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AnnoVI

/»lb Hè Htnitíré •-- ©uarfa-félrâ SO de Junho de 1880

ISSI0RITO1U PIU 1 CORTI

filIMÜHTnB...,,..,,, ., Anno. PAIBMI-NTO ADIANTADO

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N. 180

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Rua do Ouvidor n. 70

RIO DE JANEIRO

GAZETA

NOTCIAS

ASSIll.imillAS PARA as movu.f.MS

Skmhkiiu! .'•. .,..„•,.,.. tW00f>

ANNO ÍGS-IOJ

PAGAMKNTO AlHAtVTASiO

Typographia—-Rua Soto de Setembro n. 72

RIO DE JANWltO

I >

ÜJP.ÍÍ'

• 7'"»»

As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempro om fins de marco, junho,

setembro ou dezembro

Os Artigos enviados & redacçao não ner&o reutituidos ainda que nuo nejani publioadou

2LV*u.xi^.e]?o avulso -4tO x»s«

*•'•¦»*¦,

^iragem 24,000 exemp.

PERNAMBUCO

A rcducçho do IVhi/io cnvlou-nus o jeguinte telegramma:

Rkcikb, SO:

A matria da Goyanna cercado pela força publica.Pcrlgo immirtente. Continua jqiil a indignação popular. A casa do oresidente dn relação guardadas hontem* por praças do cavallaria»

Ao Sr. presidento do conselho foi diri gldo pelo presidente do Pernambuco o so guinte telegramma:

« Já communiquei a V. Ex. minlia posso. Em additamento ao telegramma por mim dirigido a V. Ex., logo que aqui cheguei, o respeito dos lamentáveis sue-cessos da cidade da Victoria, cumpre in-formar a V. Ex. quo n'cstc momento', 5 lioras da tarde, recebo um officio do juiz üe direito d'aquella comarca, narrando inui ligeiramente os factos hontem oc-corridos na mesma cidade, d'entrc elles assignala-so a morte do barão da Escada o de mais 20 pessoas, por oceasião do um conflicto travado entre o delegado, com-mandante do destacamento do logar c o JDr. Ambrosio Machado da Cunha Cavai-canti, acompanhado de um séquito muito numeroso o qual se achava armado.

Deu-se o conflicto hontem, ãs 5 horas da tarde, no pateo da matriz onde se «chuva a força publica com o dito dele-gado, Este acaba de chegar aqui, con-stnndo-me que o destacamento, quo com-punha-se de 25 praças, se dispersou em debandada, nssim como desappareceu do logar o juiz municipal. Devo acerescentar qne se falia tambem em varios ferimentos havidos aldm das mortes.

O vice-presidente, Dr. Adelino, tinha despacliado hontem uma praça dc cavai-laria, levando para o delegado comman-rfante do dcstacnmonto o o juiz de direito oflicios, nos quaes recommundava quo se affastasse do igreja e suas proximidades a força publica-e que a nuctoridade poli-ciai procedesse de accordo com o dito juiz de direito.

Voltando aqnclla praça, agora mesmo, declarou que não podo entregar os men-cion idos oflicios senão hoje pela manhã, não o tondo feito hontem porque, quando chegou A Victoria. foi-lhe impossível on-confror-se com o juiz de direito, a quem todos os oflicios eram sobrescriptos.

Pela minha parto a estreiteza do tempo não me permittiu senão as seguintes pro-videncias:

Fiz organisar uma força composta de 50 praças de linha c mais 10 de cnvalla-ria; confiei ò commando d'cssa força ao capitão Ernesto Alves Pacheco, quo me foi indicado pelo commandante das ar-mas como um dos officiaes mais intelli-gentes e de mais confiança da guarniçào d'csta cidade: nomeei delegado de policia no mesmo ofíicial, ao qual dei, ale'm do instrucçOcs vorbnes, algumas por escri-pto,incumbindo-o especialmente dc resta-belecer a ordem na cidade da Victoria; ao mesmo tempo oilieiei ao juiz do di-reito a quein mandei cópia das instruo-ç.Gss escríptas para que coadjuvasso ao capitão Pacheco, em tudo que dependesse de sua autoridade, a força o o comman-«lante d'ella acabam de partir d'aqui o deverão, segundo calculo, amanhecer na Victoria. Aguardo communicnções ofii-tines maisjnmuciosas d'aquclla cidade e a vista ,dcllas.darei outras providencias que sellzerei"'. necessárias. O cadáver do barão da' Eséada "foi transportado para esta cidade ésíamanhã e levado ao ce-initerio A tarde1. Antes do enterro man-flei proceder ao corpo de delicto pelo Dr. chefe,de policia Paraíso Cavalcanti, o qual tambem hojo entrou no -exereicio de sou cargo. Pretendo mandal-o, sem do-inora ao logai* efii "que se.dcu cconílicto, aflm de proceder ao-necessário inquérito o providenciai* pessoalmente sobre o mais quo convier â'tranqüilidade publica e segurança individual. Quando recebi o telegramma de V. Ex., já tinha proce-dido como acima expuz; finalmente, devo observsrque ha certa- excitação de ânimos aqui n'esta cidade, em consequen-cia dos acontecimentos de hontom. Na assemblea provincial, quando acabava de prestar juramento, romperam do entre os assistentes-altos brados, pedindo jus-tiça para a npunição dos auetores do morticínio da Victoria, Acto continuo.mal acabava devolto a palácio,neste se apre-senta um grupo considerável de pessoas, fa cuja frente se achavam os Drs. .Toso* Marianno e Olivoira Andrade, e pelo riito Dr. Josá Marianno me foram reclamadas providencias a respeito dos delinqucntcs. mostrando, entretanto, confiança na mi-nha nascente administração. Apezar do jja

Eaj>JHMB»W***********»t*M*.M

todo, pordm. não pouparei ojforços pnra duo os ânimos so acalmom.

Peço a V. Ex. haja do apresentar o presento telegramma a S. Ex, o Sr. mi* nistro da justiça, como resposta ao que mo dirigiu hojo, aascguranao-llio quo na primeira opportunidnde não deixarei de Ihg dai* pleno conhecimento do todos ps

saiyçoBsos,—Fraficklin Doria. *

8. Ex, o Sr. presidento do conselho deu a seguinte resposta:

«Inteirado do sou telegramma do hojo, o governo espera quo V. Ex. não pou-para esforços pou-para quo llquom bom ave-rigiiados os factos oecorridos na Vioto-ria, afim do quo nossa fuzer-so effectiva a rosponsabilidado dos quo provocaram os últimos o lamentáveis acontecimontos ou n'clles tomnram parto.— Saraiva.))

O Sr. senador Teixeira Junior recebeu anto-hontem o seguinte telegramma:

Anora dou Reis, 23 de junho, ás 12 horas e 50 minutos.

