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Tendências recentes na literatura sobre a educação brasileira

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TENDÊNCIAS

RECENTES NA LITERATURA

SOBRE A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

HGFEDCBA

( 1 )

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Robert E. Verhine

o

volume da produção acadêmica que trata da educação

brasi-leira continua aumentando. Embora haja uma variação na sua

qua-lidade, avanços significativos estão sendo feitos, tanto no rigor e

diversidade de enfoques metodológicos como na variedade de

as-suntos abordados. A maturidade crescente de programas de

douto-ramento no Brasil tem como resultado a publicação de um número

razoável de teses de boa qualidade, e o esforço por parte das

en-tidades oficiais de fomento à pesquisa tem propiciado a

publica-ção de várias coletâneas, decorrentes de apresentações em

congres-sos acadêmicos. Os artigos nestas coletâneas, vale dizer,

normal-mente não são de alto nível (raramente eles são submetidos a um

processo de seleção), mas são, de certa maneira, úteis, no sentido

de indicar as áreas de interesse, as posições teóricas e os

procedi-mentes metodológicos que atualmente predominam. Por outro lado,

os últimos dois anos não foram caracterizados pelo lançamento de

novas revistas acadêmicas, como aconteceu no início da década.

B

importante apontar, no entanto, o reaparecimento (em 1983) da

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

R e v i s t a B r a s i l e i r a d e E s t u d o s P e d a g ó g i c o s , uma publicação do

Mi-nistério da Educação, inicialmente introduzida em 1944 mas que

deixou de ser publicada em 1980. Os números mais novos desta

revista têm sido superiores àqueles publicados antes da suspensão,

(1) Este ensaio foi apresentado como comunicação no V Encontro de Pes-quisa Educacional do Nordeste, realizado em Natal, 16 de abril, 1985. Ele se baseia em um artigo preparado para o H a n d b o o k o i L a t i n A m e r i c a l l S t u d i e s , 47, editado pela U. S. Library of Congresso O autor agradece I

Thomas LaBelle (University of California, Los Angeles), Maria Tereza Reis Coutinho (Universidade Estadual da Bahia) c Maria Amelia Verhine (Universidade Federal da Bahia) pela sua colaboração no desenvolvimcn to deste trabalho.

(2)

11'111 I III '

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

' m i e m o s d e P e s q u i s a (da Fundação Carlos Chagas)

III o 111.lhorcs periódicos lidando com educação no Brasil.

A literatura teórica neomarxista que considera a educação

como mero "aparelho ideológico" de grupos dominantes é agora

menos evidente do que nos primeiros anos da "abertura". Alguns

daqueles que originalmente tomaram esta posição hoje estão no campo

tentando verificar suas hipóteses através de dados empíricos,

en-quanto muitos outros têm aprimorado seu pensamento teórico para

ir além da orientação rígida, reproducionista, adotando

perspecti-vas que tendem a reconhecer que contradições no sistema

sócio-eco-nômico abrem espaço para ações educacionais significativas. Dentro

deste contexto, a ênfase primordial hoje em dia está no potencial.

ele educação em servir às classes sociais mais pobres.

Uma linha de trabalho importante, portanto, trata a questão

da "educação popular", uma área em que o Brasil era pioneiro,

nos anos que precederam o regime militar de 1964. Vários

traba-lhos descrevem e avaliam esta época populista, principalmente para

descobrir lições aplicáveis ao prsente. Fávaro (24) compila

docu-mentos que mostram o pensamento que fundamentou as ações no

âmbito da educação popular desse período. Wanderley (59) oferece

uma análise detalhada da experiência do MEB, fornecendo

infor-mações sobre as origens, práticas e efeitos daquele programa de

rádio-escolas. Sua impressão favorável, no entanto, é contrária à

de Damasceno, (21) que acusa os líderes do MEB de propagar um

dogma religioso autoritário, inconsistente com a mudança social de

base. O trabalho de Paulo Freire no Nordeste também tem sido

examinado criticamente. O livro de Beiseigel(7) é talvez a obra

mais completa até hoje publicada sobre o fenômeno Freire,

en-quanto Gerhardt (33) também faz uma contribuição à literatura sobre

Freire, historiando a experiência em Angicos, uma comunidade no

interior do Rio Grande do Norte onde a metodologia "psicossocial'

foi, pela primeira vez, colocada em prática. No seu trabalho,

Ger-hardt revela que os professores do projeto de Angicos não

conse-g~~am estabelecer relações, d~ igualdade com seus alunos, uma

po-siçao coerente com a denúncia feita por Damasceno dirigida ao

MEB. Tal enfoque corresponde à ênfase democráticajparticipativa

da.da por aqueles que tent~m formular uma educação popular

apro-pnada para os tempos atuais. Brandão, (10,11) Bezerra e Garcia, (14)

