GESTÃO DE CUSTOS
E TRIBUTOS
HILTON DA SILVA
hilton.silva@fatec.sp.gov.br hilton@cavalcanteesilva.com.br
CONCEITO -
"toda prestação pecuniária
compulsória, em moeda ou cujo valor nela
se possa exprimir, que não constitua
sanção de ato ilícito, instituída em lei e
cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada. (Art. 3º CTN)
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ASPECTOS GERAIS
FONTES
• Leis (Constituição Federal, emendas, leis ordinárias,
leis complementares, Medida Provisória, tratados e
convenções internacionais, decretos) -
Art. 96 CTNTRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
ESPÉCIES DE TRIBUTO• IMPOSTOS;
• TAXAS;
• CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA;
• EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS; E
• AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
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ESPÉCIES DE TRIBUTO
• IMPOSTOS - de acordo com o art. 16 do Código Tributário Nacional – CTN “é
tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa aos contribuintes”. Trata-se de
tributo não vinculado ao âmbito privado do contribuinte não exigindo contraprestação. • A finalidade dos impostos para o doutrinador Eduardo de Moraes Sabbag “Serve, como finalidade, para o custeio das despesas públicas gerais ou universais. Abarca, assim, os serviços públicos universais e indivisíveis do Estado”.
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ESPÉCIES DE TRIBUTO
•
TAXA
– Art. 77 do Código Tributário Nacional –
CTN é o tributo que “…tem como fato gerador o
exercício regular do poder de polícia, ou a
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível prestado ao contribuinte ou
posto à sua disposição”. A taxa é vinculada a uma
atividade estatal específica. Trata-se de uma
contraprestação estatal. Diferente, como já
mencionado do imposto.
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Modalidades de taxa
• Taxa de Serviço ou de utilização – prestação de
serviço público;
• Taxa de Polícia ou de Fiscalização – efetivo poder
de polícia.
• “a taxa de serviço público ou taxa de utilização
será cobrada em razão de um serviço público
“ESPECÍFICO E DIVISÍVEL”, (Art. 79 do CTN)”.
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ESPÉCIES DE TRIBUTO
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
– Art. 81 do
CTN“… cobrada pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de
suas respectivas atribuições, é instituída para fazer
face ao custo de obras públicas de que decorra
valorização imobiliária, tendo como limite total a
despesa realizada e como limite individual o
acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado”.
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ESPÉCIES DE TRIBUTO
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
– É uma
i m p o s i ç ã o E s t a t a l , i n s t i t u í d a m e d i a n t e
lei complementar para atender as despesas
extraordinários, decorrentes de calamidades
públicas, de guerra externa ou sua iminência, bem
como nos casos de investimento público de caráter
urgente e de relevante interesse nacional.
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ESPÉCIES DE TRIBUTO
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
– artigos 149 e 195 da
Constituição Federal.
Dividem-se em três subespécies:
• Contribuição de Intervenção no domínio econômico;
(Cide)
• Contribuição de interesse das categorias profissionais
ou econômica;
Empresa de transporte "X",
tem obrigatoriamente, por
meio de Lei, que pagar
t r i b u t o a o E s t a d o . O
tributo é vinculado e
p o s s u i
u m a
contraprestação estatal.
Que espécie de tributo a
empresa terá que pagar?
Justifique sua resposta.
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIASujeito Passivo
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIASUJEITO ATIVO
É pessoa jurídica de direito público titular da competência
para exigir seu comportamento (art. 119, CTN). As pessoas jurídicas de direito público podem ser titulares, por delegação, das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos ou executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária (art. 7º, CTN).
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIASUJEITO PASSIVO
É a pessoa, natural ou jurídica, obrigada a seu
cumprimento. O sujeito passivo tem o dever de prestar o seu objeto. Há dois tipos de sujeitos passivos: o direto (contribuinte) e o indireto (responsável).
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIASUJEITO PASSIVO DIRETO
Art. 121, parágrafo único, I, do CTN, é o contribuinte, aquele
que tem uma relação pessoal e direta com o fato gerador.
Exemplos: Proprietário do bem imóvel, quanto ao IPTU; adquirente do bem imóvel transmitido com onerosidade, quanto ao ITBI.
