RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS
Ano 2018
do
Popular Global 50
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto
Fundo Harmonizado
Relatório de Gestão
Enquadramento Macro-económico
Janeiro ficou marcado pelos dados macroeconómicos, quer na Europa, quer nos EUA, pela reunião da FED e a promulgação da reforma fiscal nos EUA. Na Europa as minutas da última reunião do BCE revelaram abertura para um ajustamento à retirada do programa de compra de ativos de forma mais rápida do que o previsto, o que levou a um disparo das “yields”, do Euro e das acções da Banca. Nos EUA, Donald Trump promulgou a reforma fiscal dos EUA, a mais ambiciosa em 30 anos, no valor de 1,5 biliões de dólares. Este plano incluiu uma redução do IRC de 35% para 21% e um grande corte do IRS para os contribuintes mais ricos, bem como cortes temporários de impostos para alguns particulares e famílias. Em termos macroeconómicos a surpresa veio do mercado laboral, uma subida homóloga de 2,9% na remuneração média por hora, a maior desde 2009. Este dado demonstrou a solidez da economia americana, o que levou ao aumento da expectativa de subida da taxa de referencia por parte da FED na reunião de Março de 2018, algo não esperado anteriormente pelos mercados. Em Fevereiro o receio em torno da subida mais acentuada de taxa de referência pela FED dominou o sentimento. Outro tema importante foi a hipótese de imposição de taxas aduaneiras sobre o aço e o alumínio, dando assim início a uma guerra comercial. Na Europa assistiu-se a uma queda da inflação em 10bps para os 1,2%. Este cenário afastou a ideia de subida de taxas de juro pelo BCE, dada a fraca evolução da inflação. Em termos homólogos, o seu crescimeno foi de 2,7%. Nas actas do BCE foi revelado que ainda era prematuro e não justificada a retirada de estímulos financeiros à economia, apesar de não ser uma opinião unânime. Nos EUA a divulgação do crescimento do PIB confirmou o a sua evolução em cadeia a uma taxa anualizada de 2,5% para o 4º trimestre de 2017, sem surpresas para o mercado. O novo Presidente da Fed, Jerome Powel, defendeu que a correção no mercado de ações entretanto verificada, bem como o aumento das taxas sobre a dívida pública dos EUA não deveriam prejudicar o seu crescimento e que a economia continuava robusta, reforçando o compromisso na subida de taxas (esperados três aumentos em 2018). A inflação ficou acima do previsto em Janeiro, 2,1% vs 1,9% esperados, o que provocou imediatamente uma reação negativa no mercado acionista, mas pouco duradoura. Março ficou marcado, novamente, pelo receio em torno da guerra comercial entre a China e os EUA. Realizou-se também a reunião da FED e do BCE, o acordo sobre a formação do governo na Alemanha e as eleições em Itália. Na Europa, na reunião do BCE, as palavras de Mario Draghi animaram os investidores, ao ter revisto em alta as previsões económicas para 2018 e em baixa a inflação para 2019, o que alimenta o ciclo de taxas de juro baixas por um período de tempo mais longo. Esta ideia saiu ainda mais reforçada quando foi conhecido o valor da inflação de Fevereiro que mostrou uma descida, de 1,3% para 1,1%, em sentido contrário ao pretendido pelo BCE. No rescaldo das eleições italianas, Matteo Salvini, líder do partido Liga, mostrou compromisso com a coligação de centro-direita, afastando temporariamente a ideia de que poderia haver conversações dentro do Bloco Eurocético. Na Alemanha os militantes do SPD aprovaram (66% a favor) o acordo com a CDU e a CSU para a formação de uma coligação governativa, acabando assim o impasse que já durava há 6 meses. Nos EUA a Taxa de Desemprego manteve-se nos 4,1%. Os mercados reagiram negativamente ao anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, de criação de taxas de 25% nas importações de aço e de 10% nas importações de alumínio, preocupados com
a hipótese duma guerra comercial. Posteriormente, Donald Trumo confirmou que iria impor taxas às importações chinesas, avaliadas em $50 mil milhões. Trump pretendia assim diminuir o défice comercial com a China. A China respondeu e disse que tinha planeado um imposto de 25% para as importações norte-americanas, em produtos como a carne de porco e o alumínio reciclado, e 15% em produtos como o vinho e a fruta. Estes movimentos indiciaram o início duma guerra comercial, algo que preocupou os mercados. No entanto, ambas as partes mostraram abertura para negociar. Na primeira reunião de Jerome Powell como presidente da FED, foi decidido a subida do intervalo da taxa de juro de referência em 25 pontos, para 1,50%-1,75%, como era esperado. No plano político surgiram rumores de que a Coreia do Norte estaria disposta a discutir com os EUA a possibilidade de abandonar o seu programa nuclear. Abril continuou marcado pela tensão em torno da guerra comercial entre os EUA e a China e dados macroeconómicos nos dois lados do Atlântico. Na Europa assistimos à divulgação da inflação da Zona Euro que passou de 1,1% para 1,3%, mas, para além de ter sido menos do que o antecipado pelo valor preliminar (1,4%), ficu bem abaixo do pretendido pelo BCE, provocando mais afastamento entre a série do IPC e a meta 2%/ano. O BCE manteve a taxa de referência inalterada, e a continuação do programa de compra de ativos de € 30 mil milhões mensais até Setembro. O discurso do presidente do BCE focou riscos para o crescimento económico, ainda que sublinhando que a atividade na Zona Euro se mantinha forte. A China anunciou perermitir a fabricantes de automóveis estrangeiros deterem mais de 50% de joint ventures com empresas chinesas, caindo uma restrição com duas décadas de existência. Boa notícia para os exportadores, que poderão expandir naquele que é o maior mercado automóvel do mundo. Nos EUA o tema dominante foi a questão das tarifas comerciais à China pelos EUA. A China respondeu a esta imposição da China a anunciando tarifas de até 25% sobre 128 produtos norte-americanos. Ao longo do mês houve uma redução da tensão em torno da guerra comercial após Donald Trump ter escrito na sua conta pessoal do Twitter que os EUA chegarão a acordo com a China. Posteriormente, também através do Twitter, assistiu-se ao reacender da tensão geopolítica entre EUA e Rússia, com Donald Trump a ameaçar a Síria, após um ataque com armas químicas numa região da Síria, algo que posteriormente se confirmou com o lançamento de misseis sobre a região. Nas actas da FED entendeu-se que existia a possibilidade de existência de quatro subidas de juros nos EUA em 2018. Ao longo do mês assistiu-se uma diminuição da tensão geopolítica com a Coreia do Norte, que suspendeu os testes nucleares e balísticos, bem como um encontro histórico entre os dois líderes coreanos, dando início a uma nova era no processo de paz. Maio registou uma crise política em Itália e em Espanha, e a guerra comercial entre EUA e China extendeu-se à União Europeia. Na Europa a inflação de Abril registou uma nova redução ao passar de 1,3% para 1,2%, afastando-se assim ainda mais do tecto para o BCE, 2%. A incerteza em torno do governo italiano, causou muita volatilidade principalmente na Banca, que só ficou esclarecida quando o Presidente Sergio Mattarella deu luz verde à proposta do Movimento 5 Estrelas e da Liga para formarem governo, liderado por Guiseppe Conte. Em Espanha foi aprovada a moção de censura ao governo Espanhol que resultou na sua queda e na subida ao poder duma coligação liderada pelo socialista Pedro Sanchez, com o apoio do “Podemos” e dos partidos separatistas Catalães. Em causa estava a condenação de um caso de corrupção envolvendo o PP. Nos EUA a FED manteve a taxa de referência inalterada, como o mercado esperava, mas ao realçar a melhoria económica e ao dar nota de que a inflação se moveu para a meta dos 2% levantou as expectativas dos investidores na possibilidade da FED poder ser
