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PROFESSOR AQUI. AULA nº 10 ENVELHECIMENTO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E ARTICULAR. Prof. ADOLFO REUBENS

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ENVELHECIMENTO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E ARTICULAR

AULA nº 10

Prof. ADOLFO REUBENS

PROFESSOR AQUI

(2)

Sistema Musculoesquelético

e seu envelhecimento

(3)

Sistema Musculoesquelético

Formado pelos sistemas muscular, esquelético e

articular, e juntos são responsáveis pelo

movimento.

(4)

Sistema

Esquelético

(5)

Sistema

Esquelético

(6)

Sistema Esquelético: Composição

A unidade estrutural e funcional é o osso - um tecido

conjuntivo altamente especializado e rígido. Os ossos podem ser

classificados de acordo com dois critérios principais, constituindo

diferentes tipos de ossos:

Osso compacto ou esponjoso (de acordo com a força)

Longo, curto, plano, irregular ou sesamoide(de acordo com

o formato)

(7)

A estrutura básica de um osso consiste em uma fina camada superficial de osso

compacto recobrindo a cavidade da medula óssea, composta

por osso esponjoso. Como o osso é um tecido vivo, requer um

suprimento vascular e um neural.

O sangue arterial é fornecido

pelas artérias nutrícias, periósteas, metafisárias e epifisárias.

A inervação atinge os ossos através dos nervos periosteais - estes são os culpados pela sensação de dor após as fraturas ósseas.

(8)

O corpo humano é formado por 206 ossos, podendo variar por pessoa

Esqueleto Axial:

é

essencialmente a linha média,

ou região central, e consiste nos

ossos

do crânio junta mente com os ossos do tronco.

Esqueleto Apendicular:

inclui os ossos dos membros

superiores e inferiores, além

das cinturas escapular e

pélvica.

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Envelhecimento do sistema

esquelético

(10)

Envelhecimento do sistema esquelético

As alterações na coluna, a cifose e a flexão dos quadris e joelhos ocasiona uma diminuição da estatura, afetando a

mobilidade e o equilíbrio.

(11)

Envelhecimento do sistema esquelético

Diminuição gradual e progressiva da massa óssea

principalmente pela predisposição à osteoporose após a menopausa, pela inatividade, pela ingestão inadequada de

cálcio e à perda de estrogênios

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Osteopenia / Osteoporose

Alterações na Densidade Óssea

Perda da massa mineral óssea

Menopausa

Morrison, Chassin e Siu,1998; La-Velle, 2013; Wolinsky, Fitzgerald e Stump, 1997.

Deficiência hormonal

(13)

Estrogênio

Menopausa

Interrupção do ciclo menstrual

(14)

Osteopenia X idade

(15)

Os exercícios que mais se destacaram no tratamento da

osteoporose foram os seguintes: exercícios resistido isométrico, exercícios em cadeia cinética aberta, coordenação e equilíbrio.

Já na prevenção, os mais evidenciados foram: exercícios físicos de alta intensidade, exercícios de alto impacto e exercícios

aeróbios.

(16)

Efeitos dos exercícios físicos sobre a osteoporose

Uma possível justificativa para o aumento da DMO com o treinamento de força é o efeito piezoelétrico ósseo. Essa teoria

se aplica a qualquer deformação ou sobrecarga óssea causada por compressão, tensão, torção ou cisalhamento desse tecido.

Essas ações mecânicas geram diferenças no potencial elétrico dos ossos, que agem como um campo elétrico, estimulador da atividade celular, levando à deposição de minerais nos pontos de

estresse.

A maior atividade dos osteoblastos, células responsáveis pela formação óssea, ou dos osteoclastos, células responsáveis pela

reabsorção óssea.

(Lanyon, Hartman apud Menkes et al.).

(17)

Sistema

Articular

(18)

Função do sistema articular

Fornecer a flexibilidade, permitindo o movimento.

