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XI FATECLOG OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA REAL NO UNIVERSO VIRTUAL FATEC JORNALISTA OMAIR FAGUNDES DE OLIVEIRA

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XI FATECLOG - OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA REAL NO UNIVERSO VIRTUAL FATEC JORNALISTA OMAIR FAGUNDES DE OLIVEIRA

BRAGANÇA PAULISTA/SP - BRASIL 23 E 24 DE OUTUBRO DE 2020

OS INDICADORES DE PERFORMANCE COMO INSTRUMENTOS DE DECISÃO ADMINISTRATIVA

E FINANCEIRA

ANA CAROLINE DA ROSA (FATEC ITAQUAQUECETUBA)

ana.rosa21@fatec.sp.gov.br CATIANE DE MENESES PAIM

(FATEC ITAQUAQUECETUBA) catiane.paim@fatec.sp.gov.br MÔNICA FERREIRA DE SAMPAIO

(FATEC ITAQUAQUECETUBA) monica.sampaio@fatec.sp.gov.br VITÓRIA BARBOSA FARIAS (FATEC ITAQUAQUECETUBA)

vitoria.farias01@fatec.sp.gov.br RICARDO HENRIQUE TROVÃO REGO

(FATEC ITAQUAQUECETUBA) ricardo.trovao@fatec.sp.gov.br

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo geral analisar os Balanços Patrimoniais dos anos de 2017, 2018 e 2019 da Companhia Suzano Papel e Celulose S/A. Os objetivos específicos são calcular os índices de Liquidez e Endividamento. Procurou-se responder às seguintes perguntas: quais os Índices de Liquidez e Endividamento da empresa nos anos de 2017, 2018 e 2019? E quais conclusões podem ser tiradas ao se analisar esses indicadores?

Para alcançar esse propósito, foi utilizado o método dedutivo com pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem qualitativa/quantitativa de natureza básica pura, o mecanismo empregado para chegar aos resultados foi a revisão bibliográfica. Os fatores que representam as limitações desta pesquisa ocorrem devido o estudo abordar apenas os índices de Liquidez e Endividamento. Existem outros indicadores financeiros que incorporam o quadro clínico das demonstrações contábeis. Sendo assim para um panorama geral do contexto econômico- financeiro, recomenda-se investigações futuras incluindo outros indicadores de desempenho num período maior de análise, relacionando os resultados com outras empresas nacionais do mesmo ramo de atividade, para a devida comparação dos índices.

PALAVRAS-CHAVE: Análise e Demonstrações Contábeis, Índices de Liquidez, Índices de Endividamento.

A B S T R A C T

This work has as general objective to analyze the Balance Sheets of the years 2017, 2018 and 2019 of Companhia Suzano Papel e Celulose S/A. The specific objectives are to calculate the Liquidity and Indebtedness indices. We tried to answer the following questions: what are the company's Liquidity and Indebtedness Indices in 2017, 2018 and 2019? And what conclusions can be drawn when analyzing these indicators? To achieve this purpose, the deductive method with exploratory, descriptive research was used, with a qualitative/quantitative approach of pure basic nature, the mechanism used to reach the results was the bibliographic review. The factors that represent the limitations of this research occur because the study addresses only the Liquidity and Indebtedness indices.

There are other financial indicators that incorporate the clinical picture of the financial statements. Thus, for an overview of the economic-financial context, future investigations are recommended including other performance indicators in a longer period of analysis, relating the results with other national companies in the same field of activity, for the proper comparison of the indices.

Keywords: Analysis and Financial Statements, Liquidity Indices, Debt Indices.

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BRAGANÇA PAULISTA/SP - BRASIL 23 E 24 DE OUTUBRO DE 2020

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho aborda a temática de Análise das Demonstrações Financeiras.

Os três pontos fundamentais da análise são: Índice de Liquidez, Rentabilidade e Endividamento.

Apesar de importante, o índice de Rentabilidade não será abordado neste trabalho pelo fato de que será analisado somente o balanço patrimonial da empresa. Padoveze e Benedicto (2010, p.

147) afirmam que em relação aos indicadores: “O objetivo é buscar elementos que deem maior clareza à análise ou mesmo indiquem constatações do desempenho econômico-financeiro da entidade”.

O objetivo geral deste trabalho é analisar os balanços da Companhia Suzano Papel e Celulose dos anos de 2017, 2018 e 2019. E os objetivos específicos são calcular os índices de Liquidez e Endividamento nesses períodos, da referida empresa.

