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Curso Teórico/Prático para Iniciantes na Arte. Acompanhamento e Harmonização

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Academic year: 2021

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Curso Teórico/Prático

para Iniciantes

na Arte

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Curso Teórico/Prático

para Iniciantes

na Arte

Acompanhamento e Harmonização

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Editor responsável

Zeca Martins

Projeto gráfico e diagramação

Juliana Smeers Capa Zeca Martins Revisão Mariana Oliveira Ilustrações Pedro

Esta obra é uma publicação da

Editora Livronovo Ltda.

CNPJ 10.519.6466.0001-33 www.editoralivronovo.com.br @ 2013, Águas de São Pedro, SP Impresso no Brasil. Printed in Brazil

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP M917p

Leite, Edson de Cerqueira

Curso Teórico/Prático para Iniciantes na Arte / Edson de Cerqueira Leite.

-- Águas de São Pedro: Livronovo, 2013. 144 p.

ISBN 000-00-0000-000-0

1. Literatura infanto - juvenil. 2. Conto infantil. I. Título.

CDD – 086.9

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser copiada ou reproduzida por qualquer meio impresso, eletrônico ou que venha a ser criado,

sem o prévio e expresso consentimento dos editores.

Ao adquirir um livro você está remunerando o trabalho de escritores, diagramadores, ilustradores, revisores, livreiros e mais uma série de profissionais responsáveis

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Nota do Autor

Muito se tem falado, discutido e publicado em relação ao estudo da

harmonia.

Encontra-se no mercado de publicações nessa área, muitos trabalhos bem estruturados com clara intenção de facilitar o estudo de maneira prá-tica e concisa, o que não resta a menor dúvida.

Entretanto, creio que falta um relacionamento mais íntimo entre a

teoria que dá origem a toda essa complexa gama de acordes e a prática dos mesmos, para que o interessado no aprendizado tenha condições de, por si

só, entender e construir os acordes e a série harmônica que esteja mais de acordo com seu gosto pessoal.

Pensando assim é que elaborei o presente trabalho, onde procuro demonstrar de maneira prática todo o necessário complexo teórico para entendimento dos fenômenos acústicos.

Vale lembrar que o estudo da harmonia deverá ser feito sempre com base na experimentação e na prática do que faz, ou seja: “ouvir e escrever,

escrever e ouvir”.

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Curso Teórico/Prático para Iniciantes na Arte 7

MÚSICA

Em primeiro lugar vamos dar uma definição do que seja a palavra “música”.

DEFINIÇÃO HISTÓRICA:

Essa palavra tem origem na antiga Grécia – Mousik – e significa “a arte das Musas”.

De acordo com a lenda, as Musas eram as divindades da inspiração “poética e das artes”, eram filhas de Zeus – deus da inteligência – e Mne-mósine – deusa da memória.

Eram originárias da Trácia ou Piéria e habitavam com Apolo nas montanhas do Parnaso.

O “culto” das Musas passou para a Beócia, para Ática e para a maio-ria das cidades gregas. Seus santuários eram o de Helicon, do qual ainda existe em nossos dias suas ruínas, e o de Tépsia entre outros.

Em sua honra eram celebradas festas denominadas “Mousea”. Depois da Grécia o “culto das Musas” passou para a Itália identifi-cando-se com a deusa “Camena” da antiga mitologia italiana.

Entretanto, do ponto de vista técnico, podemos definir a “música” como sendo: “um conjunto de sons que mantém entre si relações lógicas e ordenadas”.

Os sons musicais são identificados por determinadas figuras que se chamam “notas”, as quais são em número de sete, quais sejam:

DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI.

Toda e qualquer “peça musical” desde a mais simples até as mais com-plexas, seja executada por um só determinado instrumento ou por um grupo de instrumentos constituindo um “Conjunto”, “Banda” ou “Orquestra” e até mesmo cantada por uma só voz ou por um grupo constituindo “Duo”, “Trio”, “Quarteto” ou “Coral”, sempre terá por base essas sete notas musicais.

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8 Edson de Cerqueira Leite

e o homem, genericamente falando, desenvolveu com tal precisão que o uso e aplicação dessas sete notinhas se transformou numa arte que se pode considerar vital para a humanidade, se não vejamos:

Desde que nascemos até o fim de nossos dias somos acompanhados diuturnamente pela arte musical, traduzida quer seja por músicas profanas tocadas ou cantadas com a finalidade de entretenimento, ou sacras nas igrejas, ou ainda em propagandas comerciais, fundos de filmes, novelas, etc.