mais agressiva na subida de juros. A inflação registou uma subida de 2,4% para 2,5%, aumentando as expectativas sobre os aumentos de taxa de juro pela FED em 2018. Donald Trump anunciou o abandono dos EUA do acordo sobre o programa nuclear iraniano, com proposta de sanções contra o Irão. A Alemanha, a França e o Reino Unido lamentaram a decisão dos EUA. O petróleo reagiu em alta com o barril de crude a ultrapassar os $70. A Coreia do Norte anulou o encontro com a Coreia do Sul devido aos exercícios militares conjuntos entre esta e os EUA. Os EUA continuaram a trabalhar na preparação do encontro uma vez que não foram notificados da não realização da cimeira. No final do mês o tema da guerra comercial, regressou com a administração Trump a anunciar a imposição de taxas às importações de aço e alumínio provenientes da União Europeia, Canadá e México, a partir de 1 de Junho de 2018. O presidente da Comissão Europeia reagiu de imediato, referindo que iria contestar a medida junto da OMC e prometeu retaliação da Europa. O México também manifestou a intenção de avançar com medidas, impondo taxas na ordem dos $16,6 mil milhões. Em relação à China o Presidente norte-americano afirmou que levaria adiante a imposição de tarifas de 25% sobre produtos chineses, avaliados em $50 mil milhões. A lista de produtos a serem alvo foi divulgada no dia 15 de Junho. Junho ficou marcado pela escalada da guerra comercial entre a China e os EUA, reuniões do BCE e da FED, política de imigração na Europa e dados macroeconómicos nos dois lados do Atlântico. Na Europa, o PIB do 1º trimestre confirmou que a economia da Zona Euro se expandiu apenas 0,4% em cadeia nos primeiros três meses do ano. O Banco Central Europeu comunicou que o programa de compra de dívida pública seria estendido até ao fim de 2018, três meses além do inicialmente planeado. No entanto, a partir Outubro, o BCE passou a baixar o volume mensal de compra de ativos de € 30 mil milhões para € 15 mil milhões. O BCE comunicou também a manutenção das suas taxas de referência até pelo menos Junho de 2019. Nos EUA. A Fed aumentou a taxa de juro de referência em 25 pontos base para o intervalo 1,75%-2%. Foi a segunda subida em 2018, tendo a Reserva Federal sinalizado a possibilidade de haver 4 aumentos em 2018, mais um do previsto no início do ano. A inflação prevista para 2018 situar-se em 2,1%, aliado à robustez económica, ajudou a justificar estas subidas. Realizou-se a cimeira entre EUA e Coreia do Norte, tendo D. Trump e Kim Jong Un assinado uma carta conjunta após o encontro afirmando ambos que a reunião correu acima das expectativas. Regressou a guerra comercial entre EUA e China, com Trump a confirmar $50 mil milhões de novas tarifas à China. Um porta-voz do governo Chinês afirmou que não queria alimentar uma guerra comercial e que não concordava com a posição da Casa branca, mas tendo em conta a situação seriam forçados a retaliar de forma firme. Posteriormente os EUA ameaçaram a imposição de uma nova tarifa de 10% às importações chinesas, avaliadas em $200 mil milhões, com o intuito de encorajar a China a mudar as suas práticas injustas e de abrir o seu mercado aos bens norte-americanos. A China ameaçou responder da mesma moeda aos EUA. Na reunião dos G7, o tema mais divergente foi a questão das tarifas que os EUA tinham aplicado recentemente aos seus parceiros. Julho assistiu à entrada em vigor das tarifas aduaneiras dos EUA à China, ao aumento da tensão com o Irão, às reuniões do presidente dos EUA com Juncker e Putin e aos dados macroeconómicos, quer nos EUA, quer na Europa. Na Europa a reunião do BCE não trouxe surpresas, a instituição manteve o plano de acabar o programa de compra de ativos no final do ano, ao ritmo de € 30 mil milhões/mês até ao final de Setembro, reduzindo para € 15 mil milhões/mês até Dezembro de 2018. Nos EUA a inflação passou dos 2,8% para os 2,9%, em linha com o esperado, mas tratando-se do maior registo em 6 anos, o que deu suporte à Fed para
aumentar gradualmente as taxas de juros. As atas da Fed mostraram os membros do comité a defenderem aumentos graduais, consistentes com a expansão sólida da economia norte-americana e robustez do mercado de trabalho. As atas confirmaram ainda que a Reserva Federal norte-americana está atenta ao possível impacto duma guerra comercial. A primeira estimativa do PIB norte-americano apontou para um crescimento sequencial de 4,1% no 2º trimestre de 2018, o ritmo mais forte desde o 3º trimestre de 2014. O consumo privado aumentou 4% face ao trimestre anterior (antecipava-se 3%), o que foi um driver para o crescimento. Entraram em vigor as tarifas aplicadas pelos EUA a produtos importados da China no valor de $34 mil milhões. A China anunciou retaliações e avançou com tarifas às importações norte-americanas, afetando especialmente o setor automóvel. Aumentou o clima de tensão entre EUA e Irão, com os dois presidentes a trocarem ameaças. Na reunião entre Trump e Juncker os dois líderes selaram um acordo permitindo aumentar as exportações norte-americanas de gás natural liquefeito e de soja para a UE, Trump garantiu tarifas “zero” para os bens industriais. O acordo evitou uma guerra comercial transatlântica e pareceu aliviar o setor automóvel. Neste mês realizou-se a reunião de Trump com Putin, segundo o presidente dos EUA, serviu para melhorar a relação entre os dois países. Em Agosto a tensão em torno das tarifas entre os EUA e a China manteve-se, bem como EUA e Turquia. O governo Italiano manifestou vontade em vetar o próximo orçamento da União Europeia e os dados macroeconómicos, quer nos EUA, quer na Europa foram divulgados. Na Europa o PIB no 2º trimestre foi de 0,3%, um valor mais fraco do que o esperado, a taxa de crescimento mais baixa desde 2016. Face a igual trimestre de 2017, o PIB cresceu 2,1% (estimava-se 2,2%). A Troika saiu da Grécia ao fim de 8 anos, sendo que ainda será alvo de uma vigilância pós-programa reforçada com missões de 3 em 3 meses. Em Itália o governo prometeu vetar o próximo orçamento da União Europeia, dando início ao processo de oposição, depois dos restantes estados membros não cumprirem com o acordo fechado em Junho sobre a política de migração; consequentemente os principais bancos italianos registaram quedas expressivas. Nos EUA a FED manteve as taxas de juro, em linha com as expectativas de mercado. A Reserva Federal referiu que a atividade económica tinha crescido a um ritmo forte, algo que os investidores interpretaram como um sinal de que o ritmo de subida de juros se manteria como planeado. Quanto à guerra comercial entre EUA e China houve indicações de que a Administração Trump estaria a considerar aplicar uma taxa de 25% sobre a importação de produtos chineses, avaliado em $200 mil milhões. A anterior proposta previa uma taxa de 10%. Como resposta a China publicou uma lista de produtos oriundos dos EUA sujeitos a tarifas que vão desde os 5% a 25%. Ambos os países procuraram retomar conversações. Houve um aumento do clima de tensão entre os EUA e a Turquia, uma vez que o presidente Trump anunciou a duplicação das tarifas às importações de aço e alumínio turcos. Em resposta, Erdogan não recuou na sua posição quanto às relações com os EUA, admitindo boicotar produtos electrónicos norte-americanos. Em Setembro as tarifas entre EUA e China continuaram a ser o centro das atenções para os mercados face ao seu impacto na economia mundial. O Orçamento de Itália foi outro tema, mais especificamente o défice proposto que ficaria acima do acordado com a União Europeia. Portugal ficou com perspetivas positivas para a subida de rating pela S&P, depois de em Setembro de 2017 a agência de notação financeira ter retirado o rating da dívida portuguesa do patamar especulativo, vulgarmente designado por “lixo”. Desta feita manteve a notação em BBB-, no entanto elevou o outlook de estável para positivo. O orçamento do Estado Italiano para 2019 contemplava uma meta de
