Caro participante, seja muito bem-vindo!
Mais um ano nós estamos juntos, colocando em prática o seu planejamento financeiro para o futuro e acumulando, mês a mês, a
garantia de você realizar seus projetos na aposentadoria.
O seu plano de aposentadoria é a sua principal ferramenta financeira para cuidar do amanhã. Por isso, a PREVIM é um dos principais
benefícios que a MICHELIN concede aos seus funcionários. Somando as suas contribuições e as contribuições da empresa com uma
boa dose de rentabilidade, nós conseguimos consolidar a reserva necessária para lhe proporcionar segurança financeira no futuro.
Tal resultado nos estimula a seguir ainda mais em frente. Nosso trabalho faz todo sentido cada dia que vemos pessoas se aposentando
tranquilas, cheias de planos para o futuro e satisfeitas com as suas conquistas passadas.
Este é o nosso verdadeiro motivador.
Contudo, ainda há muito mais o que se fazer. Do seu lado: o comprometimento com o seu plano de aposentadoria,
mantendo suas reservas e contribuições, independente das adversidades do caminho. Do nosso lado: a
incessante busca pelas melhores práticas de governança, para que você tenha sempre o melhor para o seu
futuro.
Nesta receita, o ingrediente transparência das informações é pressuposto de sucesso. Aqui, neste relatório
anual, você poderá avaliar todas as informações a respeito de seu plano e da sua PREVIM, de forma clara
e precisa.
Em caso de dúvidas, consulte a entidade, por meio dos canais de comunicação disponibilizados a você.
Teremos o maior prazer em ajudá-lo.
Boa leitura.
PREVIM
Telefone: (21) 3621-4493 / 4838
E-mail: previm.sp@br.michelin.com
Site: www.previm.com.br (fale conosco)
Intranet: portal Michelin/Serviço País/Serviço de Pessoal/Previm
As mesmas informações em
menos papel e mais
sustentabilidade
Todos os anos, as entidades de previdência complementar
enviam aos seus participantes o Relatório Anual do exercício
anterior.
Porém, este ano temos uma novidade!
Em 3 de março de 2011, o CNPC (Conselho Nacional de
Previdência Complementar) publicou uma Resolução que
permite o envio do Relatório em formato resumido, como
este que você está recebendo agora, e a publicação em meios
eletrônicos do Relatório completo.
Quer consultar o Relatório Anual 2011 da PREVIM
na íntegra? Acesse o site www.previm.com.br e boa
navegação.
A PREVIM em números
Sustentabilidade em números
Você conhece a PREVIM em números?
A PREVIM apresenta os números a seguir que evidenciam
seu tamanho, solidez e rentabilidade.
Rentabilidade
Confira a rentabilidade de seu plano em comparação com
os principais índices econômicos (CDI, poupança e INPC)
nos últimos 3 anos.
2011
R$ 271,9 milhões
2010
R$ 237,8 milhões
2009
R$ 213,5 milhões
Quem somos em pessoas
Distribuição dos participantes:
ATIVOS
4.641
ASSISTIDOS
108
AUTOPATROCINADOS
55
BPD (Benefício
Proporcional Diferido)
63
Quem somos em atitude
Cada dia mais gente com o futuro garantido.
Número de participantes assistidos (aposentados e
pensionistas) nos últimos 3 anos:
2011
108
2010
72
2009
51
Quem somos em patrimônio
Evolução do patrimônio nos últimos 3 anos:
Acontecimentos de 2011
Caros Participantes,
O ano de 2011 pode ser considerado um ano de grande
importância para a PREVIM, pois iniciamos a implantação
da abertura do perfil de investimentos no qual o participante
poderá escolher, entre as opções disponíveis, a forma como
o seu recurso na PREVIM será investido. Esta inovação trás
mais transparência ao processo e possibilita maior
envolvimento de todos na gestão do Plano FLEX.
Além disto, também realizamos a seleção de mais um
gestor de investimentos com o intuito de buscar mais
rentabilidade ao plano, reduzindo os custos operacionais
e trazendo mais segurança ao seu patrimônio. Após o
processo de análise, o gestor selecionado foi a Western
Asset, empresa multinacional especializada em gestão de
recursos. Com isto, o patrimônio da PREVIM ficará alocado
no ASSET HSBC (50%) e na Western Asset (50%).
Todas estas ações estão previstas para serem efetivamente
implantadas durante o ano de 2012.
Uma história que consolida o
trabalho da PREVIM
Veja abaixo o depoimento de Francisco Luciano Holanda
Silva, participante assistido da PREVIM.
“No meu novo contexto Social – Aposentado - tenho a PREVIM
onde fiz a minha Poupança, que hoje assegura o
complemento de minha Aposentadoria, em harmonia com
esta nova realidade de vida. Sou grato à Michelin por este
benefício e à PREVIM”.
Francisco Luciano Holanda Silva, aposentado há 1 ano e 2 meses
Sustente esta ideia
Certamente você já ouviu falar muito sobre o
tema sustentabilidade.
Uma das definições de sustentabilidade
é o não comprometimento do futuro com
ações predatórias que visam apenas o
presente. Ou seja, pensar a longo prazo.
Com base neste raciocínio, propomos
uma reflexão da sua sustentabilidade
financeira: o que você faz hoje para
garantir o futuro? Você pensa e age com
visão de longo prazo, a fim de garantir a
sua segurança e preservação do seu patrimônio?
Ou age apenas com foco no presente?
Ter um futuro sustentável, além de todas as atitudes
responsáveis que devemos ter perante o planeta e a sociedade,
também significa garantir a perenidade das nossas conquistas
de hoje.
O velho ditado “você irá colher amanhã o que planta hoje”
é uma síntese do pensamento sustentável. Apesar de muito
simples na teoria, a prática depende de muita disciplina e
atitude, pois a nossa cultura ainda está muito enraizada em
tempos de inflação e incertezas. Reverter nosso pensamento
para planejamento e poupança é a chave do sucesso!
Comece agora mesmo. Reflita sobre o seu futuro, faça planos
para a aposentadoria, avalie se o que você contribui para a
PREVIM é suficiente para garantir sua estabilidade financeira
e sempre engorde mais o seu porquinho.
Viu como pequenas economias viram uma verdadeira
fortuna no futuro?
Cada despesa que você reduzir hoje e guardar para o
amanhã fará uma grande diferença no seu patrimônio
final.
E fazer sobrar dinheiro só depende de disciplina. Quer
começar a poupar mais? Pegue um lápis e um papel e
comece já a listar suas despesas. Priorize seu dinheiro e
corte gastos desnecessários. Lembre-se que só com atitude
você será protagonista da sua vida financeira.
*considerando taxa de 6% ao ano.
Plantando hoje e colhendo
amanhã
Existem muitas maneiras de explicar o quanto a disciplina é
aliada do seu bolso. Aqui, optamos por mostrar os números
que comprovam esta afirmação. Vamos às hipóteses:
HIPÓTESE 1:
Você gasta R$ 800 todos os
meses nas compras de mercado.
No entanto, vai a um mercado
próximo à sua casa, não
pesquisa preço e compra mais
coisas do que precisa. Hoje
você resolveu fazer uma listinha,
se organizar e, assim,
conseguiu economizar R$ 250
no fim do mês. Essa economia
mensal aplicada por 30 anos se
transformou em:
R$ 243.500*
HIPÓTESE 2:
Você mudou de apartamento e
o condomínio agora é R$ 150
a menos que o anterior. Aplicou
esta quantia e, após 30 anos,
esta quantia se transformou
em:
R$ 146.000*
HIPÓTESE 3:
Nestas férias você não conseguiu viajar porque seu filho
ficou de recuperação. O dinheiro que gastaria na viagem,
R$ 2.500, foi aplicado. Ao se aposentar, 30 anos depois,
esta quantia se transformou em:
R$ 14.500*
Um assunto para toda a família
Sustentabilidade financeira é um assunto para toda a família.