Podemos dizer seguramente que a pessoa que se interessa sincera-mente em estudar e colocar em prática essa importantíssima arte é, sem dúvida, extremamente privilegiada e merece todo o apoio de todos aqueles que tem de certa forma condições de contribuir para seu desenvolvimento. É assim pensando que me propus a contribuir irrestritamente, den-tro de minhas possibilidades, elaborando este trabalho de inden-trodução à arte visando o instrumento “violão”, que segundo a digníssima violonista e professora Maria Lívia São Marcos, pode ser comparado a uma “mini orquestra”.

Porque esse conceito?

Pelo simples fato de que toda e qualquer “peça musical” para ser completa é necessário que contenha três elementos básicos, quais sejam:

a) Linha melódica b) Harmonia c) Baixos

O violão possui essas condições sem necessidade de outros instru-mentos para completá-lo. Portanto, quando esse instrumento é tecnica-mente estudado, é normaltecnica-mente usado em recitais e concertos sem neces-sidade de complementação.

Mas pode também ser estudado e usado somente na linha melódica ou harmonização independentemente.

Na linha de harmonização é muito requisitado tanto em harmonia

tradicional (acordes perfeitos) como em harmonia funcional (acordes em

dissonância).

É nesse campo de atuação que geralmente as pessoas têm mais inte-resse no aprendizado, pois envolve acompanhamento, quando se trata de músicas mais antigas, ou harmonização, em relação às músicas modernas.

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O presente trabalho visa introdução nesse campo musical, para o que apresento um método teórico/prático, para entendimento das mais complexas combinações, envolvendo teoria musical para esclarecimento dos fenômenos acústicos.

Vamos inicialmente ao conceito de “harmonia”, para que tenhamos noções fundamentais a serem aplicadas em nosso estudo.

Harmonia é um conjunto de sons executados simultaneamente.

Traduzindo, podemos dizer que é um conjunto de notas musicais executadas ao mesmo tempo, podendo ser um grupo de três, quatro e até cinco notas, o que constitui no que chamamos de acorde.

Quando o grupo é formado apenas com duas notas, chamamos de

dicorde ou bicorde.

Vamos esclarecer alguns detalhes técnicos aplicados às sete notas musicais para transformá-las em elementos essenciais que dão condições de aplicação desde as mais simples até as mais complexas músicas soladas ou cantadas.

Colocando-se as sete notas musicais em sua ordem natural de en-tonação, vamos descobrir que elas possuem uma característica muito in-teressante que é a diferença em altura do som entre elas, formando o que chamamos de escala e que pode ser comparada a uma verdadeira escada

de sons, subindo e descendo de maneira muito harmoniosa.

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10 Edson de Cerqueira Leite

Dessa forma verificamos que entre as notas musicais existe uma di-ferença de altura na entonação, representada no esquema como verdadei-ros degraus de sons.

A esses degraus dá-se o nome de tono, sendo que a metade da altura de um degrau chamamos de semitono.

Então podemos dizer que o semitono e o tono são as menores dis-tâncias em altura entre os sons consecutivos de uma mesma escala (ou escada) de sons.

Exemplo: Entre as notas DÓ e RÉ, temos a altura de um degrau ou

um tono, e entre as notas DÓ e MI, temos dois degraus ou dois tonos, etc. Para mudar ou alterar a distância em altura entre os sons de uma escala ou escada de sons, usamos alguns sinais que chamamos de acidentes e que são em número de oito, quais sejam:

1º) Sustenido, que se escreve assim: #

Esse sinal aumenta a distância em altura entre dois sons, no equiva-lente a meio degrau ou um semitono, tornando o som mais agudo.

2º) Dobrado Sustenido, que se escreve assim: ##

Esse sinal aumenta a distância em altura entre dois sons, no equiva-lente a um degrau ou um tono, tornando o som mais agudo.

3º) Bemol, que se escreve assim:

Esse sinal diminui a distância em altura entre duas notas musicais, no equivalente a meio degrau ou um semitono.

4º) Dobrado Bemol, que se escreve assim:

Esse sinal diminui a distância em altura entre duas notas musicais, no equivalente a um degrau ou um tono.

5º) Bequadro, que se escreve assim:

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be-Curso Teórico/Prático para Iniciantes na Arte 11

mol, fazendo com que o som volte ao seu natural. 6º) Dobrado Bequadro, que se escreve assim:

Esse sinal cancela o efeito causado por um dobrado sustenido ou por um dobrado bemol, fazendo com que o som volte ao seu natural.

