• Nenhum resultado encontrado

SOCIEDADES MULTICULTURAIS NOS SÉCULOS XV E XVI

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "SOCIEDADES MULTICULTURAIS NOS SÉCULOS XV E XVI"

Copied!
43
0
0

Texto

(1)

SOCIEDADES

MULTICULTURAIS NOS

SÉCULOS XV E XVI

(2)

6ª AULA - SUMÁRIO

• Ampliação dos níveis de multiculturalidade das sociedades.

(3)

METAS CURRICULARES

Subdomínio/Subtema

4 – Compreender os séculos XV e XVI como período de ampliação dos níveis de multiculturalidade das sociedades

Descritores de desempenho/objetivos

4.1 – Identificar, no âmbito de processos de colonização, fenómenos de intercâmbio, aculturação e assimilação.

4.2 – Caracterizar a escravatura nos séculos XV e XVI e as atitudes dos europeus face a negros e índios.

4.3 – Referenciar a intensificação das perseguições aos judeus que culminaram na expulsão ou na conversão forçada e na perseguição dos mesmos de muitos territórios da Europa Ocidental com destaque para o caso português.

4.4 – Constatar a permanência e a universalidade de valores e atitudes racistas até à atualidade.

(4)

DIFERENTES NÍVEIS

CIVILIZACIONAIS DOS POVOS

Durante a expansão, portugueses, espanhóis e, mais tarde, holandeses, ingleses e franceses, contactaram com povos em estádios de desenvolvimento muito diferentes entre si.

África – Civilização muçulmana, reinos de Benim, Congo e Monomotapa e diversas tribos, algumas a viver da recoleção, da caça e da pesca.

América – Civilizações Astecas, Maias e Incas, povos da América do Norte com culturas intermédias e tribos diversas no Sul que viviam da recoleção, da caça e da pesca.

(5)

DIFERENTES NÍVEIS

CIVILIZACIONAIS DOS POVOS

Ásia – Civilizações muito evoluídas como a da Índia, China e Japão.

In Páginas da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Quanto mais evoluído é um povo, menos permeável é à influência de outro.

FOTOGRAFIA DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES

(6)

JAPÃO – BIOMBOS NANBAM

FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES

(7)

DIFERENTES NÍVEIS CIVILIZACIONAIS DOS POVOS

(8)

PORTUGUESES E JAPONESES

(9)

INFLUÊNCIAS PORTUGUESAS NO ORIENTE

(10)

CONSEQUÊNCIAS DOS DESCOBRIMENTOS

Extermínio de tribos ameríndias pela violência e propagação da gripe, doença desconhecida até então na América.

Miscigenação de povos e culturas e aculturação dos povos indígenas que assimilaram hábitos, costumes, línguas, arte, técnicas, cultura, religião.

FOTOGRAFIAS DE ARTUR MATIAS DE MAGALHÃES

(11)

ILHA DE MOÇAMBIQUE

FOTOGRAFIAS DE RICARDO PINTO, 2004

(12)

CONSEQUÊNCIAS DOS DESCOBRIMENTOS

Aumento do tráfego de escravos entre o continente africano e americano e europeu.

In Sinais da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA In ARCHIVO PITTORESCO, VOLUME II, 1858-1859

(13)

A MISCIGENAÇÃO EM CABO VERDE

FOTOGRAFIA DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES

Foram

introduzidos escravos

vindos do continente africano;

Cabo Verde servia de plataforma comercial no tráfico de

escravos para a Europa e

América.

(14)

A CRISTIANIZAÇÃO

S. Francisco Xavier destacou-se nesta ação, nada fácil, devido às religiões já existentes: Hinduísmo, Budismo e Islamismo.

FOTOGRAFIAS DE RICARDO PINTO, 2004

Fez - se sobretudo através de

missionários Jesuítas que a partir de 1541 desempenharam um papel

importante na

evangelização das populações locais.

(15)

IGREJAS

ILHA DE MOÇAMBIQUE

FOTOGRAFIAS DE RICARDO PINTO, 2004

(16)

IGREJA E CISTERNA PORTUGUESAS EL- JADIDA, ANTIGA MAZAGÃO - 1486

FOTOGRAFIA DE RENATO PINTO FOTOGRAFIA DE ARTUR MATIAS DE MAGALHÃES

(17)

D. JOÃO III - O PIEDOSO

Nasceu em Lisboa em 1502 e reinou de 1521 a 1557, ano em que a China doou Macau a Portugal.

Durante o seu reinado são abandonadas

inúmeras praças no norte de África,

incrementa-se a

colonização do Brasil, a evangelização dos territórios

conquistados e introduz-se a Inquisição.

N WIKIPÉDIA

(18)

TÚMULO DE LUÍS DE CAMÕES

D. João III e Luís de Camões foram contemporâneos e estão ambos sepultados no Mosteiro dos Jerónimos.

FOTOGRAFIAS DE CLÁUDIA QUEÍRÓS

(19)

DIFICULDADES DO IMPÉRIO PORTUGUÊS

Grande extensão e dispersão do

império comercial e marítimo.

