E E E
-.
-'AVISO LEGAL
Caso
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Obra
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BASES
TÉCNICAS
DA
CIRURGIA
SEXTA
EDIÇAO
|
Ionorary
Professor' of
Surgery, University
College
London Medical
School;
Ilonorary
Consulting
SUFQEOFI,
lhe
Royal
lree
Ilosputal,
London,
UK
CHURCHILL
LIVINGSTONE
©2011 Elsevier Editora Ltda.
'Tradução
autorizadado idiomaingl
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porChurchillLivingstone
-umselo editorial ElsevierIncTodosos direitos reservadose
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1 998.Nenhumaparte deste
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outros.ISBN:978-85-352-6270-4
Copyright
'Ú2010, R MKirk_2010 Basic
Surgical
Techniques.
Publishedby
ChurchillIivingstone.
Thisedition ofBasic
Surgical
Techniques,
6***edition,
by
R_M.Kirk,
ispublished
by
arrangementwith ElsevierInc.ISBN: 978-0-7020-3391-9
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Sergio
LiuzziEditoração
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Elsevier Editora Ltda.
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OEditor CIP-BRASIL.
CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SIN DICAIU NACIONAL. DOS EDHÚRES DE
LIVROS, R]
K65b
IGrk,
R. M.(RaymondMaurice)
Bases técnicasda
cirurgia
[recurso eletrônico] _f
RM.Kirk;
[tradução
RaimundoRodrigues
dosSantos...etal.].
-RiodeJaneiro:Elsevier,
2012.224p.,
recursodigital
:il.'Tradução
de: Basicsurgical
techniques,
6th.ed.Formato:Flash
Requisitos
dosistema:AdobeFlashPlayer
Modo deacesso:Word Wide WebInclui
bibliografia
eíndiceISBN 978-85-352-6270-4
[recurso eletrônico)
1.Técnicas
operatórias.
2.Operações
cirúrgicas.
3_Cirurgia.
3. Livroseletrônicos.I.Título.Revisão
Científica
e
Tradução
Revisão
Científica
Carlos Eduardo
Rodrigues
Santos.
'ICBC,
PhDDoutorern
Oncologiapelo
InstitutoNacionalde
Câncer(INCA)
Mestreem
Cirurgia
Geral Abdominal
pelo Hospital
UniversitárioClementino
Fraga
Filho-UnivasidadeFederal
do Riode Janeiro
(HUCFF-UFRJ)
Especializado
emCirurgia
Hepatobiliar
eVideolaparoscópicapela
Faculdadede Medicina de
Paris-Sud
Tradução
AnaSaynrlOta(Caps.6e7]
Médica
Especialista
emCirurgia
Plástica
Cirurgia
Plástica do
Hospital
Militarde
Área
de
SãoPaulo
Dino Antonio
Oswaldo Alunann
(Caps.
13e14)
Doutor
pelo
Departamento
de
Cirurgia
da Faculdade de Medicina da Universidade de
SãoPaulo
(usp)
Especialista
emCirurgia
Oncológica
Membro da
Society
of
Surgical Oncology
Fernando da
Costa Ferreira Novo
(Cap.
1)
Doutorem
Clínica
Cirúrgica
pela
USPCirurgião
do
Hospital
das Clínicas
edo
Hospital
SírioLibanês de
SãoPaulo
Maiza
Ritomy
Ide
(Caps.
5,
8, 9, 11 e12)
PhD em
Reumatologia (Espanha
-Universidade da
Cantabria)
Doutoraem
Reumatologiapela
Faculdadede Medicina da
USPMestreemCiências
pela
Faculdadede Medicina da
USPMarcelo
Cairrão
Araújo
Rodrigues
(Cap. 10)
Docente
da
Disciplina
de
Fisiologia
HumananaFundação
Municipal
de
Educação
eCultura
de
Santa Fédo Sul
-SP(FUNEC)
visiting
Research Fellow
(University
of
Leeds,
UK)
Pós-Doutorado
emFisiologia pela
Faculdadede Medicina de Ribeirão
Preto(FMRP-USP)
Raimundo
Rodrigues
Santos
(Caps.
3.4eÍndice)
Médico
Especialista
emNeurologia
eNeurocirurgia
Mestreem
Medicina
pela
UERJ
Sueli Toledo Basile
(Cap.
2)
Agradecimentos
Estaéa
produção
de "somente
umhomem'.
Umavezquepretendia
demonstrar
que ashabi-lidades
sãotransferfveis,
eu nãoqueria
produzir
um texto cornvários autores.No entanto,tenho
umasériede
colegas
ilustres.
comconhecimentos
especializados,
quegenerosamente
leram
oscapítulos,
meaconselharam
inspiraram
ecorrigiram.
Aeles,
gostaria
de render
hon-ras. Eventuaisimprecisões
remanescentessãominhas.
Colegas
do
passado
epresente
noRoyal
Free
Hospltal
e noRelno
Unldo
Sr.
Ivlichael
Brough.
queinfelizmentefaleceu prematuramente;
Srta.Glenda
Baillie,
Sr.Daryll
Baker,
Sr.Jack
Bradley,
Sr.Richard Brueton, Professor
PeterButler,
Sr.John Cochrane,
Dr.lviichaelDashwood.
Sr. PeterDawson.
Professor
BrianDavidson.
Srta.linda de Cossart, ProfessorAmar
Dhillon,
Dr.Robert
Dick,
Srta.Deborah
Eastwood,
Professor
George
Hamilton,
Sr.Jonathan
Jagger,
Dr.Simond
Jaggernauth,
Sr.Mohammed
Keshtgar,
Professor
PeterLee.
Sr. Brianlittle
Srta.
Bryony
lovett,
Sr.Alexander
MacLeod.
Sr.Adam
Magos,
ProfessorVrswanath
Mahadevan,
Srta
Ruth
Marmers,
ProfessorAveril
Mansñeld,
Enfermeira Chefe
Lesley
MartinSRN,
Sr.lohn
Meyrick-'Ihomaa
Sr. Peterhiitchetlere,
Sr.Richard
Novell,
Sr.Olaguniu Ogunbiyi,
Sr.Clive
Quick.
Sr.Keith
Rolles,
Sr.Geoffrey
Sagat,
Sr.Paul
Savage,
Sr.John
Shaw,
Sr.William
E. G.Thomas,
Sr.Christopher
UE,
Sr. PeterVeitch.
Colegas
lnternaclonals
Professor Hiroshi
Alciyama (Tóquio, Japão),
Professor
Ariana
Aliwuhaie
(Peradinya,
SriLanka).
Professor Frantisek
Antos(Praga, República Checa),
Professor
SamiAsfar
(Kuwait).
Sr. Peter Cosman
[Sydney, Austrália).
Professor
Ken Cox(Sydney, Austrália),
Professor
Waldemar
ledizeiczyk
(Torun, Polônia),
Professor
SamiranNundy (Deli,
Índia).