As auetoridades policiacs aqui

caba-Iam desbragadamente, ameaçando os vo. antes. O delegado Ilonorio Lima anda pela Ilha Grande n'essa cabala com o alferes dc policia o praças da força pu-bliea,

0 presidento da provincia do Rio do Janeiro recebeu do delegado dopolicia do '.Campos

e remetteu ao Exm. Sr, ministro dn justiça o seguinte tolegramma.datado do 28:

•* A eleição para formação da mosa correu plácida, nãò havondo' o menor incidente e cm nada sendo prejudicada a tranquillidado publica.—0 3' supplente do delegado do policia, Luiz Carlos da

Lacerda.-a

Lemos no Diária Offlcial do hontem um aviso do ministério do império au-ctorisando o director da academia -im-perial do Bellas Artes a mandar vir do estrangeiro 30 dúzias do cadeiras para o conservatório de musica, se a respoctiva despeza puder ser feita pelos recursos do mesmo conservatório.

Não sabemos so, antes de tomar osta resolução, a. secretaria do império ou o conservatório indagaram sctãl compra podia ser feita no paiz em igualdade do preços; o que sabemos é que ha na corto mais de uma importante fabrica do moveis, onde operários nacionaes trabalham cm madeiras do paiz, apre-sentando produetos quo cm preço, solidez o elegância concorrem vantajosamente com o quo nos vem do estrangeiro, tanto quo uma d'essas fabricas foi premiada na exposição Internacional de Phila-dclphin.

Entendemos que o estado dove ser o primeiro a proteger a industria nacional, pelo monos procurando dar consumo a seus-produetos.

Mesmo que haja alguma pequena diffe-rença do preço, o procedimento do gò-verno deve ser esse, porque a diffòrènça desapparcce ficando no paiz o salário dos operários," o lucro dos industriaes que exploram a madeira o a manipulam. Be foi por irrcllexão que o governo assim resolveu, não ha inconveniente, pelo contrario 6 airoso, voltar atrais c deixar no paiz esso dinheiro.

Por decreto dc liontem foi exonerado do cargo de 1° vice-presidente da provin-cia de Pernambuco o Dr. Adelino An-tonio do Luna Freire.

0 Sr. ministro de estrangeiros recebeu hontem o seguinte telegramma :

k Hontem á noito aqui chegou o tele-gramma seguinte de Bolgrti.no: Junho 23. Miguel <'"'.id a Loiiiz Lagos Rareia.—Paz combina-...i. Renuncia de Tejodor. More-no acaía goverMore-no nacional. Desarma-mento do todas as forças da provincia; a intervenção o o estado de sitio conti-niiarão ató quo os nombramentos feitos por Moreno nos garantam. Continuam as npmòàçOes*. feitas pelo governo nacio-dc commandantes, juizes nacio-dc paz, etc.

Paz honrosa pnra o governo nacional o sem humilhação para Duonos Ayres. Fe* licitaçdes.»

Na directoria do arsenal de marinha da corto reuniu-so nnte-hontom a commissão nomeada polo quartel-general para dar Sarocor ndns a vedar n entrada d'agua para osobre as golas da bronze, desti-interior das torres dos monitores, invon-cão do 1* tenento d'armada Francisco Cari ton.

A commissão, composta dos Srs. capi-tão do mar o guerra Henrique Antônio Baptista, capitão «Io fragata Joso* Can-dido Guillobcl, capitão-tonento Manuel Pereira Pinto Bravo o 1" tonentes, enge-nheiros do nrscnal, Manuel Josó Alvos Barbosa o João Cândido Britv.il' foi do p:;-recer quo so collocassom essas galas em uma das torres do Lima Barros, para so fazerem mais algumas exporioncias.

A. commissão entendo quo ú vista dos resultndos já obtidos devo sor adoptndq esse melhoramento, assim como elogiado o 1* tonento Carlton.

O thermometso marcou hontem 25 fráus ontem á noito 17 no minimo.do temperatura no máximo, o aute-Chegou hontom do Buonos-Ayros, no vapor Niger, o Dr. Fort, medico distin-cto dr. faculdade do medicina do Pariz. O Dr. Fort vem, cm comniissão do mi-nisterio da instrucção publica da França, estudar o ensino da sciencia anatômica nas faculdades do Brazil.

Resumo final da eleição senatorial do

Pernambuco: ,

Dr. Luiz Felippe de Souza Leão Dr. Antonio J. da Costa

Ri-beiro .-... Dr. Antonio Epnminondasde Mello 1,0-10 votos 1,059 •» 792 O Sr. Dr. Lopes Trovão fará hoje, ás 4 1/2 lioras da tarde, no Recreio Drama-tico, uma conferencia, para a qual foi commissionado polo partido republicano, eem que seoccupará da próxima eleição municipal.

Grntxl Hotel «les Pi>S-tcc*j con-tinúa a dar pensões no hotel, c para casa de familia, sendo mais do uma pessoa.

Hontem, no theatro Recreio Dramático, reuniu-se o corpo União Operaria, para tratar dos assumptos marcados para esse dia.

Achando-se grande numero de opera-rios, representantes da imprensa, os can-didatos á vercança, apresentados pelos operários, pessoas do. todas as classes soeiaes, o presidente,, Sr. Ricardo Rangel dos Santos, deu a palavra ao orador da União, Sr. Estevão Silva.

Em seguida foi concedida a palavra ao Sr. Pedro Matheus Junior, orador da classe operaria o ao Dr. Thomaz de Aquino, que substituiu a Exma. Sra. D. Clara Barcellos.

O Sr. secretario Póiiciãnò dc Oliveira procedeu á leitura da circular expedida pela classe recom mondando a chapa.

Deu-se em seguida a palavra aos Srs. Seraphim Pereira Ramos, Josá do Patro-cinio, Dr. Lopes Trovão, Carlos Oliveira Bastos, Maximino Serzodello, que foram novamente applaudidos.

O Sr. presidente encerrou os trabalhos recommendando aos operários união o firmesa.

Jamln foz accender como por encanto a mesmo tempo todas us lâmpada* ; dc-pois, n um signnl sou, todns so npngii-rum ; dopois fez moderar o ntigmcntiir a luz ; funceiona todns as lâmpadas simiil-tnnonnioiito, ou então algumas, ou ape-nns uma.Ievando-nsdo máximo do inten-sidndo ii luz do lamparina. Tudo isto interrompendo ou estabelecendo as com-miinicaçiies com os geradores.

Com esto systoma a luz pddo ser lovn-da n uma distancia de quatro ldlomo-tros por um ílo do cobre do um millinie-tro; a distancia quádrupla com um (lo do espessura dupla.

Basta portanto uma officina para illu-minar uma cidado inteira.

CttNcnlii.— Hojo

pela musica italiana. grando concerto

Hontom, ás 11 horas da noite, recebo-mos communicação oííicial de tor o go-verno recebido tclegranimas do Peruam-buco, ás 10 3/1, em que sc declaravam destituídas de fundamento as noticias sobre acontecimentos graves om Goynna, Bonito o Limoeiro.