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIASUJEITO PASSIVO INDIRETO
Art. 121, parágrafo único, II, do CTN, é o responsável, terceira pessoa escolhida por lei para pagar o tributo, sem que tenha realizado o fato gerador
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIASUJEITO PASSIVO INDIRETO POR TRANSFERÊNCIA
É aquela que ocorre quando existe legalmente o
contribuinte e, mesmo assim, o legislador, sem ignorá-lo, atribui a outrem o dever de pagar o tributo, tendo em vista eventos posteriores ao surgimento da obrigação tributária. Exemplo: No caso em que o proprietário de determinado i m ó v e l f a l e c e s e m p a g a r o I P T U , p a s s a n d o a responsabilidade para o espólio.
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIASUJEITO PASSIVO INDIRETO POR SUBSTITUIÇÃO
É aquela que se dá quando a lei coloca como sujeito
passivo da relação tributária uma pessoa qualquer, diversa daquela de cuja capacidade contributiva o fato tributário é indicador.
Exemplo: No recolhimento do Imposto de Renda pela fonte, em que o contribuinte é o empregado, mas o responsável pelo recolhimento é o empregador.
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIAPRINCIPAL ou ACESSÓRIA
Principal - art. 113 § 1º CTN - tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária, em outras palavras é a entrega de dinheiro ao Estado.
Acessória - art. 113 § 2º, CTN - decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos, como, por exemplo, (a) emitir uma nota fiscal, escriturar um livro, inscrever-se no cadastro de contribuintes; (b) não receber mercadorias desacompanhadas da documentação legalmente exigida; e (c) admitir o exame de livros e documentos pelo fiscal.
TRIBUTOS
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIAFATO GERADOR
Art. 114. CTN - Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. CTN - Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
TRIBUTOS
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TRIBUTOS
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PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIO
Princípio da Legalidade Princípio da Isonomia Princípio da Irretroatividade Princípio da Anterioridade Princípio da Confisco Princípio da ImunidadeTRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIO
Princípio da Legalidade – (art. 150, I, CF/88) – significa que nenhum tributo pode ser criado, aumentado, reduzido ou extinto sem que o seja por lei. (art. 97 do CTN);
Princípio da Isonomia – (art. 150, II, CF/88) – também chamado de igualdade é a projeção, na área tributária, do princípio pelo qual todos são iguais perante a lei.
Princípio da Irretrovatividade – (art. 150, III, “a”, CF/88), preconiza-se o “não retorno” eficacial, mas a projeção da lei às situações subsecutivas. Aplicar-se-á, portanto, a lei do momento do fato gerador, e não aquela nascida posteriormente, sob pena de se chancelar uma retroatividade.
TRIBUTOS
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PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIO
Princípio da Anterioridade – (art. 150, III, “b”, CF/88) – “é vedada a cobrança de tributos “no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou”.
Em outras palavras, os entes tributantes não podem cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei. A expressão “exercício financeiro” deve ser a s s i m i l a d a c o m o “ a n o fi s c a l ” q u e , n o B r a s i l , coincidentemente, representa o ano civil (período entre 1ª de janeiro e 31 de dezembro)
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIO
Princípio do Confisco – (art. 150, IV, CF/88) – A Constituição Federal estabelece que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal a aos Municípios utilizar tributos com efeito de confisco.
Imunidades - (art. 150, VI, CF/88) – é uma dispensa constitucional de pagamento de tributo. O que é imune não pode ser tributado.
Estado de São Paulo institui, por
meio de lei, aumento do imposto
em 20/08/2012. Em 20/09/2012
publicou lei com aumento de
alíquota. Como consultor da
empresa "X" importações
e
exportações, você informaria que
o tributo deveria ser pago quando?
Qual medida você utilizaria?
Justifique sua resposta, inclusive
com fundamentação legal.
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
De natureza obrigacional, por força do
qual o Estado (sujeito ativo) pode
exigir do particular, o contribuinte ou
responsável (sujeito passivo), o
p a g a m e n t o d o t r i b u t o o u d a
penalidade pecuniária (objeto da
relação obrigacional)
.TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
É o ato documental de cobrança, por
meio do qual se declara a obrigação
tributária nascida do fato gerador.
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Modalidades de lançamento
• ofício;
• declaração; e
• homologação.
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Lançamento por ofício
é aquele que o
Fisco, dispondo de dados suficientes
para efetuar a cobrança, realiza-o,
dispensando o auxílio do contribuinte.