Professor
Krishna
Reddy (Chennai,
Índia),
ProfessorAdib
Rizvi(Karachi,Paquistão),
Professor Harushi
Udagawa
(Tóquio,
Japão).
É
umprazeragradecer
àequipe
editorial
ede
produção
da Elsevier:
LaurenceHama;
Sally
Nem.
tudo
oque
contapode
sercontado
e nemtudo
oque
pode
sercontado
conta.llfCitaçáo
de um cartazpendurado
noescritóriode .AlbertEinstein na Universidade dePincc-:OWÍI
Este é um livro de "Como fazer”. "O que fazer” é descrito em textos
cirúrgicos,
tais comoGeneral
Surgical Operations
e 555mm! (leneralSurgical Operations,
ambospublicados pela
Elsevier Churchill
Livingstone.
Passei minha carreira inteira trabalhandoeobservandomestres eaprendizes
emtodosos ramosdecirurgia.
Todos elestêmsuastécnicasindividuais,
masumobjetivo
em comum- odesempenho
seguro eeficazdecirurgias
em outrosseres humanos.Antes de meados do séculoXJX,os
cirurgiões
eramobrigados
aoperarpacientes
semanes-tesia,
omaisrapidamentepossível.
EmBoston,Massachusetts,
WilliamMortondemonstrouo uso de éterem 1846 eSirJamesYoung
Simpson
usouoclorofórmioem 1847.Atualmente,
oscirurgiões
podem
trabalhar mais delicadaedeliberadamente'Trêsgigantes
eamigos,
'l'heodoreKocher,
em Berna, WilliamHalsted,
em Baltimore eHarvey
Cushing,
em NewHampshire,
estabeleceram os
preceitos
da boa destrezacirúrgica.
Astécnicas,
instrumentose materiaismudaramcom o passardos anos, maso metodocorreto de manuseio de tecidos humanos
vivos,
sadiosoudoentes,
não. Este éo temadeste livro.Osucesso na
cirurgia
nãoéalcançado
apenasnocentrocirúrgico;
umaexcelente tornada dedecisão,
oplanejamento
e apreparação
sãominadosse acirurgia
não forrealizada deformacompetente_
Acirurgia (do
grego cheir= mão+etgon
=trabalho;
trabalhomanual)
éumpro-cedimento artesanal. Os artesãos são
peritos
emmanipular (do
latimmanus= mão +pler
=preencher)
um materialespecífico,
comomadeira,
couro, tecido evidroe desenvolvemumprofundo
conhecimentoarespeito
da formade controla-los.Devemosaprender
a controlarnosso "material":o corpo vivo de nossos
pacientes;
porisso,
cadacapítulo
do livro inicia-se com "Comolidarcom...".Como você
adquire
habilidadeexcepcional?
Pormaisquequeira,
estelivronãopode
trans-mitir habilidade
cirúrgica,
como também não opodem
os cursos deespecialização.
Comoidealizadore
eat-professor
de cursos deespecialização,
estou ciente de que eles são umava-liosa
introdução
a- masnão um substituto de -experiências
cirúrgicas
sob aorientação
deespecialistas.
Oscursos estabelecempadrões
básicos daprática processual
segurae manuseiode instrumentose
equipamentos.
Entretanto,nãopodem
mostrarcomolidarcomoalvo dosinstrumentos,
que é o corpo dopaciente,
para oqual
aindatemosqueproduzir
simulações
coma
complexidade,
característicasetexturasvariadas necessárias.Uma habilidade é muito mais que um conhecimento. Grandes artesãos,
artistas,
atores,esportistas
e músicospodem
ter talento nato, mas eles oaplicaram
com enormeconcen-tração,
esforço
e únicopropósito
dealcançar
o cume.Muitos,
no auge de seu sucesso, noentanto, envolvem
professores
etécnicosparaincentivar,
focarecorrigir
o seudesempenho.
Poucos de nós temos o
potencial,
mastodosaqueles
quepretendam
candidatar-seaos maisaltos níveis
alcançáveis
precisam
reconheceracomplexa
mistura decomponentes
necessáriosetera
determinação
paraalcançar
o melhor nívelpossível.
Parasetornarum
cirurgião,
vocêprecisa cumprir
oscritériosde treinamentodeterminados e passar porumasérie de exameseavaliações.
Ademanda moderna porobjetividade
I
Apresentação
pontuação
estatisticamentejustificável
ouproduzindo
umranking.
Assim,
os examinadoresinfluen-ciamo cuniculoaoincluirapenasoque
pode
serexaminado,
nãoa totalidadedoque éimportante_
Perguntas
quepodem
serrespondidas objetivamente
são"preto"
ou“branco”,
enquanto a maioriadas
questões
deimportância
envolvemtons variados de cinza - e sãosubjetivas.
As listas iludemao dar
igual importância
acadaresposta
- quase sempre,algumas
sãoimportantes
e outrassão um“contrapeso”.
Vocêpode
sercapaz de passarnosexames,masnãoseiludaemafirmarqueestesucessoisoladamentefazdevocêum
cirurgião
habilidoso.As
gerações
anteriores decirurgiões aprenderam
a sua arteobservando,
auxiliandoecopiando
ci-rurgiões-mestres.
Umprofessor
ouinstrutor,
quepode
ounãoser umcirurgião,
pode
transmitirfatos,
descrever
procedimentos
e avaliaro seudesempenho
- masnão necessariamentetem a habilidadepessoal
parademonstrarosprocedimentos
com os mais altospadrões.
Umverdadeiro mestreensinapor
exemplos.
Nãodespreze
aoportunidade
de assistire auxiliarespecialistas!
Opolímata
MichaelPolanyi
(em
¡Ferraria!Knowledge:
TowardsaPost-criticalPhilosophy,Routledge
àKegan
Paul,
1973]
añr-mou: "Aoobservaro mestree imitarseusesforços
napresençade seuexemplo,
oaprendiz
incons-cientementeadquire
as regrasda arte, incluindoaquelas
quenão sãoexplicitamente
conhecidaspelo
próprio
mestre”Ninguém
lê livros comoestede capa acapa, então eu nãomesintoculpado
porrepetir
decla-rações
importantes, explicações
e advertências.Nota
Muitaspessoas
cuja primeira
língua
nãoéoinglês aprendem
epraticam
acirurgia
utilizandoesteidio-ma.
Quando
aprendemos cirurgia,
nosdeparamos
compalavras
novasque,geralmente,
assumemosignificado
do contexto,o quenemsempreécorreto. Oinglês
éumarica mistura de alemão(aproxi-madamente
300/9)
eromance(aproximadamente
60°/n),
sendoenriquecido
comacréscimosdelínguas
de todosos
países
com osquais
seteve contato.Eu não tive a sorte de ser educado classicamente Como lamento que
ninguém
tenhaexplicado
o novo vocabulário que encontreicomoestudante de medicina.
