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Categoria: Case: PAMTAX

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Academic year: 2021

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PRÊMIO

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• • • • • SINOPSE Pág. 4 PROBLEMA Pág. 5

A situação das seguradoras Pág. 6

A situação das transportadoras Pág. 8

SOLUÇÃO Pág. 10

RESULTADO Pág. 19

Para as seguradoras Pág. 19

Para as transportadoras Pág. 20

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A partir da década de 80 toda a cadeia de transportes no Brasil foi afetada devido ao aumento do roubo de cargas.

Tanto seguradoras como transportadores tiveram que procurar soluções para minimizar prejuízos.

As seguradoras passaram a praticar restrições nas apólices ou a excluir a cobertura de algumas mercadorias, resultando em aumento nos custos totais para as transportadoras.

As restrições impediam o transportador de utilizar seus recursos de forma otimizada, ou então, eram forçados a canalizar recursos com processos caros de gerenciamento de riscos.

Após a análise da situação no mercado e das dificuldades encontradas, a

Pamcary criou o

Pamtax

- um sistema que permite a cobertura total do

seguro do transporte de cargas sem os limites e restrições normalmente praticados. O sistema, além de não impor medidas de gerenciamento de riscos, não tem limites de mercadorias por viagem e, por isso, as cargas não precisam ser fracionadas.

Ou seja, o PAMTAX é um sistema que possibilita a contratação de garantia suplementar de seguro, possibilitando a plena cobertura dos riscos, sem os limites ou restrições impostos pelas apólices.

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A partir de meados da década de 80 o índice de roubo de cargas no Brasil aumentou muito e gerou graves problemas para toda a cadeia de transportes.

Em paralelo aos problemas de aumento de roubo de cargas, até pouco tempo era tecnicamente inviável a transmissão rápida de informações detalhadas, de segurados e seguradora. Com isso, as seguradoras não tinham dados para conhecer e entender as principais variáveis correlacionadas com o risco de roubo de carga. O prêmio de seguro era calculado na média (pelo sinistro médio da carteira da seguradora ou do histórico do segurado), independente das características específicas de cada embarque (ex: mercadoria mais, ou menos, visada pelos ladrões). Não havia como fazer o cálculo exato do prêmio em função do risco particular de cada viagem. Na maioria dos casos isso prejudicava o transportador, pois, por exemplo, no caso de uma viagem com diversos tipos de mercadorias, o custo do seguro acabava sendo igualado para todas as mercadorias embarcadas, ainda que o risco individual de alguma delas fosse menor.

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A situação das seguradoras

As seguradoras do setor de transporte também sofreram com o aumento de roubo de cargas, arcando com elevada despesa com sinistro. O valor a ser pago com indenizações por roubo deve ultrapassar a marca dos R$ 350 milhões em 2005.

Evolução de sinistro retido (R$ milhões)

0 50 100 150 200 250 1.995 1.996 1.997 1.998 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005

Sinistro Retido RCF-DC Sinistro Retido SUSEP - TRNAC

Dada a competição acirrada no mercado, as seguradoras não podiam ajustar o prêmio cobrado pelo seguro e tinham que limitar a cobertura da apólice ou exigir medidas de controle de risco.

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Estas restrições das seguradoras geravam mais custos para os transportadores e acabavam por engessar ainda mais a operação de expedição de cargas.

Contrariamente ao que se pratica no seguro de transporte internacional, em que mercadoria, rota, navio e embalagem são fatores determinantes do grau de risco para a definição da taxa aplicável ao seguro, no segmento de transporte nacional as taxas são fixadas pela média e não guardam qualquer padrão de relatividade entre si. No seguro de transporte nacional terrestre o que determina que uma taxa seja superior a outra é apenas o fato de haver ou não a transposição da fronteira entre Estados, ainda que a viagem seja de curta distância. Assim, uma viagem de cerca de 420 quilômetros entre São Paulo e Rio de Janeiro custa o dobro do preço de uma entre São Paulo e Presidente Prudente, com cerca de 565 quilômetros.

