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Geoprocessamento aplicado na análise das áreas críticas dos conflitos de uso do solo nas APPs da bacia hidrográfica do Córrego do Cavalo (MS)

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I Simpósio Internacional de Águas, Solos e Geotecnologias - SASGEO - 2015

Geoprocessamento aplicado na análise das áreas críticas dos conflitos de uso do

solo nas APPs da bacia hidrográfica do Córrego do Cavalo (MS)

Geoprocessing applied in the analysis of the critical areas of conflicts of land use in the PPAs Cavalo stream watershed (MS)

Adalto Moreira Braz1

Amanda Moreira Braz2

Rafael Martins Brito3

Lorenza Virgínio Senis4

Patricia Helena Mirandola Garcia5

Resumo

Áreas de Preservação Permanente (APP) estão ligadas diretamente às funções ambientais, através da prestação de bens e serviços básicos para toda a população. Estes produtos e serviços estão relacionados com a regularização da vazão, retenção de sedimentos, conservação do solo, recarga de águas subterrâneas, o ecoturismo, a biodiversidade, em suma, uma infinidade de benefícios. Através de geoprocessamento podemos trabalhar para obter informações que contribuam para um controle efetivo sobre os usos conflitantes em APP. Este artigo refere-se à aplicação de SIG para identificar áreas críticas no uso da terra e conflitos em APP, na Bacia Hidrográfica do Córrego do Cavalo. Dentre as aplicações das geotecnologias nos estudos de bacias hidrográficas, destacam-se os trabalhos de caracterização do uso e ocupação do solo. Estes estudos permitem revelar as condições do ambiente em determinado período, bem como permitem a inferência acerca da dinâmica espaço-temporal. Por estarem intrinsecamente relacionados à ação humana, os estudos de uso e ocupação do solo permitem explorar com detalhes a principal pressão que age sobre o ambiente. Foi mapeada a dinâmica do conflito de uso da terra para os anos de 2005 e 2015, posteriormente confrontados com a declividade do terreno, onde identificamos a quantidade do que chamamos de áreas críticas nas APPs da Bacia Hidrográfica. O presente trabalho se refere à aplicação do geoprocessamento para a identificação de áreas críticas nos conflitos de uso do solo em Áreas de Preservação Permanente (APP), da Bacia Hidrográfica do Córrego do Cavalo. Foram mapeados a dinâmica dos conflitos para os anos de 2005 e 2015, conforme as classes de uso e ocupação nas APPs e a declividade do terreno.

Palavras-chave: Geotecnologias; Conservação Ambiental; Legislação Ambiental.

Abstract

Permanent Preservation Areas (APP) are linked directly to environmental functions, through the provision of basic goods and services for the entire population. These products and services are related to the regulation of flow, sediment retention, soil conservation, groundwater recharge, ecotourism, biodiversity, in short, a multitude of benefits. Through GIS can work to obtain information that contributes to an effective control over the conflicting uses in APP. This article refers to the application of GIS to identify critical areas in land use and conflicts in APP, the Basin Córrego do Cavalo. Among the applications of geo-technologies in studies of watersheds, we highlight the work of characterization of land use and occupation. These studies allow us to reveal the environmental conditions in a given period, as well as allow the inference about the spatio-temporal dynamics. Because they are closely related to human action, studies of land use and occupation permit to explore in detail the main pressure acting on the environment. It has mapped the dynamics of land use conflict for

1 Geógrafo, mestrando em geografia pelo PPPGEO-UFMS. E-mail: adaltobraz.geografia@gmail.com. 2 Graduanda em Geografia pela UFMS/CPTL. E-mail: amandabraz.geo@gmail.com.

3 Graduando em Geografia (bacharelado) pela UFMS/CPTL. E-mail: rafaelgeografiaufms@gmail.com 4 Graduanda em Gestão Ambiental pela UFGD/FCBA. E-mail: lorenzasenis@hotmail.com

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the years 2005 and 2015, subsequently confronted with the terrain slope, where we identify the amount of what we call critical areas in APPs Basin. This paper refers to the application of GIS to identify critical areas in land use conflicts in Permanent Preservation Areas (APP), the Basin Córrego do Cavalo. They have mapped the dynamics of the conflict for the years 2005 and 2015, according to the classes of use and occupation of the PPAs and the terrain slope.

