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e a graça de Deus estava sobre ele

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A salvação é inteiramente por meio da graça que opera segundo a fé em Jesus Cristo, mas não se deve pensar que esta palavra graça signifique apenas que seja gratuito ou mesmo sem valor, pois não somente um preço inestimável teve que ser pago por Jesus com sua morte na cruz, como também operações tremendas, eternas e infinitas estão envolvidas no plano da nossa salvação. Assim como é o plano é a graça que nos salva e santifica, e tudo opera em nós e por nós.

Esta graça não se encontra em nada ou alguém a não ser somente em nosso Senhor Jesus Cristo. É a Ele e a nada e a ninguém mais que devemos recorrer para receber a graça em ocasião oportuna.

Estamos destacando vários textos bíblicos do Novo Testamento em que a graça é citada, e em seguida estamos apresentando em forma de anexo um desenvolvimento maior dos fundamentos de graça por meio dos quais somos salvos e santificados.

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(Lc 1:30)

Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus.

(Lc 2:40)

Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.

(Lc 2:52)

E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.

(Lc 4:22)

Todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que lhe saíam dos lábios, e

perguntavam: Não é este o filho de José?

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(Lc 6:33)

Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso.

(Jo 1:14)

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

(Jo 1:16)

Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.

(Jo 1:17)

Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.

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(At 4:33)

Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.

(At 6:8)

Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.

(At 7:10)

e livrou-o de todas as suas aflições, concedendo-lhe também graça e sabedoria perante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador daquela nação e de toda a casa real.

(At 11:23)

Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração,

permanecessem no Senhor.

(At 13:43)

Despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos piedosos seguiram Paulo e Barnabé, e estes, falando-lhes, os persuadiam a perseverar na graça de Deus.

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(At 14:3)

Entretanto, demoraram-se ali muito tempo, falando ousadamente no Senhor, o qual confirmava a palavra da sua graça, concedendo que, por mão deles, se fizessem sinais e prodígios.

(At 14:26)

e dali navegaram para Antioquia, onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a obra que haviam já cumprido.

(At 15:11)

Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram.

(At 15:40)

Mas Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu encomendado pelos irmãos à graça do Senhor.

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(At 18:27)

Querendo ele percorrer a Acaia, animaram-no os irmãos e escreveram aos discípulos para o receberem. Tendo chegado, auxiliou muito aqueles que, mediante a graça, haviam crido;

(At 20:24)

Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus.

(At 20:32)

Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.

(At 25:3)

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pedindo como favor, em detrimento de Paulo, que o mandasse vir a Jerusalém, armando eles cilada para o matarem na estrada.

(Rm 1:5)

por intermédio de quem viemos a receber graça e

apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios,

(Rm 1:7)

A todos os amados de Deus, que estais em Roma,

chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

(Rm 3:24)

sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,

(Rm 4:16)

Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós,

(Rm 5:2)

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por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo- nos na esperança da glória de Deus.

(Rm 5:15)

Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa;

porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.

(Rm 5:17)

Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.

(Rm 5:20)

Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça,

(Rm 5:21)

a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.

(Rm 6:1)

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Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?

(Rm 6:14)

Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.

(Rm 6:15)

E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!

(Rm 11:5)

Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça.

(11)

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(Rm 11:6)

E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.

(Rm 12:3)

Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que

convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.

(Rm 12:6)

tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé;

(Rm 15:15)

Entretanto, vos escrevi em parte mais ousadamente, como para vos trazer isto de novo à memória, por causa da graça que me foi outorgada por Deus,

(Rm 16:20)

E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja

convosco.

(Rm 16:24)

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A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós.

Amém!

(1Co 1:3)

graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

(1Co 1:4)

Sempre dou graças a meu Deus a vosso respeito, a propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus;

(1Co 3:10)

Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica.

(1Co 15:10)

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Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.

(1Co 15:57)

Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.

(1Co 16:23)

A graça do Senhor Jesus seja convosco.

(2Co 1:2)

graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

(2Co 1:12)

Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas, na graça divina, temos vivido no mundo e mais especialmente para convosco.

(2Co 4:15)

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Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de graças por meio de muitos, para glória de Deus.

