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Aula 04 Redação Discursiva para PM ES. Temas Quentes Prof. Letícia Bastos. 1 de 13 Prof. Letícia Bastos Aula 04

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Aula 04 – Redação Discursiva para PM ES

Temas Quentes

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Sumário

SUMÁRIO ...2

APRESENTAÇÃO ... 3

TEMAS QUENTES PARA A SUA PROVA ... 5

TEMA 1 ... 5

TEMA 2 ... 5

TEMA 3 ... 6

TEMA 4 ... 7

TEMA 5... 8

TEMA 6 ... 8

TEMA 7 ... 10

TEMA 8 ... 11

TEMA 9 ... 12

TEMA 10 ... 12

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Apresentação

Olá, tudo bem? Sou a professora Letícia Bastos. Seja muito bem-vindo a esse meu curso! Aqui no DIREÇÃO CONCURSOS sou responsável pelas disciplinas de Redação Discursiva.

Caso não me conheça, sou formada em Letras pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), pós-graduada em Linguística Aplicada e em Literatura Brasileira. Atuo há alguns anos como professora de Gramática, Texto e Redação Discursiva em alguns preparatórios para concursos públicos. Além de ter vasta experiência como Revisora Textual.

Durante todo esse tempo, percebi que muitos alunos possuem dificuldade em nossa língua materna por não entenderem a “lógica” por detrás de tantas regras.

Além disso, também é perceptível que essa dificuldade nas regras da nossa língua também prejudica outras áreas, como, por exemplo, a escrita. Muitos alunos têm dificuldade em escrever justamente por não saberem utilizar as regras gramaticais ou, ainda, por não saberem como iniciar ou organizar as ideias para a construção de um texto.

Logo percebi a importância de levar para a sala de aula toda essa explicação, ou seja, o aluno precisa, necessariamente, compreender o motivo pelo qual tantas regras existem, bem como emprega-las em um texto.

Além, obviamente, de conseguir organizar os seus argumentos para conseguir colocar no papel.

Dessa forma, compreendi que tal ideia era muito importante, pois aqueles alunos que diziam não saber nada sobre o conteúdo, conseguiam excelentes resultados em provas de concurso público. Sendo assim, trago para o meu curso sobre Redação Discursiva toda essa lógica. Contudo não apenas isso, mas também toda a magnitude dessa matéria que agrega tanto à nossa realidade.

É com MUITA ALEGRIA que inicio este curso de REDAÇÃO DISCURSIVA. A programação de aulas, que você verá mais adiante, foi concebida especialmente para a sua preparação focada na banca do seu concurso. Tomei por base o último edital, e cobriremos TODOS os tópicos exigidos naquela ocasião, ok? Nada vai ficar de fora, este curso deve ser o seu ÚNICO material de estudo! E você também não perderá tempo estudando assuntos que não serão cobrados na sua prova. Deste modo, você aproveita o tempo da melhor forma possível, estuda de modo totalmente focado, e aumenta as suas chances de aprovação.

Neste material você terá:

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Você nunca estudou REDAÇÃO DISCURSIVA para concursos? Não tem problema, este curso também te atende. Nós veremos toda a teoria que você precisa para que você possa praticar bastante cada aspecto estudado.

Minha recomendação, nestes casos, é que você comece assistindo as videoaulas e coloque na prática tudo que você aprendeu.

Caso você queira tirar alguma dúvida antes de adquirir o curso, basta me enviar um e-mail ou um direct pelo Instagram:

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Temas quentes para a sua prova

Chegamos à parte final do nosso curso e eu sei que vocês esperavam, de forma ansiosa, por possíveis temas da nossa área, não é mesmo? Então, por causa disso, deixarei aqui vários temas para vocês treinarem, temas que são quentes, ou seja, que podem aparecer em seu concurso.

TEMA 1

Quais são os principais sintomas psicológicos que podem aparecer em momentos como esse de pandemia e quarentena que estamos vivendo?

Os sintomas psicológicos estarão relacionados com as fases da epidemia. A primeira fase é caracterizada por uma mudança radical de estilo de vida. A primeira reação é a do medo de ser contaminado pelo vírus invisível que se aproxima. As dificuldades começam a surgir com a necessidade da redução e distanciamento do contato físico.

