RELATÓRIO FINAL DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO 2017

(1)

1

FATEC SENAI CAMPO GRANDE

Av. Afonso Pena, 1.114 – B. Amambaí – Campo Grande/MS – CEP: 79005-001

RELATÓRIO FINAL DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO 2017

(2)

2

CORPO DIRIGENTE

GERENTE DA UNIDADE Marcos Antonio Costa

COORDENADORA PEDAGÓGICA DO ENSINO SUPERIOR Professora Rosangela Vargas Cassola

COORDENADOR DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS Professor Luiz Carlos da Silva

COORDENADOR DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Professor Joe Alexandro Schmitz

COORDENADOR DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA Professor Lucas Rasi Cunha

COORDENADORA DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Natalie Cole Danielle Bezerra

(3)

3

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Colaboradores Administrativos:

Lucia Helena Siqueira Rosangela Vargas Cassola

Docentes:

Lucas Rasi Cunha Leite Angela Maria Frata

Acadêmicos:

Aldírio Sérgio Rodrigues Sandoval Leonardo Junior

Sociedade Civil Organizada:

Gláucia Lima Vasconcelos Reinaldo Mesquita Cassiano

(4)

4

(5)

5

SUMÁRIO

CI - INTRODUÇÃO ... 09

II - METODOLOGIA ... 13

III - DESENVOLVIMENTO ... 14

EIXO 1: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ... 15

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação ... 15

EIXO 2: DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ... 19

Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional ... 19

Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição ... 22

EIXO 3: POLÍTICAS ACADÊMICAS ... 25

Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão ... 25

Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade ... 34

Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes ... 36

EIXO 4: POLÍTICAS DE GESTÃO ... 40

Dimensão 5: Políticas de Pessoal ... 40

Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição ... 44

Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira ... 49

EIXO 5: INFRAESTRUTURA FÍSICA ... 52

Dimensão 7: Infraestrutura ... 52

IV – ANÁLISE DOS DADOS E DAS INFORMAÇÕES ... 58

V – AÇÕES RECOMENDADAS ... 58

VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 61

REFERÊNCIAS ... 62

(6)

6

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Divulgação dos resultados da Avaliação Institucional ... 16

TABELA 2 - Implementação das sugestões apresentadas pela CPA ... 16

TABELA 3 - Participação no Planejamento Institucional ... 17

TABELA 4 - Missão da FATEC SENAI ... 19

TABELA 5 - Divulgação do Plano de Desenvolvimento Institucional ... 20

TABELA 6 - A divulgação da missão da FATEC SENAI CG ... 20

TABELA 7 - Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) ... 21

TABELA 8 - Ações que visam à inclusão das pessoas com deficiência ... 22

TABELA 9 - Ações de responsabilidade social - recursos para bolsas de estudo ... 23

TABELA 10 - Ações de responsabilidade social ... 24

TABELA 11 - Avaliação da Política de Incentivo a Pesquisa na Instituição ... 26

TABELA 12 - Auxílio ao ensino ... 27

TABELA 13 - Divulgação do Projeto Pedagógico de Curso ... 28

TABELA 14 - Práticas pedagógicas... 28

TABELA 15 - Adequação da Matriz Curricular ... 29

TABELA 16 - Recursos envolvendo multimídia ... 29

TABELA 17 - Participação dos docentes em congressos ... 30

TABELA 18 - Política de capacitação continua ... 30

TABELA 19 - Política institucional de articulação entre ensino e extensão ... 31

TABELA 20 - A divulgação dos cursos da FATEC SENAI ... 34

TABELA 21 - A Ouvidoria ... 35

TABELA 22 - Política de participação dos acadêmicos em atividades como monitoria, estágio, iniciação científica ... 37

TABELA 23 - A oferta do Curso de Libras pode ser considerada como ... 37

TABELA 24 - A oferta de Curso de Nivelamento pode ser considerada como ... 38

(7)

7

TABELA 26 - O acesso online a atividades, notas, faltas, histórico ... 39

TABELA 27 - Política de capacitação continuada ... 40

TABELA 28 - Prática de pesquisa ... 41

TABELA 29 - Plano de Cargos, Carreira e Salários ... 41

TABELA 30 - A política de bolsas ... 42

TABELA 31 - Política de aperfeiçoamento... 43

TABELA 32 - Órgãos colegiados ... 47

TABELA 33 - O atendimento das demandas da Faculdade ... 47

TABELA 34 - Participação dos colaboradores e da comunidade na gestão da FATEC SENAI ... 48

TABELA 35 - O planejamento da Instituição ... 48

TABELA 36 - Gestão dos recursos orçamentários da Instituição ... 50

TABELA 37 - Transparência sobre a aplicação dos recursos financeiros ... 50

TABELA 38 - Infraestrutura das salas de aula ... 52

TABELA 39 - Opções de alimentação ... 52

TABELA 40 - Estacionamento ... 53

TABELA 41 - Recursos de informática ... 53

TABELA 42 - Ambientes e a estrutura de informática da Biblioteca... 54

TABELA 43 - Laboratórios de informática... 54

TABELA 44 - Acesso na instituição às pessoas com deficiências ... 55

TABELA 45 - As áreas de convivência disponibilizadas ... 55

TABELA 46 - Acesso na instituição às pessoas com deficiências ... 56

(8)

8

DADOS DA INSTITUIÇÃO

Nome da IES: Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande Código da IES: 4532

Endereço: Av. Afonso Pena nº 1.114 Bairro: Amambaí

Município: Campo Grande Estado: MS

CEP: 70.005–001

Caracterização da IES: Instituição Privada sem fins lucrativos Site: www.fatec.ms.senai.br

Telefone: (67) 33129400

(9)

9

I – INTRODUÇÃO

O Relatório de Autoavaliação da FATEC SENAI Campo Grande, elaborado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da FATEC SENAI Campo Grande tem por objetivo, avaliar o desempenho e atuação da instituição nos anos de 2015, 2016 e 2017.

A FATEC SENAI Campo Grande foi criada e instalada na escola do SENAI de Campo Grande – o Centro de Formação Profissional Marechal Rondon - escola que, desde 1949, atua no município, oferecendo Educação Profissional em diversas modalidades, tais como: Aprendizagem Industrial, Qualificação e Aperfeiçoamento Profissional e Habilitação Técnica de Nível Médio.

No início de seu funcionamento, a FATEC foi estruturada como um Centro de responsabilidade contábil, e um setor da escola. A partir de 1º de janeiro de 2010, com a implantação do Regimento Escolar das Unidades Operacionais do SENAI-DR/MS, o Centro de Formação Profissional Marechal Rondon deixou de existir, tornando-se, Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande. Assim, as atividades das diversas modalidades de educação profissional e tecnológica passam a ser um segmento da Faculdade.

Vale ressaltar, que o SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Departamento Regional de Mato Grosso do Sul, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro no Município de Campo Grande/MS, na Avenida Afonso Pena, número 1.206, 4º andar, Bairro Amambaí, e com seu Regimento aprovado pelo Decreto Federal nº 494, de 10/01/62, é a Entidade Mantenedora e responsável perante as autoridades públicas e a sociedade em geral, pela Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande. O SENAI/MS, integrante do Sistema Industrial do Estado, tem as funções de apoio: jurídico, marketing, suprimentos, planejamento estratégico, recursos humanos, contabilidade e financeiro, centralizadas na organização corporativa do sistema. Presta serviços de apoio às instituições que compõem o sistema como SESI/MS, IEL e as suas unidades subordinadas, caso da FATEC.

