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Acompanhamento e controle de pacientes portadores de doenças crônicas: Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus no município de Altamira do Paraná-PR.

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Academic year: 2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA 2016

Daniele Aparecida Andrade de Lima

Acompanhamento e controle de pacientes portadores de doenças crônicas: Hipertensão Arterial Sistêmica e

Diabetes Mellitus no município de Altamira do Paraná-PR.

Florianópolis, Abril de 2017

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Daniele Aparecida Andrade de Lima

Acompanhamento e controle de pacientes portadores de doenças crônicas: Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus no

município de Altamira do Paraná-PR.

Monografia apresentada ao Curso de Especi- alização Multiprofissional na Atenção Básica da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para obtenção do título de Es- pecialista na Atenção Básica.

Orientador: Alexandra Crispim da Silva Boing Coordenadora do Curso: Profa. Dra. Fátima Büchele

Florianópolis, Abril de 2017

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Daniele Aparecida Andrade de Lima

Acompanhamento e controle de pacientes portadores de doenças crônicas: Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus no

município de Altamira do Paraná-PR.

Essa monografia foi julgada adequada para obtenção do título de “Especialista na aten- ção básica”, e aprovada em sua forma final pelo Departamento de Saúde Pública da Uni- versidade Federal de Santa Catarina.

Profa. Dra. Fátima Büchele Coordenadora do Curso

Alexandra Crispim da Silva Boing Orientador do trabalho

Florianópolis, Abril de 2017

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Resumo

A cidade de Altamira do Paraná, situada no noroeste do estado do Paraná, atualmente tem uma população estimativa de 3.990 habitantes, sendo que desse total 1.833 pessoas corresponde a área rural e a grande maioria da população esta composta por pessoas idosas. Grande parte da população apresenta doenças crônicas, sendo que as mais comuns são: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus tipo II (DM), ambas com prevalência no mês de Maio de 2016 de 48 casos existentes de HAS a cada 100 pessoas e de 10 casos de DM para cada 100 pessoas, ambos dados são referente a zona rural apenas. A importância do problema e a necessidade de intervir, seria devido a falta de acompanhamento ás pessoas com doenças crônicas como a HAS e DM muito frequentes na UBS, e que esta relacionada a grande causa de morbidade e mortalidade, falhando me- didas de prevenção primaria e secundaria. Objetivo do trabalho é avaliar essa população portadora dessas doenças crônicas no município e elaborar estratégias para controle de cuidados contínuos de acordo com as necessidades individuais, através de estratificação de risco, formação de grupos de apoio, capacitação dos profissionais e oferecer uma atenção multidisciplinar. A intervenção envolve os pacientes cadastrados na unidade Estratégia de Saúde da Família e todos os pacientes de demanda espontânea atendidos pela UBS de Altamira do Paraná, portadora de doença crónica como a HAS e DM TIPO II. Com todas as medidas em conjunto buscamos aumentar a longevidade desses pacientes, diminuindo as comorbidades decorrentes do mau controle de saúde e melhorar a qualidade de vida.

Adicionalmente podemos reduzir os custos com hospitalizações, medicamentos e procedi- mentos, e conscientizar os pacientes que não tem a doença a trabalhar em sua prevenção diariamente, evitando o aumento da incidência de DM tipo II e HAS em nosso meio.

Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo II, Hipertensão arterial sistêmica, Doenças crô- nicas

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Sumário

1 INTRODUÇÃO . . . . 9

2 OBJETIVOS . . . 11

2.1 Objetivo Geral: . . . 11

2.2 Objetivo específico: . . . 11

3 REVISÃO DA LITERATURA . . . 13

4 METODOLOGIA . . . 15

5 RESULTADOS ESPERADOS . . . 17

REFERÊNCIAS . . . 19

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1 Introdução

A cidade de Altamira do Paraná, situada no noroeste do estado do Paraná, foi criado em 27 de Abril de 1982, os pioneiros eram pessoas que migravam do estado da Bahia a procura de um pedaço de terra iniciar suas produções. Segundo dados do IBGE, atual- mente tem uma população estimativa de 3.990 habitantes, sendo que desse total 1.833 pessoas corresponde a área rural e a grande maioria da população esta composta por pes- soas idosas, devido que os mais jovens migraram para cidades maiores atrás de melhores condições de emprego, estudos. (IBGE, 2016).