Para nós latinos não é nada fácil deixar de se abraçar e de se tocar. É difícil mudar comportamentos, mas precisamos nos policiar para evitar os abraços e beijinhos. A primeira reação é de estresse agudo relacionado com a pandemia que ocasiona uma circunstância súbita e inesperada. O foco de apreensão é o medo de ser contaminado, o que não difere muito de situações traumáticas como um desabamento ou terremoto. A epidemia é, portanto, um forte fator de estresse que, por sua vez, é fator causal de desequilíbrios neurofisiológicos. Os profissionais de saúde são os mais vulneráveis pelo maior risco de contaminação. A persistência e o prolongamento destes desequilíbrios hormonais, inflamatórios e neuroquímicos podem desencadear um transtorno mental mais grave. A segunda fase da epidemia está relacionada com o confinamento compulsório, que exige uma forçada mudança de rotina. Nesta fase, são comuns as manifestações de desamparo, tédio e raiva pela perda da liberdade. É uma reação de ajustamento situacional caracterizado por ansiedade, irritabilidade, e desconforto em relação à nova realidade. Estas reações são esperadas e preocupam do ponto de vista da saúde mental quando passam a afetar a funcionalidade do indivíduo. A terceira fase está relacionada com as possíveis perdas econômicas e afetivas decorrentes da epidemia. As pessoas confinadas terão perdas econômicas importantes. As pessoas que forem internadas vão passar por uma experiência traumática principalmente aqueles que exigem intubação e tratamento intensivo. Elas têm uma experiência próxima da morte, sendo as sequelas mais importantes a depressão e risco de suicídio e o desenvolvimento posterior do estresse pós-traumático.

Considerando que o fragmento de texto apresentado tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca da:

EFEITOS DA PANDEMIA

TEMA 2

O coronavírus está afetando a saúde mental de muitas pessoas, principalmente profissionais de saúde.

Dados recentes apontam aumento na angústia, ansiedade e depressão

Washington, DC, September 10, 2020 (OPAS) - A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) alertou, nesta quinta-feira (10/9), que a pandemia da COVID-19 pode aumentar os fatores de risco para suicídio, incitando as pessoas a falarem abertamente e de forma responsável sobre o assunto. A ideia é que, mesmo com o distanciamento físico, as pessoas permaneçam conectadas com familiares e amigos e aprendam a identificar os sinais de alerta.

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O coronavírus está afetando a saúde mental de muitas pessoas. Estudos recentes mostram um aumento da angústia, ansiedade e depressão, especialmente entre os profissionais de saúde. Somadas às questões de violência, transtornos por consumo de álcool, abuso de substâncias e sentimento de perda, tornam-se fatores importantes que podem aumentar o risco de uma pessoa decidir tirar a própria vida.

Nós ainda não sabemos como o aumento da depressão, da violência doméstica e do uso de substâncias afetará as taxas de suicídio, mas é importante conversar sobre o assunto, apoiar uns aos outros nestes tempos de pandemia e conhecer os sinais de alerta de suicídio para ajudar a preveni-lo." (Renato Oliveira e Souza, chefe de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OPAS)

Considerando que os fragmentos de textos acima têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.

AUMENTO DO NÚMERO DE CASOS DE SUICÍDIO NO BRASIL

TEMA 3

Na primeira atualização de um relatório produzido a pedido do Banco Mundial, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) destaca que os casos de feminicídio cresceram 22,2%, entre março e abril deste ano, em 12 estados do país, comparativamente ao ano passado. Intitulado Violência Doméstica durante a Pandemia de Covid-19, o documento foi divulgado hoje (1º) e tem como referência dados coletados nos órgãos de segurança dos estados brasileiros.

Feminicídio é o assassinato de uma mulher, cometido devido ao desprezo que o autor do crime sente quanto à identidade de gênero da vítima. Nos meses de março e abril, o número de feminicídios subiu de 117 para 143.

Segundo o relatório, o estado em que se observa o agravamento mais crítico é o Acre, onde o aumento foi de 300%. Na região, o total de casos passou de um para quatro ao longo do bimestre. Também tiveram destaque negativo o Maranhão, com variação de 6 para 16 vítimas (166,7%), e Mato Grosso, que iniciou o bimestre com seis vítimas e o encerrou com 15 (150%). Os números caíram em apenas três estados: Espírito Santo (-50%), Rio de Janeiro (-55,6%) e Minas Gerais (-22,7%).

