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Renato Almeida São Paulo, 1982

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renato

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Renato Almeida São Paulo, 1982 _CONTATO (11) 96797-5094

contato.almeida.renato@gmail.com

RENATO ALMEIDA. Doutorando em Artes Visuais pela Unicamp na linha de pesquisa de Poéticas Visuais, Mestre em Artes Visuais e Especialista em Artes Visuais - com foco em arte contemporânea pela mesma instituição. Como professor, artista visual e pesquisador, tem interesses por temas como: arte contemporânea, arte no espaço público, arte e política, site specific, objeto escultórico e desenho. Exposições recentes:

_ Exposição coletiva: participação na Mostra de Artes Visuais, vinculada a 3º Edição Internacional da Jornada de Pesquisa em Arte no PPG-IA, Unesp- São Paulo, 2019. Com a vídeo instalação “Linha/ Fronteira/Risco” (2019). Outubro de 2019.

_ Exposição coletiva: participação na 17ª edição do programa de exposições do MARP, com os trabalhos: “Estudos de Locus: Braço” (2019), “Estudos de Locus: Tênue e Dorsal” (2019) e “Estudos de Locus: Primeiro Plano” (2019). De 07 de Junho a 05 de Julho de 2019.

_ Apresentação em Simpósio: Comunicador do texto “Cidade, Memória e Trajeto: “O Caminhar como Operação Poética”, no IIº Seminário Nacional GEAP-BR (Grupo de estudos sobre Arte Pública- Brasil) na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), realizado durante o período de 26 a 27 de novembro de 2018. Tendo apresentado no Eixo Temático 3 - O espaço urbano como lugar de alteridade e de compartilhamento: experiências, ações, projetos. No dia 27 de novembro de 2018.

_ Exposição coletiva: participação no XXVI Salão Limeirense de Arte Contemporânea (SLAC), com o trabalho: “Coleções e Cartografias” (2016-2018). De 09 a 23 de novembro.

_ Palestra: “Arte, cidade e política: poéticas, tensionamentos e confrontações”, tema da palestra realizada na abertura da 6ª Semana de Artes Visuais - Coexistências e Desobediências: Para artistar a vida, a arte e a educação. Evento realizado na Universidade Estadual de Maringá (UEM). De 05 a 09 de novembro.

_ Apresentação em Simpósio: Comunicador do texto “Cidade, Memória e Trajeto: “O Caminhar como Operação Poética”, do 27º Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, realizado na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus de São Paulo, Instituto de Artes, na cidade de

São Paulo, durante o período de 24 a 28 de setembro de 2018. Simpósio 10 - Práticas Artísticas Autobiográficas nas Poéticas Contemporâneas: Modos de Autorrepresentação, Estratégias de Ruptura e Lugares de Enunciação. Dia 26 de setembro de 2018.

_ Mesa-Redonda: “Contro-Versa: Intervenção Urbana”, Espaço da FUNARTE-SP, 17 de agosto de 2018. Participação como convidado da mesa-redonda.

_ Exposição Coletiva: “Feira Artística”, no Sesc Itaquera. Foram expostas obras, ferramentas, materiais e anotações que envolvem minha poética artística. De 19 a 20 de maio de 2018.

_ Exposição Coletiva: Como Habitar o Desenho, Niterói (RJ), 9/05 a 10/06/2018. Curadoria Cláudia França. Galeria de Arte Leuna Guimarães dos Santos, Centro de Artes UFF da Universidade Federal Fluminense (RJ). Projeto ligado ao Grupo de Pesquisa Estratégias Expositivas do Desenho em Arte Contemporânea, Instituto de Artes da UNICAMP/ CNPq 2014 (Campinas, SP).

_ Exposição Coletiva: “Corpos que percorrem um espaço dividido”, no espaço da FUNARTE-SP. Com o trabalho “Cartografia entre território, abandono e anacronismo”. De 05 de Outubro a 04 de novembro de 2017.

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_Precários (2020 - in progress)

Série de construções escultóricas a partir de materiais coletados (objetos de madeira, concreto, tijolo e metal) pelo espaço urbano, tela de proteção para construção e fita adesiva.

