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12994 Diário da República, 2.ª série N.º de maio de 2014

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Artigo 91.º

Vigência

1 — O presente regulamento entra em vigor no dia 1 de julho de 2014.

2 — Com a entrada em vigor do presente regulamento é revogado o regulamento de organização dos serviços municipais publicado no

Diário da República, 2.ª série, n.º 9 de 13 de janeiro de 2011, bem

como quaisquer outras normas regulamentares e atos administrativos com ele desconformes.

ANEXO I

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MUNICÍPIO DA TROFA

Despacho n.º 6555/2014

Para efeitos do disposto no n.º 6 do artigo 10.º do Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro, faz -se público que, nos termos do ar-tigo 6.º do referido Decreto -Lei n.º 305/2009, a Assembleia Municipal da Trofa, em sessão realizada em 27 de fevereiro de 2014, aprovou, sob proposta da Câmara Municipal, aprovada em reuniões realizadas em 17 e 27 de fevereiro de 2014, a «Estrutura Orgânica da Câmara Municipal da Trofa — Reorganização dos Serviços Municipais».

Mais se torna público que, nos termos do artigo 7.º do mencionado Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro, a Câmara Municipal da Trofa, em sua reunião realizada em 8 de maio de 2014, aprovou, sob proposta do Presidente da Câmara Municipal, a «Estrutura Orgânica da Câmara Municipal da Trofa — Regulamento de Organização dos Serviços Municipais».

Torna -se público, ainda, que a presente organização dos serviços mu-nicipais e estrutura orgânica, agora publicadas no Diário da República, serão inseridas na página eletrónica do Município, e entram em vigor no primeiro dia do mês seguinte à sua publicação.

9 de maio de 2014. — O Presidente da Câmara, Dr. Sérgio Humberto

Pereira Silva.

ANEXO

I — Enquadramento legal

A Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, procede à adaptação à admi-nistração local da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, alterada pelas Leis

n.os 51/2005, de 30 de agosto, 64 -A/2008, de 31 de dezembro, 3 -B/2010,

de 28 de abril, e 64/2011, de 22 de dezembro, que aprova o estatuto do pessoal dirigente dos serviços e organismos da administração central, regional e local do Estado.

O artigo 25.º da referida Lei n.º 49/2012 estabelece que «Os Muni-cípios devem aprovar a adequação das suas estruturas orgânicas, nos termos do Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro».

De acordo com o determinado na presente lei, a definição do tipo e quantidade de cargos dirigentes a prover está diretamente dependente da população, da participação no montante total dos fundos a que se refere o artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 3 de setembro, e do número

de dormidas turísticas por cada ano civil, sendo que se entende como população, o total da população residente (população residente no território do município) e da população em movimento pendular (po-pulação em movimento pendular em deslocação para o território do município), de acordo com os dados do último recenseamento geral da população.

De acordo com os dados do último recenseamento geral da popula-ção (Censos 2011), o Concelho da Trofa detém de populapopula-ção residente 38.999 indivíduos e de população que se desloca para o território do município de 8.105, pelo que à terminologia «população», a que se refere a lei, o Concelho da Trofa apresenta o valor de 47.104.

Relativamente ao montante total dos fundos, a que se refere o ar-tigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 3 de setembro, o Município da Trofa tem assegurado uma participação superior a dois por mil (2 ‰), conforme consta do Mapa XIX do Orçamento de Estado para 2014, no valor de € 6.386.713.

a) Provimento de diretores de departamento municipal

De acordo com o n.º 1 do artigo 7.º «o cargo de diretor de departa-mento municipal apenas pode ser provido nos municípios com população igual ou superior a 40.000». Ainda, nos termos do n.º 3 do artigo 7.º «Os municípios cuja participação no montante total dos fundos a que se refere o n.º 1 do artigo 19.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, seja igual ou superior a 2 ‰ podem prover um diretor de departamento municipal, a acrescer aos providos nos termos dos números anteriores.»

Tendo em consideração que a «população» do município se cifra em 47 104 e que a participação nos Fundos é superior a 2 ‰, (dados do INE e do Orçamento de Estado para 2014, respetivamente), o Concelho da Trofa poderá prover 2 diretores de departamento municipal.

b) Provimento de chefes de divisão municipal

De acordo com o n.º 1 do artigo 8.º «o cargo de chefe de divisão municipal pode ser provido em todos os municípios, nos termos das alíneas seguintes:

a) Nos municípios com população inferior a 10 000, podem ser

pro-vidos dois chefes de divisão municipal;

b) Nos municípios com população igual ou superior a 10 000 podem

ser providos três chefes de divisão municipal, aos quais pode acrescer um cargo de chefe de divisão municipal por cada fração igual.»

(2)

Pelo exposto, a Câmara Municipal da Trofa poderá prover 6 chefes de divisão municipal, de acordo com o disposto no presente artigo.

De acordo com o disposto no artigo 10.º «Não são contabilizados, para efeitos dos limites previstos nos artigos anteriores:

a) Os cargos dirigentes ou de comando impostos por lei específica,

designadamente os relativos a corpos de bombeiros, polícia municipal, serviço municipal de proteção civil e serviços veterinários municipais», pelo que aos 6 chefes de divisão municipal já apurados poderão somar -se aqueles que cujas áreas de atuação estejam explanadas no artigo 10.º

c) Provimento de cargos de direção intermédia

de 3.º grau ou inferior

De acordo com o n.º 1 do artigo 9.º «Todos os municípios podem prover um cargo de direção intermédia de 3.º grau ou inferior». O n.º 2 do mesmo artigo acrescenta que «Sem prejuízo do disposto no número anterior, à fração populacional de 40 000 corresponde o direito ao pro-vimento de um dirigente de direção intermédia de 3.º grau ou inferior.» Nestes termos, no Município da Trofa poderão ser providos 2 cargos de direção intermédia de 3.º grau ou inferior.

d) Criação de equipa multidisciplinar

Relativamente à equipa multidisciplinar, de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 10.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto «Os chefes de equipa multidisciplinar, criados nos termos do artigo 12.º do Decreto--Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro, são contabilizados para efeitos dos limites previstos nos artigos anteriores, tendo em consideração o cargo dirigente relativamente ao qual o respetivo estatuto remuneratório é equiparado», pelo que este cargo se vier a ser criado, determinará o não provimento de um dos cargos de chefe de divisão municipal.

e) Mecanismo de flexibilidade

Ao abrigo do disposto nos números 2 e 3 do artigo 21.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, que dispõe «Os municípios podem prover um número de diretores de departamento municipal superior ao resultante da aplicação dos critérios e limites previstos na presente lei, desde que tal implique o não provimento, em igual número, de diretores municipais» e «O disposto no número anterior é aplicável, com as devidas adaptações, às relações entre chefe de divisão municipal e diretor de departamento municipal e entre dirigente intermédio de 3.º grau ou inferior e chefe de divisão municipal.»

Pelo supra referenciado, o Município poderá prover, caso não seja criada qualquer unidade orgânica nuclear (departamento), mais duas unidades orgânicas flexíveis.

O Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro, estipula que compete à Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal, a aprova-ção do modelo de estrutura orgânica e da estrutura nuclear, definindo as correspondentes unidades orgânicas nucleares, bem como o número máximo de unidades orgânicas flexíveis, subunidades orgânicas, equipas multidisciplinares e equipas de projeto.

