• Nenhum resultado encontrado

Atendimento do paciente adulto na atenção básica: questões da prática assistencial para dentistas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Atendimento do paciente adulto na atenção básica: questões da prática assistencial para dentistas"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

Saúde do Adulto

Questões da Prática Assistencial para Dentistas

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

(2)

São Luís, MA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Reitor – Natalino Salgado Filho

Vice-Reitor – Antonio José Silva Oliveira

Pró-Reitoriade Pesquisa e Pós-Graduação – Fernando de Carvalho Silva

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - UFMA Diretora – Nair Portela Silva Coutinho

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - UFMA Diretor – Othon de Carvalho Bastos Filho Coordenador Pedagógico – Reinaldo Portal Domingo

Saúde do Adulto

Questões da Prática Assistencial

para Dentistas

(3)

UNIDADE 1

Esta unidade trará informações acerca da evolução histórica das políticas de atenção à saúde bucal no Brasil com foco no paciente adulto. Serão apresentadas noções a respeito da elaboração de um plano de ações voltadas para o melhor atendimento de pacientes na faixa etária de 20 a 59 anos, enfatizando a importância da utilização da epidemiologia, a partir dos sistemas de informações disponíveis, como instrumento para o conhecimento dos principais agravos e, consequentemente, para prevenção e tratamento dos problemas bucais mais prevalentes na referida faixa etária. Serão mostradas, ainda, estratégias para o acolhimento do paciente adulto,bem como a organização da demanda de acordo com o perfil da população.

A ODONTOLOGIA E O

PACIENTE ADULTO

(4)

A população adulta (20 a 59 anos) constitui uma faixa etária bastante ampla que, historicamente, não tem sido assistida de forma adequada no que diz respeito à saúde bucal. Durante muitos anos, a assistência odontológica no serviço público brasileiro foi marcada por abranger grupos populacionais restritos. Desde os anos 50, quando o então Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) implantou o primeiro modelo de assistência odontológica – Odontologia Sanitária e Sistema Incremental –, as ações têm sido predominantemente direcionadas à faixa etária escolar, de 6 a 14 anos.

1.1 Política de Atenção à Saúde Bucal

Tal problema, apesar de atingir as demais faixas etárias, manifesta-se com maior relevância nos adultos, visto que representam uma parcela considerável da população. Esse panorama se manteve inalterado por algumas décadas, até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) que, através dos seus princípios de universalização do acesso, integralidade e equidade, foi o ponto de partida para reorganização, ainda que modesta, das ações de saúde bucal, possibilitando a inclusão dos adultos e de outras faixas etárias no âmbito da assistência odontológica.

(5)

1.1 Política de Atenção à Saúde Bucal

Saiba Mais Saiba Mais

Já em 1993, o relatório final da II Conferência Nacional de Saúde Bucal, mesmo sem fazer referência direta à saúde bucal do adulto, garantia a assistência integral à saúde em todos os níveis e faixas etárias. A inclusão da saúde bucal como parte integrante da Estratégia de Saúde da Família, a partir da Portaria nº 1.444 de 28 de dezembro de 2000, teve como objetivo, dentre outros, substituir esse modelo de organização tradicional, definindo a família como o centro das abordagens da equipe. As Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil Sorridente -, elaboradas pelo Ministério da Saúde em 2004, apontavam para uma reorganização da atenção em saúde bucal em todos os níveis, destacando o desenvolvimento de ações voltadas para as linhas do cuidado, como por exemplo, da criança, do adolescente, do adulto e do idoso. Em adição, a ampliação do conceito de saúde, incluindo saúde bucal, reforça a natureza abrangente que a atenção odontológica deve ter em todos os momentos da vida de um indivíduo (BRASIL, 2004).

No entanto, a realidade ainda é outra, sobretudo na região nordeste. A atenção à saúde bucal continua a não contemplar as diretrizes quando se trata do paciente adulto, pois não há programas específicos voltados para o atendimento desse público-alvo. Ainda é possível perceber que as atividades preventivas visam atender, em sua quase totalidade, a população de escolares, eos adultos permanecem recebendo atendimento emergencial e de caráter curativo-reparador, muitas vezes mutilador, à custa da demanda espontânea. Portanto, fica evidente a necessidade de se reestruturar a atenção à saúde bucal, não em sua teoria, mas sim na sua forma de atuação, favorecendo e ampliando o acesso da população adulta aos serviços de assistência odontológica.

(6)

1.1 Política de Atenção à Saúde Bucal

UNA

REFLITA COMIGO!

Na ESF que você atua como está sendo realizado o atendimento ao paciente adulto?

