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Como lidar com a pele

No documento Bases Técnicas Da Cirurgia.searchable (páginas 134-146)

Sutura

intradérmica

1.

P!”

Fig.

quando

asextremidades da suturasão

tracionadas,

as bordassão unidas.Asutura

pode

ser absorvívele

pode

ser

deixada,

ou

pode

sernão absorvivel e ser

Fechamento

1

6. Fiosdesutura sintéticosabsorvíveis modernos

podem

serutilizadosenãonecessitamserremovidos.

Faça

umasutura intraderrnicaem umadas extremidades da

incisão,junte

asduas

pontas

eamarre-as.

Prossiga

a

partir

daíao

longo

da

ferida,

realizandosuturaintradérmicaemlados alternadosaté

alcançar

aextremidadefinal.Você

pode

agoraamarraro nó

após

atravessarofioatravés de ambosos lados. Pode sertrabalhoso fazerisso.

Alternativamente,

levea

agulha

para fora

aproximadamente

1 cmdaextremidade

finaldaferidaem umdos

lados,

retornea

agulha

atravésdo mesmoorifício para

emergir

dentro daferida.

Insiranovamentea

partir

daferidaaté

emergir

a 1 cmda extremidade da feridanolado

oposto

evolte

novamente

Finalmente traga-a

para

superfície

e corteniveladoà

pele(Fig. 6.13).

Essamaneiraoferece

ñxação

suficiente_

7. Tirasadesivastambém

representam

umaalternativaàsuturaconvencionalpara

justapor

asbordasda

pele

(Fig. 6.11).

Casonão

haja

umaboa aderêncianasbordas da

pele,

astiraspossuemum efeitode

inversão,

entãoassegure-se deque não

haja

vazamentose de quea

peleestejacompletamente

seca. Se

possível,

primeiro aplique

umadesivo talcomo

sprayplástico

outinturade

benjoim

edeixesecar.

8.

Grampeadores

de

pele

são utilizados

algumas

vezes como umaalternativaaos

pontos(Cap. 2)_

Como um

aprendiz, aproveite

todasas

oportunidades

para

praticar

asutura.

É.

o metodo mais versátil de uniros

tecidosmoles.Reserveos

grampeadores

paracircunstâncias

excepcionais, quando

estes irãobeneficiaro

paciente

Defeitos de fechamento

1. Nãoreúna bordas de

pele

sobtensãoe espere queelascicatrizem.

2. Em

alguns

casos,asbordascutâneasfalhamem se

unir,

nãopordeficiênciada

pele

esimdevidoà deficiência

de

fixação

dos tecidos

profundos.

Você

pode

transferiratensãoda

pele

paraascamadasmais

proñmdas

através dofechamentoinicial dostecidos

profundos

e,

depois,

dofechamentoda

pele

semtensão.

3. Fecheumaincisão

elíptica (Fig. 6.14),

se necessário

após

realizar

dissecção

emambosos lados da

pele.

Paraquese obtenhaa

justaposição

acuradadas bordas

pode

serconveniente iniciarasuturaa

partir

do

meio,

movendo-se parafora. Essemodo tendearevelarassalientes"orelhasde cão”que

podem

arruinara

aparência

da cicatriz.

Marque

abase das"orelhasde cão”eresseque-asde modo aobterumacicatriz

plana

ereta.

4. O descolamento da

pele

sóéválidoseexistemaderências

profundas

que

impeçam

o fechamentoda

pele

(Fig. 6.15).

Se a

pelejá

está tensa, nãoespereter sucesso- aborda de

pele

liberada

pode simplesmente

retrair-se

posteriormente

Pelerelativamente avasculardevereterseu

suprimento sanguíneo,

entãoincluao

plexo

subdermicoao alcance da

gordura

subcutânea.Evertaa

peleprimeiramente

coma

pinça

de

dissecção

ouum

gancho

de

pele,

emais tardecom os dedos

(Fig. 6.16).

5.

Quando

o

comprimento

das bordas dodefeitoé

incongruente, posicione pontos-guia

que serão removidos

mais tarde

Coloque

o

primeiro

dessesno meio do corte, e

coloque

osoutrosnametade doespaço queos

separam

(Fig. 6.17)

eassimsucessivamenteNesse momento,

faça

asuturadefinitivaeremova os

pontos-

guia.

