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OS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS NO ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA. RESUMO:

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OS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS NO ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA.

Márcio Goulart COUTINHO1

RESUMO:

Este estudo analisa os desafios do ensino de História na Educação de Jovens e Adultos, e busca compreender as dificuldades encontradas pelos professores para lecionar nessa modalidade, as metodologias e práticas no ensino de História na EJA e propor algumas propostas pedagógicas que contribuam para o desenvolvimento de competências em História.

PALAVRAS-CHAVES: EJA; DIFICULDADE; ENSINO;

HISTÓRIA.

1. Introdução

O presente trabalho está inserido no campo da reflexão que envolve os desafios contemporâneos do ensino de História na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Entendendo que o aprendizado

1 Mestre em História. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. E-mail do autor: marciogoulartcoutinho@gmail.com.

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dessa disciplina é essencial e necessário para que haja uma compreensão da sociedade em que estamos inseridos. Como afirma Thompson (1992), é através da História que os homens procuram compreender as transformações pela qual passam em suas próprias vidas, e através de seu estudo que compreendemos o mundo que vivemos.

Este artigo tem como objetivo analisar os desafios do ensino de História na EJA, compreender os motivos que dificultam a prática docente do ensino dessa modalidade, analisar as metodologias e práticas no ensino de História na EJA e propor algumas propostas pedagógicas que contribuam para o desenvolvimento de e competências em História.

Segundo a LDB (2015), a Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino que tem como objetivo oportunizar aos jovens e adultos que não tiveram oportunidade de se escolarizar na época própria, e concluir com qualidade seus estudos. Essa modalidade tem suas especificidades, de acordo com GADOTTI (2007), na sua grande maioria é composta por um público que possuem muita dificuldade de aprendizagem, desinteresse pelo ensino, baixa alta estima, entre outros problemas que dificultam a aprendizagem. Por isso, o sistema escolar deve-se adequar a essa realidade, buscando suprir suas necessidades, tornando a aprendizagem significativa a todos.

Diante dessa realidade, ensinar História se torna uma tarefa nada fácil, pois grande parte dos alunos não se interessam pela

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disciplina, por achá-la desnecessária. Devido a isso, é imprescindível que o professor de História que atue na EJA, saiba utilizar metodologias diferenciadas que contribuam para que o discente possa superar todos os tipos de dificuldades, contribuindo para formação de um cidadão crítico, oferecendo possibilidades aos alunos de pensar e agir criticamente na sociedade em que vive. (BITTENCOURT, 2002, p. 20).

A metodologia utilizada nesse trabalho foi à pesquisa bibliográfica, a documental e a de campo. Foi realizado uma coleta de dados, através de um questionário para os alunos e outro para os professores da EJA em duas escolas da rede municipal de Volta Redonda2. A utilização do questionário é importante para ajuda a conhecer e diagnosticar possíveis questionamentos do tema proposto.

2. Os desafios no Ensino de Jovens e Adultos - EJA.

Atualmente, no Brasil a Educação de Jovens e Adultos (EJA), tem se tornado uma modalidade de ensino que busca a inclusão de alunos que não tiveram, ou não aproveitaram a oportunidade de concluir seus estudos na idade certa.

A educação de jovens e adultos é antiga. Surge para atender à parcela significativa da população que não conseguiu e não consegue concluir o ensino

2 Para realização dessa pesquisa, 14 professores e 42 alunos responderam ao questionário formulado pelo autor da pesquisa. Os participantes eram das escolas municipais: Wandir de Carvalho e Nilton Penna Botelho.

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fundamental na idade escolar, nos cursos diurnos. Ela é fruto da exclusão, da desigualdade social. (SOARES, 1999, p.28)

Diante dessa realidade, poderíamos supor que trabalhar com alunos mais velhos facilitaria o trabalho pedagógico do professor, no entanto, isso não corresponde à realidade da EJA, pois grande parte dos alunos possuem dificuldades de aprendizagem, baixo desenvolvimento cognitivo e baixa autoestima, além de outros problemas como evasão, falta de material específico para esse público, tempo de aula reduzidos, a diferença de idade entre os alunos e principalmente a indisciplina na sala de aula.

Todos esses problemas fazem parte do cotidiano dos professores, por isso é importante identificar e entendê-los, para que dessa forma possamos criar algumas estratégias pedagógicas que possam ser utilizadas em sala de aula.

OLIVEIRA (2007) defende que um dos grandes problemas da EJA atualmente, é a infantilização dos discentes, por isso aponta que professores devem criar métodos diferentes dos utilizados no ensino regular, como por exemplo, trabalhar uma linguagem diferenciada que atenda ao mesmo tempo jovens e adultos, fazendo da sala de aula um lugar onde poderão trocar experiências e conhecimentos, valorizando o conhecimento de cada geração.