Aprendi palavras
como"parótida”
sem saberque ela vem do grego para = ao lado + otis = orelha. Estive recentementeencantado desaberque
"parênquima",
que eu deveriater encontradodificuldadesparadefinircomprecisão,
foiintroduzido porErasístratoda escola de Alexandriaem cerca de300
aC.,
que pensava queosórgãos
eramformadosporsanguedespejado
econgelado (do
grego enchain= paradespejar
em).
Nãopeçonenhuma
desculpa
pordarasorigens
eossignificados
daspalavras
interessantesede mencionarcon-tribuições
para o conhecimentocirúrgico.
Iniciesuaprópria
viagem
de descoberta. Vocêentrou em umaprofissão
maravilhosae histórica.Espero
que desfrute da leitura dealgumas palavras
epessoasassociadasa ela.
Origens
dapalavra:
G = grego, L=latim,
LL= Latim baixo(ou tardio),
Ger =alemão,
OE=inglês
antigo,
F= francês.Desculpas
Mais uma vez peço
desculpa
às mulherescirurgiãs
se eu inadvertidamente cito “ele” ou “dele” emvezde “ela”ou “dela”. Como não há nenhuma
palavra epicena
para eleeela,
há ocasiõesem que éestranho
repeti-las.
Emsegundo lugar,
apalavra
“mestre”temaconotação
deespecialista.
Noinglês,
não
poderia
sersubstituídapelo
feminino"mestra",
pois
osigniñcado
seria muitodiferente[no
caso,mistress=
amante]!
Nesta
edição,
tenteiauxiliaroscirurgiões
canhotos, utilizando,
sempre quepossível,
ostermosmão“dominante”e "não dominante”.
RM. Kirk
1
.Como
lidar
comvocê
mesmo...1
2.
Como
lidar
cominstrumentos
.....9
3. Como
lidar
comños
...23
4.
Como
lidar
comdutos
ecavidades
...51
5. Como
lidar
com vasossanguíneos
...91
6. Como
lidar
com apele
...113
7.
Como
lidar
comtecido conectivo
etecido mole
... ..132
8. Como
lidar
com ossos earticulações
...149
9. Como
lidar
com adissecção
...168
10. Como
lidar
com osangramento
...185
Capítulo
Como
lidar
com
você
mesmo
Atitudes-os cinco'Cs' 2 Aciência do
toque
(háptica)
5Atributos físicos 2 Habilidadesque
podem
sertransferidas 6Mãos 2 Velocidade 6
Estabilidade 3
Sequência
7O que é habilidade? 3 Cursos de habilidades 7
Exercíciosversus
prática
5Avaliação
racional dainformação
8As
qualidades
pessoais
que vocêtrazparaa medicinasãoas mesmasquemotivamtodosos clínicos. Todos nós somos antes de tudomedicos,
empenhados
em utilizaro mesmoconhecimentoejulgamento
que os nossoscolegas
médicos utilizamparadiagnosticar
etratarospacientes.
1. A
aptidão
prática
extraquevocêdeveadquirir
além dacompetência
clínicaéahabilidadepara operar-a
capacidade
demanipular
o tecido humano vivocomo conhecimento íntimo desuascaracterísticas nasaúde e nadoença,
aomesmotempo
emqueseesforça
para preservaras suasqualidades
físicas efuncionais.Noperíodo
medieval,
oscirurgiões,
diferentementedosclínicos,
nãoestudavamemuniversidade,
maseramconsideradoscomoartesãos,aprendendo
comodiscípulos
demestres. Comoemoutras
profissões,
oscirurgiões
utilizamferramentasouinstrumentospara facilitarocontrole deseus
materiais,
masreconhecemque elessão intermediáriosentreas suasmãos e oobjeto
desua arte.A consciênciadisso deve
imprimir
emvocêa necessidade deusarcada atividadeprática
que ñzercomo um nreiodeaprimorar
ashabilidadesnecessáriasnacirurgia
-o diainteiro,
cadadia,
nãoapenasnoambiente
cinírgico.
Os
componentes
individuais daartecirúrgica
podem
serlistados,
maseles nãodefinemaformacomo secombinamparacriarum
cirurgião
bem-sucedido.Poucos denós estamosplenamente equipados
mentalefisicamente,
mas, fazendoumesforço
extrapara superarasnossasfraquezas,
esperamospoder
compensa-las.Em
contrapartida,
alguns,
que sãotãoafortunadosque nascem comaptidões
naturais,
não sãocapazesdefazero
esforço
extra.Neste
capítulo,
euespero demonstrarcomoidentificaremvocêmesmoalgumas
dasqualidades
quevocêprecisa
utilizare desenvolver parasetornarumcirurgião
habilidoso.Vocêpode
reconhecerapresençaou afaltadelasno seudiaadiaecomeçaroseutreinamentomesmoantesdeentrarnoambientecirúrgico.
Continueesseprocesso
quando
assistiracirurgias, quando
setornarauxiliarouquando
eventualmente lhepermitirem
realizarparte
deumacirurgia
ou umacirurgia completa.
Nãoe necessáriover
alguém
operando
paraidentificarapresençaouausênciadasqualidades
desejáveis.
Observecomo os outros fazemasatividades do diaa
dia,
comocortarumpedaço
de carne,descascarumafrutaou fazeruma
refeição;
acomida aindaestáorganizada
noprato
-ou oprato
lembraum campode batalha? Observe
alguem
que habitualmentejoga
objetos
ereclama,
resmungando,
"Que
azar.É
sempreassim".Porque é que os
especialistas
nãotêmo mesmoazar? Eles reconhecemaprobabilidade
eCapítulo
|
1|
Como
lidar
comvocê
mesmo5.
Alguns
fazemastarefasdo diaadia deformacalma,
segura, de maneiraorganizada,
mantendo ordemnoambienteàsuavolta. Outrossão
relaxados,
desorganizados,
toscos,desajeitados
com asmãosou com oequipamento
que estãomanipulando,
enãoparecemantecipar
umafalhaouumacidenteiminmte,
queé evidente para quem está observando. Eles
podem
serexcepcionais
na suaprofissão,
masvocêficariapreocupado
seelesdissessem que sãocirurgiões
ouquepretendem
seguir
tal carreira."Faça
bem feito
daprimeira
vez"incorpora
o reconhecimento de quefalhas
ocorreme queelas
devemserantecipadas
e evitadas.Nãoconte com o melhor.Se houver
probabilidade
de ocorrer um erro,incorpore
à sua rotinaum controleou umaação
corretiva.Corrigir
os erros demora mais do que evita-los.ATITUDES
-OS CINCO "CS"
1. O bomsenso
(common sense)
implica
estar atentootempo
todo aoqueaconteceàsuavoltaereagir
deforma
lógica
eracional. Eleficaprejudicado
sevocê estiverdistraído,
perder
o controlee acalma,
de modoquesua
capacidade
de seantecipar
a umperigo
iminenteficaenfraquecida,
assimcomo suacapacidade
dereagir
deformaapropriada
edeagir
deforma efetiva.Sevocêsedeparar
comalguma
dificuldade,
nãocorradesesperadamente
para"fazeralguma
coisa".Responda
àsalterações
dascircunstâncias;
oserrosmuitas vezesresultam de continuaroprocedimento planejado
deformaobstinadaecega; isto àsvezese chamado[mas
nãopormim)
de ”consciênciadasituação”.