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_Anotações sobre espaços provisórios (2020) (in progress)

Este conjunto de trabalhos têm relação com outra série chama “Anotações sobre lugares esqueidos”, fazem parte de uma série desenvolvida tendo como disparo criativo a visita a lugares abandonados/esquecidos na cidade para realizar esses registros. Materiais:Tecido de algodão cru, grafite, carvão e crayon. Tecido fixado na parede por meio de pregos.

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_Sobre arqueologia, mimese e cidade (2020) (in progress)0

Dípticos unindo um objeto coletado em escombros pela cidade (em materiais diversos) e outro objeto elabora-do com Argila, em tamanho e formas variadas.

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_Territórios (2020) (In progress)

Série de dípticos elaborados primeiramente com um desenho realizado com o uso de concreto sobre placa de papel de alta gramatura, e um segundo desenho realizado sobre papel usando material como: carvão, grafite e crayon. Tamanhos e formatos variados

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_Receita (2020)

Objeto escultórico formado por “caixa-prateleira de madeira” e mais sete objetos: um copo de vidro com água, um copo de madeira, um copo de alumínio, um objeto de concreto no formato de um copo além de três copos de vidro com concreto em diferentes quantidades.

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_Linha / Fronteira / Risco (2019)

Em Linha/Fronteira/Risco (2019), a linguagem do vídeo, que esteve presente como registro de ações ou ele-mento de investigação processual, dessa vez ganha o caráter documental, o olhar que se direciona para cidade, que cada dia tem se tornado mais atento a perceber os acontecimentos estéticos e políticos. Linha/ Fronteira/Risco é um exercício de olhar, uma percepção que parte do político, passa pelo raciocínio do dese-nho no campo ampliado e toma corpo pela linguagem do vídeo.

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https://www.youtube.com/watch?v=sPRO5_cq_eY

_Com quantas facadas se faz um mito? (2018) Performance em vídeo com duração de 1min e 35s.

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_ Cartografia entre território, abandono e anacronismo (2017)

O trabalho “Cartografia entre território, abandono e anacronismo”, foi pensado em 2017 durante a residência artística no Espaço da Funarte/Minc entre os meses de maio e outubro de 2017. Trata-se de uma instalação que conta com construções realizadas com madeira e demais objetos coletados no território onde se deu a residência, construções essas que são distribuídas pelo espaço expositivo.

A instalação conta também com um painel de 2,8m de largura por 2m de altura, elaborado com anotações, fotografias, desenhos e um monitor de 7 polegadas, que transmite um vídeo com 10min de duração (Link para o vídeo: https://youtu.be/Wdhn_J92F0o).

Ao fim da exposição, as construções escultóricas foram deixadas no espaço público. A proposta para o MARP-seria elaborar novas construções escultóricas a partir de materiais coletados na cidade de Ribeirão Preto.

“A situação criada especificamente no contexto da região e do complexo Funarte/Minc resul-tou na produção de objetos manufaturados a partir de restos de obras e de exposições ante-riores encontrados e recolhidos em um depósito no interior do edifício do Minc. Esses objetos em exposição desenham concretamente a geometria dos abrigos construídos por mulheres e homens em situação de rua nas calçadas ao redor da instituição, eles também, servindo-se de materiais descartados. Renato acrescentou um painel no qual nos mostra de maneira acumulativa, visual, e organizada, o resultado discursivo de sua cartografia. Este painel não é descritivo ou meramente informativo, mas resulta em um objeto visual que responde aos demais expostos e com eles partilha do mesmo status de obra. Ele compõe-se de mapas, citações teóricas, excertos informativos, planos, anotações, palavras-chaves, pequenos el-ementos de uso corriqueiro por parte da burocracia, fotografias do interior e do exterior dos edifícios em guisa de documentação além de um vídeo no qual podemos seguir os passos do autor, partindo do depósito em direção à rua. Como Walter Benjamin já nos indicara, citar é “citar a comparecer” e tal ideia poderia se aplicar a cada um dos elementos citados na obra.”

