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Pesca Ilegal, Não declarada e Não regulamentada

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Pesca Ilegal, Não declarada e Não regulamentada

Regulamentos (CE) nº 1005/2008 do Conselho nº 1010/2009 da Comissão

Maria José Policarpo Directora de Serviços Jurídicos Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura

Av. de Brasília 1449-030 Lisboa

Lisboa, Hotel Vila Galé Ópera 9-12-2009

(2)

O novo sistema de controlo das pescas

Inclui 3 pilares:

a) A regulamentação INN;

b) O novo regulamento de controlo (já aprovado); e

c) O Regulamento (CE) nº 1006/2008 do Conselho, de 29 de Setembro, relativo às autorizações de actividades da pesca dos navios comunitários em águas não comunitárias e acesso de 3ºs países às águas comunitárias

(3)

Objectivo da regulamentação INN

Prevenir, impedir e eliminar a pesca

ilegal,

não

declarada

e

não

regulamentada – Pesca INN (ou IUU,

na versão inglesa)

(4)

Aspectos relevantes da regulamentação INN .Regras aplicáveis às importações

.Regras aplicáveis aos navios de países 3ºs . Lista de navios INN

.Lista de países 3ºs não cooperantes . Nacionais que apoiam a pesca INN . Sistema sancionatório

(5)

Importações de produtos da pesca

Conhecer a origem do pescado “seguindo-o” desde a captura “até ao prato” (rastreabilidade)

Há que garantir que,

a captura foi feita com observância das regras de conservação e gestão em vigor: a regulamentação INN não contempla normas novas sobre gestão ou conservação

(6)

Âmbito de aplicação

-Todos os produtos da pesca, processados ou não (independentemente de serem frescos, refrigerados ou congelados), com excepção dos listados nos Anexo I do Reg.1005/2008 e Anexo XIII do Reg. 1010/2009

- Qualquer que seja o meio de transporte utilizado

(7)

A partir de quando se aplica a

regulamentação

A partir de 1 de Janeiro de 2010

Logo, às capturas de pescado efectuadas a partir de tal data

(8)

O que se passa a exigir para a

importação de produtos da pesca

Todos os produtos da pesca (ou seja, os constantes do capítulo 03 nas posições pautais 1604 e 1605 da Pauta Aduaneira) devem ser acompanhados de um certificado de captura

(ORP´S – V. Anexo V do Reg. (CE) nº 1010/2009)

O certificado de captura constitui um anexo à

(9)

Certificados de captura

Apresentados

Por quem – Importadores (artº16º,Reg.1005/2008 e artºs 6ºa 8º Reg. 1010/2009);

A quem – Direcção-Geral das Alfândegas e dos

Impostos Especiais sobre o Consumo

(DGAIEC)(Alfândega com jurisdição no ponto de descarga ou de controlo)

(10)

Certificados de captura (cont.)

Apresentados quando? com que antecedência relativamente à hora prevista de chegada ao local de entrada na Comunidade?

- Navios - 3 dias úteis; - Via aérea – 4 H;

- Via ferroviária – 4 H; - Via rodoviária – 2H

(11)

Certificados de captura (cont)

Quem preenche o certificado de captura? O exportador

Uma vez preenchido, o que deve fazer?

Apresentá-lo para efeitos de validação às autoridades

competentes do País 3º (sempre o Estado de bandeira da embarcação que procedeu à captura dos produtos da

pesca) E depois?

Após validação, o certificado é devolvido ao exportador

que, pelos meios que entender, fará chegar o original ao importador comunitário, que o deve submeter às

(12)

As autoridades competentes dos

países terceiros

Nos termos do artº 20º do Reg. (CE) nº 1005/2008 “ a

aceitação de certificados de captura validados pelo Estado de pavilhão …é sujeita à condição de a Comissão ter recebido uma notificação do Estado de pavilhão em causa…”

Logo, é preciso assegurar-se aquando de uma

(13)

Verificação do certificado de captura

A) Verificação “formal” a ser levada a efeito pela DGAIEC, que inclui:

• Se existe certificado e está completamente preenchido;

• Se está validado pela autoridade competente do País 3º, conferindo selos e assinaturas

(14)

Cont. Verificação

B) Verificação de “fundo” a ser levada a efeito sob “impulso” da DGPA e que pode incluir (a título de exemplo):

• Exame dos produtos;

• Exame da contabilidade dos operadores ou outros registos

• Inspecção dos meios de transporte, incluindo contentores

(15)

Cont. Verificação “de fundo”

Quando ?

a) Nos casos previstos no nº4 do artº 17º do Reg. (CE) nº 1005/2008 ;

ou

b) Com base nos critérios de risco previstos no artº 31º do Reg.(CE) nº 1010/2009

(16)

O que acontece aos produtos a importar

enquanto decorre uma verificação?

Fica suspensa a sua entrada no mercado, correndo por conta dos operadores o custo da respectiva armazenagem

(17)

Não apresentação ou não conformidade do

certificado de captura

Determina a recusa da importação (v. artº 18º do Reg. (CE) nº 1005/2008)

O que acontece aos produtos em caso de recusa? Poderão ser confiscados (cfr. nº3 do artº 18º)

(18)

Importação indirecta

(artº 14º do Reg. 1005/2008)

Caso dos produtos que entram na Comunidade a partir de um país 3º que não é o Estado de pavilhão

Para além do certificado de captura, exige-se:

a) Não houve transformação – Documento único de

transporte (cobrindo o percurso: Estado de bandeira, país 3º de passagem e EM de entrada na Comunidade)

b) Houve transformação – Declaração da unidade de

transformação do país validada pelas autoridades competentes, conforme Anexo IV ao Reg. 1005/2008

(19)

Importação de misturas de produtos

Quando uma remessa de produtos da pesca é composta por vários produtos com origem em diferentes capturas (diferentes navios), deve

ser apresentado um certificado por cada captura

Do mesmo modo, há lugar a tantas

declarações das empresas de transformação, quantas as que intervieram

(20)

Exportação de produtos da pesca

Carece de certificado de captura, sempre que o

país 3º o exija

Importante: Ainda que o país 3º não exija, sempre que os produtos se destinem a ser re-importados para a Comunidade, é necessário

(21)

Reexportação

(artº 21º Reg. 1005/2008) Validação pelas autoridades competentes

nacionais do campo “reexportação” do certificado de captura (Anexo II ao Reg. 1005/2008)

(22)

Quem valida a nível nacional os

certificados de captura e as reexportações

Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura A nível das Regiões Autónomas : orgãos

(23)

Operadores económicos aprovados (APEO)

Quem pode requerer? Quem tem o estatuto de AEO

(operador económico autorizado) e cumpre os requisitos previstos nos artºs 9º a 13º do Reg. 1010/2009

A quem requerer? Direcção-Geral das Pescas e

Aquicultura

Que vantagens? Não submissão dos certificados antes

(24)

Navios de pesca de países 3ºs:outras obrigações

1. Pré-notificação (artº 6º Reg. 1005/2008)

Feita a quem? Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura Por quem? Capitão, mestre ou seu representante

Quando? Com que antecedência relativamente à hora prevista de chegada? 4H para descargas em portos

(25)

Cont. Obrigações

2. Declaração de desembarque ou transbordo

(artº 8º Reg. 1005/2008)

Feita a quem? Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura Feita por quem? capitão, mestre ou representante

Quando? 4H antes do desembarque ou transbordo Como? Preenchendo impresso próprio

Referências

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