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Bases Técnicas Da Cirurgia.searchable

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(1)

E E E

-.

-'

(2)

AVISO LEGAL

Caso

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Obra

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tais

como:

CDs

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ou recursos

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estes

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Biblio-teca

Digital

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do

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“Recursos Extras" dentro da

própria

Biblioteca

Digital.

(3)

BASES

TÉCNICAS

DA

CIRURGIA

SEXTA

EDIÇAO

|

Ionorary

Professor' of

Surgery, University

College

London Medical

School;

Ilonorary

Consulting

SUFQEOFI,

lhe

Royal

lree

Ilosputal,

London,

UK

CHURCHILL

LIVINGSTONE

(4)

©2011 Elsevier Editora Ltda.

'Tradução

autorizadado idioma

ingl

da

edição

publicada

porChurchill

Livingstone

-umselo editorial ElsevierInc

Todosos direitos reservadose

protegidos

pela

Lei 9.610de

19/02/

1 998.

Nenhumaparte deste

livro,

sem

autorização

prévia

por escritoda

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poderá

ser

reproduzida

outransmitida

sejam

quais

foremosmeios

empregados:

eletrônicos,

mecânicos,

fotográficos,

gravação

ou

quaisquer

outros.

ISBN:978-85-352-6270-4

Copyright

2010, R MKirk_

2010 Basic

Surgical

Techniques.

Published

by

Churchill

Iivingstone.

Thisedition ofBasic

Surgical

Techniques,

6***

edition,

by

R_M.

Kirk,

is

published

by

arrangementwith ElsevierInc.

ISBN: 978-0-7020-3391-9

Capa

Interface/

Sergio

Liuzzi

Editoração

Eletrônica

RosaneGuedes

Elsevier Editora Ltda.

ConhecimentosemFronteiras

Rua Setede

Setembro,

n” 111 - 16° andar

20050-006- Centro-RiodeJaneiro-R]

Rua

Quintana,

n” 753- 8° andar

04569-011-Brooklin-SãoPaulo-SP

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de AtendimentoaoCliente

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lançamentos

e

promoções.

NOTA

Oconhedmento médicotáempennanente

mudança.

Oscuidadosnormaisde segurançadevemser

seguidos,

mas,comoas novas

pesquisas

e a

experiénda

clínica

ampliam

nosso

conhecimento,

alterações

notratamento

e

terapia

à base de fármacos

podem

ser necessáriasou

apropriadas.

Os leitoressão aconselhadosa checar

informações

mais atuais dos

produtos,

fornecidas

pelos

fabricantes de cada fármacoa ser

administrado,

para

verificaradose

recomendada,

ométodoe a

duração

da

administração

e as

contraindicações.

É

responsabilidade

do

médico,

com base na

experiência

e contando com o conhecimento do

paciente,

determinaras

dosagens

e o melhor tratamento para cada um individualmente. Nem o editor nem o autor assumem

qualquer

responsabilidade

poreventual danoou

perda

apessoasou a

propriedade

originada

poresta

publicação.

OEditor CIP-BRASIL.

CATALOGAÇÃO-NA-FONTE

SIN DICAIU NACIONAL. DOS EDHÚRES DE

LIVROS, R]

K65b

IGrk,

R. M.

(RaymondMaurice)

Bases técnicasda

cirurgia

[recurso eletrônico] _f

RM.

Kirk;

[tradução

Raimundo

Rodrigues

dosSantos...et

al.].

-RiodeJaneiro:

Elsevier,

2012.

224p.,

recurso

digital

:il.

'Tradução

de: Basic

surgical

techniques,

6th.ed.

Formato:Flash

Requisitos

dosistema:AdobeFlash

Player

Modo deacesso:Word Wide Web

Inclui

bibliografia

eíndice

ISBN 978-85-352-6270-4

[recurso eletrônico)

1.Técnicas

operatórias.

2.

Operações

cirúrgicas.

3_

Cirurgia.

3. Livroseletrônicos.I.Título.

(5)

Revisão

Científica

e

Tradução

Revisão

Científica

Carlos Eduardo

Rodrigues

Santos.

'ICBC,

PhD

Doutorern

Oncologiapelo

Instituto

Nacionalde

Câncer

(INCA)

Mestreem

Cirurgia

Geral Abdominal

pelo Hospital

Universitário

Clementino

Fraga

Filho

-UnivasidadeFederal

do Rio

de Janeiro

(HUCFF-UFRJ)

Especializado

em

Cirurgia

Hepatobiliar

e

Videolaparoscópicapela

Faculdadede Medicina de

Paris-Sud

Tradução

AnaSaynrlOta(Caps.6e7]

Médica

Especialista

em

Cirurgia

Plástica

Cirurgia

Plástica do

Hospital

Militarde

Área

de

São

Paulo

Dino Antonio

Oswaldo Alunann

(Caps.

13e

14)

Doutor

pelo

Departamento

de

Cirurgia

da Faculdade de Medicina da Universidade de

São

Paulo

(usp)

Especialista

em

Cirurgia

Oncológica

Membro da

Society

of

Surgical Oncology

Fernando da

Costa Ferreira Novo

(Cap.

1)

Doutorem

Clínica

Cirúrgica

pela

USP

Cirurgião

do

Hospital

das Clínicas

e

do

Hospital

Sírio

Libanês de

São

Paulo

Maiza

Ritomy

Ide

(Caps.

5,

8, 9, 11 e

12)

PhD em

Reumatologia (Espanha

-

Universidade da

Cantabria)

Doutoraem

Reumatologiapela

Faculdadede Medicina da

USP

MestreemCiências

pela

Faculdadede Medicina da

USP

Marcelo

Cairrão

Araújo

Rodrigues

(Cap. 10)

Docente

da

Disciplina

de

Fisiologia

Humanana

Fundação

Municipal

de

Educação

e

Cultura

de

Santa Fé

do Sul

-SP

(FUNEC)

visiting

Research Fellow

(University

of

Leeds,

UK)

Pós-Doutorado

em

Fisiologia pela

Faculdadede Medicina de Ribeirão

Preto

(FMRP-USP)

Raimundo

Rodrigues

Santos

(Caps.

3.4e

Índice)

Médico

Especialista

em

Neurologia

e

Neurocirurgia

Mestreem

Medicina

pela

UERJ

Sueli Toledo Basile

(Cap.

2)

(6)
(7)

Agradecimentos

Estaéa

produção

de "somente

um

homem'.

Umavezque

pretendia

demonstrar

que as

habi-lidades

são

transferfveis,

eu não

queria

produzir

um texto cornvários autores.No entanto,

tenho

umasérie

de

colegas

ilustres.

com

conhecimentos

especializados,

que

generosamente

leram

os

capítulos,

me

aconselharam

inspiraram

e

corrigiram.

A

eles,

gostaria

de render

hon-ras. Eventuais

imprecisões

remanescentessão

minhas.

Colegas

do

passado

e

presente

no

Royal

Free

Hospltal

e no

Relno

Unldo

Sr.

Ivlichael

Brough.

que

infelizmentefaleceu prematuramente;

Srta.

Glenda

Baillie,

Sr.

Daryll

Baker,

Sr.

Jack

Bradley,

Sr.

Richard Brueton, Professor

Peter

Butler,

Sr.

John Cochrane,

Dr.lviichael

Dashwood.

Sr. Peter

Dawson.

Professor

Brian

Davidson.

