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pt 1806 907X rba 65 05 00422

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(1)

422 CARTASAOEDITOR

2.SimmonsST,ScheichAR.RegionalAnesthesiaandPainMedicine. 2002;27(2March---April):180---92.

3.Katherine S LGil. Anesthesiology News 2012; 08. Fiber-Optic Intubation:TipsFromtheASAWorkshop.

4.Casta˜neda Pascual M, Batllori Gastón M, Unzué Rico P, et al. Comparación de las cánulas VAMA y Berman para la intubación fibroscópica orotraqueal en pacien-tes anestesiados. Rev Esp Anestesiol Reanim. 013;60: 134-41.

MarceloSperandioRamos

HospitalUniversitário,UniversidadedeSãoPaulo, SãoPaulo,SP,Brasil

E-mails:marcelo.ramos@hu.usp.br,

marcelosramos@terra.com.br

DisponívelnaInternetem20desetembrode2014

http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2013.11.004

Comparac

¸ão

entre

bloqueios

peridural

e

paravertebral

torácicos

contínuos

para

analgesia

pós-operatória

em

pacientes

submetidos

a

toracotomias:

meta-análise

de

ensaios

clínicos

Comparison

between

continuous

thoracic

epidural

and

paravertebral

blocks

for

postoperative

analgesia

in

patients

undergoing

thoracotomy:

meta-analysis

of

clinical

trials

CaroEditor,

O artigo titulado ‘‘Comparac¸ão entre bloqueios peridu-ral e paravertebral torácicos contínuos para analgesia pós-operatória em pacientes submetidos a toracotomias: revisão sistemática’’, publicado recentemente na Revista BrasileiradeAnestesiologia,demonstraapreocupac¸ãodos autoresemmostraraefetividadedaterapiaanestésicapara otratamentodadorpós-operatóriaemcirurgiastorácicas.1

Aleitura doartigo científicodespertagrande interesse nosleitores,porém algunspontos merecemser considera-dos.Sãoeles:oaplicativodecomputadorutilizadoparaos cálculos,aanálisedasensibilidadepelo métodode meta--análisessucessivas,autilizac¸ãodemodelosdeefeitonas análiseseabuscapelaidentificac¸ãodasheterogeneidades estatísticas.

O aplicativo de computador utilizado na pesquisa foi descritono métodoe nasreferências, porém esta última encontra-seincorreta, sendoimpossível identificarolocal ondeomesmoencontra-sedisponíveleteracessoao apli-cativoparaaexecuc¸ãodefuturaspesquisassemelhantesa esta.

Ométododemeta-análisessucessivasfoiutilizadopelos autores em algum momento da execuc¸ão desta revisão sistemática para realizac¸ão da análise de sensibilidade, porém,oresultadodoprocessonãofoirelatadonos resul-tadosnem descrito na discussão, não ficandoclara a sua real contribuic¸ão nesta revisão sistemática. Este método permite identificar a provável fonte da heterogeneidade

Localdapesquisa:UniversidadeFederaldeAlagoas,Maceió,AL, Brasil.

estatística e a exclusão ou não do artigo incluído, na tentativadeconsolidac¸ãodosresultadosencontrados.2

O modelo de efeito aleatório e o fixo foram descri-tos pelos autores como sendo utilizados nos cálculos da meta-análise;noentanto,foirelatadaaescolhadomodelo aleatórioparaaexecuc¸ãodoscálculosdemeta-análisetoda vezqueoI2fossemaiorque30%.Asanálisesdasvariáveis

‘‘avaliac¸ãodadoremrepousoapós24horas’’e‘‘incidência de hipotensão’’ obtiveram umI2 menor que o valor

pro-posto pelos autores, não se enquadrando nesta descric¸ão dométododapesquisa,sendoseusresultadostambém rela-tadospormeiodomodelo deefeito aleatório, emvez do modelodeefeitofixo.Orelatonoartigonãopermite iden-tificarseestadescric¸ãodosresultadossedeveuàdecisão consensualdosautoresouaumafalhanaexecuc¸ãoda pes-quisa.

Osautoresconsideraramapresenc¸adeheterogeneidade comosendoumviésdapesquisaquandorelataram‘‘.esses resultados podem ter sido viesados pela heterogeneidade dos estudos incluídos’’; porém, a presenc¸a de heteroge-neidade não indica viés em uma revisão sistemática. Os testes de heterogeneidadeservem para determinar se as diferenc¸asentreosestudosincluídossãoverdadeiras (hete-rogeneidade) ouseocorreramao acasoduranteo processo deanálise(homogeneidade).3Seasdiferenc¸asocorreramao

acaso,pode-sedarmaiscredibilidadeaosresultados encon-tradosnasrevisõessistemáticas,eemcasodeidentificac¸ão de heterogeneidade,ascausas destadevem seravaliadas cuidadosamentepelosautoresembuscadaconsolidac¸ãode seusresultados,e nãoseremapenas consideradasviésda pesquisa.

Percebe-sequeaheterogeneidadeestatística,presente namaioriadasanálises,foipoucoexploradapelosautores,e queépossíveldiscordardepartedaconclusãodosmesmos, quediz‘‘Ficaclaro,apartirdestarevisãosistemática,que aanalgesiaperiduralestáassociada amaiorincidênciade hipotensão arterial e de retenc¸ão urinária,quando usada paracontroledadorpós-toracotomialateralempacientes adultos,comníveldeevidência1A’’,poisonível1Arequer queasheterogeneidadessejammínimasouausentesouque elassejamdevidamenteexploradasduranteoprocessode execuc¸ãodeumarevisãosistemática.