por exemplo, argüem que a educação popular deve resultar do

co-nhecimento das massas e assim emergir do próprio povo. Numa

tentativa de descobrir o que é este conhecimento popular, Brandão

(9) apresenta quatro estudos etnográficos tratando de processos

edu-cativos (deliberados e não deliberados) no meio rural, e Paiva (50)

oferece uma análise de duas entrevistas realizadas por ela com um

camponês nordestino que participou ativamente em movimentos de

54

HGFEDCBA

E d u c a ç ã o e m D e b a t e , F o r t . ( 1 0 ) J u l h o / D e z e m b r o : 1 9 8 5

reforma agrária. h .

, . '-:--alV

em estratégias q\.l a, no entanto, preocupa-se que uma super-êníasc

tar a classe bai~ e partam exclusivamente do povo possa

fragmen-Essa sua posiçã-, a e, conseqüentemente, facilitar sua dominação.

da Rússia do sé~'-1~la defende num ensaio que compara experiências

Em se tratando cl o dezenove com as do Brasil no século vinte. (94)

pular ainda pesa~ Paulo Freire, suas opiniões sobre a educação

pu-tado por Vann\.l~ í ,sendo muitas delas encontradas em volume

edi-proferidas por es~hl (57) que transcreve uma série de conferências

Nem todos ()te educador famoso.

grupos desfavore~~ pesquisadores preocupados com a educação dos

especialmente ~q\.l~dos focalizam a educ~ção popular. Muitos deles,

tudando relaçoes les com uma formaçao em psicologia, estão

cs-desta natureza Se entr~ pobreza ~ ap~endizagem. Vários trabalhos

demonstrado nUtq ~ase!am n~s pnnCIpIOS de Piaget, embora, como

cantes nos result nsalO escnto por Patto, (52) haja diferenças

mar-adotam esta ori~ ados e interpretações oferecidos por aqueles que

cola. assume, ~lt:t lltação .. Freitag, (28) por exemplo, indica que a

es-a ongens soclo,~~ap~el .Importante em atenuar diferenças atribuíveis

descobrem que d °nomIcas, enquanto Carreher & Schiemann (17)

ocial, . o que sigll~~~nvolvimento cognitivo é independente de classe

das cnanças POh 1 ICa que a culpa para as dificuldades acadêmicas

d . - res d I d

un. a posiçao l'ec eve . ser co oca a na própria escola. Esta

se-clusive uma peSq ~be apoio de alguns estudos não piagetianos

in-ti~ica a qualidad~lSa elaborada pelo Distrito Federal (22) que iden.

nível de desern})e hdo professor como um determinante-chave do

xaustiva de liter n o em matemática no 1.° grau, e uma revisão

c escolar corno atura por Brandão et alii (12) que aponta o fracas"

com pobreza. 1'a urn~ decorrência da inabilidade da escola em lidar

que ~ocumenta o~~:m relevante são ~ma. pesquisa de Oliveira (48)

capacidade daqUeles les dos. testes de inteligência que subestimam a

I~e descre,ve, de fo econ~mlca~e~lÍe carent.es e um livro de Farr (23)

dimentos mapro}). rrna jornalística, a baixa qualidade e os

proce-Janeiro. rlados das escolas primárias públicas do Rio de

Consideran j

rau, não se st.\r~l'eesta ênfase no papel crucial da escola de 1.0

stá recebendo l1J.. ende que a questao da preparação do professor

.ionais. Mello (10)t.\lta atenção por parte dos pesquisadores

educa-c m um quadro te ?o.lIlbina uma metodologia de campo sofisticada

l i como os Ptofe°l'lCO bem elaborado no seu estudo

demonstran-vacs (46) ap.resellta SSOres c~~tribu.en: para a seleção social, e

No-Jlr~fessor ~nlIlátio, urn.~.análise histórica ~o. dec1ínio de s t a t u s do

pcitados tem sido /rgumdo qu~ estes p.rofI,sslOnaisantigamente

res-U'i a~tores destaca elegados, ~oJe em dia, a p~sição de tia. Ambos

I laçao a forlllaçãof l l a necessidade para estrategias alternativas em

_ do professor, mas antes que estas e outras

re-d u c a ç a o e m D e b a t e

, F o r t , ( 1 0 ) J u l h o / D e z e m b r o : 1 9 8 5

(3)

formas da educa cão prI· m' .