II — Proposta

Proponho que a Câmara Municipal da Trofa delibere, ao abrigo do disposto na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º, conjugado com a alínea m) do n.º 1 do artigo 25.º, ambos da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, bem como dos artigos 6.º, 8.º a 12.º e 19.º do Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro, propor à Assembleia Municipal a aprovação dos seguintes pontos:

1 — Modelo de estrutura orgânica — Estrutura Mista:

Nas áreas de atividades relativas a concretização e planeamento de projetos cofinanciados por programas operacionais comunitários, ges-tão e concretização de projetos de modernização administrativa no âmbito do Simplex Autárquico, desde que desenvolvidas no âmbito de projetos transversais por equipas multidisciplinares, o modelo de estrutura matricial.

Nas restantes áreas de atividade, que não sejam desenvolvidas no âmbito de projetos transversais por equipas multidisciplinares o modelo de estrutura hierarquizada.

2 — Estrutura Nuclear:

A estrutura nuclear é constituída por 2 (Duas) unidades orgânicas nucleares (Departamentos), para cargos de dirigentes intermédios

de 1.º grau, com base no disposto nos n.os 1 a 3 do artigo 7.º, da Lei

n.º 49/2012, de 29 de agosto, sendo estes: Departamento de Administração Geral e Social:

A unidade orgânica nuclear Departamento de Administração Geral e Social assegurará a coordenação dos seguintes domínios: administrativo,

financeiro, recursos humanos, jurídico, cultural, turismo, educacional, desportivo, juventude, social e saúde.

Departamento de Administração do Território:

A unidade orgânica nuclear Departamento de Administração do Ter-ritório assegurará a coordenação dos seguintes domínios: planeamento, urbanismo, obras e ambiente.

3 — O número máximo de unidades orgânicas flexíveis seja fixado em nove (9), com base nos seguintes fundamentos legais:

Seis (6) unidades orgânicas flexíveis, para cargos dirigentes intermé-dios de 2.º grau, com base no disposto no artigo 8.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto;

Uma (1) unidade orgânica flexível, para cargos dirigentes intermédios de 2.º grau, com base no disposto no artigo 10.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto;

Duas (2) unidades orgânicas flexíveis, para cargo dirigente intermédio de 3.º grau, com base no disposto no artigo 9.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto.

4 — O número máximo de subunidades orgânicas seja fixado em quinze (15).

5 — O número máximo de equipas multidisciplinares seja fixado em uma (1), sendo o estatuto remuneratório do respetivo chefe de equipa multidisciplinar, equiparado ao estatuto remuneratório de chefe de di-visão municipal. Considerando o já exposto, se este cargo vier a ser criado, determinará o não provimento de um dos cargos de chefe de divisão municipal.

Na operacionalização daquela moldura organizacional atendeu -se a um conjunto de premissas, designadamente:

a) Responsabilização dos titulares de cargos de direção;

b) Formalização de chefias e lideranças informais em reforço da

legitimação da sua atuação;

c) Segregação das competências entre serviços cometendo a unidades

orgânicas instrumentais todos os domínios de atuação e competências de apoio e suporte e às unidades orgânicas operativas competências e adstrições inerentes às matrizes de atribuições do Município;

d) Segregação de competências entre planeamento, execução e

fis-calização.

6 — Acresce que, está cometida à Câmara Municipal a competência para criar, dentro dos limites máximos fixados pela Assembleia Muni-cipal, as unidades orgânicas flexíveis e definir as respetivas atribuições e competências, conforme dispõe a alínea a) do artigo 7.º do Decreto--Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro, que aprova o Regime Jurídico de Organização dos Serviços das Autarquias Locais (RJOSAL).

A estrutura orgânica dos serviços municipais pode, ainda, prever car-gos de direção intermédia de 3.º grau ou inferior, conforme dispõe o n.º 2 do artigo 4.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, cuja área e requisitos de recrutamento, identificação dos níveis remuneratórios e competências são definidos no documento anexo, e que devem ser estabelecidos, também, no ato que aprova a orgânica da Câmara Municipal.

Cargos de direção intermédia de 3.º grau ou inferior:

1 — São cargos de direção intermédia de 3.º grau ou inferior os que correspondam a funções de direção, gestão, coordenação e controlo de serviços ou unidades funcionais, com níveis de autonomia, responsabi-lidade e dimensão apropriada;

2 — Na Câmara Municipal da Trofa, os cargos de direção intermédia 3.º grau qualificam -se em Chefe de Serviço.

Competências e atribuições dos titulares de cargos de direção inter-média 3.º grau ou inferior:

1 — Os titulares de cargos de direção intermédia de 3.º grau ou in-feriores coadjuvam o titular de cargo de direção intermédia de que dependam hierarquicamente, se existir, ou coordenam as atividades e gerem os recursos de uma unidade orgânica funcional, com uma mis-são concretamente definida para a prossecução da qual se demonstre indispensável a existência deste nível de direção;

2 — Aos titulares de cargos de direção intermédia de 3.º grau ou inferiores aplicam -se, supletivamente, as competências e atribuições cometidas aos titulares de cargos de direção intermédia de 2.º grau com as necessárias adaptações.

Recrutamento para os cargos de direção intermédia do 3.º grau ou inferior: 1 — Os titulares dos cargos de direção intermédia de 3.º grau ou inferior são recrutados de entre os efetivos do serviço, de entre quem seja dotado de competência técnica e aptidão para o exercício de funções

(3)

de direção, coordenação e controlo e que reúna, cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) No mínimo, formação superior graduada de licenciatura

pré--Bolonha ou de segundo ciclo ou mestrado integrado pós pré--Bolonha;

b) Dois anos de experiência profissional em funções para que seja

exigível a formação referida na alínea anterior.

2 — Em casos excecionais, o recrutamento para os cargos de direção intermédia de 3.º grau ou inferior pode ser alargado a quem não seja possuidor dos requisitos descritos no número anterior, mas seja detentor de um curriculum profissional excecional.

Remuneração dos titulares de cargos de direção intermédia do 3.º grau: A remuneração dos titulares de cargos de direção intermédia de 3.º grau corresponde uma remuneração equivalente à 6.ª posição re-muneratória da carreira geral de técnico superior, sem direito a despesas de representação, sendo -lhes igualmente aplicáveis as correspondentes atualizações anuais. Esta remuneração produzirá efeitos no dia da entrada em vigor da nova estrutura.

Preâmbulo

A Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto procede à adaptação à adminis-tração local da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, alterada pelas Leis

n.os 51/2005, de 30 de agosto, 64 -A/2008, de 31 de dezembro, 3 -B/2010,

de 28 de abril, e 64/2011, de 22 de dezembro, que aprova o estatuto do pessoal dirigente dos serviços e organismos da administração central, regional e local do Estado.

O artigo 25.º da referida Lei n.º 49/2012 estabelece que «Os Muni-cípios devem aprovar a adequação das suas estruturas orgânicas, nos termos do Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro [...]».

O novo Regulamento de Organização dos Serviços Municipais pro-posto visa adequar a orgânica da Câmara Municipal da Trofa ao contexto atual, tendo em conta os pressupostos contidos no diploma vigente, as necessidades internas de reorganização, bem como a adaptar a organi-zação à satisfação das necessidades dos munícipes, conseguindo assim dar uma melhor resposta aos cidadãos e cumprindo o grande desígnio que é a prossecução do interesse público.

Para atingir estes objetivos, propõe -se a reestruturação dos serviços municipais, adotando um modelo de estrutura orgânica do tipo mista, contemplando 2 Unidades Orgânicas Nucleares, 8 Unidades Orgânicas Flexíveis e 15 Subunidades Orgânicas Flexíveis.