7º) Combinação Bequadro Sustenido, que se escreve assim: # Esse sinal cancela um sustenido do dobrado sustenido, fazendo com que o som baixe a altura de entonação no equivalente a meio degrau ou um semitono.

8º) Combinação Bequadro Bemol, que se escreve assim:

Esse sinal cancela um bemol do dobrado bemol, fazendo com que o som aumente sua entonação no equivalente a meio degrau ou um semi-tono.

Quando aplicamos esses sinais ou acidentes (sustenidos ou bemóis) na escala ou escada natural dos sons, verificamos que as sete notas musi-cais se transformam em doze, ampliando assim o campo de atuação dos sons. Se não vejamos:

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12 Edson de Cerqueira Leite

Esse tipo de escala ou escada musical é chamada de escala cromática. Existe também no sistema musical outro tipo de escala (ou escada) que é chamada de escala (ou escada) diatônica e que é composta por oito sons (notas musicais), subdivididos em cinco tonos (ou degraus) e dois semitonos (ou meio degraus), podendo ser estendida para cima ou para baixo, sempre com oito notas, o que chamamos de “oitava”.

Cada uma das notas pertencentes a esse tipo de escada (ou escala) chama-se grau.

Esse tipo de escala (ou escada) possui duas modalidades, ou modos, denominados:

a) Modo Maior, quando os semitonos (ou meio degraus) se

locali-zam entre o terceiro e quarto, e entre o sétimo e oitavo graus, como mostra o esquema que segue:

b)Modo Menor Antigo ou Relativo Menor, que tem os semitonos

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de-Curso Teórico/Prático para Iniciantes na Arte 13

graus) e entre o quinto e sexto graus (ou degraus), como mostra o esquema abaixo:

Cada um dos graus pertencentes a qualquer escala (ou escada) dia-tônica, possui nome próprio, sendo que o oitavo grau (ou degrau) é sem-pre a repetição do primeiro.

Assim temos as designações dos oito graus (ou degraus) da escala diatônica:

1º grau (ou degrau) chama-se: Tônica 2º grau (ou degrau) chama-se: Supertônica 3º grau (ou degrau) chama-se: Mediante 4º grau (ou degrau) chama-se: Subdominante 5º grau (ou degrau) chama-se: Dominante 6º grau (ou degrau) chama-se: Superdominante 7º grau (ou degrau) chama-se: Sensível

8º grau (ou degrau) chama-se: Repetição da Tônica

Assim a tônica de qualquer escala (ou escada) diatônica será sempre a primeira nota da escala (ou escada); é aquela que dá origem a construção da escala (ou escada).

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Exemplo:

Tônica=DÓ; dá origem a construção da escala de DÓ Tônica=RÉ; dá origem a construção da escala de RÉ, etc.

Cada uma das escalas (ou escadas) diatônicas do modo maior possui uma do modo menor correspondente, sendo que a tônica das escalas (ou escadas) do modo menor é encontrada sempre no terceiro grau (ou de-grau) abaixo da tônica de sua maior correspondente.

Exemplo:

Escala (ou escada) diatônica maior, natural de DÓ (ou DÓ maior)

O terceiro grau abaixo da tônica da escala (ou escada) diatônica de

DÓ maior, acima esquematizada é a nota LÁ, que é a tônica da escala do

modo menor correspondente, sendo, portanto a escala (ou escada) diatô-nica menor de LÁ, ou LÁ menor.

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Escala (ou escada) diatônica menor de LÁ (ou LÁ menor) (Relativa menor de DÓ maior)

Vamos agora construir todas as escalas (ou escadas) diatônicas do

modo maior, considerando que cada uma das notas da escala (ou

esca-da) diatônica, natural de DÓ, gera uma nova escala (ou escaesca-da) diatônica, conforme sequencia natural, ou seja, notas DÓ-RÉ-MI-FÁ-SOL-LÁ-SI e também mais uma que tem origem na REPETIÇÃO DA TÔNICA (uma oitava acima), novamente a nota DÓ.

Começando então pela primeira nota da sequencia, que é a nota DÓ e lembrando que no MODO MAIOR os semitonos (ou meio degraus) se localizam entre o terceiro e quarto e entre o sétimo e oitavo graus (ou degraus), temos:

Escala (ou escada) diatônica maior, natural de DÓ (ou DÓ maior) 1ª da série

Referências

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