Começando pelos pais, o alinhamento financeiro é fator chave
para a harmonia do casal. Controlar o orçamento e planejar,
em conjunto, as conquistas da família consolidam uma
importante parcela da vida a dois.
Existem muitos estudos que apontam os motivos financeiros,
de endividamento à falta de controle financeiro de uma das
partes, como a principal causa de divórcio. Definitivamente
não há amor que resista às brigas por causa de dinheiro.
Sem contar que este tipo de atitude impacta negativamente a
formação dos filhos. Testemunhar os episódios de briga dos
pais por crise financeira é extremamente prejudicial ao
desenvolvimento da criança.
E por falar em filhos, mesmo que eles sejam novos ou estejam
em fase de alfabetização, não pense que é cedo para
introduzir os conceitos básicos sobre dinheiro.
A consciência financeira dele pode iniciar muito antes do
que você imagina. Quer algumas dicas?
introduza conceitos de economia em atitudes que visam
a sustentabilidade do planeta, como gastar menos água
ou não desperdiçar alimentos. Faça o paralelo entre
esta economia de recursos com a economia financeira,
que ajudará a sobrar mais dinheiro para a família
utilizar em outras prioridades;
regularize o pagamento das mesadas. Fixe uma data
e, caso ele gaste todo o dinheiro em um único dia,
faça-o esperar até o novo pagamento. Assim, ele
compreenderá que o dinheiro é finito e que é preciso
esperar para ganhar mais;
ensine-o a poupar parte do dinheiro em prol de uma
conquista maior, como um brinquedo mais caro ou
algum passeio que ele queira fazer.
Introduzir estes conceitos logo cedo é muito mais
fácil do que insistir neles depois que a criança já
formou seus valores.
Mesmo que sua situação financeira atual
permita propiciar tudo que seu filho deseja,
essas atitudes são importantes para
prepará-lo para o futuro, para que ele
caminhe firme nas dificuldades da sua
própria jornada.
PREVIM, seu melhor amigo no
futuro
Você já deu um importante passo ao aderir à PREVIM. No
entanto, isso não significa que conquistou a quantia
necessária para satisfazer todas as suas necessidades e desejos
no futuro.
Veja abaixo os 9 passos para garantir o seu futuro financeiro:
1. Faça a adesão a um plano de previdência;
2. Acompanhe mensalmente a evolução do seu saldo;
3. Avalie a rentabilidade do plano;
4. Trace objetivos para o seu dinheiro;
5. Calcule o seu saldo no futuro e veja se é suficiente para
garantir seus projetos de vida;
6. Se não for suficiente, calcule a diferença entre sua meta a
conquistar e o seu saldo no futuro;
7. Calcule quanto você precisará contribuir a mais
mensalmente ou esporadicamente;
8. Complemente seu plano com a quantia necessária;
9. Faça esta avaliação regularmente. Seus
projetos de vida podem mudar, assim como
o seu saldo e a rentabilidade do seu plano
podem variar.
Economia em 2011 e
tendências para 2012
Em mais um ano de inflação elevada e incertezas nos mercados
globais, muitos fundos de pensão tiveram dificuldade em obter
um retorno de investimentos satisfatório, principalmente se
comparada a rentabilidade obtida frente à meta atuarial, ou seja,
ao objetivo de retorno do patrimônio no longo prazo. Em 2011, a
continuação da crise de dívida da Zona do Euro foi um fator
preponderante para a tensão dos mercados, além de decisiva
para o desempenho negativo da Bolsa no Brasil.
O mau desempenho, em geral, dos investimentos no ano passado
também é reflexo do baixo crescimento da economia brasileira e
da inflação pressionada para cima.
A alta inflação foi verificada nos principais índices utilizados no
país. O índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), que
contabiliza a evolução do custo de vida de famílias com renda de
até 40 salários mínimos e é utilizado como referência pelo Banco
Central do Brasil (BACEN), fechou o ano passado com inflação de
6,5% a.a. Este nível denota uma inflação pressionada em 2011 e
corresponde ao teto da meta de inflação definida pelo BACEN
para o ano. Outros índices importantes para os fundos de pensão
são o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI),
voltado para o mercado produtivo, e o Índice Nacional de Preços
ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com
renda de até 6 salários mínimos. Em 2011, estes índices variaram,
respectivamente, 5,01% e 6,08%.
A pressão inflacionária verificada ao longo do ano passado levou
o BACEN a elevar os juros básicos (Selic) na primeira metade do
ano com o objetivo de “frear” a economia aquecida. No entanto,
a partir do agravamento da crise da Zona do Euro, o BACEN
voltou a reduzir as taxas se ajustando a um cenário externo restritivo,
que impactaria negativamente a economia local.
O cenário de inflação pressionada, juros em queda na segunda
metade do ano e desempenho negativo da bolsa é oposto ao
ideal para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar,
pois reduz o retorno real (acima da inflação) das aplicações em
geral. Ainda, sem a contribuição do retorno dos investimentos
mais arriscados, como a bolsa, o desafio de trazer uma
rentabilidade satisfatória para o plano e para o participante é
ainda maior. Em 2011, a contribuição dos investimentos em ações
foi, em geral, negativa. Os principais índices acionários brasileiros,
Ibovespa e IBrX, caíram 18,1% e 11,4%, respectivamente.
Para 2012, a solução para o problema da Zona do Euro e a
efetividade da política monetária do BACEN são questões chave
para colocar os investimentos dos fundos de pensão em uma rota
de recuperação das perdas acumuladas nos últimos dois anos,
mas o que é certo é que com um patamar de juros cada vez
menor, será cada vez mais necessário incluir investimentos de maior
risco na carteira, em busca de uma rentabilidade maior. Nesse
contexto, o monitoramento constante dos riscos do plano em
relação ao seu passivo é essencial, não incorrendo riscos
desnecessários ou que não agreguem valor.
Glossário
Chegou a hora de analisar os documentos referentes ao ano
de 2011 que comprovam a solidez da PREVIM.
Porém, antes dessa análise, você não deve estar familiarizado
com os termos contidos neste documento. Desta forma,
preparamos este Glossário para lhe explicar o que significa
cada um deles:
o Balanço Patrimonial apresenta a posição financeira
e patrimonial da entidade em 31 de dezembro,
representando, portanto, uma posição estática. O ativo
é o conjunto de bens, direitos e aplicações de recursos e
o passivo compreende as obrigações para com os
participantes e terceiros.
a Demonstração da Mutação do Patrimônio Social
(DMPS) apresenta a movimentação do patrimônio social
da entidade através das adições (entradas) e deduções
(saídas) de recursos.
a Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por
Plano de Benefícios apresenta a movimentação do ativo
líquido do plano de benefícios através das adições
(entradas) e deduções (saídas) de recursos.
a Demonstração do Ativo Líquido por Plano de
Benefícios (DAL) evidencia a composição do ativo
líquido do plano de benefícios no exercício a que se referir,
apresentando saldos de contas do ativo e passivo.
a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa
Consolidada (DPGA) revela a atividade administrativa
da entidade, apresentando a movimentação do fundo
administrativo através das receitas, despesas e rendimento
obtido no exercício a que se referir.