Assim, no uso do poder regulamentar conferido às autarquias locais pelo artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa, ao abrigo e nos termos do disposto na alínea m), do n.º 1, do artigo 25.º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, retificada pela Declaração de ção n.º 46 -C/2013, de 1 de novembro, e pela Declaração de Retifica-ção n.º 50 -A/2013, de 11 de novembro, e do artigo 7.º do Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro, elabora -se o presente Regulamento, na sequência do que foi aprovado pela Assembleia Municipal, em sessão ordinária, realizada a 27/02/2014, sob proposta da Câmara Municipal, que assim o deliberou em reunião ordinária de 17/02/2014.

CAPÍTULO I

Princípios e normas gerais de organização, estrutura

e funcionamento dos serviços municipais

Artigo 1.º

Objetivo e âmbito de aplicação

1 — O presente Regulamento define os objetivos, a organização e os níveis de atuação dos serviços da Câmara Municipal, bem como os prin-cípios que os regem, estabelecendo os níveis de direção e de hierarquia que articulam os serviços municipais dentro da Câmara e o respetivo funcionamento, nos termos e respeito pela legislação em vigor.

2 — O presente regulamento aplica -se a todos os serviços da Câmara Municipal.

Artigo 2.º

Princípios gerais da atividade municipal

1 — No desempenho das suas atribuições e tendo em vista o de-senvolvimento económico, social e cultural do concelho, os serviços municipais prosseguem os seguintes objetivos:

a) Apostar num serviço público eficaz e eficiente, dirigido aos

mu-nícipes com um melhor aproveitamento e rentabilização dos recursos disponíveis com vista a uma gestão equilibrada e moderna;

b) Assegurar a prossecução eficiente das competências definidas

pelos órgãos municipais, designadamente as constantes nos planos de atividades;

c) Promover a prestação eficiente de serviços às populações,

promo-vendo uma política de proximidade com a população;

d) Promover a mobilização, a participação e a implicação dos agentes

sociais, económicos, educativos e culturais entre outros nas decisões e na atividade municipal;

e) Apostar numa política efetiva de recursos humanos dos

colaborado-res municipais, apostando na formação e na valorização de competências profissionais, possibilitando boas condições de trabalho e premiando a mobilidade interna dos mesmos quando possível e exequível.

2 — Na prossecução das atribuições do Município e no âmbito das competências dos seus órgãos, os serviços municipais deverão orientar--se pelos princípios da unidade, da eficácia da ação, da aproximação dos serviços aos cidadãos, da desburocratização, da racionalização de meios e da eficiência, na afetação de recursos públicos, da melhoria quantitativa e qualitativa do serviço prestado e da garantia da partici-pação dos cidadãos.

3 — A ação dos serviços municipais será permanentemente refe-renciada a um planeamento global e setorial, definido pelos órgãos da Autarquia, em função da necessidade de promover a melhoria de con-dições de vida das populações e do desenvolvimento económico, social e cultural do Concelho, devendo os serviços colaborar ativamente com os órgãos municipais na formulação e na concretização dos diferentes instrumentos de planeamento estratégico.

4 — Os instrumentos de planeamento estratégico, aprovados pelos órgãos municipais, enquadram e determinam genericamente, a atividade dos serviços municipais, constituindo os objetivos neles definidos, as metas que deverão nortear essa atividade nas correspondentes áreas de responsabilidade.

5 — A atividade dos serviços municipais será objeto de permanente controlo pelos respetivos dirigentes e pelos órgãos municipais, com vista a detetar e a corrigir disfunções ou desvios relativamente aos planos em vigor e permitir uma oportuna tomada de decisão quanto à revisão dos mesmos.

6 — Os serviços municipais serão objeto de avaliação do desempe-nho, em articulação com o ciclo de gestão do Município e de acordo com o subsistema de avaliação de desempenho das unidades orgânicas legalmente estabelecido.

7 — Os serviços municipais poderão, em qualquer momento, e por decisão do Presidente da Câmara, ser objeto de auditorias internas ou externas com vista à introdução de melhorias na sua organização, funcionamento e gestão.

Artigo 3.º

Superintendência dos serviços

1 — O Presidente da Câmara coordena e superintende os serviços municipais, no sentido de desenvolver a sua eficácia e assegurar o seu pleno desenvolvimento.

2 — O disposto no número anterior não prejudica a desconcentração de competências que, nos termos da lei, sejam próprias ou delegadas no Presidente e que este delegue ou subdelegue nos Vereadores.

3 — A delegação e a subdelegação carecem de ato expresso que tem como condição de eficácia, a sua publicitação, nos termos legais.

Artigo 4.º

Delegação de competências

1 — A delegação de competências será utilizada como instrumento de desburocratização e de racionalização administrativas, no sentido da maior eficiência e celeridade dos procedimentos.

2 — A delegação de competências e poderes respeitará o quadro legalmente definido.

Artigo 5.º

Provimento dos cargos dirigentes

1 — Nos termos do disposto no artigo 18.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, que procedeu à adaptação à administração local da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, que aprovou o estatuto do pessoal dirigente dos serviços e organismos da administração central, regional e local do Estado, a comissão de serviço dos titulares dos cargos dirigentes cessa, entre outras causas positivadas em tal comando normativo, por extinção ou reorganização da unidade orgânica, salvo se for, expressamente, mantida a comissão de serviço no cargo dirigente do mesmo nível que lhe suceda.

(4)

2 — Todas as comissões de serviços cessarão por força do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, na redação dada pela Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro.

3 — As situações de vacatura de cargos dirigentes que se venham a verificar, na sequência da entrada em vigor do presente regulamento, po-derão ser providas, transitoriamente, ao abrigo do regime de substituição previsto e regulado pelo artigo 19.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto e artigo 27.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, na sua redação atual.

Artigo 6.º

Despesas de representação

Nos termos do disposto no artigo 24.º, da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, a assembleia municipal determina a atribuição, aos titulares de direção intermédia de 1.º e 2.º graus, de despesas de representação no montante fixado para o pessoal dirigente da administração central, através do despacho conjunto a que se refere o n.º 2 do artigo 31.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, na redação que lhe foi dada pela Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro, sendo -lhes igualmente aplicáveis as correspondentes atualizações anuais.

CAPÍTULO II

Modelo de estrutura orgânica

Artigo 7.º

Modelo da estrutura orgânica

1 — Os serviços da Autarquia organizam -se internamente, de acordo, com o modelo de estrutura Mista.

2 — O modelo de estrutura matricial é aplicado no desenvolvimento de projetos transversais, por meio de equipas multidisciplinares e o modelo de estrutura hierarquizada é aplicado às restantes áreas de ati-vidade.