O SENAI tem como foco, a atuação em educação profissional e tecnológica e serviços colaboradores e tecnológicos direcionados à indústria, e é nacionalmente reconhecido pelos serviços que oferece. Em Mato Grosso do Sul, a atuação da instituição, vinculada ao atendimento às indústrias, possibilita à FATEC SENAI Campo Grande, aproximação com o mercado de trabalho.

A FATEC SENAI Campo Grande iniciou, oficialmente, suas atividades com educação superior, quando foi credenciada pela Portaria MEC n. 1.474, de 4 de dezembro de 2008. Em 2009, ofereceu o processo seletivo para a primeira turma do curso superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, primeiro curso autorizado pelo MEC, por meio da Portaria n.522, de 11 de dezembro de 2008.

(10)

10

Atualmente a instituição, conta com os seguintes cursos:

Curso Superior de Tecnologia

em Automação Industrial Resolução 95/2015 - DR

Em fase de reconhecimento Processo 201708858

Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial

Portaria N° 1340 de 15 de dezembro de 2017.

Reconhecido

Curso Superior de Tecnologia em Logística

Portaria nº 383, de 27 de abril de 2017

Reconhecido

Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

Portaria nº 268, de 3 de abril de 2017

Reconhecido

Em conformidade com o PDI – 2015/2019 a FATEC SENAI abriu processo seletivo e em fevereiro de 2015 três novas turmas tiveram início: Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial e Curso Superior de Tecnologia em Logística.

A FATEC SENAI abriu processo seletivo e em fevereiro de 2016 e duas novas turmas tiveram início: Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais e Curso Superior de Tecnologia em Logística.

A FATEC SENAI abriu processo seletivo e em fevereiro de 2017 duas novas turmas tiveram início: Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais e Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial, e em julho iniciou uma turma Curso Superior de Tecnologia em Logística.

Composição da CPA

A CPA foi organizada com a participação paritária de colaboradores administrativos, docentes e acadêmicos da FATEC SENAI Campo Grande e por representantes da sociedade civil organizada. É constituída por 8 membros que têm como responsabilidade a realização do processo de autoavaliação da FATEC.

(11)

11

Reunião de Discente nº. 14/2015 do Livro Ata de Assuntos Diversos da FATEC SENAI e Ata de Reunião de Discente nº. 16/2016 do Livro Ata de Assuntos Diversos da FATEC SENAI.

A Ata de Reunião de Discente nº.: 20/2016 e 24/2017 do Livro Ata de Assuntos Diversos da FATEC SENAI, que traz a substituição dos representantes discentes na Comissão Própria de Avaliação Aldírio Sérgio Rodrigues em substituição ao representante do corpo discente Leonardo Augusto Goulart Lima e Sandoval Leonardo Junior em substituição a representante do corpo discente Letícia Almeida.

Os docentes pertencem ao quadro desta Instituição e foram indicados por seus pares. Os colaboradores administrativos atuam na FATEC e foram indicados pela gerência da FATEC SENAI. Os representantes da sociedade civil organizada foram indicados pela Mantenedora da instituição.

Essa Comissão é coordenada pela Coordenadora Pedagógica e Pesquisadora Institucional da FATEC professora Rosangela Vargas Cassola.

De acordo com o Regimento Comissão Própria de Avaliação (CPA), a CPA, é instituída por Ato da gerência da Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande, e deve ser constituída pelos seguintes membros: 02 (dois) dos docentes, 02 (dois) dos discentes, 02 (dois) dos colaboradores técnico-administrativos e 02 (dois) dos representantes da sociedade civil organizada.

Desta forma, a CPA da FATEC SENAI Campo Grande, é assim constituída:

Nome Segmento

Roseli dos Santos Lucas Rasi Cunha Leite Aldírio Sérgio Rodrigues Sandoval Leonardo Junior Lucia Helena Siqueira Rosangela Vargas Cassola Reinaldo Mesquita Cassiano Gláucia Lima Vasconcelos

(12)

12

Planejamento estratégico

Os trabalhos da CPA, relativos a 2017, iniciaram-se no primeiro semestre de 2017 e tiveram continuação a partir da reunião da CPA onde foi proposto o desenvolvimento dos trabalhos em quatro etapas: Etapa de sensibilização, Etapa de aplicação dos questionários, Etapa da análise dos dados e Etapa de feedback, conforme descrito na Metodologia.

Os representantes da sociedade civil organizada têm o importante papel de, ao participarem da reunião de análise crítica, propor alternativas e ações que contribuam com a melhoria da educação oferecida pela instituição.

(13)

13

METODOLOGIA

A pesquisa e a coleta de dados, no ano de 2017, buscaram contemplar colaboradores administrativos, docentes e acadêmicos da modalidade de Educação Tecnológica.

A pesquisa e a coleta de dados foram realizadas em quatro etapas: Etapa de sensibilização, Etapa de aplicação dos questionários, Etapa da análise dos dados e Etapa de feedback.

Etapa da sensibilização: reuniões enfatizando a importância da participação de todos os integrantes da FATEC SENAI no processo de autoavaliação e esclarecimentos quanto aos instrumentos.

- Reunião com colaboradores administrativos realizada pela técnica Lucia Helena Siqueira realizada no dia 01 de setembro de 2017, conforme livro Ata de Registro de Eventos, página 21 verso.

- Reunião com os acadêmicos e docentes realizada pela coordenadora da CPA professora Rosangela Vargas Cassola, professor Lucas Rasi e os acadêmicos Aldírio Sérgio Rodrigues e Sandoval Leonardo Junior, realizada no dia 04 de setembro de 2017, conforme livro Ata de Registro de Eventos, página 22 frente e verso.

Etapa de aplicação dos questionários: as questões elaboradas pelos membros da CPA foram implementadas via on-line, disponibilizadas no site da instituição Fatec SENAI Campo Grande (endereços eletrônicos descritos abaixo) o que proporcionou maior facilidade/agilidade de acesso aos acadêmicos, docentes e colaboradores que participaram deste processo:

Colaboradores: http://www.fatec.ms.senai.br/avaliacao/avaliacao_cpa/colaborador.php Acadêmicos: http://www.fatec.ms.senai.br/avaliacao/avaliacao_cpa/academico.php Docentes: http://www.fatec.ms.senai.br/avaliacao/avaliacao_cpa/docente.php

A instituição disponibilizou o acesso aos questionários nos laboratórios de informática e na biblioteca. A coleta de dados, no ano de 2017, buscou contemplar, docentes, acadêmicos e colaboradores administrativos diretamente ligados ao ensino superior.

Etapa da análise dos dados, nesta etapa, realizamos o levantamento das propostas de intervenção para sanar os problemas detectados e a realizamos a elaboração do Relatório Final da Autoavaliação Institucional para encaminhamento ao e-MEC, até a data de 31/03/2017 (Nota Técnica INEP/DAES/CONAES n°65).

(14)

14

III - DESENVOLVIMENTO

Nesta parte do Relatório serão analisadas em cinco eixos, as dez Dimensões dispostas no Art. 3º da Lei º 10.861, conforme orientação da NOTA TÉCNICA INEP/DAES/CONAES Nº O65/ datada de 09 de outubro de 2014.