João Gomes - Curador (Texto retirado do catálogo da exposição “Corpos que percorrem um espaço dividido’’, 2017)

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“Cartografia entre território, abandono e anacronismo” (2017) (Vista de geral de toda instalação)

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“Cartografia entre território, abandono e anacronismo” (2017) (Detalhes)

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“Cartografia entre território, abandono e anacronismo” (2017) (Vista do painel cartográfico)

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_ Trajeto 2: Linha-Vermelha (2016)

Na proposta Trajeto 2: Linha-Vermelha (2016) realizo um percurso por uma região da zona leste de São Paulo, a ação resultou em uma instalação formada por um vídeo com 56 minutos de duração, apresentado em um moni-tor de 42’, além de uma série de objetos, fotografias, anotações, mapas, referências textuais, ou seja, parte do meu material processual. Todo esse material é exposto sobre uma mesa de madeira ou fixados pela parede com ajuda de pregos, prendedores ou fita adesiva branca.

“Realiza uma extensa caminhada à margem da linha-vermelha do Metrô, eixo que atravessa a Zona Leste em direção a seus bairros mais distantes. Por todo o per-curso, o artista carrega uma espécie de totem feito pelo empilhamento de ob-jetos e materiais encontrados na região ou adquiridos no comércio popular. Renato nasceu em Itaquera e cresceu se deslocando por diversos bairros da Zona Leste. Aqui, vídeo e objetos testemunham a realização de uma jornada que revisita lugares de sua memória pessoal e, ao mesmo tempo, repete parte do trajeto de milhares de pessoas que de-dicam diversas horas diariamente para atender as demandas do trabalho em uma metrópole desigual. No cotidiano, como na obra, tudo está sempre em movimento, mas pode ser difícil apreender a razão para tamanho esforço.”

(Texto da exposição coletiva: “Estou Cá”, Sesc Belenzinho na cidade de São Paulo. Aconte-ceu entre 29 de Novembro de 2016 a 28 de Fevereiro de 2017)

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“Trajeto 2: Linha-Vermelha” (2016) (Frame do registro em vídeo). Víideo: https://youtu.be/zWbhSVfV0zs

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“Trajeto 2: Linha-Vermelha” (2016) (Fotografia da mala/objeto )

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_ Trajeto: 1: Memória” (ou “Piques-baoba: às voltas para o esquecimento)” (2016)

O trabalho consiste em uma ação registrada em vídeo, que posteriormente passa por uma edição, resultado em um material de 13min e 41s.

A proposta acontece em um trajeto pré-determinado na região central da cidade de São Paulo.

Partindo do Início da Rua da Consolação (Próximo a Igreja da Consolação) até o Largo da Memória região conhecida como Anhangabaú.

Este trajeto é realizado pelo artista proponente que carrega nas costas uma “mala” de madeira com uma parede de tijolos dentro. Após todo o trajeto a parede é descartada ao centro da praça junto ao monumento. O objeto é confeccionado com o uso de tijolos encontrados em um espaço em ruína e tijolos adquiridos no comércio local na mesma região.

Submetendo o corpo ao que pode ser considerada uma representação da experiência cotidiana e alienante de locomoção urbana realizada em uma grande metrópole contemporânea.

Do cruzamento entre a história do obelisco da memória e a lenda africana da árvore da memória, nasce a es-colha do espaço que se dá a ação artística. Que acontece com um trajeto realizado a pé, que culmina em uma série de voltas em torno do obelisco, em referências as voltas dadas pelos negros em torno da Baobá, antes de serem traficados.

A cidade é feita de territórios, paredes, demarcações e limitações, que podem ser físicas, sociais ou psicológi-cas. Carrego aqui, um pouco disso nas costas.

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_ Horizontes de expectativa: indícios e ocorrências (2017-2019) (in progress)

Este trabalho tem sido constituído de uma série de registros fotográficos, impressos no formato de 8cm(L) x 9cm(A), fazendo uma menção ao formato fotográfico das polaroides.

Os espaços e objetos registrados nas imagens fotográficas, fazem parte de situações espaciais que se encon-tram em um momento entre uma ideia de ruína e uma proposta de reconstrução.

Apesar das marcas do fazer e do corpo não estar presente, a presença do humano é sugerida de diferentes formas.

Quem se identifica com esses espaços? Sobre que cidade estamos falando? A qual recorte social e geográfico pertencem esses espaços? Quais as conexões, vínculos e identidades são compartilhadas?

De certa maneira, se é possível afirmar que o receptor “produz” a obra, é porque ele a recon-stitui segundo o horizonte de suas experiências no tempo mesmo em que a apreende. Por outro lado, como a obra procede de intencionalidade, o confronto com ela leva o receptor a redimensionar seu universo de referências e, por conseguinte, seu horizonte de expectati-vas(...) Nesse campo exploratório, a obra escapa às regras em seu sentido restrito. Podemos sustentar, assim, que, de fato, a relação estética põe em curso uma produtividade.