a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa
por Plano de Benefícios apresenta a atividade
administrativa da entidade, relativa a cada plano de
benefícios, evidenciando a movimentação do fundo
administrativo existente em cada plano.
a Demonstração das Obrigações Atuariais do
Plano de Benefícios (DOAP) evidencia a composição
do patrimônio de cobertura do plano de benefícios no
exercício a que se referir, apresentando o detalhamento
das provisões matemáticas e o equilíbrio técnico.
o Demonstrativo de Investimentos revela a alocação
de recursos da entidade, os limites de alocação atual
versus o que foi definido pela política de investimentos e
a legislação vigente, os recursos com gestão terceirizada,
a rentabilidade dos investimentos por segmento (renda
fixa, renda variável etc.), a diferença entre a rentabilidade
do segmento e a meta atuarial da entidade, os custos de
gestão dos recursos e as modalidades de aplicação.
o fundo significa o ativo administrado pela entidade,
que será investido de acordo com os critérios fixados
anualmente pelo Conselho Deliberativo, por meio da
política de investimentos.
a meta atuarial é uma meta de rentabilidade utilizada
como parâmetro para o retorno dos investimentos do
fundo, de forma que os eventuais compromissos futuros
da entidade possam ser cumpridos.
o parecer atuarial é um relatório preparado por um
estatístico especializado em seguros e previdência (atuário),
que apresenta estudos técnicos sobre o plano de
previdência que estiver analisando. Seu objetivo é avaliar
a saúde financeira da entidade para poder honrar o
pagamento dos benefícios presentes e futuros.
o participante é a pessoa que está inscrita como tal no
plano. Para conhecer a definição exata de participante e
também a de beneficiário, leia o regulamento do seu
plano.
a patrocinadora é a empresa que custeia o plano junto
com os participantes (isso quando as contribuições dos
participantes estão previstas no regulamento). Um plano
de previdência complementar pode ter uma ou mais
patrocinadoras.
a política de investimentos é um documento de
periodicidade anual que apresenta diversas informações,
como: 1) critérios de alocação de recursos entre os
segmentos de renda fixa, renda variável etc.; 2) objetivos
específicos de rentabilidade para cada segmento de
aplicação; 3) limites utilizados para investimentos em
títulos e valores mobiliários de emissão e/ou coobrigação
de uma mesma pessoa jurídica; 4) limites utilizados para
a realização de operações com derivativos e 5) avaliação
do cenário macroeconômico de curto, médio e longo
prazos, entre outras coisas. Estas informações auxiliam
na avaliação dos recursos investidos, na escolha das
instituições financeiras que vão administrar os
investimentos e na avaliação dos limites de risco de
mercado e de crédito, por exemplo. Neste relatório anual,
você terá a oportunidade de ver o resumo da política de
investimentos.
Todos os documentos que você analisará a seguir já foram
encaminhados para o controle e a verificação da Previc,
que tem como uma de suas principais missões proteger os
interesses dos participantes.
Balanço Patrimonial (em R$ mil)
2011 2010 ATIVO DISPONÍVEL 16 2 REALIZÁVEL 282.687 238.296 Gestão Previdencial - 14 Gestão Administrativa 335 -INVESTIMENTOS 282.352 238.282
Créditos Privados e Depósitos 23 21
Ações 31.391 50.484
Fundos de Investimento 240.654 187.777 Depósitos Juduciais / Recursais 10.284
-TOTAL DO ATIVO 282.703 238.298 PASSIVO EXIGÍVEL OPERACIONAL 290 464 Gestão Previdencial 135 49 Gestão Administrativa 155 126 Investimentos - 289 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 10.537 -Gestão Administrativa 253 -Investimentos 10.284 -PATRIMÔNIO SOCIAL 271.876 237.834 Patrimônio de Cobertura do Plano 263.971 230.514 Provisões Matemáticas 263.971 230.514 zBenefícios Concedidos 32.195 25.757 zBenefícios a Conceder 231.776 204.757 Fundos 7.905 7.320 Fundos Previdenciais 5.480 4.624 Fundos Administrativos 2.425 2.696 TOTALDOPASSIVO 282.703 238.298
Demonstração da Mutação do
Patrimônio Social (em R$ mil)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)
A) Patrimônio Social - início do exercício 237.834 213.460 11,42%
1. Adições 40.673 30.345 34,04%
(+) Contribuições Previdenciais 15.491 12.331 25,63% (+) Resultado Positivo dos Investimentos
-Gestão Previdencial 23.793 16.174 47,11% (+) Receitas Administrativas 1.141 1.653 -30,97% (+) Resultado Positivo dos Investimentos
-Gestão Administrativa 248 187 32,62% 2. Destinações (6.631) (5.972) 11,03% (-) Benefícios (4.971) (4.246) 17,07% (-) Despesas Administrativas (1.660) (1.726) -3,82% 3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 34.042 24.373 39,67% (+/-) Provisões Matemáticas 33.457 23.448 42,69% (+/-) Fundos Previdenciais 856 811 5,55% (+/-) Fundos Administrativos (271) 114 -337,72% 4. Operações Transitórias - - 0,00% B) Patrimônio Social - final do exercício 271.876 237.834 14,31%
Demonstração da Mutação do Ativo
Líquido por Plano de Benefícios
-Plano Tradicional (em R$ mil)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido - início do exercício 104.186 95.914 8,62%
1. Adições 14.914 13.634 9,39%
(+) Contribuições 4.668 4.034 15,72% (+) Resultado Positivo dos Investimentos
-Gestão Previdencial 10.246 9.600 6,73% 2. Destinações (2.362) (5.362) -55,95% (-) Benefícios (2.237) (2.491) -10,20% () Resultado Negativo dos Investimentos
-Gestão Previdencial - (2.413) 0,00% (-) Custeio Administrativo (125) (458) -72,71% 3. Acréscimo/Decréscimo no
Ativo Líquido (1+2) 12.552 8.272 51,74% (+/-) Provisões Matemáticas 12.552 7.805 60,82% (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício - 467 0,00% 4. Operações Transitórias - - 0,00% B) Patrimônio Social - final do
exercício (A+3+4) 116.738 104.186 12,05% C) Fundos não previdenciais 1.692 1.629 3,87% (+/-) Fundos Administrativos 1.692 1.629 3,87%
Demonstração da Mutação do Ativo
Líquido por Plano de Benefícios
-Plano Flex (em R$ mil)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido - início do exercício 130.951 114.964 13,91%
1. Adições 24.626 20.927 17,68%
(+) Contribuições 11.079 9.105 21,68% (+) Resultado Positivo dos Investimentos
-Gestão Previdencial 13.547 11.822 14,59% 2. Destinações (2.865) (4.940) -42,00% (-) Benefícios (2.734) (1.755) 55,78% () Resultado Negativo dos Investimentos
-Gestão Previdencial - (2.835) 0,00% (-) Custeio Administrativo (131) (350) -62,57% 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 21.761 15.987 36,12% (+/-) Provisões Matemáticas 20.905 15.844 31,94% (+/-) Fundos Previdenciais 856 608 40,79% (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício - (465) 0,00% 4. Operações Transitórias - - 0,00% B) Patrimônio Social - final do
exercício (A+3+4) 152.712 130.951 16,62% C) Fundos não previdenciais 733 1.067 -31,30% (+/-) Fundos Administrativos 733 1.067 -31,30%
Demonstração do Ativo Líquido por
Plano de Benefícios - Plano Tradicional