EIXO 1: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação

EIXO 2: DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição

EIXO 3: POLÍTICAS ACADÊMICAS

Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade

Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

EIXO 4: POLÍTICAS DE GESTÃO

Dimensão 5: Políticas de Pessoal

Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira

EIXO 5: INFRAESTRUTURA FÍSICA

Dimensão 7: Infraestrutura

Com a finalidade de apresentar, de forma objetiva, as potencialidades e as fragilidades identificadas no decorrer do processo de autoavaliação institucional, a partir de um processo coletivo de reflexão-ação sobre esta Instituição, cada dimensão será informada, com os respectivos dados coletados ou com base nos documentos institucionais.

(15)

15

EIXO 1: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação

O planejamento é estabelecido no PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional da instituição. O processo de planejamento e avaliação precisa levar em consideração a pesquisa de avaliação da FATEC realizada pela CPA diretamente com os sujeitos atuantes na Educação Tecnológica. Além dos dados obtidos na avaliação realizada pela CPA, a IES considera, também, o desempenho dos alunos no ENADE.

Além desses dois processos avaliativos, é importante ressaltar que as avaliações realizadas pelas Comissões de Avaliadores do MEC contribuem para a implementação de ações de intervenção, visando a melhoria da qualidade de ensino, pretendida pela Instituição.

O Curso de Processos Gerenciais obteve a pontuação 3,0 na sua autorização e 4,0 no processo de reconhecimento. Obteve, de forma automática, a renovação do reconhecimento.

Os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial e Tecnologia em Logística obtiveram no processo de autorização, 3,0 e 4,0 respectivamente. O Curso de Logística obteve 4,0 no processo de reconhecimento.

O Relatório da Autoavaliação deve nortear não só o Planejamento da IES, como direcionar as ações interventivas para o ano 2018.

(16)

16

A tabela 1 evidencia a satisfação dos acadêmicos e dos docentes relacionada à divulgação dos resultados da avaliação Institucional nos anos 2015 e 2016. Entretanto, o número de acadêmicos, colaboradores e docentes que consideram a divulgação dos resultados da avaliação Institucional, insuficientes ou ruins aumentou consideravelmente em 2017. Nesse sentido, pode-se afirmar que os dados indicam a necessidade de repensar as práticas de divulgação dos resultados da avaliação institucional. Nos anos 2015 e 2016 a divulgação foi realizada em reunião aberta no Auditório da IES. Com relação aos resultados da Avaliação Institucional 2017 diferentemente dos anos anteriores a Etapa de feedback aconteceu por meio de informativo impresso, envio do Relatório Final no e-mail de toda comunidade acadêmica, divulgação no site da FATEC e entrega da versão impressa para o gerente da IES.

Os indicadores da tabela 2 referem-se à forma de implementação das sugestões apresentadas pela Comissão Própria de Avaliação e expõem o crescimento, em 2016, do índice percentual de satisfação entre os acadêmicos e docentes, apesar do aumento do percentual avaliado como “insuficiente (s) ou ruim (ns) entre os acadêmicos. Por outro lado, considerando que houve o aumento do número de acadêmicos em 2017, ocorreu a diminuição do percentual de alunos que desconhecem a forma de implementação das sugestões apresentadas pela Comissão Própria de Avaliação. Vale ressaltar, não obstante dos bons índices percentuais nesta dimensão entre os acadêmicos e colaboradores, os docentes ainda apresentam um alto índice de descontentamento, materializado nas respostas “insuficiente (s) ou ruim (s) e desconheço” com

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 11 14,1 8 13,8 6 6,1 3 30 3 37,5 0 0 6 27,3 0 0 0 0 Bom(ns) ou Boa(s) 44 56,4 26 44,8 21 21,2 7 70 5 62,5 2 16,7 8 36,4 7 31,8 4 22,2 Suficiente(s) ou Regular(es) 20 25,6 15 25,9 48 48,5 0 0 0 0 3 25 5 22,7 4 18,2 11 61,1 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 1 1,3 8 13,08 19 19,2 0 0 0 0 7 58,3 0 0 3 13,6 1 5,6 Desconheço 2 2,6 1 1,7 5 5,1 0 0 0 0 0 0 3 13,6 8 36,4 2 11,1

Tabela 1: Divulgação dos resultados da Avaliação Institucional

Respostas 2015 2016 2017 2015 2016

Acadêmicos Docentes Colaboradores

2017 2015 2016 2017 N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 5 6,500 6 10,3 5 5,1 3 0,3 0 0 0 0 1 4,8 0 0 0 0 Bom(ns) ou Boa(s) 36 4,680 12 20,7 19 19,2 4 0,4 4 50 3 25 12 57,1 7 31,8 5 27,8 Suficiente(s) ou Regular(es) 24 3,120 22 37,9 53 53,5 2 0,2 2 25 3 25 5 23,8 4 18,2 8 44,4 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 10 1,300 9 15,5 13 13,1 1 0,1 2 25 5 41,7 2 9,5 2 9,1 3 16,7 Desconheço 2 2,600 9 15,5 9 9,1 0 0 0 0 1 8,3 1 4,8 9 40,9 2 11,1 2016 2017 2015

Tabela 2: Implementação das sugestões apresentadas pela Comissão Própria de Avaliação

Respostas 2015

2016 2017

(17)

17

uma taxa de 50%. Em decorrência deste cenário, torna-se mais emblemática as ações para a busca da superação relacionada às fragilidades da dimensão 8 planejamento e avaliação. De modo geral esta pergunta sinaliza que as sugestões apresentadas pela CPA foram devidamente consideradas pela IES na medida em que a avaliação ao longo destes três anos pode ser considerada positiva. Num comparativo por perfil dos 3 anos, em 2017 houve certo declínio desta análise, indicando possível limitação de gestão nas implementações.

A análise dos dados da tabela 3 permite fazer observações importantes sobre a participação dos acadêmicos e docentes na elaboração do Planejamento Institucional. Dentre elas, um aumento no percentual da participação dos acadêmicos, em 2016, se considerarmos os quesitos “ótimos e bons”. Este aumento pode ser explicado pela diminuição do percentual no quesito “suficiente ou regular”, entre os anos de 2015 e 2016. Contudo, nota-se um aumento no percentual de alunos que consideraram a participação no Planejamento Institucional “suficiente (s) ou regular (es)” e consequentemente uma diminuição relevante do desconhecimento dos acadêmicos. Sendo assim, consideramos que este cenário positivo, aponta que a Instituição tem oportunizado a participação dos acadêmicos nesta dimensão, sobretudo dos professores com um percentual de 100% nesta categoria.

Com base nos quesitos de avaliação positiva e/ou regulares podemos considerar que a questão apresentada foi bem avaliada por todos os perfis participantes, possibilitando perceber que os princípios de gestão democrática estão presentes na rotina da IES, dando voz e vez aos seus participantes dentro do limite de sua autonomia acadêmica, mas apresentando pontos negativos que necessitam de um olhar diferenciado por parte da IES.

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 6 7,8 4 6,9 8 8,1 3 30 - - 2 16,7 - - 0 0 3 16,7 Bom(ns) ou Boa(s) 27 35,1 22 37,9 30 30,3 7 70 - - 2 16,7 - - 5 22,7 8 44,4 Suficiente(s) ou Regular(es) 27 35,1 17 29,3 41 41,4 0 0 - - 5 41,7 - - 8 36,4 3 16,7 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 13 16,9 14 24,1 12 12,1 0 0 - - 3 25 - - 1 4,5 1 5,6 Desconheço 4 5,2 1 1,7 8 8,1 0 0 - - 0 0 - - 8 36,4 3 16,7 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Tabela 3: Participação no Planejamento Institucional

Respostas 2015 2016 2017

(18)

18

DIMENSÃO 8: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

Potencialidades Fragilidades Recomendações Institucionais

Gestão democrática da IES, uma vez que esta oportuniza a participação dos

acadêmicos nesta dimensão.

