• Nenhum resultado encontrado

Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.23 número2

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.23 número2"

Copied!
4
0
0

Texto

(1)

R e v is ta d a S o c ie d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic a l 2 3 ( 2 ) : 6 7 - 7 0 , a b r-ju n , 1 9 9 0

E D IT O R IA L

D O E N Ç A D E C H A G A S C O M O E N D E M IA N A A M A Z Ô N I A B R A S IL E IR A :

R IS C O O U H IP Ó T E S E ?

D o is entre os m aiores problem as da A m azôn ia - as m igrações de p op u lações hum anas de outras regiões e o desm atam ento desordenados - constituem tam bém os principais riscos de in stalação da doen ça de C hagas co m o endem ia naquela região.

D e sd e longa data se con h ece a presença de reservatórios de T r y p a n o s o m a c r u z i entre anim ais e vetores silvestres do parasito na A m a zô n ia brasileira, entretanto, os relatos de ca so s hum anos da d o en ça são esporádicos, ocorrendo provavelm ente de form a aci­ dental, por in gestão de alim entos contam inados ou por con tactos fortüitos com triatom íneos infectados. E sse fato decorre da não adaptação ainda de triatom ineos ao dom icílio hum ano naquela região, ex ceto o T r ia -to m a r u b r o f a s c i a ta , que em bora dom iciliado não tem hábitos antropofílicos.

P e lo m en os 18 esp écies de triatom ineos já foram encontrados na A m a zô n ia brasileira: B e lm in u s h e r r e r i; C a v e r n íc o l a le n ti; C a v e m i c o l a p i l o s a ; E r a

-ty r u s m u c r o n a tu s ; M i c r o t r i a t o m a tr in i d a d e n s is ;

P a n s t r o n g y l u s g e n ic u l a tu s ; P a n s t r o n g y l u s lig n a r iu s ;

P a n s t r o n g y l u s r u f o tu b e r c u la tu s ; R h o d n i u s b r e th e s i;

R h o d n i u s n a s u tu s ; R h o d n i u s n e g le c tu s ; R h o a n iu s

p i c t i p e s ; R h o d n i u s p a r a e n s i s ; R h o d n i u s p r o l ix u s ;

R h o d n i u s r o b u s tu s ; T r ia t o m a m a c u l a ta ; T r ia t o m a

r u b r o f a s c i a ta e T r i a t o m a r u b r o v á r i a1 6 12 14. Q uanto a últim a esp écie, característica da re­ giã o Sul do n o sso país, há dúvidas sobre o seu achado ocasion al na A m azôn ia , enquanto o R h o d n i u s p r o ­ li x u s foi encontrado n essa região um a única vez.

A situ ação d o s triatom íneos do M aranhão é bastante eclé tica e p o u co definida. V árias esp écies silvestres e dom ésticas m as não dom iciliadas já foram ali descritas, parecendo em fase de transição de um ciclo para o outro. V ale lem brar que o M aranhão é zo n a de transição entre o N o rd este é a A m azôn ia.

E m bora p elo m en os 9 esp écies de triatom íneos silvestres da A m a zô n ia brasileira já tenham sido encontradas albergando tripanosom as sem elhantes ao cruzi - E . m u c r o n a tu s , M . tr in i d a d e n s is , P . g e n i­ c u la tu s , P . lig n a r iu s , P . r u f o tu b e r c u la tu s , R . p ic t ip e s ,

R . n e g le c tu s , R . p a r a e n s i s e R . r o b u s tu s2 6 9 13 14 16; parece não haver ainda evid ên cias definitivas de d om iciliação de qualquer d essa s esp écies, infectadas ou não, ao d o m icílio hum ano. O encontro de triato­ m ín eos adultos no d o m icílio ou peridom icílio na região A m a zô n ica , tem sid o um achado ocasion al, quando

Recebido para publicação em 15/06/90.

C H A G A S ’ D I S E A S E A S E N D E M IC T O T H E B R A Z IL IA N A M A Z O N :

R IS K O R H Y P O T H E S IS ?

T w o o f the major problem s facing the A m azon -hum an m igration from other areas and uncontrolled deforestation - also constitute the greatest risks that C h a g a s’ d isea se w ill b ecom e endem ic in this part o f the country.