(7)

1.2 Epidemiologia dos Problemas Mais Prevalentes no Cuidado ao Adulto

O “Brasil Sorridente” está inserido no conjunto de programas estratégicos da atual Política de Saúde e visa reorganizar o modelo de atenção à saúde bucal.

Dentre os seus pressupostos operacionais, destaca-se a utilização da Epidemiologia e das informações sobre o território para subsidiar o planejamento.Dessa forma, torna-se imprescindível a realização de estudos transversais para obtenção de dados primários e, a partir daí, a construção de uma base de dados consistente que retrate o perfil epidemiológico dasaúde bucal da população brasileira nas diferentes regiões e faixas etárias, com o objetivo de verificar as necessidades, elaborar o planejamento e, finalmente, avaliar os resultados dos serviços prestados.

Até o momento, foram realizados quatro grandes levantamentos epidemiológicos de âmbito nacional:

1986 1996 2003 2010

Eles serviram de base para a construção de uma série histórica de dados, possibilitaram a análise evolutiva da condição de saúde bucal da população brasileira e do acesso aos serviços de saúde nas últimas décadas, além de permitirem a projeção de tendências e perspectivas para os próximos anos.

(8)

1.2 Epidemiologia dos Problemas Mais Prevalentes no Cuidado ao Adulto

A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal SB Brasil 2010 trouxe uma série de dados importantes para diagnóstico coletivo dos principais agravos e para o planejamento das ações assistenciais direcionadas à população adulta, tanto no âmbito nacional quanto municipal (BRASIL, 2011).

Segundo o SB Brasil 2010, para população adulta (35 a 44 anos), houve uma redução do índice CPO de 20,1 para 16,7 em relação ao levantamento realizado em 2003, indicando uma redução de 17%.

Além disso, quando se avalia isoladamente os componentes desse

índice, também houve redução dos componentes “cariado” (de 2,33

para 1,48) e “perdido” (de 13,23 para 7,48) em relação ao ano de

2003, enquanto o componente “obturado” teve um crescimento de

73,7% (de 4,22 para 7,33).

(9)

1.2 Epidemiologia dos Problemas Mais Prevalentes no Cuidado ao Adulto

A partir desses dados é possível concluir que, para faixa etária em questão, houve uma menor incidência de cárie no período de 7 anos, além de um aumento no acesso aos serviços de restaurações dentárias. De acordo com o relatório final do SB Brasil 2010, essa é uma importante inversão de tendência registrada no país: as extrações de dentes, consideradas procedimentos mutiladores, vêm cedendo espaço aos tratamentos restauradores (BRASIL, 2011).

Gráfico 1: Distribuição dos componentes CPOD na população adulta entre os anos de 2003 2 2010.

(10)

1.2 Epidemiologia dos Problemas Mais Prevalentes no Cuidado ao Adulto

Saiba Mais Saiba Mais

A partir desses dados é possível concluir que, para faixa etária em questão, houve uma menor incidência de cárie no período de 7 anos, além de um aumento no acesso aos serviços de restaurações dentárias. De acordo com o relatório final do SB Brasil 2010, essa é uma importante inversão de tendência registrada no país: as extrações de dentes, consideradas procedimentos mutiladores, vêm cedendo espaço aos tratamentos restauradores (BRASIL, 2011). Os resultados referentes aos problemas periodontais, no entanto, não foram tão satisfatórios. Para população adulta, de 35 a 44 anos, houve uma redução do percentual de indivíduos livres de problemas periodontais, de 21,9% em 2003 para 17,8%

em 2010. Isso pode estar relacionado à negligência no tratamento preventivo para essa faixa etária, visto que a maioria das ações preventivas é voltada para grupos específicos, como crianças, adolescentes, gestantes, portadores de necessidades especiais e idosos, mas a população adulta tende a não ser envolvida (BRASIL, 2011).

A necessidade douso de algum tipo de prótese na população adulta, segundo o SB Brasil 2010, foi de 68,8%, sendo que a maioria (41,3%) é referente à prótese parcial em um dos maxilares. Com relação ao edentulismo, foi observada em 1,3% dos casos, a necessidade de prótese total em um dos maxilares, indicando uma redução de 70% nesse índice quando comparado aos resultados de 2003 (4,4%) (BRASIL, 2011).

(11)

1.2 Epidemiologia dos Problemas Mais Prevalentes no Cuidado ao Adulto

REFLITA COMIGO!

Qual é a real importância dos dados apresentados pelo SB Brasil 2010?

(12)

Para que se possa elaborar um plano de ações de saúde bucal na atenção básica, é necessário conhecer o perfil da população alvo, incluindo a sua condição de saúde e os diversos fatores que podem estar envolvidos, como fatores históricos e culturais, geográficos, financeiros e políticos.

