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Deloitte Touche Tohmatsu

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Academic year: 2021

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Av. de Aragón, 30 Edifício Europa 46021 Valência Espanha Tel: +34 963 07 09 00 Fax: +34 963 07 09 60 www.deloitte.es RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS ANUAIS

À Assembleia Geral da

Caja de Ahorros de Valencia, Castellón y Alicante, Bancaja:

1. Auditámos as contas anuais da Caja de Ahorros de Valencia, Castellón y Alicante, Bancaja (doravante, a Caja), que compreendem o balanço a 31 de Dezembro de 2008 e a conta de perdas e ganhos, a demonstração de variações no património líquido, a demonstração dos fluxos de caixa e o relatório correspondentes ao exercício anual terminado na referida data, cuja formulação é da responsabilidade dos Administradores da Caja. A nossa responsabilidade é emitir um parecer sobre as referidas contas anuais consolidadas no seu todo, com base no trabalho realizado de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites em Espanha, que requerem a análise, através de amostras selectivas, dos documentos justificativos das contas anuais consolidadas e a avaliação da sua apresentação, dos princípios contabilísticos aplicados e das estimativas realizadas.

2. De acordo com a legislação comercial, os Administradores da Caja apresentam, para efeitos comparativos, juntamente com cada uma das rubricas do balanço, da conta de perdas e ganhos, da demonstração das variações no património líquido, da demonstração de fluxos de caixa e do relatório, para além dos números do exercício de 2008, os correspondentes ao exercício anterior. O nosso parecer refere-se exclusivamente às contas anuais consolidadas do exercício de 2008. Com a data de 28 de Fevereiro de 2008, emitimos o nosso relatório de auditoria acerca das contas anuais consolidadas do exercício de 2007, no qual emitimos um parecer sem ressalvas.

3. Os Administradores da Caja formularam, em conjunto com as contas anuais individuais da Caja do exercício 2007, as contas anuais consolidadas do grupo Bancaja correspondentes ao referido exercício, com base nas quais emitimos o nosso relatório de auditoria com data de 26 de Fevereiro de 2009, no qual emitimos um parecer sem ressalvas. De acordo com o conteúdo das referidas contas anuais consolidadas, preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Informação Financeira adoptadas pela União Europeia, o montante total dos activos e do património líquido consolidado do Grupo Bancaja, no fecho do exercício 2008, ascende a 106.500 e a 5.129 milhões de euros, respectivamente, e o lucro líquido consolidado do referido exercício, atribuído à entidade dominante, a 346 milhões de euros.

4. Na nossa opinião, as contas anuais do exercício de 2008, em anexo, veiculam, em todos os aspectos significativos, a imagem fiel do património e da situação financeira da Caja de Ahorros de Valencia, Castellón y Alicante, Bancaja, a 31 de Dezembro de 2008 e dos resultados das suas operações, das variações do património líquido e dos seus fluxos de caixa correspondentes ao exercício anual terminado na referida data e contêm a informação necessária e suficiente para a sua interpretação e compreensão adequada, em conformidade com os princípios e normas contabilísticas contidos na Circular 4/2004 do Banco de Espanha, que são uniformes em relação aos aplicados no exercício anterior. 5. O relatório de gestão consolidado do exercício de 2008, em anexo, contém as explicações que os Administradores consideram oportunas sobre a situação da Caja, a evolução dos seus negócios e outros assuntos, e não é parte integrante das contas anuais. Verificámos que a informação contabilística constante no referido relatório de gestão está em conformidade com a das contas anuais do exercício de 2008. O nosso trabalho como auditores limita-se à verificação do relatório de gestão com o alcance mencionado neste mesmo parágrafo e não inclui a revisão de informação diferente da obtida a partir dos registos contabilísticos da Caja.

DELOITTE, S.L.

Inscrita no R.O.A.C. com o nº S0692 [Rubrica]

Francisco García-Valdecasas 26 de Fevereiro de 2009

Deloitte, S.L., Inscrita no Registo Comercial de Madrid, Tomo 13650, fólio 188, secção 8, folha M-54414, inscrição 96, NIF: B- 79104469, Sede Social: Plaza Pablo Ruiz Picasso, 1, Torre Picasso

28020 Madrid

ORDEM OFICIAL DOS

TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS DA COMUNIDADE VALENCIANA Membro: DELOITTE, S.L. Ano 2009 Nº 30/09/00510 Emolumento: 88,00 EUR

Este relatório está sujeito à taxa aplicável estabelecida na Lei 44/2002 de 22 de Novembro

(2)

2

Caja de Ahorros de

Valencia, Castellón y

Alicante, Bancaja

Contas Anuais correspondentes ao

exercício terminado a 31 de Dezembro

de 2008, elaboradas em conformidade

com a Circular 4/2004 de 22 de

Dezembro, do Banco de Espanha e

relatório de gestão.

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CAJA DE AHORROS DE VALENCIA, CASTELLÓN Y ALICANTE, BANCAJA BALANÇOS A 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Milhares de Euros)

ACTIVO Nota 2008 2007 PASSIVO E PATRIMÓNIO LÍQUIDO Nota 2008 2007 CAIXA E DEPÓSITOS EM BANCOS CENTRAIS 5 439.583 1.710.250 PASSIVO

CARTEIRA DE NEGOCIAÇÃO 6 561.044 230.063 CARTEIRA DE NEGOCIAÇÃO 6 1.068.557 697.202

Depósitos em entidades de crédito - - Depósitos de bancos centrais - - Crédito a clientes - - Depósitos de entidades de crédito - - Valores representativos de dívida 82.790 31.112 Depósitos de clientes - - Instrumentos de Capital 5-742 6.585 Débitos representados por valores negociáveis - - Derivados de negociação 472.512 192.366 Derivados de negociação 1.068.557 667.485 Pro memória: Empréstimos ou em garantia 59.912 - Posições curtas quanto aos valores - 29.717

Outros passivos financeiros - - OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR

COM VARIAÇÕES EM PERDAS E GANHOS

- - OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS DE JUSTO VALOR COM VARIAÇÕES EM PERDAS E GANHOS

- - Depósitos em entidades de crédito - - Depósitos de bancos centrais - - Crédito a clientes - - Depósitos de entidades de crédito - - Valores representativos de dívida - - Depósitos de clientes - - Instrumentos de Capital - - Débitos representados por valores negociáveis - - Pro memória: Empréstimos ou em garantia - - Passivos subordinados - - Outros passivos financeiros - - Passivos Financeiros ao Custo Amortizado 16 78.759.939 73.072.033 ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA 7 1.591.754 1.946.657 Depósitos de bancos centrais 7.859.195 1.424.007 Valores representativos de dívida 1.510.620 1.813.064 Depósitos de entidades de crédito 6.892.958 6.470.588 Instrumentos de Capital 81.134 133.593 Depósitos de clientes 12 47.702.291 46.570.676 Pro memória: Empréstimos ou em garantia 173.065 148.612 Débitos representados por valores negociáveis 13.520.497 15.752.885 Passivos subordinados 2.538.384 2.537.338 Outros passivos financeiros 246.614 316.539 INVESTIMENTOS A CRÉDITO 8 73.070.753 65.761.061 ACERTOS A PASSIVOS FINANCEIROS POR MACRO-COBERTURAS - - - Depósitos em entidades de crédito 2.450.150 3.131.335

Crédito a clientes 66.600.702 62.629.726 DERIVADOS DE COBERTURA 10 567.545 654.927 Valores representativos de dívida 4.019.901 -

Pro memória: Empréstimos ou em garantia - - PASSIVOS ASSOCIADOS A ACTIVOS NÃO CORRENTES PARA VENDA - -

CARTEIRA DE INVESTIMENTO A VENCIMENTO 9 3.128.105 3.593.547 PROVISÕES 271.197 278.748

Pro-memória: Empréstimos ou em garantia 3.016.986 3.495.373 Fundos para pensões e obrigações semelhantes 36 220.350 217.061 Provisões para impostos e outras contingências legais 17 672 - Provisões para riscos e compromissos contingentes 17 50.175 59.520

