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424 CARTASAOEDITOR

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

1.NirmalaBC,GowriKumari.Footdropafterspinalanaesthesia:a rarecomplication.IndianJAnaesth.2011;55:78---9.

2.GhaiA,HoodaS,KumarP,KumarR,BansalP.Bilateralfootdrop followinglowerlimborthopedicsurgeryunderspinalanesthesia. CanJAnesth.2005;52:550.

3.ReynoldsF.Damagetotheconusmedullarisfollowingspinal ana-esthesia.Anaesthesia.2001;56:238---47.

4.Auroy Y, Narchi P, Messiah A, Litt L, Rouvier B, Samii K. Serious complications related to regional anaesthesia: results

of a prospective survey in France. Anaesthesiology. 1997;87: 479---86.

IlkerOngucAycana,∗,HuseyinTurgutb,

AbdulmenapGuzela,ErdalDoganae GonulOlmezKavaka

aDepartamentodeAnestesiologiaeReanimac¸ão,

FaculdadedeMedicina,UniversidadeDicle,Diyarbakır, Turquia

bDepartamentodeAnestesiologiaeReanimac¸ão,Hospital

deGinecologiaeSaúdedaMulher,Diyarbakır,Turquia

Autorparacorrespondência.

E-mail:ilkeraycan@gmail.com(I.O.Aycan). DisponívelnaInternetem26dejuliode2015 http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2014.06.010

Será

uma

questão

de

hábito?

Is

it

a

matter

of

habit?

CaroEditor,

Segundo relatos, as complicac¸ões respiratórias no pós--operatórioocorrem em 4,3% dos casoscirúrgicos (1,7% e 7,4% em reparac¸ões de lábio leporino e fenda palatina, respectivamente).1Aobstruc¸ãodasviasaéreaséaprincipal

complicac¸ão respiratória nopós-operatório imediato,com frequênciaglobal de2,3%.2,3 A obstruc¸ão das vias aéreas

geralmente ocorre depois do fechamento de uma grande fenda palatina ou fissura sindrômica associada à hipopla-siada mandíbula,presenc¸ade hematomaoupresenc¸ade compressasacidentalmentedeixadas nosítiocirúrgico.No entanto,uma obstruc¸ão das vias aéreas devido ao reparo cirúrgicodefissuranoquedizrespeitoaumfechamentodas viasaéreasanatômicashabituaisearazãoparasuas ines-peradas complicac¸ões respiratórias nopós-operatório não foramconsideradasemrelatosdecasosdefissuraatéagora. Ospacientescomlábioleporinopodemdesenvolveruma via aérea habitual nopré-operatório, com base notipo e tamanhodafenda.Comoelesnãoapresentamsintomasde dificuldade para respirar no pré-operatório, sua principal viaaéreanãoéconsideradaduranteaavaliac¸ãoanestésica nopré-operatório; logo,oanestesiologistapodenãoestar prontoparaumproblemadas viasaéreas noperíodo pós--operatório.Revisamosnossasérierecentedecasossobrea incidênciaeaspossíveiscausasdeobstruc¸ãodasviasaéreas nopós-operatório.Adessaturac¸ãonopós-operatório ocor-reu em apenas um caso em nossa série; todas as outras razões, como uso de analgésicos opiáceos e inchac¸o ou edemanopós-operatório,quepodemcausarsintomas seme-lhantesforamexcluídas.Apresentamos aquia nossavisão deobstruc¸ãodasviasaéreas,referenteaumpacientecom lábioleporinounilateral quedesenvolveu dessaturac¸ão no pós-operatório.

