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(INTRODUÇÃO. CONTEXTO HISTÓRICO. DIVISÃO: SINTOMAS E TRATAMENTO. APLICAÇÕES)

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Academic year: 2021

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O abatimento de Elias

“Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Basta, toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais” – I Reis 19.4

(INTRODUÇÃO. CONTEXTO HISTÓRICO. DIVISÃO: SINTOMAS E TRATAMENTO. APLICAÇÕES)

INTRODUÇÃO - Podemos aprender muito da vida de outros. O próprio

Elias não é somente um profeta, mas uma profecia. Sua experiência nos serve de instrução.

Tudo o que foi escrito, no passado, para o nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança. Romanos 15.4

Às vezes entramos num misterioso estado de desânimo, e é bom saber, por via das Escrituras, que alguém esteve no Vale da Sombra da Morte.

Os cansados, com o coração abatido, duramente provados, estão em condições de desfalecer. Em momentos tais, imaginam que algo estranho lhes sucedeu; mas a verdade não é essa.

Examinando as areias do tempo, podem ver a marca dos pés de um homem, e isso deve confortá-los, ao descobrir que não era um homem insignificante, e, sim, um poderoso servo do Senhor.

Aliás, é interessante notar que em nosso contexto, o profeta Elias muitas vezes é associado aos temas “Elias na caverna”, “a depressão de Elias”, quando na verdade esse foi apenas um episódio da sua vida. Elias foi muito mais que isso. Elias foi um profeta “raiz”. Elias era um homem de oração, sendo mesmo um modelo de oração eficaz (Tiago 5.17). Elias realizou milagres extraordinários. Devemos fazer justiça ao seu ministério. De todo modo, vale duas observações: (1) Somos muito lembrados pelos nossos fracassos (talvez mais do que dos nossos acertos; e (2) esse é o aspecto que mais nos identificamos com o profeta, que era um homem de sentimentos como os nossos.

E se um grande servo passou por dura prova, certamente passaremos por episódios muito reais e dolorosos de incredulidade e incerteza. Abatimento e falta de fé.

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É possível ao cristão estar envolvido em atividades eclesiásticas e desenvolver hábitos, rotinas e exterioridade religiosa, mas, ainda assim, estar com sua espiritualidade comprometida.

É possível ao cristão manter-se firme em seus compromissos e, ainda assim, não desfrutar da plenitude e alegria da salvação e da fé; é possível que ele valorize a igreja, mas que o ritual e a forma façam mais sentido do que o conteúdo.

Sinais que podem indicar essas situações são desânimo, falta de fé, ceticismo, falta de alegria nas coisas da fé, indiferença, esfriamento, ingratidão, amargura, tristeza – muitas vezes isso pode ser resultado de pecado, de consciência cauterizada ou pode ter a ver com a personalidade, trajetória do indivíduo, momento que esteja vivendo, problemas, etc. O ponto é que, em algum momento da vida cristã, estamos sujeitos a sermos tomados por incredulidade.

CONTEXTO HISTÓRICO - Elias foi profeta em Israel. Ele viveu durante os

dias do Rei Acabe, Rei do norte de Israel, que reinou por 21 anos em Israel, entre os anos 871 a 853 a.C., quando já fazia cerca de 200 anos que o reino de Israel fora divido (após Salomão).

O exercício do chamado profético de Elias se deu em um tempo particularmente conturbado. A fé no Deus de Israel havia desaparecido do reino do norte. Todos os reis que precederam Acabe foram ímpios, idólatras, assassinos, homens violentos, embrutecidos e que prevaricaram contra Deus e levaram o povo a pecar.

O cenário religioso dos dias de Elias era caótico.

O culto a Deus, prescrito tão cuidadosamente por Moisés no livro da Lei, havia sido de todo corrompido: os sacrifícios, os utensílios, os sacerdotes, as ofertas, tudo isso estava terrivelmente comprometido – o que da lei não fora esquecido, foi distorcido e imiscuído com rituais e crenças religiosas dos povos pagãos, vizinhos de Israel. O ambiente religioso era sufocantemente sincrético.