Em comunicado à imprensa, a entidade novamente torna públicos registros que confirmam queda na abertura de boletins de ocorrência, evidenciando que, ao mesmo tempo em que as mulheres estão mais vulneráveis durante a crise sanitária, têm mais dificuldade para formalizar queixa contra os agressores e, portanto, para se proteger.

Os fatores que explicam essa situação são a convivência mais próxima dos agressores, que, no novo contexto, podem mais facilmente impedi-las de se dirigir a uma delegacia ou a outros locais que prestam socorro a vítimas, como centros de referência especializados, ou, inclusive, de acessar canais alternativos de denúncia, como telefone ou aplicativos. Por essa razão, especialistas consideram que a estatística se distancia da realidade vivenciada pela população feminina quando o assunto é violência doméstica, que, em condições normais, já é marcada pela subnotificação.

É o que diz a diretora executiva da organização, Samira Bueno, cuja avaliação assenta-se no fato de que o quadro de violência contra meninas e mulheres no Brasil já é grave, tendo somente piorado com a pandemia. Entre os fatores adicionais que as vítimas precisam transpor, Samira cita a queda da renda e o desemprego, que podem atrapalhar a mulher na hora em que cogita sair de casa para fugir do agressor.

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Tais circunstâncias podem refletir a redução de casos de lesão corporal dolosa (quando há intenção de cometer a agressão), que foi de 25,5%, nível semelhante ao de países como Itália e Estados Unidos, em que as vítimas também enfrentam obstáculos para se deslocar a postos policiais, conforme escreve o FBSP. Os estados que tiveram queda mais significativa foram Maranhão (-97,3%), Rio de Janeiro (-48,5%), Pará (-47,8%) e Amapá (- 35%). O fórum destaca que, mesmo em São Paulo, que implementou o boletim de ocorrência eletrônico para facilitar a oficialização de queixa contra os agressores, houve queda de 21,8%. (Disponível em:

https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-06/casos-de-feminicidio-crescem-22-em-12-estados-durante-pandemia. Acesso em:

19/07/2021)

Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do tema a seguir.

AUMENTO DE CASOS DE FEMINICÍDIO NO BRASIL

TEMA 4

Fluxo de imigrantes aumenta na fronteira do AC e prefeito de cidade do interior pede intervenção Com o fechamento das fronteiras do Acre com a Bolívia e Peru para evitar a proliferação do novo coronavírus, o fluxo de imigrantes aumentou nas cidades do interior do estado acreano. O prefeito do município de Assis Brasil, Antônio Barbosa, pediu ajuda do governo para auxiliar nos atendimentos.

Ao G1, a secretária de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres, Claire Cameli, afirmou que está acompanhando a situação e que o comitê gestor deve se reunir ainda nesta sexta- feira (20) para tomar providências com relação ao estado.

“Nós estamos fazendo todos os acompanhamentos necessários, mas, dados quantitativos ainda não chegaram para a gente. Estou aguardando resposta do município para a gente fazer algumas intervenções em Rio Branco, como já estão sendo atendidos os imigrantes em Assis Brasil. A secretaria, com o município de lá, está dando toda assistência, estamos nessa correria para resolver a questão dos colchões e alimentação. Em relação a todo o estado, estamos sentando hoje com o comitê gestor para a gente tomar as devidas providências”, afirmou Claire.

O prefeito de Assis Brasil, cidade que faz fronteira com o Peru, afirmou que diariamente tem chegado imigrantes e que somente na quinta-feira (19) foram distribuídos cerca de 500 refeições. Segundo ele, a cidade não tem condições de atender a demanda que está alta.

“Apesar de a fronteira estar fechada, eles continuam chegando. Estou fazendo um apelo ao gabinete do governador, através da Secretaria de Segurança, da PM-AC, que seja colocado policiamento na rodoviária para evitar que essas pessoas embarquem nos ônibus e que cheguem até Assis Brasil e também os pontos de táxi em Rio Branco. Chegam aqui, eles não recebem mais o visto de saída do país, até porque não adianta emitir título de saída, porque no Peru não entra mesmo em hipótese alguma”, afirmou o prefeito.

Barbosa relatou ainda a necessidade de mais colchões e de alimentos para disponibilizar aos imigrantes.