Exemplo: IPTU
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
L a n ç a m e n t o p o r d e c l a r a ç ã o
é o
lançamento feito em face de declaração
fornecida pelo contribuinte ou por
terceiro, quando um ou outro presta à
autoridade administrativa informações
quanto à matéria de fato indispensável à
sua efetivação (CTN, art. 147)
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
L a n ç a m e n t o p o r h o m o l o g a ç ã o
é o
lançamento feito quanto aos tributos cuja
legislação atribua ao sujeito passivo o
dever de antecipar o pagamento sem prévio
exame da autoridade administrativa no que
concerne à sua determinação. Opera-se
pelo ato em que a autoridade, tornando
conhecimento da determinação feita pelo
sujeito passivo, expressamente a homologa
(CTN, art. 150)
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
SUSPENSÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Moratória – Dilação do prazo de pagamento do
tributo, estando prevista nos arts. 152 a 155 do
CTN.
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Depósito do seu montante integral – O sujeito passivo pode depositar o montante do crédito tributário, com o fim de suspender a exigibilidade deste. é o valor pretendido pela Fazenda, e não aquele efetivamente devido.
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo - Representa a possibilidade de suspensão do crédito tributário pela via administrativa.
TRIBUTOS
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SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Concessão de medida liminar em mandado de segurança – O Mandado de Segurança é uma das garantias que a Constituição Federal assegura aos indivíduos para proteção de direito líquido e certo lesado ou ameaçado de lesão por ato de autoridade. O contribuinte tem o prazo de 120 dias, a contar da ciência do ato de cobrança do tributo que considera indevido, para impetrar o mandado de segurança. O Mandando deve ter relevante fundamento do pedido, também conhecido na expressão latina fumus boni juris e ineficácia da medida, caso não seja deferida de imediato, também conhecida como periculum in mora.
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial – a s s i m c o m o a l i m i n a r, t r a t a - s e d e d e c i s ã o interlocutória, devendo ser concedida no início nas ações ordinárias. Possui os seguintes pressupostos autorizadores, conforme o art. 273 do CPC.
TRIBUTOS
ASPECTOS GERAIS
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Parcelamento – caracterizado pelo comportamento comissivo do contribuinte, que se predispõe a carrear recursos para o Fisco.
EXTINÇÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO
Forma ordinária, usual, de extinção do crédito tributário, o pagamento é a entrega ao sujeito ativo, pelo sujeito passivo ou por qualquer outra pessoa em seu nome, da quantia correspondente ao objeto do crédito tributário. Em regra, o pagamento deve ser feito em pecúnia (cheque, d i n h e i r o , o u a l g o q u e exprima).
Art. 156, CTN.
É como que um encontro de contas. Se o obrigado ao pagamento do tributo é credor da Fazenda Pública, poderá ocorrer uma compensação pela qual seja extinta sua obrigação, isto é, o crédito tributário.
A prescrição é a perda do direito de promoção da ação de execução fiscal a ser proposta pelo Fisco, no prazo de cinco anos da constituição definitiva do crédito tributário. A Decadência é o transcurso do prazo de 5 (cinco) anos s e m q u e a a u t o r i d a d e competente proceda com o l a n ç a m e n t o d o c r é d i t o tributário em face do sujeito
passivo.
É o perdão da divida pelo credor. É a liberação graciosa (unilateral) da dívida pelo Fisco.
E m p r e s a d e i m p o r t a ç ã o e
exportação, verificando a existência
d e v i o l a ç ã o d o s p r i n c í p i o s
constitucionais nos impostos que
incidem em sua atividade, resolve,
como forma de estratégia, não
pagar o tributo. No entanto, não
pode ter o nome inscrito na divida
a t i v a . Q u a l p r o c e d i m e n t o a
empresa deve adotar? Justifique e
fundamente sua resposta.
Empresa de importação e exportação,
pagou tributo com lançamento por
homologação em 01/10/2011. O Fisco
analisou e notificou (CDA) a empresa
e m 1 3 / 0 9 / 2 0 1 5 p a r a q u e
regularizasse a situação. A empresa
recebeu a CDA mas não efetuou o
pagamento do tributo. Em 01/10/2016
o Fisco entrou com processo contra a
empresa. A empresa será obrigada a
fazer o pagamento da CDA. Justifique
e fundamente sua resposta.
ESTUDO DE CASO
Estado de São Paulo instituiu em 20/09/2011, por meio de lei, um imposto. Em 20/08/2012 o Estado aumentou a alíquota para 10%. E m 2 0 / 0 9 / 2 0 1 2 o E s t a d o aumentou a alíquota novamente para 15%. Como consultor da empresa "X" importações e exportações, você informaria que o tributo deveria ser pago quando? Qual medida deve ser adotada para evitar a cobrança? Justifique sua resposta, inclusive com fundamentação legal.