Constata-se um número considerável e preocupante no descontentamento com a forma de divulgação da avaliação institucional. Diminuição da implementação das sugestões apresentadas pela Comissão Própria de Avaliação.

(19)

19

EIXO 2: DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

O Eixo 2, refere-se ao Desenvolvimento Institucional, é composto pela Dimensão 1 – Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional e Dimensão 3 – Responsabilidade Social da Instituição.

Dimensão 1 – Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

A Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande considera o Plano de Desenvolvimento Institucional como documento norteador dos propósitos evidenciados na sua missão, pois nele estão expressas as diretrizes e metas para 2015-2019, bem como, as ações voltadas para o ensino, a pesquisa, a extensão e a pós-graduação. Nele estão contidos a Missão e os objetivos gerais da IES.

Missão: “Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria”.

Objetivos Gerais da Instituição:

“Consolidar-se como líder estadual em educação profissional e tecnológica e ser reconhecido como indutor de inovação e da transferência de tecnologias para a indústria, atuando com padrão internacional de excelência”.

Com relação à Dimensão 1 - Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional, aplicou-se instrumento aos acadêmicos, docentes e colaboradores administrativos.

A tabela 4, demonstra que os alunos acreditam que a Instituição tem cumprido com a missão proposta no PDI. Os resultados evidenciam um número significativo, em 2016, nos conceitos “ótimo (s) ou ótima (s), Bom (ns) ou Boa (s). Entretanto, quando tomamos como foco desta análise as respostas dos docentes, em 2016, chama a atenção o número de 25% dos docentes que problematizam o cumprimento da missão pela instituição como “insuficientes” ou “ruins”. Todavia, nota-se que este número tem uma queda significativa quando se analisa as respostas dos colaboradores. Percebe-se de modo geral que este quesito teve uma evolução negativa ao longo dos últimos 3 anos, período deste Relatório Final. A maior queda de avaliação é constatada entre os acadêmicos, maior percentual entre o grupo participante da Avaliação Institucional. Isto

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 22 28,2 10 17,2 1 1 4 40 1 12,5 0 0 4 19 2 9,1 0 0 Bom(ns) ou Boa(s) 37 47,4 30 51,7 15 15,2 3 30 3 37,5 1 8,3 8 38,1 6 27,3 9 50 Suficiente(s) ou Regular(es) 15 19,2 15 25,9 38 38,4 3 30 2 25 7 58,3 7 33,3 11 50 8 44,4 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 4 5,1 3 5,2 45 45,5 0 0 2 25 4 33,3 2 9,5 3 13,6 1 5,6 Desconheço 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2017 2015 2016 2017 2016 2017 2015 2016

Tabela 4: Missão da FATEC SENAI

(20)

20

deve despertar uma reflexão interna acerca da efetividade da missão eleita, buscando implementá-la no fazer pedagógico de seus cursos assim como na postura de seus colaboradores. Salientamos que estes dados provocam a instituição, a refletir sobre o significado e as implicações da missão da Instituição na sua própria prática docente.

A tabela 5 aponta que houve um crescimento da satisfação dos acadêmicos relacionado à divulgação do Plano de Desenvolvimento Institucional, se comparado com os resultados obtidos em 2015. Porém, o número de acadêmicos que considera a divulgação do Plano de Desenvolvimento Institucional, insuficientes ou ruins aumentou consideravelmente em 2016, mesmo se levarmos em consideração a diminuição do percentual de acadêmicos que desconhecem a divulgação do PDI e a satisfação demonstrada nas respostas assinadas como “Bom (ns) ou Boa (s), “Suficiente (s) ou Ruim (ns)”. Em 2017 o corpo docente, o grupo de colaboradores e os acadêmicos posicionaram-se favoráveis à forma de divulgação do PDI. Fato que indica a necessidade, da Instituição manter os mecanismos e/ou estratégias de divulgação do PDI para toda a comunidade acadêmica.

O PDI é o documento que norteia todas as ações de uma Instituição bem como projeto novos desafios a serem superados. Dada sua importância é fundamental que este documento seja apropriado por toda a comunidade acadêmica situação que precisa ser melhorada considerando a avaliação recebida. N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 11 14,5 0 0 3 3 1 4,8 - - 1 8,3 - - 0 0 1 5,6 Bom(ns) ou Boa(s) 35 46,1 31 53,4 18 18,2 7 33,3 - - 4 33,3 - - 7 31,8 6 33,3 Suficiente(s) ou Regular(es) 22 28,9 14 24,1 52 52,5 11 52,4 - - 5 43,7 - - 4 18,2 8 44,4 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 3 3,9 10 17,2 19 19,2 2 9,5 - - 2 16,7 - - 1 4,5 0 0 Desconheço 5 6,6 3 5,2 7 7,1 0 0 - - 0 0 - - 10 45,5 3 16,7

Tabela 5: Divulgação do Plano de Desenvolvimento Institucional

Respostas 2015 2016 2016 2017 Colaboradores 2017 2015 2016 2017 2015 Acadêmicos Docentes N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 3 30 1 8,3 Bom(ns) ou Boa(s) 2 20 2 16,7 Suficiente(s) ou Regular(es) 5 50 5 41,7 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 0 0 3 25 Desconheço 0 0 1 8,3 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Tabela 6: A divulgação da missão da FATEC SENAI CG

Respostas 2015 2016 2017

(21)

21

A tabela 6, demonstra que, em se tratando da divulgação da missão FATEC SENAI-CG os docentes legitimam as ações da instituição. Vale notar que tais ações colaboram com o número significativo de alunos que acreditam no cumprimento da missão pela instituição.

Considerando os números obtidos nesta pergunta, os quais indicam que mais de 66,7% dos docentes consideram satisfatória a divulgação da missão da IES. Isto impacta diretamente na apropriação e seus princípios, estes fundamentais na condução de práticas pedagógicas por parte dos docentes. É possível explorar diversos instrumentos de divulgação e de efetivação destes princípios nas rotinas dos cursos.

A análise dos dados da tabela 7, expressa a participação dos docentes na elaboração do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e do Projeto Pedagógico de Curso (PPC). Em 2016, no quesito “bom (ns) ou boa (s), ocorreu uma diminuição da satisfação dos docentes, quando os dados são comparados com o ano de 2015 e um crescimento significativo na elaboração do PPC em 2016. Entretanto, os demais dados da tabela 7, validam a participação dos docentes nas ações relacionadas a elaboração dos documentos PPI e PPC. Desta forma, inferimos que as práticas da Instituição possibilitam o diálogo e o protagonismo para a maioria do corpo docente no ambiente acadêmico, no entanto, é necessário refletir sobre o posicionamento dos demais docentes que afirmam ser insuficiente (s) ou ruim (ns) a sua participação no PPI e PPC.

Os documentos citados nesta pergunta fazem parte da base estrutural de toda Instituição de Ensino Superior. Neles estão refletidos conceitos elementares de educação, ensino, avaliação e outros aspectos que direcionam o desenvolvimento tanto dos cursos quanto da própria instituição. Resultados de construção em conjunto, é preciso que sejam apropriados por toda a comunidade acadêmica e a avaliação recebida demonstra que é preciso avançar nesta participação o que depende dos esforços dos docentes, da coordenação e da direção como um todo.

