007, totaliza quase 1.281 milhões de euros, ou seja, 1/3 do incremento total do crédito vencido de empresas registado pelo conjunto dos bancos neste período. Globalmente, o acréscimo do crédito vencido no segmento empresarial atingiu, em valor absoluto, cerca de 3.825 milhões de euros! Encontravam-se com crédito vencido cerca de 20% das empresas, cujas dificuldades se repercutem, naturalmente, sobre outras por via dos atrasos nos pagamentos entre si, facto agravado pela demora que o próprio Estado regista nas liquidações aos seus fornecedores.

O GRUPO CRÉDITO AGRICOLA - EVOLUÇÃO E PERSPECTIVAS

O Crédito Agrícola registou ao longo dos últimos anos uma evolução bastante favorável em todos os aspectos da sua actividade, que se traduziu num considerável reforço da sua solidez financeira e em melhorias visíveis no plano operativo, na modernização da sua imagem e na notoriedade do Grupo.

Apesar da actual crise económica e financeira internacional, que faz sentir os seus efeitos desde meados de 2007, o Crédito Agrícola, globalmente, realizou ainda resultados positivos muito expressivos quer

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nesse ano quer já em 2008, totalizando cerca de 240 milhões de euros, dando continuidade à evolução muito favorável que vinha registando.

Entretanto, com o aprofundamento da crise, e sobretudo como consequência da política monetária do BCE, fazendo descer as taxas euribor para níveis mínimos extremos, os resultados sofreram no corrente exercício uma contracção, em consequência do estreitamento da margem financeira, mantendo-se porém amplamente positivos, na ordem de 55 milhões de euros. Com efeito, uma parte muito importante – mais de 70%, da carteira de crédito das Caixas encontra-se indexada às taxas euribor, pelo que a descida destas taxas originou uma substancial redução nos proveitos gerados pela carteira de crédito, num contexto em que os custos dos recursos se mantêm pressionados.

Note-se que os lucros do Crédito Agrícola, dada a sua natureza de instituição bancária cooperativa, se destinam quase totalmente ao reforço da sua situação líquida, que nesta altura já ultrapassa os 1.000 milhões de euros. Com o reforço da sua situação líquida, o Grupo incrementa a sua robustez, aumentando simultaneamente a capacidade das Caixas para agirem como alavancas financeiras no desenvolvimento sócio-económico das suas regiões.

Este contínuo reforço dos capitais próprios, a par com a manutenção de uma postura de prudência na expansão do negócio, traduziu-se na incessante melhoria, ao longo dos últimos anos, do rácio de solvabilidade do Grupo. Assim o Crédito Agrícola é, presentemente, o grupo financeiro com o valor mais elevado neste rácio chave, quer em termos do seu valor global (13%) quer na componente respeitante aos fundos próprios de base (11,9%), estando os respectivos níveis muito acima dos mínimos definidos ou recomendados pelo Banco de Portugal.

Entretanto, o activo líquido total do Grupo é já, por sua vez, de 12, 6 mil milhões de euros, com o crédito a perfazer 8,8 mil milhões, para um valor total dos depósitos de 9,8 mil milhões.

O rácio crédito/depósitos do Crédito Agrícola, espelha igualmente uma gestão muito prudente do Grupo no tocante à liquidez, que o coloca em situação privilegiada, e praticamente única, no sistema financeiro nacional, ao deter uma posição interbancária líquida credora, perante outros bancos de primeira linha,

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Posicionamento do Crédito Agrícola face ao sector Indicadores de desempenho

Rácio de transformação 87% 1º (o melhor) Rácio de eficiência 49,8% 2º melhor Rentabilidade do activo 1,0% 2º melhor Solvabilidade Tier1 12,0% 1º (o melhor) Rentab. dos capitais próprios 12,2% 4º melhor

Índices de reclamações: - Depósitos 15º (o melhor)

- Crédito à habitação 14º (2º melhor)

- Cheques 13º (o melhor)

que hoje se aproxima dos 2.000 milhões de euros (mercado monetário e títulos de dívida emitidos por outras instituições).

Deste modo, após mais de dois anos de crise económica e financeira global, o Crédito Agrícola não teve necessidade – e continua a não ter – de recorrer a qualquer das medidas especiais de apoio aos bancos decididas pelo Governo, face à perturbação nos mercados financeiros.

Comparando a situação do Grupo com a de outros bancos com peso relevante no mercado, constatamos que o Crédito Agrícola tem apresentado posição bastante favorável em termos de rentabilidade, eficiência, solvabilidade e liquidez, sendo também de destacar a sua posição nos índices de reclamações de clientes, de longe os mais baixos da banca portuguesa - como aliás também sucede com os bancos cooperativos de outros países europeus, como é reconhecido num recente estudo internacional citado na revista britânica “The Economist”. Apenas no crédito vencido, o Grupo aparece ainda em posição menos favorável, embora tendo registado, nos últimos anos, uma aproximação significativa à média do sector. No contexto da actual crise, aliás, o crédito vencido no Crédito Agrícola tem aumentado menos que no conjunto do sector bancário.

