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ANAIS DO SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PRÁTICAS RELIGIOSAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

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ANAIS DO SEMINÁRIO

INTERNACIONAL DE PRÁTICAS

RELIGIOSAS NO MUNDO

CONTEMPORÂNEO

Laboratório de

Estudos sobre Religiões e Religiosidades (LERR)

Universidade Estadual de Londrina (UEL)

20 a 22 de setembro

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DISPUTAS PELA LIDERANÇA NAS IGREJAS CRISTÃS:

A ESTRUTURAÇÃO DA COMUNIDADE CORÍNTIA (SÉC. I D. C.).

Amanda Cristina Martins do Nascimento (EFM) 1

Resumo

A presente comunicação tem por objetivo apresentar uma futura pesquisa de mestrado, na qual analisaremos o conflito em uma comunidade cristã primitiva especifica: Corinto no século I d. C. Para isso escolhemos como fontes a I e II Carta aos Coríntios e I Carta de Clemente aos Coríntios, concomitante a uma revisão bibliográfica acerca do tema. Também trabalharemos com alguns conceitos do sociólogo Pierre Bourdieu, que se demonstram bastante uteis para compreender as produções simbólicas, a percepção dos indivíduos e a luta pelo controle da comunidade e estruturação da identidade cristã. Considerando o cristianismo como um fenômeno religioso ainda novo recente dentro do Mundo Antigo, ele ofereceu um novo espaço de possibilidades para a constituição de novas identidades sociais, ressignificações de papéis de gênero, embates pela hegemonia dentro das comunidades, enfim, uma nova articulação entre os papéis ocupados pelos agentes no mundo social romano. Assim, o campo cristão acaba entrando em conflito com os outros campos que os agentes participam, que se utilizam de diferentes bens simbólicos, que detém em outros campos, para demarcar sua posição na comunidade cristã.

Palavras-chave: Cristianismo primitivo. Identidades. Religiosidades. Comunidades urbanas cristãs.

INTRODUÇÃO

No início do movimento cristão diferentes ideias surgiram e se confrontaram, um choque ocorreu entre os pensamentos divergentes e, também, uma interação com o meio que o cercava. Sua difusão atingiu rapidamente diversas comunidades urbanas do Mediterrâneo, que viviam num contexto cultural bastante diverso. Portanto, mais que uma questão religiosa, o movimento cristão também viria a ser um novo modo de vida. Considerando o cristianismo como um fenômeno religioso ainda recente dentro do Mundo Antigo, ele ofereceu um espaço de possibilidades para a constituição de novas identidades sociais, ressignificações de papéis de gênero, embates pela hegemonia dentro das comunidades, enfim, uma nova articulação entre os papéis ocupados pelos agentes no mundo social romano.

Destarte, a presente comunicação tem por objetivo apresentar uma futura pesquisa de mestrado, na qual analisaremos o conflito em uma comunidade especifica: Corinto; grupo esse que passa por disputas entre os próprios membros, e não por questões somente de cunho teológico, mas também por um embate pela liderança da ekklesia. Percebemos que houve um

1 Graduada em História pela Universidade Estadual de Londrina e Especialista em Religiões e Religiosidades

também pela UEL. Atualmente professora pela Secretaria do Estado de Educação do Paraná (SEED) por meio de vínculo PSS (Processo Seletivo Simplificado). E-mail para contato: amanda.hpuel@gmail.com

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3 constante jogo pela definição da hierarquização, e ainda, que o campo religioso cristão acabou entrando em conflito com os outros campos que os agentes participavam, e estes se utilizavam de diferentes estratégias, que detém em outros campos, para demarcar sua posição na comunidade cristã.

O caso específico de comunidade de Corinto se mostra bastante distinto de outras igrejas cristãs antigas; segundo James Walters em seu texto Civic Identity in Roman Corinth

and Impactson Early Christian2s (2005, p. 416) a igreja coríntia é a que mais apresenta

problemas internos em relação às outras comunidades pertencentes ao I d.C.. Walter afirma que devido a ausência de conflitos religioso externos (como o caso dos cristãos-judaizantes citados pelo apóstolo Paulo na “I Carta aos Tessalonicenses”) houve um conflito entre a identidade cívica e pensamento cristão.

Portanto, compreendemos que no início do movimento cristão encontramos um embate para a definição do capital simbólico dentro do campo religioso. E nesse jogo de interesses há uma série de estratégias e mecanismos legitimadores que se configuram no decorrer da estruturação da comunidade. Essas questões podemos notar desde o início da comunidade coríntia, na I e II Carta aos Coríntios, escritas pelo apóstolo Paulo na década de 50 d.C, e ainda, no desenvolvimento da comunidade, em I Carta de Clemente aos Coríntios escrita já em meados da década de 90 d. C.