-2,4% de défice, um valor superior ao considerado aceitável pelos analistas e aos -2% que poderiam ser o ponto de convergência com a União Europeia. Volkswagen, Daimler e BMW enfrentaram os reguladores europeus devido à suspeita de fraude no desenvolvimento e implantação de tecnologia de emissões limpas para carros. Nos EUA a Fed elevou a taxa de referência em 25 pontos base para 2%-2,25%, tratando-se assim do 3º aumento em 2018. A economia norte-americana cresceu mesmo 4,2% no 2º trimestre, tendo este valor reiterado o que já havido sido apontado anteriormente Outubro ficou marcado pelos recuos e avanços relativamente à guerra comercial entre EUA e China e as divergências entre a União Europeia e o governo Italiano sobre o orçamento de 2019, nomeadamente, o seu défice. Luigi Di Maio não cedeu à União Europeia e no défice para o orçamento de 2019 inscreveu -2,4%, valor bem acima dos 2% (limite estipulado pela EU) tendo afirmado que não seria para alterar. Jean-Claude Juncker alertou que a proposta orçamental italiana poderia levar a uma crise igual à da Grécia. A Moody’s, cortou o rating da dívida italiana, de Baa2 para Baa3, um nível acima do patamar considerado “lixo” e o seu Outlook ficou em estável. Já a S&P manteve o rating, mas desceu o Outlook, sinalizando que esse corte, poderia estar próximo. Não houve novidades na política monetária. Após duas décadas como presidente, Angela Merkel decidiu deixar a liderança da CDU, levantando dúvidas quanto à sua permanência como chanceler até ao final do mandato. Isto aconteceu depois dos resultados nas eleições para o parlamento regional de Hesse, onde a coligação de Merkel teve o pior resultado desde 1966. Nos EUA, surgiram notícias de que o presidente Trump estaria a preparar um possível acordo com a China, aproveitando a reunião do G20 na Argentina; mas no caso da reunião entre Trump e Xi Jinping falhar, os EUA preparariam uma nova vaga de tarifas para todas as importações vindas da China. As atas da reunião da FED mostraram alguns membros a defender que a política monetária teria que ser moderadamente restritiva de forma temporária, podendo elevar a taxa de juro acima do que seu nível de longo prazo. A própria Fed define os 3% como o nível neutral de longo prazo, pelo que o mercado interpretou a opinião dos membros como um sinal de que a taxa de juro nos EUA poderia exceder esse patamar. EUA, Canadá e México chegaram a acordo para a revisão do Acordo do NAFTA. O nome do novo tratado será Acordo EUA-México-Canadá (USMCA). No Brasil, o candidato Jair Bolsonaro venceu a segunda volta das eleições presidenciais com 55,1% vs 44,9% de Fernando Haddad. A vitória de Bolsonaro foi vista como positiva para a bolsa brasileira, levando também o real brasileiro a apreciar. Novembro ficou marcado novamente pela guerra comercial EUA-China, pela questão do orçamento em Itália, pelo “Brexit”, pela reunião da FED, pelas eleições intercalares nos EUA e quedas do preço do Petróleo. O primeiro-ministro anunciou que Portugal iria reeembolsar até dezembro a totalidade da sua dívida ao FMI. Na Europa, o governo italiano, sinalizou, através do seu vice primeiro-ministro, Matteo Salvini, maior abertura quanto ao défice a inscrever no Orçamento de 2019. Theresa May teve uma reunião de emergência com os seus ministros, depois dos negociadores do Governo britânico e UE terem chegado a um entendimento sobre o Brexit. Foi agendado um Conselho de Ministros de emergência para se discutir esse documento, onde foi dada luz verde para a proposta de acordo negociada a nível técnico. Este acordo teria ainda que passar pelo Parlamento Britânico, o teste mais difícil. A UE convocou uma cimeira para assinatura do acordo do Brexit a 25 de Novembro. Nos EUA, os Republicanos ganharam o Senado e os Democratas a Câmara dos Representantes. Os Republicanos manterão o controlo do Senado por mais dois anos, enquanto os Democratas conseguiram a maioria na Câmara dos Representantes. A Casa Branca adiou as novas tarifas
à importação de veículos estrangeiros. No final do mês o Presidente dos EUA admitiu uma nova ronda de tarifas às importações chinesas que incluíam os iPhones. Verificou-se em Novembro uma queda significativa no preço do petróleo devido à produção record Saudita de petróleo, atingindo cerca de 11 milhões de barris/ dia e aos comentários do presidente Putin que sugeriu nada fazer para estabilizar o preço desta matéria-prima. Em Dezembro foi finalmente aprovado o acordo sobre o “Brexit” por parte da UE, o governo italiano dispôs-se a fazer alterações ao orçamento, o Presidente da Fed congratulou-se pelo acordo alcançado entre EUA e China que suspendeu a guerra comercial por 90 dias e verificaram-se as primeiras manifestações dos coletes amarelos em França. Os líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia aprovaram o acordo para o Brexit, apesar da necessidade da sua ratificação nos Parlamentos Europeu e Britânico. Theresa May confirmou o adiamento da votação do acordo sobre o Brexit no Parlamento britânico, reiterando que não haveria nenhum compromisso negociado com a União Europeia que não incluisse o backstop (mecanismo de salvaguarda) para a fronteira irlandesa. A Rússia e a Arábia Saudita acordaram estender em 2019, o seu acordo para gerir o mercado petrolífero, conhecido como OPEP+, embora não tenham confirmado qualquer corte na produção. A maior província produtora no Canadá anunciou que iria cortar a produção, o que impulsionou os preços do barril. Em Itália, o governo italiano apresentou uma proposta de orçamento para 2019 contemplando um défice de -2,04% sobre o PIB, o que evita um procedimento de infração por parte da União Europeia. Em França, o presidente francês tentou acalmar a revolta social liderada pelos "coletes amarelos" tendo anunciado que a taxa sobre os combustíveis seria anulada, ao invés da suspensão durante seis meses anunciada anteriormente. As medidas anunciadas pelo presidente francês podem significar um aumento do défice para -3,5% do PIB em 2019 (vs. -2,6% estimado para 2018); Macron anunciou também o aumento do salário mínimo em €100 mensais para os €1288 e a anulação da contribuição social generalizada para os reformados com rendimentos inferiores a €2000/ mês, bem como a não sujeição fiscal das horas extraordinárias e prémios de fim de ano. O BCE confirmou o fim do programa de compra líquida de dívida. A partir de janeiro de 2019, o programa enfrentará uma fase de reinvestimentos que vai manter-se por um extenso período de tempo, para lá da data em que os juros começarem a subir. Os juros aplicados às operações principais de refinanciamento mantiveram-se em zero. As taxas para a facilidade permanente de cedência de liquidez também se mantiveram em 0,25%, assim como as da facilidade permanente de depósito, em -0,40%. Nos EUA, o presidente da Fed afirmou que o panorama económico continua "sólido", intensificando a especulação de um aumento dos juros na reunião de janeiro. Isto levou a que os investidores ficassem mais convictos de que a Reserva Federal se preparava para reduzir o ritmo de subidas da taxa directora ou até mesmo interromper esse ciclo. O Ministério do Comércio da China confirmou oficialmente o prazo de 90 dias para prolongarem as conversações com os EUA. A China disse ainda estar preparada para comprar gás natural liquefeito e soja aos EUA. Donald Trump admitiu encontrar-se com Xi Jinping para acelerar as conversações no âmbito de um potencial acordo que puencontrar-sesencontrar-se fim à guerra de tarifas.
