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Felipe Medeiros Freitas. Plano de Comunicação em mídias sociais para o site MMA Brasil

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO CCE

DEPARTAMENTO DE JORNALISMO

Felipe Medeiros Freitas

Plano de Comunicação em mídias sociais para o site MMA

Brasil

RELATÓRIO TÉCNICO do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Projetos Experimentais ministrada pela Prof. Fernando Crocomo no segundo semestre de 2017 Orientadora: Profª. Valentina Nunes

Florianópolis Novembro de 2017

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Felipe Medeiros Freitas

Plano de Comunicação em mídias sociais para o site MMA

Brasil

RELATÓRIO TÉCNICO do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Projetos Experimentais ministrada pela Prof. Fernando Crocomo no segundo semestre de 2017 Orientadora: Profª. Valentina Nunes

Florianópolis Novembro de 2017

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SUMÁRIO

1. AGRADECIMENTOS ... 5

2. INTRODUÇÃO ... 7

3. PROCESSO DE PRODUÇÃO ... 8

4. DIFICULDADES, DESAFIOS E APRENDIZADO ... 12

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4 FICHA DO TCC Trabalho de Conclusão de Curso

JORNALISMO UFSC

ANO 2017.2

ALUNO Felipe Medeiros Freitas

TÍTULO Plano de Comunicação em mídias sociais para o site MMA Brasil

ORIENTADOR Valentina Nunes da Silva

MÍDIA Impresso Rádio TV/Vídeo Foto Website Multimídia

CATEGORIA Pesquisa Científica

x Produto Comunicacional

Produto Institucional (assessoria de imprensa)

Produto Jornalístico (inteiro) Local da apuração: Reportagem livro-reportagem ( ) ( ) Florianópolis ( X ) Brasil

( ) Santa Catarina ( ) Internacional ( ) Região Sul País:__________

ÁREAS Jornalismo organizacional RESUMO

Este Trabalho de Conclusão de Curso, um plano de comunicação, tem como objetivo propor novas estratégias de comunicação para o site MMABrasil.com.br. O plano prevê a reformulação do uso das redes sociais e conteúdo, além de englobar o marketing da futura loja MMA Brasil. O plano também trará resultados do que já foi aplicado nessa reformulação. Fundado em 2009, o MMA Brasil é um site de artigos e reportagens sobre Mixed Martial Arts (MMA) e outros esportes de luta. MMA é um esporte que engloba técnicas de luta em pé, como boxe e muay thai, e de chão, como wrestling e jiu-jitsu. Em julho, o MMA Brasil se fundiu com o Olimpo MMA, site de hard news sobre lutas.

Palavras-chave: Plano de Comunicação; MMA; Mixed Martial Arts; Jornalismo Organizacional; website

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1. AGRADECIMENTOS

Obviamente que um relatório feito por mim teria que ter um espaço para agradecimentos. Por mais que eu tenha “I Am Mine” tatuado no braço, eu sei que não seria quem sou sem o apoio daqueles que me ajudaram nesta jornada. O primeiro e maior “Obrigado” vai para os meus pais. Fizeram tudo por mim. Tudo. Vocês são tão bons, mas tão bons, que me fazem ter medo de um dia ser pai e não conseguir ser para meus filhos o que vocês são para mim.

Gabriel Daros, o irmão de coração que o Jor UFSC me deu. Obrigado pela amizade desde 2013.2, por ter me ajudado a me tornar uma pessoa melhor, pelas conversas, ombro e parceria. Como diria Mano Brown, “logo mais vamos arrebentar no mundão”.

À minha orientadora Valentina Nunes por seu tempo, ajuda na produção do TCC e pelas boas conversas durante as orientações. Você é uma das pessoas mais fortes que conheci nesses anos de universidade. Obrigado por tudo e desculpa qualquer coisa.

Leonardo Filomena, João Bosco Cyrino, Manuel Vitart, Marcos Halliday, Icaro Pra Baldi, também meus grandes amigos 13.2 e parceiros de futebol (não que eu jogue) do nosso time 100 Maldade, festas, bares e aulas. Sem essa equipe eu provavelmente teria ficado (mais) maluco com toda a graduação. Obrigado por esses nove semestres de faculdade. Espero muito mais depois da UFSC.

