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ACED exercicios2015 eqdif

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(1)

AN´

ALISE COMPLEXA E EQUAC

¸ ˜

OES DIFERENCIAIS

aulas te´orico-pr´aticas (Parte 2)

Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciˆ

encias, 2015

1

Revis˜

ao de um primeiro curso de equa¸

oes diferenciais:

modelos envolvendo equa¸

oes diferenciais de tipos simples

Exerc´ıcio 1.1 Uma objecto com o peso de 10kg suspenso de uma mola causa um alongamento de 60cm e fica em equil´ıbrio. Depois a massa ´e elevada 10cm acima do seu equil´ıbrio e d´a-se-lhe uma velocidade vertical (de cima para baixo) de 50cm/seg. Determinar a lei de movimento da massa. Qual ´e a sua posi¸c˜ao 10seg depois de ter iniciado o movimento? E nesse instante est´a a subir ou a descer? Exerc´ıcio 1.2 O sangue transporta uma substˆancia para determinado ´org˜ao `a raz˜ao de 3cm3/seg e sai do ´org˜ao `a mesma raz˜ao. O ´org˜ao tem um volume de l´ıquido de 125cm3. Se a concentra¸c˜ao da

substˆancia no sangue que entra ´e 0.2g/cm3, qual ´e a concentra¸c˜ao da substˆancia no ´org˜ao em fun¸c˜ao

do tempo? Supomos que inicialmente n˜ao h´a substˆancia no ´org˜ao. Quando ´e que a concentra¸c˜ao atinge o valor de 0.1g/cm3?

Exerc´ıcio 1.3 Ao meio dia a temperatura era de 16o

C no local do crime. O detective mede a temperatura do corpo e obt´em 34.5o

C. Uma hora mais tarde volta a medir a temperatura do cad´aver e obt´em 33.7o

C. A que horas se deu o crime? (A temperatura normal do corpo humano ´e 37o

C.) Exerc´ıcio 1.4 Uma certa esp´ecie de peixe tem a massa inicial de 7 milh˜oes de toneladas. Na ausˆencia de pesca, a massa aumentaria a uma taxa proporcional `a massa com a constante de proporcionalidade 2 (por ano). A pesca comercial provoca diminui¸c˜ao de massa `a taxa constante de 15 milh˜oes de toneladas por ano. Quanto tempo demora o peixe a extinguir-se? Qual deveria ser a taxa de pesca para que a quantidade de peixe se mantivesse constante?

Exerc´ıcio 1.5 Verificar que a solu¸c˜ao do problema de valor inicial correspondente ao modelo log´ıstico p′

= ap − bp2´e

p = ap0

bp0+ (a − bp0)e−at

.

Assumindo conhecidos os valores p1 = p(t1) e p2 = p(t2) com t2 = 2t1 (t1 > 0) mostrar que os

coeficientes s˜ao a = 1 t1 lnp2(p1− p0) p0(p2− p1) , b = a p1 p2 1− p0p2 p1p2− 2p0p2+ p0p1) .

Exerc´ıcio 1.6 Uma popula¸c˜ao de 1000 indiv´ıduos de uma esp´ecie de peixe ´e lan¸cada num lago em 1990. Em 1997 a popula¸c˜ao foi estimada em 3000, e em 2004 foi estimada em 5000. Utilizar o modelo log´ıstico para prever a dimens˜ao da popula¸c˜ao em 2011. Qual ´e a dimens˜ao limite de acordo com este modelo?

(2)

Exerc´ıcio 1.7 Numa casa em que a temperatura interior ´e 25o

C, o ar condicionado ´e desligado `as 18 horas. A temperatura exterior mant´em-se constante a -10o

C. `As 19 horas regista-se a temperatura de 19.5o

C no interior. Qual ser´a a temperatura no interior `as 6 horas?

2

Revis˜

ao de um primeiro curso de equa¸

oes diferenciais:

tipos simples de equa¸

oes diferenciais de primeira ordem.

Exerc´ıcio 2.1 Determinar as solu¸c˜oes das equa¸c˜oes seguintes: y= y2

t log t− 1 t log t; t2y ′ = y2et/y+ ty, ty′ = y +1+t2t22, y ′ = 1ty − y2

Exerc´ıcio 2.2 Resolver o problema de valor inicial y= 1−e−y

2t+1 , y(0) = 1.

Exerc´ıcio 2.3 Resolver no intervalo ] − 2, 2[ o problema de valor inicial y

= t23t−4|y|, y(0) = −1.

Exerc´ıcio 2.4 Determinar a solu¸c˜ao geral de y

sin 2t−2(y +cos t) = 0 no intervalo ]0, π/2[ e indicar uma solu¸c˜ao que seja limitada numa vizinhan¸ca de π/2.

Exerc´ıcio 2.5 Resolver o problema de valor inicial y= y + t

y2, y(0) = 1.

Exerc´ıcio 2.6 Resolver o problema de valor inicial y′′

(1+y′)3/2 = 8t 3

(t4+1)2, y(1) = 0, y

(1) = 0.

Exerc´ıcio 2.7 Resolver o problema de valor inicial y= 4

y3, y(0) = 2, y

(0) = −√3.

Exerc´ıcio 2.8 Resolver o problema de valor inicial yy′′= y′2+ y2log y, y(0) = y(0) = 1.

Exerc´ıcio 2.9 Dados n´umeros reais a e b resolver y= ay

t + 3t

b, y(2) = 1 no intervalo [2, +∞[.

3

Equa¸

oes de primeira ordem: intervalos maximais de existˆ

encia.

Comportamento dos equil´ıbrios. Tempos de explos˜

ao

Exerc´ıcio 3.1 Considerar a equa¸c˜ao de vari´aveis separ´aveis: dx

dt = x − x

3. (E)

(a) Seja φ(t) a ´unica solu¸c˜ao de (E) que verifica a condi¸c˜ao φ(0) = π. Verificar que φ est´a definida num intervalo da forma ]a, +∞[, a < 0. Indicar, justificando, o valor do seguinte limite

lim

t→+∞φ(t),

(N˜ao ´e necess´ario determinar explicitamente φ.)