ACERTOS A ACTIVOS FIN. POR MACRO-COBERTURAS - - Outras provisões 17 - 2.167

DERIVADOS DE COBERTURA 10 409.104 28.475

PASSIVOS FISCAIS 21 130.413 171.875

ACTIVOS NÃO CORRENTES PARA VENDA 11 12.749 6.402 Correntes 6.551 24.712

Diferidos 123.862 147.163

PARTICIPAÇÕES 12 3.967.603 3.949.021

Entidades Associadas 2.572 42.038 FUNDO DA OBRA SOCIAL 25 75.386 64.314 Entidades Multigrupo 45.988 61.697

Entidades do Grupo 3.919.043 3.845.286 RESTO DOS PASSIVOS 18 172.812 211.619

CONTRATOS DE SEGUROS VINCULADOS A PENSÕES 36 103.301 103.000 TOTAL DO PASSIVO 81.045.849 75.150.718

ACTIVO CORPÓREO 13 566.703 580.107 PATRIMÓNIO LÍQUIDO

Imobilizado corpóreo 563.676 576.869

De uso próprio 513.100 534.576 FUNDOS PRÓPRIOS 3.406.842 3.273.818 Cedido em arrendamento operacional - - Capital - - Afecto à Obra Social 25 50.576 42.293 Prémio de emissão - - Investimentos Imobiliários 3.027 3.238 Reservas

Pro memória: Adquirido por arrendamento financeiro - - Reservas acumuladas 20 3.177.746 2.905.316 43823 41.289 Remanescente - - Activo incorpóreo 14 22.533 15.642 Outros instrumentos de capital

Fundo de Comércio - - De instrumentos financeiros compostos Outros Activos incorpóreos 22 533 15 642 Quotas de participação e fundos associados

- -

- - Restantes instrumentos de capital - - Menos: Valores próprios - -

ACTIVOS FISCAIS 21 469.100 416.205 Resultado do exercício 3 229.096 368.502

Correntes 47.415 34.380 Menos: Dividendos e retribuições - - Diferidos 421.685 381.825

ACERTOS POR AVALIAÇÃO 19 (80.098) (26.980)

RESTANTES ACTIVOS 15 30.261 57.126 Activos financeiros disponíveis para venda (63.793) (21.031)

Coberturas dos fluxos de caixa (16.077) (5.513) Coberturas de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro - - Diferenças de Câmbio (228) (436) Activos não correntes para venda - - Restantes acertos por avaliação

TOTAL DO ACTIVO 84.372.593 78.397.556 TOTAL DO PATRIMÓNIO LÍQUIDO 3.326.744 3.246.838

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÓNIO LÍQUIDO 84.372.593 78.397.556

PRO MEMORIA RISCOS CONTINGENTES COMPROMISSOS CONTINGENTES 26 26 8.247.391 9.554.697 10.595.617 11.929.625

(4)

2

CAJA DE AHORROS DE VALENCIA, CASTELLÓN Y ALICANTE, BANCAJA CONTAS DE PERDAS E GANHOS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS

TERMINADOS A 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Milhares de Euros)

RUBRICAS Nota Exercício

2008

Exercício 2007

Juros e rendimentos assimilados 27 4.198.795 3.441.232

Juros e encargos assimilados 28 (3.290.702) (2.464.077)

MARGEM DE JUROS 908.093 977.155

Rendimento de instrumentos de capital 29 144.787 87.125

Comissões recebidas 30 267.529 290.138

Comissões pagas 31 (37.377) (58.114)

Resultados de operações financeiras (líquido) 32 82.276 8.696

Carteira de negociação (19.662) (13.573)

Outros instrumentos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos - -

Instrumentos financeiros não avaliados de justo valor com variações em perdas e ganhos 101.938 26.123

Outros - (3.854)

Diferenças de câmbio (líquido) 33 5.380 7.392

Outros produtos de exploração 34 77.971 57.844

Outros encargos de exploração 35 (18.629) (15.969)

MARGEM BRUTA 1.430.030 1.354.267

Gastos de administração (584.515) 551.256)

Gastos com pessoal 36 (384.454) (362.003)

Outros gastos gerais de administração 37 (200.061) (189.253)

Amortização 38 (37.875) (38.691)

Dotações para provisões (líquido) 39 (20.451) 17.648

Perdas por deterioração de activos financeiros (líquido) 40 (622.097) (365.099)

Investimentos a crédito (540.941) (363 360)

Outros instrumentos financeiros não avaliados ao justo valor com variações em perdas e ganhos (81.156) (1 739)

RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO 165.092 416.869

Perdas por deterioração dos restantes activos (líquido) 41 (1.130) 17.981

Fundo de comércio e outros activos incorpóreos - -

Outros activos (1.130) 17.981

Ganhos/ (perdas) na baixa de activos não classificados como não correntes para venda 42 1.768 3.122

Diferença negativa em combinações de negócios - -

Ganhos/ (perdas) de activos não correntes em venda não classificados como operações interrompidas 43 4.159 87

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 169.889 437.885

Imposto sobre lucros 21 59.207 (69.383)

RESULTADO DO EXERCÍCIO PROCEDENTE DE OPERAÇÕES CONTINUADAS 229.096 368.502

Resultado de operações interrompidas (líquido) - -

RESULTADO DO EXERCÍCIO 229.096 368.502

As Notas 1 a 45 descritas no relatório e o anexo I apenso fazem parte integrante da conta de perdas e ganhos do exercício 2008.

(5)

CAJA DE AHORROS DE VALENCIA, CASTELLÓN Y ALICANTE, BANCAJA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS ANUAIS

TERMINADOS A 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Milhares de Euros)

Exercício 2008

Exercício 2007 A) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO (1+ 2 + 3 + 4 + 5) (1.674.091) 4.728.987

1. Resultado do exercício 229.096 368.502

2. Acertos para obter os fluxos de caixa das actividades de exploração 687.196 365.126

(+) Amortização 37.873 38.691

(+/-) Outros acertos 649.322 326.435

3. (Aumento) / Diminuição líquida dos activos de exploração 8.303.402 (12.572.636)

(+/-) Carteira de negociação 330.981 (106.881)

(+/-) Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos - -

(+/-) Activos financeiros disponíveis para venda (312.141) 981.638

(+/-) Investimentos a crédito 7.931.789 11.679.387

(+/-) Outros activos de exploração 352.773 18.492

4. Aumento / (Diminuição) líquida dos passivos de exploração 5.772.226 16.498.612

(+/-) Carteira de negociação 393.914 484.529

(+/-) Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos - -

(+/-) Passivos financeiros ao custo amortizado 5.703.057 15.474.128

(+/-) Outros passivos de exploração (324.745) 539.955

5. Cobranças / (pagamentos) por imposto sobre lucros (59.207) 69.383 1.093.538 218.109 B) FLUXO DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (1+2) 402.378 (3.464.817)

1. Pagamentos (149.878) (4.019.054)

(-) Activos corpóreos 45.992 77.537

(-) Activos incorpóreos 11.377 10.925

(-) Participações 92.509 3.549.358

(-) Entidades dependentes e outras unidades de negócio - -

(-) Activos não correntes e passivos associados em venda - -

(-) Carteira de investimento a vencimento - 381.234

(-) Outros pagamentos relacionados com actividades de investimento - -

2. Cobranças 552.256 554.237

(+) Activos corpóreos 14.741 2.680

(+) Activos incorpóreos 211 20

(+) Participações 71.863 22.801

(+) Entidades dependentes e outras unidades de negócio - -

(+) Activos não correntes e passivos associados em venda - -

(+) Carteira de investimento a vencimento 465.442 528.736

(+) Outras cobranças relacionadas com actividades de investimento - -

C) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (1+2) 1.046 (312.023)

1. Pagamentos - (312.023)

(-) Dividendos - -

(-) Passivos subordinados - (312.023)

(-) Amortização de instrumentos de capital próprio - -

(-) Aquisição de instrumentos de capital próprio - -

(-) Outros pagamentos relacionados com actividades de financiamento - -

2. Cobranças 1.046 -

(+) Passivos subordinados 1.046 -

(+) Emissão de instrumentos de capital próprio - -

(+) Alienação de instrumentos de capital próprio - -

(+) Outras cobranças relacionadas com actividades de financiamento - -

D) EFEITO DAS VARIAÇÕES DAS TAXAS DE CÂMBIO - -

E) AUMENTO / (DIMINUIÇÃO) LÍQUIDO DA CAIXA E EQUIVALENTES (A+B+C+D) (1.207.667) 952.147 F) CAIXA E EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 1.710.250 758.103 G) CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO (E+F) 439.583 1.710.250

(+) Caixa 233.600 257.848

(+) Saldos equivalentes à caixa em bancos centrais 205.983 1.452.402

(+) Outros activos financeiros

(-) Menos: Descobertos bancários reintegráveis à ordem

TOTAL DE CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO 439.583 1.710.250

As Notas 1 a 45 descritas no relatório e o anexo 1 apenso são parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do exercício 2008.