(Luciano Vinhosa – Obra de arte experiência estética: arte contemporânea em questões)

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Horizontes de espectativa

Outras possibilidades de montagem, variando formato da foto, dimensão e agregando objetos coletados dos lugares fotografados.

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Horizontes de espectativa

Outras possibilidades de montagem, variando formato da foto, dimensão e agregando obje-tos coletados dos lugares fotografados.

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Horizontes de espectativa

Outras possibilidades de montagem, variando formato da foto, dimensão e agregando obje-tos coletados dos lugares fotografados.

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Horizontes de espectativa

Outras possibilidades de montagem, variando formato da foto, dimensão e agregando objetos coletados dos lugares fotografados.

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_ Estudos de locus (2019) (in progress)

Neste processo, ainda recente, é dado continuidade aos estímulos apresentados nas fotografias da proposta de *Horizontes de expectativa: indícios e ocorrências, desenvolvendo possíveis desdobramentos a partir do corpo ainda como elemento sugerido, mas que não aparecia propriamente nos registros do trabalho anterior, onde o desenho vem como forma de falar sobre o registro desse gesto físico, agora apontado mais diretamente por fotografias de partes do meu corpo, realizando gestos sutis que tentam emular um movimento ou posição dos objetos vistos nas fotografias de registros dos espaços, objetos esses que trazem para um raciocínio es-cultórico.

*_ Horizontes de expectativa: indícios e ocorrências (2017-2019) (in progress)

Este trabalho tem sido constituído de uma série de registros fotográficos, impressos no formato de 8cm(L) x 9cm(A), fazendo uma menção ao formato fotográfico das polaroides.

Os espaços e objetos registrados nas imagens fotográficas, fazem parte de situações espaciais que se encon-tram em um momento entre uma ideia de ruína e uma proposta de reconstrução.

Apesar das marcas do fazer e do corpo não estar presente, a presença do humano é sugerida de diferentes formas.

Quem se identifica com esses espaços? Sobre que cidade estamos falando? A qual recorte social e geográfico pertencem esses espaços? Quais as conexões, vínculos e identidades são compartilhadas?

De certa maneira, se é possível afirmar que o receptor “produz” a obra, é porque ele a recon-stitui segundo o horizonte de suas experiências no tempo mesmo em que a apreende. Por outro lado, como a obra procede de intencionalidade, o confronto com ela leva o receptor a redimensionar seu universo de referências e, por conseguinte, seu horizonte de expectati-vas(...) Nesse campo exploratório, a obra escapa às regras em seu sentido restrito. Podemos sustentar, assim, que, de fato, a relação estética põe em curso uma produtividade.

(Luciano Vinhosa – Obra de arte experiência estética: arte contemporânea em questões)

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Estudos de locus: Braço (2019)

Materiais: Fotografia, grafite, carvão e crayon.

Dimensões: cada imagem é fixada em uma placa de maderia de dimensões: A: 33cm / L: 30 cm / P: 1 cm

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Estudos de locus: Primeiro Plano (2019) Materiais: Fotografia, grafite, carvão e crayon.

Dimensões: cada imagem é fixada em uma placa de maderia de dimensões: A: 33cm / L: 30 cm / P: 1 cm

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Estudos de locus: Tênue e Dorsal (2019) Materiais: Fotografia, grafite, carvão e crayon.

Dimensões: cada imagem é fixada em uma placa de maderia de dimensões: A: 33cm / L: 30 cm / P: 1 cm

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_ Montagem

Os trabalhos ficam montados em três linhas, onde a base do primeiro tríptico fica a 1m do chão, com 5 cm de distância entre cada linhas de três quadros. Entre uma imagem e outra do mesmo tríptico a distância é de 3 cm.

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_ Molduras

Todas as imagens são apresentadas com molduras for-mada por uma base retangular de madeira e uma placa de acrílico posicionada sobre a imagem. Sendo assim a imagem fica entre a placa de madeira (de 0,5cm de es-pessura – 30 cm de largura – 33 cm de altura) e a placa quadrada de acrílico transparente (de 0,2cm de espes-sura – 29 cm de largura – 29 cm de altura). Onde a ima-gem fica no centro, entre uma placa e outra, formando uma espécie de “sanduiche”. As placas são juntas com parafusos em cada uma das pontas e acima e ao centro. Este último prende o objeto a parede.