Dessa

maneira,

você

dispersa

a

diferença

de

comprimento

das bordasuniformemente

6. Sefor

importante

fecharumdefeitoparafornecercoberturade

pele,

por

exemplo,

sobreumafratura

óssea,

pode

sernecessário criar incisões relaxadorasem umaárea

paralela

corn umborn

suprimentosanguíneo

na

base,

de modoquea

peleadjacente

possa deslizare cobriro defeito

(Fig. 6.18).

Ocasionalmenteo defeito

criadoparafecharo

original

necessitaserfechadocom umenxertode

pele

Não realizeeste

procedimento

anãoserquetenhatreinamento

especial

paratal. Otratamento

inexperiente prejudicará

asobrevidada

coberturacutânea.

7. Amaisefetivamedida

temporária

a ser

aplicada

em um enxertodeespessura

parcial.

Fig.

6.13 Duasdicaspara realizara sutura intradérmica.

A

Quando

realizarumasutura

longa

não

absorvivel,

H.

S.

Tantaviry,

do

Cairo,

sugere vira

superfície

a cada 5-6

cm, amarrandoum nó

corrediço,

reinserindoa

agulha

no

mesmoorifícioe amarrandoo nó abaixo da

pele.

Uma

técnicasimilarésuficienteparafixara5extremidades.

Removaos

pontos

em

segmentos

entreos nós

corrediços.

B Existem várias

opções

parafirmara5extremidades de

uma sutura intradérmica absorvivel. Na extremidade

direita,

foi realizadaumasutura intradérmica circulare amarrada dentro da ferida. Na

esquerda,

a

agulha

foi trazidaà

superficie

em um

ângulo,

e retornou atravésdo mesmo

orifício;repita

em outro

ângulo

efinalmente

traga

a

agulha

parafora e corte ofio niveladoa

pele.

(japíüllo

Is:

Fig.

6.14 AUrnalesão

circular

será

excisada utilizando-se

uma incisão

elíptica

com

extremidadespontiagudas

como na

Figura

6.7. B O

defeito

resultante. Osombreado indicaum

possível

descolamento

das

bordas

de

pele

para

facilitar

o

fechamento.

CFechamento da

parte

central. DIsso

frequentemente

produz

"orelhas decão” elevadasem

cada

extremidade.E

Cuidadosamenteesquematize

as

bases das orelhas de

cão e resseque-ascomo em F. G Finalmente fechea

ferida,

que será

x-x.

(E)

(É)

Fig.

6.18 A Um defeitoquedevesercobertocom

pele

de boa

qualidade;

à

esquerda

dodefeito foi realizadauma incisão relaxadora.B A

ponte

de

pele

entrea incisãorelaxadorae odefeito foi mobilizadae deslizapara cobriro

defeito.

Alacuna resultante

pode

serfechadacom um enxerto de

pele parcial.

Ó

l

Fig.

6.17 Seo

comprimento

das bordas do defeito

são

incompatíveis,

insira um

ponto

que reúnaa metade de cada

borda,

então

coloque

os outros nametade do espaço queos separame assim sucessivamente.

Quando

vocêtiver

posicionado

os

pontos definitivos,

removaos

pontos-guia.

Dessa maneiravocê

dispersa

a

diferença

de

comprimento

das bordas uniformemente.

3. Asobrevida

depende

deseter

condiçõesapropriadas

nosítio

receptor.

Estassão:

a. Contato

adequado

eestávelentreoenxertodoadoreoleito

receptor.

Isso

implica

que nãodeve haver

separação

devido à

mobilização

doenxerto,

interposição

de materialnecróticooucorpo

estranho,

crosta,

arsudação,

hematomaou seroma.

b.

Suprimento sanguíneo

satisfatório para estabelecerumafonte de

nutrição.

Issoindicaumleito

receptor

sem

isquemia

graveou efeitos

pós-radiação.

c. Ausênciadecertos

tipos

de

microrganismos,

em

particular

o

Streptococcus B-hemolítico

do grupo

A,

que

produzem

ñbrolisinaeassim

prejudicam

aaderência doenxerto.

Enxerto

de

pele parcial

1.

3.

Esteenxerto de

propósitogeral,

descrito por Karl

Thiersch,

de

Erlangen,

e

Leipzig,

em 1874, inclui

algumas

camadas

germinais,

masdeixapara trásos folículos

pilosos, glândulas

sebácease

glândulassudorfparas,

que

fornecem

células

epiteliais

novasparao

ressurgimento

daáreadoadora habitualmentedentro de 1-2 semanas.