Principal problema para o planejamento das atividades voltadas para o público adulto

Pouco conhecimento, ou, às vezes, o desconhecimento da situação de saúde bucal da população adulta brasileira.

1.3 Planejamento em Saúde Bucal do adulto

Assim como acontece com as ações preventivas, a maioria dos

levantamentos epidemiológicos sistemáticos, historicamente, é

direcionada aos grupos de crianças em idade escolar.

(13)

1.3 Planejamento em Saúde Bucal do adulto

É nesse ponto que se pode perceber a i m p o r t â n c i a d a u t i l i z a ç ã o d a Epidemiologia. Através dela é possível conhecer a distribuição dos principais problemas bucais de uma determinada população, além de identificar as necessidades, avaliar o efeito das medidas que vêm sendo utilizadas e prever a necessidade de recursos para o desenvolvimento das atividades.

Portanto, se não se conhece o problema, como elaborar um planejamento para resolvê-lo?

(14)

1.3 Planejamento em Saúde Bucal do adulto

O SB Brasil 2010, apesar de mostrar um panorama da situação de saúde bucal da população brasileira em diversas regiões e faixas etárias, e de ser extremante útil para o planejamento das ações, apresenta algumas limitações. A faixa etária do público adulto contemplado nesse levantamento varia de 35 a 44 anos, não envolvendo, assim, uma grande parcela da população considerada adulta (de 20 a 59 anos). Além disso, existem fatores regionais que podem estar envolvidos e com a condição de saúde bucal da população e quem nem sempre são levados em consideração em um levantamento de âmbito nacional. Portanto, é importante a realização de inquéritos em nível regional, que podem, inclusive, ser executados pelos integrantes da Equipe de Saúde Bucal, para que se conheçam as reais necessidades da população alvo.

Segundo os princípios do SUS, o usuário deve ser atendido em todas as suas necessidades, ou seja, de forma integral. O paciente adulto apresenta uma complexa e crescente necessidade de atendimento odontológico.

Portanto, diante da inexistência de programas direcionados

ao atendimento integral da população adulta, devem ser

planejadas ações em todos os seus níveis, desde a promoção

de saúde, prevenção, recuperação e reabilitação, sendo

também de grande importância o correto funcionamento do

sistema de referência e contra-referência

(15)

1.3 Planejamento em Saúde Bucal do adulto

A cárie dentária, as doenças periodontais e, consequentemente, o edentulismo são os problemas mais frequentes na população adulta. Há, sem dúvidas, a necessidade crescente de tratamento curativo-restaurador e reabilitador. No entanto, é preciso mudar a concepção equivocada que existe entre muitos profissionais, de que em adulto não se faz escovação supervisionada, profilaxia ou aplicação de flúor.

Saiba Mais

As práticas de higiene bucal, sejam elas coletivas ou individuais, continuam sendo a maneira mais eficiente de prevenção das doenças bucais relacionadas ao biofilme bacteriano, como a cárie e a doença periodontal, que é mais frequente e se manifesta de forma mais grave na população adulta. Dessa forma, é de fundamental importância a inclusão de medidas preventivas no planejamento das ações direcionada a essa faixa etária.

(16)

O acolhimento constitui uma prática relativamente nova que, por conta disso, se apresenta de forma diferente nas diversas unidades de saúde. O conceito de acolhimento, tradicionalmente, tem se limitado a um espaço físico representado por uma recepção administrativa, com a m b i e n t e c o n f o r t á ve l e c o m u m s i s t e m a d e t r i a g e m e encaminhamento dos pacientes para diferentes serviços.

1.4 Acolhimento ao Adulto

É uma maneira de atuar dentro das relações de trabalho em saúde de forma a receber, escutar e dar respostas adequadas a todos os usuários que procuram o serviço de saúde.

É uma postura ética No entanto, o que isso?

Dessa forma

O acolhimento se diferencia da triagem e funciona como uma estratégia para a aplicação dos princípios da universalidade, integralidade e equidade do SUS.

A organização do atendimento por ordem de chegada leva a uma disputa injusta entre os usuários, que, somada à necessidade de se respeitar o atendimento prioritário a grupos restritos como idosos, gestantes e portadores de necessidades especiais, obriga o paciente adulto a chegar cada vez mais cedo e permanecer por horas nas filas para garantir o atendimento.

(17)

1.4 Acolhimento ao Adulto

Saiba Mais

Assim, para garantir a universalidade do acesso, as equipes de saúde bucal não podem limitar o atendimento. Diante da notória incapacidade em atender a todos os usuários que procuram o serviço odontológico por demanda espontânea, a ESB pode ouvir a queixa, avaliar o grau de necessidade e orientar os casos não urgentes. Dessa forma, mesmo sem a realização imediata de procedimentos clínicos, todos os pacientes, incluindo o paciente adulto, serão acolhidos.