Uma articulação é uma junção entre dois ou mais

ossos.

(19)

Tipos de Articulações

Existem três tipos principais de articulações:

Fibrosa

Dividida em três tipos:

Suturas Sindesmoses

Gonfoses

Cartilaginosa Dividida em dois

grupos Sincondroses

Sínfises

Sinovial elemento interposto entre

as peças que se articulam é um

líquido denominado sinóvia ou líquido

sinovial

(20)

Envelhecimento do sistema articular

A cartilagem dentro da articulação se torna mais fina e os componentes da cartilagem (proteoglicanos – substâncias que

ajudam a fornecer resistência à cartilagem) são alterados, o que pode tornar a articulação menos resistente e mais

suscetível a danos.

As superfícies das articulações não deslizam bem umas sobre as outras como antes. Esse processo pode levar à osteoartrite.

Além disso, as articulações ficam mais rígidas, porque o tecido conjuntivo no interior dos ligamentos e tendões torna-se mais rígido e sensível. Essa mudança também limita a amplitude de

movimento das articulações.

(21)

Artrose ou osteoartrite

Doença inflamatória lenta e progressiva que lesa e destrói a cartilagem articular bem como as estruturas adjacentes gerando muitos sintomas e podendo causar incapacidade.

Pode acometer varias articulações e sendo mais comum em joelhos.

Atinge mais as mulheres que os homens e a prevalência aumenta com o avançar da idade.

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Artrose ou osteoartrite

Doença inflamatória lenta e progressiva que lesa e destrói a cartilagem articular bem como as estruturas adjacentes gerando muitos sintomas e podendo causar incapacidade.

Pode acometer varias articulações e sendo mais comum em joelhos.

Atinge mais as mulheres que os homens e a prevalência aumenta com o avançar da idade.

(23)

Intensidade e o tipo do exercício físico

Propõe-se 2 horas e 30 minutos de exercício aeróbico com intensidade moderada por semana ou 1 hora e 15 minutos de

exercício aeróbico com intensidade vigorosa por semana. Em alguns casos, o recomendado é uma combinação semelhante de

atividade moderada e vigorosa.

Exercícios de fortalecimento muscular, treinamento resistido, duas ou mais vezes por semana ou exercícios proporcionais três

vezes por semana.

(24)
(25)

ENVELHECIMENTO DO SISTEMA MUSCULAR

AULA nº 11

Prof. ADOLFO REUBENS

PROFESSOR AQUI

(26)

Sistema Muscular

(27)

Tipos de Músculos

Movimentos Voluntários

Movimentos Involuntários

Movimentos Involuntários

(28)

Função do sistema muscular

Está envolvido principalmente na movimentação dos ossos e é geralmente o tipo muscular referido em anatomia quando se

fala sobre o sistema musculoesquelético.

Os músculos são presos aos ossos através de tendões ou aponeuroses e recebem um rico suprimento nervoso para

permitir o controle preciso do movimento.

A unidade estrutural de um músculo é a fibra muscular, enquanto a unidade funcional é uma unidade motora.

(29)

Composição química dos músculos esqueléticos

75% de água;

20% de proteínas;

5% de sais inorgânicos e outras substâncias.

(30)

Envelhecimento do sistema muscular

Nesse processo, a quantidade de tecido muscular e o número e tamanho das fibras musculares diminuem gradualmente.

Perda gradual de massa e força muscular. Essa perda leve de força muscular aumenta o esforço em certas articulações (como

nos joelhos) e pode predispor uma pessoa a artrite ou a quedas.

Os tipos de fibras musculares também são afetados pelo envelhecimento. O número de fibras musculares que contraem

mais rapidamente diminui muito mais do que o número de fibras musculares que contraem lentamente. Dessa forma, os

músculos não são capazes de contrair tão rapidamente na velhice.