d da a Ieí ' ana sei . 1

a a a eitura do artigo d N jam irnp ementadas, seria

recomen-Escola Nova da década d e2 unes (47) que trata do movimento da

embora bem intencionado e O, o qual afirma que os reformadores

a hegemonia dos grupos

d

prol.duziram mudanças que forteleceran;

HGFEDCBA

e e r t e

pesquIsa sobre o segund·

que trata do primeiro nível dá o grau, Contrastando com aquela

aprendizagem. Sua ênfase te a ~ouca atenção a processos de

ensino-que se tornou obrigatória at~ S}do a questão de profissionalização.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

d e E d u c a ç ã o (8) dedica a .aves da Reforma de 1971. O A n u á r i ;

uma avaliação dos efeitos ~aI7 p a r t e de sua edição mais recente a

balhos sobre o assunto T ~ eI 5692, e Bedran (6) revisa 187

tra-forma fez pouco para ~el~o~s

r

duas fontes indicam que a

Re-mercado de trabalho em 19ar a educação secundária com· o

d 1 'parte P d

ses e c asse e da estrutu d . or causa a natureza dos

interes-da por um levantamento ~~ ,e.l11centiyos. Esta conclusão é

apoia-en~olveu professores, alun PInco reahzado por Vicentini (58) que

artigos por Franco et alii 0(~7~ empregados, enquanto uma série de

pr?gramas profissionalizantes em ~o_cumenta a parca qualidade dos

Fngotto .(30) coloca a questão d ~o Paulo.:. Num plano mais amplo,

perspectIva teórica indo alé a l11tegraçao escola/trabalho numa

este t ' em de outro tr b lh . .

. as~u.n o, reconhecendo a co . s a a os brasileiros sobre

e IdentIfIcando atributos ec ~ .mplexldade das relações envolvidas

es 1 O onOmlcOs p d ti

co a. mesmo autor tem . ro UIVOS e não-produtivos da

~E~AI (31) que mostra como es~Ub~Icado também um estudo do

flss~onal prepara operários de me sI~tema nacional de formação

pro-capital n;~nopolista. Outras ob anelra que sirvam os interesses do

caso e teonca~ pertinentes às re~:s _que fornecem evidências

empíri-Iogías de artIgos diversos edit d Çoes escola/trabalho incluem

anto-(36) e Souz~.& Silva (56). 1a as por Gouveia, (34), Levin et alii

Dos vanos níveis educa.

. mona· ,

supenor que recebe a maior t :s, e provavelmente a educação

f~t? de que a. ~a~oria deles ~:~~ao dos P~squisadores, talvez pelo

tan? Duas hlstonas excelentes d lhe .tam~em no sistema

universi-neCI?aS por Cardoso, (16) que in a u~l1versldade brasileira são

for-versidads de São Paulo na dé d vesttga o estabelecimento da

Uni-da., continuação de uma publ~~:

!

de 30: e Cunha, (20) que através

n. 4538), analisa política d cao antenor (veja HLAS 45

. t e expan - , , ....

r:a. en re 1945 e 1964. Os dois sao e. modernização

universitá-tóricos que ajudam a explica autores Identificam processos

his-ra uní itári r a naturez d

nrversr ana que se encont a. a organização e

estrutu-qt;e gerou a política da educ~~ã~o BrasI.I de hoje. O pensamento

década de 70 pelo Conselho F' d supenor promovida durante a

urna coletânea de apresentações ereer~l de Educação e revelada em

J;romovldos por essa entidade (43)altzadas em 10 seminários anuais

. Os trabalhos de um seminário

56

E d u c a ç ã o e m D

e b a t e , F o r t . ( 1 0 ) J U l h o / D e z e m b r o : 1 9 8 5

mais recente do Conselho Federal (42) indicam problemas atuais e

potenciais caminhos futuros da universidade brasil.eira, como tam~ém

upresentam contribuições de um encontro patrocinado pela

Univer-sidade Federal da Paraíba. (19) Ambas as reuniões focalizam o

de-clfnio da qualidade da educação superior que te_m acompa~hado ~

rápida expansão deste nível de ensino. A questao da quah~ade e

também abordada por Whitaker, (60) o qual t~nta determm~r as

razões que explicam o nível cada vez mais baixo dos candIdato.s

de vestibular. Por outro lado, a falta de articulação entre a

UnI-versidade e o mercado de trabalho é debatida nos trabalhos de

urna conferência promovida pelo Instituto Euvaldo Lodi (35) e em

um estudo baseado tanto em dados secundários como em um

le-vantamento de opiniões de estudantes universitários, por Prandi. (53)

Enquanto isto, publicações por Gatti (32) e pela Univ~rsidade d~

Bahia (4) examinam a natureza e a qualidade da pesquisa

produzi-da pelos programas brasileiros de pós-graduação. Estes dois estudos

indicam que a qualidade da produção científica não _ é adequada,

em parte, devido a uma estrutura universitária que nao fornece, ~s

recursos financeiros, os incentivos de carreira e o tempo necessano

para atividades investigatórias.