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4

CAJA DE AHORROS DE VALENCIA, CASTELLÓN Y ALICANTE, BANCAJA

DEMONSTRAÇÃO TOTAL DAS VARIAÇÕES NO PATRIMÓNIO LÍQUIDO CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS TERMINADOS A 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Milhares de Euros)

Património Líquido Fundos Próprios Demonstração correspondente ao exercício

terminado a 31 de Dezembro de 2008 Capital Prémio de emissão e Reservas Outros instrumentos de capital Menos: Valores Próprios Resultado do exercício Acertos por avaliação Total do património líquido

Saldo final a 31 de Dezembro de 2007 - 2.905.316 - - 368.502 (26.980) 3.246.838

Acerto por alteração de critério contabilístico - - - -

Acerto por erros - (15.696) - - - - (15.696)

Saldo inicial ajustado - 2.889.620 - - 368.502 (26.980) 3.231.142

Total rendimentos / (gastos) reconhecidos - - - - 229.096 (110.406) 118.690

Outras variações do património líquido 288.126 - - (368.502) 57.288 (23.088)

Aumentos / (Reduções) de capital Conversão de passivos financeiros em capital

- - - - - - - - - - - - -

Aumento de outros instrumentos de capital - - - -

Reclassificação de passivos financeiros - - - -

Distribuição de receita / Remuneração a sócios - - - -

Operações com instrumentos de capital próprio (líquido)

- - - -

Transferências entre rubricas de património líquido

- 285.502 - - (285.502) - -

Aumentos / (reduções) por combinações de negócios

- - - -

Dotação opcional para obras e fundos sociais (Caixas de Aforro e Cooperativas de Crédito)

- - - - (83.000) - 83.000

Pagamentos com instrumentos de capital - - - -

Outros aumentos / (reduções) de património líquido

- 2.624 - - - 57.288 59.912

Saldo final a 31 de Dezembro de 2008 - 3.177.746 - - 229.096 (80.098) 3.326.744

Património Líquido Fundos Próprios Demonstração correspondente ao exercício

terminado a 31 de Dezembro de 2007 Capital Prémio de emissão e Reservas Outros instrumentos de capital Menos: Valores Próprios Resultado do exercício Acertos por avaliação Total do património líquido

Saldo final a 31 de Dezembro de 2006 - 1.974.007 - - 675.771 258.020 2.907.798

Acerto por alteração de critério contabilístico - - - -

Acerto por erros - - - -

Saldo inicial ajustado - 1.974.007 - - 675.771 258.020 2.907.798

Total rendimentos / (gastos) reconhecidos - - - - 368.502 (284.999) 83.503

Outras variações do património líquido 931.309 (675.771) - 255.538

Aumentos / (Reduções) de capital - - - -

Conversão de passivos financeiros em capital - - - -

Aumento de outros instrumentos de capital - - - -

Reclassificação de passivos financeiros - - - -

Distribuição de receita / Remuneração a sócios - - - -

Operações com instrumentos de capital próprio (líquido)

- - - -

Transferências entre rubricas de património líquido

- 930.889 - - (603.771) - 327.118

Aumentos / (reduções) por combinações de negócios

- - - -

Dotação opcional para obras e fundos sociais (Caixas de Aforro e Cooperativas de Crédito)

- - - - (72.000) - (72.000)

Pagamentos com instrumentos de capital - - - -

Outros aumentos / (reduções) de património líquido

- 420 - - - - 420

Saldo final a 31 de Dezembro de 2007 - 2.905.316 - - 368.502 (26.979) 3.246.839

(7)

As Notas 1 a 45 descritas no relatório e o anexo 1 apenso são parte integrante da demonstração de variações no património líquido do exercício 2008.

CAJA DE AHORROS DE VALENCIA, CASTELLÓN Y ALICANTE, BANCAJA

DEMONSTRAÇÃO DOS RENDIMENTOS E GASTOS RECONHECIDOS DOS EXERCÍCIOS ANUAIS TERMINADOS A 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Milhares de Euros)

RUBRICAS Exercício 2008 Exercício 2007

A) RESULTADO DO EXERCÍCIO 229.096 368.502

B) OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS RECONHECIDOS (110.406) (285.000)

Activos financeiros disponíveis para venda (133.608) (246.168)

Ganhos/ (perdas) por avaliação (103.747) 105.310

Importâncias transferidas para a conta de perdas e ganhos (29.861) (24.359)

Outras reclassificações - (327.119)

Coberturas dos fluxos de caixa (12.630) (19.853)

Ganhos / (Perdas) por avaliação (13.847) (11.533)

Montantes transferidos para a conta de perdas e ganhos 1.217 (8.320)

Montantes transferidos para o valor contábil inicial das rubricas cobertas - -

Outras reclassificações - -

Coberturas de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro - -

Ganhos / (Perdas) por avaliação - -

Montantes transferidos para a conta de ganhos e perdas - -

Outras reclassificações - -

Diferenças de câmbio 308 (542)

Ganhos / (Perdas) por conversão 308 (542)

Montantes transferidos para a conta de perdas e ganhos - -

Outras reclassificações - -

Activos não correntes em venda

Ganhos / (Perdas) por avaliação - -

Montantes transferidos para a conta de perdas e ganhos - -

Outras reclassificações - -

Ganhos / (Perdas) actuariais em planos de pensões - -

Restantes rendimentos e gastos reconhecidos - -

Imposto sobre lucros 35.524 (18.437)

TOTAL DOS RENDIMENTOS E GASTOS RECONHECIDOS (A+B) 118.690 83.502

As Notas 1 a 45 descritas no relatório e o anexo 1 apenso são parte integrante da demonstração dos rendimentos e gastos reconhecidos do exercício 2008.

(8)

6

Caja de Ahorros de Valencia, Castellón

y Alicante, Bancaja

Relatório

correspondente ao exercício anual terminado

a 31 de Dezembro de 2008

1. Introdução, bases de apresentação das contas anuais e outra

informação

1.1 Introdução

A Caja de Ahorros de Valencia, Castellón y Alicante, Bancaja (doravante, a “Caja” ou a “Entidade”) é uma entidade sujeita às normas e regulamentos das entidades bancárias em funcionamento em Espanha. A sua sede social encontra-se situada em Castellón de la Plana. Tanto na página Web oficial da Caja (www.bancaja.es) como na sua sede social (C/ Cabelleros, 2) podem ser consultados os estatutos sociais e outras informações públicas sobre a Caja. Para além das operações que leva a cabo directamente, a Caja encabeça um grupo de entidades dependentes, que se dedicam a actividades diversas e que constituem, juntamente com ela, o Grupo Caja de Ahorros de Valencia, Castellón y Alicante, Bancaja (doravante, “Grupo” ou “Grupo Bancaja”). Consequentemente, a Caja elaborou, para além das suas contas anuais individuais, as contas anuais consolidadas do Grupo que incluem, da mesma forma, as participações em negócios conjuntos e em investimentos em entidades associadas.

O seu objecto social único e exclusivo é contribuir para a realização de interesses gerais através do desenvolvimento económico e social da sua zona de actuação e, para isso, os seus fins fundamentais são, entre outros, facilitar a formação e capitalização da poupança, atender às necessidades dos seus clientes através da concessão de operações de crédito e criar ou manter Obras Sociais próprias ou em colaboração.

As contas anuais da Caja do exercício 2007 foram aprovadas pela Assembleia Geral da Caja celebrada a 28 de Maio de 2008. As contas anuais da Caja correspondentes ao exercício 2008 foram apresentadas, para aprovação, na Assembleia Geral do primeiro semestre do exercício 2009. Apesar disso, o Concelho de Administração da Caja entende que as referidas contas anuais serão aprovadas.

1.2 Bases de apresentação das contas anuais consolidadas

As contas anuais da Caja do exercício 2008 foram formuladas pelos Administradores da Caja, em reunião do seu Conselho de Administração celebrada a 25 de Fevereiro de 2009.