Tabela 7: Elaboração do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e do Projeto Pedagógico de Curso (PPC)

N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 1 10 1 12,5 2 16,7 3 33,3 1 12,5 1 8,3 Bom(ns) ou Boa(s) 7 70 3 37,5 2 16,7 5 55,5 5 62,5 1 8,3 Suficiente(s) ou Regular(es) 1 10 3 37,5 5 41,7 0 0 1 12,5 6 50 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 1 10 1 12,5 3 25 1 11,1 1 12,5 4 33,3 Desconheço 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2016 Respostas 2015 2016 2017 2015 2017

Projeto Pedagógico Institucional

(PPI)

Projeto Pedagógico de Curso

(22)

22

DIMENSÃO 1: MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Favoráveis à forma de divulgação do PDI

Mais de 66,7% dos docentes consideram satisfatória a divulgação da missão da IES. A participação dos docentes nas ações relacionadas a elaboração dos documentos PPI e PPC foi considerada satisfatória. Desconhecimento da Missão equipada as práticas da Instituição. Falta de apropriação e direcionamento das práticas pedagógicas aos docentes.

Definir estratégias salutares de divulgação do Plano de Desenvolvimento Institucional da FATEC SENAI CG junto aos acadêmicos e colaboradores. Definir estratégias para a participação de 100% dos docentes na elaboração e acompanhamento do PPI e PPC.

Dimensão 3 – Responsabilidade Social da Instituição

A FATEC SENAI Campo Grande por meio de seus convênios tem um bom relacionamento com instituições governamentais e com o mercado de trabalho, principalmente com empresas industriais contribuintes.

Atua, sempre que possível, em ações de natureza social, com o objetivo da formação com vistas à inserção no trabalho, geração de renda e formação de quadros profissionais para o atendimento às demandas industriais do Estado. O contato com o mercado de trabalho ocorre por meio de supervisores junto às empresas, levantando necessidades e propondo formas de atendimento.

Suas metas de gratuidade oportunizam a possibilidade de qualificação profissional e a inserção no mercado de trabalho para o público de baixa renda, e sua política de bolsa, conforme consta nos dados apresentados demonstra oportunidade de formação profissional em várias modalidades de educação profissional para os trabalhadores da indústria.

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 11 14,1 9 15,5 4 4 2 20 1 12,5 0 0 0 0 1 5,9 1 5,6 Bom(ns) ou Boa(s) 18 23,1 16 27,6 16 16,2 7 70 4 50 2 16,7 8 38,1 4 23,5 9 50 Suficiente(s) ou Regular(es) 17 21,8 14 24,1 32 32,3 0 0 2 25 8 66,7 6 28,6 4 23,5 4 22,2 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 8 10,3 8 13,8 33 33,3 0 0 0 0 2 16,7 5 23,8 5 29,4 3 16,7 Desconheço 24 30,8 11 19 14 14,1 1 10 1 12,5 0 0 2 9,5 3 17,6 1 5,6 Respostas 2015

Tabela 8: Ações que visam à inclusão das pessoas com deficiência

(23)

23

Os dados da tabela 8, mostram que a maioria dos alunos, docentes e colaboradores reconhecem as ações da Instituição que visam à inclusão das pessoas com deficiência na Instituição. É importante ressaltar ainda que uma boa parte da comunidade acadêmica, entre os acadêmicos, docentes e colaboradores, considera insuficiente ou desconhece tais ações de inclusão. Assim, nos remete ao entendimento de que está implícita que a política de inclusão da pessoa com deficiência necessita de fortalecimento na instituição.

A inclusão de pessoas com deficiência faz parte da política de Responsabilidade Social da IES presente tanto em aspectos ergonômicos, estruturais e pedagógicos, quanto no relacionamento interpessoal e inserção do tema como conteúdo transversal em todos os cursos. É preciso considerar que os anos em que houve uma avaliação menor pode ser resultado da ausência ou menor incidência de pessoas com deficiência, cujas intervenções não foram necessárias.

Ao observarmos, especificamente, o quantitativo dos dados da tabela 9, relacionados às ações de responsabilidade social, recursos para bolsas de estudo, identificamos um cenário contraditório entre os acadêmicos, docentes e colaboradores. Vale notar, que um número expressivo de acadêmicos, acreditam que estas ações são insuficientes ou até mesmo a desconhecem, enquanto os docentes e colaboradores apresentam um percentual baixo de ocorrência negativa sobre esta dimensão. De modo geral, os números apresentados na tabulação da avaliação colocam a FATEC SENAI numa posição confortável visto que em 2017 este indicador foi bem avaliado pelos participantes.

Em relação a dimensão ações de responsabilidade social que defendem o Meio Ambiente, a Memória da Cultura, das Produções Artísticas e do Patrimônio Cultural, de um modo geral, a partir dos dados levantados na tabela 10, a maioria dos acadêmicos expressam que a instituição tem adotado as políticas de responsabilidade social. Em especial no ano de 2017 as ações foram consideradas positivamente pela maioria dos acadêmicos.

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 11 14,5 5 8,6 10 10,1 3 30 2 25 0 0 3 14,3 0 0 1 5,6 Bom(ns) ou Boa(s) 20 26,3 17 29,3 24 24,2 3 30 3 37,5 3 0,25 8 38,1 5 29,4 8 44,4 Suficiente(s) ou Regular(es) 18 23,7 17 29,3 29 29,3 2 20 3 37,5 5 0,417 3 14,3 9 52,9 9 50 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 21 27,6 14 24,1 20 20,2 0 0 0 0 1 0,083 6 28,6 1 5,9 0 0 Desconheço 6 7,9 5 8,6 16 16,2 2 20 0 0 3 0,25 1 4,8 2 11,8 0 0 2015 2016 2017

Tabela 9: Ações de responsabilidade social - recursos para bolsas de estudo

2015 2016 2017 2015 2016 2017

(24)

24

Dentre as ações de responsabilidade social, no que se refere às pessoas com necessidades especiais a FATEC SENAI Campo Grande proporciona o acesso a seus processos seletivos com o devido apoio necessário, conforme preveem os editais desses processos. O SENAI nacionalmente desenvolve o Programa PSAI - Programa SENAI de Ações Inclusivas, coordenado pelo SENAI Departamento Nacional, que tem como objetivo incluir nos cursos do SENAI, pessoas com necessidades especiais (deficientes/condutas típicas e altas habilidades), expandir o atendimento a negros/índios, oportunizar acesso das mulheres aos cursos estigmatizados para homens e vice-versa, bem como, requalificar na educação profissional pessoas acima de 45 anos e idosos.

Esse programa é parte, desde 1999, por intermédio da UNIEP-Unidade de Educação Profissional, do Projeto Estratégico Nacional "Inclusão das Pessoas com Necessidades Especiais nos Programas de Educação Profissional", que estabeleceu o amplo atendimento aos deficientes físicos, mentais, auditivos, visuais e múltiplos, bem como, superdotados (altas habilidades) nas unidades operacionais dos seus 27 Departamentos Regionais. Antes projeto, hoje designado Programa SENAI de Ações Inclusivas- PSAI, além de atender ao contingente de pessoas com necessidades especiais, promove o acesso aos cursos do SENAI para mulheres, negros e índios e a requalificação profissional de pessoas idosas. O grande foco é oportunizar a educação profissional para todos os cidadãos que por algum motivo sociocultural, econômico ou por preconceito, são tolhidos de exercer esse Direito Constitucional.

