3.
4.
5.
O ossoé absorvidoou
depositado
emresposta
aoestresseimposto pela gravidade
eatividade,
provavelmente
mediado porumefeitopiezoelétrico(do
gregopiezzin
=pressionar;
eletricidadegerada
pelapressão
sobrecertoscristais)
epossíveismudanças
nacorrentedos fluidosósseos_ Oosso sofredesmineralização
duranteainatividade;
entretanto,napresençade alto tensionamentocontínuo,
acompactação
da cortical aumenta;ososteoclastos inicialmente criamespaçosnosquais
os osteoblastosformamcanaisde Haversmineralizadostubulares
(John
Havers, 1650-1702,anatomistaemédico deLondres).
Asuperfície
óssea é recobertapelo periósteo,
que consisteem umacamadaexternadurável detecido
conjuntivo,
que recobreurnacamada internacambiante,
ricaemosteoblastos;
operiósteo
constitui aprincipal
fontede célulasque unem umafraturaouosteotomia; assim,
eviteesmaga-lo
oudesgasta-lo
desnecessariamente.
Fique
atentoe preserveosuprimento sanguíneo
doosso.Além da artérianutriente,
queatravessaadiáfise
originando
artérias medulares ascendentesedescendentes,
os vasosentramemmúsculos,
tendões,
ligamentos
einserçõescapsulares, especialmente
emtomodametáñse.A
infecção
óssea tendea setornarcrônicaeresponde
malaosantibióticos.Duranteasintervenções
cirúrgicas,
evitediligentemente
acontaminação,
aderindoa umatécnica"semtoque
manual”,
usandoinstrumentosemvezde dedos para
manipular
ossos, sempre quepossível,
eusando dois pares de luvas.Aadesão
óssea,
após
fraturasouosteotomias,
ocorreapenasse assuperfícies
estiveremem contatobastante
próximo
ou se a lacunaforpreenchida
com enxertoósseo. Umaperfeita
aposição,
aausênciade movimentoea
compressão
dosfragmentos
levam à uniãoprimária.
lJmhernatomasedesenvolve sehouver movimentoouseparação
dosfragmentos;
porsuavez, ohematomaéinvadidoportecido degranulação, cartilagem
etecidoosteoide,
o chamado“calo”,
que maistardese ossifica.Afixaçãorígida
permite
o retornoprecocedafunção
edescarga
depeso,evitandoarigidez
articulareaperda
de massamuscular.Noentanto, reconhece-se queumleve grau de movimento incentivaa cura.
Considereaidade deseus
pacientes.
A idadebiológicapode
ser maisimportante
do que aidade civil[sexo,
estado nutricionalequalquercomorbidade),já
queareação
àcirurgia
esubsequente
cura sãomarcadamenteinfluenciadas
pela
idadebiológica.
EXPOSIÇÃO
2.
Muitas
abordagens
sãopadronizadas
-aprenda
eaplique-as
paraevitardanosàs estruturassobrejacentes.
Igualmente importante
é evitarodesgaste
desnecessário doperiósteo
e danosao anelpericondral
aoredordo fiseem
crianças.
Isso nãoé
desculpa
paranãorever aanatomia de todaaárea,
porqueosprojéteis,
traumasedoenças
invasivasnão
respeitam planos
anatômicos. Vocêpode precisar explorar
além dos limitesprevistos.
Fixação
1.
2.
3.
Nãotrabalheem ossosnãofixadosou instáveiscorn instrumentos cortantes,
especialmente
instrumentosmotorizados. Suasferramentasinevitavelmente deslizamedaniñcamossos etecidos moles vitais.
Utilize
afastadores,alavancas,pinças,placas
deproteção,
cotonetese seus assistentesparaproteger
ostecidos de danos acidentais
(Fig. 8.1).
Se vocêmudarseu
plano
deataque,
reavaliesuasalvaguarda
e, senecessário,reorganize-a.
BIÓPSIA
1.
2.