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A evolução do negócio do Grupo fez-se acompanhar da expansão gradual e ponderada da sua rede, a qual actualmente totaliza já 681 agências, mantendo-se como uma das maiores redes bancárias a nível nacional. À excepção da Região Autónoma da Madeira, o Crédito Agrícola está presente em todo o território nacional, chegando a sua rede, em alguns distritos, a perfazer mais de 30% da rede bancária total aí implantada. Como é, porém, sabido, o Crédito Agrícola tem ainda reduzida presença nos grandes centros de Lisboa e Porto, o que diminui o seu peso global a nível nacional, tendo porém a Caixa Central, como entidade do Grupo que cobre esses centros, iniciado recentemente a expansão da sua rede, o que prosseguirá quando a melhoria do ambiente económico geral criar condições propícias para o efeito. Para além das Caixas Agrícolas e da Caixa Central, que entre si formam o SICAM, o Crédito Agrícola integra ainda um conjunto de empresas especializadas, nas áreas de seguros, da gestão de activos e de consultadoria. Merece destaque, neste contexto, a importância já adquirida pela actividade seguradora do Grupo, distinguindo-se as duas companhias – a CA Vida e a CA Seguros –, quer pela evolução dos seus indicadores económicos e financeiros quer pela crescente qualidade do serviço. Tal conduziu ao reconhecimento da CA Seguros, em 2009, como a melhor seguradora de ramos reais em Portugal no seu segmento dimensional, galardão que obteve pelo segundo ano consecutivo. A CA Vida fora igualmente distinguida, noutro ano, com o prémio da melhor seguradora do ramo vida no nosso país em termos absolutos.

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INDICADORES DE EVOLUÇÃO DO CRÉDITO AGRÍCOLA (SICAM)

Evolução do Activo Líquido e dos Depósitos de Clientes

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Set-09 Ano V a lo re s e m m il h õ e s d e e u ro s

Activo Líquido Depósitos de Clientes

Evolução da Situação Líquida

0 200 400 600 800 1.000 1.200 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Set-09 Ano V a lo re s e m M il h õ e s d e e u ro s Situação Líquida

ANALISE DA ACTIVIDADE DA NOSSA CAIXA

Iniciámos o ano de 2009 na expectativa de que todos os objectivos definidos no plano de actividades e orçamento fossem atingidos, infelizmente tal não foi conseguido, devido essencialmente à conjuntura desfavorável dos mercados financeiros e da economia mundial a que já amplamente nos referimos e na qual, infelizmente, o nosso país também se vê envolvido.

Nas condições actuais do mercado bancário, em que os principais bancos mantêm a necessidade de reforçar a sua liquidez, enfrentámos ao longo do ano, uma forte concorrência quer na captação de recursos quer nas operações activas, perante níveis de taxas absurdas para a conjuntura actual, o que veio a reflectir-se na margem financeira e fortemente nos nossos resultados líquidos. Temos consciência

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de que esta postura ainda se irá manter por mais algum tempo, provavelmente ao longo de todo o ano de 2010, pelo que teremos de continuar a defender a nossa carteira de produtos passivos.

As perspectivas de crescimento da actividade e rentabilidade da nossa Caixa para o próximo ano continuam condicionadas pela conjuntura de crise económica e financeira e pelo impacto no mercado bancário da política monetária do BCE de resposta a essa crise, que para nós, Crédito Agrícola é um factor totalmente exógeno.

Embora seja de contar que o crédito mal parado possa ainda aumentar, como normalmente ocorre em situações de recessão económica, a esperada subida das taxas euribor em 2010, mesmo que moderada, criará certamente condições para a melhoria da margem financeira e dos resultados.

Ainda nesta área, a crise económica e financeira que atravessamos, obriga-nos a ter uma postura mais selectiva e de contenção na politica creditícia, não descurando contudo as oportunidades de crédito que poderemos aproveitar, procurando aferir no contexto da actual crise o menor risco possível, dado que a sensibilidade das diferentes empresas e sectores à recessão económica não é, obviamente, homogénea.

Apesar de ser desejável aumentar o nosso rácio de transformação dos recursos captados em crédito, temos de manter uma posição cuidada e algo retraída dados os factores e condicionalismos do mercado. Todos sabemos que actualmente há empresas em que o risco é significativamente mais elevado do que há alguns meses atrás. No que concerne aos particulares, a nossa selectividade coloca-se ao nível do risco da instabilidade de emprego.

É também de considerar em 2010 o contributo que advirá da expansão dos proveitos de comissões decorrentes da venda cruzada, nomeadamente de seguros e fundos de investimento, o qual já foi relevante quer em 2008 quer em 2009, sobretudo no tocante aos seguros, mas mantém significativo potencial de crescimento.

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No dia 23 de Novembro 2009 concretizou-se oficialmente a fusão da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Dão, CRL, com a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Sátão e Vila Nova de Paiva, CRL. Desta fusão resultou a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Dão e Alto Vouga, CRL, com sede

na cidade de Mangualde.

Esta fusão foi um acto voluntário pelo qual as Caixas Agrícolas uniram as suas forças, capacidades, fundos e quadros, a fim de formarem, com os associados e clientes de ambas, uma única entidade jurídica, economicamente mais forte.