O professor deve utilizar a heterogeneidade da EJA, não um empecilho, mas um fator de enriquecimento para suas aulas,

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aproveitando de suas adversidades para se aprofundar em questões sobre diferentes temas e problemas. (FRANÇA, 2010, p. 59)

A EJA deve ser entendida como um atendimento ao um determinado grupo específico, que deve possuir um currículo próprio, e que sejam conscientes do que estão fazendo. Por isso, o professor ao trabalhar um tema qualquer, deverá tratá-lo de forma adulta, respeitando a diversidade cultural existente entre os alunos, na medida do possível aprofundar a discussão científica do assunto.

Outro grande problema dessa modalidade que foi apresentado pelos professores entrevistados, está relacionado à grande dificuldade de aprendizagem que muitos alunos possuem, isso é demostrado claramente quando ingressam na modalidade, a grande maioria não são alfabetizados, nem letrados, cabendo ao docente analisar e identificar as capacidades, dificuldades e potencialidades de cada aluno3.

Segundo os professores pesquisados, os principais problemas que afetam o aprendizado desses jovens e adultos, são: o cansaço físico, muitos trabalham o dia todo; a falta de apoio da família, que permitem que os alunos faltem muitas aulas; a baixa autoestima, por se considerarem incapazes de aprender.

Por isso é importante, nesse momento, a atuação do professor para que ele possa transmitir confiança e segurança a esse aluno, pois para esse discente, como afirma Werneck (1999), a escola se

3 PINTO e TURAZZI, 2012, p. 6.

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apresenta como um pesado elefante, ou seja, uma coisa impossível de ser ultrapassada, sendo que poucos têm a coragem de enfrentá-la com alegria e certeza de vitória em todos os obstáculos.

Essas situações que ocorrem em sala de aula levam sem dúvida a evasão escolar, que infelizmente, ainda é uma das maiores preocupações na EJA. Como afirma Azevedo (2011), a evasão e a repetência escolar têm se tornado um dos grandes desafios encarados pela educação pública no Brasil, sendo que suas causas e consequências estão ligadas a fatores sociais, culturais políticos e econômicos, tendo também a contribuição da escola, que devido ao uso prático didáticas ultrapassadas agravam esse problema.

Durante a pesquisa, buscamos compreender os motivos que levam esses alunos a sair da escola, e segundo o relato de alguns alunos pesquisados que evadiram anteriormente, podemos ver a diversidade de motivos que levam a evasão: a necessidade de trabalhar; escola longe de casa; reprovação; dificuldade de aprendizagem; gravidez; desinteresse pela escola. Já entre os professores entrevistados, grande parte da evasão se dá principalmente pelo desinteresse dos alunos que não tem interesse pela escola, muitos vão porque são obrigados e quando têm a oportunidade abandonam os estudos. Também existem casos em que os alunos mais velhos que trabalham o dia inteiro, abandonam a escola devido à indisciplina dos alunos mais novos.

Diante de tais motivos que levam a evasão escolar, cabe à escola

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o professor deverá utilizar muito do diálogo, pois no momento em que ele cativa esses discentes, as aulas se tornam mais descontraídas, facilitando o aprendizado, é importante lembrar que o jovem e adulto só frequenta as aulas se estiver aprendendo.

Por isso, o professor deve ser um facilitador da aprendizagem desse aluno, criando metodologias que atinja o interesse desse discente, ao ponto que ele considere a escola, não somente como um lugar onde possa ler e escrever, mas como um local no qual consigam mostrar o melhor de si, onde sejam escutados e valorizados, caso contrário, ele não permanecerá na escola, lembrando que qualquer decepção sofrida no ambiente escolar pode fazer que esse abandone a escola.

Mas para que isso ocorra, Freire (1989) afirma que é professores e alunos devem caminhar juntos, buscando uma relação aberta e horizontal, dessa maneira, ambos aprenderão uns com os outros. Por isso, a importância da humildade do professor, para que através do diálogo crie vínculos com sua turma, tornando a sala de aula um ambiente mais sadio e produtivo.

3. Reflexão sobre o ensino de História na Educação de Jovens e Adultos.

Em sua caminhada pedagógica, o professor de História da EJA encontra vários desafios, como já foi relatado, um dos problemas principais na EJA, e a imensa dificuldade de leitura e escrita dos

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alunos, e essa deficiência prejudica em muito o ensino de História, pois de acordo com os PCNs, os alunos do 6º ano devem ter um nível de criticidade que os facilitem a compreensão do conhecimento histórico, para dessa forma realizarem questionamentos pertinentes à disciplina.