Uma outra área que tem recebido atenção na literatura sobre

educação brasileira é a do planejamento. Finger (25) desc~eve alguns

dos fatores políticos e culturais que fazem com que n:UItoS pla?os

brasileiros, especialmente aqueles que tratam educaçao su?en02:'

sejam raramente implantados na íntegra, enquanto Neves et a.lu (4.;»

colocam o planejamento educacional através de uma perspectiva

hIS-t6rica, mostrando seu papel no desenvolvimento do capital

mono-polístico no Brasil. Abib (1) investiga o planejamento e ou!ras

.fUl~-ções administrativas das Secretarias Estaduais de Educaçao,.

~n~I-cando que estas atividades são limitadas por processos d~cI~onos

vagarosos, por recursos humanos inadequados e pela ~endencla de

considerar apenas o lado técnico de fenômenos essencI~lmente

~o-ciais. Esta tendência de enfatizar o técnico sobre o social tambem

se aplica ao MOBRAL, que, segundo Mendonç,.?, (41) desenvo!ve

um processo de planejamento sofisticado mas nao tem produzido

resultados satisfatórios. Apesar destes problemas, no entanto,

plane-jamento em si continua sendo uma função importante dentro da

burocracia governamental brasileira, e o Il l PBDCT (13) é útil como

indicador de prioridades nacionais.

Em relação estreita com o planejamento se encontra o

proble-ma do financiamento da educação. O sistema complicado de

finan-ciamento direto e indireto de escolas públicas brasileiras é

discuti-do por Melchior, (39) enquanto Marques, (38) abordando o mesmo

assunto, revela que, em termos de percentual do PIB, as despesas

educacionais do Brasil são mais baixas do que as da maioria de

(4)

outros paí . Em nível mais restrito, Paro (51) oferece uma análise

detalhado de custos diretos de escolaridade no Estado de São Paulo.

HGFEDCBA

U .'unto de custos é também enfatizado em avaliações

recen-t ., de pcriências brasileiras com novas tecnologias educacionais.

Um .studo (3) que descreve a organização e estrutura do primeiro

pr j to brasileiro de teleducação (implantado no Maranhão em

I ( ; )demonstra que, apesar de o programa apresentar pontos

posi-tivos, os custos são altos, além de o mesmo possuir certa falta de

legitimidade. O trabalho elaborado por Santos (55) sobre o

proje-to SACI, um programa ambicioso de teleducação via satélite, é

ainda mais crítico, revelando como a combinação de forças

polí-ticas nacionais e internacionais e uma crença exagerada na

tecno-logia importada resultaram em gastos públicos excessivos para um

projeto que nunca foi totalmente implementado.

Finalmente, ao concluir este ensaio, é importante registrar que

a pesquisa educacional no Brasil está investigando um conjunto de

processos cada vez mais diversos, e certos temas estão sendo

con-siderados pela primeira vez. A este respeito, vale mencionar um

es-tudo do papel educacional de cooperativas rurais, por Calazans et

alii, (15) uma análise de programas educacionais associados a

'sin-dicatosem São Paulo, por Manfredi, (37) uma investigação dos efeitos

de "cursinhos", por Freitas, (29) uma pesquisa sobre o

funciona-mento da escola noturna de 1.° grau, por Carvalho, (18) e uma

avaliação do valor da habilitação profissional obtida através dos

exames' de suplência profissionalizante, pelo MEC. (44) Também de

interesse são os trabalhos de boa qualidade que tratam a educação

sexual de adolescentes, (5) a produção de cultura para crianças, (61)

a situação educacional da mulher brasileira, (54) o conteúdo

ideoló-gico dos livros-textos de História (26) e o

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

s t a t u s da educação

es-pecial no país. (2) Evidentemente, o aumento da quantidade e a

melhoria da qualidade da pesquisa sobre educação brasileira têm

sido acompanhados por um alargamento do espaço ocupado pelo

investigador educacional.

REPER~NCIAS

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10. BRANDÁO, Carlos R. E d u c a ç ã o p o p u l a r . São Paulo, Brasiliense, 1984. 11. BRANDÁO, Carlos R.

°

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e d u c a ç ã o p o p u l a r . Campinas, Papirus, 1983.

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Paulo, Cortez, Autores Associados, 1984.

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(5)

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