Então aparece Elias. Profeta de Deus.

Deus se manifesta e pronuncia sua palavra através de Elias. 1 Reis 17 nos introduz a esse homem de Deus.

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Ele era corajoso, destemido, confiante. Ele vivia diante da face de Deus.

Disse ao rei Acabe: “Tão certo como vive o Senhor, perante cuja face eu

estou, não choverá sobre Israel”.

Deus estava punindo a apostasia do rei e do povo com juízo.

Enquanto Elias creu na Palavra de Deus, ele suportou as situações mais adversas com confiança e coragem.

Ele desafiou o rei com a Palavra de juízo vinda da parte de Deus. Deus o sustentou.

Os corvos levavam o alimento de Elias para ele.

Ele hospedou-se fora do país, na região de Tiro, na cidade de Sarepta, em Sidom, na casa de uma viúva.

Mais manifestações do poder de Deus se viram, quando o azeite e a farinha da casa da viúva não findavam, e os alimentava – por meses e meses; quando pelo poder de Deus, Elias orou para que Deus ressuscitasse o filho da viúva, que morreu e ele o ressuscitou; quando Deus mandou que ele voltasse a Acabe e se apresentasse a ele.

Acabe odiava Elias. Ele o chamava de “perturbador de Israel”.

Elias desafia Acabe e os profetas de sua esposa, Jezabel, que eram sacerdotes da divindade Baal. Todo o povo deveria ser convocado para assistir o desafio.

No monte Carmelo, ele propõe um desafio: os profetas ofertariam um holocausto ao seu deus e, como prova de que esse deus existia, ele deveria enviar o fogo do céu. Eles aceitaram mas não puderam fazer nada. Se mutilaram, gritaram, fizeram seus ritos. Nada.

Elias, então, montou o altar, que havia sido derrubado, preparou a oferta para holocausto e a encharcou de água. Três vezes, a ponto de ter feito uma poça d’água em volta da oferta; e então ele orou e disse:

Ó SENHOR, Deus de Abraão, Isaque e de Israel, fique hoje sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas. Responde-me SENHOR, responde-me, para que este

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povo saiba que tu SENHOR, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles.

Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, a lenha, e as pedras e a terra, e ainda lambeu a agua que estava no rego. O que, vendo todo povo, caiu de rosto em terra e disse: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus. (1Reis 18-36-39)

Elias persegue e mata todos os profetas de Baal. Triunfo. Ele ora para que chova. Chove. Vitória.

Então, Jezabel, irada, manda um recado a Elias: amanhã eu te destruirei!

Pronto. Elias enche-se de medo (o que é justificável. Qualquer de nós que tivesse um ditador louco e enfurecido contra nós, prometendo-nos que nos matará em 24 horas, ficaríamos assustados). Ele sai de onde estava em fuga, para “salvar sua vida”. Andou errante por quase 200 km, assentou-se debaixo de uma árvore… E pediu a morte! Disse a Deus:

“Basta, toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor que meus pais”.

Que contraste!

Depois de tudo que ele havia passado. Depois de tudo que ele havia feito. Depois das grandes e poderosas manifestações de poder da parte de Deus por meio de Elias, depois de sua fidelidade e firmeza, sua coragem e retidão: ele ainda era perseguido e agora tinha uma ameaça de morte diante de sua face. A mulher mais poderosa da nação estava enfurecida de ódio contra ele e prometeu que ele morreria. Elias temeu.

Ele não quis mais continuar.

O homem mais corajoso de Israel, cai em desânimo, medo, terror e tristeza.

Não dava mais para ele. Ele queria a morte para si.

Um israelita, que servia ao Deus vivo – o Deus acerca de quem ele dizia “Tão certo como vive o SENHOR”, pede para si a morte.