(31)

Alterações na Massa Muscular

Redução ou perda da massa muscular Sarcopenia

Força e potência Funcionalidade

Redução maiores nos membros inferiores

As fibras perdidas são substituídas por gordura ou tecido conectivo fibrosos.

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(33)

Efeito do exercício físico na Sarcopenia

Felizmente, a perda de massa e força muscular pode ser parcialmente superada, ou pelo menos significativamente

retardada, através de um programa de exercícios físicos regulares.

A prática de exercícios resistido é a intervenção mais efetiva para aumentar a massa e força muscular em idosos.

Já que a maior aquisição do pico de massa muscular é fundamental para retardar a perda decorrente do próprio envelhecimento e promover menor impacto sobre a qualidade

de vida dos idosos.

(34)

Funcionalidade

Luhmann et al., 2009

(35)

Marcha, Postura e Equilíbrio

É comum uma certa hesitação no andar, menor balanço dos braços e passos menores.

Há redução na amplitude dos movimentos, tendendo a modificar a marcha, passos mais curtos e mais lentos com tendência a arrastar os pés. A base de sustentação se amplia e o centro de

gravidade corporal tende a se adiantar, em busca de maior equilíbrio.

Para vencer as dificuldades o idoso diminui o tamanho dos passos e anda mais devagar. O grande problema nos distúrbios

da marcha é a queda, com todas as complicações posteriores.

(ClarkeeSokoloff,1999)

(36)

Faturas por quedas

 Apenas cerca de metade dos idosos conseguem recuperar a independência após uma fratura de quadril;

 As taxas de mortalidade em um ano variam entre 15 e 24% após esse tipo de acidente.

(37)

Intervenção com 20 idosos institucionalizados Exercício de Força e Flexibilidade

A partir do período de 12 meses do início da intervenção houve:

redução significativa no número de quedas (p = 0,046).

A partir do programa foram observadas diferenças significantes:

para pontuação das manobras de equilíbrio (p = 0,001),

pontuação total das manobras de equilíbrio e marcha (p = 0,007),

força muscular de preensão palmar (p = 0,001) e de membros inferiores (p <

0,001),

flexibilidade do movimento de flexão dos ombros (p = 0,001).

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EFEITOS DOS EXERCÍCIOS SOBRE A OSTEOPENIA, SARCOPENIA E QUEDAS

AULA nº 11

Prof. ADOLFO REUBENS

PROFESSOR AQUI

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Os exercícios que mais se destacaram no tratamento da

osteoporose foram os seguintes: exercícios resistido isométrico, exercícios em cadeia cinética aberta, coordenação e equilíbrio.

Já na prevenção, os mais evidenciados foram: exercícios físicos de alta intensidade, exercícios de alto impacto e exercícios

aeróbios.

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Objetivo: determinar os efeitos de um programa de exercícios simples no equilíbrio e na força de mulheres na pós-menopausa com osteoporose.

Força e equilíbrio de intensidade leve

Sessenta e cinco mulheres foram designadas

aleatoriamente para o grupo experimental ou o grupo. Os participantes do EG foram submetidos a treinamento de equilíbrio e força para 60 min, três vezes / semana

durante 6 meses. Cada sessão consistia em exercícios de aquecimento (10 min), treinamento de equilíbrio (20 min), treinamento de força (20 min) e resfriamento (10 min). Participantes de o GC foi solicitado a não modificar seus hábitos usuais durante o curso do estudo.

O programa de exercícios físicos baseado no equilíbrio e exercícios de força, realizados com

equipamentos simples e

prontamente disponíveis, são capazes de melhorando

significativamente a força e o equilíbrio de mulheres com osteoporose.

(49)

O objetivo deste estudo foi avaliar a velocidade de caminhada habitual e outros resultados relacionados à saúde após a cessação de um Intervenção de exercício de 3

meses.