Placa de madeira

Placa de acrílico

Imagem vista pela transparência do acrílico

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_ Anotações sobre lugares esquecidos (2015-2019) (in progress)

Estes desenhos fazem parte de uma série desenvolvida tendo como disparo criativo a visita a lugares abando-nados/esquecidos na cidade para realizar esses registros. Materiais:Papel, grafite, carvão e crayon.

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Anotações sobre lugares esquecidos - nº1 (2015-2018)

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Anotações sobre lugares esquecidos - nº3 (2015-2018)

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Anotações sobre lugares esquecidos - nº7 (2015-2018)

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Anotações sobre lugares esquecidos - nº11 (2015-2018)

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_ Poética do Acasom (registro) (2013)

O trabalho consiste em uma performance registrada em vídeo, que posteriormente passou por uma edição, resultado em um material de 3min e 9s, sendo transmitido em loop.

O trabalho acontece com a quebra, manualmente, de uma série de copos sempre um mesmo tipo de gesto, considerando que cada copo é quebrado individualmente. Este trabalho intenciona discutir algumas questões como: o efêmero, o frágil, o esquecimento, a desconstrução, a apropriação, a ressemantização e a imper-manência material.

Busca-se uma Forma que se reproduza espontaneamente pelo domínio da técnica pela e repetição do movi-mento sequencial, colocando um objeto em um processo de alienação, onde sua função perde a prioridade ante sua forma.

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_ Poética do Acaso (objeto escultórico) (2013)

São três copos de vidro de 200ml, posicionados em uma prateleira de madeira de: 36,2cm(L) X 1,4cm(A) x 10cm(C). Esta prateleira é fixada e nivelada a 1,60m de altura a partir do chão. Estes três copos estão queb-rados e dentro de cada um estão colocados os respectivos cacos. Cada copo tem em torno de 9cm de altura. Como desdobramento do trabalho anterior, onde uma série de copos é quebrada manualmente seguindo sem-pre um mesmo tipo de ação. Foram escolhidos três copos quebrados que asem-presentaram espontaneamente formas semelhantes. Estes são expostos sem independentes do vídeo.

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Poética do Acaso (2013), objeto, copos de vidro e prateleira de madeira.

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_ Gesto alienado (2015)

Exposto no chão, o trabalho “Gesto alienado” (2015), apresenta uma coleção de objetos coletados pela cida-de. Eles são ripas, pedaços e restos de madeiras com pregos. Estes guardam em sua forma a intencionalidade e o gestual empregado sobre eles que tem origem no conceito de trabalho, quando consideramos como cam-po de estudos sociedade capitalista e o cam-ponto de vista da força de trabalho proletária, formando uma coleção gestos que mesclam um sentimento de falha e efetividade da intenção, improviso e a artesania e um processo repetitivo, padronizado e desgastante . Por ser um trabalho em constante progresso, a quantidade de elemen-tos aumentam de acordo com as novas coletas.

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_ Meritocracia (Se eu consegui você também consegue) (2014)

O objeto é constituído por um suporte de madeira com dimensões de: 10cm(L) X 3,4cm(A) x 2cm(C). Neste suporte um parafuso e um prego de metal estão tarraxados, o prego foi alterado manualmente pelo artista e apresenta alterações formais e estéticas que diferem de seu estado convencional. O trabalho como um todo possui as seguintes dimensões: 10cm(L) X 8,5cm(A) x 2cm(C) e fica a 1.20m de distância do chão.

Como em outros trabalhos discuto aqui novamente o conceito de alienação que existe no ato funcional e repeti-tivo de trabalhar, passando pela mecanização do gestual que persiste fletida na forma. Sugere-se uma reflexão sobre os resultados poéticos obtidos na busca pelo domínio técnico em um processo de práxis artística.

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Coleções/Cartografias (2014-2019) (in progress)

Essa proposta faz parte de uma série chamada Coleções/Cartografias, que consiste em coletar, organizar e apresentar objetos relacionando-os poeticamente partindo de sua constituição formal, simbólica ou por conta de sua funcionalidade.