O trabalho justifica-se devido a importância de se calcular e aplicar os índices na análise das demonstrações contábeis. Por meio dos índices é possível conhecer e ter um panorama mais completo sobre a situação econômico-financeira da organização, (MARION, 2017). Dessa forma os indicadores são fundamentais para avaliar as atividades administrativas, comparar os resultados e auxiliar na tomada de decisões, tanto internas quanto externas de uma empresa.

O presente trabalho se propõe a responder às seguintes perguntas: Quais os índices de liquidez e endividamento da empresa nos anos de 2017, 2018 e 2019? Quais conclusões podem ser tiradas ao se analisar esses indicadores?

2. EMBASAMENTO TEÓRICO

O referencial teórico tratará de três assuntos que complementarão o trabalho, abordando os conceitos da Análises e Demonstrações Contábeis, os indicadores de Liquidez e Endividamento e como eles podem ajudar na tomada de decisão financeira da Companhia Suzano.

2.1 Análises e Demonstrações Contábeis

De acordo com Lins e Filho (2012), a análise das demonstrações contábeis assume grande importância no processo decisório, constituindo instrumento para avaliação de desempenho, oferecendo indicadores de perspectivas econômicas e financeiras da empresa. A primeira fornece o retorno necessário ao exame da eficácia das decisões tomadas no passado e da eficiência com que elas foram executadas, a segunda permite a criação de cenários e a formação de expectativas associadas ao desempenho econômico e financeiro no futuro, indicando os possíveis riscos aos quais a empresa possa se encontrar.

Padoveze e Benedicto (2010), definem como uma aplicação do raciocínio analítico dedutivo sobre as contas patrimoniais, cujo objetivo geral é adquirir elementos para o processo de avaliação da condição financeira e operacional da organização.

Lins e Filho (2012), afirmam que as análises das demonstrações contábeis podem fornecer subsídios no setor interno, quanto na área gerencial, na assessoria e na administração.

Já, no setor externo, agindo no mercado de capitais e influenciando as decisões de analistas e investidores. Desse modo particularmente, a análise conduz à estimativa do potencial de criação de valor, convertendo-se num poderoso instrumento de apoio à tomada de decisões e a reformas das estratégias empresariais.

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Nesse sentido, a análise fornece parâmetros de decisões para o mercado de capitais, analistas, investidores, pedidos de financiamento, operações de abertura de capital, órgãos públicos de fiscalização e controle tributário etc., além de trabalhos empíricos de verificação de teorias econômicas e decisões financeiras. (LINS; FILHO, 2012, p.

130).

As demonstrações contábeis aplicadas pela própria instituição se tornam mais eficaz, pois suas informações tendem a ser mais detalhadas, pelo conhecimento objetivo, específico e direito das relações de causa e efeito das transações econômicas, (PADOVEZE; BENEDICTO, 2010). As principais demonstrações contábeis ou financeiras são: balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício, demonstração do fluxo de caixa, demonstração das origens e aplicações de recursos e demonstrações das mutações do patrimônio líquido, (PADOVEZE; BENEDICTO, 2010).

2.2 Índices de Liquidez

A Liquidez de uma organização é mensurada conforme a capacidade de quitar suas dívidas de curto prazo à medida que vencem, ou seja, a disposição de pagar suas contas em dia (GITMAN, 2010). Serão abordados os índices de liquidez corrente, seca, geral e imediata.

O Índice de Liquidez Corrente (LC) mede a capacidade da empresa em pagar suas dívidas de curto prazo. É calculado dividindo-se o Ativo Circulante da empresa pelo seu Passivo Circulante. É expresso como a fórmula 1:

(1) LC = Ativo Circulante

Passivo Circulante

O Índice de Liquidez Seca (LS) é equivalente ao de liquidez corrente, porém sem o estoque, que costuma ser o item menos líquido do ativo circulante. Dá-se pela divisão do Ativo Circulante, menos seus estoques, por seu Passivo Circulante. É calculado pela fórmula 2:

(2) LS = Ativo Circulante - Estoque

Passivo Circulante

O Índice de Liquidez Geral (LG) lida com os Ativos realizáveis e com os Passivos Exigíveis, agregando os classificados de curto e longo prazo logo é um indicador que revela a capacidade de pagamento geral da empresa. Segundo Marion (2017, p. 81), “considerando tudo o que ela converterá em dinheiro, relacionando-se com tudo o que já assumiu como dívida (a curto e longo prazo). É calculado da seguinte maneira pela fórmula 3:

