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COMPILAÇÃO DICAS NOVEMBRO 2018 SEMANA 4

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Sumário

COMPILAÇÃO DICAS NOVEMBRO 2018 SEMANA 4 ... 1

CONSTITUCIONAL ... 1

#Dicas - Poder Legislativo (att novembro 2018) ... 1

#Dicas – Poder Legislativo (att 2 novembro 2018) ... 4

#Dicas - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais (novembro 2018) ... 8

ADMINISTRATIVO ... 12

#Dicas – Pregão (novembro 2018) ... 12

PROCESSO CIVIL ... 16

#Dicas - Sentença e Coisa Julgada (ATT novembro 2018) ... 16

#Dicas - Cumprimento de Sentença (Atualização novembro 2018) ... 21

#Dicas - Processo Civil - Procedimentos Especiais (ATT novembro 2018) ... 26

#Dicas - Juizados da Fazenda Pública (ATT novembro 2018) ... 29

ELEITORAL ... 35

#Dicas - Jurisdição Eleitoral (Item 2 - PGE/SC) (novembro 2018) ... 35

#Dicas - Condutas vedadas aos agentes políticos - Item 4 Edital PGE-SC (novembro 2018) .. 37

AMBIENTAL ... 41

#Dicas - Lei da Mata Atlântica (novembro 2018) ... 41

SANTA CATARINA ... 45

#Dicas - Política Nacional de Gerenciamento Costeiro (Inclui o Plano Estadual de SC) (novembro 2018) ... 45

COMPILAÇÃO DICAS NOVEMBRO 2018 SEMANA 4

CONSTITUCIONAL

#Dicas - Poder Legislativo (att novembro 2018)

1. A CPI não promove a responsabilização do agente, mas encaminha para o MP e Advocacia Pública para que sejam responsabilizados;

2. TCU -> 2/3 é escolhido pelo Congresso Nacional e 1/3 pelo Presidente da República;

(2)

3. O período de 4 anos em que se exerce um mandato legislativo é denominado de LEGISLATURA;

4. Salvo as exceções previstas na CRFB, não é possível criar Tribunal de Contas Municipais. Cuidado!! Tribunal de Conta dos Municípios é possível.

5. A fiscalização contábil, financeira e orçamentária dos entes públicos, mediante controle externo, compete ao Poder Legislativo, com auxílio dos respectivos tribunais de contas.

6. Deputados e Senadores possuem imunidade material mesmo quando exerçam a liberdade de opinião em ambiente privado, desde que as manifestações guardem conexão com o desempenho da função legislativa ou tenham sido proferidas em razão dela (TRF-2).

7. Não se esqueça: Câmara dep. -> Representantes do Povo; SF -> Representantes dos Estados;

8. Atenção! Proceder a tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após abertura da sessão legislativa é de competência da Câmara dos Deputados;

9. Os Deputados e Senadores são julgados criminalmente no STF. Atenção! Nova tese do STF: "O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas". AP 937-RJ 9.1 Leitura obrigatória: https://www.dizerodireito.com.br/2018/06/foro-por-prerrogativa-de-funcao.html

Dizer o Direito: Foro por prerrogativa de função: panorama atual

Tweets por @dizerodireito. Arquivo 2018 (291) 2018 (291) Novembro (15) Outubro (29) Setembro (26) Agosto (32) Julho (29) Junho (33) INFORMATIVO Comentado 901 STF

www.dizerodireito.com.br

9.2 Como isso já foi cobrado? (PC-GO 2018) Por mutação constitucional, passou a aplicar-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e diretamente relacionados às suas funções, de modo que o crime cometido por parlamentar após a diplomação, mas sem relação direta com o cargo, será processado e julgado em primeiro grau.

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10. Atenção! CPI não pode praticar ato de reserva de jurisdição, ou seja, não pode interceptar ligações telefônicas.

10.1 (FCC) As CPI estão autorizadas a decretar a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de pessoas investigadas, sem a intermediação do poder Judiciário, fundamentando a medida.

10.2 CPI também não pode determinar a indisponibilidade de bens. 10.3 CPI também não pode determinar busca e apreensão domiciliar.

11. As decisões do Tribunal de Contas da União de que resultem imputação de multa aplicada aos responsáveis de forma proporcional ao dano causado ao erário, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, terão eficácia de título executivo. Lembrar que é título executivo extrajudicial.

12. Os TC podem determinar a suspensão de licitações, quando, a partir da análise dos requisitos de habilitação ou julgamento previstos no correspondente edital, sejam identificadas ilegalidades que afetem seu caráter isonômico e restrinjam a competitividade.

13. A imunidade parlamentar não abrange atos de violência física (MP-PB).

14. O número de Senadores por Estado é igual, o que varia é o número de DF. (CESPE) Q: O número de deputados e de senadores é definido em lei de acordo com o número de habitantes de cada Estado e do Distrito Federal. R: Falsa!

15. Compete à Câmara dos Deputados autorizar a instauração de processo contra o presidente da República, e ao Senado Federal compete o seu processamento e julgamento, nos casos de crimes de responsabilidade.

16. A autorização necessária para a instituição de pesquisa de riquezas minerais em área indígena é concedida exclusivamente pelo Congresso Nacional.

17. A perda do mandato em razão de mudança de partido não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário, sob pena de violação da soberania popular e das escolhas feitas pelo eleitor. Assim, não se aplica ao Senador, que é eleito pelo sistema majoritário.

18. Atenção: Delegados não podem ter foro por prerrogativa de função. 19. Cada território federal tem direito a 4 Deputados Federais.

20. O parecer do Tribunal de Contas sobre as contas do governador tem caráter meramente opinativo.

21. Importante! É sempre bom lembrar que a imunidade do vereador é somente dentro do Município que exerce a vereança.

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#Dicas – Poder Legislativo (att 2 novembro 2018)

1. O Brasil adota um modelo de separação de poderes FLEXÍVEL. Modernamente, inexiste mais uma clássica rigidez; fala-se em HARMONIA.

2. Os municípios NÃO participam da formação da vontade nacional. 7. Não se esqueça: Câmara dep. -> Representantes do Povo; SF -> Representantes dos Estados;

3. Sessões BICAMERAIS são a regra. A CF prevê hipóteses excepcionais de sessões CONJUNTAS.

3.1. *Não confundir sessões CONJUNTAS (*CN atua bicameralmente) com as sessões UNICAMERAIS (*CN atua como uma só casa). Entre outras diferenças, tem-se que estas somente são previstas para o caso da revisão constitucional (art. 3 ADCT).

3.2. *A Mesa do CN atua nas sessões CONJUNTAS. 4. CPI

4.1. A CPI deve ser criado por prazo certo, *porém são permitidas sucessivas prorrogações, desde que no âmbito da mesma legislatura.

4.2. Direito público subjetivo das minorias/Direito de oposição (art. 58§3): satisfeitos os requisitos, a criação da CPI é determinada no ato mesmo do requerimento ao Presidente da Casa Legislativa, *mesmo contra a vontade da maioria da Casa. *INDEPENDE de deliberação plenária e NÃO cabe ao presidente da casa apreciação do mérito sobre a CPI.

4.2.1. Ofenderá a CF a decisão do plenário da Câmara dos Deputados que, com base no princípio majoritário, rejeitar a criação de comissão parlamentar de inquérito para apurar fato certo e determinado, objeto de requerimento de um terço dos membros da referida casa legislativa (MS 26.441).

