Paulo Henrique Vaz
Flutuações de Curto Prazo
Modelo de Friedman-Lucas
Modelo de Ciclos Reais de Negócios -RBCs
Modelho de Falha de Coordenação
Modelos e Crise Financeira
MACRO I
MacroeconomiaPaulo Henrique Vaz
Curso de Graduação em Ciências Econômicas Departmento de Economia
Universidade Federal de Pernambuco
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Estrutura da aula
1 Flutuações de Curto Prazo
Modelo de Friedman-Lucas
Modelo de Ciclos Reais de Negócios - RBCs Modelho de Falha de Coordenação
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Ciclos de Negócios no Modelo
Clássico
• Até 1960, as teorias Keynesianas para explicar os ciclos
reais de negócio, flutuações de curto prazo, eram
amplamente aceitas entre os economistas. Tratavam-se de teorias que presumiam certa inflexibilidade dos preços que culminava na dificuldade de estabelecer o equilíbrio de mercado.
• No anos 60, o debate entre Monetaristas e Keynesianos
norteavam os trabalhos empíricos que estudavam os efeitos da política monetária e fiscal
• Com a revolução das expectativas racionais, liderada por
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Expectativas Racionais
A revolução das expectativas racionais pautava-se sob dois princípios chaves:
• Modelos macroeconômicos deveriam ser
micro-fundamentados
• Modelos com mercados em equilíbrio representam os
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Expectativas Racionais
Como a segunda parte do curso estudará os modelos Keynesianos, fecharemos esse primeiro bloco com os modelos de Ciclos de negócios desenvolvidos
explicitamente através de modelos de mercados em equilíbrio, com firmas e consumidores otimizando suas escolhas
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A não-neutralidade da moeda no
curto-prazo: Modelo de
Friedman-Lucas de surpresa
monetária
• A teoria é desenvolvida com base em um artigo de Milton
Friedman em 1968, formalizado por Robert Lucas em 1972.
• O trabalho de Lucas marca o início da revolução causada
pelas expectativas racionais
• Até então, toda teoria de não-neutralidade da moeda
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Modelo de Friedman-Lucas
• O trabalho de Friedman-Lucas é a primeira tentativa de
construir uma teoria onde mudanças na oferta de moeda poderiam ter efeitos reais, num contexto de salários e preços flexíveis
• Pode ser representado por um Modelo Intertemporal
Monetáriocom informação imperfeita
• Suponha que o consumidor representativo não antecipe
um aumento da oferta de moeda
• Nessas condições ele tomará decisão se baseando em um
salário real que na prática será menor do que ele imagina
• Graficamente isso implica num deslocamento para a direita
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Modelo de Ciclos reais de Negócios
(Kydland e Prescott)
• Kydland e Prescott se perguntaram se um modelo de
crescimento econômico neoclássico diante de choques de produtividade aleatórios poderia replicar as flutuações de curto prazo observadas nos dados
• A idéia que permeia essa teoria é de que um modelo para
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Kydland e Prescott - Comentários
• Caso se considere que a Autoridade Monetária deve
manter o nível de preços constante, a oferta de moeda também será pró-cíclica como nos dados
• Nesse modelo, como a neutralidade da moeda e a
equivalência Ricardiana ainda se aplica, não há espaço para políticas monetária e fiscal
• No entanto, versões mais elaboradas desse modelo
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Kydland e Prescott - Críticas
• O modelo é reconhecido por sua habilidade em replicar
fatos importantes dos ciclos de negócios
• Grande parte da crítica vem da forma que a produtividade
é medida, como um resíduo de Solow. Durante uma recessão, por exemplo, as firmas podem decidir por não demitir seus funcionários o que reduz a produtividade. Da mesma forma o capital pode ser também subutilizado durante as recessões.
• Calcanhar de Aquiles: O que explica grande parte dos
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Modelo de Falha de coordenação
(Keynesianos modernos)
• A ideia de falha de coordenação pode ser encontrada na
Teoria geral de Keynes.
• A falha de coordenação a que nos referimos aqui é
referente as escolhas entre trabalhadores e produtores, nas quais estão presentes complementaridades estratégicas.
• Para formalizar isso, vamos olhar para uma economia
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• Nesse modelo, a principal interpretação dos ciclos
econômicos é que eles seriam mudanças entre um equilíbriobom e umruim.
• A moeda ainda é neutra nesse cenário, assim como nos
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-Implicações Políticas
• Em termos de implicações para política econômica, o
governo poderia promover o otimismo e tentar levar ou manter a economia no bomequilíbrio.
• Um política fiscal contracionista pode tornar o equilíbrio
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-Principais Críticas
• Um elemento crítico dessa teoria é sua dependência com
relação a premissa de retorno crescente de escala
• Os choques são explicados fundamentalmente por
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Os modelos da última crise
• Vamos usar nosso Modelo Intertemporal Monetário para
ilustrar teorias recentes que tentam explicar os efeitos de crises como as de 2009
• São modelos monetários que tratam de crises financeiras e
problemas de liquidez
• Vamos ver o efeito de uma crise que ocasione na perda de
liquidez dos ativos, afetando as condições de investimento
• Posteriormente, vamos ilustrar como a resposta dos Banco
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Previsões e a Realidade
1 Nas crises atuais os gastos com consumo e investimento
caem, relativamente a tendência
2 Nas últimas crises a produtividade do trabalho aumentou
durante a recessão
3 A taxa de juros tornou-se muito baixa durante e após a
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Previsões e a Realidade
No modelo:
• A característica 1 essa característica de queda do consumo
é ilustrada deslocando a curva de demanda para esquerda. Ainda que a taxa de juros menor possa interferir na escolha intertemporal se espera que o efeito da crise e o efeito sobre investimentos predominem, fazendo com que
C se reduza
• Quanto a segunda característica, isso se deve ao fato de
que N diminuiu sem que houvesse nenhuma mudança em
Ys, assim a produtividade marginal do trabalho aumenta
• O terceiro fato também é ilustrado no modelo. Trata-se
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Política Monetária em Crises
Financeiras
• O movimento de Y1d para Y
d
2 - a crise reduz consumo e
investimento
• Se o BC interpretar como política apropriada aumentar a
oferta de moeda, ele poderia mudar a oferta de moeda para M2
• No entanto, se o BC expandir essa oferta comprando
títulos do governo, ele estará também reduzindo a oferta de ativos seguros na economia. Portanto, estarápiorando a crise
• Piores condições no mercado financeiro deslocam
novamente Yd, tornando a taxa de juros e a produção ainda mais baixos
• A política mais apropriada seria de venda de títulos,
podendo até restabelecer as condições iniciais Y =Y1 e
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