“A cada dia aumenta a quantidade de alimento que a gente tem que dar, estamos sem colchão para suportar esse pessoal, estão dormindo de 2 a 3 pessoas em um colchão só, já pedimos apoio do Exército, eles já cederam o que tinham, pedimos apoio do ICMBIO e também já cederam o que tinham e nós não temos mais a quem recorrer”, declarou Barbosa.

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Considerando que o texto precedente tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo a respeito do seguinte tema.

FLUXOS MIGRATÓRIOS EM FRONTEIRA

TEMA 5

As novas tecnologias na educação são uma importante ferramenta para dinamizar o processo de ensino- aprendizagem. Se aplicada de modo responsável e criativo, a tecnologia pode apresentar diferentes benefícios para os alunos e até mesmo para a equipe de educadores. Com a popularização dos aparatos tecnológicos, é comum que as novas gerações tenham esses equipamentos inseridos em seu dia a dia, e a escola não deve estar alheia a essas influências.

Importante ressaltar que a tecnologia não substitui o papel dos professores na educação, sendo fundamental que os educadores saibam conduzir a utilização dessas novas mídias e softwares. Um aparelho de última geração não garante o aprendizado do estudante, o que torna essencial a figura do professor (a) nesse processo. Quando o equilíbrio é encontrado, o uso de equipamentos, softwares e mídias contribuem para o desenvolvimento cognitivo dos alunos e auxiliam os professores a despertar a curiosidade dos estudantes. Confira alguns dos principais benefícios das novas tecnologias na educação.

➢ Torna as aulas mais atrativas

➢ Despertam a curiosidade e atenção dos alunos

➢ Melhoram a produtividade

➢ Auxiliam os educadores a dinamizar as aulas

➢ Contribuem para o aproveitamento escolar extraclasse

Motivado pela leitura dos textos anteriores, redija um texto dissertativo e(ou) descritivo com o seguinte tema:

USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

TEMA 6

De acordo com uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de pessoas em situação de rua no Brasil cresceu 140% entre 2012 e março de 2020, chegando a quase 222 mil pessoas.

Em sua maioria, as pessoas em situação de rua encontram-se desempregadas ou em trabalhos informais, atuando como guardadores de carros e vendedores ambulantes, por exemplo.

O estudo ‘Estimativas da População em Situação de Rua no Brasil‘ utilizou dados de 2019 do censo anual do Sistema Único de Assistência Social (Censo Suas), que conta com informações das secretarias municipais.

Outra fonte de dados para o levantamento foi o Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal. No total, 81,5% da população em situação de rua está em municípios com mais de 100 mil habitantes, principalmente das regiões Sudeste (56,2%), Nordeste (17,2%) e Sul (15,1%).

É importante salientar que em 2020 18,5% da população de rua estava em municípios pequenos ou médios, indicando a necessidade de se pensar também em políticas públicas adequadas a essas localidades.

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No total, até março o Brasil registrava 221.869 pessoas em situação de rua. A análise seguiu o modelo de contagem utilizado em 2015, quando foi lançado o último balanço pelo Ipea, utilizando os dados oficiais informados pelos municípios por meio do Censo Suas. No entanto, agora a pesquisa usa dados de mais municípios do que em 2015.

Esses municípios representam 84% da população total brasileira. Em 2015, a pesquisa usou dados de municípios que representavam 69% da população.

População de rua na pandemia

O Ipea também produziu outro levantamento, desta vez focando no impacto da pandemia na população em situação de rua.

No estudo ‘Populações em Situação de Rua em Tempos de Pandemia: Um Levantamento de Medidas Municipais Emergenciais‘, o Ipea mapeou, por meio dos sites oficiais, as principais medidas de assistência adotadas pelas prefeituras, nas capitais do Nordeste e Sudeste.

No total, entre as 13 capitais dessas regiões, as ações reportadas foram: abrigamento (12), higiene (9) e alimentação (8). As ações menos frequentes foram: centros emergenciais de serviço (2) e atividades específicas de orientação (6) para usuários de álcool e outras drogas, pessoas com transtornos mentais e iniciativas específicas para crianças e adolescentes em situação de rua.

Mesmo com as ações emergenciais que as prefeituras vêm realizando, o estudo alerta para o aumento da população em situação de rua durante a pandemia, por conta da desocupação crescente e mais intensa devido aos problemas econômicos.