No seguro de RCTR-C e RCF-DC também ocorre o mesmo problema, que se acentua neste último, cuja tarifa prevê apenas duas taxas, em função apenas do tipo de mercadoria, se visada ou não.

Este é um sistema perverso, que nivela por baixo todos os segurados, penalizando aqueles que se preocupam com a segurança de suas cargas e adotam mecanismos de controle e minimização de perdas. Evidentemente, um cenário dessa natureza favorece a sonegação e desestimula a manutenção de apólices para mercadorias de baixo risco.

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A situação das transportadoras

Os transportadores, os mais prejudicados nesse processo, tinham um aumento considerável de custos e complexidade de operação. Este aumento de custos podia chegar de 10% a 15% do faturamento das empresas que transportam cargas de alto risco. Execução de planos de gerenciamento de risco, equipamentos de rastreamento e monitoramento são exemplos de despesas incorridas na tentativa de coibir roubos.

Transportadores tiveram que investir em sofisticados sistemas de gerenciamento e acompanhamento de expedição de cargas a fim de se certificarem que estavam cumprindo todas as exigências das apólices de seguros. Utilização de fórmulas para cálculo do limite de embarque, variável com a composição da carga, era um exemplo dessas medidas que acabavam, muitas vezes, por obrigar a divisão da mercadoria em mais de um veículo. Falta de padronização nas exigências, entre seguradoras e embarcadores com seguro próprio, complicavam ainda mais a operação.

Para se expor menos, o transportador foi sendo obrigado a criar mecanismos de controle da composição da carga, de forma a não "estourar" o sub-limite. Por essa razão muitos embarques eram enviados com capacidade ociosa no veículo, sempre que não houvesse a possibilidade de composição. Isto tinha um custo elevado para o transportador, que não recebia frete sobre espaço ocioso no veículo.

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Dependendo do porte da transportadora, o trabalho de controlar o mix da carga era bastante complexo e requeria muito cuidado. A alternativa de escolta ou rastreamento também implicava em maior demora na liberação do veículo - ou por que era preciso aguardar a chegada do veículo de escolta ou

por que a calibragem e ‘check-list’ das providências do rastreamento

demandava tempo.

Restrições mais comuns nas apólices de seguro:

a) Valores máximos de cobertura para determinadas mercadorias quando não havia instrumentos de gerenciamento de risco (monitoramento da viagem via satélite ou escolta armada) - os chamados sub-limites de mercadorias específicas.

b) Valores máximos de cobertura por embarque em função do motorista escolhido.

c) Valores máximos de garantia por embarque (LMG).

d) Exclusão da cobertura para algumas mercadorias (ex: cigarros).

Além de onerar o frete, estas limitações acabavam aumentando o número de caminhões nas rodovias, gerando maior congestionamento e aumentando o risco de acidentes nas estradas. Segundo a ANTT, a quantidade de veículos envolvidos em transportes é superior a um milhão.

Até o início de 2005 o mercado não dispunha de sistemas que permitissem fazer o cálculo exato do prêmio em função do risco particular de cada viagem. Essa deficiência na metodologia de cálculo de prêmio prejudicava toda a operação de transporte.

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Após análise da situação do mercado, das dificuldades encontradas por todos os envolvidos no seguro de transporte de cargas, a Pamcary criou o Pamtax. O Pamtax é um sistema que permite a contratação de cobertura suplementar para a eliminação das restrições e exigências impostas pela apólice de seguro. Ou seja, o Pamtax é um software que calcula, em tempo real, o valor de prêmio suplementar exigível para a garantia integral do seguro da viagem, sem as restrições da apólice.

Para o desenvolvimento do Pamtax, foram investidos aproximadamente R$ 2,5 milhões e levou 2 anos para sua conclusão. As principais fases do projeto foram:

a) Montagem de bancos de dados com informações, por embarque, de cargas transportadas e sinistros

A Pamcary, devido a sua grande experiência no setor, teve condições de integrar informações de embarques, segurados, motoristas, gerenciamento de risco, sinistros e regulação de sinistro. Foi estruturado um banco de dados com aproximadamente 10 milhões de embarques.