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 7 9,2 3 5,2 5 5,1 Bom(ns) ou Boa(s) 30 39,5 23 39,7 21 21,2 Suficiente(s) ou Regular(es) 21 27,6 15 25,9 41 41,4 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 8 10,5 9 15,5 19 19,2 Desconheço 10 13,2 8 13,8 13 13,1 2015 2016 2017 Respostas 2015 2016 2017 2015 2016 2017

(25)

25

DIMENSÃO 3: RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO

O reconhecimento por parte de docentes e colaboradores das ações de inclusão para pessoas deficientes.

A percepção dos

acadêmicos, docentes e colaboradores sobre a política de bolsas de estudos da instituição.

Reconhecimento positivo dos acadêmicos sobre a política de responsabilidade social da instituição, no que tange a defesa do meio ambiente, da memória cultura, artística e do patrimônio cultural.

Equipamentos instalados, porém necessitando de manutenção.

Fortalecer a política de inclusão da pessoa com deficiência. Ampliação de recursos: como aquisição/melhorias de equipamentos que possibilitem maior qualidade nos serviços prestados as pessoas deficiência.

Ampliar os recursos de políticas de bolsas direcionadas a industriários e não-industriários, abrangendo maior público acadêmico.

(26)

26

EIXO 3: POLÍTICAS ACADÊMICAS

O Eixo 3, que trata das políticas acadêmicas da instituição, é composto pelas dimensões: 2 – Políticas para o ensino, a pesquisa e a extensão; 4 – Comunicação com a sociedade; 9 – Atendimento aos Discentes.

Dimensão 2 – Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão

As Políticas para o Ensino de Graduação Tecnológica da Faculdade de Tecnologia do SENAI Campo Grande estimulam a inquietação, o querer aprender, a busca de novas ideias e métodos que comprometem o acadêmico com o fortalecimento e o desenvolvimento pleno e sustentável do setor industrial do Estado de Mato Grosso do Sul. Considerando que o conhecimento é dinâmico, plural, coletivo e transitório, procura-se proporcionar aos acadêmicos, além de uma excelente formação profissional, uma formação que visa à integralidade do homem, considerando-se as práticas sociais democráticas, o respeito à identidade individual e coletiva, a construção da solidariedade, o respeito ao ambiente natural e, sobretudo, busca-se uma formação ética e cidadã.

Desse modo as políticas para o ensino de graduação da Faculdade de Tecnologia do SENAI Campo Grande são articuladas com o objetivo da formação para o trabalho, científico-tecnológica e ética dos acadêmicos. Para atingir os pressupostos da Política para o Ensino, a operacionalização das atividades didáticas está alicerçada no arcabouço de características, diretrizes, normas e procedimentos descritos no PDI, PPI, PPC, Regimento Interno da Faculdade de Tecnologia SENAI, Regimento da CPA, Regulamento da Biblioteca e Regimento de TCC. As principais características da Política de Ensino da Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande são: ensino modular; avaliação baseada em competências; integração entre teoria e prática por meio de estudos de casos; integração com a Pesquisa Tecnológica e a Extensão; Projeto Integrador visando à interdisciplinaridade e à integração dos temas abordados nos módulos e Capacitação continuada dos docentes na metodologia de formação com base em competência do SENAI. N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 12 15,6 7 12,1 6 6,1 2 20 1 12,5 7 58,3 Bom(ns) ou Boa(s) 38 49,4 22 37,9 20 20,2 2 20 3 37,5 3 25 Suficiente(s) ou Regular(es) 14 18,2 19 32,8 35 35,4 2 20 0 0 2 16,7 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 10 13 6 10,3 29 29,3 3 30 4 50 0 0 Desconheço 3 3,9 4 6,9 9 9,1 1 10 0 0 0 0 Respostas 2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Tabela 11: Avaliação da Política de Incentivo a Pesquisa na Instituição

(27)

27

Em relação à dimensão “Avaliação de incentivo a pesquisa na Instituição”, os dados levantados na tabela 11 demonstram que a maioria dos acadêmicos acreditam no fortalecimento e na expansão da pesquisa na instituição. Entretanto 17,2% dos acadêmicos, não enxergam ações relevantes na instituição com foco na pesquisa. Por sua vez, um número expressivo de docentes, consideram as políticas de incentivo a pesquisa na instituição como insuficientes ou ruins. Há, portanto, uma movimentação contraditória entre acadêmicos e docentes, uma vez que existe uma discrepância entorno das ações vinculadas à pesquisa como fator de construção do conhecimento. As respostas apresentadas pelos participantes da Avaliação demonstram que são olhares diferentes sobre o mesmo assunto considerando que os dois públicos são impactados de formas distintas. A política de incentivo à pesquisa foi bem avaliada pelos acadêmicos nos dois primeiros anos, porém sofreu ligeiro declínio em 2017; ao passo em que os docentes percebiam esta política de forma negativa, mas sua avaliação melhorou significativamente no último, ultrapassando os 50% como ótimo. A Instituição precisa encontrar uma forma de que ambos os públicos fiquem satisfeitos e contemplados de forma positiva nestas políticas específicas, considerando a importância da pesquisa para a IES.

Diante deste cenário, é mister, a instituição buscar mecanismos para o incentivo à inovação, sobretudo em áreas tecnológicas avançadas, item da Missão Institucional e presente no Plano de Desenvolvimento da Instituição e Projeto Pedagógico do Curso e, assim, possibilitar o acesso científico a toda comunidade acadêmica.

Os dados da tabela 12, voltados para o auxílio ao ensino, permite concluir que os acadêmicos estão constantemente satisfeitos com o apoio que recebido durante o processo educativo. Os acadêmicos sempre perceberam que a instituição oferece um auxílio satisfatório em relação ao ensino embora uma parte de aproximadamente 30% tenha emitido uma avaliação insuficiente no ano de 2017, sinalizando que o cuidado perene com questões diretamente vinculada ao ensino não devem ser desconsideradas. É fundamental que o atendimento às necessidades pedagógicas dos acadêmicos esteja em pauta diária do trabalho da instituição.

Nota-se que a instituição, especialmente, os docentes e equipe pedagógica buscam construir uma práxis pedagógica com compromisso e voltada para formação do acadêmico.

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 20 26 10 17,2 3 3 Bom(ns) ou Boa(s) 32 41,6 23 39,7 15 15,2 Suficiente(s) ou Regular(es) 16 20,8 14 24,1 49 49,5 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 7 9,1 11 19 29 29,3 Desconheço 2 2,6 0 0 3 3 Respostas 2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Tabela 12: Auxílio ao ensino

(28)

28

O Projeto Pedagógico do Curso é o documento central que norteia as ações técnicas e pedagógicas no desenvolvimento do mesmo, envolvendo toda a comunidade acadêmica em sua construção e em sua efetivação. Este item recebeu, ao longo dos 3 anos desta Avaliação Institucional, uma avaliação que pode ser considerada positiva embora seja possível perceber que a divulgação deste documento é um item que precisa de investimento de esforços para ser ampliado. É muito importante que todos os envolvidos tenham conhecimento do PPC e se aproprie de conceitos e ideias ali registradas.