Srta.

linda de Cossart, ProfessorAmar

Dhillon,

Dr.

Robert

Dick,

Srta.

Deborah

Eastwood,

Professor

George

Hamilton,

Sr.

Jonathan

Jagger,

Dr.

Simond

Jaggernauth,

Sr.

Mohammed

Keshtgar,

Professor

Peter

Lee.

Sr. Brian

little

Srta.

Bryony

lovett,

Sr.

Alexander

MacLeod.

Sr.

Adam

Magos,

ProfessorVrswanath

Mahadevan,

Srta

Ruth

Marmers,

ProfessorAveril

Mansñeld,

Enfermeira Chefe

Lesley

Martin

SRN,

Sr.

lohn

Meyrick-'Ihomaa

Sr. Peter

hiitchetlere,

Sr.

Richard

Novell,

Sr.

Olaguniu Ogunbiyi,

Sr.

Clive

Quick.

Sr.

Keith

Rolles,

Sr.

Geoffrey

Sagat,

Sr.

Paul

Savage,

Sr.

John

Shaw,

Sr.

William

E. G.

Thomas,

Sr.

Christopher

UE,

Sr. Peter

Veitch.

Colegas

lnternaclonals

Professor Hiroshi

Alciyama (Tóquio, Japão),

Professor

Ariana

Aliwuhaie

(Peradinya,

Sri

Lanka).

Professor Frantisek

Antos

(Praga, República Checa),

Professor

Sami

Asfar

(Kuwait).

Sr. Peter Cosman

[Sydney, Austrália).

Professor

Ken Cox

(Sydney, Austrália),

Professor

Waldemar

ledizeiczyk

(Torun, Polônia),

Professor

Samiran

Nundy (Deli,

Índia).

Professor

Krishna

Reddy (Chennai,

Índia),

ProfessorAdib

Rizvi

(Karachi,Paquistão),

Professor Harushi

Udagawa

(Tóquio,

Japão).

É

umprazer

agradecer

à

equipe

editorial

e

de

produção

da Elsevier:

Laurence

Hama;

Sally

(8)
(9)

Nem.

tudo

o

que

conta

pode

ser

contado

e nem

tudo

o

que

pode

ser

contado

conta.

llfCitaçáo

de um cartaz

pendurado

noescritóriode .AlbertEinstein na Universidade de

Pincc-:OWÍI

Este é um livro de "Como fazer”. "O que fazer” é descrito em textos

cirúrgicos,

tais como

General

Surgical Operations

e 555mm! (leneral

Surgical Operations,

ambos

publicados pela

Elsevier Churchill

Livingstone.

Passei minha carreira inteira trabalhandoeobservandomestres e

aprendizes

emtodosos ramosde

cirurgia.

Todos elestêmsuastécnicas

individuais,

masum

objetivo

em comum- o

desempenho

seguro eeficazde

cirurgias

em outrosseres humanos.

Antes de meados do séculoXJX,os

cirurgiões

eram

obrigados

aoperar

pacientes

sem

anes-tesia,

omais

rapidamentepossível.

EmBoston,

Massachusetts,

WilliamMortondemonstrouo uso de éterem 1846 eSirJames

Young

Simpson

usouoclorofórmioem 1847.

Atualmente,

os

cirurgiões

podem

trabalhar mais delicadaedeliberadamente'Três

gigantes

e

amigos,

'l'heodore

Kocher,

em Berna, William

Halsted,

em Baltimore e

Harvey

Cushing,

em New

Hampshire,

estabeleceram os

preceitos

da boa destreza

cirúrgica.

As

técnicas,

instrumentose materiais

mudaramcom o passardos anos, maso metodocorreto de manuseio de tecidos humanos

vivos,

sadiosou

doentes,

não. Este éo temadeste livro.

Osucesso na

cirurgia

nãoé

alcançado

apenasnocentro

cirúrgico;

umaexcelente tornada de

decisão,

o

planejamento

e a

preparação

sãominadosse a

cirurgia

não forrealizada deforma

competente_

A

cirurgia (do

grego cheir= mão+

etgon

=

trabalho;

trabalho

manual)

éum

pro-cedimento artesanal. Os artesãos são

peritos

em

manipular (do

latimmanus= mão +

pler

=

preencher)

um material

específico,

como

madeira,

couro, tecido evidroe desenvolvemum

profundo

conhecimentoa

respeito

da formade controla-los.Devemos

aprender

a controlar

nosso "material":o corpo vivo de nossos

pacientes;

por

isso,

cada

capítulo

do livro inicia-se com "Comolidarcom...".

Como você

adquire

habilidade

excepcional?

Pormaisque

queira,

estelivronão

pode

trans-mitir habilidade

cirúrgica,

como também não o

podem

os cursos de

especialização.

Como

idealizadore

eat-professor

de cursos de

especialização,

estou ciente de que eles são uma

va-liosa

introdução

a- masnão um substituto de -

experiências

cirúrgicas

sob a

orientação

de

especialistas.

Oscursos estabelecem

padrões

básicos da

prática processual

segurae manuseio

de instrumentose

equipamentos.

Entretanto,não

podem

mostrarcomolidarcomoalvo dos

instrumentos,

que é o corpo do

paciente,

para o

qual

aindatemosque

produzir

simulações

coma

complexidade,

característicasetexturasvariadas necessárias.

Uma habilidade é muito mais que um conhecimento. Grandes artesãos,

artistas,

atores,

esportistas

e músicos

podem

ter talento nato, mas eles o

aplicaram

com enorme

concen-tração,

esforço

e único

propósito

de

alcançar

o cume.

Muitos,

no auge de seu sucesso, no

entanto, envolvem

professores

etécnicospara

incentivar,

focare

corrigir

o seu

desempenho.

Poucos de nós temos o

potencial,

mastodos

aqueles

que

pretendam

candidatar-seaos mais

altos níveis

alcançáveis

precisam

reconhecera

complexa

mistura de

componentes

necessários

etera

determinação

para

alcançar

o melhor nível

possível.

Parasetornarum

cirurgião,

você

precisa cumprir

oscritériosde treinamentodeterminados e passar porumasérie de examese

avaliações.

Ademanda moderna por

objetividade

(10)

I

Apresentação

pontuação

estatisticamente

justificável

ou

produzindo

um

ranking.

Assim,

os examinadores

influen-ciamo cuniculoaoincluirapenasoque

pode

ser

examinado,

nãoa totalidadedoque é

importante_

Perguntas

que

podem

ser

respondidas objetivamente

são

"preto"

ou

“branco”,

enquanto a maioria

das

questões

de

importância

envolvemtons variados de cinza - e são

subjetivas.

As listas iludem

ao dar

igual importância

acada

resposta

- quase sempre,

algumas

são

importantes

e outrassão um

“contrapeso”.

Você

pode

sercapaz de passarnosexames,masnãoseiludaemafirmarqueestesucesso

isoladamentefazdevocêum

cirurgião

habilidoso.

As

gerações

anteriores de

cirurgiões aprenderam

a sua arte

observando,

auxiliandoe

copiando

ci-rurgiões-mestres.

Um

professor

ou

instrutor,

que

pode

ounãoser um

cirurgião,

pode

transmitir

fatos,

descrever

procedimentos

e avaliaro seu

desempenho

- masnão necessariamentetem a habilidade

pessoal

parademonstraros

procedimentos

com os mais altos

padrões.

Umverdadeiro mestreensina

por

exemplos.