Aos grandes amigos que só fui fazer mais para o fim da graduação. Tadeu Mattos, Mariela Cancelier, João Paulo Mallmann, Matheus Vieira, Eduarda Hillebrandt, Luiz Gabriel Braun, Mateus Mognon, Daniel Santos, Neri Neto, Carlos Felipe Estrella, Willian Vieira, Fabão Tarnapolsky… E muitos outros. Dos meus arrependimentos: não ter puxado vocês para conversar antes.

À Comunica, Fejesc e a todo o Movimento Empresa Júnior (MEJ). Obrigado por me mostrar o meu potencial, a minha vocação e que o Brasil tem, sim, solução. Obrigado também pelas amizades que fiz. Talita Daneluz, minha grande inspiração no MEJ; Guilherme Larroyd, Rafael Crispim, Guilherme Guedes, Karol Muniz e Léo Rosa, equipe da Comunipaixão da Fejesc. Eduardo Moretti, Natan Dequech, Ana Paula Stecanela, Guilherme Carneiro e Bruno Magnus. Pessoas sensacionais que conheci graças à Fejesc. Pedro Nascimento, vice-presidente da Brasil Júnior em 2014 e uma das pessoas mais inspiradoras que conheci no MEJ.

Aos meus amigos de Comunica, EJ que sempre terá um lugar especial no meu coração. Luiza Fregapani, fundadora; Lucas Amarildo, presidente da Comunica quando fui vice; Ana Carolina Domingues, presidente em 14.1; Eduardo Garcia Alves, meu vice e meu presidente; Bianca Jung Cunha, Artur Búrigo, Bruna Elisa e Andrey Frasson. Obrigado por manterem vivo esse projeto sensacional.

Quando fui presidente, eu tinha planos enormes para a EJ. Não consegui realizar. Com o tempo percebi que meu papel na Comunica era outro, era segurar a EJ num período difícil. E também percebi que “uma só andorinha não faz verão”.

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6 Fico muito feliz por pessoas como vocês terem passado pela Comunica depois que eu saí. E não esqueçam que a Comunica é muito mais que uma empresa júnior: é um lugar para transformar graduandos em pessoas e profissionais melhores. Gratidão!

Aos amigos do DCE e da UFSC, Mateus Costa, Gabriela Ferreira, Sabrina Sabadini, Maria Eduarda Sardá, Plínio Oliveira, Nathan Reginaldo, Michele Soldi, Pedro Lima, Ranieri Althoff, Leonardo Moraes (o verdadeiro), Marcus Vinicius, André Carvalho, Bruno Borges, Valéria Ludwig, Lucas Oliveira, Lucas Wolski, Raquel Binotto, Renata Poletto e Gerson. Obrigado por terem feito valer a pena duas campanhas vitoriosas e trabalhosas pelo Diretório.

Por último, mas não menos importante: Wesley Safadão e Red Bull (através de sua SBM Fernanda Liprandi). Sem vocês eu definitivamente não teria aguentado esses noves semestres de loucuras, estresses e noites mal-dormidas.

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2. INTRODUÇÃO

Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um plano de comunicação com foco nas mídias sociais de um veículo de comunicação. No caso, do MMA Brasil, um site sobre Mixed Martial Arts (MMA), do qual sou membro desde 2011, tendo descoberto a respeito dele, ao longo da produção deste plano, que é um site praticamente inexplorado tanto pelo meio acadêmico, quanto pelos próprios veículos. O objetivo deste TCC é melhorar a estratégia do MMA Brasil nas mídias sociais, com a produção de conteúdos exclusivos para essas mídias e para sua divulgação no próprio site, a fim de fortalecer a marca MMA Brasil como o principal veículo independente sobre MMA no país.

Primeiramente, meu TCC seria uma reformulação do aplicativo mobile do Ultimate Fighting Championship (UFC), maior organização de MMA do mundo. Pouco antes do início da disciplina de Técnicas de Projeto em Comunicação, no entanto, decidi trocar o trabalho para um tema da área com a qual pretendo continuar trabalhando depois de formado, na qual também considero ter mais experiência - em jornalismo organizacional.