Osenxertosde

pele parcial podem

ser

finos,exigindo

mínima

nutrição

e, poressarazão, sobreviver-ndocom um

suprimento sanguíneo

relativamente

pobre.

Elessão

frágeis

enão sãocapazes deresistira um

desgaste

pesado.

Aáreadoadoracicatriza

rapidamente, pennitindo

a

obtenção

denovosenxatos- muitoútilse fornecessáriauma

substituição

de

pele

extensa.Enxertosmais espessos demandamumabase

adequada,

masuma vezestabelecidossãorelativamenterobustos.Aáreadoadoracicatrizalentamente

O leito

receptorpode

sernovo,comoresultado daexcisãode tecidos incluindoa

pele,

ou como

preparação

apósperda

de

pele

resultante de

queimaduras,úlceras,

úlcerasde

pressão

eoutrascausasde

perda

de

pele.

4.

Após

aexcisão

cirúrgica

ou

perda

traumáticada

pele,

aenxertia de

pele

imediata

pode

serrealizada desde

que abasetenhaum

adequadosuprimmto sanguíneo;

a

gordura

éabastedda

deñcientemente

devasos

sanguíneos,

tomando-seumabase

receptoradesfavorável,

assimcomoo osso

desprovido

deseu

periósteo.

Obtenha hemostasia absolutaantesde

aplicar

oenxertode

pele,

uma vezque

sangramento

embaixo do

enxerto

impede

aaderênciaaoleitoe a

obtenção

de nutrientes.

5. Tecidode

granulação

saudável consistindoemredede

capilares

e

ñbroblastos

constituiumabase

receptora

adequada.

Ele deveserrosa, suficientemente

compacto

enão

edematoso,

commínimoexsudatoe sem

crostas.

Faça

swabspara culttrra.

Infecção

commuitos

organismos

nãoeliminama

possibilidade

de

Capítulo

|

6

|

Comolidar

com a

pele

enxertia,

mas o

Streptococcus Erhemolítico

dogrupoA

impede

apega ban-sucedidadoenxerto elibera

ácido

hialurônico,

que

impossibilita

aaderênciado enxerto.Seexistemcrostas,estasdevemserexcisadas

cirurgicamente

A

remoção

dascrostaspor ultrassom

pode

serrecomendada

algumas

vezes. Seo tecido de

granulação

nãose formaem umaárea

ferida,

é

provável

queo enxerto nãosobreviva.

6. Corteo enxertoutilizandoafacadeWatsonmodificadapor

Humby,

que

possui

umcilindro

ajustável

para

controlaraespessura do corte

peloajuste

da distânciaentrealâminae ocilindro.Demodo

geral,

alâmina

n?15 do bisturidescartável Swann-Morton deve passar@raramente entrealâmina da facaeo cilindro.Um

instrumentomenor,a faca

Silver,

é um

precioso

instrumentoparacortarpequenosenxertos.

7. Os enxertos

podem

serobtidos utilizando-sedermátomos

motorizados,impulsionados

pormotoreletrico

ou porar

comprimido.

Elescortam enxertosuniformescomsegurança

(Fig. 6.19).

Comoum

aprendiz,

concentreos

esforços

para desenvolversuashabilidadesutilizandoumafaca

portátil.

8. Vocêdeve selecionara área doadora

dependendo

da área

receptora

edaextensãodoenxerto

exigido.

Uma

área doadoracomuméa

porçãosuperolateral

dacoxa.Você

precisa

deuma

superfície

de

pele plana

que

pode

ser

produzida

com uma

placaplana

lubrificadaem sua mão nãodominanteãfrenteda lâmina da

faca.

Enquantoisso,

o seuassistente

apoia

comumadasmãosuma

placa

seca,

aplicandocontrapressão

deformaconstantenaárea

doadora,

de modo aestica-lae

aplaná-la

levemente

(Fig. 6.20),

e aoutramão

sustentaa

superfície

inferiorda coxaparacriarumaárea mais

ampla

e

plana possível.

9.

Após

o

ajuste

do cilindroea

lubriñcação

da

parte

inferior da

lâmina,

segureafacahorizontalmente

contraa

pele,

concentrando-seemdescreversuavementeummovimentodeserrarparafrenteepara

trás,

enquanto

vocêlentamentetracionaa

placa

à frenteda

faca,aplainando

etensionandoa

pele

de modoque alâmina dafacanãodeslize parafrenteepara trassem cortara

pele.

Fig.