Não

despreze

a

oportunidade

de assistire auxiliar

especialistas!

O

polímata

Michael

Polanyi

(em

¡Ferraria!

Knowledge:

TowardsaPost-critical

Philosophy,Routledge

à

Kegan

Paul,

1973]

añr-mou: "Aoobservaro mestree imitarseus

esforços

napresençade seu

exemplo,

o

aprendiz

incons-cientemente

adquire

as regrasda arte, incluindo

aquelas

quenão são

explicitamente

conhecidas

pelo

próprio

mestre”

Ninguém

lê livros comoestede capa acapa, então eu nãomesinto

culpado

por

repetir

decla-rações

importantes, explicações

e advertências.

Nota

Muitaspessoas

cuja primeira

língua

nãoéo

inglês aprendem

e

praticam

a

cirurgia

utilizandoeste

idio-ma.

Quando

aprendemos cirurgia,

nos

deparamos

com

palavras

novasque,

geralmente,

assumemo

significado

do contexto,o quenemsempreécorreto. O

inglês

éumarica mistura de alemão

(aproxi-madamente

300/9)

eromance

(aproximadamente

60°/n),

sendo

enriquecido

comacréscimosde

línguas

de todosos

países

com os

quais

seteve contato.

Eu não tive a sorte de ser educado classicamente Como lamento que

ninguém

tenha

explicado

o novo vocabulário que encontreicomoestudante de medicina.

Aprendi palavras

como

"parótida”

sem saberque ela vem do grego para = ao lado + otis = orelha. Estive recentementeencantado de

saberque

"parênquima",

que eu deveriater encontradodificuldadesparadefinircom

precisão,

foi

introduzido porErasístratoda escola de Alexandriaem cerca de300

aC.,

que pensava queos

órgãos

eramformadosporsangue

despejado

e

congelado (do

grego enchain= para

despejar

em).

Nãopeço

nenhuma

desculpa

pordaras

origens

eos

significados

das

palavras

interessantesede mencionar

con-tribuições

para o conhecimento

cirúrgico.

Iniciesua

própria

viagem

de descoberta. Vocêentrou em uma

profissão

maravilhosae histórica.

Espero

que desfrute da leitura de

algumas palavras

epessoas

associadasa ela.

Origens

da

palavra:

G = grego, L=

latim,

LL= Latim baixo

(ou tardio),

Ger =

alemão,

OE=

inglês

antigo,

F= francês.

Desculpas

Mais uma vez peço

desculpa

às mulheres

cirurgiãs

se eu inadvertidamente cito “ele” ou “dele” em

vezde “ela”ou “dela”. Como não há nenhuma

palavra epicena

para elee

ela,

há ocasiõesem que é

estranho

repeti-las.

Em

segundo lugar,

a

palavra

“mestre”tema

conotação

de

especialista.

No

inglês,

não

poderia

sersubstituída

pelo

feminino

"mestra",

pois

o

signiñcado

seria muitodiferente

[no

caso,

mistress=

amante]!

Nesta

edição,

tenteiauxiliaros

cirurgiões

canhotos, utilizando,

sempre que

possível,

ostermosmão

“dominante”e "não dominante”.

RM. Kirk

(11)

1

.

Como

lidar

com

você

mesmo...

1

2.

Como

lidar

com

instrumentos

...

..9

3. Como

lidar

com

ños

...

23

4.

Como

lidar

com

dutos

e

cavidades

...

51

5. Como

lidar

com vasos

sanguíneos

...

91

6. Como

lidar

com a

pele

...

113

7.

Como

lidar

com

tecido conectivo

e

tecido mole

... ..

132

8. Como

lidar

com ossos e

articulações

...

149

9. Como

lidar

com a

dissecção

...

168

10. Como

lidar

com o

sangramento

...

185

(12)
(13)

Capítulo

Como

lidar

com

você

mesmo

Atitudes-os cinco'Cs' 2 Aciência do

toque

(háptica)

5

Atributos físicos 2 Habilidadesque

podem

sertransferidas 6

Mãos 2 Velocidade 6

Estabilidade 3

Sequência

7

O que é habilidade? 3 Cursos de habilidades 7

Exercíciosversus

prática

5

Avaliação

racional da

informação

8

As

qualidades

pessoais

que vocêtrazparaa medicinasãoas mesmasquemotivamtodosos clínicos. Todos nós somos antes de tudo

medicos,

empenhados

em utilizaro mesmoconhecimentoe

julgamento

que os nossos

colegas

médicos utilizampara

diagnosticar

etrataros

pacientes.

1. A

aptidão

prática

extraquevocêdeve

adquirir

além da

competência

clínicaéahabilidadepara operar

-a

capacidade

de

manipular

o tecido humano vivocomo conhecimento íntimo desuascaracterísticas nasaúde e na

doença,

aomesmo

tempo

emquese

esforça

para preservaras suas

qualidades

físicas efuncionais.No

período

medieval,

os

cirurgiões,

diferentementedos

clínicos,

nãoestudavamem

universidade,

maseramconsideradoscomoartesãos,

aprendendo

como

discípulos

demestres. Como

emoutras

profissões,

os

cirurgiões

utilizamferramentasouinstrumentospara facilitarocontrole de

seus

materiais,

masreconhecemque elessão intermediáriosentreas suasmãos e o

objeto

desua arte.

A consciênciadisso deve

imprimir

emvocêa necessidade deusarcada atividade

prática

que ñzercomo um nreiode

aprimorar

ashabilidadesnecessáriasna

cirurgia

-o dia

inteiro,

cada

dia,

nãoapenasno

ambiente

cinírgico.

Os

componentes

individuais daarte

cirúrgica

podem

ser

listados,

maseles nãodefinemaformacomo se

combinamparacriarum

cirurgião

bem-sucedido.Poucos denós estamos

plenamente equipados

mentale

fisicamente,

mas, fazendoum

esforço

extrapara superarasnossas

fraquezas,

esperamos

poder

compensa-las.Em

contrapartida,

alguns,

que sãotãoafortunadosque nascem com

aptidões

naturais,

não sãocapazes

defazero

esforço

extra.

Neste

capítulo,

euespero demonstrarcomoidentificaremvocêmesmo

algumas

das

qualidades

quevocê

precisa

utilizare desenvolver parasetornarum

cirurgião

habilidoso.Você

pode

reconhecerapresençaou afaltadelasno seudiaadiaecomeçaroseutreinamentomesmoantesdeentrarnoambiente

cirúrgico.

Continueesseprocesso

quando

assistira

cirurgias, quando

setornarauxiliarou

quando

eventualmente lhe

permitirem

realizar

parte

deuma

cirurgia

ou uma

cirurgia completa.

Nãoe necessáriover

alguém

operando

paraidentificarapresençaouausênciadas

qualidades

desejáveis.

Observecomo os outros fazemasatividades do diaa

dia,

comocortarum

pedaço

de carne,descascaruma

frutaou fazeruma

refeição;

acomida aindaestá

organizada

no

prato

-ou o

prato

lembraum campo

de batalha? Observe

alguem

que habitualmente

joga

objetos

e

reclama,

resmungando,

"Que

azar.

É

sempreassim".Porque é que os

especialistas

nãotêmo mesmoazar? Eles reconhecema

probabilidade

e

(14)

Capítulo

|

1

|

Como

lidar

com

você

mesmo

5.