As contas anuais da Caja são apresentadas de acordo com os modelos e critérios contabilísticos e as normas de avaliação estabelecidas na Circular 4/2004 do Banco de Espanha (doravante, a Circular), modificada pela circular 6/2008, de 26 de Novembro, de forma a veicularem a imagem fiel do património e da situação financeira da Caja a 31 de Dezembro de 2007 e dos resultados das suas operações e das variações no património líquidos e dos fluxos de caixa gerados durante o exercício anual terminado na referida data. A Circular constitui a adaptação ao sector das entidades de crédito espanholas das Normas Internacionais de Informação Financeira, adoptadas pela União Europeia, através de Regulamentos Comunitários, de acordo com o Regulamento 1606/2002 do Parlamento Europeu e do seu Concelho, de 19 de Julho de 2002, relativo à aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade.

Os critérios contabilísticos definidos pela Circular estão descritos na Nota 2. Não se aplicou nenhum critério diferente dos referidos e que tenha um impacto material.

(9)

As contas anuais foram preparadas a partir dos registos de contabilidade mantidos pela Caja.

1.3 Responsabilidade da informação e estimativas realizadas

A informação incluída nestas contas anuais é da responsabilidade dos Administradores da Caja. Nas contas anuais da Caja correspondentes ao exercício 2008 utilizaram-se ocasionalmente estimativas realizadas pelos Administradores da Caja para quantificar alguns dos activos, passivos, rendimentos, gastos e obrigações que estão registados nessas contas. Basicamente, essas estimativas referem-se a:

 Perdas por deterioração de determinados activos (ver Notas 7 a 9, 11 a 14).

 As hipóteses utilizadas no cálculo teórico dos passivos e obrigações por benefícios pós emprego e outras obrigações a longo prazo mantidas com os funcionários (ver Notas 2.13 e 36).

 A vida útil dos activos corpóreos e incorpóreos (ver Notas 13 e 14).  O justo valor de determinados activos não cotados (ver Nota 22).

Ainda que as estimativas anteriormente descritas tenham sido realizadas em função da melhor informação disponível a 31 de Dezembro de 2008, sobre os factos analisados, é possível que acontecimentos que possam ocorrer no futuro obriguem a revisões (em alta ou em baixa) nos próximos exercícios, o que seria levado a cabo, em caso de necessidade, em conformidade com o estabelecido na 19ª Norma da Circular 4/2004 do Banco de Espanha, de 22 de Dezembro.

1.4 Informação referente ao exercício 2007

A informação contida neste Relatório referente ao exercício 2007 é apresentada exclusivamente com fins comparativos com a informação relativa ao exercício 2008 e, como tal, não constitui as contas anuais da Caja do exercício 2007.

Neste sentido, os modelos de balanço consolidado, conta de perdas e ganhos, demonstração de rendimentos e gastos reconhecidos, demonstração total de variações no património líquido consolidado e demonstração dos fluxos de caixa, apresentados nestas contas anuais consolidadas, ajustam-se aos modelos contidos na Circular 4/2004 do Banco de Espanha, os quais foram modificados no exercício de 2008 pela Circular 6/2008 do Banco de Espanha, e diferem, em relação aos critérios de apresentação de determinadas rubricas e margens, dos apresentados nas contas anuais consolidadas do Grupo a 31 de Dezembro de 2007.

Devido a esta alteração, que não tem qualquer efeito no património líquido, nem no resultado da Entidade, as demonstrações financeiras da Caja do exercício 2007 são apresentadas com fins comparativos nestas contas anuais, foram modificadas relativamente às elaboradas nesse momento pela Caja para as adaptar aos formatos contidos na Circular 4/2004 do Banco de Espanha, modificados pela Circular 6/2008 do Banco de Espanha.

A seguir, é apresentada uma conciliação entre o balanço a 31 de Dezembro de 2007, apresentado pela Caja como parte integrante das suas contas anuais na referida data, e o balanço apresentado nestas contas com efeitos comparativos na referida data, elaborado de acordo com o modelo modificado anteriormente referido:

(10)

8

Balanço- Activo:

Balanço - Passivo:

MODELO DE BALANÇO DA CIRCULAR 4/2004 APRESENTADO NAS CONTAS ANUAIS DO EXERCÌCIO 2007

Milhares de Euros MODELO DE BALANÇO DA CIRCULAR 4/2004 DO BANCO DE ESPANHA, MODIFICADO PELA CIRCULAR 6/2008 ACTIVO Saldo a 31 de Dezembro de 2007 Reclassificações Saldo a 31 de Dezembro de 2007 ACTIVO

Caixa e depósitos em bancos centrais 1.710.250 - 1.719.250 Caixa e depósitos em bancos centrais Carteira de negociação 230.063 - 230.063 Carteira de negociação

Depósitos em entidades de crédito - - - Depósitos em entidades de crédito Operações do mercado monetário através

de contrapartes

- - - -

Crédito a clientes - - - Crédito a clientes

Valores de representativos de dívida 31.112 - 31.112 Valores de representativos de dívida Outros instrumentos de capital 6.585 - 6.585 Instrumentos de capital Derivados de negociação 192.366 - 192.366 Derivados de negociação

Pro Memoria: Empréstimos ou em garantia - - - Pro Memoria: Empréstimos ou em garantia Outros activos financeiros ao justo valor

com variações em Perdas e Ganhos

- - - Outros activos financeiros ao justo valor com variações em Perdas e Ganhos Depósitos em entidades de crédito - - - Depósitos em entidades de crédito Operações do mercado monetário através

de contrapartes

- - - -

Crédito a clientes - - - Crédito a clientes

Valores de representativos de dívida - - - Valores de representativos de dívida Outros instrumentos de capital - - - Instrumentos de capital

Pro Memoria: Empréstimos ou em garantia - - - Pro Memoria: Empréstimos ou em garantia Activos financeiros disponíveis para

venda

1.946.657 - 1.946.657 Activos financeiros disponíveis para venda

Valores de representativos de dívida 1.813.064 - 1.813.064 Valores de representativos de dívida Outros instrumentos de capital 133.593 - 133.593 Instrumentos de capital

Pro Memoria: Empréstimos ou em garantia 148.612 148.612 Pro Memoria: Empréstimos ou em garantia Investimentos a crédito 65.761 - 65.761 Investimentos a crédito

Depósitos em entidades de crédito 3.131.335 - 3.131.335 Depósitos em entidades de crédito Operações do mercado monetário através

de contrapartes

- - - -

Crédito a clientes 62.461.109 168.617 62.629.726 Crédito a clientes

Valores de representativos de dívida - - - Valores de representativos de dívida Outros activos financeiros 168.617 (168.617) -

Pro Memoria: Empréstimos ou em garantia - - - Pro Memoria: Empréstimos ou em garantia Carteira de investimento a vencimento 3.593.547 - 3.593.547 Carteira de investimento a vencimento Pro Memoria: Empréstimos ou em garantia 3.495.373 3.495.373 Pro Memoria: Empréstimos ou em garantia Acertos a activos financeiros por

macro-coberturas

- - - Acertos a activos financeiros por macro-coberturas

Derivados de cobertura 28.475 - 28.475 Derivados de cobertura Activos não correntes em venda 6.402 - 6.402 Activos não correntes em venda Depósitos em entidades de crédito - - - -

Crédito a clientes - - - -

Valores de representativos de dívida - - - - Instrumentos de capital - - - - Activos corpóreos 6.402 (6.402) - -

Outros activos - - - -

Participações 3.949.021 - 3.949.021 Participações Entidades Associadas 42.038 - 42.038 Entidades Associadas Entidades Multigrupo 61.697 - 61.697 Entidades Multigrupo Entidades do Grupo 3.845.286 - 3.845.286

Contratos de seguro vinculados a pensões

103.000 - 103.000 Contratos de seguro vinculados a pensões

Activo corpóreo 580.107 - 580.107 Activo corpóreo De uso próprio 534.576 42.293 576.869 Imobilizado corpóreo

534.576 534.576 De uso próprio Afecto à obra social 42.293 - 42.293 Afecto à obra social Investimentos imobiliários 3.238 - 3.238 Investimentos imobiliários Pro Memoria: Adquirido em arrendamento

financ.

- - - Pro Memoria: Adquirido em arrendamento financ.