(2Co 6:1)

E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus

(2Co 8:1)

Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia;

(2Co 8:9)

pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.

(2Co 9:14)

enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós.

(2Co 12:9)

Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois,

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mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.

(2Co 13:14)

A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.

(Gl 1:3)

graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do nosso Senhor Jesus Cristo,

(Gl 1:6)

Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho,

(Gl 1:15)

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Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve

(Gl 2:9)

e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me

estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a circuncisão;

(Gl 2:21)

Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.

(Gl 5:4)

De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes.

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17

(Gl 6:18)

A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém!

(Ef 1:2)

graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

(Ef 1:6)

para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado,

(Ef 2:5)

e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos,

(Ef 2:7)

para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.

(Ef 2:8)

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;

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(Ef 3:2)

se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros;

(Ef 3:7)

do qual fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu poder.

(Ef 3:8)

A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo

(Ef 4:7)

e a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo.

(Ef 4:29)

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.

(Ef 6:24)

(19)

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A graça seja com todos os que amam sinceramente a nosso Senhor Jesus Cristo.

(Fp 1:2)

graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

(Fp 1:7)

Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós, porque vos trago no coração, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos sois participantes da graça comigo.

(Fp 4:23)

A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito.

(Cl 1:2)

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aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai.

(Cl 1:6)

que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade;

(Cl 3:16)

Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.

(Cl 4:6)

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21

A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.

(Cl 4:18)

A saudação é de próprio punho: Paulo. Lembrai-vos das minhas algemas. A graça seja convosco.

(1Ts 1:1)

Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros.

(1Ts 5:28)

A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco.

(2Ts 1:2)

graça e paz a vós outros, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.

(2Ts 1:12)

a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.

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(2Ts 2:16)

Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça,

(2Ts 3:18)

A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós.

(1Tm 1:2)

a Timóteo, verdadeiro filho na fé, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.

(1Tm 1:12)

Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando- me para o ministério,

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(1Tm 1:14)

Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus.

(1Tm 6:21)

pois alguns, professando-o, se desviaram da fé. A graça seja convosco.

(2Tm 1:2)

ao amado filho Timóteo, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.

(2Tm 1:9)

que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos,

(2Tm 2:1)

Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.

(2Tm 4:22)

O Senhor seja com o teu espírito. A graça seja convosco.

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(Tt 1:4)

a Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum, graça e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador.

(Tt 2:11)

Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens,

(Tt 3:7)

a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.

(Tt 3:15)

Todos os que se acham comigo te saúdam; saúda quantos nos amam na fé. A graça seja com todos vós.

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(Fm 1:3)

graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

(Fm 1:25)

A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito.

(Hb 2:9)

vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem.

(Hb 4:16)

Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.

(Hb 10:29)

De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e

profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?

(Hb 12:15)

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atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados;

(Hb 12:28)

Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor;

(Hb 13:9)

Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas, porquanto o que vale é estar o coração confirmado com graça e não com alimentos, pois nunca tiveram proveito os que com isto se preocuparam.

(Tg 4:6)

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Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

(1Pe 1:2)

eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em

santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam

multiplicadas.

(1Pe 1:10)

Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada,

(1Pe 1:13)

Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo.

(1Pe 2:20)

Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus.

(1Pe 4:10)

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Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.

(1Pe 5:5)

Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça.

(1Pe 5:10)

Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.

(1Pe 5:12)

Por meio de Silvano, que para vós outros é fiel irmão, como também o considero, vos escrevo resumidamente, exortando e testificando, de novo, que esta é a genuína graça de Deus; nela estai firmes.

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APÊNDICE:

O Evangelho que nos Leva a Obter a Salvação Estamos inserindo esta nota em forma de apêndice em nossas últimas publicações, uma vez que temos sido impelidos a explicar em termos simples e diretos o que seja de fato o evangelho, na forma em que nos é apresentado nas Escrituras, já que há muita pregação e ensino de caráter legalista que não é de modo algum o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

Há também uma grande ignorância relativa ao que seja a aliança da graça por meio da qual somos salvos, e que consiste no coração do evangelho, e então a descrevemos em termos bem simples, de forma que possa ser adequadamente entendida.