2.
Competência.
Habitue-senoseudiaadiaadesempenhar
as suasfunções
numaatmosferarelaxada decompetência
ecalma.Listeosplanos
emordem decrescente deprioridade
ecertifique-se
dequeseja
capazdeosexecutarde fomia
competente
eprofissional.
Executecadaetapa
naordemcorreta,acabe-a,
revisa-aepasse paraa
próxima
- masreaja
aalguma
situação
novae, senecessário,
responda
de acordo.3.
Compromisso.
Tenha sempreemmenteo seuobjetivo principal.
Amenosqueascircunstânciassealterem,
concentre-seneleenão
fítja
delesem umaboa razão.Esteja
disposto
a adiarou cancelaroutrasobrigações
añm de
completar
amaisimportante
Excetose tiveralguma emergência,
nãodeixe nenhumatarefaincompleta.
4.
Compaixão.
Vocêéumgrande privilegiado
porsermédico,
capaz detratarospacientes
comdorouansiedade
Agora
vocêqueracrescentaroutrashabilidadeseofereceroutro meiodetratamento.Operar
pessoas
pode
serumtremendosucesso- etambémumtremendo desastreEspere
terocasionalmentenoites de insônia porcausade ansiedadeede
culpa,
aoconsiderarretrospectivamente
as suasações
recentes.
5.
Comunicação.
Vocêtemumrelacionamentoprofissional
com osseuspacientes,
com os familiaresdelesecom osseus
colegas.
Ahabilidadetécnicanoambientecirúrgico
nãoésuficiente,
porsisó,
parafazerdevocêum
cirurgião
desucesso.É
umadicionalvital,
maséapenasumcomponente
entremuitos outros.Você deve comunicar-seeestaraberto à
comunicação
- escutar,assimcomofalar.I Você levaráestasatitudes quese
esforçar
pordesenvolver,
do seu dia a dia para o ambientecirúrgico.
ATRIBUTOS
I=lsIcos
Mãos
1. Nãoexiste nenhumamãoideal de
cirurgião.
Aformada suamãotempouca ou nenhumarelação
com asuahabilidade
manipulativa.
Contudo,
identifique
aspeculiaridades
de suaspróprias
mãosededos,
añmde
explorar
osbenefíciose fazeromelhorusodeles. Porexemplo,
afalange
terntinal,
aformada unhae adistânciado leitoungueal
atéaponta
dosdedosafetama suapreferência
porfazerpressão
naponta
do0
que
é
habilidade?
-2. Suasmãos são
importantes
naavaliação
dos tecidos.Asuasensibilidadeéafetadapelo
uso deluvas.Quando
ascircunstânciasclínicasexigirem
quevocêuseluvas,
tenha consciência dasalterações.
Certifique-se
dequeesteja
usando luvas de tamanhocorretoedequeasesteja
usandocorretamente:Nãodeixequeas
pontas
dosdedos das luvasvãoalém daspontas
dosseusdedos -calcecompletamente
asluvas,
dobrando-aspróximo
àbase dosseusdedos,
senecessário.3. I-Iá muitos
cirurgiões
excelentesquesãocanhotos,
de modoque issonãoénenhumadesvantagem,
embora muitos instrumentossejam
desenhados para pessoas destras.Estabilidade
1. Os
cirurgiões
geralmente
nãotêmmãosextraordinariamenteestáveis.Anossacapacidade
defazermovimentosñnamentecontrolados diminuicom a idade_
2. Se vocêsegurarinstrumentosde haste
longa
com obraço
estirado,
asextremidadesamplificam
o tremor-e aansiedade exagera isso. Não
fique
constrangido.
Quanto
maioradistânciade umabaseñxaatéoponto
de
ação,
menosestáveisficamassuas mãos.3.
Fique
depé,
reto, com ospés
afastadose osbraços
e osdedosestendidos.Você notaráumdiscretotremorna
ponta
dosseusdedos estendidos.Agora
encosteoscotovelosnaslaterais doseucorpoe descobrirá que as suasmãosñcammais estáveis. Sente-seouapoie
osquadris
emalguma
coisafixa,
paraficarainda maisestável.
Apoie
oscotovelos sobreumamesa;apoie
tambémopunho
ou odedomínimona mesa(Fig. 1.1).
- Mantenha umabase
firme,
o maispróximo possível
doponto
deação.
4. Senão
puder
usar umabasepróxima
dos dedosqueestãoemação,
use aoutramãopara estabilizaramão
dominante,
segurando
opulso.
Seprecisar
esticar paraexecutarumaação
- porexemplo, quando
cortaosñoscomo
auxiliar,
useosdedos da mãoinativa paraapoiar
atesoura(Fig. 1.2).
Senãohouver nenhumoutroapoio, junte
ospulsos quando
fizerumamanobracomoenfiarumfionumaagulha,
o queraramenteé necessárioatualmente
(Fig. 1.3).
5. Se
precisar
fazerummovimentosuave, tentetreina-lonoar, como ogolñsta
fazantesde darumatacada.o
QUE
E
HABILIDADE?
1. No
norueguês antigo,
apalavra
ski!(de
ondevemskilleminglês,
quesignifica
habilidadeemportuguês)
quer dizer
distinção
[de skilja
=separar,discriminar).
Nousodiário,
elageralmente
significa
perícia
edestrezana
execução
deumaatividadeprática,
emoposição
àfacilidadeparaalgo
teóricoou abstrato. 2. Porexemplo,
umtenistainiciante deveaprender
acontrolararaquete
para baternabola. Inicialmenteo
jogador
temdese concentrarnocontroledacabeça
daraquete
pela
mão dominanteÀ
medida queapresença da
raquete
sevai tornandoumaextensãofamiliarda mão,aconcentração
pode
sercadavezmaistransferidaparaa
bola,
quesetomaofocoprincipal,
sendoo seutrajeto,
observadoeprevisto.
Acabeça
daraquete
passaa serumfocosecundário*eparecemover-senaturalmentede modoque oponto
apropriado
impacte
nabola.Fig.
1.1 Oseupunho
e odedo mínimo ficamapoiados
numabase,
formandoumaponte
estabilizadora,
enquanto
vocêsegura o bisturipara fazerumaincisãoprecisa.
Capítulo
|
1|
Como
lidar
comvocê
mesmoFig.
1.2Estabilização
de um instrumentoatravésdoapoio
nosdedos da outra mão.5.
7.
f'. "v,
Fig.