(b) Determinar a solu¸c˜ao de (E) que satisfaz φ(0) = 1/2 indicando o intervalo m´aximo onde est´a definida.

(3)

Exerc´ıcio 3.2 Considere-se a equa¸c˜ao log´ıstica generalizada u′(t) = u(b(t) − c(t)u)

onde b e c s˜ao cont´ınuas e positivas em R. Esta equa¸c˜ao ´e de Bernoulli e por isso a mudan¸ca de inc´ognita u = 1/y transforma-a numa equa¸c˜ao linear. Mostrar que uma solu¸c˜ao comm u(t0) > 0 est´a

definida e mant´em-se positiva para todo o t > t0. Al´em disso, se B(t) :=R t t0b(s) ds e assumirmos limt→+∞B(t) = +∞, ent˜ao lim t→+∞u(t) = limt→+∞ b(t) c(t) desde que exista o limite do 2o

membro.

Exerc´ıcio 3.3 Descrever o comportamento das solu¸c˜oes das equa¸c˜oes diferenciais seguintes (mono-tonia, dom´ınio maximal de existˆencia, limites), em fun¸c˜ao do valor inicial:

y′ = 3y2− 10y + 6; y

= 8y − 4y3; y= 1 y2+1; y

= ey − y − 2; y= p1 + y2− 2; y=

t2(p1 + y2− 2).

Exerc´ıcio 3.4 Uma certa popula¸c˜ao x(t) verifica a seguinte lei de crescimento x′

= ax ln b x

em que a e b s˜ao constantes positivas (e, naturalmente, as solu¸c˜oes tomam valores positivos). Deter-minar o valor do equil´ıbrio e indicar se ´e est´avel.

Exerc´ıcio 3.5 No estudo da activa¸c˜ao de um gene surge como modelo a seguinte equa¸c˜ao diferencial y′

= λ − y − 4y

2

1 + y2.

Fazer o estudo das solu¸c˜oes para λ = 1; discutir a existˆencia e natureza dos equil´ıbrios em fun¸c˜ao de λ. Exerc´ıcio 3.6 Problema an´alogo ao anterior para as equa¸c˜oes y

= λ − 4 − y2, y

= y3(λ − y),

y′

= y3− y + λ.

Exerc´ıcio 3.7 Na queda de um objecto de grandes dimens˜oes e massa m, um dos modelos admiss´ıveis para a velocidade v(t) ´e a equa¸c˜ao mv′

= mg − kv2, onde k ´e constante positiva. H´a um equil´ıbrio

assintoticamente est´avel? Supondo v(0) = v0, determinar a solu¸c˜ao. H´a limite quando t → +∞ ?

Exerc´ıcio 3.8 A equa¸c˜ao diferencial N′

= rN (1 −N k) − λN

pode representar a evolu¸c˜ao de uma popula¸c˜ao que verifica a lei log´ıstica mas tamb´em em presen¸ca de colheita efectuada por factores externos – neste caso, colheita proporcional `a dimens˜ao da popula¸c˜ao. Determinar equil´ıbrios e estabilidade se λ < r. Que se passa se λ > r?

Exerc´ıcio 3.9 Uma popula¸c˜ao de ratos satisfaz a equa¸c˜ao log´ıstica y

= 0.1y(25 −y) (tempo referido a semanas). Se decidirmos come¸car a eliminar os ratos `a raz˜ao constante de λ ratos por semana, qual a nova equa¸c˜ao diferencial para a evolu¸c˜ao da popula¸c˜ao? Discutir o futuro da popula¸c˜ao em fun¸c˜ao de λ.

(4)

4

Revis˜

ao de um primeiro curso de equa¸

oes diferenciais:

equa¸

oes lineares de ordem superior a 1.

Exerc´ıcio 4.1 Determinar a solu¸c˜ao geral das equa¸c˜oes x(4)− 2x′′+ x = 0; x(4)+ x = 0. Exerc´ıcio 4.2 Determinar a solu¸c˜ao geral da equa¸c˜ao x′′′+ x′′+ x= 0. H´a solu¸c˜oes limitadas? Exerc´ıcio 4.3 Determinar a solu¸c˜ao do PVI x′′

+ x = t, x(0) = 0, x′

(0) = 0. Esta equa¸c˜ao tem alguma solu¸c˜ao limitada?

Exerc´ıcio 4.4 A fun¸c˜ao φ1(x) = x ´e, em {x > 0}, solu¸c˜ao da seguinte equa¸c˜ao x3y′′′

− 3x2y′′

+ 6xy′

− 6y = 0. (∗)

Determinar uma base de solu¸c˜oes para (*) em {x > 0}.

Exerc´ıcio 4.5 Sejam u, v, w as solu¸c˜oes de y′′′+ y = 0 tais que u(0) = 1, u(0) = 0, u′′(0) = 0; v(0) = 0, v′

(0) = 1, v′′

(0) = 0; w(0) = 0, w′

(0) = 0, w′′

(0) = 1. Verificar que n˜ao ´e necess´ario determinar explicitamente as solu¸c˜oes para concluir:

u′

= −w; v′

= u; w′

= v; W (u, v, w) = u3− v3+ w3+ 3uvw = 1.

Exerc´ıcio 4.6 Sejam p, q, f cont´ınuas num intervalo I. Sejam φ(x), ψ(x) duas solu¸c˜oes linearmente independentes da equa¸c˜ao homog´enea de segunda ordem

u′′

+ p(x)u′

+ q(x)u = 0 e seja W (x) o seu Wronskiano. Mostrar que a solu¸c˜ao de

u′′+ p(x)u′+ q(x)u = f (x), u(α) = 0, u′(α) = 0 ´e dada por

u(x) = −W (x)φ(x) Z x α ψ(t)f (t) dt + ψ(x) W (x) Z x α φ(t)f (t) dt.