Ele não queria mais lutar. Não queria mais fugir.

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Não queria mais enfrentar o mal – que parecia prevalecer. Ele não almejava mais nada.

Ele não aguentou a pressão.

Ele não confiava mais. Não cria mais. Quis a morte.

Como? O que temos diante de nós? Elias desfalecendo e desistindo! Aquele espírito heroico, agora abatido e prostrado! Ele que teve coragem de dizer na face de Acabe: “Eu não tenho perturbado Israel, mas tu e a casa de teu pai”, ele que pode ressuscitar ao morto, abrir e fechar os céus, fazer fogo e água descer com suas orações; ele que ousou repreender e contradizer a todo o Israel; ele que ousou matar mais de quatrocentos profetas de Baal com a espada – agora encolhe em face dos sobrecenhos e das ameaças de uma mulher? Quer ele livrar-se de sua vida, por que temia perdê-la?

Quem pode esperar constância se o próprio Elias falhou?

O mais forte e o mais santo fiel sobre a terra está sujeito a alguns desfalecimentos de temor e debilidade; estar sempre e invariavelmente bem é próprio somente dos gloriosos espíritos que se acham no céu.

É em vão que nós, enquanto carregarmos esta carne conosco, esperemos tão perfeita saúde que não desanimemos, ocasionalmente, com acessos de indisposição espiritual.

Não é novidade que homens santos desejem a morte; quem pode estranhar ou culpar o desejo de auferir vantagem? Pois o viajante cansado anela por descanso, o prisioneiro pela liberdade; o banido, pelo lar; é tão natural isso, que a disposição contrária seria monstruosa.

O benefício da mudança é um justo motivo para a nossa predileção; mas pedir a morte por causa de uma saciedade de vida, por causa da impaciência de sofrer é uma fraqueza imprópria de um santo.

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Veremos agora as CAUSAS do seu abatimento e o TRATAMENTO dado por Deus para esse abatimento.

O foco aqui é o aspecto espiritual, de relacionamento com Deus. Não vou falar aqui sobre o aspecto clínico dos males da mente (depressão), embora acredite que estas duas partes (espiritual e psíquica ou mental) são indissociáveis e uma reflete na outra.

I – CAUSAS DA FRAQUEZA DE ELIAS

Era um homem de paixões como as nossas (Tiago 5.17). Ele falhou no ponto em que era mais forte, como muitos outros santos tem feito. Abraão, Jó, Moisés, Pedro, etc,

1 – Expectativa frustrada. Ele caminhava com Deus havia um bom

tempo, tinha clara noção do seu chamado de denunciar os pecados de sua nação e certamente esperava que as coisas mudassem, que houvesse arrependimento e restauração (cap. 18, v. 37). E após o episódio do monte Carmelo, que foi um ápice do seu ministério, Elias deve ter pensado que finalmente as coisas tomariam um bom termo.

No Carmelo, o grande objetivo pelo qual Elias vivera parecia a ponto de realizar-se. Os profetas de Baal foram mortos e Jeová foi reconhecido a uma só voz; a falsa adoração foi derrubada.

Qual a sua surpresa ao ver que, pelo contrário, tudo aquilo causou mais endurecimento no coração dos governantes. Aquela mensagem de Jezabel causou grande desapontamento e bastou para aniquilar toda a expectativa de Elias.

Alimentar grandes expectativas que não se concretizam pode gerar grandes danos. Há uma relação de grandeza entre ambos.

Diz um ditado que a expectativa é a mãe de todas as decepções, e que é melhor criar galinhas e porcos do que expectativas, pois se nada der certo no futuro, você ainda terá ovos e bacon (terá algum proveito).

Mas o problema não é da expectativa. Não é ela que causa o dano, então há uma injustiça em atribuir o fracasso à expectativa que não se concretizou. A “coisa” dá errado não por causa da expectativa!

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A questão, portanto, é saber dosar, ponderar, e ter em mente que nem tudo pode sair como planejado e, nesse caso, saber lidar com a frustração.