1.3 Paraenfiarurnaagulha,
mantenhaospunhos
apertados
um contra ooutro.Essa
capacidade
de“baixar”aformadeexecutaralguma
coisa,
liberandoassimoexecutorparafocaraatenção
noobjeto principal
doprocedimento,
éhabilidade.É
umarealização
fundamentalquetemdeseradquirida
pormeiodeprática
assídua,
inteligente
Ela liberaojogador
paraver ojogo
comoumtodo,
sercapaz de
planejar, antecipar
eestarposicionado
corretamenteparaopróximo
lanceÉ
notávelqueuma vezadquirida
umahabilidadeetentandodepois
acrescentaroutras,aprimeira
habilidadeinicialmenteé
perdida.
Quando
vocêaprende
adirigir
um cano,tendoaprendido
acontrolaroaceleradore o
freio,
se agoravocêolharparaorestantedotráfego,
quando
vocêquersinalizara suaintenção
de sair andandoedirigir-se
àestrada,
oseucontrole do aceleradoredospedais
dofreiomuitasvezespiora.
Quando
você tiveradquirido
umahabilidade,
mesmoquesimples,
vaidescobrirque, sevocêseconcentrarnela,
vocêñcadesajeitado.
Sevocê estiverfamiliarizadocomumtecladoQWERTY
deumcomputador
oudeuma
máquina
deescrever,pergunte-se
seécapaz decontinuara linha de letrasdepois
do “Y”oudelistaralinhadebaixo.Porqueéquevocêtemdificuldade?Os seusdedosvãoautomaticamentepara elas
porquevocêas
relegou
aumaatenção
secundária.Asuaatenção
principal
estádirigida
parao quevocêestáescrevendo.
Você observará que, setentar correr,deslocao seufoco
primário
daexecução
cuidadosa doqueestáfazendoparaos movimentos individuaisepassaacometererros.Voltenovamenteao
exemplo
do teclado.Tente
digitar rapidamente.
Asuaatenção
principal
desloca-se paraasteclas,
nãoparao conteúdo-evocê erra.Quando
tiveradquirido
umahabilidade,
execute-asempre num ritmo natural.Velocidade manual e velocidade de trabalhonão são
paralelas
-elaspodem
até seropostas.
De
fato,
muitasvezes demora maisarepetir
ecorrigir
um atoapressado
eimperfeito
do que afazé-Io de formapausada
e correta daprimeira
vez.Añm de
adquirir
umahabilidade,
vocêdevepratica-la
assiduamenteatépoder
fazê-ladeformarepetida
econñável.Fazersimplesmente
os movimentosnãodemonstraumahabilidade.Vocêdevefazê-lacomperfeição,
todasas vezes.Observeeimitaos
especialistas.
Naturalmente elesnãopodem
transferirhabilidadeDistinga
entretreinadoresemestres. Umtreinador
pode
dizer-lheoquefazer,
avaliarvocêeidentificarmaneirasdemelhorar,
masnãonecessariamentetemahabilidadepessoal
paraofazeremnível elevado.Ummestrenaarte
(do
latimnmgister)
éumespecialista
em executaraarte- epode
mostrar-lhe. Observeelembre-sedeA
dência
do toque
(háptica)
1
EXERCÍCIOS
VERSUS
PRÁTICA
1. limavezquevocê
precisa
fazerumaatividaderepetidamente
paraadquirir
habilidade,
faça
adistinção
entreexercícioe
prática.
É
umadistinção
reconhecidamaispelos
músicos instrumentistasepelos
que perseguemumacarreiranosesportes
do quepelos cirurgiões.
2. Exercício. Se você
quiser
tomar-seexímionumdeterminadoprocedimento
que lhemostraram,pode
repeti-lo
atéque elesetorneumasegunda
naturezae vocêpossaexecuta-losem anecessidade deseconcentrarnas
ações
queocompõem.
Cadarepetição
éigual
à anterior. O método Suzuki de ensinarjovens
violinistasusa essametodologia.
3. lhítica.limvez
disso,
vocêpode
executaramanobra,
identificarumadificuldadeou umaformadetomar-semais
facil,
ajustar
apróxima
tentativapara avaliaroseu sucesso em eliminara diñculdadeetornaro
procedimento
maisfácil,
mais bem controladoesentindo-se mais natural. Continue até nãopoder
melhora-lo maise sóentãooconvertaemexercício?4. Mantenhaa
disposição
deo modificarnovamente,seencontrarumarotina melhor.Umdosbenefíciosdeobservaroutroséque isso lhe dáa
oportunidade
deverabordagens
novasparamanobrasdifíceis.Os músicosquetocaminstrumentos muitasvezes
pedem
aespecialistas
para“dedilhar”trechosqueeles achamdifíceis.5. Essa
prática inteligente
aumentaoprocessonatural deaprender
habilidades,
pormeio doqual,
à medida querepetimos
umamanobra,
ganhamos
confiança
naprobabilidade
doproximo
resultadoeajustamos
ossinaismotoresde
"alimentação
paraafrente”.Duranteaexecução,
sinais sensoriomotoresfazemajustes
de“realimentação”
paracriaro resultado ótimo.Eumaformadeintegração bayesianaf*
A
CIENCIA
no
TOQUE
(HÁPTICA)
1. Nãosedistraiacomesta
palavra (do
gregohapteín
=apertar).
Elaéconhecidanaindústria,
masrelativamentenova namedicinaena
cirurgia.
Elatoma-secadavezmaisimportante
à medidaqueintroduzimos métodos de
“manipular”
os tecidosatravésdeinstrumentosque reduzemouanulama nossacapacidade
deossentir,
avaliara suasuperfície,
texturaetemperatura
edeapreciar
aforça
queaplicamos
nelesearesistênciaa essaforça.
E adência dotoque
(possivelmente
relacionadacom o termodo latim
tangente
=tocar),
que criaumainterfaceprincipalmente
entrenose oaparato
e os instrumentostecnológicos.”
2. Duranteo exameclínicodosnossos
pacientes,
nósreconhecemose identificamosmuitasestruturaspelo
toque,
avaliandoasuperfície,
atexturaeatemperatura.
Empregamos
o nossosentido cinestésico[do
gregokinein= mover+ aisthesis=
percepção)
paraexplorar
essasestruturasquanto
ahomogeneidade,
força,
friabilidade,
flexibilidadeefixações.
Nospodemos
receberretroalimentação
deforça,
apartir
de resistênciaou
vibrações.
Dependemos
muito do nossoconhecimento datexturadas estruturas, equando
usamosluvas,
mesmoluvascirúrgicas
finas,
a nossacapacidade
de avaliarotoque
ficaprejudicada.
3.