Já bem antes de ingressar no curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, eu já tinha interesse por essa área, mesmo sem conhecê-la a fundo, pois achava que só existia ali responsabilidades de assessoria de imprensa. Ao longo do curso, também fiz parte do Movimento Empresa Júnior, voltado para projetos de extensão sobre empreendedorismo, através da Comunica! Empresa Júnior de Jornalismo da UFSC e da Federação das Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina (Fejesc). Nesses dois locais, aprendi e desenvolvi mais minhas habilidades em jornalismo organizacional.

Com a ideia de desenvolver e aplicar um Plano de Comunicação focado para as mídias sociais, fui atrás do Aspera FC, organização de MMA com sede em Balneário Camboriú. Entrei em contato com o dono do Aspera, mas ele demorou muito para retornar meus contatos, chegando a levar duas semanas entre a primeira mensagem e a segunda, por isso desisti de fazer o TCC para essa organização. Surgiu depois a possibilidade de fazer o Plano de Comunicação para o Iron MMA, com sede em Salvador, mas a distância e os custos para viajar e participar de coberturas do evento me levaram a mudar de ideia.

Paralelamente a essas tentativas, vi a notícia de que estava por acontecer a fusão entre o MMA Brasil e o Olimpo MMA, este um site voltado para a produção de hard news de MMA e outras lutas, algo que o MMA Brasil não fazia, focando-se sempre em reportagens, artigos e resenhas dos eventos. Por ver falhas recorrentes no uso das mídias sociais - como o Instagram, que sempre foi pouco utilizado; o Facebook, com atrasos de postagens, e o Twitter, que só era utilizado para twittar automaticamente as notícias do site, sem republicar as que saíam em horários de pouco acesso, e com play-by-play nos dias de evento -, tive então a ideia de desenvolver e aplicar o Plano de Comunicação para essas mídias sociais do site MMA Brasil. O Olimpo MMA, vale observar, também não possuía uma estratégia para as suas mídias afins.

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8 O Plano de Comunicação também me daria a oportunidade de fazer um projeto em área pouco estudada no meu currículo da graduação. Além disso, imaginava que poderia servir de fomento para que outros graduandos se inspirassem a fazer esse tipo de produto, visto que, desde que entrei no curso, no segundo semestre de 2013, poucos planos de comunicação foram apresentados como trabalho final. De todo modo, só fui perceber essa realidade durante a produção do TCC; também me empolguei com a ideia de que poderia produzir um material útil e pouco explorado pela academia, deixando-o disponível para consulta e inspiração de outros alunos.

Hoje me sinto inspirado a levar o tema que envolvem estudos e projetos de mídias sociais e veículos de comunicação para um mestrado ou para minha carreira profissional, dando, assim, continuidade ao que comecei com este TCC. É preciso ressaltar que meu interesse em particular pelas mídias sociais também serviu para eu decidir desenvolver um plano de comunicação focado nelas.

Meu primeiro contato com computador ocorreu aos quatro 4 anos de idade, em 1998. Pouco depois, eu á sabia por conta própria acessar o site do canal de TV a cabo Cartoon Network. Presenciei o nascimento do Orkut e a sua morte, quando já estava há anos no Twitter. Foi, aliás, através da rede dos extintos 140 caracteres (hoje é possível escrever o dobro disso) que conheci o MMA Brasil, em 2009. Não lembro de outros sites fazerem play-by-play dos eventos na época. Ao mesmo tempo, conheci também o Facebook, com seu metódo de feed de notícias, onde é possível acompanhar as atualizações de seus amigos e receber notificações de atividades, coisa que não se via no falecido Orkut. Vi e vejo essas duas redes sociais se degladiarem pelo papel de rede mais informativa. Pouco depois, porém, o Instagram surgiu e popularizou o metódo de se transmitir histórias, desta vez focando-se nas imagens mais do que no texto. Hoje fazem isso o New York Times e a National Geographic, em suas respectivas contas de Instagram.

Outro ponto importante que direcionou minha escolha para esste produto foi o fato de que a comunicação organizacional é hoje a área que mais contrata jornalistas. Um plano de comunicação como TCC poderia servir como uma espécie de portfólio para eu apresentar em futuras vagas de empregos.