Alguns

fazemastarefasdo diaadia deforma

calma,

segura, de maneira

organizada,

mantendo ordemno

ambienteàsuavolta. Outrossão

relaxados,

desorganizados,

toscos,

desajeitados

com asmãosou com o

equipamento

que estão

manipulando,

enãoparecem

antecipar

umafalhaouumacidente

iminmte,

que

é evidente para quem está observando. Eles

podem

ser

excepcionais

na sua

profissão,

masvocêficaria

preocupado

seelesdissessem que são

cirurgiões

ouque

pretendem

seguir

tal carreira.

"Faça

bem feito

da

primeira

vez"

incorpora

o reconhecimento de que

falhas

ocorreme que

elas

devemser

antecipadas

e evitadas.

Nãoconte com o melhor.Se houver

probabilidade

de ocorrer um erro,

incorpore

à sua rotinaum controleou uma

ação

corretiva.

Corrigir

os erros demora mais do que evita-los.

ATITUDES

-

OS CINCO "CS"

1. O bomsenso

(common sense)

implica

estar atentoo

tempo

todo aoqueaconteceàsuavoltae

reagir

de

forma

lógica

eracional. Elefica

prejudicado

sevocê estiver

distraído,

perder

o controlee a

calma,

de modo

quesua

capacidade

de se

antecipar

a um

perigo

iminentefica

enfraquecida,

assimcomo sua

capacidade

de

reagir

deforma

apropriada

ede

agir

deforma efetiva.Sevocêse

deparar

com

alguma

dificuldade,

nãocorra

desesperadamente

para"fazer

alguma

coisa".

Responda

às

alterações

das

circunstâncias;

oserrosmuitas vezesresultam de continuaro

procedimento planejado

deformaobstinadaecega; isto àsvezese chamado

[mas

nãopor

mim)

de ”consciênciada

situação”.

2.

Competência.

Habitue-senoseudiaadiaa

desempenhar

as suas

funções

numaatmosferarelaxada de

competência

ecalma.Listeos

planos

emordem decrescente de

prioridade

e

certifique-se

deque

seja

capaz

deosexecutarde fomia

competente

e

profissional.

Executecada

etapa

naordemcorreta,

acabe-a,

revisa-ae

passe paraa

próxima

- mas

reaja

a

alguma

situação

novae, se

necessário,

responda

de acordo.

3.

Compromisso.

Tenha sempreemmenteo seu

objetivo principal.

Amenosqueascircunstânciasse

alterem,

concentre-seneleenão

fítja

delesem umaboa razão.

Esteja

disposto

a adiarou cancelaroutras

obrigações

añm de

completar

amais

importante

Excetose tiver

alguma emergência,

nãodeixe nenhumatarefa

incompleta.

4.

Compaixão.

Vocêéum

grande privilegiado

porser

médico,

capaz detrataros

pacientes

comdorou

ansiedade

Agora

vocêqueracrescentaroutrashabilidadeseofereceroutro meiodetratamento.

Operar

pessoas

pode

serumtremendosucesso- etambémumtremendo desastre

Espere

terocasionalmente

noites de insônia porcausade ansiedadeede

culpa,

aoconsiderar

retrospectivamente

as suas

ações

recentes.

5.

Comunicação.

Vocêtemumrelacionamento

profissional

com osseus

pacientes,

com os familiaresdelese

com osseus

colegas.

Ahabilidadetécnicanoambiente

cirúrgico

nãoé

suficiente,

porsi

só,

parafazerde

vocêum

cirurgião

desucesso.

É

umadicional

vital,

maséapenasum

componente

entremuitos outros.

Você deve comunicar-seeestaraberto à

comunicação

- escutar,assimcomofalar.

I Você levaráestasatitudes quese

esforçar

por

desenvolver,

do seu dia a dia para o ambiente

cirúrgico.

ATRIBUTOS

I=lsIcos

Mãos

1. Nãoexiste nenhumamãoideal de

cirurgião.

Aformada suamãotempouca ou nenhuma

relação

com a

suahabilidade

manipulativa.

Contudo,

identifique

as

peculiaridades

de suas

próprias

mãose

dedos,

añm

de

explorar

osbenefíciose fazeromelhorusodeles. Por

exemplo,

a

falange

terntinal,

aformada unhae adistânciado leito

ungueal

atéa

ponta

dosdedosafetama sua

preferência

porfazer

pressão

na

ponta

do

(15)

0

que

é

habilidade?

-2. Suasmãos são

importantes

na

avaliação

dos tecidos.Asuasensibilidadeéafetada

pelo

uso deluvas.

Quando

ascircunstânciasclínicas

exigirem

quevocêuse

luvas,

tenha consciência das

alterações.

Certifique-se

deque

esteja

usando luvas de tamanhocorretoedequeas

esteja

usandocorretamente:Não

deixequeas

pontas

dosdedos das luvasvãoalém das

pontas

dosseusdedos -calce

completamente

as

luvas,

dobrando-as

próximo

àbase dosseus

dedos,

senecessário.

3. I-Iá muitos

cirurgiões

excelentesquesão

canhotos,

de modoque issonãoénenhuma

desvantagem,

embora muitos instrumentos

sejam

desenhados para pessoas destras.

Estabilidade

1. Os

cirurgiões

geralmente

nãotêmmãosextraordinariamenteestáveis.Anossa

capacidade

defazer

movimentosñnamentecontrolados diminuicom a idade_

2. Se vocêsegurarinstrumentosde haste

longa

com o

braço

estirado,

asextremidades

amplificam

o tremor

-e aansiedade exagera isso. Não

fique

constrangido.

Quanto

maioradistânciade umabaseñxaatéo

ponto

de

ação,

menosestáveisficamassuas mãos.

3.

Fique

de

pé,

reto, com os

pés

afastadose os

braços

e osdedosestendidos.Você notaráumdiscretotremor

na

ponta

dosseusdedos estendidos.

Agora

encosteoscotovelosnaslaterais doseucorpoe descobrirá que as suasmãosñcammais estáveis. Sente-seou

apoie

os

quadris

em

alguma

coisa

fixa,

paraficarainda mais

estável.

Apoie

oscotovelos sobreumamesa;

apoie

tambémo

punho

ou odedomínimona mesa

(Fig. 1.1).

- Mantenha umabase

firme,

o mais

próximo possível

do

ponto

de

ação.

4. Senão

puder

usar umabase

próxima

dos dedosqueestãoem

ação,

use aoutramãopara estabilizara

mão

dominante,

segurando

o

pulso.

Se

precisar

esticar paraexecutaruma

ação

- por

exemplo, quando

cortaosñoscomo

auxiliar,

useosdedos da mãoinativa para

apoiar

atesoura

(Fig. 1.2).

Senãohouver nenhumoutro

apoio, junte

os

pulsos quando

fizerumamanobracomoenfiarumfionuma

agulha,

o que

raramenteé necessárioatualmente

(Fig. 1.3).

5. Se

precisar

fazerummovimentosuave, tentetreina-lonoar, como o

golñsta

fazantesde darumatacada.

o

QUE

E

HABILIDADE?

1. No

norueguês antigo,

a

palavra

ski!

(de

ondevemskillem

inglês,

que

significa

habilidadeem

português)

quer dizer

distinção

[de skilja

=separar,

discriminar).