Por meio da análise dos dados da tabela (14), podemos inferir que os docentes assumem um posicionamento e compromisso institucional a favor de uma educação de qualidade no ensino superior. As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo corpo docente da FATEC CAMPO GRANDE foram bem avaliadas por seus pares na medida em que o que está proposto no PPI e no PPC vem sendo praticado junto aos alunos dos cursos da Faculdade. Além desta efetivação sua aplicabilidade e funcionalidade vem ao encontro das demandas pedagógicas e didáticas tanto dos docentes quanto dos discentes, conseguindo dar vida ao que foi planejado pela instituição, em cumprimento à sua missão e visão de instituição.

As respostas dos docentes sinalizam que as práticas pedagógicas na instituição, tem como objetivo a busca da superação de uma metodologia tradicional que separa a teoria da prática como forma de reprodução de conhecimentos.

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 12 15,4 6 10,3 4 4 Bom(ns) ou Boa(s) 39 50 30 51,7 22 22,2 Suficiente(s) ou Regular(es) 18 23,1 14 24,1 44 44,4 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 7 9 4 6,9 26 26,3 Desconheço 2 2,6 4 6,9 3 3 Respostas 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Tabela 13: Divulgação do Projeto Pedagógico de Curso

2015 2016 2017 N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 4 40 1 12,5 0 0 Bom(ns) ou Boa(s) 6 60 7 87,5 3 25 Suficiente(s) ou Regular(es) 0 0 0 0 7 58,3 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 0 0 0 0 2 16,7 Desconheço 0 0 0 0 0 0 2016 2017

Tabela 14: Práticas pedagógicas

2015 2016 2017 2015 2016 2017

(29)

29

Quantitativamente os dados da tabela 15, nos remete ao entendimento de que está implícita uma forte afirmação de que a matriz curricular para os docentes já esteve adequada. No entanto, houve um breve declínio da avaliação recebida pelos docentes ao longo dos 3 anos. É um relevante sinal de que seja necessária a discussão e revisão das matrizes curriculares dos cursos desenvolvidos pela Faculdade por seus colegiados internos. A importância destes setores dentro da IES configura uma gestão democrática de direito e de fato cujo objetivo principal seja o de promover ensino de qualidade e a possibilidade de discussão e contribuições sobre as matrizes curriculares asseguram este direito de toda a comunidade acadêmica. Há visível necessidade da instituição, tecer diálogos e/ou debates reflexivos com os demais docentes sobre o assunto.

Como se observa, na tabela 16 grande parte dos acadêmicos pontuam que os recursos tecnológicos são suficientes para facilitar o processo de ensino aprendizagem. Já com relação a internet menos de 30% dos professores consideram insuficiente.

Os serviços oferecidos pela IES em relação à internet e recursos tecnológicos receberam um olhar mais próximo da administração da instituição. Considerando a realidade educacional por que passa o país, e adequando ao perfil de sua clientela, não é possível que existam gaps em assuntos de tecnologia dentro do ambiente pedagógico. Tanto docente quanto discentes necessitam de recursos atualizados e a sua disposição promovendo a construção e disseminação do conhecimento em quantidade e qualidade que possam competir com seus pares dentro do mercado profissional, neste quesito, nos parece que a IES avançou.

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 6 60 1 12,5 0 0 Bom(ns) ou Boa(s) 1 10 5 62,5 2 16,7 Suficiente(s) ou Regular(es) 0 0 2 25 6 50 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 0 0 0 0 4 33,3 Desconheço 3 30 0 0 0 0 2015 2016 2017 Respostas 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Tabela 15: Adequação da Matriz Curricular

N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 4 40 1 12,5 6 6,1 0 0 0 0 0 0 Bom(ns) ou Boa(s) 3 30 2 25 13 13,1 1 10 0 0 5 41,7 Suficiente(s) ou Regular(es) 1 10 1 12,5 34 34,3 3 30 2 25 4 33,3 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 2 20 4 50 28 28,3 6 60 6 75 3 25 Desconheço 0 0 0 0 18 18,2 0 0 0 0 0 0 Respostas 2015 2016 2015 2016

Tabela 16: Recursos envolvendo multimídia

Recursos “Tecnológicos” Internet

(30)

30

É possível, observar ainda, nos dados da tabela 17 que os docentes consideraram muito boa a participação em congressos, ou seja, um número expressivo afirma que a participação dos docentes nos eventos educacionais ótimo em 2017, fato que demonstra uma melhora significativa neste quesito.

Certamente houve uma evolução satisfatória no atendimento às necessidades de formação complementar e de atualização do corpo docente nestes últimos 3 anos. Esta evolução histórica dos números apresentados pela Avaliação Institucional refletem a preocupação da IES quanto à qualidade de seu corpo docente. Possibilitar em números cada vez maiores a participação de seus professores em eventos acadêmicos acaba por conseguir refletir esta melhoria em sala de aula uma vez que estes profissionais voltam à sala de aula trazendo o que há de mais novo produzido em cada área de atuação.

Em relação à Política de Capacitação Continuada, os dados da tabela 18 informam que 25 % dos docentes acreditam que a Instituição tem um bom programa de formação, mas de maneira divergente a maioria dos docentes já afirmou que a política de formação continuada não atendia as expectativas destes profissionais, uma vez que assinalaram as respostas como “regulares” ou “insuficientes”. Percebe-se uma evolução, em 2017 pois 50% dos docentes consideram ótimo ou bom, dado que registra ser possível afirmar que houve uma melhora na política de capacitação. N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 1 10 0 0 7 58,3 Bom(ns) ou Boa(s) 2 20 3 37,5 3 25 Suficiente(s) ou Regular(es) 2 20 2 25 2 16,7 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 4 40 3 37,5 0 0 Desconheço 1 10 0 0 0 0 Respostas 2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Tabela 17: Participação dos docentes em congressos

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 1 10 0 0 3 25 Bom(ns) ou Boa(s) 3 30 2 25 3 25 Suficiente(s) ou Regular(es) 5 50 3 37,5 5 41,7 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 1 10 3 37,5 1 8,3 Desconheço 0 0 0 0 0 0 Respostas 2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Tabela 18: Política de capacitação continuada

(31)

31

Considerando a concepção da política institucional de articulação entre ensino e extensão, a tabela 19 destaca que um número expressivo de docentes considera que a instituição integra o ensino e extensão enquanto processo formativo dos alunos. Todavia, 25% dos docentes argumentou anteriormente que esta articulação é insuficiente na promoção da política de articulação entre ensino e extensão. Nota-se que em 2017 houve uma melhora significativa, mesmo assim, ações no âmbito da instituição para fortalecimento e execução de política institucional de articulação entre ensino e pesquisa precisam ser melhoradas.

DIMENSÃO 2: POLÍTICAS PARA O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO

Número expressivo de acadêmicos satisfeitos com a divulgação do Projeto Pedagógico de Curso.

Nota-se que a instituição, especialmente, os docentes e equipe pedagógica buscam construir uma práxis pedagógica com compromisso e voltada para formação do acadêmico.

Docentes e acadêmicos pontuam que os recursos tecnológicos são parcialmente suficientes para integrá-los às práticas pedagógicas e ao currículo.

Evolução satisfatória no atendimento às necessidades de formação complementar e de atualização do corpo docente

Contraditório o

posicionamento de docentes e alunos sobre políticas de incentivo à pesquisa na instituição como insuficientes ou ruins.

Aproximadamente 67% os acadêmicos estão satisfeitos com o apoio que recebem durante o processo educativo.