4.3. Poderes de investigação:

4.3.1. Atenção! CPI NÃO pode praticar ato de reserva de jurisdição, (ex. não pode interceptar ligações telefônicas). *As CPIs podem apenas querer à autoridade judicial competente a decretação dessas medidas.

4.3.2. (FCC) As CPI estão autorizadas a decretar a quebra de sigilo BANCÁRIO, FISCAL e TELEFÔNICO de pessoas investigadas, sem a intermediação do poder Judiciário, fundamentando a medida.

4.3.2.1. *SIGILO TELEFÔNICO (sigilo de DADOS telefônicos; registros) X SIGILO DAS LIGAÇÕES TELEFONICAS (INTERCEPTAÇÃO telefônica; teor da conversa em si).

4.3.2.2. “No âmbito do poder legislativo, apenas as CPIs podem determinar a apresentação de declaração de bens ou informações sob sigilo fiscal” (ADIN 2.225. inf. 755).

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4.3.4. CPI NÃO pode determinar a quebra de sigilo judicial.

4.3.5. CPI Não pode determinar qualquer espécie de prisão *salvo prisão em flagrante (p. ex. crime de falso testemunho).

4.3.6. CPI também NÃO pode determinar a indisponibilidade de bens, bem como nenhuma medida cautelar (poder geral de cautela) penal ou civil. 4.3.7. CPI também NÃO pode determinar busca e apreensão domiciliar. 4.3.8. CPI pode convocar índios para depor em audiência *desde que a

ouvida se dê na área indígena.

4.3.9. CPI pode convocar magistrado para depor *desde que somente sobre sua atuação como administrador público (prática de ato administrativo), *não podendo ser chamado a prestar esclarecimentos sobre ato jurisdicional, ainda que a convocação tenha sido para justificar a demora no julgamento de processos.

4.3.10. CPI NÃO pode anular atos do Poder Executivo.

4.3.11. A CPI NÃO promove a responsabilização do agente, mas encaminha para o MP e Advocacia Pública para que sejam responsabilizados. 4.4. As deliberações das CPI’s devem observar o postulado da colegialidade

*sobretudo quando da adoção de medidas restritivas de direitos. 5. Legislatura > Sessão legislativa ordinária > Período legislativo.

6. Sessão legislativa extraordinária (ART. 57): 6.1. Convocação:

6.1.1. Estado de defesa, intervenção federal, estado de sítio posse do PR e do Vice: Pelo Presidente do SF. *Somente nestas hipóteses de convocação pelo Presidente do Senado dispensa-se a aprovação da maioria absoluta do CN. Margem de discricionariedade política. A convocação, por si, força a convocação extraordinária do CN.

6.1.2. Urgência ou interesse público relevante: toda convocação aqui exige aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas, *inclusive se feita pelo Presidente do SF (não confundir com a hipótese acima) -

6.1.2.1. Pelo PR;

6.1.2.2. Pelo Presidente da CD; 6.1.2.3. Pelo Presidente do SF;

6.1.2.4. Por requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas. 6.1.3. Obs. O cidadão não tem direito subjetivo a convocar sessão

extraordinária da Casa Legislativa (STF, Plenário, MS 25.769). 6.2. Vedação ao pagamento de remuneração extra/parcela indenizinatória:

6.2.1. Não cabe o pagamento de ajuda de custo e nem de nenhuma parcela indenizatória em razão da convocação EXTRAORDINÁRIA.

6.2.2. *Durante a sessão ORDINÁRIA, é cabível o pagamento de ajuda de custo.

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7. Alguns desdobramentos do princípio da simetria no âmbito do Poder legislativo: 7.1. Vedação à recondução de membro da mesa para o mesmo cargo na eleição

imediatamente subsequente (*no âmbito da mesma legislatura) (art. 57 §8 cf): STF entende que NÃO é norma de reprodução obrigatória para os Estados.

7.2. A criação das CPIs estaduais deve observar compulsoriamente o modelo federal.

7.2.1. O STF já decidiu ser constitucional que as assembleias legislativas estabeleçam limites para a criação simultânea (investigação do mesmo fato) de CPIs.

7.3. Por simetria, as CPIs estaduais, distritais e municipais gozam das mesmas prerrogativas das instaladas no âmbito do CN, inclusive no que se refere ao poder de requisitar informações sigilosas (ACO 730/RJ).

7.3.1. *CPIs DISTRITAIS podem investigar questões relacionadas à competência tanto do Estado quanto do Municípios, em razão do art. 32 §1 cf (ACO 796/MC).

7.4. Sigilo bancário. Os órgãos poderão requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras?

7.4.1. CPI federal: Sim (ART. 4§1 LC 105/01); 7.4.2. CPI estadual/distrital: Sim (STF)

7.4.3. CPI municipal: prevalece que NÃO pode.

7.5. Vedação ao pagamento de parcela indenizatória em razão de convocação extraordinária (art. 77 §7): reprodução obrigatória para os parlamentares dos Estados-Membros (art. 27, § 2.°, da CF/881’) e do DF (art. 32, § 3.°, da C.F/8813 14).

8. TCU -> 2/3 é escolhido pelo Congresso Nacional e 1/3 pelo Presidente da República;

9. Salvo as exceções previstas na CRFB, não é possível criar Tribunal de Contas Municipais. Cuidado!! Tribunal de Conta dos Municípios é possível.

9.1. Tribunais de Contas DOS MUNICÍPIOS X Tribunal de Contas DO MUNICÍPIO (Tribunal de Contas Municipais).

10. O período de 4 anos em que se exerce um mandato legislativo é denominado de LEGISLATURA;

11. A fiscalização contábil, financeira e orçamentária dos entes públicos, mediante controle externo, compete ao Poder Legislativo, com auxílio dos respectivos tribunais de contas.

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12. Deputados e Senadores possuem imunidade material mesmo quando exerçam a liberdade de opinião em ambiente privado, desde que as manifestações guardem conexão com o desempenho da função legislativa ou tenham sido proferidas em razão dela (TRF-2).

13. Atenção! Proceder a tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após abertura da sessão legislativa é de competência da Câmara dos Deputados;

14. Os Deputados e Senadores são julgados criminalmente no STF. Atenção! Nova tese do STF: "O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas". AP 937-RJ

15. Leitura obrigatória: https://www.dizerodireito.com.br/2018/06/foro-por-prerrogativa-de-funcao.html

Dizer o Direito: Foro por prerrogativa de função: panorama atual

Tweets por @dizerodireito. Arquivo 2018 (291) 2018 (291) Novembro (15) Outubro (29) Setembro (26) Agosto (32) Julho (29) Junho (33) INFORMATIVO Comentado 901 STF www.dizerodireito.com.br

16. Como isso já foi cobrado? (PC-GO 2018) Por mutação constitucional, passou a aplicar-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e diretamente relacionados às suas funções, de modo que o crime cometido por parlamentar após a diplomação, mas sem relação direta com o cargo, será processado e julgado em primeiro grau.

17. As decisões do Tribunal de Contas da União de que resultem imputação de multa aplicada aos responsáveis de forma proporcional ao dano causado ao erário, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, terão eficácia de título executivo. Lembrar que é título executivo extrajudicial.

18. Os TC podem determinar a suspensão de licitações, quando, a partir da análise dos requisitos de habilitação ou julgamento previstos no correspondente edital,

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sejam identificadas ilegalidades que afetem seu caráter isonômico e restrinjam a competitividade.

19. A imunidade parlamentar não abrange atos de violência física (MP-PB).

20. O número de Senadores por Estado é igual, o que varia é o número de DF. (CESPE) Q: O número de deputados e de senadores é definido em lei de acordo com o número de habitantes de cada Estado e do Distrito Federal. R: Falsa!