Nouso

diário,

ela

geralmente

significa

perícia

e

destrezana

execução

deumaatividade

prática,

em

oposição

àfacilidadepara

algo

teóricoou abstrato. 2. Por

exemplo,

umtenistainiciante deve

aprender

acontrolara

raquete

para baternabola. Inicialmente

o

jogador

temdese concentrarnocontroleda

cabeça

da

raquete

pela

mão dominante

À

medida quea

presença da

raquete

sevai tornandoumaextensãofamiliarda mão,a

concentração

pode

sercadavezmais

transferidaparaa

bola,

quesetomaofoco

principal,

sendoo seu

trajeto,

observadoe

previsto.

A

cabeça

da

raquete

passaa serumfocosecundário*eparecemover-senaturalmentede modoque o

ponto

apropriado

impacte

nabola.

Fig.

1.1 Oseu

punho

e odedo mínimo ficam

apoiados

numa

base,

formandouma

ponte

estabilizadora,

enquanto

vocêsegura o bisturipara fazerumaincisão

precisa.

(16)

Capítulo

|

1

|

Como

lidar

com

você

mesmo

Fig.

1.2

Estabilização

de um instrumentoatravésdo

apoio

nosdedos da outra mão.

5.

7.

f'. "v,

Fig.

1.3 Paraenfiarurna

agulha,

mantenhaos

punhos

apertados

um contra ooutro.

Essa

capacidade

de“baixar”aformadeexecutar

alguma

coisa,

liberandoassimoexecutorparafocara

atenção

no

objeto principal

do

procedimento,

éhabilidade.

É

uma

realização

fundamentalquetemdeser

adquirida

pormeiode

prática

assídua,

inteligente

Ela liberao

jogador

paraver o

jogo

comoum

todo,

ser

capaz de

planejar, antecipar

eestar

posicionado

corretamenteparao

próximo

lance

É

notávelqueuma vez

adquirida

umahabilidadeetentando

depois

acrescentaroutras,a

primeira

habilidadeinicialmenteé

perdida.

Quando

você

aprende

a

dirigir

um cano,tendo

aprendido

acontrolar

oaceleradore o

freio,

se agoravocêolharparaorestantedo

tráfego,

quando

vocêquersinalizara sua

intenção

de sair andandoe

dirigir-se

à

estrada,

oseucontrole do aceleradoredos

pedais

dofreiomuitas

vezespiora.

Quando

você tiver

adquirido

uma

habilidade,

mesmoque

simples,

vaidescobrirque, sevocêseconcentrar

nela,

vocêñca

desajeitado.

Sevocê estiverfamiliarizadocomumteclado

QWERTY

deum

computador

ou

deuma

máquina

deescrever,

pergunte-se

seécapaz decontinuara linha de letras

depois

do “Y”oude

listaralinhadebaixo.Porqueéquevocêtemdificuldade?Os seusdedosvãoautomaticamentepara elas

porquevocêas

relegou

auma

atenção

secundária.Asua

atenção

principal

está

dirigida

parao quevocêestá

escrevendo.

Você observará que, setentar correr,deslocao seufoco

primário

da

execução

cuidadosa doqueestá

fazendoparaos movimentos individuaisepassaacometererros.Voltenovamenteao

exemplo

do teclado.

Tente

digitar rapidamente.

Asua

atenção

principal

desloca-se paraas

teclas,

nãoparao conteúdo-evocê erra.

Quando

tiver

adquirido

uma

habilidade,

execute-asempre num ritmo natural.

Velocidade manual e velocidade de trabalhonão são

paralelas

-elas

podem

até ser

opostas.

De

fato,

muitasvezes demora maisa

repetir

e

corrigir

um ato

apressado

e

imperfeito

do que afazé-Io de forma

pausada

e correta da

primeira

vez.

Añm de

adquirir

uma

habilidade,

vocêdeve

pratica-la

assiduamenteaté

poder

fazê-ladeforma

repetida

econñável.Fazer

simplesmente

os movimentosnãodemonstraumahabilidade.Vocêdevefazê-lacom

perfeição,

todasas vezes.

Observeeimitaos

especialistas.

Naturalmente elesnão

podem

transferirhabilidade

Distinga

entre

treinadoresemestres. Umtreinador

pode

dizer-lheoque

fazer,

avaliarvocêeidentificarmaneirasde

melhorar,

masnãonecessariamentetemahabilidade

pessoal

paraofazeremnível elevado.Ummestrena

arte

(do

latim

nmgister)

éum

especialista

em executaraarte- e

pode

mostrar-lhe. Observeelembre-sede

(17)

A

dência

do toque

(háptica)

1

EXERCÍCIOS

VERSUS

PRÁTICA

1. limavezquevocê

precisa

fazerumaatividade

repetidamente

para

adquirir

habilidade,

faça

a

distinção

entreexercícioe

prática.

É

uma

distinção

reconhecidamais

pelos

músicos instrumentistase

pelos

que perseguemumacarreiranos

esportes

do que

pelos cirurgiões.

2. Exercício. Se você

quiser

tomar-seexímionumdeterminado

procedimento

que lhemostraram,

pode

repeti-lo

atéque elesetorneuma

segunda

naturezae vocêpossaexecuta-losem anecessidade dese

concentrarnas

ações

queo

compõem.

Cada

repetição

é

igual

à anterior. O método Suzuki de ensinar

jovens

violinistasusa essa

metodologia.

3. lhítica.limvez

disso,

você

pode

executara

manobra,

identificarumadificuldadeou umaformade

tomar-semais

facil,

ajustar

a

próxima

tentativapara avaliaroseu sucesso em eliminara diñculdadee

tornaro

procedimento

mais

fácil,

mais bem controladoesentindo-se mais natural. Continue até não

poder

melhora-lo maise sóentãooconvertaemexercício?

4. Mantenhaa

disposição

deo modificarnovamente,seencontrarumarotina melhor.Umdosbenefíciosde

observaroutroséque isso lhe dáa

oportunidade

dever

abordagens

novasparamanobrasdifíceis.Os músicos

quetocaminstrumentos muitasvezes

pedem

a

especialistas

para“dedilhar”trechosqueeles achamdifíceis.

5. Essa

prática inteligente

aumentaoprocessonatural de

aprender

habilidades,

pormeio do

qual,

à medida que

repetimos

uma

manobra,

ganhamos

confiança

na

probabilidade

do

proximo

resultadoe

ajustamos

os

sinaismotoresde

"alimentação

paraafrente”.Durantea

execução,

sinais sensoriomotoresfazem

ajustes

de

“realimentação”

paracriaro resultado ótimo.Eumaformade

integração bayesianaf*

A

CIENCIA

no

TOQUE

(HÁPTICA)

1. Nãosedistraiacomesta

palavra (do

grego

hapteín

=

apertar).

Elaéconhecidana

indústria,

mas

relativamentenova namedicinaena

cirurgia.

Elatoma-secadavezmais

importante

à medidaque

introduzimos métodos de

“manipular”

os tecidosatravésdeinstrumentosque reduzemouanulama nossa

capacidade

deos

sentir,

avaliara sua

superfície,

texturae

temperatura

ede

apreciar

a

força

que

aplicamos

nelesearesistênciaa essa

força.

E adência do

toque

(possivelmente

relacionadacom o termo

do latim

tangente

=

tocar),

que criaumainterface

principalmente

entrenose o

aparato

e os instrumentos

tecnológicos.”

2. Duranteo exameclínicodosnossos

pacientes,

nósreconhecemose identificamosmuitasestruturas

pelo

toque,

avaliandoa

superfície,

atexturaea

temperatura.