(em R$ mil)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%) 1. Ativos 128.782 106.010 21,48% Disponível 2 1 100,00% Recebível 1.692 1.642 3,05% Investimento 127.088 104.367 21,77% Ações 13.507 22.395 -39,69% Fundos de Investimento 103.297 81.972 26,01% Depósitos Judiciais / Recursais 10.284 - 0,00% 2. Obrigações 10.352 195 5208,72%Operacional 68 195 -65,13%
Contingencial 10.284 - 0,00%
3. Fundos Não Previdenciais 1.692 1.629 3,87% Fundos Administrativos 1.692 1.629 3,87% 4. Resultados a Realizar - - 0,00% 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 116.738 104.186 12,05% Provisões Matemáticas 116.738 104.186 12,05%
Demonstração do Ativo Líquido por
Plano de Benefícios - Plano Flex
(em R$ mil)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%) 1. Ativos 153.513 132.232 16,09% Disponível 14 1 1300,00% Recebível 733 1.068 -31,37% Investimento 152.766 131.163 16,47% Créditos Privados e Depósitos 23 20 15,00%Ações 17.596 27.497 -36,01%
Fundos de Investimento 135.147 103.646 30,39%
2. Obrigações 67 213 -68,54%
Operacional 67 213 -68,54%
3. Fundos Não Previdenciais 733 1.067 -31,30% Fundos Administrativos 733 1.067 -31,30% 4. Resultados a Realizar - - 0,00% 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 152.713 130.952 16,62% Provisões Matemáticas 147.233 126.328 16,55% Superávit/Déficit Técnico - 4.624 0,00% Fundos Previdenciais 5.480 - 0,00%
Demonstração do Plano de Gestão
Administrativa (consolidada)
(em R$ mil)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 2.696 2.582 4,42% 1. Custeio da Gestão Administrativa 1.389 1.839 -24,47% 1.1. Receitas 1.389 1.839 -24,47%
Custeio Administrativo da Gestão
Previdencial 256 808 -68,32% Custeio Administrativo dos Investimentos 884 844 4,74% Resultado Positivo dos Investimentos 249 187 33,16% 2. Despesas Administrativas (1.660) (1.725) -3,77% 2.1. Administração Previdencial (775) (881) -12,03% Pessoal e encargos (263) (250) 5,20% Treinamentos/congressos e seminários (4) (11) -63,64% Serviços de terceiros (447) (508) -12,01% Despesas gerais (61) (105) -41,90% Outras Despesas - (7) 0,00%
2.2. Administração dos Investimentos (885) (844) 4,86% Serviços de terceiros (832) (793) 4,92% Despesas gerais (53) (51) 3,92% 3. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00% 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) (271) 114 -337,72% 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) (271) 114 -337,72% 6. Operações Transitórias - - 0,00% B) Fundo Administrativo do
Exercício Atual (A+5+6) 2.425 2.696 -10,05% _
Demonstração do Plano de Gestão
Administrativa por Plano de Benefícios
-Plano Tradicional(em R$ mil)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 1.629 1.450 12,34% 1. Custeio da Gestão Administrativa 644 947 -32,00%
1.1. Receitas 644 947 -32,00%
Custeio Administrativo da
Gestão Previdencial 125 458 -72,71% Custeio Administrativo dos Investimentos 359 383 -6,27% Resultado Positivo dos Investimentos 160 106 50,94% 2. Despesas Administrativas (581) (768) -24,35% 2.1. Administração Previdencial (222) (385) -42,34% 2.1.1.Despesas Comuns (151) (320) -52,81% 2.1.2.Despesas Específicas (71) (65) 9,23% Pessoal e encargos (1) - 0,00% Treinamentos/congressos e seminários (1) (5) -80,00% Serviços de terceiros (61) (53) 15,09% Despesas gerais (8) (7) 14,29% 2.2. Administração dos Investimentos (359) (383) -6,27% 2.2.1.Despesas Comuns (24) (43) -44,19% 2.2.2.Despesas Específicas (335) (340) -1,47% Serviços de terceiros (311) (315) -1,27% Despesas gerais (24) (25) -4,00% 3. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00% 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 63 179 -64,80% 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 63 179 -64,80% 6. Operações Transitórias - - 0,00% B) Fundo Administrativo do
Exercício Atual (A+5+6) 1.692 1.629 3,87%
Demonstração do Plano de Gestão
Administrativa por Plano de Benefícios
-Plano Flex (em R$ mil)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 1.067 1.132 -5,74% 1. Custeio da Gestão Administrativa 745 892 -16,48%
1.1. Receitas 745 892 -16,48%
Custeio Administrativo da
Gestão Previdencial 131 350 -62,57% Custeio Administrativo dos Investimentos 525 461 13,88% Resultado Positivo dos Investimentos 89 81 9,88% 2. Despesas Administrativas (1.079) (957) 12,75% 2.1. Administração Previdencial (553) (496) 11,49% 2.1.1.Despesas Comuns (389) (356) 9,27% 2.1.2.Despesas Específicas (164) (140) 17,14% Pessoal e encargos (12) - 0,00% Treinamentos/congressos e seminários (3) (6) -50,00% Serviços de terceiros (142) (127) 11,81% Despesas gerais (7) - 0,00% Outras Despesas - (7) 0,00% 2.2. Administração dos Investimentos (526) (461) 14,10% 2.2.1.Despesas Comuns (92) (47) 95,74% 2.2.2.Despesas Específicas (434) (414) 4,83% Serviços de terceiros (405) (388) 4,38% Despesas gerais (29) (26) 11,54% 3. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00% 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) (334) (65) 413,85% 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) (334) (65) 413,85% 6. Operações Transitórias - - 0,00% B) Fundo Administrativo do
Exercício Atual (A+5+6) 733 1.067 -31,30%
Demonstração das Obrigações
Atuariais do Plano de Benefícios
-Plano Tradicional (em R$ mil)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)
Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2) 116.738 104.187 12,05% 1. Provisões Matemáticas 116.738 104.187 12,05% 1.1. Benefícios Concedidos 21.729 19.707 10,26% Benefício Definido 21.729 19.707 10,26% 1.2. Benefício a Conceder 95.009 84.480 12,46% Contribuição Definida 59.328 52.993 11,95%
Saldo de contas - parcela
patrocinador(es)/instituidor(es) 37.289 33.401 11,64% Saldo de contas
-parcela participantes 22.039 19.592 12,49% Benefício Definido 35.681 31.487 13,32%
Demonstração das Obrigações
Atuariais do Plano de Benefícios
-Plano Flex (em R$ mil)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)
Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2) 147.233 126.327 16,55% 1. Provisões Matemáticas 147.233 126.327 16,55% 1.1. Benefícios Concedidos 10.466 6.050 72,99% Contribuição Definida 10.466 6.050 72,99% 1.2. Benefício a Conceder 136.767 120.277 13,71% Contribuição Definida 135.770 119.571 13,55%
Saldo de contas - parcela
patrocinador(es)/instituidor(es) 90.074 40.371 123,12% Saldo de contas - parcela
participantes 45.696 79.200 -42,30% Benefício Definido 997 706 41,22%
2. Equilíbrio Técnico - - 0,00%
Notas Explicativas às Demonstrações
Contábeis em 31 de Dezembro de
2011 e 2010 (em R$ mil)
1. Contexto operacional
A MICHELIN PREVIDENCIÁRIA – Previm é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, nos termos do artigo 5º, Item II, da Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, revogada pela Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001. O funcionamento da Entidade foi autorizado pela Portaria nº 4.201 do Ministério da Previdência Social – MPS por prazo indeterminado em 29 de maio de 1988.