Apresenta um perfil social, com alto Índice de Pobreza (45,83%), a maioria da popu- lação de risco participa dos programas sociais de renda, onde 163 famílias participa do Bolsa Família, 28 famílias recebe sexta básica e 42 participa do Programa Família Para- naense. As condições de moradia são adequadas, onde a maioria das famílias apresentam seus sanitários no interior da casa (situação que não era comum nas comunidades á algum tempo atrás), muitas famílias foram brindadas com o programa Minha Casa Minha Vida, onde tiveram oportunidade de ter uma casa com adequadas condições de saneamento básico, total de 60 famílias. Grande parte da economia do município provem da agro- pecuária e comércio, onde as principais fontes de emprego são: funcionários públicos da Prefeitura Municipal e Colégio Estadual, cooperativa agroindustrial, agropecuária e co- mercio. O principal meio de lazer da população, nos meses de verão é aproveitar as belezas naturais do município, composto por rios, cachoeiras, praticas de esportes, reuniões nos domingos nos centro comunitários religiosos, etc. O município se encontra em etapa de desenvolvimento e pelo que posso observar dos comentários feito pelos moradores, muitas conquistas já obtiveram e mas ainda falta muitas coisas á serem feitas.

O sistema de saúde esta composto por uma UBS onde possuem PSF Rural e Urbano ( cada PSF composto por um médico, dentista, enfermeiro, técnico em enfermagem, au- xiliar de saúde bucal e ACS), NASF e um Hospital Municipal. As condições de saúde são muito acessíveis, a grande maioria da população recebe atenção médica, as barreiras físicas são superadas pelo acesso ao transporte público favorecendo a sua chegada á UBS, temos uma organização de atenção médica mensal em cada comunidade e realização de visitas domiciliares para as pessoas com algum tipo de dificuldade física, mental ou social que dificulta o seu acesso ao sistema de saúde. Os atendimentos são realizados apenas a livre demanda, possuímos um cadastro das consultas realizadas na UBS, mas a equipe de saúde não programa os atendimentos de acordo com a demanda identificada, apenas nos preparamos para maior atendimento de determinadas patologias relacionado a estação do ano, epidemia, e doenças crônicas já conhecida da população. As cinco queixas mais comuns que levaram a população a procurar a unidade de saúde em 2015 são Dor, sín- dromes gripais e VAS, infeção urinária, hipertensão arterial e gastrites. Grande parte da

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10 Capítulo 1. Introdução

população apresenta doenças crônicas, sendo que as mais comuns são: Hipertensão Arte- rial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus tipo II (DM), ambas com prevalência no mês de Maio de 2016 de 48 casos existentes de HAS a cada 100 pessoas e de 10 casos de DM para cada 100 pessoas, ambos dados são referente a zona rural apenas. Apresentamos como as cinco principais causas de mortes no ano de 2014: IAM, AVC, Neoplasias malignas, Pneumonia e causas externas de lesões acidentais (politraumatismo). As cinco principais causas de internações dos idosos são: Pneumonia, desidratação, infeção urinária, crise hipertensiva e dor.

A importância do problema e a necessidade de intervir, seria devido a falta de acompa- nhamento ás pessoas com doenças crônicas como a HAS e DM muito frequentes na UBS, e que esta relacionada a grande causa de morbidade e mortalidade, na grande maioria das vezes, esses pacientes apenas retorna a consulta para solicitar receitas para a retirada da medicação ou porque apresentam algum grau de descompensação de suas doenças já estabelecidas por não apresentarem um controle clínico e laboratorial de sua doença e o desconhecimento em que estagio se encontra, muitas vezes já necessitando de centro de maior complexidade para realização de seu tratamento ou acompanhamento. Outro grande problema encontrado, é a falta de informação e promoção da saúde, já que a mai- oria dos pacientes não tem esclarecido a importância das mudanças no estilo de vida para o controle e na maioria das vezes, a ausência de medicamentos para controlar sua doença apenas com essas medidas.Esse projeto, tem uma grande importância, devido que temos todas as ferramentas em mãos para colocar em pratica e vai gerar um baixo custo para o sistema de saúde.

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2 Objetivos

2.1 Objetivo Geral:

-Avaliar a população de Altamira do Paraná portadores de doenças crónicas, como a HAS e DM II e definir estratégias para o controle de sua comorbilidade, evitando assim, complicações futuras de sua doença de base.

2.2 Objetivo específico:

-Classificar a população em grupos de alto, intermédio e baixo risco. Através da me- didas de PA, controle laboratorial básicos e ECG, e controle clínico do paciente. Deter- minando assim o tipo de atenção necessária para o controle da sua doença.