Esses objetos contam a história de um trajeto, formam uma cartografia por meio de um corpo que vivência a cidade, hora deixando rastros, hora coletando, considerando a relação do indivíduo com o espaço que habita, o sentimento de pertencimento e as formas encontra de existir na cidade.

...sendo tarefa do cartógrafo dar língua para afetos que pedem passagem, dele se espera basicamente que esteja mergulhado nas intensidades de seu tempo e que, atento às lin-guagens que encontra, devore as que lhe parecerem elementos possíveis para composição das cartografias que se fazem necessárias. (ROLNIK, Suely, p.23 - Cartografia Sentimental, Transformações Contemporâneas do Desejo. São Paulo: Ed. Sulinas. 2006.)

Trata-se de um trabalho que se renova constantemente com o passar dos anos, onde novos registros e objetos tomam o lugar ou são substituídos por outros, de acordo com o processo de experiência poética vigente.

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_ Rastros (2013)

A instalação é formada por uma fotografia e cinco desenhos no formato de 21cm(A) x 29cm(L), todos emoldu-rados, um cubo de vidro transparente de 16cm x 16cm, com os “restos” de um objeto semidestruído, sobre uma prateleira de madeira. Fazem parte também um vídeo de 19min20seg apresentado em um pequeno moni-tor de 7 polegadas sobre uma prateleira de madeira.

O trabalho apresentado discute a ressemantização do objeto fabricado e encontrado como vestígio no meio urbano, um objeto esquecido. O objeto utilizado é um elemento pré-fabricado em série, que foi desconsiderado de uma realidade e inutilizado, perdendo assim sua serventia a uma determinada função. O pensamento con-struído considera a relação do rastro material e visual deixado pelos objetos.

Os desenhos, a fotografia e o vídeo podem ser considerados apenas como os vestígios da existência do objeto original, o rastro de algo que existiu, o que sugiro aqui são representações que repesam o valor da matéria para uma recomposição mnemônica.

É imposto ao objeto um processo que chamo de “Poética do Vestígio”, onde as etapas seguidas durante este processo podem ser dividas entre: Encontro (vinculação), Registro (assimilação) e Desconstrução (desvincula-ção). A representação visual do objeto pode ser considerada como o próprio rastro visual do objeto, já que não o são originalmente, mas podem nos remetem diretamente a algo quando nosso repertório pessoal é acessado em um momento de fruição com a obra.

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_ Sob Análise (2013-2014)

Uma série de tijolos são empilhados, formando uma única coluna totêmica. “Sob análise”, nome da obra e frase que pode ser vista carimbada em pelo menos uma das faces dos tijolos, foi realizada durante os atos políticos de 2013 e 2014 na cidade de São Paulo, contando com uma mescla de tijolos coletados e outros adquiridos por meio de compra em lojas da região central na cidade. A altura do objeto varia de acordo com o espaço e a proposta expositiva.

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“Ausente” (2014)

O trabalho consiste em uma performance registrada em vídeo, que posteriormente passa por uma edição, resultado em um material de 2min26s.

“Ausente” representa a busca por um domínio técnico de um gesto alienado simbolicamente e concretamente presente na realidade de uma sociedade que ainda depende da “mão de obra braçal” para se desenvolver. Aqui essa referência faz um contraponto a força de trabalho intelectualizada do universo das artes visuais. Apesar da montagem linear do vídeo, qualquer trecho poderia ser descrito como inicio, meio ou fim, a ação é a mesma, os objetos são os mesmo a intenção do movimento também.

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_ Empacotando Verbos - Sustentar (2012)

Tratam-se de 7 objetos e um vídeo projetado diretamente em uma área específica da parede. Juntamente com 8 prateleiras de madeira, com cantoneiras de metal, que servem como suporte de sustentação desses objetos. Estas prateleiras são dispostas juntamente com os objetos e distribuídos horizontalmente pela parede.

Este trabalho foi pensado a partindo da ideia utópica de desvinculação do conceito de espaço/tempo, como uma relação indissociável por natureza física, onde são sugeridas formas de se evidenciar singularidades e fragmentos simbólicos que escapam ou se destacam nessa relação, trazendo o convencional e a cotidiani-dade à tona, de forma a exaltar elementos espontaneamente ignorados.

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