Rea'isou-3e hontem, na travessa do Theatro, o meeting annunciado pelo Sr. Carlos Bernardino de Moura, que su oceupou detidamente da eleição nmnici-pai, do estado dos partidos políticos e da attitude que devo ter. o povo no bre-ximo pleito eleitoral.

Segundo os últimos jnniacs que roce-bemos de Pariz coube a um sábio francez. o Sr. Jámin, a gloria do descobrir o que lia tanto tempo procura o sábio america-no Edison, o aperfeiçoamento das laiiipá-das electricas.

No dia 3 d'osto mez no laboratório da companhia de illuminacão electrica 1'cz-so uma grande experiência dirigida pelo próprio Sr. Janiin,

Havia uma serio de lâmpadas ao re-dor o no centro da sala.

Fazendo fuiVccíoiiar os motores, o Sr.

BUENOS-AYRES

Por intermédio de Montevidêo tomos (.'aquella republica as seguintes noti-cias;

Na noite do 22 o Vigilante approxi-mou-so da costa, fazondo fogo sobre a vigia da Capitania na qual descobriu al-gumas luzes da guarda. No trapiche das Catalinns responderam ao fogo. O Vigi-lauta tomou parto n'csse combato, sof-frendo avarias. Alguns foguetes congrdvc foram tiímboní trocados. Um tiro dc peça do Vigilante, passando por cima das Ca-talinas, foi bater na esquina da casa das ruas do S. Martin o Paraguay.

Coíifiymn-so a noticia da morto do coronel Vasques c major Espíndola:

Na câmara dos deputados foi apresen-tado um projecto. podindo a oxpropriação dos artigos ile primeira necessidade, cnm o fim do serem -vendidos ao publico e evitar especulações. O banco da provincia adiantará algum dinheiro ao governo para por isso cm pratica.

Gninza proclamou ás suas forças, exci-tando-as a vencer ou a morrer.

A povoação pacifica yáiso acostumando a aquelle movimento dc guerra.

Em S. Fernando chegaram dous bata-lliões do linha, um regimento e alguns indios.

O ministro dos Estados-Unidos offerç-ceu sua intervenção nos seguintes

ter-mos:

« 0 abaixo assignado, ministro dos Es-tados-Unidos, tem a honra de dirigir-se a V. Ex. olVercccndo seus bons oflicios na presento lucta mire as auetoridades provinciaes o nacionaes. Ao fazer esto ofiereci mento, é levado pnr sentimentos humanitários, queâtndos são communs. e que se ívsentcin ávisíado sangue, que so.tcm derramado ; por tradições da' po-liüea do sua pátria, c a convicção de que se poderia evitar mais perdas de vidas e propriedades, mediante uma accommo-dação honrosa para ambas as partes, o bem como por uma petição que so lhe dirigiu, ássignádã por uma parto respei-tavcl do commercio de varias naeionali-dados.

Rbgii-so.a V. Ex. queira, prestará esta eònimiínicação a importância que seu critério julgue merecer.

Sua iminodiata crinuidéração pdde tal-vez evitai' que sc. derramo mais sangue, sangue do cidadãos argentinos derramado poi' cidadãos argentinos, c a rcstábcle-cer a harmonia dos pódcrrjs das nações, com unia liase constitucional.

Em qualquer momento que julgue con-vcnicn.to S. Ex. o com o consentimento dc ambas as partes, ás quaes so dirigiu simultaneamente a presente nota. terei vivo prazer em fazer oflcctivo esto oíiere-cimento.

Tenho a honra dc assignar-me de V. Ex.. obediente Crendo. — Tomás O.

Oslibrnc.

Os jornaes d'aqiiollu procedência cal-pulam cm 1,500 homens! entro mortos e feridos, ás perdas sóffridns pelo exercito sif,iadnr.

Eni Flores existem mais do 200 feridos do exercito nr.cional.

.— Embarcaram-se no din 24. com des-tino n Montevidêo 1,000 Estrangeiros entre elles a companhia de bufos italianos. Foi aprovado cm 2' discussão o pro-jecto do augmento do direitos da alfan-iloga.

Na cidado da Concórdia, província do Entre-Rios, foi assassinado o chefe político D Aquillo Gohçaifi.'.'

O gts.ncr.nl Árias dirigiu ao ministro dá guerra D. Martinho Gíiinzá á seguinte parto sobro o combato havido entre as forças dc sou commando e as do general Rácedo o outros:

Sr; ministro general D. Martinho Gain-zn.—Tonho a honra de communicar a V- Ex., pára que sirva-se levar aó conlie-cimento do Sr. governador, que acabo de obíci' uma completa victoria sobro as riu-morosas forças quo me atacaram esta ínaniui om nicu acampamento há ponto Alcina. Conhecendo desde liontem as for-«as inimigas fiz dormir toda á minha

cavallaria com cavallos atados o a In-imitaria do prointitidito.

Ksta monhif.no toquo do dlann, minhas guerrilhas acampadas foram surprolioiidi-das polo inimigo, quo nos deu um brusco ntiiquo, pretendendo npoderar-so da ponto AIrIiiu. Acendi inimnilliitiinianto em sun defoza com os batalhões dc S, NIcolás o Dragões do Buenos-Ayres, no commando do Bornabd Murtincz, apoiados por uma peça do artilharia, o consegui rcpcllir o ataque, tomando a bandeira do batalhão do Santa Fé, commanda Io pelo coronel Vasques, o qual com o primeiro regi-monto do cavallaria, foram os que pri-moirnmor.to entraram cm fooo. Viclorfoso na primeira tentativa dn inimigo, recebi ordens provenientes do V. Ex. do tornar-me ncollocar nos curraes. Ciimprindo-as omprchciuü a murcha bntendo-nío cni ro-tirada cnm minhas columnas om por» feita ordem, dopois, do havor repellido outro iitaquc:quc sobre um ponto mo foi feito pelo grosso das forças iniml-gas. Ao vôr*o inimigo minha mar-cha, suppoz, sem duvida, que mc encon-trava débil, o.com forças (lo reforço mo deu forte ataque. Tomei posição nos curraes, o então so travou um renhidis-simo combate, no qun! entrou toda a mi-nha artilharia o a maior parto da•ilifan-taria. O inimigo foi completamente ven-cido, retirando-se cm todas asdireoçõea. Senhores do campo do batalha, recebi ordem dc V. Ex. de retirar-me á cidade. Eni cumprimento d'cssa ordem cheguei a cila com minhas forças intactas, na mesma ocensião que urna columna ini-miga, quo tinha penetrado por Barracas, cra rcpcllida.