Há somente um evangelho pelo qual podemos ser verdadeiramente salvos. Ele se encontra revelado na Bíblia, e especialmente nas páginas do Novo Testamento. Mas, por interpretações incorretas é possível até mesmo transformá-lo em um meio de perdição e não de salvação, conforme tem ocorrido especialmente em nossos dias, em que as verdades fundamentais

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do evangelho de Jesus Cristo têm sido adulteradas ou omitidas.

Tudo isto nos levou a tomar a iniciativa de apresentar a seguir, de forma resumida, em que consiste de fato o evangelho da nossa salvação.

Em primeiro lugar, antes de tudo, é preciso entender que somos salvos exclusivamente com base na aliança de graça que foi feita entre Deus Pai e Deus Filho, antes mesmo da criação do mundo, para que nas diversas gerações de pessoas que seriam trazidas por eles à existência sobre a Terra, houvesse um chamado invisível, sobrenatural, espiritual, para serem perdoadas de seus pecados, justificadas, regeneradas (novo nascimento espiritual), santificadas e glorificadas. E o autor destas operações transformadoras seria o Espírito Santo, a terceira pessoa da trindade divina.

Estes que seriam chamados à conversão, o seriam pelo meio de atração que seria feita por Deus Pai, trazendo-os a Deus Filho, de modo que pela simples fé em Jesus Cristo, pudessem receber a graça necessária que os redimiria e os transportaria das trevas para a luz, do poder de Satanás para o de Deus, e que lhes transformaria em filhos amados e aceitos por Deus.

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Como estes que foram redimidos se encontravam debaixo de uma sentença de maldição e condenação eternas, em razão de terem transgredido a lei de Deus, com os seus pecados, para que fossem redimidos seria necessário que houvesse uma quitação da dívida deles para com a justiça divina, cuja sentença sobre eles era a de morte física e espiritual eternas.

Havia a necessidade de um sacrifício, de alguém idôneo que pudesse se colocar no lugar do homem, trazendo sobre si os seus pecados e culpa, e morrendo com o derramamento do Seu sangue, porque a lei determina que não pode haver expiação sem que haja um sacrifício sangrento substitutivo.

Importava também que este Substituto de pecadores, assumisse a responsabilidade de cobrir tudo o que fosse necessário em relação à dívida de pecados deles, não apenas a anterior à sua conversão, como a que seria contraída também no presente e no futuro, durante a sua jornada terrena.

Este Substituto deveria ser perfeito, sem pecado, eterno, infinito, porque a ofensa do pecador é eterna e infinita. Então deveria ser alguém divino para realizar tal obra.

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Jesus, sendo Deus, se apresentou na aliança da graça feita com o Pai, para ser este Salvador, Fiador, Garantia, Sacrifício, Sacerdote, para realizar a obra de redenção.

O homem é fraco, dado a se desviar, mas a sua chamada é para uma santificação e perfeição eternas. Como poderia responder por si mesmo para garantir a eternidade da segurança da salvação?

Havia necessidade que Jesus assumisse ao lado da natureza divina que sempre possuiu, a natureza humana, e para tanto ele foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria.

Ele deveria ter um corpo para ser oferecido em sacrifício. O sangue da nossa redenção deveria ser o de alguém que fosse humano, mas também divino, de modo que se pode até mesmo dizer que fomos redimidos pelo sangue do próprio Deus.

Este é o fundamento da nossa salvação. A morte de Jesus em nosso lugar, de modo a nos abrir o caminho para a vida eterna e o céu.

Para que nunca nos esquecêssemos desta grande e importante verdade do evangelho de que Jesus se tornou da parte de Deus para nós, o

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nosso tudo, e que sem Ele nada somos ou podemos fazer para agradar a Deus, Jesus fixou a Ceia que deve ser regularmente observada pelos crentes, para que se lembrem de que o Seu corpo foi rasgado, assim como o pão que partimos na Ceia, e o Seu sangue foi derramado em profusão, conforme representado pelo vinho, para que tenhamos vida eterna por meio de nos alimentarmos dEle. Por isso somos ordenados a comer o pão, que representa o corpo de Jesus, que é verdadeiro alimento para o nosso espírito, e a beber o sangue de Jesus, que é verdadeira bebida para nos refrigerar e manter a Sua vida em nós.