Doenças que

surgiam em viagens tão longas.

Naufrágios devido a cargas

excessivas e a tempestades.

Reanimação das rotas do Levante.

Causas do escorbuto:

Falta de vitaminas, sobretudo vitamina C.

Podia não ser mortal, se o paciente repousasse e se alimentasse

convenientemente.

Sintomas: As gengivas cresciam tanto que não cabiam na boca; os

músculos das pernas inchavam e apareciam inchaços roxos devido a hemorragias internas.

(20)

O ESCORBUTO

E foi que de doença crua e feia

A mais que eu nunca vi, desampararam Muitos a vida, e em terra estranha e

alheia

Os ossos para sempre sepultaram Quem haverá que sem ver o creia

Que tão disformemente ali lhe inchara As gengivas na boca, que crecia

A carne e juntamente apodrecia.”

Luís de Camões

(21)

DIFICULDADES DO IMPÉRIO PORTUGUÊS

NA VOLTA DA INDIA: OS PORTUGUEZES REPELLEM O INIMIGO

In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 38, 2º VOLUME, 15 DE FEVEREIRO DE 1880, pág. 126

Ataques dos

corsários ingleses, holandeses,

franceses e

muçulmanos que contestam a

política do mare clausum e visam o mare liberum.

Ataques ingleses, holandeses e

franceses às colónias.

(22)

DIFICULDADES DO IMPÉRIO PORTUGUÊS

Escassez de população e

decadência das produções

agrícolas e da indústria

manufactureira.

Coroa endividada em empréstimos no estrangeiro.

Administração do império corrupta e ineficaz.

FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES

(23)

NA VOLTA DA ÍNDIA

“No ano de 1593 voltava da India para Portugal o navegador Francisco de Mello, com as naus Chagas, Nazareth, Santo Alberto e S. Pantaleão. As duas primeiras vinham demasiado carregadas. Era n`aqueles bons tempos em que as nossas colonias nos mandavam as vastas riquezas que nos deram a fama de primeira nação exploradora do mundo.

A Nazareth, logo á sahida de Goa, principiou a metter agua, pelo que arribou a Moçambique, onde foi condemnada. Parte da tripulação passou para a nau Chagas, o que mais a sobrecarregou. A carga d`esta nau era d`uma consideravel riqueza. A bordo vinham 130 portuguezes, 270 escravos e 27 passageiros, entre elles 5 damas. (…)”

In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 38, 2º VOLUME, 15 DE FEVEREIRO DE 1880, pág. 125

(24)

NA VOLTA DA ÍNDIA

“(…) As calmarias da enseada de Guiné demoraram a travessia. Adoeceu quase toda a gente d`escorbuto e metade d`ella morreu, e os que escaparam ficaram tão fracos, que quando chegaram aos Açores, mal podiam com as armas. (…)

(…) Os inglezes tentaram duas vezes ganhar a nau;

mas a resistencia era tamanha que de cada vez deixavam a bordo da Chagas alguns cadaveres, além dos que caíam ao mar.(…)

(…) Desenganados emfim os portuguezes de que não lhes restava recursos para salvar-se senão na fuga, lançaram-de quasi todos ás ondas, onde uns morreram afogados e outros assassinados pelos inglezes. Estes lucrariam mais se tivessem poupado as vidas dos portuguezes porque os que morreram levaram consigo grandes valores em pedrarias, que se perderam. (…)”

In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 38, 2º VOLUME, 15 DE FEVEREIRO DE 1880, págs. 125 e 126

(25)

MOVIMENTO DOS NAVIOS PORTUGUESES NA CARREIRA DAS ÍNDIAS

In Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

(26)

O DESCONTENTAMENTO PORTUGUÊS

A burguesia perdia oportunidades de negócio para os estrangeiros,

nomeadamente o comércio do açúcar, do tabaco e dos escravos pois os holandeses ocuparam o Brasil e Angola.

As autoridades portuguesas incentivaram a miscigenação entre portugueses e indianas.

(27)

A CRISE POLÍTICA PORTUGUESA

1578 – Batalha de Alcácer

Quibir/Batalha dos Três Reis - Morre D.

Sebastião.

Sucedeu-lhe o tio-avô, Cardeal D. Henrique, sem descendentes, que morreu em 1580.

D. António, Prior do Crato, é aclamado em algumas cidades.

1580 - Filipe II invade Portugal e conquista o reino.

(28)

D. JOÃO III

1502/1557 ISABEL

1502/1539 BEATRIZ

1504/1538

CARDEAL D.

HENRIQUE

1512/1580

D. ANTÓNIO, PRIOR DO CRATO

(Filho ilegítimo) FILIPE II,

REI DE ESPANHA

1556/1598 1537/1554JOÃO

SEBASTIÃOD.

1554/1578

CATARINAD.