3 — A organização dos serviços municipais encontra -se representada no organograma constante do artigo 34.º e é constituída por:

a) Unidades orgânicas nucleares (Departamentos) — unidades

orgâ-nicas de caráter permanente com competências de âmbito operativo e instrumental numa mesma área funcional, constituindo -se fundamen-talmente como unidades de planeamento e de direção de recursos e de atividades, sendo lideradas, por titulares de direção intermédia de 1.º grau, designados por diretores de Departamento;

b) Unidades orgânicas flexíveis (Divisões e Serviços) — unidades

orgânicas de caráter flexível, aglutinando competências de âmbito ope-rativo e instrumental integradas numa mesma área funcional, sendo lideradas, no caso das Divisões, por titulares de direção intermédia de 2.º grau designados por Chefes de Divisão, e no caso dos Serviços, por titulares de direção intermédia de 3.º grau designados por Chefes de Serviço;

c) Subunidades orgânicas flexíveis — subunidades orgânicas de

caráter flexível que agregam atividades de natureza executiva (admi-nistrativa e técnica) de aplicação de métodos e de processos, com base em diretivas definidas e instruções gerais, nas áreas comuns e instru-mentais e nos vários domínios de atuação dos órgãos e serviços, sendo coordenadas, quando determinado pelo Presidente de Câmara, por um coordenador técnico;

d) Setores e Gabinetes — unidades operacionais, sem número

defi-nido, que não concorrem para o número de unidades ou subunidades orgânicas, que não têm nenhuma chefia associada e que respondem diretamente ao Presidente da Câmara, à chefia de Divisão ou de Ser-viço. Alguns dos Gabinetes são de apoio aos órgãos municipais com funções de natureza técnica e administrativa, que pela sua natureza, a sua constituição e âmbito de atuação, são definidos e enquadrados por legislação específica;

e) Equipas multidisciplinares — Podem ser criadas nos termos do

ar-tigo 12.º do Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro, por deliberação da Câmara Municipal, sendo o limite máximo fixado e cifrado em uma, lideradas por Chefes de Equipa Multidisciplinar cujo estatuto remunera-tório é equiparado ao estatuto remuneraremunera-tório dos chefes de divisão muni-cipal, incluindo as despesas de representação que lhes estão associadas.

Artigo 8.º

Regime de substituições

1 — Sem prejuízo do que no presente regulamento se encontra pre-visto, os cargos de direção, chefia e coordenação são assegurados, em situações de ausência ou impedimento dos respetivos titulares, pelos tra-balhadores de mais elevada categoria profissional, adstritos a essas uni-dades, ou, pelo trabalhador que o Presidente de Câmara, para tal designar.

2 — Nas unidades e subunidades orgânicas sem cargo de direção ou chefia atribuído, a atividade interna é coordenada pelo trabalhador de mais elevada categoria profissional que a elas se encontrar adstrito, ou, pelo trabalhador que o Presidente de Câmara, para tal designar, em despacho fundamentado, no qual definirá os poderes que, para o efeito, lhe são conferidos.

3 — O desempenho das funções enunciadas nos números anteriores não confere o direito a qualquer suplemento ou alteração remuneratória, com exceção daquelas que forem desempenhadas ao abrigo do disposto no artigo 27.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro.

Artigo 9.º

Estrutura nuclear

1 — A Assembleia Municipal da Trofa aprovou, sob proposta da Câ-mara Municipal, a estrutura orgânica nuclear e fixou em duas, o número máximo de unidades orgânicas nucleares.

2 — A estrutura nuclear do Município da Trofa é constituída por duas unidades orgânicas nucleares correspondentes aos seguintes de-partamentos municipais:

a) Departamento de Administração Geral e Social; b) Departamento de Administração do Território.

Artigo 10.º

Estrutura flexível

1 — A Assembleia Municipal da Trofa aprovou, sob proposta da Câmara Municipal, a estrutura orgânica flexível e fixou em nove, o número máximo de unidades orgânicas flexíveis.

2 — A estrutura flexível do Município da Trofa é constituída por oito unidades orgânicas flexíveis, corporizadas da seguinte forma:

a) Serviço Pró -Desenvolvimento Estratégico;

b) Serviço de Polícia Municipal, Proteção Civil e Controlo Normativo; c) Divisão Administrativa e Financeira;

d) Divisão Jurídica e Recursos Humanos; e) Divisão de Educação, Ação Social e Saúde; f) Divisão de Cultura, Turismo, Desporto e Juventude; g) Divisão de Planeamento, Urbanismo e Obras Particulares; h) Divisão de Obras Municipais e Ambiente.

Artigo 11.º

Subunidades orgânicas

1 — A Assembleia Municipal da Trofa, sob proposta da Câmara Mu-nicipal, fixou em quinze, o número máximo de subunidades orgânicas. 2 — O Município da Trofa detém quinze subunidades orgânicas, materializadas da seguinte forma:

Na dependência direta hierárquica e funcional do Presidente da Câ-mara está a seguinte subunidade orgânica:

i) Gabinete de Comunicação e Relações Públicas.

No âmbito da Divisão Administrativa e Financeira:

i) Secção de Atendimento Municipal; ii) Secção de Serviços Centralizados de Apoio;

iii) Secção de Contabilidade, Controlo Orçamental, Custos, Taxas

e Licenças;

iv) Secção de Tesouraria;

v) Secção de Aprovisionamento, Armazéns e Património.

No âmbito da Divisão Jurídica e Recursos Humanos:

i) Secção de Gestão e Remunerações e Carreiras.

No âmbito da Divisão de Educação, Ação Social e Saúde:

i) Secção de Gestão e Promoção Escolar.

No âmbito da Divisão de Cultura, Turismo, Desporto e Juventude:

i) Secção de Desporto e Juventude.

No âmbito da Divisão de Planeamento, Urbanismo e Obras Parti-culares:

i) Secção de Instrução de Processos; ii) Secção de Emissão de Documentos.

No âmbito da Divisão de Obras Municipais e Ambiente:

i) Secção de Obras e Empreitadas;

ii) Secção de Manutenção, Conservação de Bens e Equipamentos

(5)

iii) Secção de Espaços Verdes e Limpeza Urbana; iv) Secção de Transportes e Logística.

Artigo 12.º

Outros serviços

1 — Os serviços enquadrados por legislação específica, que não concorrem para a contabilização como unidades, ou subunidades são o Gabinete de Apoio à Presidência e o Gabinete de Apoio à Vereação.

2 — O Gabinete de Apoio à Presidência é composto por um chefe de gabinete e um adjunto ou secretário e o Gabinete de Apoio à Vereação é composto por dois secretários.

3 — É da exclusiva responsabilidade do Presidente da Câmara a determinação das respetivas funções, horário de trabalho e outras.

4 — Para assegurar o apoio destes Gabinetes poderá ser destacado o pessoal do mapa do Município considerado necessário.

CAPÍTULO III

Cargos de direção intermédia de 3.º grau ou inferior

Artigo 13.º

Definição

1 — São cargos de direção intermédia de 3.º grau ou inferior os que correspondam a funções de direção, gestão, coordenação e controlo de serviços ou unidades funcionais, com níveis de autonomia, responsabi-lidade e dimensão apropriada.

2 — Na Câmara Municipal da Trofa, os cargos de direção intermédia 3.º grau qualificam -se em Chefe de Serviço.

Artigo 14.º

Competências e atribuições

1 — Os titulares de cargos de direção intermédia de 3.º grau ou in-feriores coadjuvam o titular de cargo de direção intermédia de que dependam hierarquicamente, se existir, ou coordenam as atividades e gerem os recursos de uma unidade orgânica funcional, com uma mis-são concretamente definida para a prossecução da qual se demonstre indispensável a existência deste nível de direção.

2 — Aos titulares de cargos de direção intermédia de 3.º grau ou inferiores aplicam -se, supletivamente, as competências e atribuições cometidas aos titulares de cargos de direção intermédia de 2.º grau com as necessárias adaptações.

Artigo 15.º

Recrutamento

1 — Os titulares dos cargos de direção intermédia de 3.º grau ou inferior são recrutados de entre os efetivos do serviço, de entre quem seja dotado de competência técnica e aptidão para o exercício de funções de direção, coordenação e controlo e que reúna, cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) No mínimo, formação superior graduada de licenciatura

pré--Bolonha ou de segundo ciclo ou mestrado integrado pós pré--Bolonha;

b) Dois anos de experiência profissional em funções para que seja

exigível a formação referida na alínea anterior.