Actividade do Fundo
O Fundo foi lançado em Julho de 2000 e é um fundo de fundos com perfil equilibrado, uma vez que o investimento em fundos de acções pode variar entre 40% e 60%.
Os activos que integram o Fundo são seleccionados tendo em conta a diversificação a nível geográfico e sectorial e a performance, e são geridos pelas melhores casas internacionais de gestão de activos.
Durante o ano de 2018, o investimento indirecto no mercado de acções manteve-se estável e próximo dos 48%, tendo-se registado alterações significativas ao nível da composição da carteira em relação à distribuição geográfica. A distribuição geográfica, e para o mercado accionista tem sido, em média, a seguinte: 38% para a Europa, 45% para os EUA, 9% para o Japão e 8% para o resto da Ásia e outros mercados emergentes.
A 31 de Dezembro de 2018, a composição do Fundo apresentava-se repartida da seguinte forma:
Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP
No ano de 2018, o património líquido do Fundo era cerca de 34 milhões de Euros. O número de participantes a 31 de Dezembro 2018 era de 1420.
O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo valor unitário, correspondente ao final de cada período considerado.
Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP € 2018 34.095.166 6.383.018,90 5,3415 2017 43.605.040 7.515.848,47 5,8017 2016 40.814.251 7.747.955,00 5,2677 2015 46.984.159 8.953.844,47 5,2474 2014 30.566.103 5.972.328,59 5,118 2013 12.769.660 2.591.258,25 4,469 2012 2.434.258 544.703,59 4,0092 2011 3.559.915 887.944,00 4,3581
O valor unitário final da unidade de participação a 31 de dezembro de 2018 foi de 5,3415 euros.
Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob Gestão:
Rendibilidade1e Risco
A evolução da rendibilidade e risco do Fundo, nos últimos doze anos civis, foi a que a seguir se indica, sendo que, o valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no último dia útil dos períodos mencionados.
Ano Rendibilidade Risco
2018 -7,93% 4 2017 10,14% 4 2016 0,42% 4 2015 2,53% 4 2014 3,86% 4 2013 10,27% 4 2012 12,18% 3 2011 -8,34% 4 2010 5,42% 3 2009 16,85% 3 2008 -27,43% 4 2007 1,56% 3
As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade efectiva do Fundo em cada período, e são líquidas de comissão de subscrição, uma vez que é nula. Quanto à comissão de resgate, esta é variável (0% a 2%) e decrescente com o prazo decorrido entre a data de subscrição e a data do resgate, sendo nula para períodos superiores a 181 dias.
Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos prospectos, os quais se encontram disponíveis nos locais de comercialização do Fundo (balcões do Santander Totta (antigos balcões do Banco Popular) e site do Santander Totta (para clientes antigos do Banco Popular) e no site da CMVM.
Para um participante, estas rendibilidades, só seriam obtidas, se o investimento fosse efectuado durante a totalidade do período de referência.
1 As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de
participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que variava entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) até 2012. Em 2013, em virtude da alteração do RJOIC, o nível de risco passou a variar entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), pelo que os valores apresentados no quadro não são comparáveis entre o ano de 2013 e os anteriores.
Factos relevantes ocorridos durante o exercício
Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício. Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício. Evolução previsível da actividade do Fundo
O ano de 2019 pode ser marcado por um abrandamento económico a nível mundial, pois os três principais blocos (Europa, China e EUA) estão a atravessar algumas dificuldades para manter o crescimento económico. Um tema transversal é a Guerra Comercial entre os EUA e a China que está longe de ser resolvida e que já levou o país asiático a ter em 2018 um crescimento de 6,6%, o mais pequeno desde o 1º trimestre de 2009. Com ou sem acordo entre as partes, estes meses de tarifas mútuas vão deixar marca na economia mundial. Na Europa tanto a Alemanha, como a França e a Itália estão a ter indicadores económicos que demonstram um abrandamento. Além disso existem temas de ordem política como o “Brexit” por esclarecer e as eleições europeias que podem demonstrar um crescimento dos partidos com posições mais extremas, algo que é preocupante numa região cujo projecto (U.E.) tem como base a união dos países e das economias. Nos EUA a nível interno tivemos um impasse face ao “Shutdown” que durou 35 dias, o maior da história, em consequência da falta de dialogo entre Donald Trump e a câmara dos Representantes , relação que pode levar a outras situações semelhantes de impasses ou “shutdowns” ao longo do ano de 2019 .
Custos e Proveitos do Fundo
No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de comissões, com referência a 31 de Dezembro de 2018, comparativamente com os verificados no final dos sete últimos anos civis.