6.20 Cortandoum enxertode

pele parcial.

Segure

a

placa plana

lubrificadana sua mão

esquerda

e lentamente transfira-apara a frente da faca contida na sua mão

direita,

de modoa nivelare estirara

pele

conformevocêcorta o enxertocom movimentos

parafrentee paratrás. Seu assistentesegura a

placa

seca e fixa-a acima do início do corte para

nivelar,

estirarefixara

pele.

Aoutra mãodoassistente

pode

suspender

os tecidos molesna

parte

inferior,

a fim de

Observe

atentamenteum

especialista

cortarenxertose

tenha

certeza

de

ter

supervisionado

até quevocê se torne

competente

nesse

procedimento.

Não

pressione

com

força

ou tente avançarmuito

rapidamente.

Nãocurve a

faca

em

ângulos

ou irá causar

interrupção.

Tente não

interromper

atéque você

tenha

completado

o enxerto por

completo.

10. O enxertose acumulanafacacomofolhas finasde

papel

dobrado.Aáreadoadora

apresenta-se

inicialmente

branca;

empouco

tempo,

inicia-se

hemorragiapetequial

delicadase oenxertoé

fino,

e

gotas

grandes

e

sangramento

mais

prolíñco

seseguemaocorte mais

profundo.

Umenxerto muitoespesso exibe

a

gordura

subcutânea.

Quando

você

completar

ocorte, eleveafacapara erguero enxerto emformade

cortinaecorte com atesoura.

- Nãocontinuese vocêexpuser a

gordura

subcutânea;

a área doadora nesse local não cicatriza.

I

Repouse

o enxerto novamentenaárea

doadora,

suture-oem seu

lugar

e

proponha

umaárea

doadora

diferente.

11.

Coloque

o

grande

enxertoem umagaze

vaselinada,

o ladoextemo

(poucotransparente,queratinizado]

para baixoe a

superfície

comvida

[brilhante,rosa)

paracima.Abra

gentilmente

e

espalhe

oenxerto

utilizandoa

pinça

de

dissecção

fechada.

12.

Pegue

agaze vaselinadacom oenxerto anexadoeestenda-onoleito

receptor,

com o lado do enxertopara

baixo,

permitindo

a

sobreposição

com asmargens dodefeito.

Faça

pequenasincisõesnoenxerto para

permitir

a

drenagem.

13.Um método

popular

de

fixação

doenxerto é inserir

pontos

emtomoda

periferia

parañxá-loe utilizaresses

ñospara realizara

compressão

sobreo curativo. Insirao

ponto

através doenxerto eentãoatravés da

pele;

sevocê inserir

primeiro

atravésda

pele,

vocêergueo enxerto

(Fig. 6.21).Após

amarrar,deixeasutura

longa.

Sehouver

sangramento

debaixo do enxerto,

comprima-o

cautelosamenteatéquepare.

Quando

o enxerto

estiverrodeado desuturas,

posicione

cuidadosamenteumaalmofadade

algodão

moldadosobreoenxerto

eamarreporcimaasextremidades dos ños para mantê-lono

lugar. Cirurgiõesplásticosfrequentemente

utilizam

algodão impregnado

comemulsãoflavinaou alternativamenteutilizam

esponja

de

poliuretano

moldada.

Dependendo

do localede suahabilidadeparaobtera

fixação

ecriar

pressão uniforme,

você

pode

inserirsomente

pontos

ou somente

compressão.

14. Em

tempospassados,

a áreadoadoraeracobertacomgaze

vaselinada,

mas oscurativosde

alginato

tais como

Kaltostat*

sãomaisconfortáveis.Aáreadoadoraé maisdolorosa que aárea

receptora.

15.Osenxertosemmalhatêm inúmeras

vantagens.

A

pele

énormalmente introduzidaentreoscilindrosque acortamem ummodelo que

permita

quea folha

seja expandida

emum

padrão tipo

malha

(Fig. 6.22).

Seuma

máquina

nãoestá

disponível,

e

possível

criar pequenosenxertosemmalhautilizandoo bisturi.A

expansão

aumentaaáreado enxerto, muitoútiler11 casode

grandes

defeitos. Outra

principalvantagem

é

que

qualquerexsudato,

sangueoupus

pode

passaratravésdos orifíciosda malhaem vezde acumular-se

abaixodoenxerto e

desprendê-lo.

16.Armazena

qualquer

excedente deenxertode

pele

na

geladeira

à

aproximadamente

41°Cporaté3 semanas,

após

envolve-loemgaze úmidacom

solução

salina estéril.