(2)

CARTASAOEDITOR 423

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitodeinteresse.

Referências

1.Júnior Ade P, Erdmann TR, Santos TV, et al. Comparac¸ão entre Bloqueios Peridural eParavertebral Torácicos Contínuos paraAnalgesiaPós-OperatóriaemPacientesSubmetidosa Tora-cotomias: Revisão Sistemática. Rev Bras Anestesiol. 2013;63: 433---42.

2.BuenoNB.Explorandoaheterogeneidade.In:BarbosaFT,editor. Introduc¸ãoàRevisãoSistemática:APesquisa doFuturo.2013, disponívelem:http://bit.ly/lrs01.Acessadoem02/01/2014.

3.HigginsJP,ThompsonSG,DeeksJJ,etal.Measuringinconsistency inmetaanalyses.BMJ.2003;327:557---60.

FabianoTimbóBarbosaa,∗,

TatianaRosaBezerraWanderleyBarbosab

e RafaelMartinsdaCunhac

aUniversidadeFederaldeAlagoas(UFAL),Maceió,AL,

Brasil

bCentroUniversitárioUnisebInterativo,Maceió,AL,Brasil cHospitalUnimed,Maceió,Maceió,AL,Brasil

Autorparacorrespondência.

E-mail:fabianotimbo@yahoo.com.br(F.T.Barbosa). DisponívelnaInternetem6demarzode2015 http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2014.02.013

Queda

do

após

raquianestesia

Foot

drop

following

spinal

anaesthesia

CaroEditor,

Relatamosumcasodepécaídoapósraquianestesia.A inci-dência de lesão de nervo relacionada à raquianestesia é inferiora1:10.000eamaioriadasincidênciastemetiologia desconhecida.1,2Noentanto,seumpacientesequeixarde

dorouparestesiadurantearaquianestesia,deveser obser-vadoembuscadequalquerdéficitneurológicoindesejável. Relatamosumcasoqueenvolveumpossíveltraumatismopor agulhaoulesãodaestruturaneuralrelacionadaao anesté-sicolocalesubsequente‘‘pécaído’’.

Uma paciente saudável, 31 anos, foi programada para procedimentodefissurectomiaanal. Apaciente nãotinha comorbidadeclínica.Osexamesdehemogramacompletoe osparâmetrosdecoagulac¸ãoestavamnormais.Apósobter o termo de consentimento informado assinado, e depois de uma noite de jejum,a paciente foi preparada para a operac¸ão. A monitorac¸ão de rotina (pressão arterial não invasiva,eletrocardiografiae oximetriadepulso) foifeita emsaladecirurgia.

Apósconcluirtodososcuidadosdeassepsia,umaagulha Quinckedecalibre27Gfoiinseridanointerespac¸odeL4-L5. Quandoaagulhaentrounoespac¸osubaracnóideo,a paci-enteteveumareac¸ãoespasmódicabruscaquefoiseguida deparestesiaedor.Imediatamente,aagulhafoiumpouco retraídae,quandoadordiminuiu,araquianestesiafoi admi-nistradacom10mgdebupivacaínaa0,5%(2mL)(Marcaine®

pesada,AstraZeneca,Istambul,Turquia).Paraseobterum bloqueioem sela,apacientefoimantida emposic¸ão sen-tada porcincominutose depois posicionadaem pronac¸ão paraacirurgia.

Para sedac¸ão no período perioperatório, midazolam (3mg) foi administrado por via intravenosa. A operac¸ão durou30minutos.Apacientefoilevementesedadaeesteve confortávelduranteoprocedimento.

Na sexta hora de pós-operatório, a paciente notou que não conseguia mover seu pé esquerdo. Após exame neurológicocomtoqueleve,picadadeagulhaevibrac¸ões, a paciente relatou total ausência de sensac¸ões. Todos os reflexos estavam normais, exceto pelos reflexos do joelho, tornozelo e da planta do pé, que esta-vam ausentes na perna esquerda. Havia também uma queda persistente do pé esquerdo com flexão plantar (0/5), embora o pé direito estivesse normal. Por-que o exame de RM estava normal, uma intervenc¸ão cirúrgica não foi programada. Tratamento com metil-prednisolona (250mg) e vitaminas do complexo B (Bemiks®, Zentiva, Istambul, Turquia) foi iniciado.2,3

O tratamento com dexametasona (16mg) e complexo B continuou por cinco dias. Fisioterapia foi programada e a paciente recebeu alta hospitalar. Após três meses de fisioterapia,ossintomasdapacientetiveramumamelhoria acentuada.

Após raquianestesia, o trauma mecânico resultantede uma agulha ou da deposic¸ão acidental de medicamentos inadequados é a causas mais provável de complicac¸ões neurológicas. Como em muitos dos casos relatados,1-3

nãopodemos explicar o fator etiológico exato que levou às complicac¸ões neurológicas que incluíram parestesia e dor.

Aorientac¸ãodaagulhatambéméumfatorimportante noquedizrespeitoàprofundidadeeextensãodalesãodo nervo.Ainserc¸ãotransversaldaagulhaestáassociadaauma taxamaiordelesãodonervo,enquantoainserc¸ãohorizontal émenosperigosa.Duranteaaplicac¸ãoderaquianestesia,a parestesiaassociadaaomovimentodaagulhapodelesionar onervo.Aintensidadedaparestesiaé umforteindicador delesãodonervo.Adebilidadeedefeitossensoriaispodem serduradouros.4

Referências

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