21. Compete à Câmara dos Deputados autorizar a instauração de processo contra o presidente da República, e ao Senado Federal compete o seu processamento e julgamento, nos casos de crimes de responsabilidade.

22. A autorização necessária para a instituição de pesquisa de riquezas minerais em área indígena é concedida exclusivamente pelo Congresso Nacional.

23. A perda do mandato em razão de mudança de partido não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário, sob pena de violação da soberania popular e das escolhas feitas pelo eleitor. Assim, não se aplica ao Senador, que é eleito pelo sistema majoritário

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24. Atenção: Delegados não podem ter foro por prerrogativa de função. 25. Cada território federal tem direito a 4 Deputados Federais.

26. O parecer do Tribunal de Contas sobre as contas do governador tem caráter meramente opinativo.

27. Importante! É sempre bom lembrar que a imunidade do vereador é somente dentro do Município que exerce a vereança.

#Dicas - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais (novembro 2018)

1. O Habeas Corpus (HC) não pode ser utilizado para impugnar pena de multa. 2. Não cabe HC para impugnar a suspensão de direitos políticos.

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3. O HC pode ser impetrado por estrangeiro, mas deve ser escrito em Português (HC 88646/SC).

4. Não cabe HC para trancar processo de impeachment (infração político-administrativa). Neste sentido (CESPE): "Não cabe habeas corpus para o trancamento de processo por crime de responsabilidade atribuído ao presidente da República, uma vez que as sanções para tal espécie de infração são de índole político-administrativa". Correta!

5. Não cabe HC para exercer direito de visita.

6. Se o mandado de segurança não for conhecido, será possível a renovação do pedido, desde que observado o prazo decadencial do remédio constitucional. 7. O Princípio da duração razoável do processo engloba estrangeiro e pessoa jurídica (PGESE).

8. Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.

9. O Habeas Data (HD) é via adequada para receber informações relativas à pessoa do impetrante, não de terceiros. Neste sentido (DPU): "Sob o aspecto da legitimidade ativa, por meio de habeas data é possível obter informações relativas a qualquer pessoa, desde que as informações sejam classificadas como públicas". Incorreta! 10. (CESPE) O remédio constitucional do habeas data permite que o impetrante obtenha informações cadastrais relativas a todas as partes de um processo do qual seja parte, exceto aquelas protegidas por sigilo bancário. Incorreta, conforme fundamento acima.

11. Atenção: PJ não tem legitimidade para propor ação popular. Assim como o MP não pode, cuidado!

12. O HD não é meio adequado para obter vista de processo administrativo (PGMBH). 13. PJ pode impetrar HC, mas não pode ser paciente (PGMFOR).

14. Embora não tenham personalidade jurídica própria, os órgãos públicos titulares de prerrogativas e atribuições emanadas de suas funções públicas — como, por exemplo, as câmaras de vereadores, os tribunais de contas e o MP — têm personalidade judiciária e, por conseguinte, capacidade ativa de ser parte em mandado de segurança para defender suas atribuições constitucionais e legais. Neste sentido (CESPE): "Conforme o STF, por não terem personalidade jurídica própria, as

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mesas dos Poderes Legislativos estaduais não têm legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança". Falsa!

15. Não cabe MS contra veto do presidente (TJPR). 16. O HC não está sujeito a preclusão ou decadência.

17. O HC não serve para impugnar decisão que afasta de cargo público. 18. O HC não é instrumento correto para pedir revisão de súmulas.

19. O habeas corpus NÃO é meio idôneo para impugnar ato de sequestro ou confisco de bens em processo criminal.

20. O HD pode ser impetrado por pessoa jurídica. Neste sentido (CESPE): "Como o habeas data não pode ser utilizado por pessoa jurídica, deve ser reconhecida a ilegitimidade ativa na hipótese de pessoa jurídica ajuizar habeas data para obter informações de seu interesse constante de dados de determinada entidade governamental". Falso!

(CESPE): "Habeas data serve para assegurar o conhecimento de informações relativas ao impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, podendo ser impetrado inclusive por pessoa jurídica nacional ou estrangeira". Correta!

21. O Mandado de injunção foi criado na CF de 1988.

22. O direito fundamental ao contraditório não se aplica aos inquéritos policiais. 23. Habeas data é garantia constitucional adequada para obtenção de dados concernentes ao pagamento de tributos do próprio contribuinte constantes de sistemas informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos da administração fazendária dos entes estatais. [RE 673.707]

24. O direito fundamental ao sigilo das comunicações telefônicas pode ser suspenso por determinação judicial, mas somente para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

25. A ação popular sujeita-se a prazo prescricional quinquenal previsto expressamente em lei, que a jurisprudência consolidada do STJ aplica por analogia à ação civil pública.

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26. Não é preciso demonstrar prejuízo material para propor ação popular. 27. A ação popular deve ser proposta no 1º grau, não no STF.

28. MP não pode propor ação popular, que é exclusiva do cidadão.

29. O direito ao duplo grau de jurisdição não está previsto expressamente na CRFB (CESPE).

30. A autoridade coatora pode recorrer da decisão proferida no MS.

31. A atuação das associações na defesa de seus associados em mandado de segurança coletivo independe de autorização.

32. À luz do entendimento do STF, a desistência do mandado de segurança, total ou parcial, não depende da aquiescência da autoridade impetrada.

33. A formulação de pedido administrativo de reconsideração não interrompe nem reabre o prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança, devendo-se respeitar o prazo previsto em lei.

34. Comumente, confundem-se os princípios da legalidade e da reserva legal. O primeiro, contudo, é mais abrangente e representa o dever de submissão e respeito à lei. O segundo, por sua vez, consiste na imposição constitucional de que determinadas matérias sejam regulamentadas por lei formal.

35. A competência do júri para o julgamento de crimes dolosos contra a vida não é absoluta e pode ser excepcionada por regra da própria CF, como, por exemplo, o julgamento de prefeitos pelo TJ.

36. Não cabe MS contra lei em tese. Da mesma forma, não cabe MS contra atos infralegais, tais como regulamentos e portarias dotados de generalidade e abstração. 37. De acordo com o atual entendimento do STF, a decisão proferida em mandado de injunção pode levar à concretização da norma constitucional despida de plena eficácia, no tocante ao exercício dos direitos e das liberdades constitucionais e das prerrogativas relacionadas à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

38. Em mandado de segurança, a aplicação da teoria da encampação pressupõe o enfrentamento do mérito da impetração e a existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou as informações e a que praticou o ato impugnado.

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39. MP estadual tem legitimidade para impetrar MS diretamente no STJ.

40. Ação de desapropriação não é considerada como ação de natureza constitucional (UEM);

41. O mandado de segurança NÃO pode ser usado como sucedâneo de ação popular.

42. Lembrar que no MS não é admissível a dilação probatória. O direito deve ser líquido e certo, acontecendo o mesmo com a reclamação constitucional.

43. Os parlamentares federais podem impetrar MS visando questionar a prática de ato legislativo que seja contrário ao devido processo legislativo constitucional (Proc. CLDF);

44. Configura particularidade procedimental do mandado de segurança coletivo, a necessidade de oitiva prévia da pessoa jurídica de direito público para o deferimento da medida liminar. Vale ressaltar que o prazo será de 72 horas (Art. 22, p. 2º).