Empregamos

o nossosentido cinestésico

[do

grego

kinein= mover+ aisthesis=

percepção)

para

explorar

essasestruturas

quanto

a

homogeneidade,

força,

friabilidade,

flexibilidadee

fixações.

Nos

podemos

receber

retroalimentação

de

força,

a

partir

de resistência

ou

vibrações.

Dependemos

muito do nossoconhecimento datexturadas estruturas, e

quando

usamos

luvas,

mesmoluvas

cirúrgicas

finas,

a nossa

capacidade

de avaliaro

toque

fica

prejudicada.

3.

Quando

você

interpõe

uminstrumentoentreasua mãoe a

estrutura-alvo,

a sua

sensação

tátil é

drasticamentereduzida. Instrumentos

rígidos

como

pinças

de

dissecção

transmitem mais doque

instrumentos molesou

flexíveis;

quando

vocêpassaumasondaurináriamolena

bexiga,

você

precisa

introduzi-la deformaextremamentedelicadapara

poder

avaliarasua

progressão

através dauretra.

Quanto

mais

complexa

a

relação

entreamãoe a

estrutura-alvo,

maiora

perda

de

sensação

tátil.

4. Você vai

descobrir,

à medidaquevai embarcandona suacarreira

cirúrgica,

que muito doseu treinamento

será usando instrumentos. Nãose iluda achandoque ahabilidadeem os

manipular,

por si

só,

confere

habilidade

cirúrgica.

No entanto, muitos

procedimentos

cirúrgicos

atualmentesão feitossemqueo

operador

toque

os tecidos. Alimde reduzira

exposição,

foram

amplamente

desenvolvidos

procedimentos

minimamente invasivos. Ao utilizar

instrumentos,

quer

sejam

controlados

manualmente,

querdeforma

mecânicaou

eletrônica,

o sentido do tatoé reduzidoou

perdido.

Você

pode

tera

oportunidade

de

experimentar

numsimuladorousode instnimentos de acesso

mínimo,

muitasvezes comhastes

longas

e

comnecessidade demover a suamão na

direção

oposta

do movimento

pretendido

na

ponta.

Na

cirurgia

robótica,

amão eo tecido-alvoestão

desacoplados,

sendo

guiados

atravésde sistemaseletrônicos.

É

feita

muita

pesquisa

como

objetivo

de oferecerao

operador

retroalimentação

de

força,

para

ajudar

na

avaliação

dos tecidos quesão

manipulados

com

pinçasg*

Força

e

torção.

Emoutras

profissões,

sistemas de

retroalimentação

de

sensação

de

toque

produzidos

artificialmenteestãosendo usadosparadarao

operador

a

sensação,

embora ainda

limitada,

detatoe

da medida da

força

edo

esforço

de

torção

(torque

de latim

torquere

=

torcer)

aplicados.

Elesestãosendo

introduzidosem

aplicações cirúrgicas.

Quando

seobservaum

especialista apertando

uma

ligadura,

é

(18)

Capítulo

|

1

|

Como

lidar

com

você

mesmo

impossível

saber,

e

repetir

deforma

precisa,

atensão.

Novamente,

no casode instrumentosrobóticos que

são

segurados

com a mãoou controlados

eletronicamente,

a

avaliação

da

força

transmitida ñca reduzida ou nãoé sentida. Atualmente

é

possível

medira

força

exercida atravésde

alguns

instrumentosF Uma

descoberta

importante

é queos iniciantes tendema exerceraté 130%mais

força

ou

torção

doque os

especialistas,

paraexecutaro mesmo

procedimento.

Vocênão

precisa

desenvolver

equipamento

para reconhecerodano

potencial

que

pode

causar

inadvettidamenteaosegurarostecidoscominstrumentos. Seashastes das

pinças

articuladastiveremo

dobro do tamanhodas

lâminas,

a

força

comquevocê

aperta

é

multiplicada

por doisnas

pontas.

Você

pode

exercer

compressão

muito elevada por unidade de

superfície

atravésde

pinças

ñnas

cujas

pontas

tenham

áreade2-3 mm?Utilize

força

exagerada

e,

quando

vocêliberara

pressão,

o tecido

esmagado logo

parecerá

normal- maseleirámorrerou, namelhor das

hipóteses,

será

parcialmente

substituído porcicatriz.

Quando

observa

algumas

feridas

antigas,

você vê linhas de cicatriz que cruzam aferidacurada-elas

resultam de

ligaduras apertadas

demais.

Sempre

queencontrar

resistência,

de

qualquer tipo,

habitue-sea

aplicar

a menor

forçapossível

para

vence-la. Muitasvezesisso

significa

mudara sua

abordagem,

o seu

método,

ou remover umobstáculo que

aumentaadificuldade.

Quando

vocêobserva ouauxiliaum

cirurgião

especialista,

ficasurpresocomoele

usapouca

força.

Comoque por

mágica,

ostecidos parecem

comportar-se bem,

em

respeito

ao

cirurgião.

Não é

mágica.

É

oresultadodeíntimafamiliaridadeem levaros tecidosa

adaptarem-se

à vontadedo

operador.

Esta éaessênciadaarte

No seu diaa

dia,

habitue-seafazer

manipulações

com o mínimode

força.

Lembre-se detentarvários métodose escolha o mais suave.

HABILIDADES

QUE

PODEM SER TRANSFERIDAS

Mesmoantesdeentrarnoambiente

cirúrgico,

você

pode

começaradesenvolverou amelhorara

facilidadede

manipulação

e a sensibilidadede que

precisará

como

cirurgião.

Adapte

todaarotina

normal

possível

para

lapidar

as suashabilidades.Observe

profissionais

habilidososdeoutrasárease

verátraçoscomuns,

alguns

dos

quais

você

pode

incorporar

ao seutreinamento.

É

uma

satisfação

ver

alguém

avaliando cuidadosamenteum

problema,

preparando

sem pressaos materiaise as

ferramentas,

fazendoo trabalho

preparatório

parafacilitara

tarefa,

executando agora

aparentemente

sem

esforço

o

procedimento

necessário,

juntando

as

partes,

testandoe

aprovando

oresultado. Issoéuma

demonstração

de

avaliação

consistente,

decisão,

preparação,

sucesso,

avaliação

ñnalsem pressaou necessidade de

corrigir

imperfeições.

O

cirurgião

francêsAlexisCarrel

(1873-1944)

desenvolveua suatécnica desutura

depois

de observarum

exímiobordadorem

Lyon.

Ele

praticou

dandoate 500

pontos

num

papel

de

cigarro

sem orasgaruma

únicavez,tomando-seum dosfundadoresda

cirurgia

vascular,

pelo

que recebeuo PrêmioNobelem 1912.

Dizemqueo

cirurgião

britânicoLord

Moynihan

(1865-1936),

quetinhafamadesermuito

habilidoso,

carregavaum

pedaço

defiocom o

qual

treinava paradar

nos,

sempre que tinhaum

tempo

livre.

Atítulo de

exemplos,

semprequedescascauma

fruta,

ou abreum

envelope

fechado,

você

pode

treinar a

separação

de tecidossem os

lesar,

mantendo-seno

plano

correto.Vocêconsegueissomantendoa

distânciaentreas

superfícies

adeiidase a

força

de

separação

o mais baixas

possível. Sempre

que for abrir um

envelope

fechado,

levanteuma

ponta

da abaeestireaparte

separada. Segure

cadaumadaspontas

entreo

polegar

eo indicador.Mantendoosdedos indicadores

apertados

um contrao outro, várodando

asmãospara

fora,

de modo queas

pontas

vãose

separando.