Aproximadamente 66,7% dos docentes consideram que a matriz curricular está adequada, ou seja, atende as necessidades do curso e alunos.

A instituição pode buscar mecanismos para o incentivo à pesquisa e inovação. Refletir sobre as estratégias e/ou metodologias utilizadas para apoiar os acadêmicos no processo educativo

A instituição necessita ampliar diálogos e/ou debates reflexivos com a comunidade acadêmica acerca da matriz curricular.

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 2 20 1 12,5 5 41,7 Bom(ns) ou Boa(s) 4 40 3 37,5 1 8,3 Suficiente(s) ou Regular(es) 1 10 2 25 5 41,7 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 3 30 2 25 1 8,3 Desconheço 0 0 0 0 0 0 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Tabela 19: Política institucional de articulação entre ensino e extensão

(32)

32

Docentes argumentam ser suficiente a promoção da política de articulação entre ensino e extensão e formação continuada.

Política de Ensino de Pós-Graduação (Lato Sensu)

Três cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu em educação a distância constam como metas no PDI da IES (2015/2019). O curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Controladoria e Finanças (EAD) foi avaliado pela Comissão de Avaliadores do MEC de forma satisfatória (Conceito 4) junto ao processo de credenciamento da IES na oferta da modalidade EAD, em outubro de 2013. Em 22 de dezembro de 2014, foi publicado o Parecer Favorável - Parecer: 288/2014, analisado por Arthur Roquete de Macedo, no dia 29 de abril de 2015 a IES recebeu a Portaria 434/2015 credenciando a FATEC SENAI para a oferta de programas de pós-graduação latu sensu na modalidade a distância, porém, no ano de 2015 nenhum curso nets modalidade foi ofertado pela IES.

Diretrizes da Política de Ensino de Pós-Graduação (Lato Sensu)

As principais diretrizes: ensino modular; carga horária mínima de 360 horas, além das atividades de estudo e elaboração de monografia; aberto apenas aos candidatos diplomados em cursos superiores; corpo docente constituído por professores especialistas ou de reconhecida capacidade técnico-profissional, com pelo menos 50% do quadro docente portador de título de mestre ou doutor, obtido em programas reconhecidos pelo MEC; defesa presencial individual de monografia ou trabalho de conclusão de curso; avaliação baseada em competências; integração entre teoria e prática por meio de estudos de casos; integração com a Pesquisa Tecnológica e a Extensão; Projeto Integrador visando à interdisciplinaridade e a integração dos temas abordados nos módulos e Capacitação continuada dos docentes na Metodologia de formação com base em competência (SENAI, Departamento Nacional).

Política de Pesquisa

(33)

33

custos da produção e ampliar significativamente a produção científica e a competitividade das empresas.

Diretrizes da Política de Pesquisa

A FATEC desenvolve a política de pesquisa no processo de iniciação científica, por meio dos Projetos Integradores desenvolvidos pelos acadêmicos em todos os módulos dos cursos. Os docentes são incentivados a formarem grupos de pesquisa e a produzirem artigos. Para isso, a IES disponibilizou no ano de 2015 carga horária de 20h semanais para cinco dos docentes, distribuída entre carga horária de sala de aula, planejamento e pesquisa. No entanto, podemos, ainda, constatar que esse processo é incipiente na instituição.

Política de Extensão

Considera-se a Extensão Tecnológica como um conjunto de ações que levam à identificação, à absorção e à implementação de tecnologias. A Extensão proverá as empresas industriais e seus colaboradores, de informações técnicas, serviços e recomendações, na forma de ações estruturadas de transferência de conhecimentos, tecnologias, assistência tecnológica e prestação de serviços, contribuindo para a promoção da melhoria competitiva de micro, pequenas, médias e grandes empresas industriais, estimulando a cultura empresarial no uso das atividades de expansão tecnológica.

Diretrizes da Política de Extensão As Diretrizes dessa Política são:

- Pessoal técnico qualificado, infraestrutura de serviços e informações tecnológicas de apoio à implementação de "boas práticas" de manufatura e de gestão empresarial, por meio de ATT (Assessoria Técnica e Tecnológica) e STT (Serviço Técnico e Tecnológico);

- Estimulo à busca de parcerias com o setor industrial para o desenvolvimento de ATTs e STTs; - Capacitação empresarial proporcionando à empresa, independência na busca permanente por melhores estratégias de desenvolvimento e crescimento no mercado;

- Atendimento da demanda espontânea da população por qualificação profissional, disponibilizando ao empresariado sul-mato-grossense, profissionais qualificados;

(34)

34

Dimensão 4 – Comunicação com a Sociedade

Como forma de comunicação com a sociedade a FATEC SENAI Campo Grande possui um site próprio, endereço www.fatec.ms.senai.br, e o site da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul, que também vincula informações sobre as ações da FATEC, www.fiems.org.br.

A comunicação da instituição FIEMS é muito voltada às indústrias de MS, já no site da FATEC existem informações institucionais sobre a instituição e dos cursos em andamento, está disponibilizado o acesso a ouvidoria e possui também informações para acadêmicos e docentes. Para o cumprimento de sua missão, a FATEC por meio da divulgação de suas atividades, em ambos os sites, tem o objetivo de se fazer conhecida pelas indústrias de MS e pela sociedade em geral como fonte de conhecimento e desenvolvimento dos setores industriais do estado. Para o processo seletivo realizado em 2017 foram utilizados veículos de comunicação como: Outdoors, Rádios, Jornais, Sites, Televisão e Folders, fato que culminou na abertura de três novas turmas em fevereiro de 2018.

A comunicação interna é feita principalmente via e-mail, e quando da tramitação de documentação entre mantida e mantenedora são utilizados memorandos e ofícios.

Os acadêmicos, ao ingressarem na FATEC SENAI Campo Grande podem acessar o Manual do Acadêmico com informações sobre o funcionamento da FATEC, sobre os cursos, seus direitos e deveres e também participam de palestras recebendo orientações gerais, para a melhoria do processo educativo.

Nota-se que a análise dos dados da tabela 20 evidencia que os acadêmicos e colaboradores argumentam que a divulgação dos cursos da FATEC/SENAI atende as expectativas deste público. No entanto, o cenário apresenta-se complexo ao analisarmos em 2016 que 62,5% dos docentes e 35,3% dos colaboradores consideram a divulgação dos cursos insuficiente (s) ou ruim (ns). Assim, a instituição tem como desafio suprir os desafios da divulgação dos cursos diante da lacuna demonstrada pelos acadêmicos, docentes e colaboradores.

N % N % N % N % N % N % N % N % N % Ótimo(s) ou Ótima(s) 5 6,4 6 10,3 22 22,2 0 0 0 0 6 50 2 9,5 1 5,9 3 16,7 Bom(ns) ou Boa(s) 24 30,8 21 36,2 20 20,2 2 20 2 25 3 25 4 19 3 17,6 8 44,4 Suficiente(s) ou Regular(es) 20 25,6 13 22,4 33 33,3 0 0 1 12,5 2 16,7 8 38,1 7 41,2 6 33,3 Insuficiente(s) ou Ruim(ns) 28 35,9 17 29,3 18 18,2 8 80 5 62,5 1 8,3 7 33,3 6 35,3 1 5,6 Desconheço 1 1,3 1 1,7 6 6,1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Tabela 20: A divulgação dos cursos da FATEC SENAI