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A seguir, uma ilustração do banco de dados criado para o projeto Pamtax:

b) Condução de análises estatísticas

Com o banco de dados montado e consistido, foram feitas inúmeras análises estatísticas, como por exemplo, regressão

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múltipla. Para essas análises foi utilizado um potente software estatístico (SAS).

O objetivo desta fase foi identificar e mensurar as principais variáveis com o risco de roubo.

Abaixo, um exemplo de análise estatística conduzida, mostrando lugar de ocorrência do sinistro (na origem, no destino ou no percurso da viagem). Os dados abaixo são ilustrativos, baseados em uma amostra do universo de sinistros analisados.

Percentual percorrido da viagem até o sinistro

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 Percentis de Viagem % pe rc orri do a o S ini st ro 0

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c) Elaboração de um modelo de precificação técnico

A partir das análises realizadas foi criado um modelo de cálculo de prêmio, levando em conta a freqüência e severidade estimadas de sinistro. Ou seja, um modelo matemático e uma análise quantitativa do risco, tendo como “variável resposta” o valor esperado de prejuízo para cada viagem. Com o valor esperado de prejuízo (freqüência x severidade) calculado, fica fácil estipular um valor de prêmio para uma dada taxa de sinistralidade.

O modelo final utilizado tem que ser testado em toda a base histórica (para ver se realmente reflete o passado de viagens) como também ser ajustado por pessoas com muita experiência na área para refletir o futuro “esperado” de viagens. É fundamental, uma vez elaborado um modelo que reflita a realidade do roubo de cargas, acompanhar a aplicabilidade deste modelo no tempo. Variáveis que eram importantes podem deixar de ser, e variáveis que não faziam parte do modelo podem ser importantes.

Portanto, não basta fazer um modelo matemático apenas uma vez e “congelá-lo”. O modelo tem que ser sempre testado, ajustado e atualizado.

Com um modelo dinâmico de precificação, podemos dizer que temos uma “bolsa de risco de roubo de cargas” e o preço do seguro varia de acordo com variáveis correlacionadas com o risco (peso de variáveis, e mesmo variáveis consideradas variam no tempo).

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A seguir um esquema ilustrativo da dinâmica do modelo de precificação: Montagem do banco de dados Condução de análises

estatísticas Elaboração de modelo matemático Elaboração de modelo matemático A pli caç ão do m od elo Colet a de d ados de viage ns”pre cifica das” e sini stros Co nd uç ão d e an ál ise s es ta tís tic as d) Desenvolvimento de software

Foi necessário criar um sistema de informações com 2 funções principais:

a. Transmissão de informações detalhadas, por embarque e on-line entre o segurado e a seguradora. Importante também foi incluir a opção de simulação de um embarque para auxiliar o segurado na montagem do embarque com o menor custo.

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b. Cálculo, instantâneo, do prêmio suplementar para o embarque informado.

Abaixo, uma tela do software do Pamtax com as opções de aceite e recusa das condições da viagem.

Opções para validação das condições de cobertura suplementar

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e) Testes do software e modelo de precificação

Foram realizados inúmeros testes tanto da operacionalidade do software quanto da consistência do modelo matemático. Nesta fase foram feitos os ajustes identificados.

f) Piloto

A fase final do projeto foi a condução de um teste piloto com várias transportadoras, de diversos perfis e tamanhos. Esta fase durou aproximadamente 6 meses.

O Pamtax funciona da seguinte forma:

Segurado envia dados do embarque via software de averbação com Pamtax habilitado

Condições da apólice são

respeitadas Embarque averbado

Condições da apólice não são respeitadas, condições para cobertura adicional são enviadas para

segurado Segurado rejeita condições (local ou web). Risco não aceito Segurado aceita condições (local ou web). Embarque averbado (padrão e complementar)

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Foram observados todos os cuidados com a segurança na transmissão de dados. As medidas de segurança são:

Equipamento instalado no computador do segurado para garantir identificação do usuário (hard-lock).