Exerc´ıcio 4.7 Dados n´umeros reais a1, a0, suponha-se que as ra´ızes da equa¸c˜ao r2+ a

1r + a0= 0

tˆem parte real negativa. Mostrar que, se f ´e uma fun¸c˜ao cont´ınua e limitada em [0, +∞[, ent˜ao qualquer solu¸c˜ao de

u′′

+ a1u′+ a0u = f (t) (∗)

´e limitada em [0, +∞[. Se, al´em disso,

lim

t→+∞f (t) = 0

ent˜ao qualquer solu¸c˜ao de (*) tende para 0 quando t → +∞. Exerc´ıcio 4.8 Seja z(x) a solu¸c˜ao de

u′′

+ a1u′+ a0u = 0, u(0) = 0, u′(0) = 1

onde os coeficientes ai s˜ao constantes. Mostrar que

y(x) = Z x α z(x − t)f(t) dt ´e a solu¸c˜ao de u′′ + a1u′+ a0u = f (x), u(α) = 0, u′(α) = 0.

(5)

Exerc´ıcio 4.9 Mostrar que y(x) = Z x α (x − t)f(t) dt ´e a solu¸c˜ao de u′′ = f (x), u(α) = 0, u′ (α) = 0. Exerc´ıcio 4.10 Mostrar que

y(x) = Z x α sin(x − t)f(t) dt ´e a solu¸c˜ao de u′′ + u = f (x), u(α) = 0, u′ (α) = 0.

5

Estimativas; aproxima¸

ao; quest˜

oes de unicidade;

nova-mente as solu¸

oes n˜

ao continu´

aveis

Exerc´ıcio 5.1 Tomando a constante π

4 como primeira aproxima¸c˜ao da solu¸c˜ao do problema

y′

= tan y, y(0) = π 4

calcular as duas iteradas de Picard seguintes. Qual ´e o dom´ınio da ´ultima?

Exerc´ıcio 5.2 Seja f cont´ınua e Lipschitziana em rela¸c˜ao `a segunda vari´avel em D = I × R. Mostrar que a solu¸c˜ao do problema

y′′

= f (x, y), y(x0) = y0, y′(x0) = y1

´e o limite (uniforme em qualquer compacto ⊂ I) do m´etodo iterativo

zn+1(x) = y0+ (x − x0)y1+

Z x

x0

(x − t)f(t, zn(t)) dt, n = 0, 1, 2, · · · , z0(x) ≡ y0.

SUGEST˜AO: Representando por T o operador definido pelo 2o

membro em C[x0, x0+ ∆], a equa¸c˜ao

integral ´e zn+1= T zn. Apesar de T poder n˜ao ser uma contrac¸c˜ao (para a norma usual) tem-se

|(Tn+1y − Tny)(x)| ≤ Ln2n/(2n)!

o que ´e suficiente para garantir a convergˆencia de Tny. O mesmo num intervalo do tipo [x

0− ∆, x0].

Exerc´ıcio 5.3 Seja f cont´ınua e Lipschitziana em rela¸c˜ao `a segunda vari´avel em D = I × R. `A semelhan¸ca do problema anterior, verificar que se obt´em uma sucess˜ao de aproxima¸c˜oes `a solu¸c˜ao do problema

y′′

+ y = f (x, y), y(x0) = y0, y′(x0) = y1

como limite do m´etodo iterativo zn+1(x) = y0+ (x − x0)y1+

Z x

x0

(6)

Exerc´ıcio 5.4 Qual ´e o dom´ınio da solu¸c˜ao n˜ao continu´avel dos problemas (i) y= cos y 1−x2, y(0) = y0? (ii) y′= cos y 1−x2, y(3) = y0? (iii) (5.1)      x′ =p1 + x2+ y2 y′ = arctan(x + y) x(0) = x0, y(0) = y0?

Exerc´ıcio 5.5 Mostrar que todas as solu¸c˜oes n˜ao continu´aveis do sistema plano

(5.2) (

x′

= U (x, y) y′ = V (x, y)

onde U, V ∈ C1(R2) satisfazem xU (x, y) + y3V (x, y) = 0 ∀x, y, tˆem dom´ınio R.

Exerc´ıcio 5.6 Verificar que o sistema aut´onomo

(5.3) ( x′ = 1+3xy2+5y4 y′ =1+3x−x2+5y4

possui um integral prim´ario em R2 e determin´a-lo.

Exerc´ıcio 5.7 Mesma quest˜ao para

(5.4) ( x′ = 4x2y3+ 2xy y′ = −2xy4− y2

Exerc´ıcio 5.8 Mostrar que as solu¸c˜oes n˜ao continu´aveis do problema y

= ty sin y − y3, y(0) = k, est˜ao definidas em [0, +∞[.

Exerc´ıcio 5.9 Mostrar que as solu¸c˜oes n˜ao continu´aveis do problema y′′+ ty+ y3 = 0, y(0) =

k, y′

(0) = l, est˜ao definidas em [0, +∞[.

Exerc´ıcio 5.10 Mostrar que s˜ao limitadas todas as solu¸c˜oes do sistema (

x′ = yex

y′

= −xex

Exerc´ıcio 5.11 Mostrar que s˜ao limitadas para t > 0 todas as solu¸c˜oes do sistema (

x′

= y − x3

y′

= −x − y3

Exerc´ıcio 5.12 Indicar todas as solu¸c˜oes do problema de valor inicial y= y1/3, y(0) = 0. Notar que h´a uma maior que todas as outras e uma menor que todas as outras.

Exerc´ıcio 5.13 Sejam y e z duas solu¸c˜oes, definidas no mesmo intervalo, de y

= f (x, y), onde f ´e real cont´ınua num dom´ınio aberto de R2. Mostrar que min(y(x), z(x)) e max(y(x), z(x)) s˜ao tamb´em

(7)

Exerc´ıcio 5.14 Seja u uma fun¸c˜ao positiva e C1 tal que u

(t) ≤ Ku(t) ln u(t), a ≤ t ≤ b. Mostrar que u(t) ≤ u(a)eK(t−a)

.