Limiteaintensidade da

força

de

separação,

comprimindo

a

parte

ainda aderida

logo

a

seguir

à áreade

separação,

entreos dedos médios

(Fig. 1.4).

Vocêsentemuitobem

quando

começaarasgar.Amenosquevocê

reajuste

asua

pegada

acadapoucos

milímetros,

assuasmãos vãose

afastando,

aumentaaextensãode

papel

emriscode rasgarevocê

pode

não detectarum rasgo quecomece em

qualquer

lugar

do

papel.

Use asuacriatividade para descobriroutras

oportunidades

de treino.Tentefazercada

ação

defonnasuave,

organizada

e com o mínimode tumulto.

Velocidade

Os

exemplos

da

atenção

focal ilustrama

importância

de

permitir

que a sua habilidadedifícilde

adquirir

seja

aplicada

comnaturalidade.Não

comprometa

esses benefíciosfazendoascoisas

apressadamertte.

(19)

Cursos

de habilidades

1

Fig.

1.4

Separação

de duastirasaderidas.

Segure

astirasentreos

polegares

e os dedos indicadores_

À

medida que vocêvai virandoasmãos para

fora,

você

afastaas

tiras,

masmantém contato entre os dedos indicadorese,

depois,

osdedos médios. Isso mantém o

comprimento

dastirasque estãosendo afastadas

sempre mínimo. Não afasteas suas

mãos,

masmude

repetidamente

o local de

pegada.

Sequência

(do

latim

sequ¡

=

seguir)

Se você

precisar

desmontar,

ajustar

ereparar

qualquer

estrutura ou

equipamento,

tente faze-losem colocarem

lugar

erradonemdeixarcairnenhuma

parte

eexecuteodesmanchee a

montagem

na

sequência

correta. Ovalor

do hábito tornar-se-á evidente

quando

você assistiraoua

participar

deurna

operação

cirúrgica.

Háuma

sequên-cia de

procedimentos

bem testada.

CURSOS

DE

HABILIDADES

1. No

passado,

os

cirurgiões

em

formação

assistiamaos, auxiliavame

depois

operavamos

pacientes.

Defato

haviaum

provérbio,

"assistaa uma,

faça

uma, ensineuma".

É

preferível

quevocê

veja

numcurso,

longe

daatmosfera

potencialmente

tensado ambiente

cirúrgico,

comofazeros

procedimentos

eosexecutesob

supervisão

e

orientação.

Nãoperca nenhuma

oportunidade

de

participar

dessescursos.

2. Praticar

operações

emanimais vivosanestesiadosé estritamente

limitado,

excetoem

microcirurgia.

Durantemuitos anos,foi usado tecido de animal morto, mascadavezmaissãousados tecidos

simulados,

porcausado receio da saúde

pública

de transmissão de

infecções

porvinisououtras.Os modelos

disponíveis podem

parecer-secom as

partes

reais do corpo, masaindanãoé

possível

criar

simulações

com aestruturae consistência

complexa

evariadaquevocêirá encontrarna

prática cirúrgica.

Issoéuma

deficiênciaséria. O

objetivo

finaldesses cursosé ensinaravocêcomooperar tecido

vivo,

masissoainda

ñcadevendo.

3. Você devefamiliarizar-secom a

manipulação

dos instrumentos

cirúrgicos,

e os cursos oferecem-lhe essa facilidade.Inicialmentevocêdeve concentrara sua

atenção

no controle dos

instrumentos,

não no

controle do que estána outraextremidade deles.

À

medidaque você vaificandomais

familiarizado,

eles tornam-seextensões naturaisda sua mãoe,

quando

vocêforoperar tecidos

vivos,

você

pode

focar

a sua

atenção

nos

tecidos,

não nos

instrumentos,

com os

quais

agoravocê

tem

proficiência

(ver

adiante).

4. Oscursos de

cirurgia

minimamente invasivasão

particularmente

úteis,

porquevocê

precisa

familiarizar-se com osefeitos

opostos

dosmovimentosda mãono movimento da

ponta

do instrumento através do

apoio

do

portal

deacesso

(Cap. 13).

5. Instrumentosde realidade virtual e cursosbaseados nelesoferecem-lhea

oportunidade

de

aprender

a controlarinstrumentos

complexos

que afastamvocê ainda mais dos tecidos-alvo.No

momento,eles oferecem

principalmente

exercíciosque vocêcontrola sob

orientação

visual. Eles

oferecemapromessa de melhorciência do

toque

e melhor

retroalimentação

de

forçaftorção

(ver

anteriormente).

6. Crieas suas

próprias

simulações.

Oscursos oferecem-lheuma

experiência

limitada de fazer

operações.

Você

precisa

aiar

oportunidades

de

praticar

asrotinasefamiliarizar-secomelas. Usea sua criatividade

paracriar

condições

que lhe

permitam

treinar

parte

ou todauma

operação. Quando

lheoferecerema

oportunidade

defazero mesmo

procedimento

noambiente

cirúrgico,

você terá

confiança

parafaze-lode

forma

competente

No

futuro,

o

cirurgião responsável pelo paciente

estará maispropenso a

delegar-lhe

a

execução

deum

procedimento,

sevocê

tiverdemonstradonuma

simulação

queé capaz de faze-lode

(20)

(Êapítulo

|

1

|

Como

lidar

com

você

mesmo

Cursos

de habilidadesoferecem excelentes

introduções

aos

procedimentos operatórios.

Eles

são

complementares,

não

substitutos,

do treinamentoem tecidos vivos.

Cursos de habilidadesnão transferem habilidadespara

você;

eles devem mostrar-lhe

quais

habilidades

você

precisa adquirir

por meio de treinamento ativo.

AVALIAÇÃO

nAcIomu.

DA

INFORMAÇÃO

1. .N S” P 5-"

Pl-“P-'H

F* 7.

Partedoseudesenvolvimento

complexo

como

cirurgião

competente

está em comovocêdiscnminaa

informação

que recebe.Você estaráao mesmo

tempo

tentando melhorarcomomédico-cientistae como

artesão

prático,

aprendendo

a

prática

aceitacorrente, mastambém consciente dequeela

pode

mudar

rapidamente.

Esteja

disposto

a

seguir

a

prática

dosseus

professores.

Isso muitasvezes

significa

quevocêtemdemudar

osseusmétodos à medida que passa

pelo

rodízio dos

estágios.

É

importante

que vocênãosetorne

rígido

demais

precocemente

na suacarreira.

Às

vezes ummétodonãofamiliarmostra-seser,com a

prática,

um

avançoem

relação

ao seumétodoatual.

Os seustreinadores

podem

alegar

queo sucesso deles

depende

de

alguma

alteração

possivelmente

única na suatécnicaouno seu

material,

maseles parecem obter resultados semelhantesaosde outrosquenão

fazemdamesmamaneira. Você vai

aprender

queo quefazosucessonãoéo métodonemo

material,

mas

ocuidadocomque eleé

incorporado

no

procedimento.

O seu

professor

é muito modestoao atribuiro sucesso a uma

alteração,

quando

eleéo resultado doseu

compromisso

excepcional

com ahabilidadeea

competência.

Surgem

constantemente

aprimoramentos

nas

técnicas,

nosinstrumentose nos materiais.Acolha-os

bem,

masavalie-oscriticamente.