(3) LG = Ativo Circulante + Ativo Não Circulante

Passivo Circulante + Passivo Não Circulante

O Índice de Liquidez Imediata (LI) mostra a disposição imediata para pagar as dívidas de curto prazo. As contas do Ativo Circulante caixa, bancos e aplicações de curto prazo, são incorporadas sob o nome de Disponibilidades. Esses elementos em princípio prontos para resgate. “Confrontando as disponibilidades com todo o Passivo de curto prazo, obtém-se o

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índice de liquidez imediata”. (PADOVEZE; BENEDICTO, 2010, p. 152). O cálculo se dá por meio da fórmula 4:

(4) LI = Disponibilidade

Passivo Circulante

2.3 Índices De Endividamento

Para Iudícibus (1998) os índices de endividamento são importantes por mostrar a dependência da empresa em relação ao capital de terceiros. É propício trabalhar com Capital de Terceiros, mas, quando em excesso, a organização se torna suscetível a qualquer adversidade.

Todavia, é importante salientar que tanto Capital de Terceiros quanto Capital Próprio são, sem sombra de dúvidas, procedências de recursos. O índice que mostra o Grau de Endividamento é calculado pela fórmula 5.

(5) PC+PNC

P L

A qualidade da dívida tem a ver com os empréstimos, sendo os de curto prazo mais caros que os de Longos Prazo. No momento em que a organização possui dívida centralizada no curto prazo sobretudo feita por empréstimo, decerto a qualidade não é boa. Contudo, havendo controle entre curto e longo prazo, a qualidade é satisfatória. A qualidade ruim está ligada ao excesso de desconto de duplicatas e empréstimo de curto prazo permitem o custo alto da dívida (MARION, 2017). O Quociente de Participação das dívidas de curto prazo sobre o Endividamento Total, que mostra a Qualidade do Endividamento é calculado pela fórmula 6.

(6) PC

P C + PNC

Quantidade versus qualidade da dívida, é quando a organização tem uma alta quantidade de dívida, porém a longo prazo que terá mais tempo para o pagamento, tem a quantidade maior de dívida e a qualidade boa. Entretanto a empresa que possui uma baixa quantidade de dívida contudo a curto prazo, terá pouco tempo para quitar consequentemente uma qualidade ruim (MARION, 2017). O Quociente de Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais, que aponta a Qualidade do Endividamento, é calculado pela fórmula 7.

(7) PC + PNC

PC + PNC + PL

2.4 Suzano Papel e Celulose S/A

Criada em 1924 pelo ucraniano Leon Feffer, a Suzano Papel e Celulose inicia suas atividades no bairro do Ipiranga em São Paulo. Originária em produzir celulose e papéis com

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100% de fibra de eucalipto em proporção industrial, que inovou a indústria de celulose. No ano de 1982 deu-se início a produção de papel Report, sendo o primeiro papel cutsize. Dois anos depois começaram a aplicabilidade da biotecnologia com as normas de micropropagação em seus plantios, conhecida como cultivo in vitro.

Em 2010, a Companhia Suzano obtém a plenitude da Futuragene, precursora em biotecnologia e no crescimento da produção para a indústria de apoio florestal. No momento presente, seu sistema dispõe de laboratórios em Israel, na China e no Brasil. Segundo Suzano Papel e Celulose (2020) afirma que, “Fibria entra no Novo Mercado da BM&FBovespa”.

No começo da fabricação de Eucafluff no ano de 2015 na unidade Suzano, a primeira celulose fluff de eucalipto a ser proporcionada no mercado mundial, o produto é direcionado para os segmentos de absorventes e fraldas descartáveis. A instituição muda para o novo negócio na B3 em 2017, um ano mais tarde são anunciadas as primeiras linhas de papel higiênico, Max Pure e Mimmo.

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O método escolhido para esta pesquisa foi o método dedutivo, que, de acordo com Lakatos e Marconi (2007), tem a finalidade de definir o conteúdo das premissas. Para atingir os objetivos e responder as questões levantadas, realizou-se a coleta de dados. Deste modo, trata- se de um estudo de caso com finalidade exploratória e descritiva. A primeira consiste em realizar um estudo para o reconhecimento do pesquisador com o objetivo que está sendo analisado (GIL, 2016 apud LAKATOS; MARCONI, 2017). A última realiza a coleta e análise de dados, todavia possui uma tendência a relacionar prática e teoria no procedimento da pesquisa científica (LAKATO; MARCONI, 2017).