- Formar grupos de apoio, informando sobre sua doença de base e a importância da realização de dietas e atividade física para o controle de sua patologia, orientando sobre modificações do estilo de vida e favorecendo a menor necessidade de medicação possível.

-Favorecer uma atenção multidisciplinar para evitar agravos de suas patologias.

-Aproveitar a oportunidade em que o paciente se aproxima da UBS para realização de uma consulta médica mais especificada e determinar necessidades especiais. Agendar com antecedência as consultas de cuidado contínuo.

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3 Revisão da Literatura

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracte- rizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial – PA (PA �140 x 90mmHg).

Associa-se, frequentemente, às alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (co- ração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e às alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. A HAS é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Sua prevalência no Brasil varia entre 22% e 44%

para adultos (32% em média), chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos com mais de 70 anos.(CARDIOLOGIA, 2010)

Além de ser causa direta de cardiopatia hipertensiva, é fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se manifestam, predominantemente, por do- ença isquêmica cardíaca, cerebrovascular, vascular periférica e renal. Em decorrência de cardiopatia hipertensiva e isquêmica, é também fator etiológico de insuficiência cardíaca.

Déficits cognitivos, como doença de Alzheimer e demência vascular, também têm HAS em fases mais precoces da vida como fator de risco. Essa multiplicidade de consequên- cias coloca a HAS na origem de muitas doenças crônicas não transmissíveis e, portanto, caracteriza-a como uma das causas de maior redução da expectativa e da qualidade de vida dos indivíduos.

A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle. A mortalidade por doença car- diovascular (DCV) aumenta progressivamente com a elevação da PA a partir de 115/75 mmHg de forma linear, contínua e independente, apesar de apresentar uma redução sig- nificativa nos últimos anos, as DCVs têm sido a principal causa de morte no Brasil.

No Brasil, os desafios do controle e prevenção da HAS e suas complicações são, so- bretudo, das equipes de Atenção Básica (AB). As equipes são multiprofissionais, cujo processo de trabalho pressupõe vínculo com a comunidade e a clientela adscrita, levando em conta a diversidade racial, cultural, religiosa e os fatores sociais envolvidos. Nesse con- texto, o Ministério da Saúde preconiza que sejam trabalhadas as modificações de estilo de vida, fundamentais no processo terapêutico e na prevenção da hipertensão.

Os profissionais da AB têm importância primordial nas estratégias de prevenção, di- agnóstico, monitorização e controle da hipertensão arterial. Devem também, ter sempre em foco o princípio fundamental da prática centrada na pessoa e, consequentemente, en- volver usuários e cuidadores, em nível individual e coletivo, na definição e implementação de estratégias de controle à hipertensão.(TAVARES; BAVARESCO; AMADO, 2013).

Nesse contexto, entende-se que nos serviços de AB um dos problemas de saúde mais comuns que as equipes de Saúde enfrentam é a HAS e que existem dificuldades em realizar o diagnóstico precoce, o tratamento e o controle dos níveis pressóricos dos usuários.

O termo “diabetes mellitus” (DM) refere-se a um transtorno metabólico de etiologias

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14 Capítulo 3. Revisão da Literatura

heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidra- tos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina (ORGANIZATION, 1999) . O DM vem aumentando sua importância pela sua crescente prevalência e habitualmente está associado à dislipidemia, à hipertensão arterial e à dis- função endotelial. É um problema de saúde considerado Condição Sensível à Atenção Primária, ou seja, evidências demonstram que o bom manejo deste problema ainda na Atenção Básica evita hospitalizações e mortes por complicações cardiovasculares e cere- brovasculares (ALFREDIQUE, 2009).

As complicações agudas e crônicas do diabetes causam alta morbimortalidade, acarre- tando altos custos para os sistemas de saúde. Os principais fatores de risco cardiovasculares identificados foram: sobrepeso, sedentarismo e antecedentes familiares cardiovasculares.

Mais de 80% dessas pessoas também eram hipertensas. O infarto agudo do miocárdio (IAM) foi a complicação mais frequentemente observada. Outro resultado importante foi a identificação de que o usuário, quando chega na Unidade Básica de Saúde (UBS), já apresenta sinais de estágio avançado da doença, o que demonstra, entre outros fatores, as dificuldades de diagnóstico precoce e ações de prevenção primária e secundária. Depar- tamento de Atenção Básica Considerando que a proporção de diagnósticos encontra-se aquém do esperado, que o tratamento é muitas vezes inadequado e o controle do DM é baixo (DUNCAN; SCHMIDT; GIUGLIANI, 2013).