Euros
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Custos 572.292 438.222 2.052.569 8.805.825 6.790.806 3.914.450 11.396.684
Proveitos 901.320 877.523 2.905.668 9.209.487 684.034 7.865.468 8.328.908
Com issão de Gestão 27.029 49.364 217.610 415.084 394.600 375.859 374.596
Com issão de Depósito 5.844 10.673 47.051 89.748 85.319 81.267 80.994
Com issão Carteira Títulos - - -
-Taxa de Supervisão 1.251 1.373 3.938 7.261 6.756 5.869 5.765
No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 31 de Dezembro de 2018: Montante (euros) Valores Mobiliários 31.299.414 Saldos Bancários 3.067.663 Outros Activos - Total Activos 34.367.077 Passivo 271.911
Valor liquido do Inventário 34.095.166
No quadro seguinte apresenta-se a demonstração dos activos por % do Activo em 31 de Dezembro de 2018:
Nome ISIN Montante % Act liquido
Candriam BD CRD OPP LU0151325312 1.186.860 3,48%
JUPITER DYNAMIC BOND LU0853555893 1.506.883 4,42%
FF AMER FD Y ACC EUR LU0963540371 2.148.609 6,30%
JPM PAC EQTY-A EUR LU0217390573 1.062.048 3,11%
SISF QEP GEM EU C AC LU0747140647 748.372 2,19%
SCHRODER JAP OP-C HD LU0943301902 1.047.524 3,07%
JPM GL MAC-C EUR HD LU0917670746 1.700.017 4,99%
JPM F-EUR DY-I-A LU0248045857 1.679.087 4,92%
JPM AGG BOND C HEDGE LU0430493568 1.091.594 3,20%
NRD1 LOW DU EUR C-BI LU1694214633 2.341.630 6,87%
AXA IM FIIS EUR AEA LU0658025209 2.205.542 6,47%
AMUNDI F2 PI US GRTH LU0739403623 2.206.381 6,47%
AMUNDI-IND NT AM-AE LU0389812347 664.405 1,95%
GAM STAR EUR EQ-IEA IE00B3CTFW21 1.615.890 4,74%
CAP GRP EUR GI-Z EUR LU0817813032 1.723.950 5,06%
VANGUARD US500 ST ID IE0032620787 2.250.453 6,60%
VANGUARD EUR IDX IN IE00B04FFJ44 376.164 1,10%
VANGUARD INV STCK EU IE0007987708 1.048.119 3,07%
BLUEBAY INV EUR GOV LU0549539178 2.375.340 6,97%
THREADNEEDLE-OP 8 EU LU1829331989 2.320.546 6,81%
Composição discriminada da carteira do Fundo:
A composição discriminada da carteira encontra-se na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras. Lisboa, 26 de Fevereiro de 2019
Demonstrações Financeiras
(e m eu ro s) C Ó D IG O A C T IV O A C T IV O A C T IV O 3 1-12 -2 0 17 C Ó D IG O P A S S IV O 3 1-12 -2 0 18 3 1-12 -2 0 17 B R U T O M A IS -V A L IA S M E N O S -V A L IA S L IQ U ID O C A R T EI R A D E T ÍT U L O S C A P IT A L D O O IC 2 4 U ni da de s d e P ar tic ip aç ão 33 0 24 2 64 1 76 6 77 1 90 1 52 7 31 2 99 4 14 41 9 64 1 17 6 1 U ni da de s d e P ar tic ip aç ão 31 9 15 0 93 37 5 79 2 41 T O T A L D A C A R T EI R A D E T ÍT U LO S 33 0 24 2 64 1 76 6 77 19 01 5 27 31 2 99 4 14 41 9 64 1 17 6 2 V ar ia çõ es P atr im on ia is 5 01 7 38 1 27 9 68 8 6 4 R es ul ta do s T ra ns ita do s 4 74 6 11 1 7 95 0 93 6 5 R es ul ta do s D is tr ib ui do s T ER C EI R O S 6 6 R es ul ta do s L íq ui do s d o P er ío do -3 0 67 7 76 3 95 1 01 8 41 81 +… +41 8 C on ta s d e D ev ed or es -T O T A L D O C A P IT A L D O O IC 34 0 95 1 66 43 6 05 0 40 T O T A L D O S VA LO R ES A R EC EB ER 0 0 0 0 0 P R O V IS Õ ES A C U M U L A D A S 4 81 P ro vi sõ es p ar a E nc ar go s 1 84 3 92 3 56 7 51 T O T A L D A S P R O V IS Õ E S A C U M U LA D A S 1 84 3 92 3 56 7 51 D IS P O N IB IL ID A D ES T ER C EI R O S 1 2 D ep ós ito s à O rd em 3 06 7 66 3 -3 06 7 66 3 2 00 9 06 4 4 21 R es ga te s a P ag ar 7 7 00 0 1 7 22 1 3 D ep ós ito s a p ra zo e c om P ré -A vi so 4 23 C om is sõ es a P ag ar 3 9 15 4 2 23 5 T O T A L D A S D ISP O N IB ILI D A D ES 3 06 7 66 3 0 0 3 06 7 66 3 2 00 9 06 4 42 4+ 42 9 O utr as C on ta s d e C re do re s 6 6 04 7 4 87 T O T A L D O S VA LO R ES A P A G A R 8 7 51 9 5 1 44 4 A C R ÉS C IM O S E D IF ER IM EN T O S A C R ÉS C IM O S E D IF ER IM EN T O S 5 1 A cr és ci m os d e P ro ve ito s 5 5 A cr és ci m os d e C us to s 5 2 D es pe sa s c om C us to D ife rid o 5 6 R ec ei ta s c om P ro ve ito D ife rid o 5 8 O utr os A cr és ci m os e D ife rim en to s -40 0 54 5 8 O utr os A cr és ci m os e D ife rim en to s -T O T A L D E A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S A C T IV O S 0 0 0 0 4 0 05 4 T O T A L D E A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S P A S S IV O S 0 0 T O T A L D O A C T IV O 36 0 91 9 27 1 76 6 77 1 90 1 52 7 34 3 67 0 77 44 0 13 2 35 T O T A L D O C A P IT A L E P A S S IV O 34 3 67 0 77 44 0 13 2 35 To ta l d o N úm er o de U ni da de s de P ar tic ip aç ão e m c irc ul aç ão 6 38 3 01 9 7 51 5 84 8 V al or U ni tá rio d a U ni da de d e Pa rt ic ip aç ão 5, 34 15 5, 80 17 B A L A N Ç O E M 3 1 D E D EZ EM B R O D E 20 18 3 1-12 -2 0 18 C O N T A B IL IS T A C E R T IF IC A D O O C O N S E LH O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O(e m e u ro s ) C Ó D IG O C U S T O S E P E R D A S 3 1 -1 2 -2 0 1 8 3 1 -1 2 -2 0 1 7 C Ó D IG O P R O V E IT O S E G A N H O S 3 1 -1 2 -2 0 1 8 3 1 -1 2 -2 0 1 7 C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S J U R O S E C U S T O S E Q U IP A R A D O S J U R O S E P R O V E IT O S E Q U IP A R A D O S 7 1 1 D e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s -812 D a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 7 1 2 O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is -811 O u tr o s , d e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s -819 O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is C O M IS S Õ E S E T A X A S 7 2 2 D a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s R E N D IM E N T O D E T ÍT U L O S 7 2 4 + …+ 7 2 8 O u tr a s , d e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s 4 6 5 1 0 1 4 6 3 3 0 7 822 D a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 5 6 4 4 1 5 0 6 4 P E R D A S E M O P E R A Ç Õ E S F IN A N C E IR A S 7 3 2 + 7 3 3 N a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 1 0 8 6 8 2 2 8 3 3 2 7 0 2 9 G A N H O S E M O P E R A Ç Õ E S F IN A N C E IR A S 7 3 9 O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is 3 8 9 8 8 9 9 3 7 4 8 3 2 + 8 3 3 N a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 8 2 4 7 2 0 3 7 7 4 5 0 7 4 IM P O S T O S 839 O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is 4 3 2 7 0 4 0 0 6 4 7 4 1 1 + 7 4 1 2 I m p o s to S o b re o R e n d im e n to -, 7 4 1 2 + 7 4 2 2 I m p o s to s I n d ir e c to s 2 0 0 3 0 2 0 3 8 3 R E P O S . E A N U L A Ç Ã O P R O V