Utilização de internet segura HTTPS.

Instalação de fire-wall em servidores na Pamcary.

Certificação Digital (Meios e Regras técnicas definidas pelo Governo para

habilitar instituições públicas e entidades privadas que pretendam atuar na validação jurídica de documentos produzidos, transmitidos ou obtidos sob a forma eletrônica).

O valor para a cobertura adicional leva em conta diversos fatores, que variam por embarque, correlacionados com o risco de roubo de carga. Ou seja, é analisado o que é transportado, como é transportado e por quem é transportado. As principais variáveis de risco analisadas pelo Pamtax são:

Trajeto (origem e destino)

Valor total embarcado

Tipo de mercadoria

Motorista (banco de dados da Pamcary)

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Ilustrativamente temos: Tipo de Mercadoria O é transportado Veículo, Rota, Gerenciamento de Risco é transportado é transportado Motorista, Proprietário

Exemplos de variáveis analisadas que

Como

Por quem

Antes do Pamtax o transportador não tinha alternativa, quando transportava mercadorias visadas. Estava sujeito à escolta ou rastreamento em todo o percurso, sob pena de ver reduzida a sua indenização aos valores indicados na apólice (sub-limites).

O Pamtax permite que o transportador substitua seus mecanismos de gerenciamento de risco por um seguro complementar, que garanta a plena indenização do sinistro, a um custo mais baixo, possibilitando a análise e decisão on-line, somando agilidade e economia em tempo real.

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O Pamtax foi lançado em 01 de março de 2005, ficando disponível para todos os clientes da Pamcary com seguro de roubo de cargas.

No final de julho, aproximadamente 200 segurados já aderiram ao Pamtax. Desde o lançamento, foram executados ajustes para facilitar a utilização e evitar qualquer interferência na operação do segurado.

Todos os dados de viagens desses segurados são armazenados e atualizados no banco de dados e do modelo de precificação.

O Pamtax oferece vantagens tanto aos segurados como às seguradoras.

Para as seguradoras

Para as seguradoras, as principais vantagens são:

Maior conhecimento sobre o risco assumido. Com este conhecimento detalhado do risco, é possível controlar com maior precisão a sinistralidade da carteira.

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Possibilidade de aumentar volume de prêmio, ao conseguir reverter a tendência de migração de recursos de seguro para gerenciamento de risco. Esta foi a tendência clara na ultima década: os transportadores trocaram seguro por segurança.

Possibilidade de atender mais segurados, como os transportadores que não tinham condições operacionais de seguir as restrições das apólices. Maior conhecimento do perfil dos segurados, o que possibilita o

desenvolvimento futuro de novos produtos que satisfaçam as necessidades reais dos clientes.

Para as transportadoras

Para o segurado, o Pamtax é o único sistema que adequa-se integralmente às suas necessidades, respeitando particularidades e aumentando seu diferencial competitivo. Podemos citar como principais vantagens os seguintes tópicos:

Eliminação das restrições de cobertura impostas pelas seguradoras nas apólices que cobrem roubo de cargas.

Possibilidade de maior controle de custos total, com a opção de decidir entre custos de gerenciamento de risco ou custo de seguro.

Aumento da praticidade e rapidez de contratação de seguro - O Pamtax calcula na hora, “on-line” via web, o custo da garantia suplementar requerida para a viagem.

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Flexibilização da operação de transportadores e composição de cargas. Benefícios aos motoristas, possibilitando o transporte de qualquer carga e

qualquer valor dentro dos limites da apólice.

Permite simulações de embarques. Com esta ferramenta as transportadoras poderão planejar a expedição de cargas com maior agilidade e conhecimento dos custos envolvidos.

A previsão é que o Pamtax atenda a uma média de 50 mil viagens mensais em um futuro próximo, podendo atingir até 100.000/mês nos próximos 12 meses.

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Alexandre Mauro Pedro Diretor de Seguros

Referências

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