Quando Ele disse que é o caminho e a verdade e a vida. Que a porta que conduz à vida eterna é estreita, e que o caminho é apertado. Tudo isto se aplica ao fato de que não há outra verdade, outro caminho, outra vida, senão a que existe somente por meio da fé nEle. A porta é estreita porque não admite uma entrada para vários caminhos e atalhos, que sendo diferentes dEle, conduzem à perdição. É estreito e apertado para que nunca nos desviemos dEle, o autor e consumador da nossa salvação.

Então o plano de salvação, na aliança de graça que foi feita, nada exige do homem, além da fé, pois tudo o que tiver que ser feito nele para ser

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transformado e firmado na graça, será realizado pelo autor da sua salvação, a saber, Jesus Cristo.

Tanto é assim, que para que tenhamos a plena convicção desta verdade, mesmo depois de sermos justificados, regenerados e santificados, percebemos, enquanto neste mundo, que há em nós resquícios do pecado, que são o resultado do que se chama de pecado residente, que ainda subsiste no velho homem, que apesar de ter sido crucificado juntamente com Cristo, ainda permanece em condições de operar em nós, ao lado da nova natureza espiritual e santa que recebemos na conversão.

Qual é a razão disso, senão a de que o Senhor pretende nos ensinar a enxergar que a nossa salvação é inteiramente por graça e mediante a fé? Que é Ele somente que nos garante a vida eterna e o céu. Se não fosse assim, não poderíamos ser salvos e recebidos por Deus porque sabemos que ainda que salvos, o pecado ainda opera em nossas vidas de diversas formas.

Isto pode ser visto claramente em várias passagens bíblicas e especialmente no texto de Romanos 7.

À luz desta verdade, percebemos que mesmo as enfermidades que atuam em nossos corpos

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físicos, e outras em nossa alma, são o resultado da imperfeição em que ainda nos encontramos aqui embaixo, pois Deus poderia dar saúde perfeita a todos os crentes, sem qualquer doença, até o dia da morte deles, mas Ele não o faz para que aprendamos que a nossa salvação está inteiramente colocada sobre a responsabilidade de Jesus, que é aquele que responde por nós perante Ele, para nos manter seguros na plena garantia da salvação que obtivemos mediante a fé, conforme o próprio Deus havia determinado justificar-nos somente por fé, do mesmo modo como fizera com Abraão e com muitos outros mesmo nos dias do Velho Testamento.

Nenhum crente deve portanto julgar-se sem fé porque não consegue vencer determinadas fraquezas ou pecados, porque enquanto se esforça para ser curado deles, e ainda que não o consiga neste mundo, não perderá a sua condição de filho amado de Deus, que pode usar tudo isto em forma de repreensão e disciplina, mas que jamais deixará ou abandonará a qualquer que tenha recebido por filho, por causa da aliança que fez com Jesus e na qual se interpôs com um juramento que jamais a anularia por causa de nossas imperfeições e transgressões.

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Um crente verdadeiro odeia o pecado e ama a Jesus, mas sempre lamentará que não o ame tanto quanto deveria, e por não ter o mesmo caráter e virtudes que há em Cristo. Mas de uma coisa ele pode ter certeza: não foi por mérito, virtude ou boas obras que lhes foram exigidos a apresentar a Deus que ele foi salvo, mas simplesmente por meio do arrependimento e da fé nAquele que tudo fez e tem feito que é necessário para a segurança eterna da sua salvação.

É possível que alguém leia tudo o que foi dito nestes sete últimos parágrafos e não tenha percebido a grande verdade central relativa ao evangelho, que está sendo comentada neles, e que foi citada de forma resumida no primeiro deles, a saber:

“Então o plano de salvação, na aliança de graça que foi feita, nada exige do homem, além da fé, pois tudo o que tiver que ser feito nele para ser transformado e firmado na graça, será realizado pelo autor da sua salvação, a saber, Jesus Cristo.”