IS Õ E S P R O V IS Õ E S D O E X E R C IC IO 851 D e P ro v is õ e s p / E n c a rg o s 7 5 1 P ro v is õ e s p a ra e n c a rg o s 7 7 O U T R O S C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S 4 3 3 7 4 3 5 7 87 O U T R O S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S 3 2 7 9 1 6 5 2 6 6 T O T A L D O S C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S 1 1 3 9 6 6 8 4 3 9 1 4 4 5 0 T O T A L D O S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S 8 3 2 8 9 0 8 7 8 6 5 4 6 8 C U S T O S E P E R D A S E V E N T U A IS P R O V E IT O S E G A N H O S E V E N T U A IS 7 8 3 P e rd a s I m p u tá v e is a E x e rc íc io s A n te ri o re s 8 8 3 G a n h o s I m p u tá v e is a E x e rc íc io s A n te ri o re s 7 8 8 O u tr o s C u s to s E v e n tu a is 8 8 8 O u tr o s P ro v e ito s E v e n tu a is 0 0 0 0 R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O P E R ÍO D O 0 3 9 5 1 0 1 8 R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O P E R ÍO D O 3 0 6 7 7 7 6 0 T O T A L 1 1 3 9 6 6 8 4 7 8 6 5 4 6 8 T O T A L 1 1 3 9 6 6 8 4 7 8 6 5 4 6 8 R e s u lt a d o s d a C a rt e ir a d e T ít u lo s e O u tr o s A c ti v o s -2 6 1 5 3 8 1 4 4 3 3 1 0 9 R e s u lt a d o s E v e n tu a is R e s u lt a d o s d a s O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is 4 2 8 2 - 5 9 3 1 0 R e s u lt a d o s A n te s d e I m p o s to s /o R e n d im e n to -3 0 4 7 7 4 6 3 9 7 1 4 0 1 R e s u lt a d o s C o rr e n te s -3 0 6 7 7 7 6 3 9 5 1 0 1 8 R e s u lt a d o L íq u id o d o P e rí o d o -3 0 6 7 7 7 6 3 9 5 1 0 1 8 O C O N S E L H O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O C O N T A B IL IS T A C E R T IF IC A D O D E M O N S T R A Ç Ã O D E R E S U L T A D O S D O E X E R C ÍC IO F IN D O E M 3 1 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 8 T O T A L D O S C U S T O S E P E R D A S E V E N T U A IS T O T A L D O S C U S T O S E P E R D A S E V E N T U A IS
(e m e ur os ) C ó d ig o 3 1-12 -2 0 18 3 1-12 -2 0 17 C ó d ig o 3 1-12 -2 0 18 3 1-12 -2 0 17 O P ER A Ç Õ ES C A M B IA IS O P ER A Ç Õ ES C A M B IA IS 911 À v is ta -911 À v is ta -912 A p ra zo ( Fo rw ar ds c am bi ai s) 2 2 91 3 67 912 A p ra zo ( Fo rw ar ds c am bi ai s) 2 2 51 3 13 913 S w ap s ca m bi ai s -913 S w ap s ca m bi ai s -914 O pç õe s -914 O pç õe s -915 F ut ur os -915 F ut ur os -TO TA L 0 2 29 1 36 7 TO TA L 0 2 25 1 31 3 T O T A L D O S D IR EI T O S 0 2 29 1 36 7 T O T A L D A S R ES P O N S A B IL ID A D ES 0 2 25 1 31 3 C O N T A S E X T R A P A T R IM O N IA IS E M 3 1 D E D EZ EM B R O D E 20 18 D IR EI T O S S O B R E T ER C EI R O S R ES P O N S A B IL ID A D ES P ER A N T E T ER C EI R O S C O N T A B IL IS T A C E R T IF IC A D O O C O N S E LH O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
DO PERÍODO FINDO em 31 de DEZEMBRO de 2018 (em euros)
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2018 31-12-2017
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC
RECEBIMENTOS: 4 466 547 11 061 912
Subscrição de unidades de participação 4 466 547 11 061 912
PAGAMENTOS: -10 833 366 -12 515 037
Resgates de unidades de participação -10 833 366 -12 515 037
Fluxo das operações sobre as unidades do OIC -6 366 819 -1 453 125
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS
RECEBIMENTOS: 45 360 652 7 667 810
Venda de títulos e outros activos 45 353 116 7 652 785
Resgates UP´s OIC 4 722 8 897
Rendim ento titulos e outros activos 2 814 6 128
PAGAMENTOS: -37 247 327 -4 886 580
Com pra de títulos e outros activos -37 240 931 -4 880 944
Outras taxas e com issões - 6 396 - 5 636 - 5 636
Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 8 113 325 2 781 230
OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
RECEBIMENTOS: 9 620 968 13 402 101
Operações cam biais 9 620 968 13 402 101
PAGAMENTOS: -9 642 111 -13 248 881
Operações cam biais -9 642 111 -13 248 881
- 21 143 153 220
OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS: 431 801 404 379
Outros recebim entos correntes 431 801 404 379
PAGAMENTOS: -1 098 566 -1 045 286
Com issão de gestão - 408 456 - 374 298
Com issão de depósito - 88 315 - 80 929
Im postos e taxas - 193 272 - 239 838
Outros pagam entos correntes - 408 523 - 350 221
Fluxo das operações de gestão corrente - 666 764 - 640 907
Saldo dos fluxos de caixa do período (A) 1 058 599 840 418
Disponibilidades no início do período (B) 2 009 064 1 168 646
Disponibilidades no fim do período (C) = (A) +/- (B) 3 067 663 2 009 064
Fluxo das operações a prazo e de divisas
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018
(Valores expressos em euros)
INTRODUÇÃO
A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário POPULAR GLOBAL 50 foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 29 de Junho de 2000, tendo iniciado a sua actividade em 17 de Julho de 2000 como um fundo de fundos, constituído por tempo indeterminado.
Na prossecução do objectivo do Fundo enquanto fundo de fundos o seu património poderá ser constituído por depósitos bancários e/ou composto exclusivamente por unidades de participação de fundos de investimento nacionais e internacionais, incluindo unidades de participação de fundos geridos pela própria Sociedade Gestora.
Os mercados onde as aplicações são realizadas são os mercados de origem dos próprios fundos participados, de acordo com a política de investimento de cada um.
O Fundo é adequado a investidores com alguma tendência ao risco e para aplicações superiores a um ano. O Fundo, adiante designado OIC, é administrado, gerido e representado pela POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A.. Em 27 de Dezembro de 2017, o Banco Santander Totta, S.A. procedeu à aquisição e fusão com o Banco Popular Portugal, S.A..
O Banco Popular Portugal deixa de existir enquanto entidade jurídica, sendo todos os seus direitos e obrigações transferidos para o Banco Santander Totta, S.A..
Para a Popular Gestão de Activos, S.A. esta medida não implica qualquer alteração na actividade, que continua a operar como até agora, mas integrados num novo grupo bancário. A actividade do Fundo encontra-se regulamentada pela Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro, o regime geral dos organismos de investimento colectivo.