2 — Em casos excecionais, o recrutamento para os cargos de direção intermédia de 3.º grau ou inferior pode ser alargado a quem não seja possuidor dos requisitos descritos no número anterior, mas seja detentor de um curriculum profissional excecional.

Artigo 16.º

Remuneração dos titulares

Aos cargos de direção intermédia de 3.º grau corresponde uma re-muneração equivalente à 6.ª posição remuneratória da carreira geral de técnico superior, sem direito a despesas de representação, sendo -lhes igualmente aplicáveis as correspondentes atualizações anuais. Esta remuneração produzirá efeitos no dia da entrada em vigor do presente regulamento.

Artigo 17.º

Direito supletivo

Em tudo que não estiver previsto no presente regulamento, nomea-damente processo de recrutamento e seleção, provimento, renovação, substituição, cessação de funções, direitos e deveres, são aplicáveis aos cargos de direção intermédia de 3.º grau previstos no presente regula-mento, as regras previstas nos diplomas legais que estabelecem o estatuto de pessoal dirigente dos serviços e organismos da administração central e local do Estado, com as necessárias adaptações.

CAPÍTULO IV

Competências funcionais comuns

Artigo 18.º

Competências dos diretores de departamento

Compete aos Diretores de Departamento:

a) Dirigir os serviços compreendidos no respetivo departamento,

definindo objetivos de atuação do mesmo, tendo em conta os planos gerais estabelecidos, a competência do departamento e a regulamen-tação interna;

b) Assegurar a administração do pessoal do departamento, em

con-formidade, com as deliberações da Câmara Municipal e as orientações do Presidente ou Vereador com responsabilidade política na direção do departamento, distribuindo o serviço do modo mais conveniente e zelando pela assiduidade do pessoal;

c) Organizar e promover o controlo da execução das atividades a

cargo do departamento;

d) Coordenar a elaboração da proposta das Grandes Opções do Plano

e Orçamento, no âmbito do departamento;

e) Promover o controlo da execução do plano de atividades e do

orçamento, no âmbito do departamento;

f) Coordenar a elaboração dos relatórios de atividades do

departa-mento;

g) Elaborar propostas de instruções, circulares normativas, posturas

e regulamentos necessários ao exercício das suas atividades;

h) Assegurar a eficiência nos métodos e nos processos de trabalho, a

maior economia na rentabilização de todos os recursos e na produtividade do pessoal em serviço no departamento;

i) Zelar pelas instalações a seu cargo e respetivo recheio;

j) Preparar o expediente e as informações necessárias para a resolução

dos órgãos municipais competentes, decisão do Presidente da Câmara ou Vereador com delegação de competências;

k) Prestar os esclarecimentos e as informações relativos à atividade do

departamento, quando solicitados por algum membro da Câmara;

l) Preparar as minutas dos assuntos que careçam de deliberações

da Câmara Municipal, e hajam sido despachados, nesse sentido, pelo Presidente da Câmara ou Vereador responsável;

m) Assistir, sempre que tal for determinado, às reuniões dos órgãos

autárquicos e participar nas reuniões de trabalho para que for convocado;

n) Assegurar a execução das deliberações de Câmara Municipal e

Assembleia Municipal e despachos do Presidente ou Vereador respon-sável, na área dos respetivos serviços;

o) Remeter ao arquivo geral, no fim de cada ano, os documentos e os

processos desnecessários ao funcionamento dos serviços;

p) Assegurar a informação necessária entre serviços com vista ao

funcionamento do departamento;

q) Autorizar pedidos ao aprovisionamento, até aos limites que lhe

sejam conferidos por despacho do Presidente ou deliberação da Câmara;

r) Promover a recolha, o tratamento e a divulgação dos elementos

informativos relativos às atribuições do departamento;

s) Certificar os factos e os atos que constem dos arquivos municipais,

no âmbito da competência do departamento e que não sejam de caráter confidencial ou reservado;

t) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares

relativas às atribuições do departamento;

u) Assinar a correspondência relativa a assuntos da sua competência

e dirigida a organismos públicos ou entidades particulares, sempre que exista delegação para o efeito;

v) Tratar de assuntos a cargo do departamento, com as instituições

públicas ou privadas sempre que tal competência lhe seja delegada;

w) Elaborar pareceres e informações sobre assuntos da competência

do departamento;

x) Executar as tarefas que, no âmbito das suas competências, lhe sejam

(6)

Artigo 19.º

Competências dos chefes de divisão e chefes de serviço

Compete aos chefes de divisão e aos chefes de serviço:

a) Assegurar a direção do pessoal da divisão ou do serviço, em

con-formidade com as deliberações da Câmara Municipal e as ordens do Presidente ou do Vereador com responsabilidade política na divisão ou serviço e do diretor de departamento, quando seja o caso, distribuindo o serviço do modo mais conveniente e zelando pela assiduidade do pessoal;

b) Organizar e promover o controlo da execução das atividades da

divisão ou do serviço, de acordo com o plano de ação definido, e proceder à avaliação dos resultados obtidos;

c) Elaborar a proposta das Grandes Opções do Plano e Orçamento,

no âmbito da divisão ou do serviço;

d) Promover o controlo da execução das Grandes Opções do Plano e

Orçamento, no âmbito da divisão ou do serviço;

e) Elaborar os relatórios da atividade da divisão ou do serviço; f) Elaborar propostas de instruções, circulares normativas, posturas

e regulamentos necessários ao exercício da atividade da divisão ou do serviço;

g) Assegurar a eficiência nos métodos e nos processos de trabalho,

maior economia no uso de todos os recursos e na produtividade do pessoal da divisão ou do serviço;

h) Zelar pelas instalações a seu cargo e respetivo recheio e transmitir

ao serviço responsável os elementos necessários ao registo e cadastro dos bens;

i) Preparar o expediente e as informações necessárias para a resolução

dos órgãos municipais competentes, decisão do Presidente da Câmara ou Vereador responsável, ou diretor de departamento, conforme as competências estabelecidas;

j) Preparar as minutas dos assuntos que careçam de deliberação da

Câmara Municipal e tenham sido despachados, nesse sentido, para a divisão ou para o serviço;

k) Assistir, sempre que tal seja determinado, às reuniões dos órgãos

autárquicos e participar nas reuniões de trabalho para que for convocado;

l) Assegurar a execução das decisões da Câmara e Assembleia

Mu-nicipais e despachos do Presidente ou Vereador competente, ou diretor de departamento, nas áreas da divisão ou do serviço;

m) Remeter ao arquivo geral, no final de cada ano, os documentos e

os processos desnecessários ao funcionamento da divisão ou do serviço, acompanhados por lista descritiva, da qual será entregue cópia ao diretor do departamento, Presidente ou Vereador responsável;

n) Assegurar a informação necessária entre os serviços, com vista ao

bom funcionamento da divisão ou do serviço;

o) Assegurar a recolha, o tratamento e a divulgação dos elementos

relativos às atribuições da divisão ou do serviço;

p) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares

sobre as matérias das respetivas competências;

q) Assinar a correspondência relativa a assuntos da sua competência,

no caso de haver delegação para o efeito;

r) Prestar, com prontidão, os esclarecimentos e as informações

rela-tivos a assuntos da divisão ou do serviço, solicitados pelos superiores hierárquicos;

s) Autorizar os pedidos ao aprovisionamento, no caso de divisão ou

de serviço não dependente de direção de departamento, até ao montante fixado pelo Presidente da Câmara ou deliberação da Câmara Municipal;

t) Elaborar pareceres e informações sobre assuntos da competência

da divisão ou do serviço;

u) Coordenar e avaliar a utilização da Intranet e da Internet no âmbito

da divisão ou do serviço em articulação com o Gabinete de Informática;

v) Executar as tarefas que, no âmbito das suas competências, lhe sejam

superiormente solicitadas.