Com esta fusão, ficou constituída na região uma Instituição Bancária do Ramo Cooperativo mais sólida, dinâmica, e capaz de defender os interesses de todos os seus clientes, tornando – se em simultâneo um dos motores de apoio ao desenvolvimento das populações e actividades empresariais dos 4 concelhos da sua actual área de intervenção (Mangualde, Penalva do Castelo, Sátão e Vila Nova de Paiva), para além de ser uma das Caixas de Crédito Agrícola de referência no seio do Grupo CA.

Considerando toda a envolvente que afectou a nossa actividade em 2009, e como é visível neste relatório, à data de 31 Dezembro, a nossa Instituição detinha os seguintes indicadores:

220 Milhões Euros de volume de negócios e 13.918 Clientes activos;

5.563 Associados activos; 26 Empregados,

6 Agências – Mangualde; Chãs de Tavares e Penalva do Castelo, Sátão, Vila Nova de Paiva e Ferreira de Aves.

Activo Liquido de 122 Milhões de Euros; 56 Milhões Euros de crédito concedido;

112,9 Milhões Euros de recursos captados ( depósitos e produtos fora de balanço); Capitais próprios - 13 Milhões Euros.

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Devido às alterações ocorridas recentemente ao Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo que alargou a actividade bancária das CCAM’s, foi também alterado o seu modelo de governação, daí as eleições ocorridas em 29 de Dezembro último cuja posse ocorreu no passado dia 11 de Janeiro de 2010.

Relativamente ao exercício findo, apontamos seguidamente alguns dos principais indicadores que caracterizam a evolução e desempenho da actividade quer do Balanço, quer actividades fora do Balanço, da Caixa de Credito Agrícola Mútuo do Vale do Dão e Alto Vouga, isto sem prejuízo do relatório e contas já discutido e aprovado em A.G. de 29 de Dezembro onde foram aprovadas as contas individuais da ex- CCAM de Sátão e Vila Nova de Paiva.

Indicadores:

Rácios Normativos para o Sicam vs CCAM do Vale do Dão e Alto Vouga

Unidade: €uro

Rácio Orientação 2008-12-31 2009-10-31 2009-11-30 2009-12-31

Variação período homologo Crédito Vencido Líquido/Crédito Total Líquido ” 3% 2,05 % 1,89 % 2,06 % 1,98 % -3,41 % Crédito Vencido Bruto há + 90 dias/Crédito

Total ” 5% 3,19 % 2,49 % 2,38 % 2,46 % -22,88 %

Rácio de Eficiência < 55% 53,81 % 65,72 % 97,82 % 95,33 % 77,16 % Produtividade:

ª Activo Líquido/Nº Empregados > € 2.500.000 4.454.779 € 4.593.088 € 4.608.397 € 4.696.539 € 5,43 % ª Produto Bancário/Nº Empregados > € 90.000 154.808 € 121.218 € 45.653 € 53.847 € -65,22 % Comissões Líquidas/Produto Bancário > 12% 16,20 % 20,81 % 25,30 % 26,61 % 64,26 % Garantias obtidas para o crédito concedido Reais > 50% 80,94 % 81,71 % 81,28 % 81,31 % 0,46 % Rácio de Transformação < 70% 52,89 % 53,73 % 53,77 % 52,80 % -0,17 % (*) - Valor referente ao último reporte disponível nesse período

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Justificação da evolução do Rácio de Transformação Variação Mensal unidade: €uro Rubrica 2008-12-31 2009-10-31 2009-11-30 2009-12-31 Variação período homologo Depósitos 2.065.901 € -55.707 € 509.617 € 2.066.410 € 0,02 % Crédito -1.239.649 € 621.594 € 312.318 € 78.016 € -106,29 % Saldo do Mês 3.305.550 € -677.301 € 197.299 € 1.988.394 € Indicadores de Rendibilidade unidade: €uro Rácio 2008-12-31 2009-10-31 2009-11-30 2009-12-31 Ren Méd. Caixas Agrícolas Rent. Mg Financeira = Mg. Financeira / Activo Líquido 2,96 % 1,62 % 0,72 % 0,87 % 2,43 % Rent. Mg Complementar = Mg. Complementar / Activo

Líquido 0,59 % 0,47 % 0,23 % 0,32 % 0,69 %

Rent. Produto Bancário = Prod. Bancário / Activo

Líquido Médio 3,65 % 2,24 % 0,93 % 1,18 % 3,25 %

Custos com Pessoal / Activo Líquido 1,01 % 0,77 % 0,50 % 0,61 % 1,11 % F.S.Terceiros / Activo Líquido 0,76 % 0,59 % 0,32 % 0,41 % 0,92 % Rent. do Activo = Res. Exercício / Activo Líquido Médio