Activo incorpóreo 15.642 - 15.642 Activo incorpóreo Fundo de comércio - - - Fundo de comércio Outros activos incorpóreos 15.642 - 15.642 Outros activos incorpóreos Activos fiscais 416.205 - 416.205 Activos fiscais Correntes 34.380 - 34.380 Correntes Diferidos 381.825 - 381.825 Diferidos Periodizações 46.884 10.242 57.126 Restantes activos Outros activos 10.242 (10.242)

(11)

MODELO DE BALANÇO DA CIRCULAR 4/2004 APRESENTADO NAS CONTAS ANUAIS DO

EXERCÍCIO 2007

Milhares de Euros MODELO DE BALANÇO DA CIRCULAR 4/2004 DO

BANCO DE ESPANHA MODIFICADO, PELA CIRCULAR 6/2008 PASSIVO Saldo a 31 de Dezembro de 2007 Reclassificações Saldo a 31 de Dezembro de 2007 PASSIVO

Carteira de negociação 674.643 22.559 697.202 Carteira de negociação

Depósitos de entidades de crédito - - - Depósitos de entidades de crédito

Operações do mercado monetário através de contrapartes

- - - Depósitos de bancos centrais

Depósitos de clientes - - - Depósitos de clientes

Débitos representados por valores negociáveis - - - Débitos representados por valores negociáveis

Derivados de negociação 644.926 22.559 667.485 Derivados de negociação

Posições curtas quanto aos valores 29.717 - 29.717 Posições curtas quanto aos valores

- - - Outros passivos financeiros

Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em Perdas e Ganhos

- - - Outros passivos financeiros ao justo valor com

variações em Perdas e Ganhos

- Depósitos de bancos centrais

Depósitos de entidades de crédito - - - Depósitos de entidades de crédito

Depósitos de clientes - - - Depósitos de clientes

Depósitos representados por valores negociáveis - - - Depósitos representados por valores negociáveis

- - - Passivos subordinados

- - - Outros passivos financeiros

Passivos financeiros ao custo amortizado - - - Passivos financeiros ao custo amortizado

73.055.836 16.197 73.072.033 -

Depósitos de bancos centrais 1.424.007 - 1.424.007 Depósitos de bancos centrais

Depósitos de entidades de crédito 6.470.588 - 6.470.588 Depósitos de entidades de crédito

Operações do mercado monetário através de contrapartes

- - -

Depósitos de clientes 46.593.235 (22.559) 46.570.676 Depósitos de clientes

Débitos representados por valores negociáveis 15.752.885 - 15.752.885 Débitos representados por valores negociáveis

Passivos subordinados 2.537.338 - 2.537.338 Passivos subordinados

Outros passivos financeiros 277.783 38.756 316.539 Outros passivos financeiros

Acertos a passivos financeiros por macro coberturas

- Acertos a passivos financeiros por macro coberturas

Derivados de cobertura 654.927 - 654.927 Derivados de cobertura

Passivos associados com activos não correntes em venda

- - - Passivos associados com activos não correntes em

venda

Provisões 278.748 - 278.748 Provisões

Fundos para pensões e obrigações similares 217.061 - 217.061 Fundos para pensões e obrigações similares

Provisões para impostos - - - Provisões para impostos e outras contingências legais

Provisões para riscos e compromissos contingentes 59.520 - 59.520 Provisões para riscos e compromissos contingentes

Outras provisões 2.167 - 2.167 Outras provisões

Passivos fiscais 171.875 - 171.875 Passivos fiscais

Correntes 24.712 - 24.712 Correntes

Diferidos 147.163 - 147.163 Diferidos

Periodizações 241.626 (177.312) 64.314 Fundo da obra social

Outros passivos 73.063 138.556 211.619 Restantes passivos

Fundo de obra social 64.314 (64.314) -

Restantes 8.749 (8.749) -

Capital com natureza de passivo financeiro - - -

(12)

10

Balanço - Património líquido:

Por sua vez, apresenta-se a seguir uma conciliação entre a conta de perdas e ganhos correspondente ao exercício anual terminado a 31 de Dezembro de 2007, incluída como parte integrante das contas anuais da Caja do referido exercício de 2007, e a conta de perdas e ganhos correspondente a esse mesmo período, elaborada de acordo com o modelo da Circular 4/2004 do Banco de Espanha, modificado pela Circular 6/2008 do Banco de Espanha, que se apresenta, para efeitos comparativos, nestas contas anuais consolidadas do exercício 2008:

MODELO DE BALANÇO DA CIRCULAR 4/2004 APRESENTADO NAS CONTAS ANUAIS DO EXERCÍCIO 2007

Milhares de Euros MODELO DE BALANÇO DA CIRCULAR 4/2004 DO BANCO DE ESPANHA MODIFICADO PELA CIRCULAR 6/2008

PATRIMÓNIO LÍQUIDO Saldo a 31 de Dezembro de 2007 Reclassificações Saldo a 31 de Dezembro de 2007 PATRIMÓNIO LÍQUIDO

Fundos Próprios 3.273.818 - 3.273.818 Fundos Próprios Capital ou Fundo de dotação - - - Capital ou Fundo de dotação

Emitido - - - Registado

Pendente de pagamento não exigido - - - Menos: Capital não exigido Prémio de emissão - - - Prémio de emissão Reservas 2.905.316 - 2.905.316 Reservas

Outros instrumentos de capital - - - Outros instrumentos de capital De instrumentos financeiros compostos - - - De instrumentos financeiros compostos Quotas participativas e fundos associados (só Caixa de

Aforro)

- - - Quotas participativas e fundos associados (só Caixas de Aforro)

Quotas participativas - - - Fundo de reserva de quotas participativas - - - Fundo de estabilização - - -

Resto - - - Resto de instrumentos financeiros Menos: valores próprios - - - Menos: valores próprios Resultado do exercício 368.502 - 368.502 Resultado de exercício Menos: dividendos e retribuições - - 0 Menos: Dividendos e retribuições Acertos por avaliação (26.980) - (26.980) Acertos por avaliação

Activos financeiros disponíveis para venda (21.031) - (21.031) Activos financeiros disponíveis para venda Passivos financeiros ao justo valor com variações em

património líquido

- - -

Coberturas dos fluxos de caixa (5.513) - (5.513) Cobertura dos fluxos de caixa Coberturas de investimentos líquidos em negócios no

estrangeiro

- - - Coberturas de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro

Diferenças de câmbio (436) - (436) Diferenças de câmbio Activos não correntes em venda - - - Activos não correntes em venda

- - Restantes acertos por avaliação TOTAL PATRIMÓNIO LÍQUIDO 3.246.838 - 3.246.838 TOTAL PATRIMÓNIO LÍQUIDO TOTAL PASSIVO E PATRIMÓNIO LÍQUIDO 78.397.556 - 78.397.556 TOTAL PASSIVO E PATRIMÓNIO LÍQUIDO

(13)

As principais diferenças existentes entre os modelos de demonstrações financeiras da Circular 4/2004 do Banco de Espanha, modificados pela Circular 6/2008 do Banco de Espanha, com base nos quais estas contas anuais foram elaboradas, e os aplicados na elaboração das contas anuais da Caja, para o exercício de 2007 são os seguintes:

1) Balanço: relativamente ao modelo de balanço que integra as contas anuais consolidadas a 31 de Dezembro de 2007, o modelo de balanço que se apresenta nestas contas anuais consolidadas:

1. Inclui, no activo, a rubrica "Activo corpóreo - Imobilizado corpóreo" que agrupa as rubricas "Activo corpóreo - De uso próprio", "Activo corpóreo - Investimentos Imobiliários", "Activo corpóreo - Outros activos cedidos em arrendamento operacional" e "Activo corpóreo - Afecto à obra social" incluídas no activo do balanço apresentado nas contas anuais do exercício 2007.