3. PROCESSO DE PRODUÇÃO

Um detalhe pequeno, mas que julguei importante para me ajudar a definir a linguagem a ser utilizada no Plano de Comunicação foi entender a diferença entre

os termos “mídias sociais” e “redes sociais”. Essa diferença, na verdade, foi meu

primeiro norte para a produção do presente Plano de Comunicação, já que precisava entender se existia ou não.

“Mídias Sociais são definidas como tecnologias e práticas on-line usadas por pessoas ou empresas para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, ideias, experiências e perspectivas. Seus diversos formatos, atualmente podem englobar

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9 textos, imagens, áudio e vídeo, conceito de Wagner Fontura no seu blog boombust. Sites de redes sociais (mídias sociais) são os espaços utilizados para a expressão das redes sociais na Internet. Eles permitem i) a construção de uma persona através de um perfil ou página pessoal; ii) a interação através dos comentários e iii) a exposição pública da rede social de cada autor.” (RECUERO, 2009, p.102 apud SOUSA; AZEVEDO, 2010)

Sendo as mídias sociais tecnologias responsáveis por disseminar conteúdos, o Plano de Comunicação deveria ter conteúdo exclusivo e diferente para as mídias, não contendo somente um conjunto de estratégias de publicação, mas também uma nova abordagem para cada uma delas.

Para criar e publicar uma pesquisa junto a usuários do site MMA Brasil e outros internautas que me ajudasse a definir e incluir no plano importantes decisões estratégicas - que foi meu ponto de partida -, decidi começar por uma entrevista presencial. O entrevistado foi Alexandre Matos, fundador e editor-chefe do site MMA Brasil. Por conta de atrasos em coincidirmos datas e disponibilidade para a entrevista, que desde o início se mostrou fundamental para eu pensar em soluções para a otimização do uso das mídias sociais em questão, acabei demorando mais do que o previsto para lançar o questionário da pesquisa que, afinal, subsidiou importantes decisões do presente Plano de Comunicação.

O atraso para a aplicação da pequisa foi de duas semanas. As perguntas do questionário foram elaboradas visando entender o hábito dos leitores do site nas mídias sociais, para eventualmente conhecer também o interesse por produtos de uma possível loja do site, além de sugestões para o MMA Brasil. As perguntas foram revisadas por Anderson Cachapuz, membro do site que possui experiência em Recursos Humanos devido à sua formação em Engenharia de Produção. A compilação de dados das perguntas com múltipla escolha foi feita pelo próprio programa de formulário do Google

Para analisar as redes sociais, devido à agilidade do jornalismo online, decidi fazer a análise de alcance e engajamento das redes sociais semanalmente. Se fosse mensalmente, poderia perder fatias de semanas mais movimentadas, como o caso de doping do lutador Jon Jones, no dia 22 de agosto. O doping, terceiro em sua carreira, aumentou os alcances tanto no Facebook, quanto no Twitter. O assunto teve mais visualizações do que a luta de boxe entre um dos melhores boxeadores da história, Floyd Mayweather, e o principal lutador de MMA da atualidade, Conor McGregor.

Toda terça-feira, portanto, eu começava a registrar os alcances. Aos finais de semana são publicadas as matérias de prévias e pós-eventos de luta, seguidas de um podcast com transmissão ao vivo na segunda-feira de noite. Eu levava cerca de duas horas comparando os dados, publicações e postagens do Facebook e Twitter. Isso antes de desenvolver o Manual de Utilização do Instagram, que preparei especialmente para este trabalho.

A decisão de criar um Manual de Utilização para o Instagram se justifica não só para promover uma padronização nas postagens, mas também para instruir a equipe sobre as particularidades, importância, alcance e melhor utilidade dessa

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10 mídia social. Com o manual pronto, comecei a aplicá-lo na véspera do UFC 215, em 9 de setembro.

O evento UFC 215 teve a brasileira Amanda Nunes na luta principal. A relação de alcance (contas únicas que visualizaram) x impressões (visualizações totais) começou com 70%. Ou seja, a cada 10 visualizações das fotos, três eram de contas repetidas. As constantes postagens, de quarta até domingo, que decidi experimentar, fez com que os números de alcance e impressões aumentassem, assim como os de seguidores. Infelizmente esse aumento de seguidores foi baixo na primeira semana. Saindo de 902 para 909. Mas até o fim desse relatório, a conta no Instagram passou de mil seguidores, com uma média de 37 novos seguidores por mês. O aumento se deveu também à maior utilização da mídia social e também ao uso de uma postagem patrocinada. Esse foi um dos primeiros resultados das estratégias do plano que tracei para este trabalho.