A abordagem é qualitativa/quantitativa. Segundo Sampieri, Collado e Lucio (2013 apud LAKATOS; MARCONI, 2017), qualitativa se une ao estudo, a explicação e cognição do problema, pode ser utilizada em conjunto com a quantitativa que pode apresentar informações que transpassem os dados numéricos obtidos na pesquisa quantitativa.

A natureza da pesquisa é básica pura. Lakatos e Marconi (2007) afirmam que a pesquisa pode ser básica ou aplicada, sendo assim, não impedem a utilização de ambos em uma mesma pesquisa, que ocupa ampliação do conhecimento sem preocupação prática.

A revisão bibliográfica foi o recurso utilizado para auxiliar nos métodos técnicos de investigação.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com a deliberação CVM 488/2005, a finalidade das demonstrações contábeis é apresentação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira, considerando as transações realizadas, num determinado período. Tem como objetivo fornecer informações precisas, demonstrando os resultados do gerenciamento pela administração, fornecem informações sobre os seguintes aspectos; ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxo de caixa.

Por meio da análise financeira é possível enxergar de forma clara os pontos estratégicos da instituição estudada, estimar o futuro, suas limitações e sua potencialidade (PADOVEZE;

BENEDICTO, 2010). Os dados adquiridos para a análise foram extraídos do balanço patrimonial, da Companhia Suzano, que terá seus valores (Em milhares de Reais) tendo como base os períodos já mencionados. O Ativo Circulante, será representado pela tabela 1.

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Tabela 1: Ativo Circulante Suzano S/A

Fonte: Suzano Papel e Celulose 2017 – 2019

Por se tratar de uma pesquisa documental e para melhor compreensão, tornou-se necessário utilizar o Passivo Circulante da instituição que será ilustrado na tabela 2. Os valores estão (Em Milhares de Reais).

Tabela 2: Passivo Circulante Suzano S/A

ATIVO 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2019

ATIVO CIRCULANTE 6.796.875 30.798.892 18.884.237 Caixa e equivalente de caixa 1.076.833 4.387.453 3.249.127 Aplicações Financeiras 1.631.505 21.098.565 6.150.631 Contas a Receber de Equivalentes 2.303.810 2.537.058 3.035.817

Estoques 1.183.567 1.853.104 4.685.595

Tributos a Recuperar 306.426 296.832 997.201 Instrumentos Financeiros Derivativos 77.090 352.454 260.273 Adiantamento a Fornecedores 86.499 98.533 170.481 Ativos Mantidos para Vendas 11.535 5.718

Outros Ativos 119.610 169.175 335.112

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 770.792 823.409 5.446.058

Aplicações Financeiras 179.703

Tributos a Recuperar 283.757 231.498 708.914 Imposto de Renda e Contrubuição Social Diferido 2.606 8.998 2.134.040 Instrumento Financeiro Derivativos 56.820 141.480 838.699 Adiantamento a Fornecedores 221.555 218.493 1.087.149 Depositos Judiciais 113.613 129.005 268.672 Crédito a Receber com Precatório 60.975 63.652

Outros Ativos 31.466 30.283 228.881

ATIVO PERMANENTE 20.955.315 22.310.343 73.577.930

Ativos Biologicos 4.548.897 4.935.905 10.571.499

Investimentos 6.764 14.338 322.446

Imobilizados 16.211.228 17.020.259 41.120.945

Direito de Uso 3.850.237

Intangível 188.426 339.841 17.712.803

TOTAL DO ATIVO 28.522.982 53.932.644 97.908.225

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Fonte: Suzano Papel e Celulose S/A 2017 – 2019

Os índices de liquidez são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa fornecendo um parecer sobre a capacidade de saldar seus compromissos, considerando: longo prazo, curto prazo e prazo imediato (MARION, 2019). As fórmulas que representam os cálculos foram apresentadas no capítulo 2 Referencial Teórico, sendo estas utilizadas para a produção da tabela 3.

Tabela 3: Índice de Liquidez

Fonte: Das autoras, 2020

A Liquidez Corrente mostra a capacidade da instituição de pagamento das dívidas a curto prazo. Como se pode observar, o período de 2017 apresentou 1,83 de LC, no exercício correspondente a 2018, houve aumentos significativos, alcançando um índice de 5,08 indicando que para cada R$1,00 de dívida a empresa ainda fica com o valor de R$4,08. Em 2019, o valor voltou a reduzir atingindo 1,65. Neste caso, pode-se notar que os resultados sobre os índices de LC apresentam percentuais superiores a R$1,00 demonstrando que a empresa consegue quitar seus compromissos a curto prazo.