Nós temos na Palavra de Deus a confirmação desta verdade, que tudo é de fato devido à graça de Jesus, na nossa salvação, e que esta graça é suficiente para nos garantir uma salvação eterna, em razão do pacto feito entre Deus Pai e

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Deus Filho, que nos escolheram para esta salvação segura e eterna, antes mesmo da fundação do mundo, no qual Jesus e Sua obra são a causa dessa segurança eterna, pois é nEle que somos aceitos por Deus, nos termos da aliança firmada, em que o Pai e o Filho são os agentes da aliança, e os crentes apenas os beneficiários.

O pacto foi feito unilateralmente pelo Pai e o Filho, sem a consulta da vontade dos beneficiários, uma vez que eles nem sequer ainda existiam, e quando aderem agora pela fé aos termos da aliança, eles são convocados a fazê-lo voluntariamente e para o principal propósito de serem salvos para serem santificados e glorificados, sendo instruídos pelo evangelho que tudo o que era necessário para a sua salvação foi perfeitamente consumado pelo Fiador deles, nosso Senhor Jesus Cristo.

Então, preste atenção neste ponto muito importante, de que tanto é assim, que não é pelo fato de os crentes continuarem sujeitos ao pecado, mesmo depois de convertidos, que eles correm o risco de perderem a salvação deles, uma vez que a aliança não foi feita diretamente com eles, e consistindo na obediência perfeita deles a toda a vontade de Deus, mas foi feita com

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Jesus Cristo, para não somente expiar a culpa deles, como para garantir o aperfeiçoamento deles na santidade e na justiça, ainda que isto venha a ser somente completado integralmente no por vir, quando adentrarem a glória celestial.

A salvação é por graça porque alguém pagou inteiramente o preço devido para que fôssemos salvos – nosso Senhor Jesus Cristo.

E para que soubéssemos disso, Jesus não nos foi dado somente como Sacrifício e Sacerdote, mas também como Profeta e Rei.

Ele não somente é quem nos anuncia o evangelho pelo poder do Espírito Santo, e quem tudo revelou acerca dele nas páginas da Bíblia, para que não errássemos o alvo por causa da incredulidade, que sendo o oposto da fé, é a única coisa que pode nos afastar da possibilidade da salvação.

Em sua obra como Rei, Jesus governa os nossos corações, e nos submete à Sua vontade de forma voluntária e amorosa, capacitando-nos, pelo Seu próprio poder, a viver de modo agradável a Deus.

Agora, nada disso é possível sem que haja arrependimento. Ainda que não seja ele a causa

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da nossa salvação, pois, como temos visto esta causa é o amor, a misericórdia e a graça de Deus, manifestados em Jesus em nosso favor, todavia, o arrependimento é necessário, porque toda esta salvação é para uma vida santa, uma vida que lute contra o pecado, e que busque se revestir do caráter e virtudes de Jesus.

Então, não há salvação pela fé onde o coração permanece apegado ao pecado, e sem manifestar qualquer desejo de viver de modo santo para a glória de Deus.

Desde que haja arrependimento não há qualquer impossibilidade para que Deus nos salve, nem mesmo os grosseiros pecados da geração atual, que corre desenfreadamente à busca de prazeres terrenos, e completamente avessa aos valores eternos e celestiais.

Ainda que possa parecer um paradoxo, haveria até mais facilidade para Deus salvar a estes que vivem na iniquidade porque a vida deles no pecado é flagrante, e pouco se importam em demonstrar por um viver hipócrita, que são pessoas justas e puras, pois não estão interessados em demonstrar a justiça própria do fariseu da parábola de Jesus, para que através de sua falsa religiosidade, e autoengano,

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pudessem alcançar algum favor da parte de Deus.

Assim, quando algum deles recebe a revelação da luz que há em Jesus, e das grandes trevas que dominam seu coração, o trabalho de convencimento do Espírito Santo é facilitado, e eles lamentam por seus pecados e fogem para Jesus para obterem a luz da salvação. E ele os receberá, e a nenhum deles lançará fora, conforme a Sua promessa, porque o ajuste feito para a sua salvação exige somente o arrependimento e a fé, para a recepção da graça que os salvará.