Key-words: Geotechnology; Environmental Conservation; Environmental Legislation.

1. Introdução

Para Machado (2004), as APPs estão ligadas diretamente às funções ambientais, através do fornecimento de bens e serviços fundamentais para toda população. Estes bens e serviços estão relacionados à regularização da vazão, retenção de sedimentos, conservação do solo, recarga do lençol freático, ecoturismo, biodiversidade, enfim, uma infinidade de benefícios.

O atual conceito de APP está contido no art. 3º, § 2º, inciso II da lei 12.651, de 2012 (Código Florestal):

Área de Preservação Permanente – APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas (BRASIL. Lei 12.651, 2012, art. 3, grifo nosso).

Através das geotecnologias podemos trabalhar para obter informações que contribuam para um eficaz controle sobre os usos conflituosos em APP.

Dentre as aplicações das geotecnologias nos estudos de bacias hidrográficas, destacam-se os trabalhos de caracterização do uso e ocupação do solo. Estes estudos permitem revelar as condições do ambiente em determinado período, bem como permitem a inferência acerca da dinâmica espaço-temporal. Por estarem intrinsecamente relacionados à ação humana, os estudos de uso e ocupação do solo permitem explorar com detalhes a principal pressão que age sobre o ambiente (SOARES-FILHO et al., 2012, p. 239, grifo nosso).

O presente trabalho se refere à aplicação do geoprocessamento para a identificação de áreas críticas nos conflitos de uso do solo em Áreas de Preservação Permanente (APP), da Bacia Hidrográfica do Córrego do Cavalo. Foram mapeados a dinâmica dos conflitos para os anos de 2005 e 2015, conforme as classes de uso e ocupação nas APPs e a declividade do terreno.

1.1. Localização da Área de Estudo

A Bacia Hidrográfica do Córrego do Cavalo está localizada, em sua totalidade no município de Água Clara, situando-se mais precisamente na divisa deste município com o município de Brasilândia, Mato Grosso do Sul. É afluente da margem esquerda do Rio Verde, importante Bacia Hidrográfica para o Estado. Sua localização é dada pela carta topográfica SF-22-V-A-VI (Pena Junior), entre as coordenadas 52° 36’ 34”; 52° 29’ 38” W e 20° 43’ 49”; 20° 36’ 43” S (figura 1).

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I Simpósio Internacional de Águas, Solos e Geotecnologias - SASGEO - 2015 Figura 1 – Localização da Bacia Hidrográfica do Córrego do Cavalo – Água Clara/MS

2. Materiais e Métodos

O desenvolvimento deste trabalho se dá apoiado às Geotecnologias, através de sensoriamento remoto e geoprocessamento, principalmente.

Inicialmente a delimitação da Bacia Hidrográfica do Córrego do Cavalo e sua rede de drenagem foi delimitada com auxílio de imagens de radar SRTM (resolução espacial de 30m – USGS), curvas de nível, imagens de satélite Landsat 8, Google Earth Pro e pela carta topográfica de Pena Júnior (SF-22-V-A-VI).

O mapeamento de uso e ocupação da terra foi realizado a partir de classificação visual (fotointerpretação) em duas datas distintas. Para a situação mais recente, foram utilizadas imagens de satélite do ano de 2015, obtidas pelo satélite Landsat 8, sensor OLI, órbita 223 ponto 74 obtida na data de 22/01/2015 aplicando a composição de bandas R6G5B4. Para o ano 2005, foram usadas imagens do satélite Landsat 5, sensor TM, também órbita 223 ponto 74 obtidas na data de 11/02/2005 com a composição de bandas R5G4B3.

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O plano de informação representando as APPs foi gerado a partir de buffer na rede de drenagem, correspondendo a 30 metros e buffer também nas nascentes, correspondendo a 50 metros. Para as APPs do Rio Verde, foi gerado um buffer de 100 metros, obedecendo a legislação, já que este rio possui em média, 70 metros de largura de um lado a outro em sua calha principal. Estas características das APPs foram embasadas pela legislação vigente, correspondendo à lei 12.651/2012 e sua espacialização realizada pelo SIG ArcGIS.