PASSIVO 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2019

PASSIVO CIRCULANTE 3.708.363 6.058.678 11.479.195

Fornecedores 610.476 632.565 2.376.459

Emprestimos Financiamentos e Debentures 2.115.067 3.426.696 6.884.795 Instrumentos Financeiros Derivativos 23.819 596.530 893.413 Tributos a Recolher 125.847 243.835 307.639 Sálarios e Encargos Sociais 196.467 234.192 400.435 Constas a Pagar de Ativos e Controladoras 83.155 476.954 94.414 Dividendos a Pagar 180.550 5.434 5.720 Adiantamento de Clientes 92.545 75.159 59.982

Outros Passivos 280.437 367.313 456.338

PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 13.193.065 35.848.031 68.341.061 Emprestimos e Financiamentos 10.076.789 27.648.657 57.456.375

Constas a Pagar de Arrendamentos 3.327.226

Debêntures 4.662.156

Instrumentos Financeiros Derivativos 104.077 1.040.170 2.024.500 Contas a Pagar de Aquisição de Ativos e Controladoras 502.831 515.558 447.201 Provisão para Contingencia 317.069 351.270 3.512.477 Passivos Atuariais 351.263 430.427 736.179 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido 1.789.960 1.038.133 578.875 Plano de Remuneração Baseado em Ação 38.320 124.318 136.505 Outros Passivos 12.756 37.342 121.723 PATRIMONIO LIQUIDO 11.621.554 12.025.935 18.087.969

Capital Social 6.241.753 6.241.753 9.235.546

Reservas de Capital 394.801 674.221 6.416.864 (Ações e Tesouraria) - 241.088 - 218.265 - 218.265

Reserva de Lucro 2.927.760 2.992.590 317.144

Outras Reservas 2.298.328 2.321.708 2.221.341

Participação de Acionistas não Controladores 13.928 115.339 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMONIO LIQUIDO 28.522.982 53.932.644 97.908.225

INDICADORES 2017 2018 2019

LIQUIDEZ CORRENTE 1,83 5,08 1,65 LIQUIDEZ SECA 1,51 4,78 1,24 LIQUIDEZ GERAL 0,45 0,75 0,30 LIQUIDEZ IMEDIATA 0,29 0,72 0,28

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Em 2017 a Liquidez Seca, correspondeu 1,51; em 2018 a análise demonstrou que para cada R$1,00 do passivo circulante, a empresa tinha R$4,78 de ativo circulante líquido. No ano seguinte o índice reduziu para 1,24. Apesar da variação para menos, é possível identificar que a instituição manteve seus índices de LS acima de R$1,00, dispondo de capacidade financeira para honrar suas obrigações de curto prazo.

A Liquidez Geral, possibilita visualizar a condição que a empresa tem de pagar a totalidade de suas dívidas a curto e longo prazo. Em 2017, este se fixou em 0,45, demonstrando insuficiência. Em 2018, apresentou melhora, alcançando 0,75, porém, permanecendo abaixo do esperado. No exercício de 2019 houve uma queda acentuada da LG representando 0,30. Neste caso a insuficiência é de R$0,70 para cada R$1,00 de dívida. No entanto, para uma análise mais enriquecida seria necessário considerar vários anos. Mesmo com essa divergência na qual o índice seja decrescente, o indicador se tornará útil ao perceber a perda gradativa do poder de pagamento geral da empresa. (MARION, 2019)

O índice de Liquidez Imediata demonstra o quanto a empresa dispõe de seu ativo circulante disponível para pagamento de contas imediatas. O índice de LI em 2017 era 0,29; em 2018 o índice alcançou 0,72 e em 2019 correspondeu a 0,28. Nota-se que os índices se demonstraram insuficientes. Por outro lado, deve-se considerar que o excesso de liquidez prejudica a rentabilidade da empresa. (PADOVEZE; BENEDICTO, 2010). Entende-se que os resultados podem não ser alarmantes apenas identificam que a instituição, mantem estáveis seus índices de Liquidez imediata.

De acordo com Almeida (2019, p.141) o índice de endividamento tem como objetivo

“essencialmente analisar o endividamento da entidade, relacionado com os capitais de terceiros (passivo circulante e passivo não circulante) investidos nos negócios da entidade”. As fórmulas que retratam os cálculos para a produção da tabela 4, foram apresentadas no capítulo 2.