A MICHELIN PREVIDENCIÁRIA – Previm possui autonomia administrativa, financeira e patrimonial, tendo por objetivo complementar os benefícios assegurados pela previdência social oficial, sendo patrocinada pela Sociedade Michelin de Participações Indústria e Comércio Ltda.
A MICHELIN PREVIDENCIÁRIA – Previm administra 02 planos de benefícios previdenciais:
Plano Previm Tradicional, estruturado sob a modalidade de Benefício Definido; e,
Plano Previm Flex, estruturado sob a modalidade de Contribuição Definida.
2. Apresentação das demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em atendimento às disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previdência complementar, especificamente a Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a NBC TE 11, e as práticas contábeis brasileiras. Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, assistencial e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC T 19.27.A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características já descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões distintas (Previdencial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações.
Em atenção a Instrução SNPC nº 05, de 08 de setembro de 2011, e visando permitir a comparabilidade no Balanço Patrimonial, foram efetuadas as seguintes reclassificações dos saldos de 31 de dezembro de 2010, referente aos Depósitos Judiciais em rubricas do passivo para o ativo.
A Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS substitui a Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL (consolidada) apresentada no exercício de 2010, alterando a forma de apresentação dos saldos dos fundos administrativos e fundos de investimentos. A reconciliação dos saldos da DMAL e DMPS relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010.
3. Principais práticas contábeis
As principais práticas contábeis adotadas pela entidade estão resumidas a seguir:
a) Registro das Adições, Deduções, Receitas, Despesas, Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas
As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão Administrativa, as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas do Fluxo de Investimento, são escrituradas pelo regime contábil de competência de exercícios.
As Rendas/Variações Positivas de dividendos, bonificações e juros sobre capital próprio recebidos em dinheiro, decorrentes de investimentos em ações, são reconhecidas após a publicação da decisão da Assembléia Geral dos Acionistas das empresas investidas. As contribuições dos autopatrocinados são registradas pelo regime de caixa, por ocasião do recebimento conforme prazo previsto no regulamento do plano de benefícios.
b) Provisões Matemáticas e Fundos da Gestão Previdencial São apurados com base em cálculos atuariais, procedidos por atuários contratados pela entidade e representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício, quanto aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes ou seus beneficiários.
c) Estimativas Atuariais e Contábeis
As estimativas atuariais e contábeis foram baseadas em fatores objetivos que refletem a posição em 31 de dezembro de 2011 e 2010, com base no julgamento da administração para determinação dos valores adequados a serem registrados nas demonstrações contábeis. Os itens significativos sujeitos às referidas estimativas incluem as provisões matemáticas, calculadas atuarialmente por profissional externo e as contingências cuja às probabilidades de êxito foram informadas pelos advogados. d) Operações Administrativas
Em conformidade com a Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, e Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, os registros das operações administrativas são efetuados através do Plano de Gestão Administrativa – PGA, que possui patrimônio compartilhado com os planos de benefícios previdenciais.
O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (Previdencial, Investimentos e Diretas), deduzidas das despesas comuns e específicas da administração previdencial e dos investimentos, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo. O saldo do Fundo Administrativo é segregado por plano de benefício previdencial, não caracterizando obrigações ou direitos aos patrocinadores, participantes e assistidos dos planos.
As receitas administrativas da MICHELIN PREVIDENCIÁRIA – Previm são debitadas aos Planos Previdenciais em conformidade com o plano de custeio vigente.
Para a determinação do saldo do Fundo Administrativo de cada plano a MICHELIN PREVIDENCIÁRIA – Previm utiliza o seguinte critério:
Receitas: alocadas diretamente a cada plano que as originou, sendo utilizadas as fontes de custeio previdencial e investimentos;
Despesas Específicas: alocadas diretamente ao plano que as originou;
Despesas Comuns: utilização de critério de rateio que leva em consideração o valor mensal de contribuições administrativas realizado pelo plano de benefícios que é base para apuração do percentual de participação de cada plano nas despesas administrativas comuns; As fontes de custeio da Gestão Administrativa obedecem às determinações contidas no Regulamento do PGA, aprovado pelo Conselho Deliberativo da MICHELIN PREVIDENCIÁRIA – Previm, e estão em conformidade com a Resolução CGPC nº 29, datada de 31 de agosto de 2009.
e) Realizável
Gestão Previdencial
O realizável previdencial é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representado pelos valores e pelos direitos da Entidade, relativos às contribuições das patrocinadoras e dos participantes. Gestão Administrativa
O realizável da gestão administrativa é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representado pelos valores a receber decorrentes de operações de natureza administrativa.
Fluxo dos Investimentos
Em atendimento à Resolução do CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002, os títulos e valores mobiliários devem ser classificados em duas categorias, a saber: Títulos para negociação - títulos e valores
mobiliários adquiridos com o propósito de serem freqüentemente negociados. São contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas não realizadas reconhecidos no resultado do exercício. Títulos mantidos até o vencimento - títulos e
valores mobiliários com vencimentos superiores a 12 (doze) meses da data de aquisição, os quais a entidade mantém interesse e capacidade financeira de manter até o vencimento, sendo classificados como de baixo risco por agência de risco do país, e que serão avaliados pela taxa de rendimentos intrínseca dos títulos, ajustados pelo valor de perdas permanentes, quando aplicável. Os investimentos em Renda Fixa foram classificados como “títulos para negociação” e estão registrados pelo custo, acrescido dos rendimentos auferidos de forma pro rata até a data de encerramento do Balanço e deduzidos, quando aplicável, das provisões para perdas. As Rendas/Variações Positivas e Deduções/ Variações Negativas da carteira são apropriadas em contas específicas diretamente vinculadas à modalidade de aplicação.
As aplicações em fundos de Renda Variável estão demonstradas pelos valores de realização, considerando o valor das cotas na data-base das demonstrações financeiras. As aplicações em ações são contabilizadas pelo custo de aquisição, acrescido das despesas de corretagem e outras taxas incidentes, sendo avaliadas pelo valor de mercado, considerando-se a cotação de fechamento do mercado do último dia do mês em que a ação foi negociada em Bolsa de Valores, conforme passou a determinar a Resolução CGPC nº 25, de 30 de junho de 2008. Em caso de não haver negociação nos últimos seis meses, a avaliação é efetuada pelo valor patrimonial da ação, deduzidas as provisões para perdas, quando aplicável. f) Exigível Operacional
São registrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas, estando representados pelas obrigações decorrentes de direito a benefícios pelos participantes, salários dos empregados da Entidade, prestação de serviços por terceiros, investimentos, operações com participantes e obrigações fiscais.
g) Exigível Contingencial
São registradas ações contra a Entidade que serão objeto de decisão futura, podendo ocasionar impacto na situação econômico-financeira.
4. Disponível
Registra as disponibilidades existentes em bancos, reconhecidas por seus valores em moeda nacional.
2011 2010
Banco Bradesco S.A 7 2
HSBC Investiment Bank Brasil 9
-16 2
5. Realizável – Gestão previdencial
Registra os valores a receber das patrocinadoras, dos participantes e autopatrocinados relativos às contribuições mensais.
a) Contribuições do mês
Refere-se a valores de contribuições previdenciais normais e extraordinárias mensais devidas pelos patrocinadores, instituidores, participantes e autopatrocinados. Os valores são recebidos dentro do mês.
6. Realizável – Gestão administrativa
Registra os valores a receber decorrentes de operações da Gestão Administrativa.
a) Contribuições para custeio
Refere-se a valores a receber relativos às contribuições para o custeio administrativo devidas pelos patrocinadores, participantes e autopatrocinados, previstas na avaliação atuarial. Os valores são recebidos dentro do mês. b) Depósitos Judiciais/Recursais
Referem-se aos direitos depósitos judiciais e/ou recursais decorrentes de processos fiscais de Imposto de Renda e PIS e COFINS.