Exerc´ıcio 5.15 Seja f (y) = −y ln y se 0 < y < 1 e defina-se f(y) = 0 noutro caso. Determinar os equil´ıbrios para a equa¸c˜ao diferncial y′ = f (y) e mostrar que cada problema de valor inicial y(0) = c

tem uma e uma s´o solu¸c˜ao.

Exerc´ıcio 5.16 Seja g uma fun¸c˜ao cont´ınua em R e positiva em R \ 0. Mostrar que o problema y′

=p|y| + g(t), y(0) = 0 tem uma s´o solu¸c˜ao.

Exerc´ıcio 5.17 Seja g uma fun¸c˜ao cont´ınua em [0, 1]. Mostrar que o problema y=

y(2−y) 1−y + g(t),

y(1) = 0 tem uma s´o solu¸c˜ao.

Exerc´ıcio 5.18 Seja f ∈ C1(Rn, Rn) e y(t) uma fun¸c˜ao diferenci´avel com valores em Rn que ´e solu¸c˜ao de y′ = f (y) definida em [0, β], tal que y(0) = y(β). Mostrar que y(t) se prolonga a R como

solu¸c˜ao peri´odica, de per´ıodo β, da mesma equa¸c˜ao.

Exerc´ıcio 5.19 Seja p(t) uma fun¸c˜ao cont´ınua de per´ıodo 2π. H´a solu¸c˜oes 2π-peri´odicas para as equa¸c˜oes lineares de primeira ordem seguintes? (i) y′ = (sin2t)y, (ii) y= (sin2t)y + p(t), (iii)

y′= (cos t)y, (iv) y= (cos t)y + b(t).

Exerc´ıcio 5.20 Seja f uma fun¸c˜ao real de classe C1 e y(t) uma solu¸c˜ao de y′′

= f (y) definida em [0, β] tal que y′

(β) = 0. Mostrar que y(t) se prolonga a [0, 2β] como solu¸c˜ao da mesma equa¸c˜ao, sim´etrica a respeito da recta t = β.

Exerc´ıcio 5.21 Seja y(t) uma solu¸c˜ao de y

= cos(y) definida em [0, β] tal que y(0) = 0. Mostrar que y(t) se prolonga a [−β, β] como solu¸c˜ao ´ımpar da mesma equa¸c˜ao.

Exerc´ıcio 5.22 Seja h uma fun¸c˜ao cont´ınua com per´ıodo T e 0 < h(t) < 1/4 ∀t ∈ R. Mostrar que a equa¸c˜ao x′

= x(1 − x) − h(t) tem duas solu¸c˜oes T -peri´odicas.

Exerc´ıcio 5.23 Consideremos as equa¸c˜oes diferenciais y= f (x, y), y= g(x, y), em que f e g s˜ao fun¸c˜oes cont´ınuas, y-Lipschitzians definidas numa faixa I × R. Supomos ainda f < g em todos os pontos. Se x0∈ I sejam y(x) e z(x) solu¸c˜oes em I da primeira e da segunda equa¸c˜oes, respectivamente,

com y(x0) ≤ z(x0). Provar que y(x) < z(x) ∀x > x0.

6

Sistemas lineares no plano com matriz constante

Exerc´ıcio 6.1 Esquematizar as traject´orias das solu¸c˜oes dos sistemas seguintes no plano, descrevendo o comportamento das mesmas perto da origem e no infinito.

( x′ = −5x + 2y y′ = x − 4y ( x′ = 2x − y y′= x + 2y

(8)

( x′ = −x − 4y y′ = 9x + 11y ( x′ = x + y y′ = −4x + y ( x′ = 4x − y y′ = 14x − 5y

Exerc´ıcio 6.2 Determinar a solu¸c˜ao do problema y′ =  1 1 0 1  y, y(0) =  4 0  .

Exerc´ıcio 6.3 Determinar a solu¸c˜ao do problema

y′ =  2 1 −1 4  y, y(0) =  t2 1  .

Exerc´ıcio 6.4 Determinar a solu¸c˜ao do problema

y′=  3 1 0 1  y, y(0) =  −1 2  .

Exerc´ıcio 6.5 Determinar a solu¸c˜ao do problema

y′=  0 −7 7 0  y, y(0) =  3 1  .

Exerc´ıcio 6.6 Determinar a solu¸c˜ao do problema y′ =  3 1 0 3  y +  0 et  , y(0) =  1 1  .

Exerc´ıcio 6.7 Dada uma matriz constante 2×2, A, com valores pr´oprios λ1≤ 0 < λ2, que condi¸c˜oess iniciais garantem que uma solu¸c˜ao y(t) de y′

= Ay satisfa¸ca limt→+∞|y(t)| = +∞?

Exerc´ıcio 6.8 Dada uma matriz constante 2×2, A, que se pode afirmar sobre os valores pr´oprios de A se soubermos que para o sistema y′ = Ay: (a) existe uma solu¸c˜ao y(t) tal que lim

t→+∞|y(t)| = +∞?

(b) toda a solu¸c˜ao y(t) n˜ao trivial satisfaz limt→+∞|y(t)| = +∞?

Exerc´ıcio 6.9 Escrever a solu¸c˜ao geral do sistema (

x′

= −4x + 3y y′

= −2x + 3y + 1

(9)

Exerc´ıcio 6.10 Verificar que o sistema ( x′ = x + 10y y′ = −5x − y

´e Hamiltoniano e esquematizar as traject´orias das suas solu¸c˜oes, com indica¸c˜ao do sentido em que s˜ao descritas. Qual ´e o per´ıodo das solu¸c˜oes?