45. NÃO Cabe liminar para a compensação de crédito tributário. É preciso esperar o trânsito em julgado.

46. Não cabe mandado de segurança em face de decisão judicial transitada em julgado.

47. No procedimento do MS, a sentença que conceder a ordem poderá ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. 47.1 Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

ADMINISTRATIVO

#Dicas – Pregão (novembro 2018)

1. (CESPE - EMAP) O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso de convocação dos interessados, é de, no mínimo, oito dias corridos. Falso!! São dias úteis.

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2. (CESPE - EMAP) No curso da sessão de lances, o autor da oferta de valor mais baixo e os autores das ofertas com preço até 10% superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.

3. (CESPE - EMAP) Declarado o vencedor, os demais licitantes podem manifestar, imediata e motivadamente, a intenção de recorrer, sendo-lhes, nesse caso, concedido o prazo de dois dias úteis para a apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contrarrazões também no prazo de dois dias. Falso! São três dias.

4. (CESPE - EMAP) Qualquer pessoa poderá impugnar termos do edital em até dois dias úteis antes da data fixada para a abertura da sessão pública, cabendo ao pregoeiro decidir sobre a impugnação em até vinte e quatro horas. Correto! Conforme decreto que regulamenta o pregão.

5. (CESPE - EMAP) É vedado ao pregoeiro, após a fase de lances, negociar com o licitante vencedor preço melhor para a administração. Falso! É possíve existir a negociação.

6. (CESPE - EMAP) Para julgamento e classificação das propostas, poderão ser adotados como critérios o menor preço ou técnica e preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e os parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos em edital. Falso! Pregão é menor preço.

7. (CESPE - EMAP) O pregoeiro é, necessariamente, servidor do órgão ou da entidade promotora da licitação.

7.1 Atenção! A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento. 8. (TRT-RJ) O prazo de validade das propostas é de 90 (noventa) dias, se outro não estiver fixado no edital. Falso! Será de 60 dias.

9. (CESPE) É facultado o uso de licitação na modalidade de pregão, conforme a Lei n.º 10.520/2002, para a contratação de obras realizadas pela administração direta, desde que o valor seja inferior a cem salários mínimos. Falso! Pregão só realiza serviços de engenharia.

10. (SEFAZ-RS) Em se tratando da modalidade pregão, avalia-se somente a habilitação do licitante vencedor.

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11. (SEFAZ-RS) As disposições da Lei n.º 8.666/1993 não se aplicam ao pregão, nem mesmo de forma subsidiária. Falso! É possível aplicar a lei 8.666 de maneira subsidiária.

11.1 (MP-PB) Para a modalidade pregão, no que couber, aplicam-se subsidiariamente as normas da Lei n.º 8.666/1993.

12. (CESPE) Por lei, permite-se que a contratação de serviços de limpeza ocorra mediante pregão, desde que atestado que os padrões de desempenho e qualidade desses serviços possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

13. No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares.

14. (PGE/SE) Caso um estado da Federação realize um pregão para a aquisição de material de expediente, a classificação das propostas, nesse caso, poderá ser feita pelo critério de melhor técnica. Falso! no pregão é somente menor preço.

14.1 (PGE/TO) serão adotados os tipos de licitação menor preço e técnica e preço, para julgamento das propostas. Falso!

15. (PGE/MT) Não pode adotar o pregão, pois esta modalidade licitatória só pode ser utilizada quando o valor estimado da contratação for igual ou inferior a oitenta mil reais. Falso! No pregão não tem limitação de preços.

16. Não é possível a alienação de bens por meio de pregão (SEFAZRS).

16.1 (PGM/PALMAS) Pregão é a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns, locações imobiliárias e alienações em geral é feita em sessão pública, por meio de propostas de preços escritas e lances verbais. Falso!!

16.2 A modalidade pregão não é aplicável à contratação de obras de engenharia, locações imobiliárias e alienações, sendo permitida a sua adoção nas contratações de serviços comuns de engenharia. Acórdão 3605/2014-Plenário

17. A adotação do pregão é facultativa para a administração.

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19. (COMPESA) A modalidade de licitação escolhida é inadequada, uma vez que o pregão somente pode ser utilizado pela Administração Pública direta e indireta da União. Falso! O pregão pode ser utilizado também por estados e Municípios.

20. SÚMULA TCU 257: O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei 10.520/2002.

21. A terraplenagem constitui uma etapa da obra, não cabendo sua classificação como serviço comum de engenharia, razão pela qual é irregular sua contratação mediante utilização da modalidade pregão eletrônico, expressamente vedada pelo art. 6º do Decreto 5.450/2005.

Acórdão 592/2016-Plenário | Relator: BENJAMIN ZYMLER

22. Serviços que podem ser contratados por meio de pregão (TCU): manutenção predial (Acórdão 727/2009); call center (Acórdão 767/2010); conservação rodoviária (Acórdão 1936/2011); serviços de TI (Acórdão 237/2009); organização e produção de eventos (Acórdão 158/2015); auditoria independente (Acórdão 3098/2014); supervisão de obras (Acórdão 3341/2012); assessoria de comunicação (Acórdão 395/2013); assessoria de imprensa, mídias sociais, clipping, media training (Acórdão 1074/2017) e desenvolvimento de softwares (Informativo de Licitações e Contratos 328/2017).

23. A licitação na modalidade de pregão pode ser adotada para aquisição de bens e serviços comuns, que são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos por edital, mediante especificações usuais no mercado. Vale ressaltar que é possível utilizar pregão para serviços de engenharia, mas não obras.

23.1 (PF - 2018) Q: A contratação de obras e serviços de engenharia pode ser realizada tanto por pregão quanto adotando-se o regime diferenciado de contratação. R: Falso! Não pode para obras de engenharia, somente serviços.

24. A elaboração de termo de referência é fase INTERNA do pregão.

25. (AGERPAR) Q: No pregão não se admite a exigência do pagamento de taxas e emolumentos para que seja fornecido o edital ao interessado. R: Falso! Vejamos: "É vedada a exigência de: III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso".

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26. (CESPE) Por ter especificações usuais no mercado, o serviço de manutenção predial em questão é considerado um serviço comum, podendo ser licitado por pregão.

27. O juízo do pregoeiro acerca da aceitabilidade da proposta é feito após a etapa competitiva do certame (fase de lances) , devendo o licitante ser convocado para comprovar a sua exequibilidade antes de eventual desclassificação. Apenas em situações extremas, quando os lances ofertados configurarem preços simbólicos, irrisórios ou de valor zero, gerando uma presunção absoluta de inexequibilidade, admite-se a exclusão de lance durante a etapa competitiva do pregão.

Informativo de Licitações e Contratos 350/2018

28. Na fase de negociação posterior à disputa de lances em pregão sob a modelagem de adjudicação por preço global de grupo de itens, é irregular a aceitação pelo pregoeiro de item com preço unitário superior àquele definido na etapa de lances, ainda que o valor total do respectivo grupo tenha sido reduzido. A negociação de itens de grupo só é admissível se resultar em redução ou manutenção dos preços desses itens (art. 4º, inciso XVII, da Lei 10.520/2002) .

Informativo de Licitações e Contratos 352/2018

PROCESSO CIVIL

#Dicas - Sentença e Coisa Julgada (ATT novembro 2018)

1. (FGV) A sentença que concede juros contratuais não pleiteados é ultra petita, não extra petita.

1.1. (FCC) É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

1.2. (DPE-AC) Sentença fundamentada em razões diversas daquelas presentes no recurso não é considerada extra petita.