(ROA) 1,03 % 0,16 % -0,02 % 0,09 % 0,39 %

Indicadores de Estrutura Saldo em Fim de Período

unidade: €uro Rubrica 2008-12-31 2009-10-31 2009-11-30 2009-12-31 Variação período homologo Disponibilidades e Aplicações 56.593.986 € 57.198.552 € 57.351.997 € 59.307.996 € 4,80 % Crédito a Clientes (Bruto) 53.287.483 € 56.097.989 € 56.410.308 € 56.488.325 € 6,01 % Provisões/Imparidades Acumuladas p/ Crédito 1.377.960 € 1.752.277 € 1.760.306 € 1.644.250 € 19,32 % Crédito Total Líquido 51.540.238 € 53.959.222 € 54.264.550 € 54.458.109 € 5,66 % Total Crédito Vencido 1.997.566 € 1.782.165 € 1.887.912 € 1.735.079 € -13,14 % Provisões/Imparidades Acumuladas p/ Crédito

Vencido 943.432 € 763.001 € 768.138 € 658.066 € -30,25 %

Crédito Vencido + 90 Dias 1.699.188 € 1.396.865 € 1.342.055 € 1.390.914 € -18,14 % Grau de Cobertura do C.V. por Provisões 47,23 % 42,81 % 40,69 % 37,93 % -19,69 % Crédito Vencido + 90 Dias / Total Crédito Vencido 85,06 % 78,38 % 71,09 % 80,16 % -5,76 % Activos Não Correntes Detidos p/ Venda (Bruto) 1.727.395 € 2.574.717 € 2.574.717 € 2.574.717 € 49,05 % Provisões e Imparidades Acum. 107.932 € 389.479 € 389.479 € 389.479 € 260,86 % Activos Não Correntes Detidos p/ Venda (Liq.) 1.619.463 € 2.185.238 € 2.185.238 € 2.185.238 € 34,94 % Total Activo Líquido 115.824.265 € 119.420.306 € 119.818.344 € 122.110.022 € 5,43 % Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 101.557.578 € 104.848.026 € 105.333.049 € 107.329.299 € 5,68 %

Outros Passivos Subordinados 0 € 0 € 0 € 0 € 0,00 %

Situação Liquida 12.771.547 € 13.014.661 € 12.873.242 € 12.977.837 € 1,62 % Passivo + Situação Líquida 115.824.265 € 119.420.306 € 119.818.344 € 122.110.022 € 5,43 % Fundos Próprios Totais (*) 10.815.736 € 11.729.894 € 11.729.894 € 11.843.747 € 9,50 %

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Agências: Sátão; Penalva do Castelo; Vila Nova de Paiva; Chãs de Tavares e Ferreira de Aves.

Demonstração de Resultados Saldo em Fim de Período

unidade: €uro Rubrica 2008-12-31 2009-10-31 2009-11-30 2009-12-31 Variação período homologo Juros de Crédito * 3.722.468 € 2.487.114 € 1.272.030 € 1.487.890 € -60,03 % Juros de Aplicações Caixa Central * 2.128.652 € 985.079 € 569.699 € 638.617 € -70,00 % Juros de Recursos de Clientes * 2.630.733 € 1.594.247 € 1.016.055 € 1.108.183 € -57,88 % Margem Financeira 3.261.273 € 1.891.503 € 839.795 € 1.032.927 € -68,33 % Saldo de Comissões 651.855 € 546.669 € 275.237 € 372.523 € -42,85 % Outros Resultados de Exploração 100.532 € 182.478 € -32.876 € -15.720 € -115,64 % Produto Bancário 4.025.010 € 2.626.390 € 1.088.079 € 1.400.047 € -65,22 % Custos com Pessoal 1.182.949 € 937.876 € 616.272 € 759.903 € -35,76 % Com serviços (711) 776.326 € 624.533 € 333.906 € 427.177 € -44,97 % Com fornecimentos (710) 105.892 € 81.166 € 48.589 € 74.436 € -29,71 % Com avenças e honorários (71180) 29.549 € 26.260 € 11.790 € 19.336 € -34,56 % Gastos Gerais Administrativos 882.218 € 705.699 € 382.496 € 501.614 € -43,14 % Custos de Funcionamento 2.065.167 € 1.643.575 € 998.768 € 1.261.517 € -38,91 % Resultado Bruto de Exploração 1.859.266 € 900.339 € 23.713 € 65.379 € -96,48 % Provisões e Imparidades 455.350 € 667.932 € 45.609 € -1.508 € -100,33 % Resultado Líquido 1.136.474 € 191.158 € -19.053 € 102.459 € -90,98 %

x * Pró Memória

x Nota: Margem Financeira inclui outras rubricas não evidenciadas no quadro

Justificação da Evolução da Margem Taxas em Fim de Período

unidade: €uro

Rubrica 2009-09-30 2009-10-31 2009-11-30 2009-12-31

Tx Média Caixas Agrícolas

A – Taxa Média dos Activos

Taxa Média Crédito em Situação Regular 7,63 % 7,49 % 3,71 % 3,70 % 4,13 % Taxa Média Aplicações

B – Taxa Média de Recursos 2,54 % 2,42 % 1,11 % 1,02 % 1,29 % Taxa Média Depósitos à Ordem 0,12 % 0,14 % 0,08 % 0,08 % 0,22 % Taxa Média Depósitos a Prazo 4,63 % 4,55 % 2,11 % 1,95 % 2,15 % Taxa Média Depósitos Poupança 2,48 % 2,27 % 1,02 % 0,93 % 1,21 %