Além das ações listadas, as pessoas em situação de rua ouvidas também apontaram iniciativas como instalação de pias em espaços públicos e unidades de abrigamento para pessoas que não conseguem fazer isolamento social (inclusive pessoas em situação de rua que recebem auxílio-moradia).

A oferta de novos serviços também foi ressaltada, assim como a instalação de lavanderias e banheiros públicos.

Entre os principais limitadores diante das medidas emergenciais, houve destaque para a dificuldade de testagem das pessoas em situação de rua, a insuficiência das vagas de abrigamento e os obstáculos para acesso às transferências de renda para esta população, especialmente vinculadas ao acesso à informação, documentação e tecnologia.

Também foi pontuada a necessidade de se buscar os mais “vulneráveis entre os vulneráveis”, aí incluídas as pessoas com transtornos mentais ou que vivem em situação de rua fora dos grandes centros e, por consequência, com menos acesso aos serviços públicos.

Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema:

POPULAÇÃO DE RUA NO BRASIL

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TEMA 7

A polêmica sobre a apropriação cultural e a necessidade do debate fora das redes

A globalização, impulsionada neste século pela internet, vem propiciando o frenético desenvolvimento cultural com a ampliação da comunicação entre culturas diversas e, consequentemente, a disseminação de conhecimentos, ideias e tradições culturais de uma maneira instantânea, jamais vista. No mesmo caminho, a cultura industrial extremamente capitalista patrocina a utilização, em larga escala, de bens culturais como mercadorias ou mesmo para fins de entretenimento.

Nesta seara é que comunidades menos favorecidas alegam apropriação de aspectos de suas culturas por grupos mais influentes, protestando que o valor do bem cultural apropriado é desvalorizado de forma significante, o que causaria prejuízos à comunidade detentora do bem.

Especialmente em nosso país, a identidade de cada brasileiro é marcada pela vasta diversidade cultural. O Brasil fora povoado por uma imensa variedade de etnias, de africanos a europeus, apresentando costumes, tradições, religiões, crenças, conhecimentos e técnicas extremamente multifacetadas e heterogêneas.

Não se pode olvidar que há recriação de patrimônio cultural ao longo do tempo, o qual passa constantemente por atualização ou mesmo modernização. Inclusive, neste sentido e na circunstância de recriação de patrimônio, grupos sociais que não os “proprietários” da bagagem cultural eventualmente se apropriam de bens culturais de grupos diversos como elementos de sua identidade.

Para a especialista no assunto Susan Scafidi, em seu livro “Who Owns Culture?” (2005), esse ato de “tirar”

propriedade intelectual, expressões ou artefatos culturais, história e maneiras de conhecimento de uma cultura que não a sua é denominado como apropriação cultural.

Ainda, no entendimento de Sturken e Cartwright (2005), para que exista apropriação de bens culturais, esta deve ter sido feita sem autorização do grupo a que pertence o elemento cultural. Para os autores, o termo apropriação é, em essência, “roubar”, é ainda o processo de “pegar emprestado” e alterar o significado de produtos culturais, slogans, imagens e elementos de moda.

De fato, a troca de experiências culturais existe desde que o mundo é mundo. No entanto, a problemática surge no momento em que indivíduos pertencentes a grupos sociais dominantes se utilizam de particularidades culturais de grupos menos favorecidos, sem que façam parte do grupo ou mesmo tenham qualquer entendimento sobre a cultura, ainda mais considerando que tal bem apropriado é, na maioria das vezes, sagrado para a comunidade e explorado, por outra, na moda, como entretenimento ou para fins comerciais.

É o caso de corporações que se utilizam de fatores culturais de comunidades tradicionais com fins comerciais, como a indústria da moda que muitas vezes se inspira em tendências baseadas em diferentes culturas encontradas ao longo do continente, tais como a indígena, folclórica, nordestina e de povos imigrantes, bem como agências de turismo, as quais fazem o uso não autorizado de expressões culturais, tais como danças e festas, para promoção de viagens.

Para Susan Scafidi (2005), alguns produtos culturais podem ser livremente compartilhados com o público em geral, contudo, alerta a possibilidade de desvalorização de certos bens quando apropriados, chamando a atenção, como exemplo, para a distinção entre o dano que poderia ser causado pela popularização da dança e ritmo caribenhos e a gravação sem autorização e distribuição de um canto sagrado nativo americano, sendo o último em

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maior proporção. Verdade é que a linha entre apropriação cultural e utilização de elementos culturais com fins de inspiração e admiração é muito tênue e é aonde mora o debate.