2 – Cansaço. Elias estava cansado fisicamente. Há tempos ele estava

indo de lá pra cá, e após a batalha do Monte Carmelo ele ainda correu a frente do carro de Acabe por cerca de 42 km, chegando antes! Muitas atribuições podem causar cansaço, esgotamento. Aqui novamente entra a sabedoria e a atenção que devemos ter com as nossas atividades. Será que não estou correndo demais?

3 – Falta de entendimento. Seu desejo foi insensato. “Toma agora, ó

Senhor, a minha alma”. Ele fugiu da morte. Se quisesse morrer, Jezabel tê-lo-ia feito e ele não precisaria fugir.

É estranho que aquele que escapava da morte, tivesse clamado: “Toma a minha alma!”. Quão imprudentes são as nossas orações, quando nossos espíritos sucumbem!

Ele era mais necessário do que nunca para sustentar a boa causa.

Isso mostra como ficamos desorientados quando passamos pelo turbilhão das dificuldades.

Elias pensou estar sozinho no seu zelo pelo Senhor. Elias pensou que não valia a pena continuar.

Fica o alerta para a necessidade de termos discernimento, pois do contrário agravaremos a situação.

II – TRATAMENTO. A TERNURA DE DEUS PARA COM ELI

Deus deu a Eli tudo o que ele precisava, não exatamente o que ele

desejava.

1. Deus lhe deu descanso. Deus permitiu que Elias dormisse; isso foi

melhor que remédio, ou censura íntima.

2. Deus lhe deu sustento. Deus o alimentou com alimento próprio.

Cuidado com a saúde.

3. Deus lhe deu atenção. Deus permitiu que ele contasse o seu pesar

(versículo 10); muitas vezes, esse é o mais imediato alívio. Elias expôs o seu problema, e assim, acalmou a própria mente.

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4. Deus lhe deu entendimento. Deus revelou-se e também revelou os

Seus caminhos. O vento, o terremoto, o fogo e até a voz suave, foram vozes de Deus. Deus como que ilustrou a situação vivida por Elias. O furacão varreu o céu, o terremoto abalou o solo, o fogo acendeu os céus, e tudo isso também expressava e refletia os sentimentos de Elias. Deus expressou na força da natureza os sentimentos de Elias, dando-lhe alívio e entendimento, por fim, através de uma brisa leve.

Quando sabemos que é Deus, ficamos menos preocupados com outras questões.

5. Deus lhe deu ânimo. Deus lhe contou boas novas. “Também

conservei em Israel sete mil” (versículo 18). Desse modo, foi afastado seu sentimento de solidão.

6. Deus lhe deu mais trabalho para fazer – Para começar o tratamento,

uma jornada de 40 dias e 40 noites pelo deserto! (“o caminho te será sobremodo longo” cap. 19, v. 7)

Depois, voltar por este mesmo caminho e andar mais um tanto até o deserto de Damasco, para lá ungir outros, pelos quais os propósitos de castigo e de instrução do Senhor foram efetuados.

Deus fê-lo sentir a seriedade da vida. Que fazes aqui, Elias? A vida é ação. A vida de um profeta é para ação mais nobre – e o profeta não estava atuando, mas lamentando-se. Tal voz se repete a todos nós, despertando-nos de nossa letargia, ou de nosso desalento, ou de nosso lazer demorado: “Que fazes aqui” aqui nesta curta vida?

Elias pensou que aquele momento debaixo da árvore no deserto seria o fim, mas muito havia a ser feito!

(1) APLICAÇÃO – PRIMEIRA LIÇÃO

Raramente é certo orar para morrer; é melhor deixar o assunto com

Deus; não podemos destruir as nossas próprias vidas, e nem pedir ao Senhor que o faça.