SPREAD (A-B) 5,09 % 5,07 % 2,60 % 2,68 % 2,84 %

Nota : As taxas indicadas têm por base dados fornecidos pela CA serviços/DAD/Núcleo de Informação de Gestão

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Demonstração de Resultados Variação Mensal unidade: €uro Rubrica 2008-12-31 2009-10-31 2009-11-30 2009-12-31 Variação período homologo Juros de Crédito * 386.934 € 183.980 € -1.215.084 € 215.860 € -44,21 % Juros de Aplicações Caixa Central * 188.931 € 65.388 € -415.380 € 68.918 € -63,52 % Juros de Recursos de Clientes * 232.746 € 109.574 € -578.192 € 92.128 € -60,42 % Margem Financeira * 345.642 € 140.395 € -1.051.708 € 193.132 € -44,12 % Saldo de Comissões 78.684 € 60.823 € -271.432 € 97.286 € 23,64 % Outros Resultados de Exploração 33.785 € -2.700 € -215.354 € 17.156 € -49,22 % Produto Bancário 462.021 € 198.916 € -1.538.310 € 311.967 € -32,48 % Custos com Pessoal 183.147 € 97.051 € -321.604 € 143.630 € -21,58 % Com serviços (711) 91.271 € 72.247 € -290.626 € 93.271 € 2,19 % Com fornecimentos (710) 15.101 € 7.352 € -32.576 € 25.846 € 71,15 % Com avenças e honorários (71180) 2.850 € 2.196 € -14.470 € 7.546 € 164,77 % Gastos Gerais Administrativos 106.372 € 79.599 € -323.203 € 119.118 € 11,98 % Custos de Funcionamento 289.520 € 176.650 € -644.807 € 262.749 € -9,25 % Resultado Bruto de Exploração 145.249 € 14.893 € -876.625 € 41.666 € -71,31 % Provisões e Imparidades -111.940 € 40.768 € -622.323 € -47.118 € -57,91 % Resultado Líquido 225.189 € -24.469 € -210.212 € 121.512 € -46,04 %

x * Pró Memória

x Nota: Margem Financeira inclui outras rubricas não evidenciadas no quadro

Taxas Médias das Novas Operações

unidade: €uro

Rubrica 2009-09-30 2009-10-31 2009-11-30 2009-12-31

Tx Média Caixas Agrícolas

A – Taxa Média dos Activos 5,72% 6,55% Taxa Média Crédito Vivo 12,08 % 11,47 % 7,00 % 5,72 % 6,55 % Taxa Média Aplicações

B – Taxa Média de Recursos 3,06 % 2,75 % 1,75 % 1,67 % 1,85 % Taxa Média Depósitos à Ordem 0,09 % 0,00 % 0,04 % 0,00 % 0,20 % Taxa Média Depósitos a Prazo 3,31 % 3,20 % 1,94 % 1,82 % 2,01 % Taxa Média Depósitos Poupança 2,03 % 1,90 % 0,79 % 0,67 % 1,39 %

SPREAD (A-B) 9,02 % 8,72 % 5,25 % 4,05 % 4,70 %

Nota : As taxas indicadas têm por base dados fornecidos pela CA serviços/DAD/Núcleo de Informação de Gestão

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Como se pode facilmente verificar dos quadros anteriores e apesar das dificuldades enumeradas, ainda assim no ano de 2009 houve um crescimento global do negócio.

O Activo Líquido na nossa Caixa registou um crescimento 5,43%, atingindo em 31 de Dezembro os 122

M€. Quanto à sua evolução, destaca-se o aumento do peso da carteira de crédito sobre clientes e das aplicações na Caixa Central.

No que concerne à captação de depósitos totais foi evidenciando no referido exercício por um crescimento de 5,68 %, o que nas circunstâncias referidas é significativo (+ 5,8 M€).

Simultaneamente, também se verificou um acréscimo na rubrica de crédito concedido total de mais 6,01% face ao fecho do ano de 2008. Esta evolução, embora menor do que o desejável, deriva essencialmente da quebra na procura de crédito e dos critérios mais apertados na análise e avaliação do risco tal como já referido anteriormente.

A Carteira de Crédito Concedido a clientes, era composta da seguinte forma:

Crédito sobre clientes (Balanço): 56,4 M€, sendo em regime de Contrato de Agência com a Caixa Central (extra balanço): 2,4 M€ , o que perfaz uma carteira total de 58,8 M€ .

Como já referido, o panorama recessivo da actividade económica cria condicionantes adversas para o negócio bancário e agrava os factores de risco, propiciando a deterioração da qualidade da carteira de crédito e aumento dos riscos de incumprimento, aconselhando naturalmente prudência e rigor acrescidos na análise, selecção e gestão do crédito concedido.

O Crédito vencido há mais de 90 dias e em contencioso tem merecido a nossa particular atenção e preocupação na sua recuperação. Em 2009 essa recuperação representou em termos líquidos 22,8 %, registando o rácio à data 2,46% do crédito total.