As forças com quo mo bati sobem a 5,000 homens da divisão dc Rneedo, refor-çadn pelas forças do Santa Fé, o outras inandndas da Chacarita. As perdas que soflrcram n'csta serie do combates são importantes. Galculo-as cm 20') ou 300.o-numero do homens postos fora do com-bate. O inimigo soffreu muito muis que nós. Os prisioneiros dos batalhões do Ro-sarioe dos que tenho conimigo dizem-me quo é* enorme o numero ílo feridos o mortos que ficaram no campo, con-tando-so entre uns e outros o coronel Vasqucz, chefe do batalhão do Rosário. Não seria justo sc fizesse rccommciida-ções especiaes n'esta parte ; chefes, ofll-ciaes esoldados cumpriram '".rfeitamente com oseudovfr.c ha horru, Jr. ministro, em ter eu mandado nm.exercito que com os gritos: Viva Buenos Ayres ! ven-coram ás fol'cas experimentadas n'este ataque.

Os jornaes do Montevidéu publicam os seguintes telpgrnmnia:;. còrírdnta de 20: tt Hontem ii noito o Praia, Paraná,

Ta-Ula, Buenos-Ayres e Torpedo,

ncçcndc-ram as caldeiras c tomancçcndc-ram o ruirio dc Bolgrano, deixando o porto vasio. Fica a BêrmajO ua entrada da Boca ; os outros navios seguiram na mesma direcção.

Hontem á. tarde sahiram IA lanchas com passageiros, voltando por não terem alcançado o Cosmos. Receberam ordem de seguir para Bolgrano.

NaCliacárita o Belgrnho estão fazendo fosso» desde esta noite.

Forças da dcfoznMi/oriim um reconhe cimeut i ás ordens dc, llilnrfi Lagos. Che-gaiwn até o CibalJito, o houve úm mo-mento cm que sc viram envoltas em fogo inimigo, havendo algumas baixas. Ao mesmo tompo Gavmcnbia operava outro pnra o lado da, Chacarita. indo a van--guarda d'este ao, mando do, .Dantas."

Foram reconhecidas "as posições inimi-gas. òbsorVàhdó-sb na retirada alguma cavallaria o. infantaria cm direcção á campanha.

Epifanio Portela renunciou a secreta-ria da legação argentina ri*çssn, para pòr-se ao serviço de IUiçnos-Ayres.

No easn de convulsioiTiTf-sc'Violenta-mente o litoçáí. era áttribiiidp* úm plíiííj desesperado a Avellaneda. Rctirar-so-ha ao Rosário para concentrar suas forças. Medir-se lia depois com Buenos-Ayres o so não tmder, levantará a bandeira de separação.

O general Mitre visitou o quartel do riflciros o convidou-os a se conservarem fieis a Buenos-Ayres.

Ila divergência entro os deputados do Bolgrano.

As noticias dc Bolgrano dizem qno o governo nacional trata do negociai' üm empréstimo dc quatro milhões de libas.

Reunira-se dc novo a sociedado de com-merciantes formada para frustrar o bio-queio.

riiin lognr, pnra os quaes não poderia de 'íiioiin algum concorrei', sondo do todos sabido qun ncniiNollici uos meus amigos du Victoria o abandono da clciç-ão do se-iiiidoi', .

E' pnjmatúro qualquer jui/yo sobre fa-ct"'s do qiiHsd tomos noticias ínfomplotns o, depois do avorigunda a verdade, recnia toda a responsabilidade sobro quem n tivcr.-Rio, 29 do junho do 1880.-ri»/;

Felippe de Sousa Leão. »

Rcnltsou-se hontem.no edifício do Con-gresso Gymnastico Portuguez, na pre-sonea de S. M. o Imperador, a exporien-cia da illuminacão polo gaz extrahido da

Turfa.

Sua Magestade examinou minuciosa-mento o iipparclho gfriidor o purificador do gaz ó moütróu-so satisfeito com o ro-sultado obtido, dirigindo palavras dc animação ao artista Souza.

A concurrencia foi numerosa, con tan--do-so ontro os assistentes os Srs; Dr, Pi-tanga, conselheiro Galvão, doputado Can-dido do Oliveira o repvcsentanto d'cstn folha.

FOLHETIM

O FIO DE PENELOPE

(nlSTOlUA SESTlESTAlj

( Continuação )

Na manhã do dia seguinte Maria.sen-tiu-so forte, retemperada n'rimaillusão o n'uma esperança quo a rcanimava como o fogo ""do" um a lareira que aqueço no in-verno. Um contentamento discreto do and irinha que esvoaça vendo amanho-cer, e mergulha-ligeira, traquiiias nos raios, oblíquos e mornos do sol que des" ponta. Assim a rapariga scutiu-so com umas leves disposições o, deitada sobre o colchão, parecia-lhe que ia rolar pelo as-soalho espreguiçando-se com bom liu-mor ; a mãi, afinal, parecia-lho boa e, quando ella veio abrir a porta, Maria sen-tou-se sobre o leito e, ao ver-lhe o rosto inchado dc somno, rubro c cmpollado pelo álcool, os olhos apertados c o ci-bello emaranhado, afigurou-se uma outra physionomia mais sympathica, meiga mes nio.

O sou pobre espirito sentia n'aquelle instanto a crise alegre dos espíritos in-genuos e apalermados ; as decepções du-ras da existência e os gozos profundos ainda o não haviam sncuièjado como se saculoja uma mistura dentro dc um iras-co ; as sensações suecediam-se iras-como as vistas de um kalcidos.o.opio desdobrando-sc cm cstrellas facetada^, rosetas cheias de córes c recortadas como -.vs pétalas de uma dhalia. Pnrocia-se cõm%'páj' um pobre machinista vietima do unia afoi-teza cobarde n'ümn hora 'te perigo. ,

O pai de Maria embriagava-se tambem e, ao calor da machina reammado com o sangue a ferver-lho nas veias, a circu-lação aceelerada, sentia-se forte, herrte. Um dia a machina a toda a força arras-tava a filado wngóns de encontro a um desmoronamento, elle ouiz detçl-a dando

um contra-vapor o rápido, a mão faltou-lhee a machina precipitou-so arrastando tudo e decepando-lhe a cabeça de encon-tro á parto cortante de um estribo onde 'foi bater.

No mais cra um homem alegro, (Fossas alegrias sem còr, do uma irrosolução i'c-minil c de uma piisilaninadado pata com a mulher com quem vivia, que causava certo nojo aquelles quo presenciavam as scerfas violentas e brutacs entro os dois. Maria compartilhava d'aquello tempo-ranionto; os seus olhos nPgros, avfillu-dados, do uma «.xpressão parada e triste, parcciam-sc.com os olhos d'àllo; as veias azues da tosta desenhavam-sp com a mesma limpidcz, o o nariz áfilavh-so mais delicadamente sem alterar a expressão do rosto. A mãi reconhecia aquella some-lhança e não gostava, aborrecia-se até: u antigo amante foi-lho sempre um ho-mem especial c que a sua organisação bestial,.forte c rude; não podia compre-hender; ello não lhe chegava, cra pouco cila cra tros vezes mais do que elle. E en-tão a filha parecia-se muito; uma das vezes em que a velha mais notou isto foi n'aquella manhã quando a encontrou sentada sobre o leito,

DòrínistQ melhor i perguntou ella. Melhor, respondeu Maria erguendo-sc c vestindo-se.