Entendemos aqui que nos diversos campos existentes nesse mundo social, onde há uma grande heterogeneidade de povos, culturas e classes sociais os indivíduos lutam pelo controle da produção de bens simbólicos e pela legitimidade desse capital. Através dos embates e divisões descritas nas cartas notamos que o novo campo religioso que surgiu no século I ainda não detinha uma autonomia própria, não há uma lógica imanente que esclareça as relações que eles mantêm com o mundo social, com os agentes, com o espaço das classes sociais (PINTO, 2000, p. 80). Por isso o constante jogo pela definição da hierarquização, e a alteração constante de posições entre dominantes e dominados na comunidade coríntia.

OBJETIVOS

O objetivo geral desta nossa pesquisa é analisar, conflito nas produções das identidades cristãs na comunidade de Corinto do século I d.C. a partir das interações entre diferentes agentes sociais, seus modos de vida e suas relações dentro e fora da comunidade

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4 religiosa.; as disputas pela liderança dentro da ekklesia. Os objetivos específicos constituem em: 1) Analisar o contexto sociocultural em que estava inserida a comunidade cristã de Corinto no século I d.C e os conflitos relatados na I e II Carta aos Coríntios; 2) Observar como as percepções dos cristãos se manifestaram perante o sistema religioso apresentado; 3) Notar na I Carta de Clemente aos Coríntios quais são as discussões estabelecidas pela comunidade; 4) Demonstrar a mobilização de diferentes grupos dentro da própria comunidades nos embates pela liderança; 5) Realizar uma analise comparativa de I e II Carta

aos Coríntios e I Carta de Clementeno intuito de observar a mutabilidade na construção das

diferentes identidades com o passar do tempo.

JUSTIFICATIVA

Nosso interesse pela comunidade de Corinto veem desde a graduação em História, na qual iniciei uma pesquisa ao final de 2008 com o título “Identidades Sociais e Religiosas nas Primeiras Comunidade Urbanas Cristãs”, que culminou no trabalho de conclusão de curso de graduação em História “Os Banquetes na I Carta aos Coríntios: as disputas pela construção das identidades cristãs” (defendido ao final de 2011). O T.C.C. resultou no artigo “Os banquetes na I Carta aos Coríntios: o conflito de identidades cristãs no século I d.C” (NASCIMENTO, 2012) publicada na revista eletrônica “Roda da Fortuna” . Também continuamos com a análise da igreja de Corinto durante a Especialização em Religiões e Religiosidades que culminou na monografia “Papéis de gênero na igreja cristã primitiva: as mulheres na comunidade coríntia (séc. I d.C.)”.

Pesquisar o cristianismo, em qualquer período da história, envolve trabalhar com algo que para alguns ainda parece ser um tabu: a religião. Tanto historiadores, como cientistas da religião, antropólogos e sociológicos às vezes são vistos como ateus reducionistas ou como teólogos proselitistas. Ou ainda encontramos pessoas que ao se depararem com esse tipo de pesquisa a classificam como um trabalho teológico. Por outro lado, Wayne A. Meeks (1992, p. 11) ainda afirma que quando algum estudioso fora do campo teológico tenta se aplicar a esse tipo de pesquisa é criticado (principalmente pelos teólogos) por ser uma visão reducionista. Durante os anos de desenvolvimentos de nossas pesquisas já fomos confrontados com esses dois pontos de vistas.

Trabalhar com fenômeno religioso através de uma reflexão científica tem resultado em pesquisas de grande importância para as Ciências Humanas. Por meio de uma análise acadêmica e crítica o campo religioso nos mostra como se estrutura uma determinada

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5 denominação religiosa, como seus fiéis se veem inseridos nessas comunidades e como eles captam e interpretam a mensagem religiosa através de seu discurso e em suas ações.

Desde o século XIX, muitos estudiosos buscaram analisar diferentes aspectos dos textos cristãos primitivos, em especial, do corpus paulinum. Entre o século XIX e a primeira metade do século XX, pesquisadores debateram acerca da constituição da comunidade, da caracterização de seus membros e em que camadas sociais ele teria se infiltrado (as classes pobres, ricas, médias ou em todas?); a participação das mulheres, e os embates com outros tipos de crença. A partir da segunda metade do século XX e nesse início do século XXI vários autores continuam a examinar essas preocupações, mas, além disso, buscam também compreender como as diferenças sociais interferiam no relacionamento no interior das comunidades, entre eles E. A. Judge (1960), A. Malherbe (1977), R. M. Grant (1977) e W. A. Meeks (1983) (cf. PROVIN; RIBEIRO; NOGUEIRA; GALLEAZZO, 1997).