A lentidão com que os processos se arrastam em tribunal, que não é novidade para ninguém e tem sido uma preocupação constante para nós, dado que com o andar dos tempos, os activos dos devedores deterioram-se e as dividas têm assim cada vez mais possibilidades de insucesso de cobrança. Temos procurado como alternativa e sempre que possível, efectuar acordos de pagamento judicial, nos moldes legalmente aceites, resolvendo assim o que os meios judicias tardam em decidir.

Ao decréscimo da carteira, correspondeu também o abatimento ao activo de parte de crédito totalmente provisionado, mas cujas acções judiciais continuam activas.

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Agências: Sátão; Penalva do Castelo; Vila Nova de Paiva; Chãs de Tavares e Ferreira de Aves.

A aplicação de excedentes, exclusivas na Caixa Central por imperativo legal e que representavam em 31 de Dezembro 59,3 M€, são outro factor que também se vem reflectir negativamente na nossa rendibilidade.

O Rácio de transformação em 31 Dezembro era de 52,80 %, tendo nós aqui margem ainda de

crescimento em situação de conjuntura favorável de mais 20% .

Os Capitais Próprios de 12,9 M€ cresceram 1,62 % relativamente ao ano anterior representando cerca

de 10,56 % do Activo Liquido. Para este crescimento contribuiu não só a entrada de novos associados como os resultados do exercício de 2008.

O Rácio de Solvabilidade “TIER I” situava-se no final do ano nos 28,69 %.

À actividade de negócio atrás mencionada, temos a acrescentar ainda os recursos captados extra

balanço.

Assim os Fundos de Investimento tiveram um acréscimo de 250 % em relação ao ano anterior, registando em 31 de Dezembro um saldo de 2,1 M€, sendo a maior fatia a representada pelos fundos de

obrigações. Este acréscimo resulta essencialmente da rendibilidade vs grau de risco destes produtos, face

aos tradicionais depósitos a prazo.

A comercialização de Seguros do ramo Vida, evoluiu a níveis idênticos aos de anos anteriores tendo sido vendidas 311 novas apólices fazendo crescer a carteira para as 2.165 apólices que reapresentavam em 31 de Dezembro 1.269.000,00 euros de prémios, ficando um pouco aquém das nossas previsões orçamentadas.

Nos Seguros dos ramos Reais, incluindo o seguro de colheitas a particulares, registou-se em 2009 um aumento dos prémios comerciais cobrados líquidos de 4% (125.748€ distribuído por 1.003 apólices), perfazendo um total acumulado de 515.423 euros, sendo segmentados pelos ramos automóvel (39%), habitação (21%), acidentes de trabalho (15%), acidentes pessoais (12%) e outros ramos (13%).

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Outros:

Depósitos em moeda estrangeira 0,5 M€; Leasing 0,4 M€ distribuídos por 27 contratos, Actividade Bolsista saldo da carteira a 31 Dezembro 2009 - 1,3 M€ distribuído por um universo de 20 clientes.

OUTRAS ACTIVIDADES

Ao longo de 2009, desenvolveram-se outras actividades, merecendo destaque particular:

A continua formação e desenvolvimento de competências técnicas dos nossos profissionais, em estreita colaboração com o Centro de Formação do Grupo CA e o Instituto de Formação Bancária.

Manutenção do apoio aos nossos agricultores na elaboração de projectos agrícolas e candidaturas ás diversas ajudas ao rendimento, em colaboração com a CONFAGRI.

Participação em diversas acções de representação e inter-cooperação com outras congéneres nacionais e internacionais.

Apoio monetário através de publicidade, a algumas actividades culturais, desportivas, feiras e outros eventos locais, promovidas por organismos da nossa área de acção social.

Patrocínio para diversas viagens de estudo de alguns alunos das Escolas que connosco têm protocolo de parceria.

Distribuição dos prémios designado “Prémio Aluno Excelência do CA” referente aos ano lectivo 2008/2009 aos dois melhores alunos dos 9º ano dos Agrupamento de Escolas Gomes Eanes de Azurara e Agrupamento de Escolas Ana de Castro Osório e Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo (EB2,3 da Ínsua) e aos dois melhores alunos do 12º ano da Escola Secundária Felismina Alcântara.

Entrega de equipamentos a diversas entidades e uma ambulância aos Bombeiros de Mangualde.

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RESULTADOS

Confrontados com a concorrência cada vez mais agressiva, uma conjuntura económica bastante desfavorável, a diminuição nas margens de intermediação a intensificarem-se (a titulo de exemplo a taxa

euribor a 3M em 2007 era de 5%, quando em 31 Dezembro 2009 era de 0,71%

)

, a diminuta

remuneração dos nossos excedentes, somente através de uma gestão cuidada foi possível gerar os resultados apresentados (total de 269.712,50 euros, dos quais 167.252,96€ referentes ás contas à data de 25 de Novembro da ex – Caixa de Sátão e Vila Nova de Paiva e já por nós aprovadas em Dezembro e 102.459,54€ referente à consolidação a 31 Dezembro das duas ex- Instituições), que em relação às nossas expectativas ficaram bastante aquém do orçamentado.