F o r som e tim e now , it has been know n that there are T r y p a n o s o m a c r u z i reservoir hosts am ong wild anim als and vectors o f the parasite in the B razilian A m azon; how ever, reports o f hum an c a se s o f the d isea se have been sporadic, probably occurring at random due to ingesting contam inated food or to accidental contacts w ith infected triatom inae. T h is is the result o f the fact that triatom inae have not yet adapted to hum an habitats in the area, ex cep t for T r i a t o m a r u b r o f a s c ia ta , w hich in spite o f its hou­ seh old existen ce d oes not have anthropophilic habits.

A t least 18 sp ecies o f triatom inae have been found in the B razilian A m azon: B e l m i n u s h e r r e r i; C a v e m i c o l a le n ti; C a v e m i c o l a p i l o s a ; E r a t y r u s m u ­

c r o n a tu s ; M i c r o t r i a t o m a tr in i d a d e n s is ; P a n s tr o n ­

g y l u s g e n ic u l a tu s ; P a n s t r o n g y l u s lig n a r iu s ; P a n s ­

tr o n g y lu s r u f o tu b e r c u la tu s ; R h o d n iu s b r e th e s i;

R h o d n i u s n a s u tu s ; R h o d n i u s n e g le c tu s ; R h o d n iu s

p i c t i p e s ; R h o d n i u s p a r a e n s i s ; R h o d n iu s p r o l ix u s ;

R h o d n i u s r o b u s tu s ; T r i a t o m a m a c u l a ta ; T r ia t o m a

r u b r o f a s c i a ta and T r i a t o m a r o b r o v a r i a1 ® 12 ^

C oncerning the last sp ecies, characteristic o f the southern part o f our country, there are doubts as to its being o ccasio n a lly found in the A m azon , w hile R h o d n i u s p r o l i x u s has been found only on ce here.

T h e situation o f triatom inae in M aranhão is quite ecle ctic and not w ell defined. A num ber o f w ild and d om estic sp ecies, though o f a nondom iciliary type, have been described there, apparently in a transition phase from on e cy cle to another. It should be recalled that M aranhão is a transition zone b etw een the N o rth east and the A m azon .

A lth ou gh at lea st nine sp ecies o f w ild triato­ m inae from the B razilian A m a zo n have been found hosting trypanosom ae sim ilar to T. c r u z i - E . m u c r o ­ n a tu s , M . T r in i d a d e n s i s , P. g e n ic u l a tu s , P . lig n a r iu s ,

P . r u f o tu b e r c u la tu s , R . p i c t i p e s , R . n e g le c tu s , R .

p a r a e n s i s and/?, r o b u s tu s 2 6 9 13 14 15; it seem s that there is still no definitive ev id en ce that any o f these sp ecies, infected or not, have b ecom e dom iciliary for

(2)

E d ito r ia l. C o u r a J R . C h a g a s ’ d is e a s e a s e n d e m ic to th e B r a z ilia n A m a z o n : R i s k o r h y p o th e s is ? R e v is ta d a S o c ie d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic a l 2 3 :6 7 -7 0 , a b r-ju n , 1 9 9 0

esses insetos são atraídos pela luz ou levados meca­ nicamente com a lenha, com material de construção, como folhas de palmeiras colhidas na mata para cobertura das casas, etc.

Desde que Chagas em 1924 confirmou como cruzi tripanosomas encontrados em 1922 por Aben- Athar, em macacos da espécie S a i m i r i s c iu r e u s

(macaco de cheiro), no Estado do Pará, diversas espécies de mamíferos silvestres entre marsupiais, quirópteros, roedores, desdentados e primatas da Amazônia, têm sido descritas, por vários autores, como portadores de T r y p a n o s o m a c r u z i, “ semelhan­ tes” ou do “ tipo cruzi” 7 8.

A confirmação de Chagas (1924) sobre a presença de T. c r u z i em reservatório silvestre na região amazônia, onde não existia casos humanos da doença, foi extremamente importante para confirmar a sua própria hipótese de que a doença por ele desco­ berta teria sido primitivamente uma enzootia exclu­ siva de animais silvestres, adaptadas posteriormente aos animais domésticos e ao homem. A comprovação desse fato é de grande importância para o estudo dos riscos de instalação da doença de Chagas como endemia em populações humanas daquela região.