No Brasil, os historiadores que estudam a Antiguidade Clássica têm dedicado maior atenção ao cristianismo antigo principalmente por meio dos estudos das interações culturais (SELVATICI, 2006, p. 6). Esses estudos têm sido marcados por problemáticas como a relação entre o judaísmo, helenismo e cristianismo (IZIDORO, 2008; MENDES, 2009), a identidades cristãs e a etnicidade (SELVATICI, 2006), entre outros temas. Como lembra Selvatici (2006, p. 6):

Observa-se agora,[...] no âmbito da disciplina da História, um sensível crescimento de pesquisas de graduação e pós-graduação que têm por objeto aspectos concernentes ao Judaísmo antigo, à expansão do movimento cristão em seus primeiros séculos de vida ou ainda, e de forma mais ousada, questões relacionadas à própria vida de Jesus de Nazaré.

Observamos que nas comunidades cristãs primitivas um espaço rico para as pesquisas dos movimentos sociais urbanos na Antiguidade. Notamos que no início a estruturação das primeiras igrejas transpassa por uma série de conflitos e tensões que transformaram o modo de vida dos indivíduos e modificou toda uma sociedade no decorrer dos tempos.

METODOLOGIA

Como fontes primárias escolhemos trabalhar com três documentos: I e II Carta aos Coríntios e I Carta de Clemente aos Coríntios. Dessa maneira, observaremos em nossa análise os conflitos que permearam a comunidade de Corinto durante a segunda metade do

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6 século I d.C. Além delas, utilizaremos também o restante do corpus paulinum para podemos notar como se desenvolveram as outras Igrejas cristãs.

Assim, realizaremos a leitura, o fichamento das fontes, se atendo a conceitos e trechos que apontem para os conflitos entre os membros acerca das lideranças ou estratégias de dominação. Confrontaremos Corinto com outras comunidades cristãs para notar os embates tanto comuns como específicos nessa igreja.

Concomitante, se decidiu pela revisão bibliográfica referente ao tema abordado, também realizaremos a leitura, fichamentos e análise de autores conhecidos; como Wayne Meeks, Helmut Koester, John Dominic Crossan, Jonathan L. Reed, entre outros.

Um dos conceitos que aqui utilizamos é o de identidade, que aqui entendemos como um processo marcado pela diversidade e pelo conflito. É por meio da relação ou comparação com o outro que se delineia a identidade de um indivíduo e também de uma comunidade. Como processo também entendemos que ela é construída no cotidiano, dentro da experiência vivida pelo sujeito ou pelo grupo. Portanto a identidade cristã é uma construção, uma ação que envolve a religião, a cultura e todas as relações que o indivíduo e a comunidade estabelece com a sociedade que o cerca. Ademais, a dissociação entre sacro e secular seria uma obstáculo para a compreensão do mundo social desse período, ela não uma limite, não há uma fronteira. Esse debate ocorrerá por volta dos séculos IV e V d.C. (MARKUS, 1997, p. 20), resultado do processo de mudanças, interações e embates que o cristianismo passou nos séculos anteriores.

A identidade é compreendida como um elemento mutável, isto é, uma característica do indivíduo (ou de um determinado grupo) produzida em contextos históricos específicos, e ainda, por meio das diferenças, como diz o professor Tomaz Tadeu da Silva (2008, p. 82):

A afirmação de identidade e a marcação da diferença implicam, sempre, as operações de incluir e de excluir. [...] A identidade e a diferença se traduzem, assim, em declarações sobre quem pertence e sobre quem não pertence; sobre quem está incluído e quem está excluído. Afirmar a identidade significa demarcar fronteiras, significa fazer distinções entre o que fica dentro e o que fica fora. A identidade está sempre ligada a uma forte separação entre “nós” e “eles”. Essa demarcação de fronteiras, essa separação e distinção, supõem e, ao mesmo tempo, afirmam e reafirmam relações de poder.

Nessa pesquisa trabalharemos com o sociólogo Pierre Bourdieu. Em seus estudos Bourdieu buscou contrapor e articular três tradições diferentes: a sociologia de Durkheim, o

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7 estruturalismo linguístico de Saussure e a concepção materialista do marxismo (NOGUEIRA; NOGUEIRA, 2004, p. 33-34). Toda essa reflexão serviria para compreender as produções simbólicas como estruturas estruturantes e estruturadas, isto é, capazes de organizar a percepção dos indivíduos, estabelecer uma conexão entre eles e, eventualmente, de servir como marcadores de diferenças sociais.