1.3. (DPE-AC) Se o pedido de correção monetária não for formulado pelo autor, o juiz poderá se pronunciar sobre a questão.

1.4. Extra petita x Ultra petita:

1.4.1 De acordo com Daniel Amorim: " é tradicionalmente considerada como a sentença que concede algo diferente do que foi pedido pelo autor".

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1.4.2 Daniel Amorim: "Na sentença ultra petita, o juiz concede ao autor a tutela jurisdicional pedida, o gênero do bem da vida pretendido, mas extrapola a quantidade indicada pelo autor".

1.5 O princípio da congruência significa que o juiz, ao decidir a questão que lhe foi proposta, deve manter-se nos limites das questões trazidas, não podendo julgar acima, abaixo ou diferentemente do que lhe foi trazido (são as jurisdições ou julgamentos ultra, intra ou extra petita) (TJ-RJ).

2. (AL-RR Procurador) O juiz, ao prolatar a sentença, deverá obrigatoriamente fazer o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo.

3. (AL-RR PROC) A sentença não será considerada fundamentada, quando o juiz na sua decisão, se limitar a invocar enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos.

3.1. (MP-MS) Considera-se carente de fundamentação a sentença que não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador.

3.2. (TCE-MG) Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão que se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida.

3.3. (TCE-MG) Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão que se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos.

3.4. (Vunesp) A sentença não se considera fundamentada, quando invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão.

3.5. (MPT) Foram explicitadas hipóteses de decisões judiciais que não se consideram fundamentadas.

3.6 Vale ressaltar que tal decisão é NULA, não simplesmente anulável (PGM-Sorocaba).

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4. Atenção: (MP-MG) Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo.

5. (CESPE) Q: Decisão interlocutória consiste no ato pelo qual o juiz põe fim à fase cognitiva do procedimento comum. R: Falso! É a sentença!

6. (PGM-Bauru) Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento proferido em sentença terminativa.

7. (CESPE) Q: Cabe ação rescisória em face de sentença transitada em julgado caso verificado que esta tenha sido proferida por juiz absolutamente incompetente, não sendo cabível, portanto, contra decisão interlocutória definitiva de mérito. R: Falso! A primeira parte está correta! No entanto, é cabível, sim, rescisória em face de decisões interlocutórias de mérito.

7.1. De acordo com Daniel Amorim: "Conforme a previsão expressa não só a sentença pode ser objeto de rescisão, mas também a decisão Segundo prevê o art. 966, caput, do Novo CPC, a “decisão de mérito” é passível de desconstituição por meio da ação rescisória. Conforme a previsão expressa não só a sentença pode ser objeto de rescisão, mas também a decisão interlocutória, a decisão monocrática do relator e o acórdão. Basta que seja de mérito e tenha transitado em julgado".

8. (FGV - Câmara de SSA) A suspensão de liminar não tem natureza recursal.

8.1. (Vunesp) Deferida pelo Presidente do Tribunal vigorará até o trânsito em julgado da decisão de mérito na ação principal.

9. Os tribunais, a par de uniformizar a sua jurisprudência, devem mantê-la estável, íntegra e coerente, comando que se aplica até mesmo para o Supremo Tribunal Federal (MPT).

10. Atenção: O prazo para extinguir o processo que fica parado por negligência das partes é de 1 ano!!

10.1. (UFCG) O juiz não resolverá o mérito quando o processo ficar parado mais de um ano por negligência das partes ou quando reconhecer a existência de perempção, litispendência ou coisa julgada.

11. (PGE-AC) O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.

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12. (PGE-AC) A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional. 13. (MP-RR) Nas hipóteses em que a sentença se sujeite à remessa necessária, caso seja interposta apelação total pelo ente público vencido, o juiz estará dispensado de proceder à formalização do duplo grau obrigatório.

14. (CESPE) A eficácia subjetiva da coisa julgada formada em ação coletiva de rito ordinário, ajuizada por associação civil na defesa de interesses dos seus associados, somente alcançará os seus filiados residentes no âmbito da jurisdição do órgão julgador se estes tiverem a condição de filiado até a data da propositura da demanda. Trata-se de entendimento do STF sobre o tema.

15. Em ação de dissolução parcial de sociedade, segundo a lei, a pessoa jurídica ficará vinculada pela coisa julgada, ainda que não citada, desde que todos seus sócios o sejam (TRF3).

15.1. (TJSP) na ação de dissolução de sociedade, a coisa julgada se opera em relação à sociedade, ainda que a sociedade não tenha sido citada, desde que todos seus sócios o tenham sido. Essa afirmativa "derrubou" muita gente, que pensavam ser necessária também a citação da sociedade. Cuidado!!

16. Q: Em atenção à coisa julgada, a sentença terminativa impede que a parte autora proponha novamente a ação. R: Falso! Conforme Art. 486, CPC.

17. (PGM-Bauru) Não faz coisa julgada a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.

18. *Atenção*: A fixação de astreintes pelo juiz NÃO faz coisa julgada material. 18.1 (TJRS - Juiz) Q: Se, após contraditório prévio e efetivo, o juiz absolutamente competente fixar, na sentença, a técnica da multa diária para o cumprimento da obrigação de fazer, uma vez transitada em julgado a decisão, a técnica executiva não poderá ser alterada, por estar protegida pela coisa julgada. R: Falso! Não faz coisa julgada material!

18.2 Vale ressaltar que elas podem ser fixadas de ofício pelo juiz (TJRJ).

19. (CEGÁS - ADV) Não fazem coisa julgada: os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença e a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.

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20. (Câmara de Franca - Proc) Faz coisa julgada a decisão que julgar parcialmente o mérito, passando a ter força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

21. Atenção: Súmula do STJ: "A liquidação por forma diversa da estabelecida na sentença não ofende a coisa julgada".

22. (Vunesp) Tratando-se de relação jurídica continuativa, sobrevindo modificação no estado de fato ou de direito, poderá ser revista a decisão, mesmo que já acalentada pela coisa julgada.

23. O que é sentença mandamental? De acordo com Daniel Amorim: "A sentença mandamental se caracteriza pela existência de uma ordem do juiz dirigida à pessoa ou órgão para que faça ou deixe de fazer algo, não se limitando, portanto, à condenação do réu. O juiz na sentença mandamental ordena que o réu pratique determinado ato que somente a ele caberia praticar, não existindo nessa atividade o caráter substitutivo característico da execução. A satisfação da sentença mandamental é feita pelo cumprimento da ordem, não existindo processo ou fase de execução subsequente a ela visando tal satisfação".

23.1 Na prova da PGM-Sorocaba a Vunesp considerou como mandamental a seguinte hipótese: "v) reintegração ao cargo de funcionário público em razão da ilegalidade da demissão".

24. Atenção! A desistência da ação pode ser apresentada até a data da SENTENÇA. 25. A coisa julgada secundum eventum probationis tem como característica permitir a repropositura da demanda coletiva baseada em novas provas (MP-PB).

26. Em relação à coisa julgada, a sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros (PGE-AP).

27. Via de regra, a falsidade de prova não faz coisa julgada material, salvo se a parte requerer a juiz que a decida como principal (PGM-Sorocaba). Vejamos o teor do CPC: "Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do inciso II do art. 19".

28. Transitada em julgado a decisão de mérito, consideram-se formuladas e rejeitadas todas as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido (FCC).

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29. Não deve ser acolhida a remessa necessária quando a sentença estiver amparada por súmula do STJ (PGM-Sorocaba).

30. Não se aplica a técnica do julgamento ampliado prevista no Art. 942, CPC quando estivermos diante de remessa necessária.