As discussões nas mídias internacionais são avançadas, principalmente nos Estados Unidos. Já no Brasil, o tema está criando corpo e os debates online estão acalorados e, para que eventualmente sejam criadas leis específicas ou códigos sociais e morais de conduta, deve ser fomentada a discussão em nível nacional, fora das redes sociais.

Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.

APROPRIAÇÃO CULTURAL E MULTICULTURALISMO

TEMA 8

“Milhares de mulheres entraram na justiça do DF com medidas protetivas, desde que a Lei Maria da Penha entrou em vigor, em setembro de 2006. A maioria se refere a proibições judiciais de contato pelos companheiros e ex-companheiros. Esses pedidos vieram de mulheres que moram em Brasília (região que inclui, além do Plano Piloto, o Lago Sul e o Lago Norte, o Varjão e a Estrutural) e localidades circunvizinhas. A grande maioria das ações acolhidas pelo Tribunal de Justiça do DF com base na Lei Maria da Penha têm-se relacionado à ingestão de álcool e são feitas contra ex-companheiros das mulheres agredidas. Em 2018, o número de inquéritos abertos na Delegacia da Mulher do DF cresceu 86% em relação às 1.677 denúncias feitas no ano anterior. Isso não significa que a prática do crime tenha aumentado, mas sim que as mulheres estão denunciando as agressões com maior frequência”. Correio Braziliense (com adaptações).

“Uma ligação anônima ajudou a esclarecer as circunstâncias da morte da auxiliar de serviços gerais Pedrolina Silva, 50 anos. Segundo a pessoa que acionou a PCDF, João Marcos Vassalo da Silva Pereira, 20, teria dito a diversas pessoas no Paranoá Parque, condomínio em que os dois moravam, que se a mulher “não for minha, não será de mais ninguém”. https://www.metropoles.com/violencia-contra-a-mulher/se-nao-forminha-nao-sera-de-mais-ninguem-teria-dito- assassino-de-pedrolina

“A Lei Maria da Penha apresenta cinco tipos de atitudes violentas contra as mulheres: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. A violência física é representada por ações como tapas, empurrões, socos, mordidas, chutes, queimaduras, cortes, estrangulamento, lesões por armas ou objetos etc. A violência psicológica inclui ações como insultos constantes, humilhação, desvalorização, chantagem, isolamento de amigos e familiares, ridicularização, rechaço, manipulação afetiva, exploração e negligência.

A violência sexual é a ação cometida para obrigar a mulher, por meio da força física, coerção ou intimidação psicológica, a ter relações sexuais ou presenciar práticas sexuais contra a sua vontade. Já a violência patrimonial ocorre quando o agressor retém, subtrai, ou destrói os bens pessoais da vítima, seus instrumentos de trabalho, documentos e valores. Por fim, a violência moral ocorre quando a mulher sofre com qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria praticada por seu agressor”. https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a- violencia/otipo-de-violencia-sofrida

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Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.

A PERSISTÊNCIA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

TEMA 9

Envelhecimento da população: Brasil terá mais idosos do que jovens em 2060

Em 2019, o número de idosos no Brasil chegou a 32,9 milhões. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a tendência de envelhecimento da população vem se mantendo e o número de pessoas com mais de 60 anos no país já é superior ao de crianças com até 9 anos de idade.

Os 7,5 milhões de novos idosos que ganhamos de 2012 a 2019 representam um aumento de 29,5% neste grupo etário. Recentemente, o IBGE divulgou uma série de projeções de longo prazo sobre o avanço populacional no Brasil. Uma delas aponta para uma desaceleração no ritmo de crescimento e uma consequente inversão na nossa pirâmide etária.

Segundo as estimativas do instituto, a população brasileira deve crescer até 2047, quando atingirá 233,2 milhões de pessoas. Nos anos seguintes esse número deve ir caindo gradualmente, até chegar a 228,3 milhões em 2060. Nesse cenário, a expectativa é de que o número de pessoas com 65 anos ou mais praticamente triplique, chegando a 58,2 milhões em 2060 – o equivalente a 25,5% da população.