Ospacientescomfissurasrespiramprincipalmente atra-vésdeumadasseguintesvias:

- Viaaéreaoral - Viaaéreanasal

- Viaaéreadafenda/fissura

Respirarpelaviaaéreanasalépossívelatravésdanarina intactaemumpacientecomfendacompletaunilateral. A patênciadaviaaéreaoralémaisoumenosdependentedo posicionamentodamandíbulaedolábioinferior.Porém,a viaaéreadafenda/fissuraestaráocluídanofimdaoperac¸ão. Portanto, durante o período pré-operatório, os pacientes infantis que respiram predominantemente através da via aérea da fenda/fissura podem apresentar problemas das

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Figura2 Fotografiasdopacientenopré-epós-operatório.

viasaéreasdevidoàdessaturac¸ãoecianoserelacionadasao fechamentodafendaatéqueconsigammudarseushábitos respiratóriosnoperíodopós-operatórioimediato.O fecha-mento da fenda pode ser problemático e um período de transic¸ão podeser necessáriopara aliviaraagitac¸ão e os sintomas, semelhantes aos observados durante o período pós-operatório em pacientes submetidos a operac¸ões de septonasal ourinoplastia. Portanto,umperíodo relativa-mentelongodeusodasviasaéreaspodesernecessárioaté que esses pacientes aprendam a respirar através de suas ‘‘novas’’viasaéreas.

Recentemente,encontramosumpacientedecincomeses com um lábio leporino completo unilateral no qual a via aérea orofaríngea precisou ser mantida na boca por 24 horas no pós-operatório. O bebê tolerou a via aérea em suaboca mesmo quandototalmente acordado, sem mani-festar qualquer sinal de irritac¸ão e agindocomo se a via fosse uma chupeta (fig. 1). Assim, houve recuperac¸ão da cianose e dessaturac¸ão. Subsequentemente, instruímos a mãe do paciente sobre como colocar e tirar a via aérea daboca dacrianc¸a, conforme necessário.Quandoo bebê precisavaseralimentadoeaviaaéreaprecisavaser remo-vida,observamosqueelehaviaaprendidoarespiraratravés de sua nova via aérea anatômica e não precisava mais davia aérea artificial.O monitoramento remoto do paci-ente por 24 horas no pós-operatório foi adequadamente seguro.

Ao analisar asfotografias pré-operatórias dopaciente, percebemos que sua via aérea oral fora estruturalmente obliterada (fig. 2). O lábio inferior estava deslocado e invadia a área palatina. Ao rever a nossa série de foto-grafiasdefissuralabialnopós-operatório,percebemosque esse não foi um problema consistente presente em cada paciente.

Em conclusão, o reparo cirúrgico e o fechamento de fendapodemresultaremdessaturac¸ãoapósextubac¸ãoem

pacientescomfissuraslabiais.Ousodeviasaéreas artifici-aisnoperíodopós-operatóriopodeajudarna recuperac¸ão dadessaturac¸ão.Aavaliac¸ãonopré-operatóriodastrêsvias aéreasacimamencionadasempacientescomlábioleporino éimportanteparaseprepararparacomplicac¸ões respirató-riasnopós-operatório.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

1.KulkarniKR,PatilMR,ShirkeAM,JadhavSB.Perioperative res-piratorycomplicationsincleftlipandpalaterepairs:anaudit of 1000 cases under ‘Smile Train Project’.Indian J Anaesth. 2013;57:562---8.

2.Hardcastle T.Anaesthesiafor repairof cleftlipand palate.J PerioperPract.2009;19:20---3.

3.MachottaA. Anestheticmanagementofpediatriccleftlipand cleftpalaterepair.Anaesthesist.2005;54:455---66.

MehmetYenidunyaae MenekseOksarb,∗

aDepartamentodeCirurgiaPlásticaeReparadora,

FaculdadedeMedicina,UniversidadeUludag,Bursa, Turquia

bDepartamentodeAnestesiologiaeReanimac¸ão,

FaculdadedeMedicina,UniversidadeMustafaKemal, Hatay,Turquia

Autorparacorrespondência.

Imagem

Figura 1 Bebê desperto com a via aérea em sua boca, sem qualquer sinal de irritac ¸ão.
Figura 2 Fotografias do paciente no pré- e pós-operatório.

Referências

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