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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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Academic year: 2022

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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

IRIA HELENA DUARTE

U N I D A D E 0 1

(2)

OBJETIVOS

Identificar os conceitos de Alfabetização e

Letramento no processo ensino- aprendizagem.

Compreender a importância da história na leitura, escrita e letramento e sua evolução até os dias atuais.

Reconhecer os processos educativos e suas metodologias de aquisição de leitura e escrita.

Conhecer as estratégias e os principais métodos utilizados para o melhor uso da leitura.

(3)

UNIDADE 1- INTRODUÇÃO A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

TÓPICO 1:

Conceitos e definições sobre Alfabetização e Letramento

(4)

O QUE É ALFABETIZAÇÃO?

Alfabetização é o processo de aquisição da língua (oral e

escrita) por meio do sistema alfabético e ortográfico.

(5)

O QUE É LETRAMENTO?

Letramento é o processo de

desenvolvimento da língua (oral e escrita). O desenvolvimento de

habilidades de uso da tecnologia.

(6)

LEMBRE-SE

O interlocutor deve ter o domínio não somente dos códigos como também uma visão ampliada, que seja

capaz de compreender todo o discurso. Deve dominar os elementos da textualidade que constituem o uso

discursivo oral e escrito como os elementos de codificação (letras e sons).

(7)

Analfabeto funcional é aquele que não consegue fazer o bom uso da leitura e escrita nas

atividades cotidianas.

O que é alfabetismo funcional ?

(8)

Alfabetização e Letramento

“[...] No quadro das atuais concepções psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por

esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita - a alfabetização - e pelo sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita - o letramento.”” (SOARES, 2003)

(9)

Histórico e evolução das práticas de alfabetização

(10)

COMENIUS

Pai da Pedagogia moderna

Material didático como instrumento de trabalho Frase: “Ensinar tudo a todos”

Surgimento da Cartilha

(11)

EMÍLIA FERREIRO

Psicolinguista argentina;

Métodos construtivistas;

Crítica a posição tradicional da

alfabetização e do uso da Cartilha.

(12)

O aluno que é ativo no seu processo de formação é mais

exigente e também precisa ter o seu espaço único para que ocorra o desenvolvimento;

Quando falamos em alfabetização, para Emília a criança deve apropriar-se de todo o ambiente educacional, deve fazer parte de um todo e o professor é o facilitador deste processo.

(13)

O ERRO PARA O CONSTRUTIVISMO

Nada mais desafiador para a mente do que os erros, pois eles tornam em evidência a releitura do indivíduo com o mundo. O erro

faz parte no processo de conhecimento e é ponte para os futuros acertos.

(14)

A SALA DE AULA COMO AMBIENTE DE ALFABETIZAÇÃO

O ambiente se torna alfabetizador quando concede à criança todas as

ferramentas que ela precisa para usufruir daquele espaço. Com o uso de livros e

periódicos, a sala de aula passa ser

ambiente real de alfabetização e estimula os alunos a conquistar novos

conhecimentos.

No processo devem ser utilizado vários recursos e não somente um único recurso

(15)

Para Emília Ferreiro o papel do professor é fundamental, pois ele é o guia para que o aluno possa atingir seus conhecimentos. Ele deixa de ser ativo no processo e passa a ser o mediador, aquele que irá auxiliar a criança sem que a mesma perca a sua individualidade.

(16)

ANA TEBEROSKY

Uma das principais pesquisadoras mais conceituadas sobre alfabetização;

Parceria com Emília Ferreiro com o livro: “A Psicogênese da Língua Escrita”.

(17)

A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA

Novos elementos para explicar o processo vivenciado pelo aluno que está aprendendo a ler e escrever.

Compreende a alfabetização não como um simples método, mas um processo complexo e multifacetado que ocorre quando a criança tem a apropriação do sistema da escrita alfabética. Não é prescritiva. A criança

internaliza e se apropria do seu próprio conhecimento, pois até então, o método tradicional impõe a criança técnicas e ritmos de aprendizagem. A

ideia é que a criança internalize e tenha a sua escrita espontaneamente.

(18)

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOGÊNESE

Descreve como as crianças se apropriam da cultura escrita;

Não prescreve uma metodologia ou inventa práticas pedagógicas de alfabetização;

Fornece um instrumento ao professor para aferir os conhecimentos linguísticos das crianças;

Entende que a partir da escrita espontânea a criança pensa sobre as regras que constituem o sistema de escrita, ou seja, a criança se apropria

e internaliza o seu conhecimento.

(19)

A prática alfabetizadora e os processos de

apropriação da língua escrita

(20)

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA LÍNGUA ESCRITA

Segundo estudos de Emília Ferreiro, a criança aprende de fato com a interação com o real e não com o subjetivo. É um processo de ação com a língua escrita na construção

da fala e escrita.

(21)

LEV SEMYONOVICH VYGOTSKY

O processo da aquisição da escrita é

social, de caráter histórico e que envolva interatividade;

A escrita então, deve ser considerada um produto cultural e não somente um instrumento de aprendizagem escolar.

(22)

No processo da aquisição da língua escrita, Vygotsky afirma que é um fator social, de caráter histórico e que

deve envolver muita interatividade.

A aprendizagem da escrita dá-se por um conjunto de signos que são utilizados como instrumentos das necessidades socioculturais. A escrita então, deve ser

considerada um produto cultural e não somente um instrumento de aprendizagem escolar.

(23)

Aspectos do Sistema de Escrita Alfabética

Conceituais

Entender que as letras representam sons e como essas letras são

organizadas para criar essas representações

Convencionais

Entender que as regras adotadas e que podem ser mudadas por acordo social

(24)

O PAPEL DO AMBIENTE FAMILIAR

O ambiente familiar também tem caráter social e se dá também pela interação, por isso a família também é responsável para o melhor

desenvolvimento educacional da criança. Dentro do contexto social e família da criança podem

ocorrer práticas da língua escrita de forma natural e espontânea.

(25)

Estratégias da Leitura- Parte I

(26)

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA

APRENDIZAGEM COOPERATIVA

Todos os alunos fazem uma leitura coletiva e depois discutem sobre a compreensão do texto.

(27)

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA

MONITORAR A COMPREENSÃO

O leitor deve fazer uma compreensão do texto enquanto realiza a leitura, ele pode fazer uma releitura para melhorar a compreensão do texto.

(28)

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA

ESTRUTURA DO ENREDO

Nessa estratégia o leitor é colocado em alguns posicionamentos nos

quais deve responder ou perguntar: a quem; o quê; onde; quando; por quê.

(29)

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA

ORGANIZADORES SEMÂNTICOS E GRÁFICOS

O professor pede ao aluno a

representar o texto em forma de figuras, sejam gráficos ou desenhos.

(30)

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA

RESPONDER PERGUNTAS

Essa é a prática mais comum utilizada nas escolas. O aluno deve responder as perguntas baseado na

compreensão do texto.

(31)

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA

Resumo

Muito usual também nas escolas.

Após a leitura, o leitor deve colocar no papel as principais ideias contidas no texto.

Referências

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