Nas Escrituras, três santos oraram para que Deus lhes desse a morte: Moisés, Elias e Jonas. As três orações ficaram sem resposta. Para o pecador, nunca é certo buscar a morte, pois a morte, para ele, é inferno. O suicida intencional sela a sua própria condenação.

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(2) APLICAÇÃO – SEGUNDA LIÇÃO

Isto então deve nos fazer perceber que a fé de ontem não serve para

hoje.

A confiança e vitórias do passado, ainda que sejam poderosos aliados em nossa caminhada cristã, não haverão de nos sustentar sozinhos.

Precisamos de fé renovada. Fé diária. Pão diário.

Temos de confiar, com um olho no passado, que Deus estará conosco também no presente e no futuro.

Temos de usar o passado como uma evidência de que a mesma promessa que nos sustentou em outros momentos, haverá de nos sustentar agora, no torvelinho que se passa hoje.

Portanto, a solução é, sempre, achegar-se a Deus. Ainda que com uma oração equivocada!

Quando estamos vivendo essas batalhas que parecem não fazer sentido, quando a fé nos falta, quando estamos desapegados de Deus, quando não desfrutamos mais as alegrias, podemos lembrar daqueles dias de outrora, como Davi, que ao orar, no Salmo 51, pede a Deus que restaure nele a alegria perdida, a alegria da salvação.

Podemos pedir que Deus venha ao nosso socorro. Mesmo que seja num pedido esdrúxulo, como o de Elias. Esse pedido é também um pedido de socorro. É uma forma de dizer a Deus que as coisas estão erradas, não estão dando certo e que precisamos da ajuda dele.

E sabe de uma coisa? Deus ouve! Deus cuida do abatido de alma e do desanimado. Nós vimos o que Deus fez a Elias: (1Reis 19.5-8).

No meio do deserto, da incredulidade, da falta de esperança, Deus alimentou Elias.

Deus não o acusou por sua falta de fé; não o acusou de ser um ingrato e incrédulo. Deus deu pão.

Podemos buscar a face de Deus em oração e pedir auxílio, graça, direção e sustento no meio das lutas e mesmo da falta de fé e coragem.

Por semelhante forma, podemos também apoiar aqueles que sofrem com a incredulidade ou falta de fé.

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Há momentos nos quais o que podemos oferecer àquele que luta contra a incredulidade é sustento. Uma boa palavra ou até um bom silêncio companheiro. Não com chavões ou frases de efeito e até mesmo repreensões. Os amigos de Jó foram grandes amigos, enquanto mantiveram-se em silêncio diante do sofrimento de Jó. Fizeram tudo certinho: estiveram junto dele; rasgaram suas roupas; jogaram pó e cinza na cabeça… Mas aí eles acharam que tinham de ensinar teologia para Jó. Que tinham que dar sentido ao sofrimento e ao momento confuso que ele vivia.

Não é assim.

Deus alimentou Elias.

Esse sustento foi também para Elias consolo. Foi isso que o fortaleceu para o deserto que ele ainda teria de enfrentar. Ele viu sua confiança revigorada, restaurada. Ele ouviu a voz de Deus e confiou nela. Ele passou a obedecer a Deus, depois de confortado e fortalecido.

Quem disse a Elias que “bastava”? Deus não foi; Ele sabia o que bastava para Elias passar e sofrer. Ainda não era o bastante. Deus tinha mais para ensinar-lhe, e tinha mais trabalho para ele fazer. Se o Senhor o tivesse pegado pela palavra, e também tivesse dito “basta”, a história de Elias não teria sua glória coroador. – Kitto.

Há muito que a história de Elias pode nos ensinar sobre episódios de incredulidade de crentes. Todos estamos sujeitos a viver episódios assim. Que Deus nos ajude a vermos nele a nossa força e consolo quando passarmos por águas turvas; que ele nos dê graça e sensibilidade para ajudar irmãos e irmãs queridos que passam por momentos assim.

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Fontes inspirativas, com algumas transcrições:

O abatimento de Elias, por Charles Haddon Spurgeon

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