Deus mesmo é quem provê todos os meios necessários para que permaneçamos firmes na graça que nos salvou, de maneira que jamais venhamos a nos separar dele definitivamente.

Ele nos fez coparticipantes da Sua natureza divina, no novo nascimento operado pelo Espírito Santo, de modo que uma vez que uma natureza é atingida, ela jamais pode ser desfeita.

Nós viveremos pela nova criatura, ainda que a velha venha a se dissolver totalmente, assim como está ordenado que tudo o que herdamos de Adão e com o pecado deverá passar, pois tudo é feito novo em Jesus, em quem temos recebido

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este nosso novo ser que se inclina em amor para Deus e para todas as coisas de Deus.

Ainda que haja o pecado residente no crente, ele se encontra destronado, pois quem reina agora é a graça de Jesus em seu coração, e não mais o pecado. Ainda que algum pecado o vença isto será temporariamente, do mesmo modo que uma doença que se instala no corpo é expulsa dele pelas defesas naturais ou por algum medicamento potente. O sangue de Jesus é o remédio pelo qual somos sarados de todas as nossas enfermidades. E ainda que alguma delas prevaleça neste mundo ela será totalmente extinta quando partirmos para a glória, onde tudo será perfeito.

Temos este penhor da perfeição futura da salvação dado a nós pela habitação do Espírito Santo, que testifica juntamente com o nosso espírito que somos agora filhos de Deus, não apenas por ato declarativo desta condição, mas de fato e de verdade pelo novo nascimento espiritual que nos foi dado por meio da nossa fé em Jesus.

Toda esta vida que temos agora é obtida por meio da fé no Filho de Deus que nos amou e se entregou por nós, para que vivamos por meio da Sua própria vida. Ele é o criador e o sustentador

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de toda a criação, inclusive desta nova criação que está realizando desde o princípio, por meio da geração de novas criaturas espirituais para Deus por meio da fé nEle.

Ele pode fazê-lo porque é espírito vivificante, ou seja, pode fazer com que nova vida espiritual seja gerada em quem Ele assim o quiser. Ele sabe perfeitamente quais são aqueles que atenderão ao chamado da salvação, e é a estes que Ele se revela em espírito para que creiam nEle, e assim sejam salvos.

Bem-aventurados portanto são:

Os humildes de espírito que reconhecem que nada possuem em si mesmos para agradarem a Deus.

Os mansos que se submetem à vontade de Deus e que se dispõem a cumprir os Seus mandamentos.

Os que choram por causa de seus pecados e todo o pecado que há no mundo, que é uma rebelião contra o Criador.

Os misericordiosos, porque dão por si mesmos o testemunho de que todos necessitam da misericórdia de Deus para serem perdoados.

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Os pacificadores, e não propriamente pacifistas que costumam anular a verdade em prol da paz mundial, mas os que anunciam pela palavra e suas próprias vidas que há paz de reconciliação com Deus somente por meio da fé em Jesus.

Os que têm fome e sede de justiça, da justiça do reino de Deus que não é comida, nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

Os que são perseguidos por causa do evangelho, porque sendo odiados sem causa, perseveram em dar testemunho do Nome e da Palavra de Jesus Cristo.

Vemos assim que ser salvo pela graça não significa: de qualquer modo, de maneira descuidada, sem qualquer valor ou preço envolvido na salvação. Jesus pagou um preço altíssimo e de valor inestimável para que pudéssemos ser redimidos. Os termos da aliança por meio da qual somos salvos são todos bem ordenados e planejados para que a salvação seja segura e efetiva. Há poderes sobrenaturais, celestiais, espirituais envolvidos em todo o processo da salvação.

É de uma preciosidade tão grande este plano e aliança que eles devem ser eficazes mesmo quando não há naqueles que são salvos um

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conhecimento adequado de todas estas verdades, pois está determinado que aquele que crê no seu coração e confessar com os lábios que Jesus é o Senhor e Salvador, é tudo quanto que é necessário para um pecador ser transformado em santo e recebido como filho adotivo por Deus.