31. A dispensa de reexame necessário, quando o valor da condenação ou do direito controvertido for inferior a sessenta salários mínimos, não se aplica a sentenças ilíquidas. Atenção! Súmula com base no CPC-73, que agora devemos levar em consideração os novos valores.

32. A decisão parcial de mérito proferida contra a Fazenda Pública está sujeita ao regime da remessa necessária.

33. A remessa obrigatória transfere ao tribunal o reexame de todas as parcelas da condenação suportadas pela Fazenda Pública, inclusive dos honorários de advogado.

34. É admissível recurso extraordinário ou especial interposto pela Fazenda Pública contra o acórdão do reexame necessário, mesmo que não tenha havido apelação. 35. Não esqueça: Não há reexame necessário no âmbito do JEFP.

36. No reexame necessário é defeso ao Tribunal agravar a condenação imposta à Fazenda Pública sem que tenha a parte contrária interposto recurso.

37. Atenção! remessa necessária não é recurso, mas sim condição de eficácia da sentença.

38. A remessa necessária não tem contraditório e nem prazo de interposição.

#Dicas - Cumprimento de Sentença (Atualização novembro 2018)

1. O prazo para pagamento é de 15 dias (PGE-TO).

2. O juiz não pode iniciar o cumprimento de sentença de ofício (PGE-TO).

3. Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento (PGE-TO). Lembrar que são somados 10 + 10.

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3.1. (TRF3) Em se tratando de quantia certa, não ocorrendo o pagamento voluntário no prazo legal, o débito será acrescido de multa e de honorários advocatícios, ambos no percentual de dez por cento (10%) cada.

4. Via de regra, a impugnação não tem efeito suspensivo automático (PGE-TO). 5. O prazo para expedir RPV é de 2 meses (PGE-TO).

5.1 (PGE-TO) Se não impugnada a execução, ou rejeitadas as arguições da executada, por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de dois meses contado da entrega da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da residência do exequente.

6. Obs: embora o cumprimento em relação aos alimentos não seja tão importante para procuradorias, deve ser estudado. Os pontos mais relevantes são: a) prazo de 3 dias para pagar; b) O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo; c) O cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações vencidas e vincendas e d) a possibilidade de desconto em folha salarial.

Também é importante ressaltar que a pena será cumprida em regime fechado e separado dos outros presos.

6.1 (FGV) Manoel foi condenado, por sentença judicial transitada em julgado, a pagar prestação alimentícia de um salário mínimo em favor de seu filho incapaz, Joaquim. Após ficar inadimplente por 3 meses, foi requerido o cumprimento da sentença no mesmo processo. Nesse cenário, Manoel será: intimado para pagar o débito em 3 dias, provar que já pagou ou justificar a impossibilidade do pagamento, sob pena de protesto do pronunciamento judicial e prisão civil.

7. O comparecimento espontâneo da parte constitui termo inicial dos prazos para pagamento e, sucessivamente, impugnação ao cumprimento de sentença. Enunciado do CJF e também já foi cobrado pela CESPE na prova de juiz federal TRF5.

8. Atenção para novo informativo do STJ: "O prazo comum para cumprimento voluntário de sentença deverá ser computado em dobro no caso de litisconsortes com procuradores distintos, em autos físicos". No caso em tela, o prazo passa para 30 dias úteis (Info 619).

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9. Atenção: entendimento do STF cobrado na PGE-SE: A execução provisória de obrigação de fazer em face da Fazenda Pública não atrai o regime constitucional dos precatórios.

10. Importante lembrar que a parcela que não for impugnada segue o rito de cumprimento definitivo de sentença.

11. Todas as questões relativas à validade do procedimento de cumprimento da sentença e dos atos executivos subsequentes poderão ser arguidas pelo executado nos próprios autos e nestes serão decididas pelo juiz (PGE-AC).

12. Quando o devedor for revel na fase de conhecimento, será citado por edital no cumprimento de sentença (Art. 513, §2º, CPC).

13. O STF reconheceu como possível o protesto de CDA. Neste sentido: Não se incluem dentre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa de autarquias e fundações públicas. Incorreta!

14. De acordo com o STJ, a sentença declaratória que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa constitui título executivo judicial.

15. Atenção: Na impugnação, só será possível alegar compensação se a mesma for posterior ao trânsito em julgado. Vejamos questão da PGM-FOR: Situação hipotética: Procurador de determinado município foi intimado em cumprimento de sentença e verificou que, no curso do processo de conhecimento, havia sido pago ao exequente determinado valor que deveria ser compensado. Assertiva: Nessa situação, o procurador deve, nos embargos à execução, alegar o direito à compensação como causa modificativa da obrigação.

16. Agora, vejamos o artigo: "VI - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença".

17. (TJ-PR) A existência de título executivo extrajudicial não é óbice ao ajuizamento de ação condenatória, podendo ainda o credor optar pelo ajuizamento de ação monitória, a despeito da possibilidade de utilização da via executória.

18. A multa dos 10% + 10% de honorários não são devidas em face da Fazenda Pública!!!

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19. Na fase de cumprimento de sentença, é incabível a rejeição do seguro garantia judicial pelo exequente, salvo por insuficiência, defeito formal ou inidoneidade da salvaguarda oferecida (STJ).

20. O termo inicial do prazo para apresentar impugnação ao cumprimento de sentença é contado a partir da ciência inequívoca do devedor quanto à penhora “on-line” realizada, não havendo necessidade de sua intimação formal.

20.1 REsp 1.439.766 - Entendeu o Superior Tribunal de Justiça que nas hipóteses em que for comprovada a ciência inequívoca do ato judicial de penhora – a exemplo da apresentação de agravo de instrumento com objetivo de desconstituir o próprio bloqueio –, é possível a dispensa da intimação formal do devedor sobre a constrição, inclusive para efeito de contagem do prazo para oferecimento de embargos à execução.

21. Deve ser contado em dobro o prazo para o cumprimento voluntário de sentença no caso de réu assistido pela Defensoria Pública.

22. A prescrição intercorrente pode ser reconhecida no procedimento de cumprimento de sentença.

23. É cabível conciliação ou mediação no processo de execução, no cumprimento de sentença e na liquidação de sentença, em que será admissível a apresentação de plano de cumprimento da prestação.

24. O efeito suspensivo dos embargos à execução e da impugnação ao cumprimento de sentença pode ser parcial, limitando-se ao impedimento ou à suspensão de um único ou de apenas alguns atos executivos.

25. A aplicação das medidas atípicas sub-rogatórias e coercitivas é cabível em qualquer obrigação no cumprimento de sentença ou execução de título executivo extrajudicial. Essas medidas, contudo, serão aplicadas de forma subsidiária às medidas tipificadas, com observação do contraditório, ainda que diferido.

26. As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo para sua apresentação, assim como aquelas relativas à validade e à adequação da penhora, da avaliação e dos atos executivos subsequentes, podem ser arguidas por simples petição, tendo o executado, em qualquer dos casos, o prazo de quinze dias para formular esta arguição, contado da comprovada ciência do fato ou da intimação do ato.

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28. Somente a decisão transitada em julgado pode ser levada a protesto.

28.1 (MP-PI) Q: A decisão judicial transitada em julgado não poderá ser levada a protesto. R: Falso!