Desde que Shaw, Lainson e Frabia11’ descre­ veram os primeiros 4 casos autóctones da doença de Chagas em Belém do Pará até 1988, apenas 26 casos humanos da doença haviam sido descritos na Amazô­ nia brasileira: 10 no Pará, 9 no Amapá, 4 no Mara­ nhão, 2 no Amazonas e 1 no Acre, todos como achado ocasional e características de casos agudos. E possível que outros casos tenham sido observados na região Amazônica e não publicados.

Apesar dos poucos casos humanos da doença de Chagas descritos até agora na Amazônia brasileira, essa região está progressivamente sob maior risco da instalação da doença como endemia, pelos seguintes motivos: a) Desmatamento e colonização desorde­ nados com alteração do balanço ecológico entre reservatórios e vetores silvestres, b) Adaptação de reservatórios (marsupiais) e vetores silvestres ao peri e intradomicílio, como única alternativa alimentar, c) Migração de populações humanas infectadas de áreas endêmicas, acompanhadas de reservatórios domésti­ cos (cães) e/ou transportando acidentalmente em suas bagagens vetores já adaptados ao domicílio. Em síntese, os riscos da instalação da endemia chagásica na Amazônia estariam ligados a transposição do ciclo silvestre para o doméstico naquela área e do ciclo doméstico de áreas endêmicas para a Amazônia.

Os desmatamentos e a colonização desorde­ nados da Amazônia constituem hoje uma das maiores preocupações da sociedade consciente do nosso país e

humans. Adult triatominae have only been found occasionaly in or around residences in the Amazon, these insects having been attracted by light or physically brought in with firewood or construction materials such as palm leaves gathered to use as roofing.

Since 1924, when Chagas confirmed like cruzi Trypanosomes found in 1922 by Aben-Athar in squirrel monkeys (S a i m i r i s c i u r e u s ) in the state of Pará, several species of wild mammals, including marsupials, Chiroptera, rodents, Edentata and pri­ mates native to the Amazon have been described by various authors as carriers of T r y p a n o s o m a c r u z i,

“ similar to” or of the “ cruzi type” 7 8,

Chagas’ confirmation (1924) that T. c r u z i

existed in wild reservoir hosts in the Amazon, where there were no human cases of the disease, was extremely important as proof of his own hypothesis that the disease he had discovered had in primitive times been an enzootic found only in wild animals, subsequently adapted to domestic animals and man. Verification of this fact is highly important to the study of the risks of Chagas’ disease becoming endemic in human populations in this area.

Since Shaw, Lainson and Frahia1^ des­ cribed the first 4 autochthonous cases of Chagas’ disease in Belém do Pará in 1969, only 26 human cases of the disease have been described in the Brazilian Amazon: 10 in Pará, 9 in Amapá, 4 in Maranhão, 2 in Amazonas and 1 in Acre, all spora­ dically found and with the characteristics of acute cases. It is possible that other cases have been observed in the Amazon, and not published.

Despite the few human cases of Chagas’ disease described up till now in the Brazilian Amazon, this area is progressively exhibiting a higher risk that the disease will become endemic, owing to the following reasons: a) Uncontrolled deforestation and colonisa­ tion that is altering the ecological balance between reservoir hosts and wild vectors, b) The adaptation of reservoir hosts (marsupials) and wild vectors to the peripheral and intradomiciliary areas, as a sole feeding alternative, c) Migration of infected human popula­ tions to endemic areas, accompanied by domestic reservoir hosts (dogs) and/or accidentally carrying in their baggage vectors already adapted to residences. In short, risks that Chagas’ disease will become endemic to the Amazon appear to be linked to the transposition of the wild cycle to the domestic cycle in that area, and from the domestic cycle in endemic areas to the Amazon.