Em 2018, essa proporção é de 9,2%, com 19,2 milhões de idosos. Outro dado importante nas projeções do IBGE vem reforçar a tendência de envelhecimento da população brasileira: a população de crianças de até 14 anos, que hoje representa 21% do total de habitantes, será de apenas 15% em 2060.

Considerando os textos acima como motivadores, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.

O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

TEMA 10

Desde meados da década de 1970, vem-se exacerbando, no Brasil, o sentimento de medo e insegurança. Não parece infundado esse sentimento. As estatísticas oficiais de criminalidade indicam, a partir dessa década, a aceleração do crescimento de todas as modalidades delituosas. Crescem mais rápido os crimes que envolvem a prática de violência, como os homicídios, os roubos, os sequestros, os estupros. Esse crescimento veio acompanhado de mudanças substantivas nos padrões de criminalidade individual bem como no perfil das pessoas envolvidas com a delinquência. [...]

Em todo o país, o alvo preferencial dessas mortes são adolescentes e jovens adultos masculinos das chamadas classes populares urbanas, tendência que vem sendo observada nos estudos sobre mortalidade por causas externas (violentas). Na Região Metropolitana de São Paulo, registros de mortes violentas revelam maior incidência nos bairros que compõem a periferia urbana, onde as condições sociais de vida são acentuadamente degradadas.

É provável que parte significativa dessas mortes se deva aos conflitos entre quadrilhas, associados ou não ao tráfico de drogas. A esse quadro, conviria agregar graves violações de direitos humanos, entre as quais as mortes praticadas por policiais em confronto com civis, suspeitos de haver cometido crimes, como também aquelas cometidas por justiceiros e grupos de extermínio. Ademais, ao longo das décadas de 1980 e 1990, observou-se

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intensificação de casos de linchamentos em todo o Brasil, particularmente nas regiões metropolitanas de São Paulo e em Salvador (Pinheiro; Adorno; Cardia e col.1999. In www.nevusp.org).

Finalmente, têm-se as mortes violentas provocadas por tensões nas relações intersubjetivas e que pouco têm em comum com a criminalidade cotidiana. Trata-se de um infindável número de situações, em geral envolvendo conflitos entre pessoas conhecidas, cujo desfecho acaba, muitas vezes até acidental e inesperadamente, na morte de um dos contendores. São os conflitos entre companheiros e suas companheiras, entre parentes, entre vizinhos, entre amigos, entre colegas de trabalho, entre conhecidos que frequentam os mesmos espaços de lazer, entre pessoas que se cruzam diariamente nas vias públicas, entre patrões e empregados, entre comerciantes e seus clientes. As políticas públicas de segurança, justiça e penitenciárias não têm contido o crescimento dos crimes, das graves violações dos direitos humanos e da violência em geral. A despeito das pressões sociais e das mudanças estimuladas por investimentos promovidos pelos governos estaduais e federal, em recursos materiais e humanos e na renovação das diretrizes institucionais que orientam as agências responsáveis pelo controle da ordem pública, os resultados ainda parecem tímidos e pouco visíveis.

Ao que tudo indica, o crescimento dos delitos não foi acompanhado de uma elevação proporcional do número de inquéritos e processos penais instaurados. Suspeita-se que o número percentual de condenações vem caindo desde a década de 1980 e, por consequência, aumentando as taxas de réus isentos da aplicação de sanções penais. [...]

No domínio das prisões, esses fatos são indicativos de uma crise há tempos instalada no sistema de Justiça criminal. Todas as imagens de degradação e de desumanização, de debilitamento de uma vida cívica conduzida segundo princípios éticos reconhecidos e legítimos, parecem se concentrar em torno dessas “estufas de modificar pessoas e comportamentos”. As prisões revelavam a face cruel de toda essa história: os limites que se colocam na sociedade brasileira à implementação de uma política de proteção dos direitos fundamentais da pessoa humana, nela incluído o respeito às regras mínimas estipuladas pela ONU para tratamento de presos. ADORNO, S. . Crime e violência na sociedade brasileira contemporânea. Jornal de Psicologia-PSI, n. Abril/Junh, p. 7-8, 2002. Disponível em:

http://www.depen.pr.gov.br/arquivos/File/crimeeviolencianasociedadebra sileiracontemporanea.pdf. Acesso em: 08/07/2020 (com adaptações)

A partir das ideias do texto precedente, que tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema:

VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA: PROBLEMAS E SOLUÇÕES

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