Após a promoção da foto da luta entre Claudia Gadelha e Jessica Andrade, que fez bater o recorde de visualizações com 4.907 pessoas alcançadas, ficou claro, para mim, que é necessário também o investimento em posts patrocinados junto com um uso regular da conta no Instagram.

O uso da ferramenta Instagram Stories, que também decidi colocar em prática, teve um alcance baixo. Isso se deveu também à utilização dela somente nos dias de gravação de podscat e a má utilização da ferramenta durante a cobertura in loco do UFC Fight Night 119, realizado em São Paulo. A equipe que foi cobrir o evento não seguiu as orientações do Plano de Comunicação referente ao uso do Instagram em coberturas in loco.

Logo percebi que seria necessário para o Instagram utilizar um programa para postagens automáticas. Cheguei a essa conclusão porque estive sem muito tempo para administrar a conta regularmente, em função da necessidade de conciliar estágio e aulas de graduação, com desenvolvimento do TCC.

O primeiro programa para postagens automáticas que acabei assinando não deu certo. Assinei o Machinegram, um programa barato e do Brasil. Pouco depois de começar a usá-lo, percebi que tinha muitos bugs nos agendamentos. Procurando outras opções para esse tipo de serviço no Google, percebi que provavelmente a empresa havia falido e o site continuou no ar. Cancelei o serviço, perdendo R$ 19,90. Em seguida, por sorte, consegui encontrar o Etus. Também é um software brasileiro, com uma página no Facebook (ao contrário do primeiro) atualizada constantemente e com perfeito funcionamento e atendimento. O Etus custa R$ 8,90 por mês para gerenciar não só Instagram como Facebook e Twitter também. Não foi necessário usar o Etus para o Facebook, nem para o Twitter, já que estes dois possuem as próprias ferramentas gratuitas de agendamento.

O dia da semana escolhido para registrar os dados de alcance e impressões no Instagram foram os domingos. Escolhi domingo por ser, na maioria das vezes, um dia pós-evento. Infelizmente, devido a uma má gestão do meu tempo, não consegui realizar o mínimo de três postagens diárias que tinha previsto, nem mesmo agendar tudo. O semestre estava começando a ficar mais corrido e eu precisava dar atenção ao estágio e às outras disciplinas.

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11 Na análise de dados do Facebook, localizei um problema. Os dados gerais dos últimos sete dias eram marcados com datas diferentes das que realmente correspondiam aos últimos sete dias, provavelmente por causa do fuso horário do Pacífico, região onde fica a sede do Facebook. Por isso, os dados não eram examinados semanalmente, mas, sim, nos seis dias anteriores - com exceção dos números de alcance, onde era possível personalizar a data de amostragem. Os alcances eram mostrados com dados de sete a sete dias.

Escolhi não agendar postagens de notícias (salvo em casos de grandes acontecimentos), porque o imediatismo do jornalismo online faria com que os leitores que não acessam o site regularmente acabassem lendo notícias velhas. Também pela minha experiência em meu estágio, onde as notícias são publicadas logo após serem postadas, achei melhor seguir essa orientação, pois, conforme pesquisas apresentadas no Plano de Comunicação, os brasileiros estão regularmente conectados ao Facebook.

O número de curtidores da página no Facebook subiu de 39 mil para 51 mil. Cerca de 10 mil desses likes vieram após a união do MMA Brasil com o site Olimpo MMA. E parte como resultado das estratégias do Plano de Comunicação.

No Twitter, eu calculava as análises contando sete dias com o primeiro dia da amostra. Exemplo: do dia 17 a 23 de agosto. Mas durante a produção do TCC, eu tive que fazer uma cirurgia de extração de sisos e acabei registrando uma amostra de oito dias, que aconteceu entre o dia 30 de agosto e 6 de setembro. Ainda por outro erro de cálculo, também aconteceu isso de 23 a 30 de agosto. Todas os printscreens dos dados começam com o último dia avaliado da semana anterior. Para esclarecer, segue um exemplo: 17 a 23 de agosto, 23 a 29 de agosto.