Tabela 4: Índices de Endividamento

Fonte: Das autoras, 2020

De acordo com a pesquisa, a quantidade da dívida em 2017 representa 59% dos recursos totais de capitais de terceiros indicando que 41% do ativo é financiado por capital próprio. Nos anos subsequentes, o índice sofreu alterações representando 78% em 2018 e 82% em 2019.

Apesar dos índices se manterem elevados, o endividamento, até certo ponto, é considerado sadio.

A qualidade da dívida é considerada boa, pois a empresa opera mais com dívidas a longo prazo. O índice apresentou o seguinte comportamento nos anos pesquisados: 22% de dívidas de curto prazo em 2017 em relação ao exigível total e 14% nos dois anos seguintes.

O índice grau da dívida se manteve elevado ao longo dos períodos estudado 1,45 no primeiro ano, 3,48 em 2018 se encerrando com 4,41 no último período. Este fato pode ser explicado pelos altos números da soma do passivo circulante com passivos exigíveis a longo prazo sendo estes divididos pelo patrimônio líquido.

ENDIVIDAMENTO 2017 2018 2019

QUANTIDADE DE ENDIVIDAMENTO 0,59 0,78 0,82 QUALIDADE DE ENDIVIDAMENTO 0,22 0,14 0,14 GRAU DE ENDIVIDAMENTO 1,45 3,48 4,41

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho trata de assuntos relacionados a demonstrações contábeis, cujo objeto de pesquisa é a Companhia Suzano Papel e Celulose S/A, empresa de capital aberto líder brasileira no setor de papel e celulose. O objetivo geral deste estudo é analisar o Balanço Patrimonial da companhia nos períodos entre 2017, 2018 e 2019. Os objetivos específicos são calcular os índices de Liquidez e Endividamento, com o propósito de responder as perguntas: Quais os índices de liquidez e endividamento da empresa nos anos de 2017, 2018 e 2019? Quais conclusões podem ser tiradas ao se analisar esses indicadores?

Para atingir os objetivos e responder as questões levantadas, realizou-se a coleta de dados no site da empresa. Deste modo trata-se de um estudo de caso com finalidade exploratória e descritiva. Sua abordagem é qualitativa/quantitativa de natureza básica pura. Trabalhou-se com o método dedutivo utilizando como recurso a revisão bibliográfica.

Com base nos resultados da análise sobre os índices de liquidez, pode-se observar que tanto a liquidez corrente quanto a seca, referente aos três anos, apresentaram percentuais positivos, ilustrando a capacidade que a empresa tem de honrar seus compromissos de curto prazo. No que se refere à liquidez geral e imediata, os índices analisados apresentaram resultados insuficientes, porém, os percentuais baixos não caracterizam um fator negativo, uma vez que os direitos e compromissos da empresa a longo prazo aumentaram consideravelmente de um período para outro.

A partir dos elementos referidos na análise dos índices de endividamento nos períodos estudados nota-se que as alíquotas representam informações positivas mantendo-se abaixo de R$1,00. Quanto ao índice da quantidade de endividamento, seus percentuais se mantiveram elevados no decorrer dos anos, representando um aumento nas dívidas com terceiros. O índice qualidade de endividamento se manteve estável nos últimos períodos constatando que a empresa tem controle nas dívidas de curto prazo. Todavia, o índice do grau de endividamento indica aumento, porém, os últimos dois períodos são representados por várias mudanças e deve- se ler em consideração a junção da Companhia Suzano com a Fibria, fato que explica as variações das contas tanto no passivo quanto no ativo.

É relevante lembrar que para uma opinião mais sólida sobres os índices estudados, a análise deve ser feita levando em consideração outros aspectos como o padrão do mercado no mesmo ramo de atividade.

Sabendo que existem outros indicadores financeiros que incorporam as demonstrações contábeis com objetivo de auxiliar na tomada de decisão, e o estudo foi realizado utilizando apenas os indicadores de liquidez e endividamento, num período de três exercícios consecutivos, pode-se considerar que estes fatores representam as limitações da pesquisa.

Sendo assim, para um panorama geral do contexto econômico-financeiro, recomenda-se investigações futuras incluindo outros indicadores de desempenho num período maior de análise, relacionando os resultados com outras empresas nacionais do mesmo ramo de atividade, para a devida comparação dos índices.

REFERÊNCIAS

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XI FATECLOG - OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA REAL NO UNIVERSO VIRTUAL FATEC JORNALISTA OMAIR FAGUNDES DE OLIVEIRA

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"O conteúdo expresso no trabalho é de inteira responsabilidade do(s) autor(es)."

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