Exerc´ıcio 6.11 Verificar que todas as solu¸c˜oes do sistema (

x′

= 4x − 8y y′

= 4x − 4y

s˜ao peri´odicas. Qual ´e o per´ıodo das solu¸c˜oes? Para a traject´oria que passa em (1, 0), qual ´e o ponto mais afastado da origem?

Exerc´ıcio 6.12 Verificar que todas as solu¸c˜oes (x(t), y(t)) do sistema (

x′

= 3x − 8y y′

= 4x − 5y

tˆem limite 0 quando t → +∞. Esquematizar num gr´afico a traject´oria da solu¸c˜ao que passa em (0, 1). SUGEST˜AO: pode-se aproveitar c´alculos do problema anterior, comparando as respectivas matrizes. Exerc´ıcio 6.13 Para o seguinte sistema linear

( x′

= −x + 2y y′

= 2x + 2y

(a) Esquematizar no plano xy as traject´orias de solu¸c˜oes que s˜ao semi-rectas, com indica¸c˜ao do sentido. Determinar a solu¸c˜ao (x(t), y(t)) tal que x(0) = 0, y(0) = 1.

(b) Para esta solu¸c˜ao calcular o valor dos limites limt→±∞y(t)x(t), limt→−∞[y(t)+12x(t)] e limt→+∞[y(t)−

2x(t)]. Interpret´a-los na esquematiza¸c˜ao da traject´oria correspondente.

Exerc´ıcio 6.14 Verificar que a matriz A = 

−1 −1/4 1 −2



tem um s´o valor pr´oprio. Atrav´es do c´alculo de eAt, ou por outro m´etodo, dar a solu¸c˜ao do problema de valor inicial

( x′ = −x −1 4y − 1 y′ = x − 2y + 1 x(0) = 1, y(0) = 0. SUGEST˜AO: este sistema tem uma solu¸c˜ao particular constante.

(10)

7

Outros sistemas lineares

Exerc´ıcio 7.1 Calcular etA, sendo A =   −1 1 0 0 −1 2 0 0 −1  , SUGEST˜AO: decompor A = −I + B.

Exerc´ıcio 7.2 Se X(x, t) ´e a matriz especial do sistema linear homog´eneo y

= Ay no ponto t, mostrar que

∂X(x, t)

∂t = −X(x, t)A.

Exerc´ıcio 7.3 Verificar que a matriz A =   2 1 −1 −3 −1 1 9 3 −4 

tem apenas um valor pr´oprio e que a

sua exponencial ´e eAx= 1 2e −x   2 + 6x − 3x2 2x −2x + x2 −6x 2 2x 18x − 9x2 6x 2 − 6x + 3x2  . Exerc´ıcio 7.4 Se A =  a −b b a  , mostrar que eAx= eax  cos(bx) − sin(bx) sin(bx) cos(bx)  . (SUGEST˜AO: A actua no plano, identificado com C, como a multiplica¸c˜ao por z = a + ib.) Ver notas te´oricas, sec¸c˜ao 5, Apˆendice 1.

Exerc´ıcio 7.5 (i) Seja A uma matriz 2 × 2 constante tal que a12 > 0 e a21 > 0. Mostrar que para qualquer solu¸c˜ao do sistema

 x′ y′  = A  x y 

que tenha condi¸c˜ao inicial no primeiro quadrante Q = {(u, v) | u ≥ 0, v ≥ 0} [i.e. (x(0), y(0)) ∈ Q] tem-se (x(t), y(t)) ∈ Q ∀t ≥ 0.

(ii) Mais geralmente, seja A uma matriz constante tal que aij ≥ 0 sempre que i 6= j. Mostrar

que o sistema Y′

= AY tem a propriedade referida em (i) relativamente a Q = {(u1, · · · un) | u1 ≥

0, · · · un≥ 0}. Deduzir que eA tem todas as entradas ≥ 0.

Exerc´ıcio 7.6 Seja A uma matriz 3 × 3 com valores pr´oprios λ1(de multiplicidade alg´ebrica 2) e λ2. Suponhamos calculados vectores ~u, ~v, ~w, linearmente independentes, tais que

(A − λ1)~u = 0, (A − λ1)~v = ~u, (A − λ2) ~w = 0. Mostrar que eAx= S   eλ1x xeλ1x 0 0 eλ1x 0 0 0 eλ2x  S −1

onde S ´e a matriz cujas colunas s˜ao ~u, ~v, ~w.

Exerc´ıcio 7.7 Dada a matriz A =   1 0 0 1 2 −4 0 2 −2 

verificar que o sistema linear homog´eneo y

= Ay tem solu¸c˜oes peri´odicas, que constituem um espa¸co vectorial de dimens˜ao 2. Qual ´e o per´ıodo m´ınimo das solu¸c˜oes? O sistema completo y′

= Ay +   e−t 0 0 

(11)

Exerc´ıcio 7.8 Dada a matriz A =   −1 0 1 0 −1 0 1 0 −1 

 consideremos o sistema linear homog´eneo y′

= Ay.

(a) Verificar que o sistema tem uma solu¸c˜ao constante, n˜ao nula, e determinar a sua solu¸c˜ao geral. (b) Sabendo que o sistema n˜ao homog´eneo z′

= Az+   sin t 0 0  possui a solu¸c˜ao   1 5(sin t − 3 cos t) 1 5(− sin t − 2 cos t) 0   explicar porque ´e que todas as solu¸c˜oes deste sistema s˜ao limitadas em [0, ∞) mas nenhuma tem limite quando t → +∞.

Exerc´ıcio 7.9 A matriz A =   −3 12 0 0 −1 0 −12 0 2 

tem como valores pr´oprios os elementos da diagonal principal.

Representemos a solu¸c˜ao y(t) do sistema y′

= Ay, tal que y(0) = ~c por y(·,~c). (a) Qual ´e a dimens˜ao do subespa¸co formado pelos vectores ~c ∈ R3tais que lim

t→+∞y(t, ~c) = 0?

(b) Qual ´e a dimens˜ao do subespa¸co formado pelos vectores ~c ∈ R3tais que lim

t→+∞e2ty(t, ~c) = 0?