MODELO DE CONTA DE PERDAS E GANHOS DA CIRCULAR 4/2004 APRESENTADO NAS CONTAS ANUAIS DO EXERCÍCIO 2007

Milhares de Euros MODELO DE CONTA DE PERDAS E GANHOS DA CIRCULAR 4/2004, MODIFICADO PELA CIRCULAR 6/2008

CONTA DE PERDAS E GANHOS Saldo a 31 de Dezembro 2007

Reclassificações Saldo a 31 de Dezembro de 2007

CONTA DE PERDAS E GANHOS Juros e rendimentos assimilados 3.441.232 - 3.441.232 Juros e rendimentos assimilados Juros e encargos assimilados (2.464.077) - (2.464.077) Juros e encargos assimilados Remunerações de capital com natureza de passivo

financeiro

- -

Outros (2.464.077) 2.464.077 Rendimento de Instrumentos de capital 87.125 (87.125)

MARGEM DE INTERMEDIAÇÃO 1.064.280 (87.125) 977.155 MARGEM DE JUROS1

87.125 87.125 Rendimento de instrumentos de capital Comissões recebidas 290.138 - 290.138 Comissões recebidas

Comissões pagas (58.114) - (58.114) Comissões pagas

Resultados de operações financeiras (líquido) 8.696 - 8.696 Resultados de operações financeiras (líquido) Carteira de Negociação (13.573) - (13.573) Carteira de Negociação

Outros instrumentos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos

- - - Outros instrumentos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos

Activos financeiros disponíveis para venda 26.098 25 26.123 Instrumentos financeiros não avaliados ao justo valor com variações em perdas e ganhos Investimentos a crédito 25 (25) -

Outros (3.854) - (3.854) Outros

DIFERENÇAS DE CÂMBIO (LÍQUIDO) 7.392 - 7.392 DIFERENÇAS DE CÂMBIO (LÍQUIDO) 57.844 57.844 OUTROS PRODUTOS DE EXPLORAÇÃO (15.969) (15.969) OUTROS ENCARGOS DE EXPLORAÇÃO MARGEM ORDINÁRIA 1.312.392 41.875 1.354.267 MARGEM BRUTA

Outros Produtos de exploração 54.487 (54.487)

(551.256) (551.256) Gastos de Administração GASTOS DE PESSOAL (362.003) - (362.003) Gastos de pessoal

Outros gastos gerais de administração (189.253) - (189.253) Outros gastos gerais de administração Amortização (38.691) - (38.691) Amortização

Outros encargos de exploração (7.944) 7.944

17.648 17.648 Dotações para provisões (líquido) (365.099) (365.099) Perda por deterioração de activos financeiros

(líquido) (363.360) (363.360) Investimentos a crédito

(1.739) (1.739) Outros Instrumentos financeiros não avaliados ao justo valor com variações em perdas e ganhos MARGEM DE EXPLORAÇÃO 768.988 (352.119) 416.869 RESULTADO DA ACTIVIDADE DE

EXPLORAÇÃO

Perdas por deterioração de activos (líquido) (347.202) 365.183 17.981 Perdas por deterioração dos restantes activos (líquido)

Activos Financeiros disponíveis para venda (1.739) 1.739 Investimentos a crédito (363.360) 363.360 Carteira de investimento a vencimento - - Activos não correntes em venda (84) 84 Participações 17.324 (17.324) Activo corpóreo 657 (657)

Fundo de comércio - - - Fundo de comércio e outros activos incorpóreos Outros activos incorpóreos - -

Restantes activos - 17.981 17.981 Outros activos Dotações para provisões (líquido) 17.648 (17.648)

OUTROS GANHOS 6.479 (3 357) 3.122 GANHOS (PERDAS) NA REDUÇÃO DE ACTIVOS CLASSIFICADOS COMO NÃO CORRENTES EM VENDA

Ganhos por venda de activos corpóreos 1.611 (1.611)

Ganhos por venda de participações 1.511 (1.511) - DIFERENÇAS NEGATIVAS EM COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS Outros conceitos 3.357 (3.357)

OUTRAS PERDAS 8.028 7.941 (87) GANHOS (PERDAS) DE ACTIVOS NÃO CORRENTES EM VENDA NÃO CLASSIFICADOS COMO OPERAÇÕES INTERROMPIDAS

Perdas por venda de activo material (3) 3 Perdas por venda de participações - - Outros conceitos (8.025) 8.025

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 437.885 - 437.885 RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS Imposto sobre lucros (69.383) - (69.383) Imposto sobre lucros

Dotação obrigatória para obras e fundos sociais - - - Dotação obrigatória para obras e fundos sociais RESULTADO DA ACTIVIDADE COMUM 368.502 - 368.502 RESULTADO DO EXERCÍCIO

PROCEDENTE DE OPERAÇÕES CONTINUADAS

Resultado de operações interrompidas (líquido) - - - Resultado de operações interrompidas (líquido) RESULTADO DO EXERCÍCIO 368.502 - 368.502 RESULTADO DO EXERCÍCIO

(14)

12

2. Inclui, no activo, a rubrica “Restantes activos” que agrupa as rubricas “Periodizações” e “Outros activos” do activo do balanço incluído nas contas anuais da Caja correspondentes ao exercício 2007.

3. Elimina-se a discriminação que existia nas diversas categorias de activos financeiros das "Operações do mercado monetário através de contrapartes". Este tipo de operações passa a fazer parte da rubrica de "Crédito a clientes" de cada uma das diferentes categorias de activos financeiros incluídas no activo do balanço.

4. No capítulo "Investimentos a crédito" do activo do balanço, elimina-se a rubrica "Outros activos financeiros"; as diferentes rubricas que a formavam passam a ser integradas nas rubricas de "Depósitos de entidades de crédito" e "Crédito a clientes" deste mesmo capítulo do activo do balanço, atendendo ao sector institucional a que cada uma delas pertença.

5. No activo do balanço, elimina-se a discriminação por natureza dos activos que fazem parte da rubrica "Activos não correntes em venda”.

6. Elimina os capítulos do passivo "Passivos financeiros ao justo valor com variações no património líquido" (não apresentava saldo algum no balanço incluído nas contas anuais da Caja, a 31 de Dezembro de 2007) e "Capital com natureza de passivo financeiro" cujo saldo passou a ser integrado no capítulo "Passivos financeiros ao custo amortizado" do passivo do balanço.

7. Apresenta, no passivo do balanço, a rubrica "Fundo da obra social" separadamente. No balanço incluído nas contas anuais a 31 de Dezembro de 2007, esta rubrica fazia parte do saldo do capítulo do passivo "Outros passivos".

8. Inclui, no passivo, a rubrica "Restantes passivos", que agrupa as rubricas do passivo do balanço incluído nas contas anuais a 31 de Dezembro de 2007,"Periodizações" e "Outros passivos" (excepto na parte correspondente ao saldo do fundo da obra social antes indicado).

9. Elimina-se, das diferentes categorias de passivos financeiros do balanço, a rubrica "Operações do mercado monetário através de contrapartes". Este tipo de operações passa a ser apresentado na rubrica "Depósitos de clientes" de cada categoria de passivos financeiros incluída no balanço.

10. São adicionadas novas rubricas, nas quais se discriminam determinados tipos de passivos financeiros incluídos nas diferentes categorias apresentadas no passivo do balanço: "Outros passivos financeiros", "Depósitos de bancos centrais", "Passivos subordinados", etc.

11. A rubrica "Provisões - Provisões para impostos" passa a chamar-se "Provisões -Provisões para impostos e outras contingências legais", para que se incluam na mesma, além das contingências de natureza fiscal, as de natureza legal, que se incluíam no modelo anterior como fazendo parte da directriz "Provisões - Outras provisões".

12. Elimina-se a rubrica dos acertos por avaliação do património líquido "Passivos financeiros ao justo valor no património líquido", passando o seu saldo a ser integrado na nova rubrica "Restantes acertos por avaliação".

13. Elimina-se a rubrica "Remanescente" que fazia parte do capítulo de "Reservas" dos fundos próprios. O seu valor passa a incluir-se dentro da rubrica "Reservas - Reservas (perdas) acumuladas" desse mesmo capítulo.

b) Conta de perdas e ganhos: relativamente ao modelo de conta de perdas e ganhos, integrado nas contas anuais a 31 de Dezembro de 2007, o modelo de conta de perdas e ganhos que se apresenta nestas contas anuais:

(15)

1. Não contempla a existência da "Margem de intermediação", introduzindo uma nova margem denominada "Margem de juros", formada pela diferença entre os rendimentos da rubrica "Juros e rendimentos assimilados" e os gastos na rubrica "Juros e encargos assimilados".