2011 2010
Depósito Judicial PIS 46 46 Depósito Judicial COFINS 207 207 253 253
c) Outros Realizáveis
Refere-se aos direitos a receber da Gestão Administrativa decorrentes de pagamentos efetuados a maior a fornecedores e impostos a compensar.
2011 2010
Pessoa Jurídica 2
-Pis/Cofins/CSLL a Compensar 1
-3
-d) Participação no Plano de Gestão Administrativa – PGA Refere-se à participação do plano de benefícios previdencial no fundo administrativo registrado no Plano de Gestão Administrativa – PGA.
2011 2010
Previm Plano Tradicional 1.692 1.629 Previm Plano Flex 733 1.067 2.425 2.696
7. Realizável – investimentos
Composição da Carteira
2011 2010
Investimentos 272.045 238.282 Créditos Privados e Depósitos 23 21
Companhias Abertas 23 21
Debêntures não Conversíveis 23 21
Ações 31.391 50.484 Instituições Financeiras 6.497 9.268 Companhias Abertas 24.894 41.216 Fundos de Investimento 240.654 187.777 Renda Fixa 39.372 15.052 Multimercado 201.282 172.725 Considerando as disposições da Resolução CGPC nº 4/2002, a Entidade classificou toda a sua carteira de títulos e valores mobiliários na categoria “Títulos para Negociação”, com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo com relação da data de aquisição, os quais são avaliados mensalmente ao valor de mercado e seus efeitos reconhecidos no resultado do exercício.
A carteira de investimentos da Entidade é administrada por terceiros. Os títulos encontram-se custodiados em instituições financeiras, Balcão Organizado de Ativos e Derivativos – CETIP, no Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC.
A política dos investimentos define os seguintes parâmetros para retorno das aplicações:
Segmento de renda fixa Benchmark: 100% CDI.
Tipo de gestão: Ativa, com objetivo de superar o Benchmark no longo prazo.
Nível de risco admitido e VaR: confiabilidade de 99%, valor de risco 0,30% do patrimônio líquido alocado no seguimento no prazo de 21 dias úteis.
Segmento de renda variável Benchmark: IBX50.
Tipo de gestão: ativa, com o objetivo de superar o benchmark no longo prazo.
Para obtenção do prêmio desejado, o risco máximo admitido está associado ao seguinte valor em risco:
Prazo Valor em risco
21 d.u. IBX50 — 4,8%
8. Exigível operacional
Os compromissos do Exigível Operacional são assim demonstrados:
Gestão Previdencial
2011 2010
Benefícios a Pagar 3 12
Provisão Para Pagamento de Benefícios 3 12 Retenções a Recolher 53 36 Imposto de Renda Retido na Fonte 53 36 Gestão Administrativa 2011 2010 155 114 Contas a Pagar 145 97 Salários e Encargos 38 20 Serviços de Terceiros 40 16 Administradores 67 61 Retenções a Recolher 10 17 Impostos a Recolher Diretos 10 17 Investimentos 2011 2010 Ações - 289 Instituições Financeiras - -Companhias Abertas - 289
9. Exigível contingencial
Registra o montante das provisões destinadas a cobrir eventuais perdas com contingências fiscais, deduzidas dos correspondentes depósitos judiciais, referente ao imposto de renda sobre as aplicações financeiras, Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
Em 29 de janeiro de 2002, a entidade impetrou mandado de segurança preventivo com o objetivo de discutir a legitimidade das exigências contidas no art. 5º da Medida Provisória nº. 2.222/01, pela qual a entidade deveria comprovar a desistência expressa e irrevogável de todas as ações judiciais que tenham por objeto os tributos já citados e renunciar a qualquer alegação de direito sobre as quais se fundam as referidas ações, para fazer jus ao recolhimento de tributos federais incidentes sobre os rendimentos de aplicações financeiras por ela administradas sem multa e juros. Muito embora o mandado de segurança ainda não tenha terminado, sentença de mérito desfavorável já foi proferida, razão pela qual, os depósitos judiciais relativos às parcelas do Imposto de Renda e PIS e COFINS do período de janeiro de 1996 até o mês de maio de 2005 já foram convertidas em renda da União Federal. A partir de tal data, a PREVIM passou a recolher tais tributos diretamente ao fisco.
Em 13 de maio de 2002 foi apresentada ação declaratória cumulada com pedido de repetição de indébito com objetivo de (i) declaração de inexistência de relação jurídico-tributária que obrigasse a PREVIM ao recolhimento da contribuição social sobre lucro e dos impostos discriminados na Constituição da República nos termos do art. 150, VI, “c”, com a ressalva contida no parágrafo 4º do indigitado preceptivo constitucional, bem como (ii) restituição de quaisquer valores recolhidos a titulo de tributos supostamente incidentes sobre os rendimentos auferidos nas aplicações administradas pela PREVIM. O pedido de declaração foi julgado procedente em parte no que diz respeito aos impostos – não com relação à contribuição social – por sentença proferida em 09 de outubro de 2003, sendo que o pedido de restituição foi denegado – julgado extinto sem analise de mérito. Relativamente ao pedido de restituição, tendo em vista a extinção do processo sem analise de mérito, foi proposta ação específica de repetição de indébito. Relativamente à contribuição social, foi interposto recurso de apelação. A fazenda nacional interpôs, igualmente, recurso de apelação relativamente à parcela da declaração que fora julgada procedente em favor da PREVIM.
Considerando que o pedido de restituição da ação acima fora julgado extinto sem analise de mérito, foi proposta em 16 de junho de 2005, ação ordinária de repetição de indébito dos tributos pagos pela PREVIM, i.e., (i) Imposto de Renda e PIS e COFINS do período de janeiro de 1996 até o mês de maio de 2005 que haviam originariamente sido depositados judicialmente e, após, foram convertidos em renda da União Federal e (ii) Imposto de Renda e PIS e COFINS recolhidos a partir de então. Dita ação, cujo valor da causa é de R$ 8.334.136,65 encontra-se suspensa aguardando o julgamento da ação declaratória acima. Em caso de decisão final desfavorável à empresa, serão devidos honorários sucumbenciais calculados com base no valor da causa. De janeiro de 1998 a 31 de dezembro de 2004, a Entidade constituiu provisões correspondentes ao Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre os rendimentos auferidos nas aplicações de renda fixa e sobre os ganhos de capital auferidos nos resgates e alienações de investimentos em renda variável.
Até 31 de dezembro de 1997, em virtude de decisões transitadas em julgado de tribunais regionais da justiça federal, reconhecendo a imunidade tributária da PREVIM, não foram recolhidos o Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre os rendimentos auferidos nos resgates das aplicações de renda fixa e sobre os ganhos de capital auferidos nos resgates e alienações de aplicação de renda variável.