(18)

A falta de organização da demanda programada e não programada constitui um dos principais problemas dos serviços de atenção à saúde bucal, dificultando a prática do acolhimento e gerando sobrecarga para os profissionais da ESB. Uma das primeiras medidas a serem tomadas visando à organização da demanda é a unificação da porta de entrada com a área de medicina e enfermagem, para que as ações de saúde bucal possam estar integradas demais ações da unidade básica.

A organização do serviço de saúde bucal deve ser orientada de forma a garantir o acesso à demanda espontânea, incluindo o paciente adulto, e casos de urgência.

1.5 Organização da Demanda

A reorganização do processo de trabalho de modo a proporcionar o planejamento conjunto das ações e atividades programadas auxilia na orientação do fluxo de entrada do usuário no serviço de assistência.

(19)

1.5 Organização da Demanda

O a t e n d i m e n t o à s u r g ê n c i a s d e v e s e r p r i o r i z a d o , s o b r e t u d o q u a n d o c a u s a r d o r e sofrimento ao paciente, evitando-se a utilização da ordem de chegada como critério de atendimento.

Deve-se eliminar qualquer m e d i d a q u e d i fi c u l t e o a c e s s o , c o m o c a r t a z e s estipulando o número de c o n s u l t a s o u fi c h a s disponíveis.

ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO

A avaliação do risco e atividade das doenças bucais, a partir de um l e v a n t a m e n t o d a s n e c e s s i d a d e s o d o n t o l ó g i c a s d a população alvo.

O critério utilizado para definir as prioridades de atendimento e a elaboração de uma a g e n d a p a r a a demanda programada, c o n t e m p l a n d o o s princípios de equidade e universalidade.

E deve ser:

Saiba Mais

Geralmente, nas unidades de saúde, o atendimento clínico é direcionado para os grupos prioritários. É importante que haja espaço na agenda para os adultos, não pertencentes a esses grupos, mas que também apresentam necessidade de assistência curativa. O acompanhamento periódico para manutenção dos usuários adultos que concluírem o tratamento ou mesmo daqueles que se mantém saudáveis também deve ser estabelecido. Essa forma de atendimento certamente resultará em uma longa fila de espera pelo tratamento. No entanto, esse fato é inevitável, visto que a demanda reprimida nessa faixa etária é enorme

(20)

1.5 Organização da Demanda

Saiba Mais

O grande desafio das ESB's para a organização do atendimento continua sendo a grande demanda, que gera sobrecarga para os profissionais. A cobertura total da população, conforme garantido constitucionalmente, só será possível quando o número de equipes for suficiente para atender a população adstrita, com trabalho contínuo e resultados alcançados em longo prazo.

Vamos praticar?

Verifique na UBS onde você atua como é organizado a agendamento de consultas? Identifique problemas nesse processo e busque soluções para melhorar a sua prática de trabalho.

(21)

Referências

Documentos relacionados

com placebo ou comparador ativo- Reações Adversas relatadas com incidência <1%. RAMs adicionais que ocorreram em <1% dos indivíduos tratados com Sibelium® em nenhum

As principais linhas de ação do programa são a reorganização da Atenção Básica em saúde bucal, principalmente com a implantação das Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde

em apartamentos semelhantes, incluindo duas garagens, no mesmo residencial do imóvel avaliado (Condomínio Residencial The On Loft – BAIRRO CAMBUÍ, Campinas). Perito

5.2.1 A Preservação do Patrimônio Ferroviário como Bem Cultural .... UM ÍCONE DA ARQUITETURA INDUSTRIAL .... Assim, percebe-se a grande valia que a interdisciplinaridade dentro dos

GARANTIA DE RESERVA COM AUTORIZAÇÃO DE DÉBITO EM CARTÃO DE CRÉDITO EM CASO DE NÃO COMPARECIMENTO AO HOTEL OU CANCELAMENTO FORA

Segundo Oliveira (2009), a histórica da segunda metade do século passado, apresenta dois aspectos antagônicos: enquanto de um lado, havia um grupo hegemônico que dominava a terra,

denominado Airosa, hoje corrupto vocábulo Arosa não havia aqui mais do que uma simples capela de Santo Amaro para os moradores do lugar ouvirem missa (porque o sacramentos digo

Hachulla, AL., et al.: Cardiac magnetic resonance imaging in systemic sclerosis: a cross sectional observational study of 52 patients.. Hachulla, AL., et al.: Cardiac magnetic