(c) Determinar ~c tal que a solu¸c˜ao t 7→ y(t,~c) n˜ao ´e limitada em [0, +∞).

Exerc´ıcio 7.10 Dada a matriz A =   0 1 0 0 0 1 −2 −5 −4 

 consideremos o sistema linear homog´eneo y′= Ay.

(a) Verificar que o sistema tem uma solu¸c˜ao da forma z(t) = e−t~v, onde ~v ∈ R3, e determin´a-la.

(b) Explicar porque ´e que para toda a solu¸c˜ao y(t) do sistema se tem limt→+∞e

t

2y(t) = 0.

(c) Quantas solu¸c˜oes linearmente independentes y(t) tem o sistema, com a propriedade ety(t) ´e

limitada em[0, +∞)?

Exerc´ıcio 7.11 Dada a matriz A =   2 1 −1 −3 −1 1 9 3 −4 

consideremos o sistema linear n˜ao homog´eneo

y′ = Ay +    t 0 1   .

Observando que este sistema possui a solu¸c˜ao   e−t+ t + 2 7 − 3t 3e−t+ 10

 (a) Determinar a solu¸c˜ao geral do sistema. (b) Para que valores reais de s se tem

lim

t→+∞e

sty(t) = 0

qualquer que seja a solu¸c˜ao y(t) do sistema?

Exerc´ıcio 7.12 Considerar a matriz A =   1 2 2 0 −1 1 0 3 1  .

(a) Observando que a primeira coluna ´e vector pr´oprio da matriz (ou utilizando qualquer outro processo conveniente), determinar eAt, t ∈ R.

(12)

(b) Observando que o sistema n˜ao homog´eneo u′ = Au +    0 e−t 0  

possui uma solu¸c˜ao da forma e

−t~v

em que ~v ´e um vector constante de R3, verificar que qualquer solu¸c˜ao u(t) =

   x(t) y(t) z(t)    deste sistema (n˜ao homog´eneo) que tem limite finito quando t → +∞ satisfaz: x(0) = 1/3 e y(0) + z(0) = −1/3.

8

Equa¸

oes escalares de segunda ordem redut´ıveis a

pri-meira ordem. Solu¸

oes peri´

odicas. Quest˜

oes de

estabili-dade

Exerc´ıcio 8.1 Determinar as solu¸c˜oes do problema de valor inicial y′′= 4

y3, y(0) = 2, y

(0) = −√3. Exerc´ıcio 8.2 Para cada uma das seguintes equa¸c˜oes

u′′

+ u − 2u3= 0; u′′

− u + 2u3= 0

determinar quais das seguintes condi¸c˜oes iniciais determinam uma solu¸c˜ao peri´odica e nesse caso indicar como se calcula o valor m´ınimo de tal solu¸c˜ao:

u(0) = 0, u′(0) = 0; u(0) = 1/3, u′(0) = 0; u(0) = 1/√2, u′(0) = 1/2; u(0) = 2/3, u′(0) = 0; u(0) = 1, u′

(0) = −1.

Exerc´ıcio 8.3 (a) Para que valores de k ´e limitada a solu¸c˜ao do seguinte problema? u′′

− 3u5+ 2u3= 0, u(0) = 0, u′

(0) = k

Uma tal solu¸c˜ao tem m´aximo e m´ınimo? Em caso afirmativo, como se calculam? Exerc´ıcio 8.4 Considerar a solu¸c˜ao do problema

u′′− 2u + 3u2= 0, u(0) = 1/3, u′(0) = b.

(i) Para que valores de b se pode garantir que a a solu¸c˜ao ´e limitada? E quando tem m´aximo e m´ınimo? Como podem estes ser determinados a partir de b?

(ii) Seja b = 0. Mostrar que a solu¸c˜ao obtida ´e peri´odica com m´ınimo 1/3 e m´aximo 1/3 + 1/√3. (iii) Com referˆencia `a al´ınea anterior seja S > 0 tal que u(S) = 1/3 + 1/√3 e 1/3 < u(t) < 1/3 + 1/√3 se 0 < t < S. Exprimir o valor de S sob a forma de integral.

Exerc´ıcio 8.5 Considerar a solu¸c˜ao do problema u′′

+ a sin u = 0

(a > 0) que, num dado instante (t = 0, por exemplo) atinge um m´ınimo local com valor −π

2. De que

tipo de solu¸c˜ao se trata? Qual ´e o seu m´aximo? Se o m´aximo ´e atingido no instante t1 > 0 e no

(13)

Exerc´ıcio 8.6 Considerar a solu¸c˜ao do problema u′′+u 2eu 2 + ue u= 0, u(0) = 1/2, u′ (0) = 0.

Mostrar que se trata de uma solu¸c˜ao peri´odica. Como podem o m´aximo e o m´ınimo da solu¸c˜ao ser determinados? Seja S < 0 tal que u(S) = 0 e 0 < u(t) < 1/2 se S < t < 0. Dar uma express˜ao de S como integral. OBSERVAC¸ ˜AO: u2eu´e uma primitiva de u2eu+ 2ueu.

Exerc´ıcio 8.7 Verificar que o sistema (

x′

= x(4 − 2x − y) y′

= y(5 − 5y − x) tem as solu¸c˜oes constantes (“equil´ıbrios”) (0, 0), (2, 0), (0, 1) e (5/3, 2/3). Pode afirmar-se que algum deles ´e exponencialmente est´avel?

Nota: sistemas deste tipo aparecem em modelos matem´aticos para duas esp´ecies em competi¸c˜ao. Exerc´ıcio 8.8 Verificar que, para a equa¸c˜ao do pˆendulo simples com atrito

u′′

+ cu′

+ a sin u = 0

(onde c e a s˜ao n´umeros positivos), a solu¸c˜ao nula ´e exponencialmente est´avel. Exerc´ıcio 8.9 Considerar o problema de valor inicial

u′′+ cu′− u2+ u = 0, u(0) = 1/2), u′(0) = b.