Fig.

6.21

Àesquerda,

a

agulha

atravessou

primeiramente

a

pele

e, conforme

impulsiona

o

enxerto para

cima,

tendea

erguê-Io

e desloca-Io.

À

direita,

a

agulha

atravessa

primeiramente

o enxerto sem desloca-Io.

Capítulo

|

6

|

Comolidar

com a

pele

Enxerto

de

pele

total

1. Foi descritoem 1873por

JohnWolfe,

um

oftalmologista

austríacoestabelecidoem

Glasgow.

Esseenxerto

inclui todasascamadas da

pele

livre de tecido subcutâneo.Umavez que toda aespessura da

pele

e

utilizada,

a área doadoranãocicatriza

espontaneamente,

mas

pode

serfechada

após

descolamento

cuidadoso das bordas.

2.

Éfrequentemente

utilizadonafacedevidoaoexcelente resultado cosméticose a área doadorafor

cuidadosamente selecionada

quanto

aespessura ecor.As áreas doadorasfavoritas para

substituição

de

pele

dafaceincluemas

regiõespós-auricular,supraclavicular,

antecubitalevirilha.

3. Devidoà suaespessura, aarea

receptora

deveestar

limpa,

comabaseebordascom

suprimento

vascular

satisfatório.

4.

Faça

um modelo dodefeitoedesenhenaárea doadoracomtinta de

pele

oucoranteazul de

Bonney.

5. Corteo enxertocommargens

perpendiculares,

evitandoretalhá-lo.Gireoenxertoe cuidadosamente retire

todaa

gordura,

uma vezque ela iráformarumadivisão

separando

o enxerto da

base,prejudicando

sua

nutrição.

6. Sutureo enxertocautelosamenteEsse enxerto, àmedida queé

ressecado,

se

contrai,

edeveser

ligeiramente

estirado atéatensãonormalpara

ajusta-lo

exatamenteem sua nova

posição.

7. Aáreadoadora

geralmente

éfechadaatravésdesutura

simples.

RETALHOS

O

retalho,

diferentementedo enxerto, mantemseu

suprimento sanguíneo

atravésdo

pedículo

em vezde

adqui-

ri-lonaárea

receptora,

como oenxerto livre.

Osretalhosde

padrão

aleatório possuemum

suprimento sanguíneo desorganizado.

Porconta

disso,

o

compri-

mentode

fixação

da baseé decisivo em

relação

ao

comprimento

do retalho.Muitosdesses retalhos sobrevivem

melhorse são elevadoseentãodevolvidos à sua basepor2 semanasantesdatransferência.

Osretalhosde

padrão

axialforam identificados

quando

reconheceu-seque

alguns

retalhos

poderiam

sermuito

mais

longos

em

relação

àsuabaseeainda sobreviver.Provou-sequearazãoeradevidaaos vasos

sanguíneos

per- maneceremintactosnaentrada da base do retalho. Esses retalhos

podem incorporar gordura

subcutânea,fáscia,

músculoeosso.

Osretalhos livressãoretalhos de

padrão

axialnos

quais

osvasos

sanguíneos

queosabastecemsãodivididose

entãoanastomosadosaos vasosdeoutro local ondeo enxertoé necessário

[veradiante).

Zetaplastia

1. A

zetaplastia

superao

problema

doencurtamentolinear portirar

vantagem

do fatode quea

pele

éflexível

e

elástica;

ela

pode

serdeslocada lateralmenteañmdeaumentaro

comprimento

dacontratura.

2. Na

Figura

6.23 aformaemdiamanteno

topo

é mais

larga

doque

comprida.

AlinhaXYno

diagrama

superiorrepresenta

a contraturalinear.

Faça

umaincisão ao

longo

dela. Em X

faça

umaincisãocom o mesmo

comprimento

para baixoeà direitacomum

ângulo

de

60°;

emY

faça

umaincisãodemesmo

comprimento

paracimaea

esquerda

com um

ângulo

de 60°.

3. EleveosretalhoscomaspontasmarcadasAeBem

direção

às bases marcadascom a linha

quebrada.

4.

Agora, transponha

Anosentido anti-horário à sua

base,

erodeB nosentido anti-horário à sua

base,

de

modo quesecruzemconformeo

diagrama

inferior.Odiamanteentãoformadoé maisalto do que

largo.