As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, pelo que os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por inexistência de situações a reportar.
BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários através do regulamento nº06/2013.
O regulamento nº 1/2013 veio introduzir o reconhecimento do montante de imposto diferido passivo incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de 2013 pela carteira de títulos. Até à data de introdução desta alteração, apenas era registado o montante de imposto apurado incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias efectivas, quando não isentas de imposto (ver nota i)).
Com as alterações ao regime fiscal dos organismos de investimento colectivo previsto no Decreto-Lei nº 7/2015, o impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais e menos-valias apurado até 31 de Março de 2013 foi considerado no âmbito do apuramento do imposto a efectuar, com referência a 30 de Junho de 2015. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:
a) Especialização de exercícios
O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.
b) Aplicações em títulos
Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 15/2003 da CMVM, conforme segue:
• Títulos cotados
Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários cotados, admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado, será utilizada a cotação de fecho divulgada pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à negociação, com excepção dos mercados estrangeiros cujo fecho ocorra após as 17 horas, caso em que a cotação utilizada será a disponível até àquela hora.
• Títulos não cotados
Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários não cotados, no caso acções, adoptar-se-ão os seguintes critérios:
i) Tratando-se de acções admitidas à negociação numa bolsa de valores mas que não tenham sido negociadas em bolsa nos últimos quinze dias, ou que estejam em processo de admissão à cotação, utilizar-se-á, para cada um desses valores, o preço de oferta de compra oferecido por “market-makers”, difundido regularmente por meios de informação especializados (nomeadamente Reuters, Bloomberg ou equivalente), desde que o seu volume e preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu presumível valor de realização;
ii) Tratando-se dos mesmos valores atrás mencionados e existindo acções da mesma espécie, emitidas pela mesma entidade e admitidas à cotação, utilizar-se-á a valorização destes activos como preço aplicável àqueles valores, desde que as emissões sejam fungíveis entre si e assegurem a mesma liquidez;
iii) Tratando-se de acções não cotadas, utilizar-se-ão os preços de oferta de compra, ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda atrás mencionados, difundidos por aqueles meios de informação especializados anteriormente referidos, desde que o volume e preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu presumível valor de realização;
iv) Tratando-se de unidades de participação de fundos de investimento, utilizar-se-á o último valor disponível e divulgado à data de referência da valorização.
Para efeitos da determinação do preço aplicável à valorização dos instrumentos representativos de dívida, emitidos por prazos inferiores a um ano, será adoptado o custo de aquisição acrescido dos juros decorridos desde a data de aquisição até ao momento da valorização da carteira.
As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados. Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e Outras contas de credores, do Passivo.
Na venda de títulos, o método utilizado no custeio de saídas é o FIFO, independentemente da sua natureza.
c) Operações em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros com base nos câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco Central Europeu, vulgarmente designados por “fixing”. As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados.
No que se refere às operações cambiais a prazo, a valorização é feita comparando o câmbio da transacção com o câmbio diário “forward” para o prazo remanescente.
d) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do património do OIC pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do OIC, nomeadamente, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.
A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate face ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.
e) Comissão de gestão
A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,925% sobre o valor patrimonial do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
f) Comissão de depositário
A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,2% sobre o valor do património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”. A comissão é cobrada mensal e postecipadamente.
g) Taxa de supervisão
É devido à CMVM uma taxa de supervisão, calculada diariamente por aplicação da taxa de 0,0133 ‰ sobre o património líquido do fundo. Este custo é registado na rubrica “Comissões", sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
h) Outros encargos
Constituem encargo do OIC, para além dos referidos nas alíneas d), e) e f), as despesas relativas à compra e venda de valores por conta do OIC, bem como os relativos aos honorários do Auditor do OIC, os quais são devidos por força da legislação em vigor.
i) Impostos sobre o rendimento
O Decreto-Lei n.º 7/2015 procedeu à reforma do regime de tributação dos OIC – Organismos de Investimento Colectivo.
À semelhança do regime de tributação aplicável às sociedades, sobre o lucro tributável apurado pelos OIC incide a taxa geral de IRC (actualmente 21%). Para efeitos de apuramento do lucro tributável, não são considerados os rendimentos de capitais, rendimentos prediais e mais-valias (exceto se
provenientes de jurisdição sujeita a regime fiscal claramente mais favorável), assim como os gastos ligados àqueles rendimentos.
Os prejuízos fiscais apurados pelos OIC são reportáveis por 12 anos com o limite de 70% do lucro tributável apurado em cada exercício. Os OIC encontram-se isentos de derrama municipal e de derrama estadual, sendo-lhes no entanto aplicáveis as regras de tributação autónoma previstas no Código do IRC.
Com o novo regime, passa a incidir Imposto do Selo sobre o valor líquido global dos OIC, trimestralmente, à taxa de:
0,0025% - para os OIC que invistam, exclusivamente, em instrumentos do mercado monetário e depósitos;
0,0125% - para os outros OIC.
Os rendimentos resultantes da distribuição ou resgate são sujeitos a retenção na fonte, podendo esta não ser aplicada em função da natureza do participante ou da sua residência fiscal.
Regime transitório
O regime de tributação dos OIC consagra um regime transitório.
As mais-valias e menos-valias de elementos patrimoniais adquiridos na vigência do regime anterior foram apuradas e tributadas de acordo com as regras do anterior regime, em que era tributada em 25% a diferença entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano, considerando-se como valor de realização o seu valor de mercado a 30 de Junho de 2015 e entregue o imposto através da Declaração Modelo 22 do ano em que os elementos patrimoniais sejam realizados.
NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC
Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação em 2018. Comparação do valor líquido global do OIC e da unidade de participação no início e no fim do ano de 2018, bem como dos factos geradores das variações ocorridas.
No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim
Valor base 37 579 241 3 850 643 9 514 791 - - - 31 915 093
Diferença p/ Valor base 1 279 688 615 904 1 393 854 - - - 501 738
Resultados distribuídos - - - 0
Resultados acumulados 795 093 - - - 3 951 018 - 4 746 111
Resultados do período 3 951 018 - - - -3 951 018 -3 067 776 -3 067 776 Soma 43 605 040 4 466 547 10 908 645 0 0 -3 067 776 34 095 166
Nº unidades participação 7 515 848 770 129 1 902 958 6 383 019
Valor unidade participação 5,8017 5,7997 5,7325 5,3415
Quadro 2 – Número de participantes por escalão
ESCALÕES Nº UPs ≥ 25% 10% ≤ UPs < 25% 5% ≤ UPs < 10% 2% ≤ UPs < 5% 0,5% ≤ UPs < 2% 29 UPs < 0,5% 1 373 Total 1 402
Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC nos últimos exercícios.