Artigo 20.º

Competências dos coordenadores das subunidades orgânicas

Compete aos coordenadores das subunidades orgânicas:

a) Dirigir e orientar o pessoal a seu cargo, manter a ordem e a

disci-plina do serviço e do pessoal respetivo, advertindo os trabalhadores que se mostrem pouco zelosos ou menos assíduos ao serviço;

b) Executar, fazer executar e orientar o serviço a seu cargo para

assegurar o seu bom funcionamento, cumprindo os prazos estipulados, sem atrasos ou deficiências;

c) Entregar ao chefe de divisão, quando exista, ou ao Presidente

da Câmara ou ao vereador responsável, os documentos, devidamente registados, conferidos e informados, sempre que careçam do seu visto ou assinatura, ou tenham de ser levados a despacho ou assinatura do Presidente da Câmara, do vereador responsável, do diretor de depar-tamento ou do chefe de divisão, bem como os processos devidamente

organizados e instruídos, que careçam de ser submetidos a decisão do Presidente ou da Câmara Municipal;

d) Prestar, a quem demonstre interesse direto e legítimo, as

informa-ções não confidenciais que lhe sejam solicitadas e relativas a assuntos do respetivo serviço, sendo que a recusa de qualquer informação será sempre fundamentada em termos de confidencialidade da matéria, ou da não legitimidade do requerente e, obrigatoriamente, decidida mediante despacho do Presidente da Câmara ou do Vereador competente;

e) Apresentar ao chefe de divisão, quando exista, ou ao Presidente

da Câmara ou ao vereador responsável, as sugestões que considerar convenientes, no sentido de um melhor aperfeiçoamento do serviço a seu cargo e da sua articulação com os serviços municipais;

f) Fornecer às outras unidades ou subunidades orgânicas as

informa-ções e os esclarecimentos necessários para assegurar o bom funciona-mento de todos os serviços;

g) Organizar e atualizar as normas e os apontamentos das deliberações,

posturas, regulamentos, diplomas legais, editais, ordens de serviço e demais elementos que tratem de assuntos que interessem ao serviço, os quais deverão ser efetuados às restantes unidades ou subunidades orgânicas que os solicitem;

h) Informar acerca dos requerimentos relativos a faltas e licenças dos

trabalhadores da subunidade orgânica, designadamente se estão em dia os serviços confiados aos interessados;

i) Propor ao chefe de divisão, quando exista, ou ao Presidente da

Câ-mara ou ao vereador responsável, o prolongamento do horário normal de trabalho, sempre que se verifiquem casos de urgente necessidade ou de acumulação de trabalho que não possa ser executado dentro do horário normal, com todas as unidades de trabalho ou com os trabalhadores que as circunstâncias exigirem;

j) Solicitar ao chefe de divisão, quando exista, ou ao Presidente da

Câmara ou ao vereador responsável, auxílio de pessoal adstrito a outras unidades orgânicas, para a execução de serviços mais urgentes, que se verifique não ser possível levar a efeito com o pessoal da mesma unidade orgânica;

k) Participar ao chefe de divisão, quando exista, ou ao Presidente da

Câmara ou ao vereador responsável, as faltas ou infrações disciplinares dos trabalhadores da sua subunidade orgânica;

l) Distribuir pelos trabalhadores da subunidade orgânica os

proces-sos para informação e recolhê -los para efeitos do disposto na alínea c) deste artigo;

m) Informar regularmente o chefe de divisão, quando exista, ou o

Presidente da Câmara ou o vereador responsável, sobre o andamento dos trabalhos da subunidade orgânica;

n) Conferir e rubricar todos os documentos de despesa ou receita

emitidos pelos serviços a seu cargo;

o) Resolver as dúvidas, em matéria de serviço, apresentadas pelos

trabalhadores da sua secção ou serviço, expondo -as ao chefe de divisão, quando exista, ou ao Presidente da Câmara ou ao vereador responsável, quando necessite de orientação;

p) Preparar a remessa, no final de cada ano, para o arquivo municipal,

dos documentos e dos processos que não sejam necessários à subunidade orgânica, devidamente relacionados, e entregá -los ao chefe de divisão, quando exista, ou remetê -los diretamente ao arquivo geral, acompa-nhados por lista descritiva, da qual será entregue cópia ao Presidente ou Vereador responsável;

q) Fornecer ao chefe de divisão, quando exista, nos primeiros dias

de cada mês, os elementos, referentes ao mês anterior, de interesse para os relatórios de execução de atividades a cargo do serviço. Quando não exista chefe de divisão, deverão remeter ao Presidente ou Vereador responsável, nos primeiros dias de cada mês, os relatórios de execução de atividades a cargo do serviço, referentes ao mês anterior;

r) Cumprir e fazer cumprir as normas e os regulamentos internos

do Município;

s) Elaborar pareceres e informações sobre assuntos da competência

da subunidade orgânica;

t) Zelar pelas instalações, materiais e equipamentos adstritos à

su-bunidade orgânica;

u) Executar as tarefas que, no âmbito das suas competências, lhe

sejam superiormente solicitadas. Artigo 21.º

Dos trabalhadores

1 — A atividade dos trabalhadores do Município está sujeita aos seguintes princípios:

a) Mobilidade interna, adequando as respetivas qualificações e

ca-tegorias profissionais às áreas funcionais e às necessidades reais dos serviços municipais;

b) Avaliação regular e periódica do desempenho e mérito

(7)

c) Responsabilização disciplinar, nos termos do Estatuto Disciplinar,

sem prejuízo de qualquer outra de foro civil ou criminal.

2 — É dever geral dos trabalhadores do Município o constante em-penho na colaboração profissional a prestar aos órgãos municipais e na melhoria do funcionamento dos serviços e da imagem perante os munícipes.

CAPÍTULO V

Competências funcionais específicas

Artigo 22.º

Gabinete de Apoio à Presidência/Gabinete de Apoio à Vereação

Compete ao Gabinete de Apoio à Presidência e ao Gabinete de Apoio à Vereação o desenvolvimento das tarefas que lhes forem determinadas pelo presidente da Câmara Municipal, nos termos do disposto da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, podendo, em geral, desempenhar as seguintes funções:

a) Coordenar e executar todas as atividades inerentes à assessoria,

secretariado, protocolos da presidência e vereação e assegurar a inter-ligação entre os diversos órgãos autárquicos do Município;

b) Assegurar o expediente administrativo necessário ao desempenho

da atividade do Presidente da Câmara Municipal e vereação;

c) Assegurar o agendamento do atendimento dos munícipes e preparar

os elementos necessários às respetivas reuniões;

d) Preparar contactos externos do presidente e vereadores através do

fornecimento de elementos que permitam a sua documentação prévia;

e) Executar as demais tarefas solicitadas pela presidência e vereação; f) Exercer, ainda, outras atividades que estejam diretamente ou

in-diretamente relacionadas com o apoio à presidência e à vereação, no âmbito das atribuições e das competências do Município.

Artigo 23.º

Gabinete de Comunicação e Relações Públicas

1 — O Gabinete de Comunicação e Relações Públicas está subordi-nado diretamente ao Presidente da Câmara.