Os mapeamentos topográficos, correspondendo à declividade, Modelo Digital de Elevação (MDE), Hipsometria e Perfis Topográficos foram produzidos a partir de imagens de radar SRTM, manipuladas entre o Global Mapper e ArcGIS.

O mapeamento referente aos conflitos de uso do solo em APP foi realizado em duas etapas principais. A primeira confrontando as classes de uso do solo que invadem as áreas de APP da Bacia Hidrográfica do Córrego do Cavalo, obtendo as áreas de conflito de uso do solo nas APPs. Tomando como orientação o que diz Bertoni e Lombardi Neto (2005), em relação à capacidade de uso do solo e a topografia, é que demos continuidade à segunda etapa dos procedimentos metodológicos de conflito de uso do solo,

[...] a topografia, na maioria dos casos, constitui um dos fatores de maior importância. [...] Para fins de planejamento conservacionista, não há necessidade, de modo geral, de discriminar no levantamento os graus de declive do terreno em suas mínimas variações. Será suficiente delimitar as zonas em que ocorrem determinadas classes de declive... (BERTONI e LOMBARDI NETO, 2005, p. 227, grifo nosso)

A segunda etapa consistiu em identificar o que optamos por chamar de áreas prioritárias, que vem a ser um procedimento, onde fizemos uma tabulação cruzada entre os usos do solo de toda a extensão das APPs da Bacia Hidrográfica, e as zonas em que ocorrem cada classe de declividade, onde determinamos então as áreas conflituosas sobre as classes com maior declividade, chegando ao que chamamos de áreas prioritárias.

3. Resultados e Discussão 3.1. Uso e Ocupação da Terra

O mapeamento multitemporal nos proporcionou o conhecimento do histórico das mudanças e dinâmica de ocupação do solo, e ocorreram nos anos de 2000 e 2015 (tabela 1; tabela 2).

Tabela 1 – Uso e Ocupação da Terra – 2005. Uso e Ocupação da Terra - 2005

Classes Área (ha) (%)

Água 4,65 0%

Área Úmida 443,95 5%

Infraestrutura 12,47 0%

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Solo Exposto 68,18 1%

Vegetação Natural Florestal 2.292,31 24%

Tabela 2 – Uso e Ocupação da Terra – 2015. Uso e Ocupação da Terra - 2015

Classes Área (ha) (%)

Água 10,94 0%

Área Úmida 447,59 5%

Pastagem 4.352,83 45%

Silvicultura 2.301,64 24%

Solo Exposto 315,68 3%

Vegetação Natural Florestal 2.152,70 22%

No intervalo dos anos analisados (2005 a 2015) a classe de uso predominante na Bacia Hidrográfica permaneceu a pastagem. É notável que parte das áreas onde antes eram silvicultura, na margem esquerda da Bacia foram suprimidas e deram lugar a pastagens e na margem direita, áreas que no ano de 2005 eram pastagens, passar a dar lugar à silvicultura de eucaliptos.

3.2. Mapeamento Topográfico

As APPs, por estarem localizadas em boa parte das áreas mais baixas das Bacias Hidrográficas, são um dos primeiros elementos a sofrerem diretamente o impacto do escoamento superficial, aliado à sua desproteção. Pensando desta forma, é que, aliamos as áreas de conflito de uso do solo nas APPs com as classes de declividade em que estes conflitos estão localizados, para assim, determinarmos locais de áreas críticas, e imediatas a um estudo de planejamento e recuperação ambiental.

Na Bacia Hidrográfica do Córrego do Cavalo foram mapeadas 5 classes declividade, obtidos em graus (°), atingindo no máximo, 10° de declividade e caracterizada em geral por declividades entre 2° e 3° (figura 2).

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3.3. Conflito de Uso do Solo e Áreas Prioritárias

As classes de uso do solo mapeadas em conflito com as APPs no ano de 2005 foram Pastagem, Silvicultura e Solo Exposto (figura 3). Em maior proporção, a classe Silvicultura foi a mais conflituosa para este ano. No mapeamento realizado no ano de 2015, as classes de uso do solo conflitantes continuam sendo Pastagem, Silvicultura e Solo Exposto (figura 4), porém neste ano, a classe de maior conflito mapeada foi a Pastagem.