O conhecimento histórico é construído e transmitido em grande parte, através da leitura e escrita, seja em que nível for. E quando nossos alunos possuem deficiências na leitura e escrita, percebemos o grande desafio que está a nossa frente. (MARTINS, 2012: 767)

Entretanto, de acordo com os professores pesquisados, isso não acontece, grande parte dos alunos, além da dificuldade de ler, não conseguem muitas das vezes entender a própria letra. Essa situação dificulta o ensino, pois segundo Rocha (2010), um aluno que tem dificuldades para ler e escrever não terá condições de desenvolver reflexões críticas sobre determinados conteúdos, visto que a escrita é um fator que se faz necessário na aprendizagem.

Outra coisa que devemos levar em conta no ensino da História na EJA, é o desejo por parte dos professores de cumprir todo o currículo escolar, como que se isso fosse garantia do aprendizado. Entretanto, deve-se compreender que o professor não é obrigado a trabalhar todos os temas apresentados nos PCNs, ao contrário disso, deverá selecionar conteúdo a partir de avaliações diagnosticas dos alunos, trabalhando assuntos que sejam pertinentes com sua realidade social.

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Além disso, temos a falta de interesse dos alunos pela disciplina, principalmente os mais novos. Isso é manifestado em todas as disciplinas, mas no caso da História, se torna mais complicado, visto que muitos ainda acreditam que o ensino dessa matéria consiste somente em decorar datas e estudar coisas que já aconteceram, e não tem nada a ver com a sua vida, não conseguindo entende que a dinâmica da disciplina e que também são agentes transformadores da sociedade.

Estes são apenas alguns dos muitos desafios no ensino de História na EJA, no entanto, o professor não deve cruzar os braços e se acomodar, pois apesar de toda dificuldade, a História continua a existir nos currículos, e é uma disciplina fundamental na formação do pensamento crítico e reflexivo. Por isso é importante que o docente estabeleça um diálogo permanente com os alunos, valorizando suas experiências, e utilizar a partir daí, propostas pedagógicas que os auxiliem na compreensão da realidade que vivem.

4. Propostas para explorar o Ensino de História na EJA.

Diante da realidade vivida no ensino da EJA, reconhecemos que o ensino de História se torna muito difícil, pelos fatores que já foram analisados e por muitos outros. No entanto, o professor deve buscar diferentes metodologias para conseguir um ensino significativo. Como afirmam Pinsky e Pinsky (2010), o aluno deve enxergar-se enquanto sujeito histórico, entender que essa disciplina é

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feita por seres humanos e que “gente como a gente vem fazendo História” ao longo do tempo. Desse modo, quanto mais o aluno sentir a História como algo próximo, mais terá vontade de interagir com ela.

(...) Os professores sabem que ensinar História, a começar pela necessidade de torná-la atraente para os estudantes, não é missão das mais fáceis, pois requer energia e – por que não dizer? – amor. Energia, aqui, não se confunde com autoritarismo, mas, sim, disposição para resistir às práticas monótonas e repetitivas que substituíram as antigas ladainhas entoadas pelos sacerdotes, do sempre lembrado ensino tradicional, por um igualmente prejudicial alheamento assentado na crença de que é possível levar a aprender sem o compromisso maior de ensinar e orientar. (SÃO

PAULO, 2010, p 32)

Diante dessa dificuldade, apresentarei algumas propostas que possam contribuir para se obter melhores resultados nas aulas de História na EJA, serão apresentadas algumas propostas, visto que isso é uma necessidade urgente, como podemos ver em um dos relatos de um aluno entrevistado, que não gosta das aulas de História e vai à escola porque é obrigado.

...as aulas de histórias são chatas, o professor passa um monte de dever que eu não entendo nada, não sei pra que ter que saber sobre coisas que aconteceram a muito, tempo, o importante é hoje... por mim, eu não viria na escola, só venho porque minha mãe me obriga...4

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Segundo Antunes (2010) o professor deve refletir sobre quais meios deve utilizar para transformar a aulas de História em instrumentos de aprendizagem significativa tanto para os alunos quanto para a satisfação dos docentes, ou seja, “as aulas devem ser mais atraentes, eficaz, capaz de preparar o aluno para o exercício da cidadania, proporcionando instrumentos para que os educandos compreendam as transformações recentes”.

Neste âmbito, o professor deverá adotar diferenciadas metodologias de ensino, BRODBECK (2012), orienta a utilização de projetos interdisciplinares, pois na sua opinião, o trabalho com projetos é fundamental para integração e desenvolvimento dos conhecimentos e competências dos alunos promovendo uma efetiva interdisciplinaridade.