Pouco foi feito para o Twitter, visto que a rede social não é mais tão utilizada. Foi necessário somente replicar notícias de destaque e de grande acesso. Falta ainda atender um dos pedidos dos leitores no questionário: mais interatividade com eles.

Para as ideias do Plano de Comunicação em relação ao YouTube, promovi uma discussão sobre o que a equipe gostaria de ver ali. Pedro Carneiro, um dos membros do MMA Brasil, sugeriu que, além do podcast às segundas, deveríamos publicar aos domingos um vídeo no YouTube no dia seguinte aos eventos de MMA, para comentar os resultados. Em seguida, foi levantado que esse conteúdo seria uma “competição interna” com o podcast. Para resolver esse problema, definimos que o vídeo seria sempre gravado pelo integrante da equipe que não participaria do podcast pós-evento e seria publicado no Facebook. Com isso, o foco do Youtube seria de reportagens, entrevistas e o Minuto do Boxe, podcast sobre boxe transmitido ao vivo através da ferramenta Google Hangout, que também permite a transmissão com webcam.

Ainda para transmitir via Youtube, sugeri a criação de uma série de entrevistas com atletas locais e sem grande visibilidade na mídia. A equipe do site está espalhada por várias regiões e cidades do país, lembrando que pelo Brasil

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12 inteiro há academias e eventos regionais acontecendo. Uma das minhas inspirações para essa série foi o UFC Countdown.

Na semana de grandes eventos, o UFC publica entrevistas com as principais estrelas do evento em questão. Minha ideia é adaptar esse formato para não só produzir conteúdo em vídeo, como para também fomentar o MMA regional. Atletas de MMA que lutam no circuito nacional, na maioria das vezes, mostram-se dispostos a conceder entrevistas, pois veem na mídia um espaço para se promover. Inclusive, já realizei contato para entrevistar Giácomo Lemos, lutador florianopolitano de marcante personalidade, por ser um adepto da cultura viking, o que inclui seguir uma dieta paleolítica. Essa dieta se baseia na alimentação do homo sapiens no período paleolítico.

O fato da equipe estar espalhada pelo Brasil também é um dos ganchos para a ideia da série Academias do Brasil. Em uma gravação dessa série também será possível entrevistar lutadores de MMA, produzindo material para dois conteúdos diferentes em uma única visita.

Foi pensado ainda na produção de uma newsletter semanal com compilados de notícias da semana. Acabei descartando a ideia por ser considerada invasiva e antiquada, pouco adaptada aos interesses e hábitos dos usuários e apreciadores do site. O e-mail também não se enquadrou dentro do critério de mídia social, conforme o foco do presente Plano de Comunicação.

3.1. GASTOS

O QUÊ VALOR

Assinatura de programa de agendamento de postagens para o Instagram

R$ 102,00 (por 12 meses)

Promoção de postagem no Instagram R$ 16,00

4. DIFICULDADES, DESAFIOS E APRENDIZADO

A maior dificuldade que tive no desenvolvimento deste trabalho foi encontrar poucos artigos e estudos falando sobre o uso das mídias sociais para os veículos de comunicação. Apesar de existir um bom número de artigos e materiais sobre o jornalismo online, a academia parece ainda não pesquisar nem estudar pontualmente e a fundo como os veículos de comunicação vêm se aliando às mídias sociais. Um dos artigos consultados e citado nas referências do presente relatório expressa bem o que senti durante a produção do TCC.

“No jornalismo, vivemos uma mudança estrutural tão profunda e ampla que alguns estudiosos, antes mesmo que se possa divisar seu horizonte de efeitos, já se referem a uma ruptura epistêmica.