Para que valores de b se pode garantir que a solu¸c˜ao tem limite quando t → +∞? Qual ´e o limite? Exerc´ıcio 8.10 Seja f uma fun¸c˜ao de classe C1 tal que f (u)(u2− 1) > 0 ∀u 6= ±1. Suponha-se ainda que F (u) =Ru

0 f (s) ds satisfaz: ∃k > 1 F (k) = F (−1). Considere-se a solu¸c˜ao de u′′ + cu′ + f (u) = 0 (onde c > 0) que satisfaz u(0) = a, u′

(0) = 0. Mostrar que se −1 < a < k a solu¸c˜ao tem limite quando t → +∞ e indic´a-lo.

Exerc´ıcio 8.11 Considere-se o seguinte modelo de predador-presa ( x′ = rx(1 − x K) − axy y′ = bxy − cy

onde r, K, a, b, c s˜ao parˆametros positivos. Sob que condi¸c˜ao h´a um equil´ıbrio est´avel no primeiro quadrante?

Exerc´ıcio 8.12 Considerar a equa¸c˜ao de segunda ordem n˜ao linear u′′+ ue−u2− u3e−u2 = 0.

Indicar as suas solu¸c˜oes constantes. Que condi¸c˜ao deve satisfazer o n´umero a para que a solu¸c˜ao com condi¸c˜oes iniciais u(0) = 0, u′(0) = a seja peri´odica? Como se calculam o m´aximo e o m´ınimo desta

solu¸c˜ao? OBSERVAC¸ ˜AO: u2e−u2

´e uma primitiva de 2ue−u2

− 2u3e−u2

(14)

(b) A solu¸c˜ao do problema u′′

+ u′

+ ue−u2− u3e−u2 = 0, u(0) = 1/2, u

(0) = 0 tem limite quando t → +∞? Qual ´e o valor do limite?

Exerc´ıcio 8.13 (a) A matriz A =   −1 −1 5 1 −5 1 0 1 −4 

 tem valores pr´oprios λ1 ≈ −4.57638 +

0.549684i, λ2≈ −4.57638 − 0.549684i, λ3≈ −0.847242.

(a) Qual ´e a dimens˜ao do espa¸co das solu¸c˜oes U (t) do sistema linear homog´eneo U′ = AU tais que

lim

t→+∞e

4tU (t) = 0 ?

(b) Seja u(·, β) = (x(·, β), y(·, β), z(·, β)) a solu¸c˜ao do sistema n˜ao linear      x′ = −x − y + 5z + sin(xy) y′ = x − 5y + z + y(ex− 1) z′ = y − 4z − yz

tal que u(0, β) = β. H´a valores de β ∈ R3 e s > 0 tais que lim

t→+∞est|u(t, β)| = 0? Explicar.

Exerc´ıcio 8.14 Estudar a estabilidade do equil´ıbrio (−3, 1) para o sistema (

x′

= 3xy − 2y2+ 11

y′= x + 3y

9

Quest˜

oes elementares sobre algumas equa¸

oes com

deri-vadas parciais

Exerc´ıcio 9.1 Determinar a solu¸c˜ao geral de xux− yuy+ u = x; xyux− x2u

y− yu = xy.

Exerc´ıcio 9.2 Determinar a solu¸c˜ao do problema ux+ uy+ u = ex+2y, u(x, 0) = 0.

Exerc´ıcio 9.3 Determinar a solu¸c˜ao do problema xuy− yux= u, u(x, 0) = h(x), onde h ∈ C1(R). Exerc´ıcio 9.4 Mostrar que n˜ao existe solu¸c˜ao u, de classe C1 numa vizinhan¸ca da origem, para a

equa¸c˜ao xux+ yuy= 1.

Exerc´ıcio 9.5 Seja u solu¸c˜ao de a(x, y)ux+b(x, y)uy+u = 0 num aberto que cont´em a bola unit´aria fechada ¯B de R2. As fun¸c˜oes a e b satisfazem a(x, y)x + b(x, y)y > 0 ∀(x, y) tais que x2+ y2 = 1.

Provar que u ≡ 0. SUGEST˜AO: minB¯u = maxB¯u = 0.

Exerc´ıcio 9.6 Determinar a solu¸c˜ao do problema misto      ut= βuxx, 0 ≤ x ≤ π, t ≥ 0 ux(0, t) = ux(π, t) = 0, t ≥ 0

(15)

Exerc´ıcio 9.7 Determinar a solu¸c˜ao do problema misto (onde p ´e uma fun¸c˜ao dada, cont´ınua em [0, L])      ut= βuxx+ p(x), 0 < x < L, t > 0 u(0, t) = U1, u(L, t) = U2, t > 0 u(x, 0) = f (x), 0 < x < L SUGEST˜AO: a solu¸c˜ao ´e da forma

u(x, t) = v(x) + w(x, t)

onde v, w s˜ao solu¸c˜oes da equa¸c˜ao diferencial e v verifica as condi¸c˜oes de fronteira. Portanto w verificar´a as condi¸c˜oes de fronteira homog´eneas (U1e U2 substitu´ıdos por 0) e a condi¸c˜ao inicial.

Exerc´ıcio 9.8 Determinar a solu¸c˜ao generalizada do problema misto      ut= uxx+ e−x, 0 < x < π, t > 0 u(0, t) = u(π, t) = 0, t > 0 u(x, 0) = sin 2x, 0 < x < π seguindo a sugest˜ao do problema anterior.