2 — O Gabinete de Comunicação e Relações Públicas, subunidade orgânica, tem as seguintes atribuições:

a) Promover junto da população, especialmente do Município e

de-mais instituições, a imagem do Município enquanto instituição aberta e eficiente ao serviço exclusivo da comunidade;

b) Promover a comunicação eficiente e útil entre os munícipes e o

Município, estimulando o diálogo permanente, a responsabilização coletiva e a melhoria da qualidade dos serviços prestados;

c) Produzir e difundir informação escrita e audiovisual relativa à

atividade dos órgãos e serviços municipais;

d) Assegurar uma adequada articulação com os órgãos de comunicação

social nacionais, regionais e locais, com vista à difusão de informação municipal;

e) Realizar, ou encomendar, estudos e sondagens de opinião pública

relativos à vida local;

f) Promover a imagem pública dos serviços, dos edifícios municipais

e do espaço público, solicitando, para o efeito, a intervenção dos com-petentes serviços municipais;

g) Assegurar as funções de protocolo nas cerimónias e nos atos

ofi-ciais do Município;

h) Organizar as deslocações oficiais do presidente e dos

vereado-res, no país e no estrangeiro, e a receção e estadia de convidados do Município;

i) Apoiar a realização de iniciativas promocionais;

j) Assegurar a atividade de produção gráfica e audiovisual e os suportes

técnicos da sua difusão;

k) Gerir a informação institucional do site da Internet do Município; l) Assegurar tudo o mais que for definido superiormente na área da

comunicação, informação, imagem e das relações públicas. Artigo 24.º

Serviço Pró -Desenvolvimento Estratégico

1 — O Serviço Pró -Desenvolvimento Estratégico está subordinado diretamente ao Presidente da Câmara.

2 — O Serviço Pró -Desenvolvimento Estratégico é dirigido por um chefe de serviço, dirigente intermédio de 3.º grau e constituído pelo Setor de Desenvolvimento e Acompanhamento de Projetos e pelo Setor de Qualidade, Auditoria, Higiene e Segurança.

O Setor de Desenvolvimento e Acompanhamento de Projetos apre-senta as seguintes atribuições:

a) Assegurar o desenvolvimento e o acompanhamento dinâmico de

projetos estruturantes para o desenvolvimento sustentado do concelho, colaborando no planeamento e na coordenação ao nível da adminis-tração municipal, em conjunto com unidades orgânicas envolvidas em cada projeto;

b) Elaborar, em articulação com as linhas orientadoras estabelecidas

para o Município, planos específicos de desenvolvimento e de impacto estratégico ou estruturante;

c) Promover e acompanhar projetos estratégicos e estruturantes para

a inovação e o desenvolvimento económico do município;

d) Elaborar instrumentos definidores da visão estratégica do concelho,

no âmbito do apoio aos investimentos municipais e ao desenvolvimento socioeconómico, em articulação com a estratégia política municipal;

e) Desenvolver parcerias com entidades públicas e privadas para a

dinamização e captação do investimento, bem como apoiar programas, projetos ou agentes investidores e empreendedores no concelho;

f) Assegurar o apoio técnico, logístico e mediação de contactos entre

agentes económicos e disponibilização e tratamento de informação;

g) Assegurar a cooperação com entidades ligadas ao setor empresarial; h) Propor e coordenar formas de gestão integrada dos espaços de

desenvolvimento empresarial;

i) Promover e participar em redes de cooperação transnacional; j) Acompanhar a execução de projetos e programas de

desenvolvi-mento económico comuns a várias entidades;

k) Assegurar os meios necessários à captação e à gestão de

instrumen-tos financeiros da administração central, fundos estruturais comunitários e outros de aplicação às autarquias locais.

O Setor de Qualidade, Auditoria, Higiene e Segurança apresenta as seguintes atribuições:

a) Promover a melhoria da qualidade dos serviços produzidos,

desbu-rocratizando procedimentos e eliminando formalidades não essenciais, com redução dos tempos de espera;

b) Melhorar as condições físicas dos locais de trabalho; c) Aumentar a produtividade dos serviços;

d) Promover a transparência e a responsabilização dos serviços e

dos colaboradores, facilitando a aproximação entre os cidadãos e os serviços municipais;

e) Implementar as linhas base de uma avaliação por objetivos, no

âmbito do sistema de qualidade;

f) Apoiar o executivo na definição e na manutenção da política da

qualidade da Câmara/carta de qualidade e na definição de objetivos anuais da qualidade, sua concretização e seguimento;

g) Assegurar a eficácia do sistema da qualidade; h) Efetuar auditorias gerais de avaliação;

i) Proceder à dinamização do sistema de gestão implementado, bem

como à aferição dos efeitos desse sistema;

j) Dinamizar, em coordenação com os diversos serviços, a audição

regular das necessidades e satisfação dos munícipes, quer de forma global ou setorial e analisar, tratar e divulgar os respetivos resultados;

k) Propor e dinamizar, em colaboração com os restantes serviços,

medidas de correção e de melhoria do serviço prestado que se revelem necessárias à satisfação do munícipe e dos colaboradores da Câmara;

l) Dinamizar as ações de tratamento de não conformidades e de

recla-mações de munícipes, apoiando cada serviço em termos de ferramentas e métodos de análise, tratamento e divulgação dos dados recolhidos;

m) Promover iniciativas de divulgação dos conceitos e práticas da

qualidade, bem como de ações de sensibilização para esta temática, quer junto do munícipe, quer junto dos colaboradores da Câmara;

n) Promover a gradual certificação dos serviços municipais. o) Elaborar a proposta de Programa Anual de Auditorias Internas

que contemple as áreas da realização de despesa, da receita e da gestão patrimonial;

p) Realizar auditorias financeiras e de gestão, auditorias operacionais

e de conformidade legal e regulamentar no âmbito da atividade desen-volvida pelos serviços do Município;

q) Acompanhar ações inspetivas promovidas por entidades da tutela,

bem como de auditorias financeiras e de gestão externas, nomeadamente a auditoria às contas da Câmara Municipal, prevista na Lei das Finanças Locais, analisar os respetivos relatórios e propor a aplicação das even-tuais medidas preconizadas;

r) Zelar e verificar o cumprimento da aplicação de leis, regulamentos e

outras normas vigentes, verificar a suficiência, a exatidão e a regularidade dos processos de arrecadação de receitas e de realização de despesas e respetivos registos contabilísticos, produzindo recomendações sobre medidas e ações corretivas que se justifiquem;