Como a mão abrisse a porta, um ho-mem que passava fora sorprcliendcu-a cm saias o c.orpinho, o que a fez dar um pequeno grito e aflastar-se. Depois que passou o vestido do merinó preto, arranjou o cabello o o chapéu e dispoz-se a sahir.

Estou certa que hoje arranjo um logar; tenho mesmo um pressentimento... A velha olhava-a sem dizer nada, acompanha va-a vagarosamente com a vista c como que estudava os movimentos compassados da fllha. Fixou pela pri-meira vez as mãos d'ella e viu o quanto eram delicadas, differentes dis suas cortadas cm sulcos pel.i água da sabão; aquelles dedos atilados, brancos o tênues, quasi como as pernas das aranhas, não so pareciam com os seus grossos-, c racha-dos de friciras.

A moça virou-se dc tres quartos c, cr-guendo os braços, atava a fita ao chapéu

jjBjgjgrjgs-jgBjggagra^

centro, n'um

Do Sr. deputado Luiz Felippe rece-bemos o seguinte :

« Uma publicação, feita hoje por V., parece prender os lamentáveis aconteci-mentos ila Victoria ao mau êxito que teve minha candidatura senatorial n'aquello collegio.

Protesto contra semelhante juízo, e dc-claro que fui dolorosamente sorprendidó pelos (loploraveis successqs que ali

tive-i'Ji^,US'?JÍ^iiSSCS^i^-3!S3mm;Sl

Itanmial «Io 8. Paulo»—Amanhã do julho, terá logar no Engenho Cen-trai do Sr. Josd dn Rosa Furtado, proxi-mo & cidado do mesproxi-mo nome, a inuiigu-ração do uma machina Santa Crus n. 3, ede uma machina a vapor a Agricultora fnrnocidas polo estabelecimento de P. J. Monteiro A C, á rua dos Ourives n. 175. Reassumiu o exercício do iargo do chefe do policia de S. Paulo, o Sr. Dr. Padua Fleury.

Leilões hoje:

Joao Bnncabiri: predio, ás 4 lioras, na rua do General Caldwcll n.lll.

João Bancalari: moveis, ás 11 horas, na rua dc S. Pedro n. OS.

O movimento do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia, dos hospícios de Pedro II o Nossa Senhora da Saudo foi, no dia 28 do corrente, o seguinte: existiam 1,731, entraram 53, sahiram 37, falleceram 7 e ficaram 1,710.

O movimento da sala do banco e dos consultórios publicos foi, no mesmo dia, de 161 consultantes, para os quaes se aviaram 278 receitas.

Sementes» iinvan,—Chamamos a attenção dos i'<*- - l,; "¦">*:. nur» o an-inflicio dc sr entes da loja daTulipc.

INAUGUlUfjAO DA ESTAÇÃO ¦ DE BARBACENA

Os convidados para a solomnidade da inauguração da estação de Barbacena passaram admir.ivclmente o dia dí ante-•hontem, segundo nos informa o nosso cor-respoudeiite. Organisarnm-sc passeios, excursões, fizeram-so visitas, emflm. cada um procurou pássaro diu da melhor maneira possível, o nue foi fácil, graças á hospitalidade do3 barbaoenees.

Uns foram admirar o vasto e extenso panora n"á quo so avista doalto do monto Haréo; um grupo, mais dado ás cusas d i religião do que ás da arte, visitou as igrejas.

O Sr. -conselheiro Barão Homem de Mello percorreu as escolas examinando os trabalhos dos alumnos, visto que não pi"de examinar os mcsníos . iiliininos, poi* ser dia feriado, tendo já na manhã feito uma visiu ao collciio Providencia, diri-gido pelo-padre Corroa-, auetor do varios livros do siítyras, mas parece que um .pouco inimigo da cal e da água.

Um pequeno grupo do amadores, com-posto dos ;-rs. consollieiro senador Chris-«¦¦iauo Ottoni. deputados Cenário Alvim e "Sldraès

Jardim, Drs. Radomaker o Ber-nier, engenheiros da estrada do ferro 1). Pedro II, o Paulo Freitas: dá estrada do Oeste do Minas, c dos correspondentes da imprensa da corto foram fazer uma visita ao lanço cm construcção d'csta ul-tinia estrada.

Esta viailofcoinmunieaçãó accclerada té destinada a ligar a capital do império ¦com a cidade de S. João d'151-Rei, apro-vcitamlc a estrada do D. Pedro II, até a estação do Sitio, na linha do centro, c seguindo depois, em loit.o próprio, pelo valle do Rio dos Mortes, híima extenção aproximada da 100 lulomctros, locados om excellentes condièções do traçados o cm terreno do boa qualidade para traba-lho dlesta ordem.

D'estes 100 lulomctros estão já 60 com as obras de arte o os movimentos de torra muito adiantados, e d'estes já dez tem os trilhos assentados o á via eniba-lastrada. Cnlçnlá-se quo a inauguração d'ostes 60 kilometros sa possa realizar em setembro.

A bitola ádoptada foi a de 0m,76, as curvas mínimas são do 72ni,0 do raio, e

mmÍm%otm^SomSSSmtml^

ns InolInnçOcs nunca superiores a 0m,02, por metro.

Os trabalhos do cnrplntorln do mato-rial rolante tom sido perfeitamente exq* cotados nus olllcinas ua estrada de ferro D. Pedro II.

Esta estrada, eujo preço aproximada-monto sorá de 17:0 '08 por idlometro, está destinada a sor como a da Leopol-dina, cujo rápido desenvolvimento e pro-gresso causim admirncSo.o a dc Marinhe" em estudo, a baso do um incalculável augmento para esta provincia que, om movimonto de iniciativa proprin, pre-tendo rivalisnr com o de S. Paulo.

Lembra-nos u propósito recordar quo na câmara dns Srs. deputados está cm discussão a estrada de 'erro de Guravcl-las n Philidelphia. cuja necessidade foi alli bem demonstrada c melhor compre-liendMn.

Esta estrada, quo mode talvez 200 kilo-motros na provincia «lo Minas e approxi-madamento 120 nn da Bahia, atravessa uma rica rogifio o será uma das mais importantes do Brazil e das que por certo não irá sobrecarregar e onerar os cofres do Estudo como muitas outras.