29. Atenção: PROCESSO COLETIVO - Termo a quo do prazo prescricional das execuções individuais de sentença coletiva - O prazo prescricional para a execução individual é contado do trânsito em julgado da sentença coletiva, sendo desnecessária a providência de que trata o art. 94 da Lei nº 8.078/90 (CDC), ou seja, a publicação de editais convocando eventuais beneficiários. STJ. 1ª Seção. REsp 1.388.000-PR, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. para acórdão Min. Og Fernandes, julgado em 26/8/2015 (recurso repetitivo) (Info 580).

30. Autarquias e fundações também estão legitimadas a protestar CDA.

31. As sentenças arbitral e penal condenatória podem ser alvo de cumprimento no juízo cível. Pode, ainda, a parte utilizar dos mesmos recursos de impugnação que as demais hipóteses de cumprimento (CESPE).

32. A multa e os honorários são devidos também no cumprimento provisório da sentença.

33. Atenção! Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, DESDE QUE NÃO tenha sido impugnada.

34. Importante! Para expedir precatório ou RPV é preciso que a decisão judicial já esteja com trânsito em julgado.

34.1 Enunciado do FPPC: "A expedição do precatório ou da RPV depende do trânsito em julgado da decisão que rejeita as arguições da Fazenda Pública executada". 35. Na fase executiva, é LÍCITO ao réu, antes de ser intimado para o cumprimento da sentença, comparecer em juízo e oferecer em pagamento o valor que entender devido, apresentando memória discriminada do cálculo. Nesse sentido, o autor será ouvido no prazo de 5 (cinco) dias, podendo impugnar o valor depositado, sem prejuízo do levantamento do depósito a título de parcela incontroversa.

36. Atenção!! A concessão de efeito suspensivo à impugnação deduzida por um dos executados não suspenderá a execução contra os que não impugnaram, quando o

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respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao impugnante. Tema já cobrado pela FCC - TRT 6ª.

37. Atenção! A decisão das astreintes é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo, permitido o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte.

37.1 Veja como a CESPE considerou CORRETA questão sobre o tema: "É possível, bem como é possível ao juiz, nesta fase, de ofício ou mediante requerimento do interessado, fixar multa pelo descumprimento, que também será passível de execução provisória, mas cujo levantamento fica condicionado ao trânsito em julgado".

38. Não cabe Habeas Corpus para questionar a prisão civil do devedor de alimentos.

#Dicas - Processo Civil - Procedimentos Especiais (ATT novembro 2018)

1. A ação possessória, sendo imobiliária, o juízo competente é o da situação da coisa, competência essa, absoluta (SANEAGO).

2. É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical.

3. A decisão que reconhecer suficientemente provado o domínio ou a posse determinará a suspensão das medidas constritivas sobre os bens litigiosos objeto dos embargos, bem como a manutenção ou a reintegração provisória da posse, se o embargante a houver requerido (PGM PARANAVAÍ).

4. Em embargos de terceiro não se anula ato jurídico, por fraude contra credores (PGM SJP). Súmula do STJ

5. É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda do compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro.

6. Na ação monitória, é cabível a reconvenção. Atenção: Não é possível, no entanto, a reconvenção da reconvenção.

7. Pode ajuizar embargos de terceiro quem sofrer constrição de seus bens por força de desconsideração de personalidade jurídica de cujo incidente não fez parte.

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8. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra, proceder ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.

9. Cabe recurso das decisões interlocutórias proferidas em inventário. Obs: devemos estudar inventário e partilha, como exemplo, na prova da PGEPE caiu questão sobre esse tema.

9.1 o juiz deve remeter às vias ordinárias a análise de questões que demandam qualquer outro meio de prova que não seja a documental.

10. No procedimento de inventário e partilha que tramita pelo rito tradicional, o juiz possui competência para, no momento de julgamento do cálculo do imposto de transmissão, apreciar eventual pedido de isenção relacionado a esse tributo (PGESE). Hipótese diversa é no caso de inventário sumário, em que o juiz não pode conhecer de isenção do ITCD ( REsp 1150356/SP).

11. A restauração de autos pode ser iniciada de ofício (PGM SJ dos Campos).

12. A ação de interdito proibitório é cabível em caso de ameaça de lesão à posse, seja por esbulho ou por turbação.

13. O juiz não pode iniciar o inventário de ofício. (DPESC) o juiz determinará, de ofício, que se inicie o inventário, se nenhum dos legitimados o requerer no prazo legal. Falso!

14. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa.

14.1 Veja que a exceção é apenas em relação a terceira pessoa. Neste sentido (PGE-AP): Q: é possível, tanto ao autor quanto ao réu, na pendência da ação possessória, propor ação de reconhecimento do domínio em face de ambos ou de terceira pessoa. R: Falso! Só pode em face de terceiro!

15. A modalidade de consignação em pagamento extrajudicial prevista no parágrafo primeiro do art. 539 do Código de Processo Civil não é obrigatória, constituindo-se em *FACULDADE* do devedor fazer uso dessa ferramenta legal. Não é impositiva.

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16. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais (PGEAC).

17. Entre outros fins, a ação de dissolução parcial de sociedade pode ter por objeto somente a resolução ou a apuração de haveres (TJSC - JUIZ).

18. (PGMFOR) Os embargos de terceiro somente podem ser utilizados no cumprimento de sentença ou no processo de execução. Por esse motivo, no processo de conhecimento, o terceiro deve defender seus interesses por intermédio de assistência ou oposição. Falso! Os embargos de 3º podem ser opostos no processo de conhecimento, conforme autoriza o Art. 675, CPC.

19. O procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos procedimentos especiais.

20. Em ação possessória movida pelo proprietário é possível ao réu alegar a usucapião como matéria de defesa, sem violação ao Art. 557 (FPPC).

21. Atenção: Os embargos de terceiro são apenas para constrição judicial, não administrativa. Vejamos lição de Daniel Amorim: "O objetivo da ação de embargos de terceiro é desconstituir a constrição judicial com a consequente liberação do bem. Também pode ser utilizada preventivamente, com o propósito de evitar a realização da constrição".

22. Os embargos de terceiro também podem ser opostos pelo possuidor (PGM-Paranavaí).

23. Atenção: Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

24. Habilitação das partes ocorre quando houver morte, não é por ato inter vivos (PGE-SE).

25. É cabível ação monitória contra a fazenda pública (PGE-SE).

25.1 (PGE-AM) É cabível, segundo o STJ, o ajuizamento de ação monitória contra a fazenda pública, com o objetivo de receber nota promissória prescrita, emitida por ente público e vencida há quatro anos.

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25.2 Atenção! A monitória é cabível quando estamos diante de prova sem eficácia executiva. (UEMA) Q: A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita com eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz. R: Falso!!

25.3 Na ação monitória, admite-se citação por qualquer dos meios permitidos para o procedimento comum.

25.4 Os embargos à monitória independem de prévia segurança do juízo.

25.5 Admite-se o ajuizamento de ação monitória por aquele que afirma, com base em prova escrita, ou oral documentada, ter direito de exigir de devedor capaz a entrega de coisa infungível (Manaus).

26. Quando houver incapaz, não é possível realizar o inventário extrajudicial (TJSC JUIZ). Requisitos do inventário extrajudicial: "Art. 610. Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial. § 1o Se todos forem capazes e concordes, o inventário e a partilha poderão ser feitos por escritura pública, a qual constituirá documento hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeira".

27. Atenção: A Turma reiterou o entendimento de que, em ação consignatória, é possível a ampla discussão sobre o débito, inclusive com o exame de validade de cláusulas contratuais. Assim, admite-se a cumulação de pedidos de revisão de cláusulas de contrato e de consignação em pagamento das parcelas tidas como devidas por força do mesmo negócio jurídico (INFO 459, STJ).