Quando
vocêinterpõe
uminstrumentoentreasua mãoe aestrutura-alvo,
a suasensação
tátil édrasticamentereduzida. Instrumentos
rígidos
comopinças
dedissecção
transmitem mais doqueinstrumentos molesou
flexíveis;
quando
vocêpassaumasondaurináriamolenabexiga,
vocêprecisa
introduzi-la deformaextremamentedelicadapara
poder
avaliarasuaprogressão
através dauretra.Quanto
mais
complexa
arelação
entreamãoe aestrutura-alvo,
maioraperda
desensação
tátil.4. Você vai
descobrir,
à medidaquevai embarcandona suacarreiracirúrgica,
que muito doseu treinamentoserá usando instrumentos. Nãose iluda achandoque ahabilidadeem os
manipular,
por sisó,
conferehabilidade
cirúrgica.
No entanto, muitosprocedimentos
cirúrgicos
atualmentesão feitossemqueooperador
toque
os tecidos. Alimde reduziraexposição,
foramamplamente
desenvolvidosprocedimentos
minimamente invasivos. Ao utilizar
instrumentos,
quersejam
controladosmanualmente,
querdeformamecânicaou
eletrônica,
o sentido do tatoé reduzidoouperdido.
Vocêpode
teraoportunidade
deexperimentar
numsimuladorousode instnimentos de acessomínimo,
muitasvezes comhasteslongas
ecomnecessidade demover a suamão na
direção
oposta
do movimentopretendido
naponta.
Nacirurgia
robótica,
amão eo tecido-alvoestãodesacoplados,
sendoguiados
atravésde sistemaseletrônicos.É
feitamuita
pesquisa
comoobjetivo
de ofereceraooperador
retroalimentação
deforça,
paraajudar
naavaliação
dos tecidos quesão
manipulados
compinçasg*
Força
etorção.
Emoutrasprofissões,
sistemas deretroalimentação
desensação
detoque
produzidos
artificialmenteestãosendo usadosparadarao
operador
asensação,
embora aindalimitada,
detatoeda medida da
força
edoesforço
detorção
(torque
de latimtorquere
=torcer)
aplicados.
Elesestãosendointroduzidosem
aplicações cirúrgicas.
Quando
seobservaumespecialista apertando
umaligadura,
éCapítulo
|
1|
Como
lidar
comvocê
mesmoimpossível
saber,
erepetir
deformaprecisa,
atensão.Novamente,
no casode instrumentosrobóticos quesão
segurados
com a mãoou controladoseletronicamente,
aavaliação
daforça
transmitida ñca reduzida ou nãoé sentida. Atualmentejá
épossível
mediraforça
exercida atravésdealguns
instrumentosF Umadescoberta
importante
é queos iniciantes tendema exerceraté 130%maisforça
outorção
doque osespecialistas,
paraexecutaro mesmoprocedimento.
Vocênão
precisa
desenvolverequipamento
para reconhecerodanopotencial
quepode
causarinadvettidamenteaosegurarostecidoscominstrumentos. Seashastes das
pinças
articuladastiveremodobro do tamanhodas
lâminas,
aforça
comquevocêaperta
émultiplicada
por doisnaspontas.
Vocêpode
exercer
compressão
muito elevada por unidade desuperfície
atravésdepinças
ñnascujas
pontas
tenhamáreade2-3 mm?Utilize
força
exagerada
e,quando
vocêliberarapressão,
o tecidoesmagado logo
parecerá
normal- maseleirámorrerou, namelhor dashipóteses,
seráparcialmente
substituído porcicatriz.Quando
observaalgumas
feridasantigas,
você vê linhas de cicatriz que cruzam aferidacurada-elasresultam de
ligaduras apertadas
demais.Sempre
queencontrarresistência,
dequalquer tipo,
habitue-seaaplicar
a menorforçapossível
paravence-la. Muitasvezesisso
significa
mudara suaabordagem,
o seumétodo,
ou remover umobstáculo queaumentaadificuldade.
Quando
vocêobserva ouauxiliaumcirurgião
especialista,
ficasurpresocomoeleusapouca
força.
Comoque pormágica,
ostecidos parecemcomportar-se bem,
emrespeito
aocirurgião.
Não é
mágica.
É
oresultadodeíntimafamiliaridadeem levaros tecidosaadaptarem-se
à vontadedooperador.
Esta éaessênciadaarteNo seu diaa
dia,
habitue-seafazermanipulações
com o mínimodeforça.
Lembre-se detentarvários métodose escolha o mais suave.HABILIDADES
QUE
PODEM SER TRANSFERIDAS
Mesmoantesdeentrarnoambiente
cirúrgico,
vocêpode
começaradesenvolverou amelhorarafacilidadede
manipulação
e a sensibilidadede queprecisará
comocirurgião.
Adapte
todaarotinanormal
possível
paralapidar
as suashabilidades.Observeprofissionais
habilidososdeoutrasáreaseverátraçoscomuns,
alguns
dosquais
vocêpode
incorporar
ao seutreinamento.É
umasatisfação
veralguém
avaliando cuidadosamenteumproblema,
preparando
sem pressaos materiaise asferramentas,
fazendoo trabalho
preparatório
parafacilitaratarefa,
executando agoraaparentemente
semesforço
oprocedimento
necessário,
juntando
aspartes,
testandoeaprovando
oresultado. Issoéumademonstração
de
avaliação
consistente,
decisão,
preparação,
sucesso,avaliação
ñnalsem pressaou necessidade decorrigir
imperfeições.
O
cirurgião
francêsAlexisCarrel(1873-1944)
desenvolveua suatécnica desuturadepois
de observarumexímiobordadorem
Lyon.
Elepraticou
dandoate 500pontos
numpapel
decigarro
sem orasgarumaúnicavez,tomando-seum dosfundadoresda
cirurgia
vascular,
pelo
que recebeuo PrêmioNobelem 1912.Dizemqueo
cirurgião
britânicoLordMoynihan
(1865-1936),
quetinhafamadesermuitohabilidoso,
carregavaum
pedaço
defiocom oqual
treinava paradarnos,
sempre que tinhaumtempo
livre.Atítulo de
exemplos,
semprequedescascaumafruta,
ou abreumenvelope
fechado,
vocêpode
treinar aseparação
de tecidossem oslesar,
mantendo-senoplano
correto.Vocêconsegueissomantendoadistânciaentreas
superfícies
adeiidase aforça
deseparação
o mais baixaspossível. Sempre
que for abrir umenvelope
fechado,
levanteumaponta
da abaeestireaparteseparada. Segure
cadaumadaspontasentreo
polegar
eo indicador.Mantendoosdedos indicadoresapertados
um contrao outro, várodandoasmãospara
fora,
de modo queaspontas
vãoseseparando.
Limiteaintensidade daforça
deseparação,
comprimindo
aparte
ainda aderidalogo
aseguir
à áreadeseparação,
entreos dedos médios(Fig. 1.4).
Vocêsentemuitobem
quando
começaarasgar.Amenosquevocêreajuste
asuapegada
acadapoucosmilímetros,
assuasmãos vãoseafastando,
aumentaaextensãodepapel
emriscode rasgarevocêpode
não detectarum rasgo quecomece emqualquer
lugar
dopapel.