A identificação das denominadas áreas prioritárias ocorreu a partir de uma tabulação cruzada entre as áreas já identificadas de como sendo de conflito de uso do solo nas APPs com 5 classes de declividade (tabela 3; tabela 4). As áreas em desacordo são Pastagem, Silvicultura e Solo Exposto, as áreas consideradas de acordo são Vegetação Natural Florestal, Área Úmida e Água.

A análise integrativa entre o uso do solo em APP e a declividade da Bacia Hidrográfica do Córrego do Cavalo mostrou que as áreas prioritárias se mantiveram relativamente estável entre 2005 e 2015. Em ambos os anos não tivemos as áreas consideradas mais críticas, sendo áreas conflituosas em regiões de declividade mais

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acentuada. As áreas prioritárias de maior ocorrência estão em regiões de declividade consideradas como peso 2, caracterizadas como áreas suave onduladas.

Figura 3 – Conflito e Uso do Solo em APP - 2005.

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Tabela 3 – Áreas Prioritárias – 2005. Áreas Prioritárias - 2005

Peso Declividade Desacordo (ha) Acordo (ha)

1 8,53 40,82

2 14,58 80,39

3 4,48 31,88

4 1,4 15,44

5 - 6,5

Tabela 4 – Áreas Prioritárias – 2015. Áreas Prioritárias - 2015

Peso Declividade Desacordo (ha) Acordo (ha)

1 6,91 42,44

2 11,57 83,41

3 3,44 32,92

4 0,83 16

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A área adjacente às nascentes talvez sejam os locais mais sensíveis e de maior preocupação em uma Bacia Hidrográfica, estas áreas devem ser cercadas em sua totalidade, a fim de evitar o acesso de animais, pessoas, veículos, etc. Todas as medidas devem ser tomadas para favorecer seu isolamento (SÃO PAULO, 2009).

4. Conclusões

A partir da metodologia empregada foi possível a identificação de áreas de conflito de uso do solo em APP e a partir da identificação das áreas conflituosas foram efetuadas operações espaciais em ambiente SIG para a geração de informação quanto, ao que optamos por chamar de áreas prioritárias, ou seja, as áreas de conflito e/ou desprotegidas ambientalmente, que cruzam de forma espacial com áreas de maior declividade. Sendo ao nosso ver, áreas que devem ter priorização na hora de um planejamento e restauração de ambientes no entorno da Bacia Hidrográfica do Córrego do Cavalo.

Agradecimentos

O primeiro autor agradece à CAPES, pelo apoio financeiro no desenvolvimento de sua pesquisa durante o Mestrado.

Referências

BERTONI, J.; LOMBARD NETO, F. L. Conservação do solo. 5ª ed. São Paulo: Ícone, 2005. p. 355.

BRASIL. Decreto-lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Institui o Novo Código Florestal Brasileiro. Dispõe sobre a

proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. DOU de 28 de maio de 2012. Brasília DF. 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso 03 fev 2015.

SÃO PAULO. Cadernos da Mata Ciliar. Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Departamento de Proteção da Biodiversidade. N 1 (2009). São Paulo: SMA, 2009. 36 p.

MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 12 ed. São Paulo: Malheiros, 2004. 1075 p.

SOARES-FILHO. A. et al. Geotecnologias na Caracterização Espaço-Temporal do Uso do Solo em Bacias Hidrográficas.

In: SILVA, C. A. (Org.). Geografia e Natureza: experiências e abordagens de pesquisas. Dourados: Ed. UFGD, 2012. 256

p.

UNITED STATES GEOLOGICAL SURVEY - USGS. Landsat 8. Disponível em: <http://landsat.usgs.gov/landsat8.php>. Acesso em: 19/04/2015.

UNITED STATES GEOLOGICAL SURVEY - USGS. Shuttle Radar Topography Mission (SRTM). Disponível em: < http://srtm.usgs.gov/index.php>. Acesso em: 19/04/2015.

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