O DM e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) são responsáveis pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS) e representam, ainda, mais da metade do diagnóstico primário em pessoas com insuficiência renal crônica submetidas à diálise (TAVARES; BAVARESCO; AMADO, 2013).

Os resultados no controle do DM advêm da soma de diversos fatores e condições que propiciam o acompanhamento desses pacientes, para os quais o resultado esperado além do controle da glicemia é o desenvolvimento do autocuidado, o que contribuirá na melhoria da qualidade de vida e na diminuição da morbimortalidade. Os objetivos mais importantes das ações de saúde em DM são controlar a glicemia e, com isso, em longo prazo, reduzir morbimortalidade causada por essa patologia. Portanto, fazer uma intervenção educativa sistematizada e permanente com os profissionais de Saúde é um aspecto fundamental para mudar as práticas atuais em relação a esses problemas de saúde.

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4 Metodologia

O local onde ocorrera a intervenção é na Unidade de Atenção Primária da Saúde da Família de Altamira do Paraná. A unidade conta com uma recepção, dois consultórios médicos, dois consultório odontológico, uma sala de vacina, duas salas administrativa, uma sala de curativo, uma sala para realizar exame preventivo, uma sala para realizar US, uma cozinha, uma sala de farmácia, sala de agente de epidemiologia, duas salas para enfermeiros, um salão para reuniões, uma sala para esterilização de instrumentos, dois banheiros.

Contamos com 2 PSF, um urbano e um rural, ambos composto por: um médico cada um, um dentista, um enfermeiro, um auxiliar em enfermagem, um auxiliar em saúde bucal, agente comunitário de saúde ( 10 no psf rural e 5 no psf urbano). Contamos também com o apoio do NASF ( uma psicóloga, uma nutricionista, dois fisioterapeutas, um professor de atividade física) e CRAS (psicóloga e assistente social).

A intervenção envolve os pacientes cadastrados na unidade Estratégia de Saúde da Família e todos os pacientes de demanda espontânea atendidos pela UBS de Altamira do Paraná, portadora de doença crónica como a HAS e DM TIPO II.

Será necessário proximadamente 5 meses, para por em prática essa proposta de inter- venção.

Estratégias e ações:

Construir um protocolo de atendimento aos casos suspeitos das doenças crónicas, dentro da UBS, para que assim enfermeiros e técnicos possam tomar alguma atitude no momento e não deixar perder esse paciente, pois na maioria da vezes não retornam a consulta

Determinar a gravidade da doença de cada paciente, classificando em grupos de riscos:

alto, intermediário e baixo riscos, através de medidas de PA e medição de HGT realizadas por auxiliares de enfermagem, uma avaliação clínica realizada por médicos da UBS e realização de exames laboratoriais básicos ( glicemia, perfil lipídico, creatinina, potássio, parcial de urina) ECG e Fundoscopia. Elaborar a programação de cuidados continuos de acordo com as necessidades individuais.

Estimular a Mudança no Estilo de Vida (MEV), informando a cada paciente a im- portância dessa mudança e a relevância no seu tratamento ao manter um estilo de vida saudável. (abandono do tabagismo, diminuição do consumo de álcool, pratica de atividade física, alimentação saudável e perda de peso).

Formar grupos de apoio e brindar uma atenção multidisciplinar.

Procedimentos da intervenção:

Orientar e capacitar os profissionais da unidade de saúde para a melhor abordagem dos casos de doenças crónicas, favorecer a promoção e prevenção de saúde na população de

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16 Capítulo 4. Metodologia

risco, através de cursos. Estimular consultas agendadas para controle de sua saúde. Capa- citação de técnicos de enfermagem e enfermeiros, para identificar o paciente intermediário e alto risco e passar diretamente a consulta para o médico da UBS.

Identificar os casos de Alto e Intermediário risco, avaliar a necessidade de atenção especializada, estudar o paciente para determinar se apresenta alguma cormobilidade de sua doença de base e programar uma atenção curativa, reabilitadora ou paliativa com controles trimestrais e semestrais de cuidados contínuos. Nos casos de baixo risco, oferecer uma atenção preventiva e estimular o controle de saúde anual desses paciente, deixando a cargo da enfermeira programar ações de cuidados contínuos para esse grupo.