Desse modo, trabalharemos com os conceitos de habitus, campo e capital simbólico. Para Bourdieu o habitus é:

[...] uma prática cognoscente [...] uma atividade de construção da realidade social que não é, nem em seus instrumentos, nem em seus passos (penso, em particular, em suas atividades de classificação), a operação pura e puramente intelectual de uma consciência calculadora e raciocinadora. (BOURDIEU, 1996, p. 205)

Assim, o habitus seria um princípio gerador de condutas, que o indivíduo adquiriu na sua educação e por meio das experiências. Diante das demandas vividas no cotidiano, ele utilizaria esse habitus e o articularia da melhor forma possível para a resolução de problemas e para se distinguir no espaço social ou em um determinado campo.

Já o conceito de campo consiste em diferentes espaços (religioso, cultural, científico, etc) onde a ação social é construída e expressa, no qual também se manifesta um jogo de interesses por objetivos específicos, por posições sociais por meio da hierarquização de capital simbólico, este último seria um bem produzido, consumido (NOGUEIRA; NOGUEIRA, 2004, p. 36) e um marcador de distinção.

O capital simbólico é distribuído de forma desigual dentro de um campo, um agente dominante ocupa seu lugar sua posição graças ao volume do capital simbólico e a natureza deste, isto é, o capital simbólico serve como uma qualidade e uma demonstração de reconhecimento. Mas isso depende de como o agente o emprega, de como ele articula dentro de um campo específico, de como seu habitus se estabelece dentro do campo.

No interior dos diversos campos existentes na sociedade, os indivíduos lutam pelo controle da produção de bens simbólicos e pela legitimidade desse capital. Uma legitimidade que abarcaria a naturalização e uma reprodução, e assim, uma hierarquização entre dominantes e dominados. O novo campo religioso que surgiu no século I ainda não detinha uma autonomia própria, não há uma lógica imanente que esclareça as relações que eles mantêm com o mundo social, com os agentes, com o espaço das classes sociais (PINTO, 2000, p. 80). Por isso o constante jogo pela definição da hierarquização, e a alteração constante de posições entre dominantes e dominados na comunidade coríntia, demonstram a

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8 inexistência de um habitus cristão. Assim, o campo cristão acaba entrando em conflito com os outros campos que os agente participam, que se utilizam de diferentes bens simbólicos, que detém em outros campos, para demarcar sua posição na comunidade cristã.

FONTES E ANALISE CRÍTICA DAS FONTES

Como já foi dito acima, para essa pesquisa escolhemos como fontes primárias três cartas: I e II Cartas aos Coríntios e I Carta de Clemente aos Coríntios. A I e II Cartas aos Coríntios são documentos que foram escritos entre os anos de 52 e 55 d. C. São textos originais paulinos, contendo algumas inserções posteriores. I Coríntios, do início ao fim, tratam de rixas e discussões que remetem à experiência cotidiana dos membros da comunidade coríntia, tanto na regulamentação da vida cristã como na administração de um bom convívio entre os membros. As dúvidas apresentadas ao apóstolo Paulo são respondidas uma a uma, o que fez dessa carta um documento importante para outras igrejas cristãs (KOESTER, 2005, p. 58).

Já II Coríntios consiste, segundo Koester (2005, p. 57) em um conjunto de cinco cartas, nas quais se apresenta como temática principal a reafirmação do apostolado de Paulo. A tradução da I e II Cartas aos Coríntios que escolhemos advém da Bíblia de Jerusalém, esta é uma das versões mais indicadas para os trabalhos acadêmicos, principalmente pelas exigências contextuais, pela crítica textual e de tradução.

Já a I Carta de Clemente aos Coríntios é datada em meados da década de 90 d.C. , escrita em Roma por Clemente, além de dar conselhos, o autor intenta manter a unidade entre os membros da igreja. Segundo Clemente, há disputas internas pela liderança da comunidade, condição semelhante a I Carta aos Coríntios do apóstolo Paulo. I Clemente que aqui utilizamos se encontra na obra “The Apostolic Fathers”, uma versão bilíngue (inglês-grego), confrontaremos a versão inglesa com o texto original, buscando uma análise do vocabulário utilizado pelos autores. Essa obra constitui em um conjunto de textos cristãos organizados no século XVII com esse título porque se pensava que foram escritos entre as décadas de 30 e 70 depois de Cristo, por discípulos dos primeiros apóstolos.

Todos os três documentos são cartas, tratam de uma comunidade especifica, ou seja, não tratados teológicos, mas respostas a situações concretas praticadas no cotidiano. Deste modo, elas nos transmitem as experiências vividas no espaço da igreja, claro devemos salientar que é a visão do autor da carta sobre a comunidade, assim, devemos nos atentar a interpretar a situação descrita como a analise do autor da epístola.

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9 FONTES

Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002.

The Apostolic Fathers I. Edited and Translated: Bart D. Ehrman. The Loeb Classical

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Referências

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