Anos 2018 Março Junho Setembro Dezembro 2017 Março Junho Setembro Dezembro 2016 Março Junho Setembro Dezembro 6 987 801 38 505 035 39 521 114 5,6876 5,6557 5,4758 6 902 400 6 775 288 34 095 166 VLGF Valor da UP 5,8017 39 226 218 5,7896 39 258 376 7 595 646 43 006 531 40 814 251 5,2677 40 439 977 5,0338 41 153 139 41 045 326 5,6620 44 065 454 5,0905 5,5457 5,3415 43 605 040 5,2265 Nº de U.Ps e m Circulação 8 656 436 7 747 955 8 033 714 7 874 002 7 495 766 6 943 238 7 515 848 6 383 019
NOTA 2 – VENTILAÇÃO DO VOLUME DE TRANSACÇÕES
TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS NO PERÍODO
Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado
Unidades de Participação - 37 240 931 - 45 444 829 - 82 685 759 SUBSCRIÇÕES E RESGATES Subscrições Resgates COMPRAS (1) VENDAS (2) 10 908 645 4 722 TOTAL (1)+(2)
VALOR COMISSÕES COBRADAS
4 466 547
-NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS
Preço de Mais Menos Valor da Juros aquisição valias valias carteira corridos 3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO
OIC domiciliados Estado-membro UE 33 024 264 176 677 1 901 527 31 299 414 0 31 299 414
Candriam BD CRD OPP 1 127 327 59 533 - 1 186 860 - 1 186 860
JUPITER DYNAMIC BOND 1 521 257 - 14 374 1 506 883 - 1 506 883
FF AMER FD Y ACC EUR 2 209 269 - 60 661 2 148 608 - 2 148 608
JPM PAC EQTY-A EUR 1 008 421 53 627 - 1 062 048 - 1 062 048
SISF QEP GEM EU C AC 701 359 47 014 - 748 373 - 748 373
SCHRODER JAP OP-C HD 1 212 189 - 164 665 1 047 524 - 1 047 524
JPM GL MAC-C EUR HD 1 707 276 - 7 260 1 700 016 - 1 700 016
JPM F-EUR DY-I-A 1 962 204 - 283 117 1 679 087 - 1 679 087
JPM AGG BOND C HEDGE 1 103 218 - 11 624 1 091 594 - 1 091 594
NRD1 LOW DU EUR C-BI 2 345 403 - 3 773 2 341 630 - 2 341 630
AXA IM FIIS EUR AEA 2 257 826 - 52 284 2 205 542 - 2 205 542
AMUNDI F2 PI US GRTH 2 343 009 - 136 628 2 206 381 - 2 206 381
AMUNDI-IND NT AM-AE 724 803 - 60 398 664 405 - 664 405
GAM STAR EUR EQ-IEA 1 964 896 - 349 006 1 615 890 - 1 615 890
CAP GRP EUR GI-Z EUR 1 967 857 - 243 907 1 723 950 - 1 723 950
VANGUARD US500 ST ID 2 576 544 - 326 091 2 250 453 - 2 250 453
VANGUARD EUR IDX IN 378 010 - 1 846 376 164 - 376 164
VANGUARD INV STCK EU 1 187 836 - 139 717 1 048 119 - 1 048 119
BLUEBAY INV EUR GOV 2 358 837 16 503 - 2 375 340 - 2 375 340
THREADNEEDLE-OP 8 EU 2 366 723 - 46 176 2 320 547 - 2 320 547
Total 33 024 264 176 677 1 901 527 31 299 414 0 31 299 414 Som a Descrição dos títulos
DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC
Contas Saldo inicial Saldo final
Depósitos à ordem 2 009 064 3 067 663
Total 2 009 064 3 067 663
NOTA 4 – CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS
Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo. Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo.
NOTA 5 – VENTILAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS PELO OIC
COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - PROVEITOS
RENDIMENTO DE
Mais Mais Juros Juros TÍTULOS
Valias Valias vencidos corridos
potenciais efectivas OPERAÇÕES "À VISTA" Acções - - - 2 796 2 796 Unidades de participação 3 618 660 4 628 543 8 247 203 - - 2 848 2 848 OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais Forw ards 43 270 - 43 270 - - -
-COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - CUSTOS
Menos Menos Juros Juros
Valias Valias vencidos/ corridos
potenciais efectivas comissões
OPERAÇÕES "À VISTA" Unidades de participação 10 675 595 192 633 10 868 228 - - -OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais Forw ards 38 988 - 38 988 - - -COMISSÕES De Gestão - - - 374 596 - 374 596 De Depósito - - - 80 994 - 80 994 Taxa de Supervisão - - - 5 765 - 5 765 Outras Comissões - - - 3 746 - 3 746 Soma Soma Natureza Natureza Soma GANHOS COM CARÁCTER DE JURO Soma GANHOS DE CAPITAL
NOTA 7 – PROVISÕES ACUMULADAS
Reposição/ Constituição/ Anulação Reforço
Provisão para encargos 356 751 176 276 3 918 184 392
Total 356 751 176 276 3 918 184 392
Contas Saldo inicial
Provisões
Saldo final
Embora o saldo apresentado nesta conta “Provisões para encargos”, de 184.392,08 €, corresponda a imposto apurado a 31-12-2018, este montante inclui 25.636,42€ de imposto já devido ao Estado, em resultado da alienação dos títulos no decurso do ano de 2018.
NOTA 9 – IMPOSTOS
Im postos pagos Im postos pagos em Portugal no estrangeiro Im postos Indirectos: Imposto de Selo 20 030 -Dividendos - 20 030 0 Total 20 030 0
NOTA 10 – RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2018, o OIC detinha as seguintes responsabilidades referentes a operações forward (contravalor em euros):
No início No fim No início No fim
Operações a prazo de compra - - 2 291 367
-Operações a prazo de venda 2 251 313 - -
-Total 2 251 313 0 2 291 367 0
Prestadas pelo fundo Prestadas por terceiros Tipo de responsabilidade
NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO PERÍODO Comissão de Gestão Componente Fixa 374 596 0,9239% Comissão de Depósito 80 994 0,1998% Taxa de Supervisão 5 765 0,0142% Custos de Auditoria 4 305 0,0106%
Outros Custos Correntes 3 778 0,0093%
Total 469 438
Taxa de encargos correntes 1,1578%
(1) M édia relativa ao perío do de referência
% VLGF ( 1)
Valor Custos
RELATÓRIO DE AUDITORIA
RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Opinião
Auditámos as demonstrações financeiras anexas do Popular Global 50- Fundo de
Investimento Mobiliário Aberto (adiante também designado simplesmente por Fundo), gerido pela sociedade gestora Popular Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento, SÃ (adiante também designada simplesmente por Entidade Gestora), que compreendem o balanço em 31 de dezembro de 2018 (que evidencia um total de 34367077 euros e um total de capital do fundo de 34095 166 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 3 067 776 euros), a demonstração dos resultados e a demonstração dos fluxos de caixa relativas ao ano findo naquela data, e as notas anexas às demonstrações financeiras que incluem um resumo das políticas contabilísticas significativas.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira e
apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira Popular Global 50 - Fundo de
Investimento Mobiliário Aberto em 31 de dezembro de 2018 e o seu desempenho financeiro e fluxos de caixa relativos ao ano findo naquela data de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário.
Bases para a opinião
Á nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) e demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. As nossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção
“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras” abaixo. Somos independentes do Fundo nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos termos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.
Estamos convictos de que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião.
Matérias relevantes de auditoria
As matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional, tiveram
maior importância na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente. Essas matérias foram consideradas no contexto da auditoria das demonstrações financeiras como
um todo, e na formação da opinião, e não emitimos uma opinião separada sobre essas
matérias.
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