Formar grupos de apoios, através de reuniões trimestrais com diferentes profissionais de saúde, por exemplo: Psicóloga para explicar a importância da aceitação da doença e de seu tratamento, orientar sobre as MEV e identificar casos de ansiedade e etc. Nutricionista para abordar a importância da alimentação saudável, controle de hidratos de carbono e sal na dieta, realizar um acompanhamento clinico desses pacientes através de medidas antropométricas e reeducação alimentar. Professor de atividade física, organizando cami- nhadas com grupos de risco, pessoas da terceira idade semanais, e incentivar a população a pratica da atividade física. Inclusão de demais profissionais como, enfermeiros, médicos, odontólogos, brindando assim uma atenção multiprofissional a população doente, tratando de reduzir o máximo possível o número de medicamentos desses pacientes.

Justificar junto com a farmácia a necessidade da disponibilidade de medicações ne- cessárias para a cobertura do tratamento de todos os casos. Contar com bioquímico ca- pacitado e solicitar uma disponibilidade de horário no laboratório para a realização dos exames dos pacientes de cuidados contínuos.

Reuniões mensais com envolvidos na atenção multidisciplinar e assim, cada profissio- nal informar seu ponto de vista, trocar informações sobre diferentes casos, muitas vezes encontrando o problema do não controle da doença ou da não adesão ao tratamento.

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5 Resultados Esperados

Com a implementação desse trabalho buscamos conscientizar o paciente portador de doença crônica como a DM tipo II e HAS no município de Altamira do Paraná, a im- portância do cuidado e controle de sua saúde, estimulando a modificação no estilo de vida, realização de exames laboratoriais e clínicos , adesão ao tratamento. Modificações nas atividades cotidianas, alimentares, esportivas e mentais são esperadas dos pacientes que passarem a frequentar assiduamente as reuniões, além de estabelecer vínculos tanto com a equipe de saúde como com outros pacientes. Ampliar o acesso da população doente aos recursos e serviços da UBS de Altamira do Paraná através da estratificação de risco, uma vez que o paciente já esta estratificado, elaborar uma atenção de cuidados contí- nuos segundo sua necessidade, já seja ela, preventiva, reabilitadora ou curativa. Promover atividades coletivas e atendimento em grupos oferecendo uma atenção multidisciplinar, facilitar o acesso do paciente aos exames de rotina para controle e disponibilidade de medicamentos necessária, oferecer aos assistidos uma atenção integral (todos os sistemas fisiológicos, bem como, aspectos psicológicos e contexto familiar e social).

Realizar a programação dos tempos e agendas, indicar as recomendações sobre o nu- mero de consultas a serem realizadas por cada paciente conforme seus riscos e assim orientar sobre a marcação das consultas na agenda de cuidado contínuo e profissionais envolvidos. Estimular a prática de consultas programáveis tratando de diminuir as consul- tas de demanda espontânea. Aproveitar as consultas de renovação de receitas para incluir esses pacientes dentro dos protocolo de atendimento.

Com todas as medidas em conjunto buscamos aumentar a longevidade desses pacientes, diminuindo as comorbidades decorrentes do mau controle de saúde e melhorar a qualidade de vida. Adicionalmente podemos reduzir os custos com hospitalizações, medicamentos e procedimentos, e conscientizar os pacientes que não tem a doença a trabalhar em sua prevenção diariamente, evitando o aumento da incidência de DM tipo II e HAS em nosso meio.

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Referências

ALFREDIQUE, M. E. Internações por condições sensíveis á atenção primária. Rio de Janeiro: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009. Citado na página 14.

CARDIOLOGIA, S. B. de. Vi diretrizes brasileira de hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, p. 1–51, 2010. Citado na página 13.

DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina ambulatorial:

condutas de atenção primária baseada em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Citado na página 14.

IBGE. História do Município de Altamira do Paraná. 2016. Disponível em:

<http://cod.ibge.gov.br/5W6>. Acesso em: 03 Nov. 2016. Citado na página 9.

ORGANIZATION, W. H. Definition, diagnosis and classification of diabetes mellitus and its complications. Geneva: WHO, 1999. Citado na página14.

TAVARES, A. M. V.; BAVARESCO, C. S.; AMADO, D. M.Estratégia para o cuidado da pessoa com doença crônica Hipertensão Arterial Sistêmica. Brasília-DF: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013. Citado 2 vezes nas páginas 13e 14.

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