DESCENDENTES DO REI D. MANUEL (1495-1521) O PROBLEMA DA SUCESSÃO

1506/1555LUÍS DUARTE

1515/1540

Parte da nobreza

e clero Grande parte

da nobreza, clero e alta

burguesia

Povo

(29)

O DOMÍNIO FILIPINO (1580-1640) UNIÃO IBÉRICA

In Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Filipe II de Espanha, I de Portugal.

Aclamado rei nas Cortes de Tomar, em 1581, promete uma monarquia

dualista: um rei e dois reinos

independentes.

Promete respeitar os usos e costumes, privilégios e

liberdades dos portugueses.

(30)

In Rumos da História 8, Caderno de Actividades do Aluno, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Produziam faianças, flores, tecidos,

tinham uma forte construção naval, refinavam açúcar e faziam criação de gado.

Tinham uma importante organização

bancária (Banco de Amesterdão – 1609)

O IMPÉRIO HOLANDÊS DO SÉCULO XVII

(31)

O DINAMISMO ECONÓMICO HOLANDÊS

In Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Redistribuíam

por toda a Europa os produtos

coloniais, lãs, cobre, vinho, cereais,

madeiras.

Dominavam o

comércio entre o Mediterrâneo e o Báltico.

(32)

O IMPÉRIO HOLANDÊS DO SÉCULO XVII

A população, predominantemente protestante, era tolerante, ativa e a burguesia investia os seus lucros e tinha hábitos austeros.

FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES

(33)

O IMPÉRIO HOLANDÊS DO SÉCULO XVII

Os judeus, expulsos de Portugal e Espanha, encontraram refúgio na Holanda e investiram aí as suas fortunas.

FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES

(34)

O IMPÉRIO HOLANDÊS DO SÉCULO XVII

Fundaram a Companhia das Índias Orientais que controlava a Rota do Cabo e os oceanos Índico e Pacífico e a Companhia das Índias Ocidentais que controlava o Atlântico, a África e a América.

Instituíram o Mare Liberum.

In Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

(35)

GIBRALTAR, 1607, HOLANDESES E ESPANHÓIS CONFRONTAM-SE

In Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

(36)

RAINHA ISABEL I DE INGLATERRA

In Rumos da História 8, Ficheiro de Actividades de História, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Durante o seu

reinado cria as bases do Império Inglês.

1600 – fundação da Companhia das Índias Orientais.

1651 – Publicação do Acto de Navegação (nenhum país

estrangeiro pode comercializar com Inglaterra senão

produtos produzidos no seu país de origem - prejuízo enorme

para a Holanda.

(37)

SIR FRANCIS DRAKE

In Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Corsário inglês armado cavaleiro pela rainha Isabel I.

Comandante da

armada que venceu a Armada

Invencível, criada por Filipe II de Espanha.

(38)

O IMPÉRIO COLONIAL INGLÊS NO SÉCULO XVIII

In Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

 Criou

entrepostos

comerciais em África e no

Oriente.

 Fundam 13

colónias na

América.

(39)

O IMPÉRIO INGLÊS

LONDRES NO SÉCULO XVII

In Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Em 1694 fundam o Banco de Londres que vai ocupar a posição anteriormente ocupada pelo Banco de Amesterdão.

(40)

O IMPÉRIO FRANCÊS – SÉC. XVII - XVIII

Expandiram-se para a América do Norte - atual Canadá e Antilhas; Índico – Índia e Madagáscar; e África - atual Senegal.

Fundaram as Companhias das Índias Ocidentais e das Índias Orientais.

In Sinais da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

(41)

IMPÉRIOS E TRÁFICOS COLONIAIS C. 1700 O COMÉRCIO TRIANGULAR

In Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

(42)

BIBLIOGRAFIA

Diniz, Maria Emília; Tavares, Adérito; Caldeira, Arlindo M., História 8, Editorial o Livro

Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes, Rumos da História 8, Edições Asa

Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes, Sinais da História 8, Edições Asa

(43)

AUTORIA

ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES

Referências

Documentos relacionados

DESENHO DE CLÁUDIA QUEIRÓS In Rumos da História 7, Caderno de Actividades do Aluno, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASAC.  Os mais antigos

In Rumos da História 7, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES... VANTAGENS

In Rumos da História 7, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA DESENHO DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES.. FOZ CÔA – CANADA

In Rumos da História 7, Ficheiro de Actividades de História, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA. “EGITO, UM DOM

HISTÓRIA 7, Texto Editora In Rumos da História 7, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA FOTOGRAFIA DE CLÁUDIA MONTENEGRO.. TEMPLO DE AMON

FOTOGRAFIA DE RENATO PINTO FOTOGRAFIA DE ARTUR MATIAS DE MAGALHÃES.. In Rumos da História 7, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA. 

In Sinais da História, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA.. • “Entre nós, o Estado é administrado no interesse de todos e não de uma minoria, por isso

In Rumos da História 7, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA FOTOGRAFIA DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES... surge o Império, com Octávio César Augusto, depois de