Exerc´ıcio 9.9 Determinar a solu¸c˜ao dos problemas      ut= uxx, 0 < x < L, t > 0 u(0, t) = u(L, t) = 0, t > 0 u(x, 0) = L/2 − |x − L/2|, 0 < x < L e      ut= uxx, 0 < x < L, t > 0 u(0, t) = u(L, t) = 0, t > 0 u(x, 0) = x(L − x), 0 < x < L Exerc´ıcio 9.10 Considerar o problema

         ut= kuxx, 0 ≤ x ≤ 2π, t ≥ 0 u(0, t) = u(2π, t), t > 0 ux(0, t) = ux(2π, t), t > 0 u(x, 0) = u0(x), 0 ≤ x ≤ 2π

onde k > 0 e u0 ´e uma fun¸c˜ao dada. Usar a fun¸c˜ao E(t) = 12R02πu(x, t)2dx, definida a partir de

solu¸c˜oes u do problema, para provar a unicidade de solu¸c˜ao. Exerc´ıcio 9.11 Considerar o problema

     ut= kuxx+ 1, 0 ≤ x ≤ L, t ≥ 0 u(0, t) = 0, u(L, t) = 1 u(x, 0) = u0(x), 0 ≤ x ≤ L

(16)

Exerc´ıcio 9.12 Determinar a solu¸c˜ao do problema      utt= uxx, x ∈ R, t ∈ R u(x, 0) = sin x, ut(x, 0) = 1

Exerc´ıcio 9.13 Determinar a solu¸c˜ao do problema      utt= 4uxx+ xt, x, t ∈ R u(x, 0) = sin 5x, ut(x, 0) = 0.

Exerc´ıcio 9.14 Determinar a solu¸c˜ao do problema      utt= c2uxx+ eat, x, t ∈ R u(x, 0) = 0, ut(x, 0) = 0.

Exerc´ıcio 9.15 Determinar a solu¸c˜ao do problema      utt= c2uxx+ cos x, x, t ∈ R u(x, 0) = sin x, ut(x, 0) = 1 + x.

Exerc´ıcio 9.16 Determinar a solu¸c˜ao do problema      utt= uxx+ sin x, x, t ∈ R u(x, 0) = cos x, ut(x, 0) = x.

Exerc´ıcio 9.17 Determinar a solu¸c˜ao do problema      utt= uxx+ x2, x, t ∈ R u(x, 0) = cos x, ut(x, 0) = 0.

Exerc´ıcio 9.18 Determinar a solu¸c˜ao do problema          utt= 4uxx, 0 < x < π, t ∈ R u(0, t) = u(π, t) = 0 ∀t u(x, 0) = sin 5x, ut(x, 0) = x(π − x); ∀x ∈ (0, π)

(17)

Exerc´ıcio 9.19 Determinar a solu¸c˜ao generalizada do problema          utt= 4uxx, 0 < x < 1, t ∈ R u(0, t) = u(1, t) = 0 ∀t u(x, 0) = x(1 − x), ut(x, 0) = x(1 − x2); ∀x ∈ (0, 1).

Qual ´e a regularidade da solu¸c˜ao que se obteve? Qual ´e o valor de u(1/2, 2)? Exerc´ıcio 9.20 Determinar a solu¸c˜ao do problema

         utt= uxx+ 2 sin t sin x, 0 ≤ x ≤ π, t ∈ R u(0, t) = u(π, t) = 0 ∀t u(x, 0) = 0, ut(x, 0) = sin x; ∀x ∈ [0, π]

SUGEST˜AO: Prolongar a solu¸c˜ao (suposta existir) ao semiplano onde t ≥ 0 por 2π periodicidade em x...

Exerc´ıcio 9.21 Determinar a solu¸c˜ao do problema          utt= uxx+ 5e−tsin 2x, 0 ≤ x ≤ π, t ∈ R u(0, t) = u(π, t) = 0 ∀t u(x, 0) = sin 2x + sin 3x, ut(x, 0) = 0. ∀x ∈ [0, π]

Come¸car por prolongar a solu¸c˜ao (suposta existir) de maneira peri´odica e ´ımpar em x; ent˜ao ela admite pelo menos formalmente um desenvolvimento de Fourier u(x, t) =P∞

n=1bn(t) sin nx...

Exerc´ıcio 9.22 Considerar o problema      utt= c2uxx, x ∈ R u(x, 0) = φ0(x), ut(x, 0) = φ1(x); ∀x.

Supondo que φ0, φ1 se anulam fora do intervalo (−1, 1), para que valores de x pode ser a solu¸c˜ao u

diferente de zero quando t = 1, 2 ou 10?

Exerc´ıcio 9.23 Determinar a fun¸c˜ao harm´onica no disco BR que tem na fronteira os valores dados pela fun¸c˜ao:

(a) g(Reit) = 1 + 3 sin t; (b) g(Reit) = sin3t; (c) g(x, y) = x2.

Exerc´ıcio 9.24 Verificar que logpx2+ y2´e harm´onica em R2\0. Determinar uma fun¸c˜ao harm´onica

no anel a < |(x, y)| < b e que tome em cada uma das circunferˆencias que constituem a fronteira um valor constante, dado.

(18)

Exerc´ıcio 9.26 Exprima-se uma fun¸c˜ao harm´onica em coordenadas polares: u(r, θ). Mostrar que, se u n˜ao depende de θ (dizemos que ´e uma fun¸c˜ao radial) ent˜ao

urr+

1 rur= 0.

Utilizar esta equa¸c˜ao para identificar as fun¸c˜oes harm´onicas radiais.

Exerc´ıcio 9.27 Se uma fun¸c˜ao u ´e harm´onica num aberto D do plano e (x0, y0) ∈ D, ent˜ao

u(x0, y0) = 1

2π Z

γ

u(x, y) ds

onde γ ´e uma circunferˆencia de centro (x0, y0) e raio r tal que o disco Br(x0, y0) est´a contido em D.

(ds representa a integra¸c˜ao com respeito ao comprimento de arco). NOTA: o mesmo resultado ´e v´alido supondo apenas u harm´onica em Br(x0, y0) e cont´ınua em Br(x0, y0).

Exerc´ıcio 9.28 Do exerc´ıcio anterior concluir: uma fun¸c˜ao harm´onica num aberto D e cont´ınua em ¯

Referências

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