(8)

s) Monitorizar a aplicação da norma de controlo interno e informar

sobre o funcionamento dos respetivos procedimentos e das deficiências constatadas;

t) Acompanhar a aplicação do Plano Municipal de Prevenção de

Riscos de Gestão, incluindo os de Corrupção e Infrações Conexas, verificar o seu cumprimento e propor as medidas corretivas que se afigurem necessárias;

u) Recolher e manter atualizados, em bases de dados, as normas e

regulamentos internos;

v) Coordenar a elaboração dos contraditórios aos relatórios de

au-ditoria externa;

w) Desenvolver ações de sensibilização junto dos serviços municipais

no sentido de se atingir um maior aperfeiçoamento dos procedimentos adotados;

x) Definir normas de realização de auditorias às aplicações

infor-máticas e aos sistemas de informação e promover a realização dessas auditorias;

y) Realizar auditorias e proceder ao controlo de gestão das empresas

participadas;

z) Elaborar o Manual de Auditoria Interna;

aa) Promover o enquadramento e tarefas específicas relativas às

políticas de segurança e higiene dos trabalhadores;

bb) Acompanhar o desenvolvimento de ações de higiene e segurança

no trabalho;

cc) Promover ações de sensibilização nos domínios da higiene e

segurança junto dos funcionários, tendo em atenção o grau de risco, penosidade e insalubridade das funções que a cada grupo competem;

dd) Informar tecnicamente, na fase de projeto e execução, sobre as

medidas de prevenção relativas às instalações, locais, equipamentos e processos de trabalho;

ee) Identificar e avaliar os riscos para a segurança e saúde nos locais

de trabalho e controlo periódico dos riscos resultantes da exposição a agentes químicos, físicos e biológicos;

ff) Elaborar um programa de prevenção de riscos profissionais; gg) Informar e formar sobre os riscos para a segurança e saúde, bem

como sobre as medidas de proteção e de prevenção;

hh) Organizar os meios destinados à proteção e prevenção coletiva

e individual e coordenar as medidas a adotar em caso de perigo grave iminente;

ii) Recolher e organizar os elementos estatísticos relativos à segurança,

higiene e saúde;

jj) Coordenar as inspeções internas de segurança, sobre o grau de

controlo dos riscos e da observância das normas e medidas de prevenção nos locais de trabalho;

kk) Informar sobre os acidentes de trabalho que tenham ocasionado

ausência por incapacidade para o trabalho, bem como elaborar relatório sobre os acidentes que tenham ocasionado incapacidade superior a três dias para o trabalho;

ll) Promover a vigilância da saúde através de Serviços de Medicina do

Trabalho, bem como a organização e manutenção dos registos clínicos de cada trabalhador no quadro das normas legais em vigor;

mm) Alterar a periodicidade dos exames médicos face ao estado de

saúde do trabalhador e aos resultados da prevenção de riscos profissio-nais, assegurando ao mesmo tempo a sua realização dentro do período em que está estabelecida a obrigatoriedade de novo exame;

nn) Apoiar as empresas municipais no âmbito da Segurança, Higiene,

e Saúde no Trabalho;

oo) Assegurar, durante a fase de projeto de obra, a Coordenação

da segurança e saúde do trabalho para empreitadas promovidas pela Câmara;

pp) Promover e verificar o cumprimento do plano de segurança e

saúde, durante a execução da obra;

qq) Informar regularmente a Câmara Municipal sobre o resultado da

avaliação da segurança e saúde existente no estaleiro;

rr) Analisar as causas de acidentes graves que ocorram no estaleiro.

Artigo 25.º

Serviço de Polícia Municipal, Proteção Civil e Controlo Normativo

1 — O Serviço de Polícia Municipal, Proteção Civil e Controlo Nor-mativo está subordinado diretamente ao Presidente da Câmara.

2 — O Serviço de Polícia Municipal, Proteção Civil e Controlo Nor-mativo é dirigido por um chefe de serviço, dirigente intermédio de 3.º grau, e tem as seguintes atribuições:

No âmbito do Setor de Polícia Municipal, Fiscalização e Metrologia:

a) Assegurar o cumprimento das competências municipais em matéria

de realização de espetáculos desportivos e de divertimentos públicos na via pública, venda de bilhetes para espetáculos e realização de leilões;

b) Fiscalizar o cumprimento das posturas e dos regulamentos

mu-nicipais;

c) Apoiar e colaborar com os serviços municipais no desempenho

das suas funções;

d) Assegurar a vigilância de parques, jardins, instalações e edifícios

municipais;

e) Executar mandados de notificação;

f) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos, deliberações,

decisões dos órgãos do Município nos limites das suas atribuições e participar as infrações ocorridas, cabendo -lhe igualmente a execução de mandados;

g) Desenvolver uma ação preventiva e pedagógica, esclarecendo,

quando for caso disso, quais os modos mais adequados de dar cum-primento à lei, aos regulamentos e às decisões dos órgãos autárquicos;

h) Colaborar com os diversos serviços municipais ou com entidades

externas na área das suas atribuições ou na resolução de outros assuntos de interesse municipal;

i) Verificar a conformidade da execução das operações urbanísticas

com os projetos aprovados e as condições do licenciamento, comuni-cação prévia ou autorização, promovendo o embargo e a participação de ilícito contraordenacional, e os demais procedimentos previstos por lei ou regulamento;

j) Efetuar os demais atos inerentes à atividade fiscalizadora,

desig-nadamente o acompanhamento da obra, procedendo aos competentes registos em livro de obra;

k) Detetar a execução de operações urbanísticas, que estando sujeitas

a licença, comunicação prévia ou autorização, dela não hajam sido ob-jeto, promovendo o seu embargo e a participação da prática de ilícito contraordenacional e ainda os demais procedimentos previstos por lei ou regulamento;

l) Prestar informações sobre queixas, reclamações e denúncias; m) Promover os procedimentos relativos a trabalhos de correção

ou alteração, demolição da obra e reposição do terreno e cessação de utilização, em articulação com outras divisões;

n) Informar o setor de contencioso tributário, execuções fiscais e

contraordenações do Município, sobre o que estes reputem útil para a decisão em sede dos respetivos procedimentos e de que o serviço disponha, relativamente à evolução dos procedimentos que nela corram os seus termos;

o) Proceder à autuação dos processos decorrentes da atividade da

sua área funcional específica, respeitantes a obras ilegais, pedidos de vistoria, diligências e denúncias diversas;

p) Garantir a fiscalização ambiental em todas as áreas;

q) Assegurar a verificação e o controlo metrológico, nos termos da lei; r) Assegurar todos os procedimentos e as formalidades inerentes ao

sistema de garantia e de verificação metrológica;

s) Fornecer as informações e colaborar com as entidades ou

organis-mos públicos que intervêm na matéria;

t) Conferir os documentos de cobrança das taxas de controlo

metro-lógico, bem como promover a sua atualização e emissão das respetivas guias de receita;

u) Efetuar os demais procedimentos técnico -administrativos

adequa-dos ao exercício das suas competências.

No âmbito do Setor de Proteção Civil e Gabinete Técnico Florestal:

a) Assegurar, em estreita articulação com a Autoridade Nacional de

Proteção Civil e o Centro Distrital de Operações de Socorro do Porto, tendo em vista o cumprimento dos planos e programas estabelecidos, a coordenação das atividades a desenvolver na área do Município, infor-mando sobre acidentes graves ou catástrofes ocorridas no município e, se necessário, solicitar os meios e os recursos adicionais;

b) Acompanhar permanentemente as operações de proteção e socorro

que ocorram na área do Concelho da Trofa;

c) Elaborar planos prévios de intervenção e preparar e propor a

execu-ção de exercícios e simulacros que contribuam para uma atuaexecu-ção eficaz de todas as entidades intervenientes nas ações de proteção civil;

d) Promover reuniões periódicas de trabalho sobre matérias de

âm-bito exclusivamente operacional, com os Agentes de Proteção Civil do concelho;

e) Dar parecer sobre o material mais adequado à intervenção

opera-cional no respetivo município;

f) Comparecer no local do sinistro sempre que as circunstâncias o

aconselhem;

g) Assumir a coordenação das operações de socorro de âmbito

muni-cipal, nas situações previstas no Plano de Emergência Munimuni-cipal, bem como quando a dimensão do sinistro requeira o emprego de meios de mais de um corpo de bombeiros;

h) Apoiar a Comissão Municipal de Proteção Civil, a Comissão

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