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13 Uma situação na qual o referencial teórico clássico pouco serve para explicar o que se passa.” (KUCINSKI, 2012)

Felizmente, com a ajuda da minha orientadora, tive acesso e li mais materiais sobre o tema online e novas mídias, mas ainda senti que o tema é pouco explorado. O artigo que mais me trouxe reflexões, apresentando certa sintonia com o que eu buscava, foi o do Davi de Castro de Magalhães, um estudo de caso da produção de conteúdo digital do site e das mídias sociais da Folha de S. Paulo. Também fui atrás de especialistas na área e encontrei o jornalista Alexandre Gonçalves, especialista em mídias digitais, que pode me atender e explicar algumas dúvidas sobre essa relação.

Um aprendizado e um desafio, a partir de agora será, quem sabe, continuar na academia, mirando o mestrado, com o intuito de me aprofundar mais nessa relação entre as mídias sociais e os veículos de comunicação, produzindo mais material para futuros graduandos que vierem a optar por desenvolver produtos de comunicação institucional como TCC.

Entrei no jornalismo em 2013, para cursar um currículo de 1996, defasado em relação à revolução da informação que minha futura profissão atravessa. Além disso, uma única disciplina obrigatória sobre comunicação institucional era pouco para o caminho que o jornalismo já parecia seguir e até mesmo para os estudantes obterem insumos necessários para desenvolver um TCC na área. Por vezes me pareceu haver ainda certo receio de se estudar o jornalismo organizacional, por suas vivas relações com o sistema produtivo corporativo capitalista. Por outro lado, não se pode negar que o curso da UFSC que frequentei, nas últimas décadas esteve especialmente mais voltado para a definição de sua vocação, ou seja, mais voltado para o Jornalismo do que para a Comunicação, inclusive em sua nomenclatura e currículo. Minha observação tem a ver com o fato de os cursos de Comunicação normalmente darem mais atenção à disciplina comunicação institucional.

Do meu ponto de vista, nunca encarei essa área com preconceito ou com receio de reproduzir modelos hegemônicos, utilizados sobretudo pelos grandes grupos corporativos. Na verdade, sempre acreditei que poderia ser estudada criticamente e até em busca de melhores práticas e de uma aplicação com função social. Nesse sentido, não posso negar que nos últimos anos vem ocorrendo certo amadurecimento em relação à comunicação institucional. O novo currículo do curso de Jornalismo da UFSC, por exemplo, já incluiu mais disciplinas da área, tanto obrigatórias, quanto optativas. Em outras universidades públicas de Comunicação e Jornalismo - cito-as, porque nas particulares a comunicação institucional costuma ter mais atenção -, já existem grupos de estudos e trabalhos de TCC, graduação e pós-graduação sendo produzidos em boa escala.

Comparando minhas observações de agora com as de quando entrei no curso, hoje percebo esse amadurecimento do olhar dos jornalistas em relação a essa área, que é atualmente a que mais emprega jornalistas, conforme a pesquisa “Perfil do jornalista brasileiro”, realizada pelos professores Jacques Mick, Alexandre Bergamo e Samuel Lima, em 2013. Eu realmente acredito que o jornalismo pode, sim, ser praticado no ambiente organizacional, sem perder sua função social.

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14 Mas não é só na academia e nos currículos dos cursos de Comunicação e de Jornalismo, que a introdução da comunicação institucional como disciplina e área de estudos traz mudanças. A própria disciplina, na verdade, conceitualmente passa por transformações, deixando de focar mais o mundo corporativo, e levando suas práticas e valores para dar visibilidade a muitas instituições sociais, como ONGs, associações em geral, dando voz a quem por muito tempo não sabia como se fazer ouvir. E ela também é cada vez mais utilizada por veículos de comunicação independentes, caso do MMA Brasil, os quais vêm ganhando força e visibilidade com a aplicação de seus princípios e ações estratégicas.

Além das aulas que tive no curso de Jornalismo da UFSC com a professora Daiane Bertasso e das orientações que recebi da professora Valentina Nunes, posso garantir que onde aprendi muito com a comunicação e o jornalismo institucional foi na Comunica! Empresa Júnior de Jornalismo. Ali pude ter a experiência de uma agência de comunicação na prática, aprendizado fundamental para minha formação e evolução, inclusive para a escolha dessa área para o meu TCC e carreira futura.