PROPOSTA DA DIRECÇÃO PARA APLICAÇÃO DOS RESULTADOS

Tendo em conta as disposições legais, e o previsto nos artigos 33º e 34º dos Estatutos, o Conselho de Administração, submete à aprovação pela Assembleia Geral, a seguinte proposta de aplicação e distribuição dos resultados líquidos do exercício do ano de 2009, no valor já referido de € 102.459, 54:

Para cobertura de Resultados Transitados* 22.124,76 €

Para Reserva Legal 20.500,00 €

Para Reserva para Formação e Educação Cooperativa 500,00 €

Para Reserva de Mutualismo 500,00 €

Para outras Reservas - reserva para remuneracao de titulos capital 20.500,00 €

Para Reserva Especial 38.334,78 €

* Impacto da contabilização da IAS 19 - Beneficios aos Empregados (Fundo Pensões, SAMS e Prémio Antiguidade).Notas 36 e 50 anexo.

O Conselho de Administração propõe ainda:

Que, da Reserva Especial, agora constituída por 172.220,39 euros, seja transferido o montante de 172.000,00 euros a distribuir da seguinte forma:

a) - Distribuir aos associados activos com capital social igual ou superior a 500 euros, a partir de 06 de Abril de 2010, 1 (um) novo título de capital social no valor nominal de € 5, por cada 50 (cinquenta) títulos (€250) já detidos e totalmente realizados em 31 de Dezembro de 2009, proporcionalmente à data da sua realização e com arredondamento por defeito.

b) – Incorporação do valor remanescente após a distribuição proposta nas alíneas anteriores, em aumento do Capital Social, com títulos atribuídos à própria Caixa.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao terminar, o Conselho de Administração deseja expressar o seu agradecimento aos associados e clientes, pela contínua preferência pelos nossos serviços, numa demonstração clara da confiança que depositam na gestão levada a efeito, e que em muito contribuíram para os resultados alcançados. Agradecer às autoridades de supervisão, aos serviços públicos da nossa área social, a todas as entidades civis e oficiais à Fenacam, Caixa Central, Caixas Agrícolas, Confagri e Empresas do Grupo que, nos diversos domínios, nos prestaram a sua colaboração e apoio.

Aos membros dos órgão sociais que exerceram antes da fusão os seus cargos nas duas Instituições e que entretanto cessaram a suas funções, o nosso mais profundo agradecimento pela colaboração que deram em prol da nossa Caixa.

Também uma palavra, que é devida, de muito apreço para a nossa equipa de profissionais que, ao longo do ano souberam mais uma vez enfrentar com dinamismo e competência os diversos desafios que se lhes foram deparando.

Finalmente, um voto de pesar e de sentida homenagem por todos os nossos estimados clientes e associados falecidos.

Mangualde, 11 de Fevereiro de 2010 O Conselho de Administração,

José António de Morais Sarmento Moniz (Dr) – Presidente Vítor Manuel Coutinho Lopes Gomes – Administrador executivo Marciano Balula dos Santos – Administrador

Alfredo Ribeiro Poças – Administrador João Coelho – Administrador executivo

António de Gouveia Rodrigues – Administrador João Barbosa Monteiro – Administrador

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(34)
(35)

Relatório e Contas Exercício de 2009

I – Demonstrações Financeiras.

(36)

2008

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 5 948.720,73 - 948.720,73 756.483,03 Disponibilidades em outras instituições de crédito 6 333.870,56 - 333.870,56 1.644.300,99 Activos financeiros detidos para negociação 7 1.572,25 - 1.572,25 2.085,25 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 8 - - - -Activos financeiros disponíveis para venda 9 463.443,64 - 463.443,64 568.838,89 Aplicações em instituições de crédito 10 58.025.404,76 - 58.025.404,76 54.193.202,78 Crédito a clientes 11 56.521.665,09 (1.644.250,77) 54.877.414,32 52.018.840,61

Investimentos detidos até à maturidade 12 - - -

-Activos com acordo de recompra 13 - - -

-Derivados de cobertura 14 - - -

-Activos não correntes detidos para venda 15 2.574.717,12 (389.479,12) 2.185.238,00 1.619.463,00

Propriedades de investimento 16 - - -

-Outros activos tangíveis 17 3.077.789,00 (1.019.052,12) 2.058.736,88 2.084.483,38

Activos intangíveis 18 161.477,78 (161.477,78) -

-Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 19 1.540.859,19 - 1.540.859,19 1.540.859,19 Activos por impostos correntes 20 137.679,22 - 137.679,22 160.911,38 Activos por impostos diferidos 20 341.762,83 - 341.762,83 301.732,15