28. A fazenda pública é legitimada para abrir ação de inventário (PGM-Maricá). 29. As ações populares e as ações de divisão e demarcação de terras não são abarcadas pela competência dos juizados especiais da fazenda pública, ainda que haja o interesse dos estados e que o valor da causa não exceda sessenta salários mínimos (manaus) .

30. Aquele que der causa ao desaparecimento dos autos responderá pelas custas da restauração e pelos honorários de advogado. Também poderá ser averiguada sua responsabilidade em âmbito civil e penal.

30.1 Se houver autos suplementares, a restauração será dispensável (PGM-SJC).

(30)

1. É cabível o litisconsórcio ativo nos Juizados Especiais da Fazenda Pública. (CESPE): É competência absoluta dos juizados especiais da fazenda pública processar e julgar as causas de interesse dos estados, do Distrito Federal, dos territórios e dos municípios cujos valores não excedam sessenta salários mínimos, inexistindo impedimento à formação de litisconsórcio passivo do ente estatal com pessoa jurídica de direito privado. Correto!

(PUC/PR - TJ-MS) É cabível o litisconsórcio ativo nos Juizados Especiais da Fazenda Pública. Correta!

1.1. No mesmo modo, a doutrina majoritária também admite o litisconsórcio passivo.

1.2 (TJ-RJ) No sistema dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, admite-se o litisconsórcio ativo.

2. No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública, a sua competência é *ABSOLUTA*. De acordo com Leonardo da Cunha: "Por ser absoluta e, portanto, improrrogável, tal competência não pode ser modificada por meio de conexão ou continência".

3. Não há prazo diferenciado para interposição de recursos por parte da FP. (PGM/POA): Nos Juizados Especiais da Fazenda Pública, não há prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, salvo a interposição de recursos e a contestação. Incorreta!

3.1 (PGM-SBC) Q: É concedido prazo em dobro para manifestação da Fazenda Pública. R: Falso!

3.2 (Proc. Unicamp) sendo proposta a ação perante os Juizados Especiais da Fazenda Pública, não haverá para o Estado de São Paulo prazo diferenciado na prática de qualquer ato processual inclusive a interposição de recursos.

4. Não é possível processar execução fiscal nos juizados da FP. Neste sentido (FCC): São processadas no âmbito do Juizado Especial da Fazenda Pública as execuções fiscais de até sessenta salários mínimos. Incorreta!

(31)

5. Representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, desde que estejam dentro das hipóteses previstas em lei.

5.1. (TJSP 2018) Diante do que prevê a Lei que regulamenta o Juizado Especial da Fazenda Pública, é correto afirmar: Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência não poderão conciliar ou transigir. Falso!!

6. Existe divergência sobre aplicação dos prazos processuais em dias úteis. No entanto, há enunciado da CJF que defende o prazo em dias úteis.

7. Quem pode ser autor? as PF (inclusive menores - decisão do STJ), ME e EPP. De acordo com Leonardo da Cunha: "Os entes públicos só podem, no âmbito dos juizados, figurar como réus, não lhes sendo possível ostentar a condição de parte autora".

8. Quem pode ser réu? Estado, Município, DF, autarquias, fundações e empresas públicas (a lei não fala em sociedade de economia mista).

9. A citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

10. Não haverá reexame necessário.

10.1 (TJSP 2018) Diante do que prevê a Lei que regulamenta o Juizado Especial da Fazenda Pública, é correto afirmar: Sendo o caso, haverá reexame necessário. Falso! Não cabe reexame necessário.

10.2 (PGM-SBC) Q: as sentenças desfavoráveis à Fazenda Pública estão sujeitas ao reexame necessário. R: Falso!!

(32)

10.3 (Sorocaba) Não haverá reexame necessário no procedimento dos juizados especiais da Fazenda Pública.

11. O pedido de uniformização de interpretação de lei somente pode ser sobre questões de DIREITO MATERIAL.

12. Não serão remetidas aos Juizados Especiais da Fazenda Pública as demandas ajuizadas até a data de sua instalação.

13. https://www.conjur.com.br/2018-fev-02/menor-autor-causa-juizado-especial-fazenda-publica

ConJur - Menor pode ser

autor de causa no Juizado

Especial da Fazenda -

conjur.com.br

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14. Não se inclui na competência do Juizado Especial da Fazenda Pública as ações de mandado de segurança (PGE/PE 2018).

15. Podem ser de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública as causas que versem sobre determinação de obrigação de fazer (VUNESP - 2018).

(33)

16. (PGM/MANAUS) Nas causas cíveis de menor complexidade, os embargos de declaração opostos contra a sentença interrompem o prazo para interposição de recurso. Correto!

17. O valor é de até 60 salários mínimos.

18. Salvo a desconsideração da personalidade jurídica, não é admissível a intervenção de terceiros no juizado especial da fazenda pública.

19. Causas que não podem ser julgadas no juizado especial da FP: as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos; sobre bens imóveis e impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares.

19.1 (PGMJP) Q: ação de improbidade administrativa praticada por secretário municipal, cujo valor do dano ao erário não ultrapasse sessenta salários mínimos. R: Falso! Não cabe.

19.2 (PGM-JP) Q: ação de desapropriação de imóvel cujo valor não exceda sessenta salários mínimos. R: Falso! Não cabe.

20. Atenção: de acordo com Leonardo da Cunha: "Nos Juizados da Fazenda Pública, admite-se, enfim, demanda destinada a anular ou cancelar ato administrativo, ressalvadas as exceções previstas no art. 2°, § Io, I a III, da Lei 12.153/2009, de tal sorte que esses juizados não detêm competência para processar e julgar causas que versem sobre a validade de atos administrativos relativos a bens imóveis, ou a demissão imposta a servidores públicos civis ou a sanções disciplinares aplicadas a militares".

21. Em caso de conflito entre juiz estadual e juiz do juizado da fazenda pública, quem deve resolver o mesmo é o respectivo Tribunal de Justiça.

(34)

22. Em grau recursal, é obrigatória a representação por Advogado.

23. Atenção: En. 418, FPPC: "As tutelas provisórias de urgência e de evidência são admissíveis no sistema dos Juizados Especiais”.

24. “O recurso inominado interposto contra a sentença proferida nos juizados especiais será remetido à respectiva turma recursal independentemente de juízo de admissibilidade". En. 474, FPPC.

25. Não cabe, no âmbito dos JEFP, a técnica do julgamento ampliado prevista no Art. 942, CPC.

26. Também não cabe, no âmbito de tais Juizados, o recurso especial (Súmula 203, STJ).

27. Já o recurso extraordinário afigura-se cabível nos Juizados Estaduais da Fazenda Pública (Súmula 640, STF).

28. Não é admissível a ação rescisória e nem o recurso adesivo no âmbito dos juizados especiais da fazenda pública (Leonardo da Cunha).

28.1 (TJRJ) Q: Admite(m)-se no âmbito dos Juizados Especiais da Fazenda Pública o recurso adesivo. R: Falsa! Não é cabível.

28.2 (PGMJP) Q: ação rescisória para desconstituir as suas próprias decisões de mérito. R: Falso! Não cabe rescisória no JEFP.

29. Se admite pedido de suspensão contra decisões proferidas no âmbito dos Juizados Especiais da Fazenda Pública.

29.1. De acórdão proferido por Turma Recursal é cabível pedido de suspensão dirigido ao Presidente do STF (SLS 267/MS).

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