Use asuacriatividade para descobriroutras
oportunidades
de treino.Tentefazercadaação
defonnasuave,organizada
e com o mínimode tumulto.Velocidade
Os
exemplos
daatenção
focal ilustramaimportância
depermitir
que a sua habilidadedifícildeadquirir
seja
aplicada
comnaturalidade.Nãocomprometa
esses benefíciosfazendoascoisasapressadamertte.
Cursos
de habilidades
1
Fig.
1.4Separação
de duastirasaderidas.Segure
astirasentreos
polegares
e os dedos indicadores_À
medida que vocêvai virandoasmãos para
fora,
vocêafastaas
tiras,
masmantém contato entre os dedos indicadorese,depois,
osdedos médios. Isso mantém ocomprimento
dastirasque estãosendo afastadassempre mínimo. Não afasteas suas
mãos,
masmuderepetidamente
o local depegada.
Sequência
(do
latim
sequ¡
=seguir)
Se você
precisar
desmontar,
ajustar
erepararqualquer
estrutura ouequipamento,
tente faze-losem colocaremlugar
erradonemdeixarcairnenhumaparte
eexecuteodesmanchee amontagem
nasequência
correta. Ovalordo hábito tornar-se-á evidente
quando
você assistiraouaparticipar
deurnaoperação
cirúrgica.
Háumasequên-cia de
procedimentos
bem testada.CURSOS
DE
HABILIDADES
1. No
passado,
oscirurgiões
emformação
assistiamaos, auxiliavamedepois
operavamospacientes.
Defatohaviaum
provérbio,
"assistaa uma,faça
uma, ensineuma".É
preferível
quevocêveja
numcurso,longe
daatmosfera
potencialmente
tensado ambientecirúrgico,
comofazerosprocedimentos
eosexecutesobsupervisão
eorientação.
Nãoperca nenhumaoportunidade
departicipar
dessescursos.2. Praticar
operações
emanimais vivosanestesiadosé estritamentelimitado,
excetoemmicrocirurgia.
Durantemuitos anos,foi usado tecido de animal morto, mascadavezmaissãousados tecidos
simulados,
porcausado receio da saúdepública
de transmissão deinfecções
porvinisououtras.Os modelosdisponíveis podem
parecer-secom aspartes
reais do corpo, masaindanãoépossível
criarsimulações
com aestruturae consistênciacomplexa
evariadaquevocêirá encontrarnaprática cirúrgica.
Issoéumadeficiênciaséria. O
objetivo
finaldesses cursosé ensinaravocêcomooperar tecidovivo,
masissoaindañcadevendo.
3. Você devefamiliarizar-secom a
manipulação
dos instrumentoscirúrgicos,
e os cursos oferecem-lhe essa facilidade.Inicialmentevocêdeve concentrara suaatenção
no controle dosinstrumentos,
não nocontrole do que estána outraextremidade deles.
À
medidaque você vaificandomaisfamiliarizado,
eles tornam-seextensões naturaisda sua mãoe,
quando
vocêforoperar tecidosvivos,
vocêpode
focara sua
atenção
nostecidos,
não nosinstrumentos,
com osquais
agoravocêjá
temproficiência
(ver
adiante).
4. Oscursos de
cirurgia
minimamente invasivasãoparticularmente
úteis,
porquevocêprecisa
familiarizar-se com osefeitosopostos
dosmovimentosda mãono movimento daponta
do instrumento através doapoio
do
portal
deacesso(Cap. 13).
5. Instrumentosde realidade virtual e cursosbaseados nelesoferecem-lhea
oportunidade
deaprender
a controlarinstrumentoscomplexos
que afastamvocê ainda mais dos tecidos-alvo.Nomomento,eles oferecem
principalmente
exercíciosque vocêcontrola soborientação
visual. Elesoferecemapromessa de melhorciência do
toque
e melhorretroalimentação
deforçaftorção
(ver
anteriormente).
6. Crieas suas
próprias
simulações.
Oscursos oferecem-lheumaexperiência
limitada de fazeroperações.
Você
precisa
aiaroportunidades
depraticar
asrotinasefamiliarizar-secomelas. Usea sua criatividadeparacriar
condições
que lhepermitam
treinarparte
ou todaumaoperação. Quando
lheofereceremaoportunidade
defazero mesmoprocedimento
noambientecirúrgico,
você teráconfiança
parafaze-lodeforma
competente
Nofuturo,
ocirurgião responsável pelo paciente
estará maispropenso adelegar-lhe
aexecução
deumprocedimento,
sevocêjá
tiverdemonstradonumasimulação
queé capaz de faze-lode(Êapítulo
|
1|
Como
lidar
comvocê
mesmoCursos
de habilidadesoferecem excelentes
introduções
aosprocedimentos operatórios.
Eles
sãocomplementares,
nãosubstitutos,
do treinamentoem tecidos vivos.Cursos de habilidadesnão transferem habilidadespara
você;
eles devem mostrar-lhequais
habilidadesvocê
precisa adquirir
por meio de treinamento ativo.AVALIAÇÃO
nAcIomu.
DA
INFORMAÇÃO
1. .N S” P 5-"
Pl-“P-'H
F* 7.Partedoseudesenvolvimento
complexo
comocirurgião
competente
está em comovocêdiscnminaainformação
que recebe.Você estaráao mesmotempo
tentando melhorarcomomédico-cientistae comoartesão
prático,
aprendendo
aprática
aceitacorrente, mastambém consciente dequeelapode
mudarrapidamente.
Esteja
disposto
aseguir
aprática
dosseusprofessores.
Isso muitasvezessignifica
quevocêtemdemudarosseusmétodos à medida que passa
pelo
rodízio dosestágios.
É
importante
que vocênãosetornerígido
demais
precocemente
na suacarreira.Às
vezes ummétodonãofamiliarmostra-seser,com aprática,
umavançoem
relação
ao seumétodoatual.Os seustreinadores
podem
alegar
queo sucesso delesdepende
dealguma
alteração
possivelmente
única na suatécnicaouno seumaterial,
maseles parecem obter resultados semelhantesaosde outrosquenãofazemdamesmamaneira. Você vai
aprender
queo quefazosucessonãoéo métodonemomaterial,
masocuidadocomque eleé
incorporado
noprocedimento.
O seuprofessor
é muito modestoao atribuiro sucesso a umaalteração,
quando
eleéo resultado doseucompromisso
excepcional
com ahabilidadeeacompetência.
Surgem
constantementeaprimoramentos
nastécnicas,
nosinstrumentose nos materiais.Acolha-osbem,
masavalie-oscriticamente.Aqueles
que osintroduzem,
muitasvezes,conscienteouinconscientemente,
selecionamos
pacientes
e, dedicando-secommaisesforço
eentusiasmo,
obtêmresultados melhores.Amelhorano
desempenho
tambémpode
resultar damaioratenção
prestada.