A principal riqueza da provincia hojo 4 talvez o ferro, cujo minério ubundantis-simo cobro extensas planícies e forma verdadeiras montanhas; logo que estejam construídas estas o outras estradas que possam dar vasão nos produetos o trans-portnl-os no lugar do consumo, vir-sc-hão estabelecei' as grandes fabricas, aflm do so aproveitar aquella desprezada matéria prima.

Será com cila que se fabricarão todas as manufacturas cuja mão d'obra exija móis a machina do que o braço.

Esto desiderntum cremos que breve-mente serã conseguido, porque nos consta sor intenção do Sr. ministro das obras publicas auxiliar tudo o que for útil, e fazer parar cnm o systnma de protecção ás c/iusas imiteis c còndemnadas.

Ha aili uma adega onde so fabrica o vinho; c o seu proprietário cniifeccionn-o com varios paladares que alguns apro-ciaram muito.

A's 6 horus dc ante-hontem foi inau-guradn, ii'uma das salas da câmara mu-nicioal, uma bibliotlieca, para a qual tem havido varios donativos, entre os quaes figura a imprensa da corte.

A noito passou-so agrndnvelrhentc' em casa do Sr. conselheiro Lima Duarte, onde so dançou até tarde.

Hontem chegou o trem inaugural, ás 7 horas o 40 minutos da noite, trazendo quasi todos os convidados entre o.s quaes o Sr. ministro do império o senadores. O Sr. ministro da marinha volta hoje.

lhnnto carreira que encetou no tlieatro Lueinda. O desempenho «5 sempre muito applaudidò, Hoje ropclo-sc.

No Recreio ha um espcclaculo variado em beneficio do uma liberdade.

Ha os Maços e Velhos e outras como* dias interessantes.

Tambom ha na Phenix nm ospaclnculo muito variado a attralicjiÇe,

represen-tando-so o Joasn Telctnaco e o Sr. Mello Dias.

No Imperial Thoatro canta-ie a Aula» om recita oxtrnordiniirin.

Um dos bailos mais concoiTMos o ani-modos do Club dos Poli tis, li foi som duvida o quo a directoria d'est'a sociedade, offcreceu ante-hontem nos .sócios, em despedida, por haver toiininado o prazo do mandato qno lhe frtra confiado.

As danças suecoderatu-ss com enthu-siasmo sempre crescente atd ás 5 lioras da manhã, quando a banda de musica tocou o galope final.

A directoria não poupou çsfprços pnra! offorccor aos sócios o convidados uma; brilhante festa.

Possam os novos oloitos, nn carreira administrativa quo vão encetar, inspi- -$0 rar-se na condueta dos seus antecessores, o o Club dos Políticos continuará a me-recer o apoio que ató liojc tem cònquis-tudo. ,x "-,}" ** "{"¦*." '.

O Dl*. Motis* Maia (Ifi^ilsultas todos os dias úteis, em seu gabinete, áV ¦ rua de S. Pedro n. lí), dò meio-dia ás

2 horas. * . i,_[

EspecMidudes : QporaçGfls reclamadas * pelas moléstias do solo, vias-ourinurias o

utero. ..]

Applicàções de electricidade. ' (*,'

P'»ii"s» as moléstias pulmonares e do coração,as inhalaçõc-s do Dr. Maximiano, rua da Quitanda ir. 41.

Missas hoje:

A's 8 1/2 horas, em S. Francisco de Paula, por alma dc D. Marianna Amélia de Andrade.

Dc Briuilio Loi-eti da Silva Lima, ás S 1/2 lioras, no Sacramento.

Amanhã:

A's 8 1/2 lioras, na matriz do Nicthc-rny, por nlma de Previsto Gonçalves da Fonseca Colúmbia.

Dc D. Maria Bonifaeia Portilho, ás 8 1/2 horas, na Candelária.

O **)*.*. Dcs^üicvrol da IFonseca reside actualmento á rua Seto do Sa-tembro n. 72, sobrado, onde dá consultas das 8 ás 10 da manhã; alli ou á rua do Ouvidor ii*. 70 attende a chamados a

qual-quer hora. (•

THEATROS E...

O Grêmio Recreativo Primeiro de Março realisou ante-hontem a sua parti-da familiar, que esteve muito concorriparti-da c animada ate pela madrugada.

Teve logar no domingo 27 do corrento a installação do um Club em S. Christo-vão, quo tOm por fim erigir um theatro, no referido arrabalde. Comparecendo á reunião crescido numero dc% accionistas, representando grande numero do acçOes, procedeu-se a eleição da directoria, que ficou composta dos Srs. : Dr. Mizael Ferreira Penna, presidente; Augusto Cezar do Souza Cardoso, viee-presidente ; Antônio Gonçalves Pereira da Silva, 1* secretario; Alexandre Augusto Vil-leia. 2" secretario ; Francisco Cândido da Costa, thesòureiro.

Na mesma reunião foi apresentado o projecto dos estatutos que devem subir ao governo imperial. S2iSJBiStKC33.VSa-.-5rJ continua a bri-A Theresa Raquin ¦SSZOiSi&SSZSSSSZ. URUGUAYANA

Por via do Montevidéu' femos &3 sc* guintes noticias ^wiràiIaB çelo paqueto entrado hontom.

O nosso collega Gttiwanij publicou um artigo editorial intitulado Negócios da fronteira, no qual censura a attitude tomada nela força dp «TftUaria de li-nha. como flm de dispersai* os grupos do revoltosos orientacs que tsm iiavido do ou:ra lado do Quarahim.

Entro algumas consideraçScs diz o

col-lega: ¦ (

«Osexemplosappnrcccm diariamente; a propriedade c vida dos habitantes da fronteira nào tem garantia..

Ninguém se importa -caní esse estado de cousas, quo so nos tem obrigado a aceitar como um do nossos costumes.

Devemos satisfazer-ioos} coni as provas de lealdade o sympathia qne se dá aos Srs. Vidal e Lopes Netto?

A rotribuiçãn tem sido má: nossos compatriotas residentes no Estado Oricn-tal v*em constantemente violadas suas propriedides, o nenhuma reclamação so animam a fazer; julgam-se muito felizes quando podem escapar ao punhal das auetoridades do S. Vidal. : ¦ O Sr. Lopes Netto apenas sabe dizor :-->'

Amen ». ¦'.

No dia 8, já ao anoitecer, poz termo á sua existência, o soldado dn .4* com-panhia do li' batallião de infantaria Vi-cento do SanfAnna. O infcii« sorviu-so-do' uma arma Gomblaiii, disparaníló-a no poito. Falleceu immcdiatntacnte. Igno-ram-se os motivos que O levaram ao

de-sesporo. ..

O centenário -de GemOes foifeste-jado pelo viço cônsul de Portugal c alguns outros cavalheiros portuguezes.