2. Os resultados das operações financeiras correspondentes a instrumentos financeiros avaliados a custo, ao custo amortizado ou disponíveis para venda, diferentes dos acertos de coberturas ao justo valor realizados sobre os mesmos, passam a ser registados na rubrica "Instrumentos financeiros não avaliados ao justo valor com variações em perdas e ganhos" do capítulo "Resultado de operações financeiras (líquido)" da conta de ganhos e perdas.

3. Apresenta uma nova margem denominada "Margem bruta" e elimina-se a "Margem ordinária". Esta nova "Margem bruta" é similar à anterior "Margem ordinária", excepto, basicamente, pelo facto de se incluírem na mesma tanto os outros rendimentos como os encargos de exploração, que não faziam parte da margem ordinária.

4. Os "Gastos com o pessoal" e os "Outros gastos gerais de administração" passam a apresentar-se agrupados na rubrica "Gastos de administração".

5. O saldo da rubrica "Perdas por deterioração de activos (líquido)" passa a apresentar-se em duas rubricas: "Perdas por deterioração de activos financeiros (líquido)", que incluem as perdas por deterioração, líquidas, dos activos financeiros diferentes das dos instrumentos de capital classificados como participações, e as "Perdas por deterioração dos restantes activos (líquido)", que incluem o valor das perdas por deterioração líquidas, dos instrumentos de capital classificados como "participações" e dos restantes activos não financeiros.

6. Elimina a "Margem de exploração" e cria o "Resultado da actividade de exploração". As margens diferenciam-se, basicamente, porque a segunda inclui, ao contrário da primeira, a dotação líquida para as perdas por deterioração dos instrumentos financeiros e a dotação líquida para as provisões.

7. Não contempla a existência das rubricas "Outros ganhos" e "Outras perdas".

Incluem-se, no entanto, três novos capítulos: "Ganhos/(Perdas) na redução de activos não classificados como não correntes em venda", "Diferença negativa em combinações de negócios" e "Ganhos/(Perdas) de activos não correntes em venda não classificados como operações interrompidas", que agregam, basicamente, rubricas que faziam parte das duas rubricas eliminadas indicadas anteriormente.

O capítulo "Ganhos/(Perdas) de activos não correntes em venda não classificados como operações interrompidas" agrega, entre outros conceitos, as perdas por deterioração líquidas destes activos, para as quais o regulamento em vigor não estabeleça que devem ser registados noutra epígrafe, e os resultados pela venda de instrumentos de capital classificados como disponíveis para venda, que sejam investimentos estratégicos, ainda que não tivessem sido classificados em nenhum balanço anterior como activos não correntes em venda.

Os restantes resultados que se registavam nas duas rubricas eliminadas, e que não estão incluídos nas três rubricas novas, classificaram-se na conta consolidada de ganhos e perdas, atendendo à sua natureza.

c) Demonstração de rendimentos e gastos reconhecidos e demonstração total de variações no património líquido: a "Demonstração de variações no património líquido" e a apresentação detalhada de variações no património líquido discriminado em notas nas contas anuais da Caja, a 31 de Dezembro de 2007, são substituídas, respectivamente, pelo modelo de demonstração de rendimentos e gastos reconhecidos e pela demonstração total de variações no património líquido que se incluem nestas contas do exercício de 2008 e apresentam, basicamente, as seguintes diferenças significativas, em relação aos anteriores:

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1. Tanto a demonstração total das variações no património líquido, como a demonstração dos rendimentos e gastos reconhecidos que se apresentam nestas contas anuais do exercício de 2008 devem entender-se como as duas partes da demonstração de variações no património líquido, que substituem as demonstração apresentadas nas contas anuais do exercício de 2007, anteriormente indicadas. A demonstração de rendimentos e gastos reconhecidos não inclui a rubrica "Outros passivos financeiros ao justo valor", sendo o seu saldo representado no capítulo "Restantes rendimentos e gastos reconhecidos".

2. Incluem-se, na demonstração de rendimentos e gastos reconhecidos, as rubricas "Ganhos /(Perdas) teóricas em planos de pensões", para o registo das variações no património líquido com origem na contabilização dos ganhos e perdas teóricas referidos, neste caso, em relação às reservas, e "restantes rendimentos e gastos reconhecidos", para o registo das rubricas contabilizadas como um acerto por avaliação no património líquido não incluídas em nenhuma das rubricas específicas da demonstração.

3. Na demonstração de rendimentos e gastos reconhecidos é incluída a rubrica "Impostos sobre benefícios", para agregar o efeito fiscal das rubricas registadas directamente em relação ao património líquido, para que as rubricas de cada epígrafe registadas em relação aos acertos por avaliação do património líquido se apresentem em termos brutos.

No modelo de demonstração de variações no património líquido incluído nas contas anuais do exercício de 2007, cada uma das rubricas registadas como acertos por avaliação apresentavam-se líquidas do seu correspondente efeito fiscal.

4. Na demonstração de rendimentos e gastos reconhecidos, deixa de se apresentar o efeito no património líquido correspondente a variações de critérios contabilísticos ou a erros com origem em exercícios anteriores.

d) Demonstração de fluxos de caixa: No modelo incluído nestas contas anuais faz-se, no final da demonstração, uma apresentação detalhada das rubricas integrantes da caixa e dos seus equivalentes, que não se incluía na demonstração dos fluxos de caixa que foi apresentada nas contas anuais da Caja a 31 de Dezembro de 2007. Da mesma forma, eliminam-se determinadas discriminações de determinadas rubricas de activos e passivos de exploração, de acertos ao resultado e de fluxos de caixa das actividades de financiamento e modifica-se a redacção e a discriminação de determinadas rubricas que formam os fluxos de caixa das actividades de investimento.

1.5 Participações no capital de entidades de crédito

De acordo com o disposto no artigo 20 do Decreto Real 1245/1995, de 14 de Julho, a única participação mantida pela Caja que supera 5% do capital ou dos direitos de voto em entidade de crédito nacionais ou estrangeiras, corresponde ao Banco de Valencia S.A., com uma participação efectiva de 26,90%, principalmente através da Bancaja Inversiones S.A.

A 31 de Dezembro de 2008, não há qualquer entidade de crédito espanhola ou estrangeira, ou grupo em que esteja integrada uma entidade de crédito, que tenha uma participação igual ou superior a 5% do capital ou dos direitos de voto de alguma das entidades que são sociedades dependentes da Caja.

1.6 Impacto ambiental

Consideradas as actividades fundamentais a que a Caja se dedica, estas não geram impacto significativo no meio ambiente. Por essa razão, nas contas anuais da Caja do exercício 2008, não está descriminada qualquer informação relativa a essa matéria.

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1.7 Objectivos, políticas e processos de gestão de capital

A Circular 2/2008 do Banco de Espanha, de 22 de Maio, para entidades de crédito, sobre a determinação e controlo dos recursos próprios mínimos, regula os recursos próprios mínimos que hão-de manter entidades de crédito espanholas, tanto individualmente como a título de grupo consolidado, e a forma como serão determinados esses recursos próprios, assim como os distintos processos de auto-avaliação do capital que as entidades devem realizar e a informação de carácter público que as mencionadas entidades devem remeter ao mercado. Esta circular supõe o desenvolvimento final, no âmbito das entidades de crédito, da legislação sobre os recursos próprios e supervisão em base consolidada das entidades financeiras, sentenciada pela Lei 36/2007, de 16 de Novembro, que modifica a Lei 13/1985, de 25 de Maio, de coeficiente de investimento, recursos próprios e obrigações de informação dos intermediários financeiros e outras normas do sistema financeiro, e que compreende também o Decreto Real 216/2008, de 15 de Fevereiro, de recursos próprios das entidades financeiras. Esta norma termina também o processo de adaptação da norma espanhola às directivas comunitárias 2006/48/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de Junho de 2006 e 2006/49/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de Junho de 2006. Ambas as directivas reviram de forma profunda, no seguimento do Acordo adoptado pelo da Comissão de Basileia de Supervisão Bancária ("Basileia II"), os requisitos mínimos de capital exigido às entidade de crédito e aos seus grupos consolidáveis.

Portanto, durante o exercício 2008, terminou, numa etapa inicial, o processo de adaptação da Caja aos requisitos estabelecidos pela nova norma, que teve início vários anos antes. Esse processo ainda não pode ser considerado completo, pois a Caja, ainda que tenha cumprido rigorosamente o estabelecido na referida Circular a 31 de Dezembro de 2008, encontra-se envolvida em processos de melhoria dos métodos aplicados para o cálculo de requisitos por risco de crédito.