Muitasvezesissoéchamado"efeito
Hawthorne”,
que deveseu nome a um aumentodeprodutividade
observadanumafábricadeHawthorne,
perto
deChicago, quando
ostrabalhadoresperceberam
que estavamsendo avaliados.Sóquando pesquisadores
semcompromisso
detectarernsuperioridade,
eque você deveabraçar
aalegada
melhora.
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l998;80:256-259_Capítulo
Como
lidar
com
instrumentos
Bisturi 9
Grampos
hemostáticos 17Tesouras 10 G
rampeadores
17Pinças
dedissecção
12 Instrumentosauxiliaresparadissecção
20Pinças
hemostáticas(hemostatos)
13DÍSSECÇÊO
GÍGÍVOCÚÚIQÍCB
20Pmças
de teddos 14Dlssecção
ultrassônlca
21Portaagmhas
14 Métodosdiversos
' _ l _
22
Afastadores 15 Ultrassom
diagnostico
Intraoperatorlo
22Pinças
16Aprmda
a manusear e a familiarizar-secom instrumentospadrão,
uma vez que eles são extensõescirúrgicas
de suas mãos.Experimente
usarinstrumentosque são utilizadosemcirurgia
aberta pararealizarfunções
quevocê
esperaria
realizaremprocedimentos
cirúrgicos.
Farniliarize-secominstrumentos deacessomínimousandosimulações
simples (Cap. 13),
e para esses instrummtoseendoscópios participe
de cursos eexperimmte
emquaisquer
instrumentos de realidade virtualdisponíveis.
Não se iluda
pensando
que você é umperito
porquepode
manusearinstrumentos.Sua
experiência
émensurada
nofinal das
contaspela
forma
comovocêlidacom os tecidos.Entretanto,
a familiaridadecom instrumentos liberavocêpara concentrar-senos tecidos vivos. Vocêé,
nofina¡ dascontas,
responsável pelo
resultado do instrumento.Assegurese
de que recuperou todos eles antesdoencerramento.BISTURI
Obisturi
(do
latimscalpere
=cortar)
éoinstrumento tradicional decirurgiões.
Lâminassólidas reusáveis sãousa-das ainda paracortartecidos
resistentes,
porém
alguns
instrumentossãototalmente descartáveis.Sevocêusar umbisturicom umalâmina
descartável,
ajuste
e remova a lâminaenquanto
amantiverafastada
da extremidadeafiadacompinça
ouporta-agulhas,
nãocom osdedos.Seeladeslizar,
você evitaráacidentessus-tentandouma
parte.
1. Useumbisturipara fazercortes deliberadosnos
tecidos,
dividindo-oscomtraumamínimo,
añmdecortarCapítulo
|
2
|
Como
lidar
cominstrumentos
2. Estendaasaliênciada lâminaatravés do
alvo,
em vezdeexercerpressão
excessivaquepode
resultarem umcortedescontrolado. Estendaalâminasob
pressão
controlada para determinaraprofundidade
decorte.3. Paracortar
pele
eestruturassimilares,
segureo instrumento de modo similaràquele
para segurarumafacade mesa
(Fig. 2.1).
Mantenhaalâminanaposição
horizontal,
suspensaabaixo desua mãopronada,
segurando
entreopolegar
e odedo médio.Coloque
seu dedo indicadornaparte
posterior
do instrumento nabase dalâmina,
paracontrolarapressão
exercidana mesma.Envolvaseusdedos anularemínimoaoredor do cabopara
reforçar
suagarrafirme,
de formaque aextremidadedo cabopermaneçacontraotopo
daregião hipotenar.
4.
Quando
fornecessárioproduzir
umapunção
pequena,umaincisãoprecisa,
curta, ou cortarumaestruturafina,
segure o instrumentocomoumacaneta(Fig.
1.1).
5. Comonormavocêcorta no
plano sagital (do
latimsagitm
= seta;avia deumasetaprecisamente longe
de
você),
delonge
paraperto,
enoplano
transverso, do ladonão dominante parao dominante. Sefornecessáriocortardo lado dominante parao não
dominante,
considereirparaooutrolado damesadeoperações
usandosua mão nãodominante,
ouusandotesouras.6. Nãoutilizedeformaerradao bisturi tentandocortarmetalou osso, ou tentealavancaro instrumento duranteumamanobra de corte Não continueausar um bisturisem corte,
pois
umavezque aextremidadecortante
esteja
perdida,
será necessárioaplicar
pressão
excessivae a incisãoficaráirregular.
7. Nunca
faça
umaincisão incertasemprimeiro
avaliarasituação
exata;algumas
sãoirrecuperáveis.
Antesdefazerum
plano
de incisãocrítica,
avaliee, senecessárioprimeiramente
desenhenapele
a linhapretendida
comtinta azul demetileno.
Ocasionalmente,
é recomendávelpraticar
no arantes defazerumcortecontrolado,
regular,
comoosjogadores
degolfe
fazemquando
se preparam para darumatacada para arremessar abola. Seumaestruturaimportante
forarriscada,
interponha
uminstrumentoprotetor,
tal como umafastador.Quando
vocêforrealizarum corte em umaestruturalinearemprofundidade,
pode
colocarum dissectorcomranhuras abaixo
dela,
paraproteger
os tecidosmaisprofundos.
8. Existeum
escalpelo especial,
denominadobisturi,
conjecturado
parasercitadoapós
Pistorium(Pistoja
moderna]
emTuscany,
onde eles eramfeitos.Eletem umalâminacurva, finaelonga,
extremidadecega paracorte
lateral,
ponta
afiadaparacortefinalatravésdeumaabertura pequena. Nunca useiesseinstrumento,
preferindo
melhoraro acessoecortarsob visão direta.TESOURAS
A
ação
de corte detesouras(do
latim cisorium= um instrumento de corte, de caedere=cortar)
resulta domovi-mento de contatodas extremidadesentre as
lâminas,
ocasionandoum leveajuste
emdireção
de urna sobreaoutra. Se vocêsegurarastesourasacimada
luz,
com asextremidades paracima,
devever luzentre aslâminas,
excetona
junta
eem umponto
decontatoque semovimentaemdireção
àspontas
conformevocêfechaas lâmi-nas.Seaslâminas saltarem deformaindependente,
aação
de corteé substituídaporumefeitodemastigação,
eissoocorre seforemusadastesourasdelicadas paracortartecidosresistentes_
Astesourassão feitasparaseremmanuseadas porusuários
destros,
eapressão
lateral dopolegar
destro tende a ocasionar que as lâminassejam
pressionadas
juntamente. Quando
atesoura ésegurada
na mãoesquerda,
apressão
dopolegar
tendeaalavancaraslâminas deformaindependente.
Fig.
2.1Segure
o bisturiparafazeruma incisãoregular longa.
Estendaa saliência dalâmina,
nãooponto,
deseu ladonão dominanteparao dominante.Se vocêestiver cortandoao