Mas para que ocorra o sucesso no projeto interdisciplinar é preciso que haja um tema capaz de englobar o grupo de professores em torno de um objetivo e que todas as disciplinas em conjunto busquem promover ações que estimulem a curiosidade pelo saber.

SILVA e SILVA (2012) orientam para o uso de diferentes tipos de recursos didáticos, entre eles temos os filmes, as imagens, o patrimônio cultural e a internet. Para esses autores, as representações presentes em livros, pinturas, esculturas e etc. Podem auxiliar na problematização de conceitos históricos, desde que o professor deixe os alunos curiosos sobre determinado tema.

BERUTTTI e MARQUES (2009) recomendam um diálogo entre a literatura e a História, segundo eles o texto literário pode se

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tornar uma importante fonte histórica, fornecendo um novo ponto de vista sobre determinado assunto. Como por exemplo, os poemas de Castro Alves podem ser utilizados para sensibilizar os alunos em questões referentes ao tráfico negreiro e a luta contra a escravidão.

A música também pode ser um importante instrumento de aprendizagem, OLIVEIRA et al. (2012), afirma que podemos utilizá-la para animar conteúdos e períodos em que trabalhamos, ilustrando fatos históricos, ou mesmo como fontes históricas.

CATELLI JÚNIOR (2009) recomenda a utilização de histórias em quadrinhos, que apesar de estarem relacionados ao um universo de ficção, e não podendo ser considerado como verdade histórica, podem ser utilizadas como instrumento de reflexão, pois assim como a literatura expressa opiniões de homens de seu tempo.

O autor dá o exemplo que através da História de Asterix e Obelix, pode-se discutir de que maneira ocorria o expansionismo romano e as estratégias de dominação cultural.

Outra forma de abordagem aos conteúdos históricos pode ser através do trabalho com fotografias, que segundo OLIVEIRA (2012), pode ser um poderoso aliado na formação dos alunos, desde que a imagem fotografada seja contextualizada e dialogue com outras fontes de pesquisa, buscando entender a trama na qual foi construída, os interesses que a cercam e a ideia que pretende consolidar. Além disso, a imagem fotográfica possibilita a articulação de movimentos em diferentes épocas e contextos, sendo um campo fértil para o desenvolvimento educativo.

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As atividades apresentadas podem facilitar o ensino de História, no entanto, entendemos que não existe uma fórmula mágica que represente o sucesso no ensino dessa disciplina. Pinto afirma, que, qualquer metodologia que for utilizada na EJA, não deve ser imposta ao aluno, mas sim conversado e criado junto com eles durante as aulas.

Por isso é importante antes da realização das atividades, que haja uma sensibilização dos alunos, para que possam entender metodologia proposta e fazê-las com prazer, de modo que o processo de aprendizagem seja um momento em que os discentes adquiram habilidades e competências que possam compreender e transformar a sociedade em que vivem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da pesquisa realizada pode-se constatar que a Educação de Jovens e Adultos é uma mobilidade de ensino que ainda hoje apresenta muitos problemas em relação a questões de ensino/aprendizagem.

No entanto, foi visto que o professor pode utilizar essa heterogeneidade da EJA, como um fator de enriquecimento para suas aulas, sabendo tirar proveito das diferenças culturais dos alunos para ensina-los sobre o respeito à diversidade, temas e problemas através dos quais consigam desenvolver habilidades de analisar e questionar a sociedade na qual estão inseridos.

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Além disso, percebe se também a necessidade que o ensino de História seja mais prazeroso para o aluno da EJA, isso porque vimos que grande parte dos alunos não se interessam pela disciplina, achando-a desnecessária. Por isso os professores devem mostrar o caráter transformador dessa disciplina, conscientizando os discentes que somente através de seu estudo, eles conseguirão compreender o mundo que vivem, discutirão soluções coletivas e individuais para superarem questões do cotidiano, como violência, racismo, desigualdades sociais, etc..

No entanto, para isso os docentes devem buscar práticas que valorizem um diálogo constante com esses jovens e adultos para haja uma troca de conhecimentos, tornando a sala de aula um ambiente agradável, onde se sintam motivados a aprenderem de uma maneira dinâmica e prazerosa. Utilizando na medida do possível métodos que valorizem o conhecimento prévio dos alunos, que consiga instigar o desejo pelo conhecimento, através de problemas do seu cotidiano. Dando-lhes condições de serem sujeitos de sua própria História, ou seja, cidadãos conscientes, críticos e participativos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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evasão escolar no ensino de jovens e adultos na escola municipal

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