A área que escolhi para trilhar vem crescendo, tanto em estratégias, casos de sucesso e alcance, quanto em abordagem acadêmica, como observado, por isso acredito que as dificuldades que encontrei no início, especialmente para encontrar subsídios específicos para meu trabalho, deverá diminuir com o tempo. Fazendo um balanço sobre o desenvolvimento deste TCC, hoje chego à conclusão de que minha maior dificuldade foi mesmo conciliar o desenvolvimento e a aplicação do presente Plano de Comunicação para Mídias Sociais com o estágio e as disciplinas que ainda estava cursando neste último semestre de curso.

Especial dificuldade encontrei, justamente, no monitoramento das ações que previ no plano, porque muitas delas exigiam intervenção regular e não era sempre que eu estava disponível. A gestão de tempo, desta vez, também se mostrou difícil para mim, algo com o que, aliás, sempre tive dificuldade, mas que agora entendi por qual motivo, ou seja, devido ao diagnóstico que recebi em novembro de 2017, da minha psicóloga: sou portador de Transtorno de Déficit de Atenção.

De qualquer maneira, trata-se de mais um desafio, entre tantos que virão, a que me proponho administrar em minha trajetória pessoal e profissional, sempre visando ao meu crescimento. E crescer foi o que senti neste último semestre, ao experimentar a responsabilidade de não só desenvolver, mas aplicar um Plano de Comunicação na prática, em que testei proposições e soluções, sob observação direta da equipe do MMA Brasil, de seus usuários e outros seguidores. Ouvir a opinião dos outros sobre meu trabalho me fez amadurecer muito, assim como amadureci minha própria autocrítica. São esses dois movimentos que daqui em diante vão me acompanhar e, espero, me ajudar a construir uma carreira responsável e em sintonia com o que aprendi - e acredito - em relação à prática e aos princípios do bom Jornalismo.

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5. REFERÊNCIAS

BERGAMO, Alexandre; MICK, Jacques; LIMA, Samuel. Perfil do jornalista

brasileiro. Disponível em:

http://perfildojornalista.ufsc.br/files/2013/04/Perfil-do-jornalista-brasileiro-Sintese.pdf>. Acesso em 20 de novembro de 2017.

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FORBES. Brasil é o maior usuário de redes sociais da América Latina.

Disponível em: <http://forbes.uol.com.br/fotos/2016/06/brasil-e-o-maior-usuario-de-redes-sociais-da-america-latina/>. Acesso em 16 de outubro de 2017.

JESUS, Aline. História das redes sociais: do tímido ClassMates até o boom do

Facebook. Disponível em:

<http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/07/historia-das-redes-sociais.html>. Acesso em 13 de novembro de 2017.

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<https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/view/1984-6924.2012v9n1p4/22283>. Acesso em 17 de novembro de 2017.

LENZI, Alexandre. Estudos em Jornalismo e Mídia. Florianópólis, 2012.

Disponível em: < https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/view/1984-6924.2012v9n1p93/22288> Acesso em 17 de novembro de 2017.

MAGALHÃES, Davi de Castro de. “Papéis do público na produção de conteúdo digital: um estudo de caso da Folha.com”. Estudos em Jornalismo e Mídia. Florianópólis, 2012. Disponível em:

<https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/view/1984-6924.2012v9n1p62/22286/>. Acesso em 15 de novembro de 2017.

ROCHA, José Antonio Meira da. Entendendo o Jornalismo Online. Disponível em: <http://meiradarocha.jor.br/news/2000/12/31/entendendo-o-jornalismo-online/>. Acesso em 13 de novembro de 2017.

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Sociais nas Empresas: Adequação para Cultura, Identidade e Públicos. In: IX

Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte. 9. Rio Branco. 2010. Disponível em:

<http://www.intercom.org.br/papers/regionais/norte2010/resumos/R22-0015-1.pdf>. Acesso em 8 de outubro de 2017.

TAVARES, Maurício. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação. 2ed. São Paulo: Globo, 1998.

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16 TRACTO. Internet no Brasil é mais acessada por celular do que por

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<https://www.tracto.com.br/internet-no-brasil-e-mais-acessada-por-celular-do-que-por-computador/>. Acesso em 16 de outubro de 2017. ZAGO, Gabriela. Trolls e Jornalismo no Twitter. Estudos em Jornalismo e Mídia. Florianópólis, 2012. Disponível em:

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Referências

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