O crescimento na graça e no conhecimento de Jesus são necessários para o nosso aperfeiçoamento espiritual em progresso da nossa santificação, mas não para a nossa justificação e regeneração (novo nascimento) que são instantâneos e recebidos simultaneamente no dia mesmo em que nos convertemos a Cristo. Quando fomos a Ele como nos encontrávamos na ocasião, totalmente perdidos e mortos em transgressões e pecados.

E fomos recebidos porque a palavra da promessa da aliança é que todo aquele que crê será salvo, e nada mais é acrescentado a ela como condição para a salvação.

É assim porque foi este o ajuste que foi feito entre o Pai e o Filho na aliança que fizeram entre si para que fôssemos salvos por graça e mediante a fé.

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Jesus é pedra de esquina eleita e preciosa, que o Pai escolheu para ser o autor e o consumador da nossa salvação. Ele foi eleito para a aliança da graça, e nós somos eleitos para recebermos os benefícios desta aliança por meio da fé nAquele a quem foram feitas as promessas de ter um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras.

Então quando somos chamados de eleitos na Bíblia, isto não significa que Deus fez uma aliança exclusiva e diretamente com cada um daqueles que creem, uma vez que uma aliança com Deus para a vida eterna demanda uma perfeita justiça e perfeita obediência a Ele, sem qualquer falha, e de nós mesmos, jamais seríamos competentes para atender a tal exigência, de modo que a aliança poderia ter sido feita somente com Jesus.

Somos aceitos pelo Pai porque estamos em Jesus, e assim é por causa do Filho Unigênito que somos também recebidos. Jamais poderíamos fazê-lo diretamente sem ter a Jesus como nossa Cabeça, nosso Sumo Sacerdote e Sacrifício. Isto é tipificado claramente na Lei, em que nenhum ofertante ou oferta seriam aceitos por Deus sem serem apresentados pelo sacerdote escolhido por Deus para tal propósito. Nenhum outro Sumo Sacerdote foi designado pelo Pai para que pudéssemos receber uma redenção e

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aproximação eternas, senão somente nosso Senhor Jesus Cristo, aquele que Ele escolheu para este ofício.

Mas uma vez que nos tornamos filhos de Deus por meio da fé em Jesus Cristo, importa permanecermos nEle por um viver e andar em santificação, no Espírito.

É pelo desconhecimento desta verdade que muitos crentes caminham de forma desordenada, uma vez que tendo aprendido que a aliança da graça foi feita entre Deus Pai e Deus Filho, e que são salvos exclusivamente por meio da fé, que então não importa como vivam uma vez que já se encontram salvos das consequências mortais do pecado.

Ainda que isto seja verdadeiro no tocante à segurança eterna da salvação em razão da justificação, é apenas uma das faces da moeda da salvação, que nos trazendo justificação e regeneração instantaneamente pela graça, mediante a fé, no momento mesmo da nossa conversão inicial, todavia, possui uma outra face que é a relativa ao propósito da nossa justificação e regeneração, a saber, para sermos santificados pelo Espírito Santo, mediante implantação da Palavra em nosso caráter. Isto tem a ver com a mortificação diária do pecado, e

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o despojamento do velho homem, por um andar no Espírito, pois de outra forma, não é possível que Deus seja glorificado através de nós e por nós. Não há vida cristã vitoriosa sem santificação, uma vez que Cristo nos foi dado para o propósito mesmo de se vencer o pecado, por meio de um viver santificado.

Esta santificação foi também incluída na aliança da graça feita entre o Pai e o Filho, antes da fundação do mundo, e para isto somos também inteiramente dependentes de Jesus e da manifestação da sua vida em nós, porque Ele se tornou para nós da parte de Deus a nossa justiça, redenção, sabedoria e santificação (I Coríntios 1.30). De modo que a obra iniciada na nossa conversão será completada por Deus para o seu aperfeiçoamento final até a nossa chegada à glória celestial.

“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1.6).

“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.” (I Tessalonicenses 5.23,24).

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“Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.” (Filipenses 2.12,13).

Por Silvio Dutra

Referências

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