(3)

E d ito r ia l. C o u r a J R . C h a g a s ’ d is e a s e a s e n d e m ic to th e B r a z il i a n A m a z o n : R i s k o r h y p o th e s is ? R e v is ta d a S o c ie d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic a l 2 3 :6 7 -7 0 , a b r-ju n , 1 9 9 0

motivo de grande especulação internacional pela possibilidade do seu crescimento exponencial1®. Vá­ rios estudos sobre o assunto têm sido feitos recen­ temente e não serão aqui discutidos por falta de espaço. Com o desmatamento extensivo há forçosa­ mente o afastamento dos animais silvestres para outras áreas, com tendência dos triatomíneos a se adaptarem a fontes alimentares alternativas no peri e intradomi- cílio. Barreto^ em estudo sobre reservatórios e vetores do T. cru zi analisa em profundidade as conseqüências das modificações dos focos naturais. Forattini1 * e Aragão34 estudaram com detalhes a pré-adaptação e origem da domiciliação de triatomíneos no Brasil, confirmando a nossa afirmação.

Finalmente os movimentos migratórios desor­ denados do Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste para a região Amazônica, crescentes nos últimos anos, têm sido responsáveis pela manutenção e exacerbação de várias endemias parasitárias em nosso país, a exemplo da malária. No caso da doença de Chagas, embora com mecanismos de adaptação mais lentos, é talvez um dos mais graves riscos de transposição de uma doença endêmica para a Amazônia, que assis­ tiremos até o século vinte e um, se as seguintes providências não forem tomadas: a) Redução e orde­ nação dos desmatamentos, principalmente na periferia dos aglomerados populacionais, b) Vigilância cons­ tante sobre a adaptação de triatomíneos silvestres ou de transposição de triatomíneos e reservatórios domésticos de áreas endêmicas para a Amazônia e c) Formulação de uma política global de ocupação e colonização da Amazônia, que preserve ao mesmo tempo a natureza e o desenvolvimento econômico e social da região.

A C K N O W LED G EM EN TS

Uncontrolled deforestation and colonisation in the Amazon are currentiy among great concerns aware citizens of our country, and give rise to great international speculation regarding the possibility that they will increase exponentially.1® Several studies on the matter have been carried out recently and will not be discussed here due to lack of space. With wide- ranging deforestation, wild animals will perforce be driven into other areas, with a tendency for triatominae to become adapted to alternative food sources in peri- and intradomicilary areas. Barreto^, in his study of T. c ru zi reservoir hosts and vectors, gives a painstaking analysis of the consequences of modifying natural foci. Forrattini11 and Aragao34 have carried out a detailed study of the preadaptation and origin of the domiciliary activity of triatominae in Brazil,thus confirming our assertion.

Finally, uncontrolled migratory movements from the south, southeast, northeast and west-central areas toward the Amazon, on the rise during recent years, have been responsible for maintaining and exacerbating various parasitic endemic diseases in our contry, such as malaria. In the case of Chagas’ disease, although its adaptation mechanisms are slower, it poses one of the most serious threats of transposing an endemic disease into the Amazon, which we will begin to note in the 2 1st century, unless the following precautions are taken: a) Reduction and control of deforestation, mainly on the periphery of population centres, b) Constant surveillance of the adaptation of wild triatominae or the transposition of triatominae and domestic reservoir hosts from endemic areas to the Amazon, c) Formulation of a global policy for occupying and colonising the Amazon, which would simultaneously preserve nature and the socioecono­ mic development of the area.

The author would like to thank Dr. Leonidas de Mello Deane for reading this manuscript and making a number of valuable suggestions to improve it, as well as Drs. Angela Cristina V. Junqueira, Cristina Maria Giordano and lira R.K. Funatsu for their bibliogra­ phical research and suggestions.

R EFER EN C ES

1. Almeida FB. Triatomíneos da Amazônia. Encontro de três espécies naturalmente infectadas por Trypanosoma semelhante ao cruzi, no Estado do Amazonas (H em ip te

-ra, reüu viid ae). Acta Amazônica 1:89-93, 1971.

2. Almeida FB, Machado PA. Sobre a infecção do Pa n s-tron gy lu s g e n ic u la tu s pelo T ry p a n o so m a cru zi em Ma­ naus, Amazonas, Brasil. Acta Amazônica 1(2):71-75, 1971.

3. Aragão MB. Sobre a domiciliação dos triatomíneos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 14:13-27, 1981.

4. Aragão MB. Domiciliação de triatomineos ou pré-adaptação à antropofilia e à omitofilia(?). Revista de Saúde Pública São Paulo 17:51-55, 1983.