Outros activos 21 1.195.320,38 - 1.195.320,38 932.864,53

Total do Activo 125.324.282,55 (3.214.259,79) 122.110.022,76 115.824.065,18

Recursos de bancos centrais 22 -

-Passivos financeiros detidos para negociação 23 2.085,25

Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 24 -

-Recursos de outras instituições de crédito 25 1.602,98

Recursos de clientes e outros empréstimos 26 101.557.578,60

Responsabilidades representadas por títulos 27 -

-Passivos financeiros associados a activos transferidos 28 -

-Derivados de cobertura 14 -

-Passivos não correntes detidos para venda 29 -

-Provisões 30 454.047,69

Passivos por impostos correntes 20 -

-Passivos por impostos diferidos 20 13.037,58

Instrumentos representativos de capital 31 -

-Outros passivos subordinados 32 -

-Outros passivos 33 1.024.165,88

Total do Passivo 103.052.517,98

Capital 35 9.755.880,00

Prémios de emissão 35 -

-Outros instrumentos de capital 36 -

-Reservas de reavaliação 36 197.154,59

Outras reservas e resultados transitados 36 1.682.038,46

Lucro do exercício 36 1.136.474,15

Dividendos antecipados

Total do Capital 12.771.547,20

Total do Passivo e do Capital 115.824.065,18

Notas

PASSIVO E CAPITAL 2009

2009

ACTIVO Notas Activo Bruto

Provisões, imparidade e amortizações Activo líquido 2008 10.546.645,00 194.422,35 102.459,54 109.132.185,06 2.134.310,81 (Montantes expressos em Euros)

Activo líquido

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

1.572,25 117.442,16 107.329.299,59 453.680,49 1.215.025,63 15.164,94 12.977.837,70 122.110.022,76 

(37)

RUBRICA Notas 2009 2008 Juros e rendimentos similares 37 + 2.141.432,10 5.892.159,44 Juros e encargos similares 38 - 1.108.504,79 2.630.886,33

Margem financeira ... 1.032.927,31 3.261.273,11

Rendimentos de instrumentos de capital 39 + 1,00 353,00 Rendimentos de serviços e comissões 40 + 433.155,49 746.130,33 Encargos com serviços e comissões 41 - 60.631,94 94.274,61 Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 42 + - -Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43 + - -Resultados de reavaliação cambial 44 + 10.315,52 10.996,59 Resultados de alienação de outros activos 45 + - -Outros resultados de exploração 46 + (15.720,01) 100.532,45

Produto bancário ... 1.400.047,37 4.025.010,87

Custos com o pessoal 47 - 759.903,39 1.182.949,05 Gastos gerais administrativos 48 - 501.614,50 882.218,42 Amortizações do exercício 17 e 18 - 73.149,51 100.577,34 Provisões líquidas de reposições e anulações 30 - (5.982,75) 80.522,23 Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber

de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 30 - 4.473,90 370.797,81 Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 30 - - -Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 30 - - 4.030,00

Resultado antes de impostos ... 66.888,82 1.403.916,02

Impostos correntes 20 - 2.332,60 315.392,38 Impostos diferidos 20 - (37.903,32) (47.950,51)

Resultado após impostos ... 102.459,54 1.136.474,15

do qual: Result. Liq. Após impostos de operações descontinuadas -

-O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

(38)

2009 2008

Fluxos de caixa das actividades operacionais

Recebimentos de juros e comissões 2.574.587,59 6.638.289,77 Pagamentos de juros e comissões (1.169.136,73) (2.725.160,94) Pagamentos ao pessoal e fornecedores (1.232.488,89) (2.031.134,47) Contribuições para o fundo de pensões (29.029,00) (34.033,00) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento 35.570,72 (267.441,87) Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional (5.404,49) 111.529,04

Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais 174.099,20 1.692.048,53 (Aumentos) / diminuições de activos operacionais:

Activos financeiros detido para negociação e outros activos ao justo valor (513,00) 2.085,25 Activos disponíveis para venda (105.395,25) (823.032,51) Aplicações em instituições de crédito 3.832.201,98 7.144.877,76

Créditos a clientes 2.857.432,06 2.640.262,38

Investimentos detidos até à maturidade -

-Derivados de cobertura -

-Activos não correntes detidos para venda 565.775,00 311.410,00

Outros activos 279.254,37 262.179,30

( ... ) -

-7.428.755,16 9.537.782,18 Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais:

Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura (513,00) 2.085,25 Recursos de outras instituições de crédito 115.839,18 (14.366,05) Recursos de clientes e outros empréstimos 5.771.720,99 8.711.536,00

Outros passivos 192.987,11 (157.093,16)

( ... ) -

-6.080.034,28 8.542.162,04 (1.174.621,68) 696.428,39 Fluxos de caixa de actividades de investimento

Variação de activos tangíveis e intangíveis 47.403,01 94.393,36

Recebimento de dividendos (1,00) (353,00)

Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas - 431.514,84

( ... ) -

-47.402,01

525.555,20 Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Aumento de capital 790.765,00 810.990,00

Diminuição de capital -

-Pagamento de dividendos -

-Variação de passivos subordinados -

-Reservas (686.934,04) (846.886,00)

( ... ) -

-103.830,96

(35.896,00) Aumento / (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes (1.118.192,73) 134.977,19 Caixa e seus equivalentes no início do exercício 2.400.784,00 2.265.807,00 1.282.591,27 2.400.784,19

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

Caixa líquida das actividades operacionais

Caixa líquida das actividades de investimento

Caixa líquida das actividades de financiamento

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Referências

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