Aqueles

que os

introduzem,

muitasvezes,conscienteou

inconscientemente,

selecionamos

pacientes

e, dedicando-secommais

esforço

e

entusiasmo,

obtêmresultados melhores.A

melhorano

desempenho

também

pode

resultar damaior

atenção

prestada.

Muitasvezesissoéchamado

"efeito

Hawthorne”,

que deveseu nome a um aumentode

produtividade

observadanumafábricade

Hawthorne,

perto

de

Chicago, quando

ostrabalhadores

perceberam

que estavamsendo avaliados.Só

quando pesquisadores

sem

compromisso

detectarern

superioridade,

eque você deve

abraçar

a

alegada

melhora.

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(21)

Capítulo

Como

lidar

com

instrumentos

Bisturi 9

Grampos

hemostáticos 17

Tesouras 10 G

rampeadores

17

Pinças

de

dissecção

12 Instrumentosauxiliarespara

dissecção

20

Pinças

hemostáticas

(hemostatos)

13

DÍSSECÇÊO

GÍGÍVOCÚÚIQÍCB

20

Pmças

de teddos 14

Dlssecção

ultrassônlca

21

Portaagmhas

14 Métodos

diversos

' _ l _

22

Afastadores 15 Ultrassom

diagnostico

Intraoperatorlo

22

Pinças

16

Aprmda

a manusear e a familiarizar-secom instrumentos

padrão,

uma vez que eles são extensões

cirúrgicas

de suas mãos.

Experimente

usarinstrumentosque são utilizadosem

cirurgia

aberta pararealizar

funções

que

você

esperaria

realizarem

procedimentos

cirúrgicos.

Farniliarize-secominstrumentos deacessomínimousando

simulações

simples (Cap. 13),

e para esses instrummtose

endoscópios participe

de cursos e

experimmte

em

quaisquer

instrumentos de realidade virtual

disponíveis.

Não se iluda

pensando

que você é um

perito

porque

pode

manusearinstrumentos.

Sua

experiência

é

mensurada

no

final das

contas

pela

forma

comovocêlidacom os tecidos.

Entretanto,

a familiaridadecom instrumentos liberavocêpara concentrar-senos tecidos vivos. Você

é,

nofina¡ das

contas,

responsável pelo

resultado do instrumento.

Assegurese

de que recuperou todos eles antesdoencerramento.

BISTURI

Obisturi

(do

latim

scalpere

=

cortar)

éoinstrumento tradicional de

cirurgiões.

Lâminassólidas reusáveis são

usa-das ainda paracortartecidos

resistentes,

porém

alguns

instrumentossãototalmente descartáveis.

Sevocêusar umbisturicom umalâmina

descartável,

ajuste

e remova a lâmina

enquanto

amantiver

afastada

da extremidadeafiadacom

pinça

ou

porta-agulhas,

nãocom osdedos.Seela

deslizar,

você evitaráacidentes

sus-tentandouma

parte.

1. Useumbisturipara fazercortes deliberadosnos

tecidos,

dividindo-oscomtrauma

mínimo,

añmdecortar

(22)

Capítulo

|

2

|

Como

lidar

com

instrumentos

2. Estendaasaliênciada lâminaatravés do

alvo,

em vezdeexercer

pressão

excessivaque

pode

resultarem um

cortedescontrolado. Estendaalâminasob

pressão

controlada para determinara

profundidade

decorte.

3. Paracortar

pele

eestruturas

similares,

segureo instrumento de modo similar

àquele

para seguraruma

facade mesa

(Fig. 2.1).

Mantenhaalâminana

posição

horizontal,

suspensaabaixo desua mão

pronada,

segurando

entreo

polegar

e odedo médio.

Coloque

seu dedo indicadorna

parte

posterior

do instrumento nabase da

lâmina,

paracontrolara

pressão

exercidana mesma.Envolvaseusdedos anularemínimoao

redor do cabopara

reforçar

suagarra

firme,

de formaque aextremidadedo cabopermaneçacontrao

topo

da

região hipotenar.

4.

Quando

fornecessário

produzir

uma

punção

pequena,umaincisão

precisa,

curta, ou cortarumaestrutura

fina,

segure o instrumentocomoumacaneta

(Fig.

1.1).

5. Comonormavocêcorta no

plano sagital (do

latim

sagitm

= seta;avia deumaseta

precisamente longe

de

você),

de

longe

para

perto,

eno

plano

transverso, do ladonão dominante parao dominante. Sefor

necessáriocortardo lado dominante parao não

dominante,

considereirparaooutrolado damesade

operações

usandosua mão não

dominante,

ouusandotesouras.

6. Nãoutilizedeformaerradao bisturi tentandocortarmetalou osso, ou tentealavancaro instrumento duranteumamanobra de corte Não continueausar um bisturisem corte,

pois

umavezque aextremidade

cortante

esteja

perdida,

será necessário

aplicar

pressão

excessivae a incisãoficará

irregular.

7. Nunca

faça

umaincisão incertasem

primeiro

avaliara

situação

exata;

algumas

são

irrecuperáveis.

Antesde

fazerum

plano

de incisão

crítica,

avaliee, senecessário

primeiramente

desenhena

pele

a linha

pretendida

comtinta azul demetileno.

Ocasionalmente,

é recomendável

praticar

no arantes defazerumcorte

controlado,

regular,

comoos

jogadores

de

golfe

fazem

quando

se preparam para darumatacada para arremessar abola. Seumaestrutura

importante

for

arriscada,

interponha

uminstrumento

protetor,

tal como umafastador.

Quando

vocêforrealizarum corte em umaestruturalinearem

profundidade,

pode

colocarum dissectorcomranhuras abaixo

dela,

para

proteger

os tecidosmais

profundos.

8. Existeum

escalpelo especial,

denominado

bisturi,

conjecturado

parasercitado

após

Pistorium

(Pistoja

moderna]

em

Tuscany,

onde eles eramfeitos.Eletem umalâminacurva, finae

longa,

extremidade

cega paracorte

lateral,

ponta

afiadaparacortefinalatravésdeumaabertura pequena. Nunca useiesse

instrumento,

preferindo

melhoraro acessoecortarsob visão direta.

TESOURAS

A

ação

de corte detesouras

(do

latim cisorium= um instrumento de corte, de caedere=

cortar)

resulta do

movi-mento de contatodas extremidadesentre as

lâminas,

ocasionandoum leve

ajuste

em

direção

de urna sobrea

outra. Se vocêsegurarastesourasacimada

luz,

com asextremidades para

cima,

devever luzentre as

lâminas,

excetona

junta

eem um

ponto

decontatoque semovimentaem

direção

às

pontas

conformevocêfechaas lâmi-nas.Seaslâminas saltarem deforma

independente,

a

ação

de corteé substituídaporumefeitode

mastigação,

e

issoocorre seforemusadastesourasdelicadas paracortartecidosresistentes_

Astesourassão feitasparaseremmanuseadas porusuários

destros,

ea

pressão

lateral do

polegar

destro tende a ocasionar que as lâminas

sejam

pressionadas

juntamente. Quando

atesoura é

segurada

na mão

esquerda,

a

pressão

do

polegar

tendeaalavancaraslâminas deforma

independente.

Fig.

2.1

Segure

o bisturiparafazeruma incisão

regular longa.

Estendaa saliência da

lâmina,

nãoo

ponto,

deseu ladonão dominanteparao dominante.

Se vocêestiver cortandoao

longo

de um

piano

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