Conclusão: os resultados mostram os melhores efeitos de um programa de exercícios multicomponentes em resultados como força, equilíbrio e

mobilidade, bem como medo de cair, em um grupo de mulheres idosas com osteoporose e fratura vertebral 3 meses pós-intervenção

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GE GC

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Efeitos dos exercícios físicos sobre a osteoporose

Uma possível justificativa para o aumento da DMO com o treinamento de força é o efeito piezoelétrico ósseo. Essa teoria

se aplica a qualquer deformação ou sobrecarga óssea causada por compressão, tensão, torção ou cisalhamento desse tecido.

Essas ações mecânicas geram diferenças no potencial elétrico dos ossos, que agem como um campo elétrico, estimulador da atividade celular, levando à deposição de minerais nos pontos de

estresse.

A maior atividade dos osteoblastos, células responsáveis pela formação óssea, ou dos osteoclastos, células responsáveis pela

reabsorção óssea.

(Lanyon, Hartman apud Menkes et al.).

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O tratamento da sarcopenia envolve exercícios de resistência, conforme as condições físicas de cada paciente, e dieta orientada com

suplementação de proteína, como whey protein. O tratamento é a longo prazo, podendo durar meses ou anos, e geralmente implica uma

mudança de estilo de vida, portanto para a vida toda. Para pacientes que perderam massa muscular durante uma enfermidade aguda, o

tratamento cessa com a recuperação do volume muscular e principalmente da força muscular.

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Objetivos: O objetivo desta revisão sistemática é fornecer uma visão geral da eficácia de diferentes intervenções de exercícios para combater a sarcopenia em idosos.

Recomendamos o treinamento os grandes grupos musculares em uma abordagem de corpo inteiro.

Recomendamos um programa de treinamento de resistência de alta

intensidade (ou seja, 80% 1RM) para obter ganhos de força máximos.

Exercícios multimodais e treinamento de resistência de restrição de fluxo sanguíneo podem ser considerado também.

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Evidências disponíveis sobre o impacto do exercício físico nos componentes da síndrome da fragilidade e, em particular, como remédio para a

sarcopenia.

O treinamento com exercícios resistidos é mais eficaz no aumento da massa e força muscular, enquanto o treinamento com exercícios aeróbicos é superior para manter e melhorar a potência aeróbica máxima. Com base

nessas evidências, as recomendações para idosos é incluir um programa balanceado de exercícios de resistência e força, realizados em uma

programação regular (pelo menos 3 dias por semana).

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Intervenção: O programa consistiu em treinamento de resistência progressiva prescrito

individualmente mais exercícios de equilíbrio realizados em grupo por 50 horas durante um período de 25 semanas, seguido por um período de manutenção por 6 meses.

Resultados: A taxa de quedas foi reduzida em 55% no grupo de exercícios; uma melhora também foi observada no desempenho físico.

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Objetivo: Comparar quatro abordagens para progressões de carga em RT para adultos mais

velhos para determinar se existe um método ideal.

Percentual de uma repetição máxima (% 1RM): cargas

padronizadas com base em uma porcentagem de uma repetição máxima (1RM);

Percepção de esforço (RPE): cargas aumentadas quando a

dificuldade percebida cai abaixo de 8/10 na escala de percepção de esforço da OMNI-Resistance Exercise Scale;

Repetição máxima (RM): cargas aumentadas quando um número alvo de repetições pode ser concluído com uma determinada carga;

Repetições na reserva (RiR): idêntico ao RM, exceto que os sujeitos devem sempre manter ≥1 "repetição na reserva", evitando assim a possibilidade de treinamento para falha muscular temporária.

Dados os métodos de RM, RPE,% 1RM e RiR parecem igualmente eficazes na melhoria da força muscular e desempenho funcional em uma população idosa, concluímos que o método RPE é ideal porque é provável que seja percebido como o mais tolerável e agradável , que são dois fatores importantes que determinam a participação continuada de idosos em TR.

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Referências

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