O

comprimentoPQ

é maiorque aalt11ra do diamante

superior,

XY.

5. Aumentaro

ângulo

dasincisõeslateraisaumentao efeito

prolongador

da

zetaplastia;

diminuiro

ângulo

das incisões laterais diminuio efeito

prolongador.

6. [Jmasériede

zetaplastiaspode

serutilizadaafimde aumentaro

comprimento

deumacontratura

longa

por

incorporar largura

ao

longo

de todoo

comprimento.

Retalhos de

transposição

1.

Quando

perda

ou

ressecção

de

pele, pode

nãoser

possível

uniras

bordas,

oufaze-lo

pode

causar

distorção.

Umavariedade de retalhos

pode

serutilizada.

2. Um retalho de

transposição simples pode

serusadoparafecharo defeito

(Fig. 6.24).

Seo defeitotemde

ser

fechado,

umretalhoconvenientementemoldado

pode

serelevadoesuturado para fecha-lo.

Transferênciade tecido livre

1

::Eis

'l'

*l

1*

t

::f"B_"í:

l

l

l

l

Fig.

6.23

Zetaplastia.

Corn o intuitode estender a linhaXY no

diagrama superior,

eleveos retalhos

Fig.

6.22 O enxerto de

pele pode

passaratravés

triangulares

marcados comoAe B até a linha

de um expansorde

pele

que

produz

pequenos

tracejada. Transponha-os

e suture-os na

posição,

cortes. Você

pode expandi-lo

utilizandoum bisturi. como no desenho

inferior,

de modo queo

A

Faça

urnasériede cortes no enxerto de

pele

comprimentoPQseja

mais

longo

que o

XY,

ao custo

parcial.

B Oenxerto

pode

seresticadopara aumentar da

largura.

a sua área.

Retalhos miocutâneos

e

compostos

1. O conhecimento sobreo

suprimento sanguíneo

aumentou,e temse

aproveitado

a

vantagem

desefechara

pele

trazendooseu

próprio suprimento sanguíneo.

2. Urna áreade

pele

nutrida

pelo

músculo

subjacentepode

sermobilizadacomtodoo corpo muscular.Vários

músculos,

comoo

grandedorsal,

possuemaentrada dofeixeneurovascularporumadesuasextremidades.

Aoutra

extremidade,

juntamente

com urnaáreade

pele sobrejacente, pode

sermobilizadae

alcança

uma

distânciaconsiderável para

preencher

odefeito

(Fig. 6.25).

Oretalho de

grande

dorsal e

frequentemente

utilizadopararestaurarocontomo

após

mastectomia. Uma alternativa eo retalho miocutâneotransverso

do músculoretoabdominal

(FRAM),

no

qual

o músculoretoabdominalinferiorea

pele sobrejacente

são

liberadose

transpostos

paraa mama

oposta.

3. O retalho

pode

conternãosomente

músculo,

mastambém

fáscia,

cartilagem

eosso.

TRANSFERÊNCIADE

TECIDOLIVRE

visto que o

suprimento sanguíneo pode

ser identificadoe

preservado

em um retalho de

padrão

axial,

ou um

retalho

miocutâneo,

os vasos

podem

ser destacadose o

conjunto,

transferidopara outro local. Os vasos san-

guíneos

são anastomosadosaos vasos

locais,

usualmente duas veias para cada

artéria,

empregando-se

temi- cas

microcirúrgicas (Cap. 5).

Um

procedimento

reconstrutor

popular após

a mastectomia é o retalho livre de

pele

e

gordura

abdominal

inferior,preservando

os vasos

perfurantesepigástricos

inferiores

profundos(DIEF)

e

ligando-os

aos vasoslocaisnotórax

É

umaalternativaaoretalho

'FRANL

uma vezque preservaa

integridade

dos

músculos abdominais.

Capítulo

|

6

|

Vasosfomeoedores

Músculo

®

Fig.

6.24 Retalho de

transposição.

Em Aaárea excisada está sombreadae o retalhoestá elevado.

Em B o retalho foi

transposto

nodefeitoe a lacuna resultante foi fechadacomo umalinha desutura

simples.

Pale

Fig.

6.25 Retalho miocutãneo.0 músculo foi seccionadoao

longo

da linha

tracejada.

A área de

pele sobrejacente,

que derivaseu

suprimento

sanguíneo

a

partir

do

músculo,

pode

sermobilizada

No documento Bases Técnicas Da Cirurgia.searchable (páginas 134-146)

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