Não passou nssim desapercebido, c* tíí <*o(ti>3 nos* SjJJjSííO; na rua dos Ourives n. 16 B, casa Thereza. . (*,

t

Temos noticia de que no dia 2õ do mez passado sahiu da Inglaterra para esto porto o formidável navio torpedo Acllna'j

trazendo bandeira russa. H

Esto '¦ importante navio yôm A vella, para aqufontão receber o canudo o o hc-lice que foram embarcados ií bordo do

paquete inglez Douro, '

O atí voga! J<« Sftasaiios ütosiie 5 i*a tem sou escriptorio á rua dó' General

Câmara n. 34, sobrado. (•

Os jornses de Lisiioa publicam o se-guinte telegramma:.

New-York 8 do junho, & tardc-^No primeiro esorutihio para a escolha dé candidatos á presidência, na convenção do Chicago, o resultado foi o seguinte: Grant 37í*,"Benino 304, Slierman 284,

_^^^^^^^^^^___________ssm—!Sssss——B—m3—a——Bsi

sob o cabello enrolado sobro a nuca; então a velha ainda admirou o collo que erguera-se um pouco c, por baixo dos braços, a cintura quo fazia uma curva elegante do ventre. Foi então que uma idca'utravcssoii-llic o cs;-ii'ito, uin receio insólito apoderou-se d"ella, o que a fe/. dizor, sem querei' fuzel-o:

Acho melhor acompanhar-te. Maria voltou-se admirada o respondeu:

Nâo; não, senhora. Bem, mns volta cedo,

B como a filha so dispüxcssó a saliir,' terminou conipKiihàiido-a até á porta :

Volta cedo.

Era esquizito aquillo, aquclie modo de fallar, o produziu um certo abalo cm Maria, que ia andando sem coiiiprclion-der o que á mãi queria com aquelles ca-vinhos:

Eram 7 horas da manhã: o povo que andava pelas, ruas n'aqtiçllás horas mo-via-se ligeiro como so a viração os ani-niasse, corriam quasi. Eram trabalha-dores, costureiras com os seus passos do frangos d'agua, negociantes quo servem primeiramente ao sol do outro ludo do balcão e cozinheiros com sanibnrás cheios dc hortaliças e carne. Maria instinetiva-mento tambem andava depressa ; a acti-vidade dos outros communicuva-lhc uma actividade idêntica, c depois ella tinha vontade do chegar, dc saber qualquer coisa.

V Finalmente chegou ao collegio para ter a resposta desejada, pucliou pelo cordão da cánipanhiá e um porteiro velho, sujo, com o rosto molhado e os cabellos, com uma vassoura na mão que suspendera do chão de asplialto tambem salpicado d'agua abriu-lhe a portu.

Tonha bondade dc dizer a Sra ,F.que está ahi a pessoa que ficou de vir buscar a resposta promettida liontem.

O porteiro era surdo, fez repetir o ré-cado approxiniando-se mais, c depois dizendo :

Bem, queira esperar ; dosappareccu. Momentos depois Maria entrava nolo-ctttoKo; uma sala pequena, com mobilia dc jacarandá antiga c sofá de palhinha. Por cima dos consolos havia uns casti. <;aes de prata pousados cm tapetes dc papel verde e amarello, recortados com

franjas; no centro, n'um, dentro dc uma redoma, uma cesta dc osçanias ; n'outro, tambem no centro, um portn-cartões de papcllão forrado de setim desbotado c enfeitado dc niissangas ; depois havia um álbum do retratos c uns busios monstruosos. Pelas paredes viam-sc deso-nhos do.s alumnos, cópias feitas Afusain c afinal um rclrato colorido do Pio IX, que sorria muilo como uma criança, cal-vil, rubra, tendo os dois dedos erguidos. Maria senliòu-so h'uiha cadeira o espe-rou ; estava anciosa p afllicta ; o coração pulúvá-lhc dentro do peito, tinha o céu (ja bocea sacca o a respiração curta. Em-fim entrou a directora, trajava nm pon-tò.idõr branco, amarrotado; que b cabello enrolado o pres.) por lim grampo, os olhos "''úmidos dc somno o quebrando os quadris salientes, tinha um lodo dc co-cola relaxada e estroina. Estendeu a mão sorrindo c scnlou-so no sofá. trançando n perna c apoiando os cotòvcllos cobro a coixa, estendeu os braços o entrela-çou os dedos das duas mãos.

D. Maria, principiou cila, hontem mesmo recebi a resposta da informação que pedi, c...

Maria arfíiva como um cavallo de cor-rida; a directora, entortando o beiro, en-rugou a testa, apertando os olhos c dando com uma mão na palma da outra, terminou:

Acho impossível acoital-a.

. A rapariga pallida' sem movimento, ficou muito tempo olhando para cila Sentin a voz presa; afinal, nbaixando os olhos, não sc conteve, e soltou n'um pranto.

A directora encommodavá-se com a situação c tambem não sabia o que havia do dizer.

Olhe, talvez comsiga cm outra paríc. ou mesmo não preeis iva muito da sc-nhora. Porque não procura outra?

Porque? respondeu a rapariga, por que todas fazem o que a senhora faz. Eu bem sei a informação que llie deram: mas diga-mo sou cu culpada ? Tenho por-ventura algum crime? Bom uão arranjo um logar na sua casa; ao menos indi-nue-mo uma.

E então á directora com uma s?m ecri-monia, n'uni momento acauáiliado, dis :

Porquo não entra para costureira em nma casa de modas?

Maria não .comprchendia bem as posi-ções, queria um logar e aceitou o alvi-tro; o seu espirito cra assini, cansa-va-se logo. Pediu a directora quo lhe inculcasso uma casa; cila disso quo sim e, crgiioiido-sc, entrou e voltou tra-.zendo um cartão de visita sou,onde

apre-siiitíivã Maria a uma costureira. Maria sahiu agradecida cfoi para casa. A mãi eslava a lavar; assim que a viu entrar, chegou-se c com as mãos molhadas pei'ftuiitou-l!io o quo havia arranjado. A filha cónlou-llic tudo.

Sim? disse a velha, pondo a mão nu cintura, pois vai agora a costureira. Ainda nãoé meio dia, vai, anda.

Parecia contentar-se, achar bom aquelle arranjo; era questão principal que íi fllha não ficasse alli. Chegava mesmo a com-prelièmipi* que aquelle logar não convi-nha, não estava cm relação com a vida que passara até enfâo.

De feito Maria foi ter ri'aquello mesmo dia com a costureira, faliou-lhe respeito-samente, pareceu-lho a principio que ia sueceder o mesmo que havia suecedido com a directora do collegio o então, fal-lando" baixo, receiosa, acanhada n'um canto da loja,animava-se comas pergun-tas que lhe faziam. Ficou afinal; devia entrar no diít seguinte para a officina, dormiria lá com mais duas companheiras e só* sahiria aos domingos.

Foi a resposta quo trouxe para a mãi que, vendo-a entrar, não a esperava tão cedo. Sentada defronte do seu amante a velha bebia aguardente e contava-lho o que suecedia a filha.