Os objectivos estratégicos marcados pela Direcção da Caja, em relação à gestão que realiza dos seus recursos próprios, são os seguintes:

- Cumprir, sempre, tanto a nível individual como consolidado, a norma aplicável em matéria de requisitos de recursos próprios mínimos.

- Procurar a máxima eficiência na gestão dos recursos próprios de maneira que, juntamente com outras variáveis de rentabilidade e risco, o consumo de recursos próprios seja considerado uma variável fundamental nas análises associadas à tomada de decisões de investimento do Grupo.

- Reforçar o peso que os recursos próprios de primeira categoria têm sobre o total dos recursos próprios da Caja.

Para cumprir estes objectivos, a Caja dispõe de uma série de políticas e processos de gestão dos recursos próprios, cujas principais directrizes são:

- A Caja dispõe de unidades, dependentes da Direcção Financeira da entidade, de acompanhamento e controlo, que analisam constantemente os níveis de cumprimento da norma do Banco de Espanha em relação aos recursos próprios, dispondo de alarmes que permitem garantir sempre o cumprimento da norma aplicável e que as decisões tomadas pelas diferentes áreas e unidades da entidade sejam coerentes com os objectivos traçados para efeitos do cumprimento dos recursos próprios mínimos. Neste sentido, existem planos de contingências para assegurar o cumprimento dos limites estabelecidos na norma aplicável.

No planeamento estratégico e comercial da Caja, bem como na análise e seguimento das operações da Caja, considera-se um factor chave na tomada de decisões, o impacto das mesmas sobre os recursos próprios computáveis da Caja e a relação consumo-rentabilidade-risco. Neste sentido, Caja Duero dispõe de procedimentos nos quais se estabelecem os parâmetros que devem servir de guia para a tomada de decisões em

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matéria de requisitos de recursos próprios mínimos, ou que afectem os referidos requisitos.

Como tal, a entidade considera os recursos próprios e os requisitos de recursos próprios estabelecidos pela norma anteriormente indicada como um elemento fundamental da gestão, que afectam as decisões de investimento da entidade, a análise da viabilidade de operações, a estratégia de distribuição de resultados por parte das filiais e de emissões por parte da entidade e do Grupo, etc.

A Circular 3/2008 do banco de Espanha, de 22 de Maio, estabelece os elementos que devem ser computados como recursos próprios, para efeitos do cumprimento dos requisitos mínimos estabelecidos na referida norma. Os recursos próprios para efeitos do disposto na referida norma, classificam-se nos recursos próprios básicos e de segunda categoria, e diferem dos recursos próprios calculados de acordo com o disposto na Circular 4/2004, já que consideram como tal determinadas rubricas e incorporam a obrigação de deduzir outras que não estão contempladas na mencionada Circular 4/2004.

A gestão que a Caja realiza dos seus recursos próprios adequa-se, no que a definições conceptuais diz respeito, ao disposto na Circular 3/2008 do Banco de Espanha. Neste sentido, a Caja considera como recursos próprios computáveis, os indicados na 8ª norma da Circular 3/2008 do Banco de Espanha.

Os requisitos dos recursos próprios mínimos que são estabelecidos na mencionada Circular são calculados em função da exposição da Caja ao risco de crédito e diluição (em função dos activos, compromissos e outras contas de ordem que apresentam estes riscos, atendendo aos seus montantes, características, contraparte, garantias, etc.), ao risco de contraparte e de posição e liquidação correspondente à carteira de negociação, ao risco de câmbio e da posição em ouro (em função da posição global líquida em divisas e da posição líquida em ouro) e ao risco operacional. Para além disso, a Caja está sujeita ao cumprimento dos limites da concentração de riscos estabelecidos na mencionada Circular e ao cumprimento da obrigações do Governo interno das Sociedades, auto-avaliação do capital e medição do risco da taxa de juro e às obrigações de informação pública a fornecer ao mercado, também estabelecidas na mencionada Circular. De forma a garantir o cumprimento dos objectivos anteriormente indicados, a Caja realiza uma gestão integrada destes riscos, de acordo com as políticas anteriormente indicadas.

A seguir, apresentamos de forma detalhada os recursos próprios do Grupo a 31 de Dezembro de 2008, classificados em recursos próprios básicos e de segunda categoria, estimados pela Caja, considerados como "capital para efeitos de gestão":

Milhares de euros Recursos próprios básicos -

+ Reservas 3.089.901

+ Acções preferenciais 890.000

+ Resultado computável do exercício 159.096

- Menos-valias de activos financeiros disponíveis para

venda (63.793)

- Activos incorpóreos (22.533)

- Deduções (137.488)

3.915.183 Recursos próprios de segunda categoria-

+ mais-valias instrumentos de capital disponíveis para

venda -

+ Reservas de revalorização 87.617

+ Cobertura genérica computável 522.997

+ Financiamentos subordinados 1.621.336

+ Fundo da Obra Social 19.562

- Deduções (137.488)

2.114.024

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A 31 de Dezembro de 2008 e 2007, e durante os referidos exercícios, os recursos próprios computáveis da Caja, excediam os exigidos pela referida norma.

Tal e como é descrito na Nota 23, ocorreram na segunda metade de 2008, principalmente, circunstâncias excepcionais nos mercados financeiros, perante as quais os governos europeus adoptaram determinadas medidas com o objectivo de preservar a estabilidade do sistema financeiro internacional.

1.8 Coeficiente de reservas mínimas

A 31 de Dezembro de 2008 e 2007, assim como ao longo dos exercícios 2008 e 2007, a Caja cumpria com os mínimos exigidos deste coeficiente segundo a norma espanhola aplicável.

1.9 Fundo de Garantia de Depósitos

A Caja está integrada no Fundo de Garantia de Depósitos.

No exercício 2008, o gasto realizado relacionado com as contribuições realizadas para este organismo ascenderam a 11.100 milhares de euros (7.887 milhares de euros no exercício 2007), aproximadamente, que foram registadas na epígrafe "Outros encargos de exploração" da conta de perdas e ganhos em anexo (ver Nota 35).

1.10 Factos posteriores

Entre a data de fecho e a data de formulação destas contas anuais não houve nenhum acontecimento que as tivesse afectado de forma significativa.

1.11 Alterações nos critérios contabilísticos

Durante o exercício 2008, ocorreram determinadas alterações na norma contabilística aplicável à Caja, relativamente à aplicada no exercício anterior. Estas alterações pressupuseram a introdução de determinadas alterações nos princípios contabilísticos e normas de avaliação aplicados pela Caja no exercício 2008, relativamente aos aplicados em exercícios anteriores. A seguir, apresenta-se uma relação das alterações consideradas mais relevantes:

 De acordo com a alteração da NIC 23 (Custos financeiros) realizada no exercício 2007, a Circular 6/2008 do Banco de Espanha alterou o critério de capitalização dos custos financeiros associados ao financiamento dos elementos do imobilizado corpóreo e das existências. Neste sentido, a partir do exercício 2008, e com carácter retroactivo, dever-se-ão capitalizar os custos financeiros que cumpram determinados requisitos (adquiridos antes de serem colocados em condições de utilização para activos que necessitam para tal de um período de tempo superior a um ano, etc.). Na sua redacção anterior, a circular 4/2004 do Banco de Espanha não permitia a activação destes custos financeiros, tratamento que estava em conformidade com as opções de tratamento contabilístico estabelecidas na versão anterior da NIC 23.

Ainda que este critério pressuponha modificar estritamente o critério aplicado anteriormente pela Caja em relação ao tratamento destes custos financeiros associados aos activos indicados no parágrafo anterior, há que assinalar que a aplicação deste novo critério não teria um impacto significativo nas demonstrações financeiras do exercício 2007 e anteriores.

Por isso, e considerando o disposto na alínea b) do parágrafo 16 da NIC 8 (políticas contabilísticas, variações nas estimativas contabilísticas e erros), adoptada pela União Europeia, a aplicação deste critério não é considerada, com a finalidade de oferecer a correspondente informação requerida pela referida norma, uma alteração do critério contabilístico, já que não existem transacções materiais para as contas anuais da Caja do exercício 2007 ou anteriores afectadas pelo mesmo, e, como tal, não ocorreu qualquer modificação associada a esta alteração de critério, sobre a informação contabilística do

Referências

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