5. Barreto MP. Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do T ryp a so n o m a cruzi. XXII. Modificações

(4)

E d ito r ia l. C o u r a J R . C h a g a s ’ d is e a s e a s e n d e m ic to th e B r a z ilia n A m a z o n : R i s k o r h y p o th e s is ? R e v is ta d a S o c ie d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic a l 2 3 :6 7 -7 0 , a b r-ju n , 1 9 9 0

dos focos naturais da tripanosomose americana e suas conseqüências. Revista da Sociedade Brasileira de Me­ dicina Tropical 1:167-173, 1967.

6. Brazil RP, SilvaAR, AlbarelliA, ValeJF. Distribuiçãoe infecção de triatomíneos por trypanosoma do tipo cruzi na Ilha de São Luís-Maranhão. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 18:257-260, 1985. 7. Deane LM. Tripanosomídeos de mamíferos da região

amazônica. I - Alguns flagelados encontrados no sangue de mamíferos silvestres do Estado do Pará. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 3:15-28, 1961.

8. Deane LM. Animal reservoirs of T ryp a n o so m a c ru zi in Brazil. Revista Brasileira de Malariologia e Doenças Tropicais 16:27-48, 1964.

9. Deane MP, Damasceno RMG, Encontro de P an stron

-g y lu s li-gn ariu s naturalmente infectado por tripanosoma

do tipo cruzi e algumas notas sobre a biologia. Revista do Serviço Especial de Saúde Pública 2:809-815, 1949. 10. Feamside PM. Desmatamento na Amazônia brasileira:

com que intensidade vem ocorrendo? A cta Amazônica 12:579-590, 1982.

11. Forattini OP. Biogeografia, origem e distribuição da domiciliaçâo de triatomíneos no Brasil. Revista de Saúde Pública de São Paulo 14:265-299, 1980.

12. Lent H, \vygodzinsky. Revision of the triatominae (H em ip tera, re d u viid a e), and their significance as vec­ tors of Chagas’disease. Bulletin American Museum Natural History, N ew York 63:520, 1979.

13. Miles MA, Arias JR, Souza AA. Chagas’disease in the Amazon Basin. V. Periurban palms as habitats o iR h o d -nius rob u stu s a n d R h o d n iu s p ic tip e s -tr ia to m in e vectors of Chagas’disease. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 78:391-398, 1983.

14. Miles MA, Souza AA, Póvoa M. Chagas’disease in the Amazon B asin: III. Ectopes of ten triatomine bug species (H em iptera, re d u v iid a e ) from the vicinity of Belem, Para, State, Brazil. Journal of Medical Entomology

18:266-278, 1981.

15. Rodrigues BA, M ello GB. Contribuição ao estudo da tripanosomlase americana Memórias do Instituto Os­ waldo Cruz 37:77-90, 1942.

16. Shaw J, Lainson R, Fraiha H. Considerações sobre a epidemiologia dos primeiros casos autóctones de doença de Chagas registrados em Belém, Pará, Brasil, Revista de Saúde Pública, São Paulo 3:153-157, 1969.

José Rodrigues Coura Departamento de Medicina Tropical

Instituto Oswaldo Cruz Rio de Janeiro, RJ

Referências

Documentos relacionados

Both techniques showed no statistically significant differen­ ces in mean antibody titres in 1 0 patients with tuberculosis (A 2 ) studied in three consecutive periods

The identification of analysed species was achieved and the data provided information concer­ ning specific gene regions that may be used as suitable probes

This community is still surrounded by one o f the few surviving pieces of littoral forest Since the begining of our studies 15 years ago we have utilised serology to help

Nenhum dos dois testes são muito sensíveis durante os estágios iniciais da doença - apenas 1/3 dos pacientes têm níveis de anticorpos aumentados durante as primeiras

Comparison of average liver size before treatment with level size one year and five years later (Table 7) showed statistically significant reduction during the

La tercera vía de infección es mediante la aplicación de carne de un animal infectado sobre la piei, conjuntiva o vagina, que da como resultado la migración dei

Após a detecção de cães positivos, estes foram autopsiados para confirmação do diagnóstico sendo realizada a pesquisa do parasito através de impressão em lâmina,

We recorded here our only patient with multiple skin relapses who always had a negative leishmaniasis skin test although skin biopsy findings and serology were compatible