Diabo, dizia e homem cuspinhando, diabo si ella não arranja. Homem fica-to abi com ella que vou-mo procurar outro arranjo.

Vai para onde 1

Vou por ahi, c com uns modos do quem quer fazer zelos accrescentou j não me falta para ondo ir.

Ergueu-se dopois 6,batendo no hombro da velha,ficou com a mão suspensa quando Maria entrou. A rapariga ficou de pé fria sem andou', e queria desviar os olhos; a

virou-sc o lidar :.t? r.o

Entra I

Elle soltou uma exclamação, c em vez de entrar, sahiu pela porta som olhar.

Entra, filha, entra; estávamos fal-lando a respeito do uma roupa. Estra-nhas isto? ali! que não tons o habito (Vessa gente; pois tua mãi tem... Entra,

senta-te.«> •_

Ma."ia ouvia a mãi fallar com um ar torno, com uma voz arrastada c o olhar um pouco amortecido. Sentiu-se peiíali-sada e entrou, o então viu quo aquella gento craespecial; um nniiido com cousas novas se lhe apresentava; a mãi tra-balhando muito, émbriagátidò-sò com um homem que lhe batia no hombro, como cila que era sua fllha nunca bateu; aquellas crianças quo andavam fora a palmilhar pela água saloba, as raparigas de pouca idade com os cabellos compri-dos o ruços pelo sol, com desenvolvi-mento precoce de mulher, os olhos acen-didos o os rostos brancos, lymphaticos com uma expressão deprimente das ca-chexias; tudo n'aquclle instante aflgu-rou-sc-lhe novo. O sou espirito aílnoú-se como por encanto e n'um momento per-cebou o que via e não percebia.

Defronte da velha contava-lhe que de-via ir na manhã seguinte; que hade-via ajustado tudo, que dormiria o que sõ ao domingo sahiria.

Não, não saias. Para onde lias de ir ? Eu te vou vôr...

Maria comprehendcu perfeitamente o escrúpulo da velha e, abaixando os olhos, disse simplesmente:

E quando estiver doente 1 Eu doente ? respondeu apressada-monte a mãi,-dóente ?... qual I

E, puxando-a violentamente por um braço, aconchegou-a a si. A filha sentiu na baforada longa o cheiro repugnante de álcool, como o do um vomito azedo. Fugiu com o rosto para o lado e cho-rou.

Seguiu-se uma scena triste ; a velha com uma ternura excitada pela embria-guez, a rapariga n'uma crise chorava c fallava soluçando. Queria pedir a mãi que não continuasse- tfáquella vida, porém n'aqive'lc ffiomento A via tão ruim ; a

tendido sobre a meza, havia. derrubado o calix.

Do quando em vez, com es olhos meios cerrados, proferia palavras roucas, mal ouvidas, o por entre os lábios ; por flm seguia-se um somno pezado em que olla resonava fazendo ouvir a respiração sutTocada e rouca, que repercutia abafada ao longo du trachéa.

Era preciso sahir d'aquelle logar, aban-donar aquella convivência, fugir aquella atmosphera.

Maria no dia seguinte nuo esperou muito; apenas disse a mãe o nome da rua c o numero da ensa para onde ia et despedindo-se, sábio. Leveu comsigo um pezar profundo; não sabia difinil-o, sen-tia-o debaixo da forma de uma tristeza que a consumia, mas emfim foi.

A vida da officina era uma cousa intei-ramente nova; não podia fazer idéa do que seria porque nunca pensou n.ella. Deram-lhe um logar namesa entre duas raparigas morenas como os cachimbos que principião a quilotar-se ; em duas explicações sabia o que devia fazer e trabalhou o dia inteiro. © jaatnr pareceu-1 lho bom, somonte teve medo de beber vinho e admirou-se vendo as outras vi-rarem os meios copos «1'aquella zurrapa avinagrada e escura come o sangue das echimozes.

A' noitinha sahiam todas em boa-ordem v ficava ella eduas companheiras que trabalhavam á noite e deitavam-se cedo; nada mais parceen-lhe extraordi-nario. Somente na quarta noite sentiu abrir-se a janella do quart» onde dor-mião c as duas companheiras fallareru para a rua; acontecia afinal todos os sabbados aquillo. Maria porém fazia-se sempre ignorante, de resto fallava pouco e trabalhava bastante.

Foi somente no flm de üm mez que n'um domingo resolveu-se a sahir, qne-ria comprar umas botas e visitar a mãi. Assim depois do almoço foi, comprou o que queria c de caminho, passando por casa da mãi e foi vel-a. Eneontron-a, demorou-se pouco, queria chegar cedo a casa o ver sc ainda encontrava o jantar abeçâ cahira-lhe sobre o braço que, es-1 Porém veiu-ihc uma idéa e sentiu de

rc-pente uma sensação estranha de con-tentamento, e uma porção de sentimentos bons vinham nascendo aos poucos dentro de si. Achou quo devia ir ao collegio ondo ensinara e onde aprendera; achou quodavia ir visitar aquella boa directora, que não a quiz mais em sua companhia e, convencida quo devia ir, foi .até lá. Dcmorou-Bo porquo instaram para qiiG jantasse: achou-se tüo contente,-.paro'; cia-lho revivei' alguma cousa ilontro de si ; alegrava-se, satisfazia-se -como um phtysico respirando o ar seceo do umíi madrugada dc abril.

Só a tardinha despediu-se, c chorou na despedida; trazia a alma sensível, o o corpo cheio de electricidade. As poucas horas quo passara no collegio' fizera-lhe mal, lombrara-so de tanta cousa,,repro-duzira-se tanta scena que parecia-lho ter vivido muitos annos depois dp tantos dias, e caminhava apressadamente :-se-guia n*um passo miúdo, nervoso, batendo com o salto nas pedras da calçada. Do-brando uma esquina/ouviu chanwcm-lhe pelo nome, olhou c reconheceu na pessoa que a chamava o caixeiro da loja. Paro!*] com um certo ar de confiança e sem' receio.

Então a senhora sahiu hojo ? per* guntou-lhe o rapaz.

Sim, senhor. E vai já?

Vou. O senhor tambem vai? Hv. Tambem.

E foram indo, com o passo mais vaga-roso, ora mudos, ora fallando alguma' cousa. Passaram pelo P.ocíô, k musica tocava uma marcha militar, muito desa-finada, o jardim moio escuro tinha aí aspecto <os«?estos do umai)arrit*ada, com!i o seu montão de arvores negras, e uma pequena porção dc gente; que andava' de vagar fallando ao ouvido dns dos

outros*. i.

Se nós entrássemos ? disse o cal-xeiro.

E' tarde, seu Cários.

Nãò> senliora, rotorquiu elle com voz branda e mostrando o relógio do prata preso á corrente de plaque.

Referências

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