Em 31 de agosto de 1999, a Entidade foi autuada pela Secretaria da Receita Federal no montante de R$ 2.547, referente ao IRRF incidente sobre dividendos e rendimentos de aplicações financeiras (renda fixa e renda variável) auferidos no período compreendido entre janeiro de 1994 e dezembro de 1996. Durante o ano de 2000, foi efetuado depósito judicial como garantia do recurso dirigido ao Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, conforme prevê a legislação e, em 2001, foram provisionados R$ 1.228 relativos ao valor principal. A partir do exercício de 2001, até maio de 2005 foram efetuados depósitos judiciais dos valores provisionados, sendo certo que tais depósitos já foram convertidos em renda da União. A partir de então, os recolhimentos foram realizados diretamente ao fisco. Gestão Administrativa 2011 2010 PIS e COFINS 253 253 Provisão PIS 46 46 Provisão COFINS 207 207 Total 253 253 Investimentos 2011 2010 Renda Fixa 6.741 6.741
Provisão IR – Renda Fixa 4.542 4.542 IR s/ Aplicações Financeiras 1.361 1.361 CMI – Imposto de Renda 838 838
Renda Variável 420 420
Provisão IR – Renda Variável 420 420 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 1.779 1.779
CSLL 1.779 1.779
Imposto de Renda – Regime Especial
de Tributação (RET) 1.344 1.344
RET 1.344 1.344
Total 10.284 10.284
10. Critério de rateio das despesas
administrativas
As despesas administrativas da gestão previdencial são custeadas por meio de contribuições administrativas e rateadas conforme a proporção das contribuições de cada plano de benefícios, enquanto as despesas administrativas de investimentos são custeadas pelo retorno dos investimentos, utilizando-se o critério de rateio do total do patrimônio investido de cada plano de benefícios.
11. Critério para constituição e reversão
dos fundos
Previdenciais
O Fundo previdencial é composto pelas parcelas de contribuições das patrocinadoras que não foram utilizadas para o pagamento de benefícios em função das condições de elegibilidade e tipo de benefício pago ao participante no momento de seu desligamento. As patrocinadoras poderão utilizar os recursos do fundo previdencial total ou parcialmente para financiar suas contribuições.
Administrativo
O Fundo administrativo é constituído com os valores excedentes das contribuições efetuadas pela patrocinadora para o custeio das despesas administrativas da gestão previdencial, em relação àquelas ocorridas.
12. Patrimônio de cobertura do plano
-provisões matemáticas
As provisões matemáticas foram determinadas em bases atuariais, segundo cálculos efetuados por atuário independente, contratada pela MICHELIN PREVIDENCIÁRIA – Previm, e representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício, oriundos de benefícios concedidos e a conceder a participantes, assistidos e seus beneficiários.
A movimentação das provisões matemáticas durante o exercício de 2011 pode ser resumida como segue:
Previm Plano Tradicional
1º janeiro Constituição/ 31 dezembro de 2011 Reversão de 2011 Patrimônio Social 105.815 12.615 118.430 Patrimônio de Cobertura do Plano 104.186 12.552 116.738 Provisões Matemáticas 104.186 15.369 116.738 Benefícios Concedidos 19.707 817 21.729
Benef. Definido Estruturado em
Regime de Capitalização 19.707 817 21.729 Valor Atual dos Benef. Futuros
Progr. - Assistidos 17.087 860 17.289 Valor Atual dos Benef. Futuros
Não Progr. - Assistidos 2.620 (43) 4.440 Benefícios a Conceder 84.479 10.530 95.009 Contribuição Definida 52.993 6.334 59.328
Saldo de Contas - Parcela
Patroc./Instituidores 33.401 3.888 37.289 Saldo de Contas - Parcela
Participantes 19.592 2.446 22.039 Benefício Definido Estruturado
em Reg. de Capital. Progr. 28.772 4.318 33.090 Valor Atual dos Benef. Futuros
Programados 46.930 6.348 53.278 (-) Valor Atual das Contrib. Futuras
dos Patrocinadores (18.158) (2.030) (20.188) Benefício Definido Estrut. em Reg.
de Capital. Não Progr. 2.714 (123) 2.591 Valor Atual dos Benef. Futuros
Não Programados 5.005 (480) 4.525 (-) Valor Atual das Contrib.
Futuras dos Patrocinadores (2.291) 357 (1.934)
Fundos 1.629 63 1.692
Fundos Administrativos 1.629 63 1.692 Plano de Gestão Administrativa 1.629 63 1.692
Previm Plano Flex
1º janeiro Constituição/ 31 dezembro de 2011 Reversão de 2011 Patrimônio Social 132.019 21.427 153.445 Patrimônio de Cobertura do Plano 126.328 20.237 147.233 Provisões Matemáticas 126.328 21.245 147.233 Benefícios Concedidos 6.050 5.200 10.466 Contribuição Definida 6.050 5.200 10.466 Saldo de Contas dos Assistidos 6.050 5.200 10.466 Benefícios a Conceder 120.278 16.489 136.767 Contribuição Definida 119.572 16.198 135.770
Saldo de Contas - Parcela
Patroc./Instituidores 40.371 49.703 90.074 Saldo de Contas - Parcela
Participantes 79.201 (33.505) 45.696 Benefício Definido Estrut. em Reg.
de Capital. Não Progr. 706 291 997 Valor Atual dos Benef. Futuros
Não Programados 893 241 1.134 (-) Valor Atual das Contrib. Futuras
dos Patrocinadores (187) 50 (137)
Fundos 5.691 522 6.213
Fundos Previdenciais 4.624 856 5.480 Fundo Previdencial de Residuo de Resgate 2.667 662 3.329 Outros – Previsto em Nota Técnica Atuarial 1.957 194 2.151 Fundos Administrativos 1.067 (334) 733 Plano de Gestão Administrativa 1.067 (334) 733
13. Hipóteses e métodos atuariais
As principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração do Patrimônio Social foram:
Taxa real anual de juros (1) 5,5% a.a Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 2% a.a Projeção de crescimento real de salário de benefício do INSS (1) Não Aplicável Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0% a.a Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (salários) 0,98 Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (benefícios) 0,98 Hipótese sobre rotatividade (3) Experiência Michelin 2011 Tábua de mortalidade geral (4) AT - 2000 Tábua de mortalidade de inválidos RRB - 1944 Tábua de entrada em invalidez (5) RRB - 1944 Outros hipóteses biométricas utilizadas (6) Entrada em aposentadoria (1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE.
(2) A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pelas Patrocinadoras levando em consideração a expectativa média de reajustes salariais futuros.
(3) A hipótese de rotatividade adotada foi definida com base na expectativa futura das Patrocinadoras sobre desligamentos de participantes dos Planos.
Informamos que, será considerado conservadoramente que, ao se desligar do plano o participante tem 100% de probabilidade de optar pelo instituto do Benefício Proporcional Diferido.
(4) Foi utilizada a tábua AT-2000, segregada por sexo. (5) Foi utilizada a tábua RRB-1944 modificada.
De acordo com o previsto no item 1.2 da Resolução CGPC nº 18/2006, as justificativas para adoção das hipóteses atuariais aplicáveis aos Planos PREVIM Tradicional e REVIM FLEX encontram-se arquivadas na PREVIM à disposição da PREVIC. O método atuarial adotado foi o Agregado para a avaliação da parcela de benefício definido de todos os benefícios dos Planos PREVIM Tradicional e PREVIM FLEX. Para a parcela de contribuição definida foi considerado o método de capitalização individual.
A tábua de mortalidade geral foi alterada para a tábua AT-2000 com o objetivo de ajustar a expectativa de mortalidade ao comportamento observado na massa de participantes. A hipótese de rotatividade também foi alterada para refletir o resultado de um estudo desenvolvido pela própria Patrocinadora com o objetivo de refletir sua expectativa futura de desligamentos. A hipótese de crescimento salarial real foi alterada de 2,5% a.a. para 2% a.a. com o objetivo de refletir mais fielmente a expectativa de concessão de aumentos salariais reais pelas patrocinadoras. Informamos que, excetuada as alterações nas hipóteses atuariais mencionadas acima, não ocorreram alterações nas hipóteses atuariais e econômicas nem nos métodos atuariais utilizados na presente avaliação, com relação à avaliação atuarial realizada no exercício anterior.
Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em hipóteses e métodos atuariais geralmente aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da massa de participantes e os Regulamentos dos Planos de Benefícios.
Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados e atendem à Resolução CGPC nº 18/2006, que estabelece os parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
14. Apresentação dos efeitos da consolidação
O quadro a seguir apresenta as contas contábeis utilizadas e os respectivos valores relativos à consolidação do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2011:Código Conta Valor
1.2.2.3.00.00.00 Participação no Plano de Gestão Administrativa
Plano Previm Tradicional 1.692
Plano Previm Flex 733
2.3.2.2.02.00.00 Participação no Fundo Administrativo PGA
Plano Previm Tradicional 1.692
Plano Previm Flex 733
15. Recolhimento de tributos
Imposto de Renda
A Lei nº. 11.053, de 29 de dezembro de 2004, criou um novo regime de tributação, facultando aos participantes de planos de EFPC estruturados na modalidade de contribuição definida ou contribuição variável, optarem para que os valores que lhes sejam pagos a título de resgate ou benefícios de renda, sejam tributados no imposto de renda na fonte: i. por uma nova tabela regressiva, que varia entre 35% a 10%,
dependendo do prazo de acumulação dos recursos do participante no plano de benefícios, ou
ii. por permanecerem no regime tributário atual, que utiliza a tabela progressiva do imposto de renda na fonte para as pessoas físicas.
Além disso, a Lei nº. 11.053/04 revogou a MP nº. 2.222 de 4 de setembro de 2001, dispensando a partir de 1o. de janeiro de 2005 a retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das entidades fechadas de previdência complementar.
PIS e COFINS
Calculados pelas alíquotas de 0,65% e 4%, respectivamente sobre as receitas administrativas conforme Anexo III da Instrução Normativa nº 247, de 21 de novembro de 2002 (receita bruta excluída, entre outros, pelos rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas a pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate, limitados aos rendimentos das aplicações proporcionados pelos ativos garantidores das reservas técnicas e pela parcela das contribuições destinadas à constituição de reservas técnicas).
16. Fatos relevantes
Portabilidades, Resgates, Benefício Proporcional Diferido e Autopatrocínio
Em 30 de outubro de 2003, foi divulgada pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC a resolução n° 6 regulamentando os institutos e Portabilidade e do Benefício Proporcional Diferido, de Resgates e de Autopatrocínio criados pela Lei Complementar nº 109 de 29 de maio de 2001. O Regulamento do Plano Previm Tradicional contendo estes institutos foi aprovado pelo ofício n° 1442/SPC/DETEC/CGTA de 7 de outubro de 2005, pela Secretaria de Previdência Complementar – SPC.
Em 25 de maio de 2006, foi aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar – SPC o novo Plano de Previdência da MICHELIN PREVIDENCIÁRIA – Previm denominado Previm Flex, por meio do ofício n° 1733/SPC/DETEC/CGAF e nos termos da análise técnica n° 410/2206/SPC/CGAF de 22 de maio de 2006. Com a aprovação do Plano Previm Flex, o Plano Previm Tradicional foi fechado a novas adesões.
Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009 Em 26 de Janeiro de 2009, o Conselho de Gestão da Previdência Complementar, através da Resolução CGPC nº 28, aprovou a nova planificação contábil padrão; modelos, instruções e normas de preenchimento das demonstrações contábeis a serem adotados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar a partir de 1º de Janeiro de 2010.
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC autorizou ainda a edição de instruções complementares para a fiel execução do disposto nesta Resolução, inclusive estabelecimento de normas específicas dos procedimentos contábeis das EFPC, alteração e inclusão de rubricas da planificação contábil padrão, normatização da forma, meio e periodicidade de envio das Demonstrações Contábeis.
A Resolução CGPC nº 28, ainda estabeleceu que as receitas e despesas administrativas das EFPC passam a ser escrituradas no Plano de Gestão Administrativa – PGA, o qual deve ter um Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Deliberativo da EFPC.
O regulamento do PGA deve conter regras claras e objetivas que tratem, no mínimo, das fontes e das destinações dos recursos administrativos, dos direitos e das obrigações dos planos de benefícios, dos patrocinadores, dos participantes e dos assistidos, no caso de transferência de gerenciamento, criação e extinção de planos, retirada de patrocínio e adesões de novos patrocinadores, bem como de outras formas de reorganização.
Resolução CGPC n° 29, de 31 de agosto de 2009 Em 10 de setembro de 2009 foi publicada a Resolução CGPC nº. 29, que dispôs sobre os critérios e limites para o custeio das despesas administrativas a serem adotados pelas entidades fechadas de previdência complementar. Esta Resolução entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010 e revogou a Resolução CPC nº. 01, de 09 de outubro de 1978.
Instrução Normativa SPC n° 34 de 24 de setembro de 2009
Conforme estabelecido no artigo 3º da Resolução CGPC nº 28, em 24 de setembro de 2009 foi aprovada a Instrução nº 34, que dispõe de procedimentos complementares nas normas, funções e funcionamento das contas contábeis. Envio das Demonstrações Contábeis à Superintendência
Nacional de Previdência Complementar – PREVIC Conforme estabelecido no artigo 3º da Resolução CGPC nº 28, foi divulgado o manual de orientações técnicas que estabelece os procedimentos para o envio das Demonstrações Contábeis.
De acordo com o manual, a partir do encerramento do exercício de 2010 as Demonstrações Contábeis, Pareceres e Atas deverão ser encaminhadas à PREVIC por meio do Sistema de Captação de Dados - SICADI.
Somente os arquivos do Parecer dos Auditores, Conselho Fiscal e Manifestação do Conselho Deliberativo com aprovação das Demonstrações deverão ser disponibilizados incluindo as rubricas e assinaturas. Os arquivos das Demonstrações e Notas Explicativas não possuem esta obrigatoriedade, podendo ser enviados somente o seu conteúdo.
As vias originais das Demonstrações Contábeis deverão ser assinadas e rubricadas, devendo permanecer na Entidade. Resolução MPS/CNPC n° 8 de 31 de outubro de 2011 Em 16 de dezembro de 2011 foi divulgada no Diário Oficial da União a Resolução MPS/CNPC n° 8 de 31 de dezembro de 2011 que revoga as resoluções CGPC n° 28 de 26 de janeiro de 2009, e a Resolução MPS/CNPC n° 1 de 03 de março de 2011. A referida resolução dispõe sobre a planificação contábil padrão e adequou as Demonstrações Contábeis e as normas e procedimentos contábeis. Diretoria
Benoit Hervé Marie Du Moulin De La Bretèche Diretor Superintendente
CPF: 023.674.024-01
Celso André Babo Cotta Cezar Augusto Brand Diretor Financeiro Diretor Administrativo CPF: 508.370.527-34 CPF: 187.731.257-68 Contador Responsável
Alex Sandro da Silva Contador
CPF: 253.819.028-24 CRC: 1SP265940/O-9 – S – RJ
Relatório dos auditores independentes
sobre as demonstrações contábeis
AosDiretores, conselheiros, participantes e patrocinadoras Michelin Previdenciária - PREVIM
Rio de Janeiro - RJ
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas da Michelin Previdenciária – PREVIM (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do ativo líquido e do plano de gestão administrativa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis
A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis consolidadas estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Michelin Previdenciária -PREVIM em 31 de dezembro de 2011, e o desempenho consolidado de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).