Apesar
do desenvolvimento dos métodos deimagem,pode
sernecessárioumdiagnóstico histológico
paraelucidaruma
doençageral
e óssea.Sea área estiver
macia,
ascélulas paradiagnósticopodem
sercoletadas utilizando-seacitologiaaspirativa
comagulha
finaou'l'rucut“°
introduzidoporviapercutãnea
eguiado
pormétodos deimagem,
senecessário.
Sobanestesia
local,
vocêpode
obterumaamostrade medulaósseapormeiodeumapequenaincisãonapele,
utilizandoumaagulha
dotipoJamishidi
- umaagulha
oca com umaextremidadecortante. Aagulha
é
girada
deformarecíproca
paraperfurar
acortical.Quantidades
maiorespodem
serobtidaspormeio demúltiplaspunções,especialmente
apartir
da crista ilíacaposterior.
Aagulha
éusadaern urnaemergência
parainfundirfluidosaointerior da medula
óssea,
quando
o acesso venosoédifícil;
oslocaisapropriados
incluemum
ponto
aumdedo de distânciamedialmenteãtuberosidade da tíbiaeacabeça
doúmero. Umatrefinacircularcorta
girando
como um cortador circular depastelaria.
Abiópsia guiada pode
serrealizadacom-
4. A
biópsiaaberta,geralmente
realizada soh anestesiageral, exige
aexposição
doosso.Utilizeferramentasdecortepararemover o osso; ostecidos moles
podem
serremovidoscom um bisturiou cureta.CORTE
Serras
manuais
1. Asserrasmanuaissãopouco usadas
atualmente.
mesmoparaarnputações
maiores.2. Escolhaalinha do cortee
exponha-a completamente,
livre deoutras estruturas.3.
Proteja
ostecidos molesnalinha do corteeaqueles
quepodem
serdanificadosse a lâmina deslizar.Sevocê
cobri-los,protege-os
também dopó
deosso.4. Asserrasmanuaissãoconcebidasparafazeremcortes retos. Nãotentemudaralinha docorteoucorreráo
riscode
bloquear
alâmina.Inicieuma novalinha.5. Inicialmente crieum sulco de
partida, puxando
alâmina paravocê, enquanto
afirmacontraopolegar
não dominante colocado bemacimados dentes(Fig. 8.2).
Lembre-se de que asserras removem urna maior espessura de ossoque a espessura da
lâmina,
devido ao"conjunto"
dos dentes.6. Em
alguns
casos,vocêpode
usar umguia
deserra.7. Realizeummovimento constante,
rítmica,
parafrenteeparatrás,
com ocomprimento
total dalâmina,
semcolocarpressão
sobreaserra. Osdentescortamquando
vocêafastaa serradeseucorpo.8. Nofinaldocorte, evitecolocar
pressão
sobreo ossoou causaráumafratura. Preñradeixaro movimentomaisleve para queaúltima
parte
nãoceda derepente.
Emalguns
casos,vocêpode
fazerum corteemsentidoinversonolado
oposto,
de modo que aruptura
ocorralonge
daborda,
evitando deixarumafarpa
afiadaprojetando-se
do local.Serra
de
Gigli
0 fiodecorte
pode
serpassado
em um osso ou em umaporção
ósseademarcadacom acessoatravésdeorifícios.Anexe
alças
emcada extremidadeepuxeasena,comummovimentorecíproco
emdireção
àsuperfície,
serrandodentro doosso, reduzindo assimo risco dedanificarasestruturas
profundas (Fig. 8.3).
Fig.
8.1 Utilizeum afastador autoestáticoe umaalavanca de ossos para exporum osso
longo.
SeuFig.
8.2 Inicieocorte da serrapuxando
a lâminapara assistente estabilizao osso com umfórceps
para você. Firmea lâminacorn opolegar
nãodominante segurarossos. colocadono alto da lâmina.Capítulo
|
a
|
Comolidar
corn ossos earticulações
Serras
motorizadas(Fig.
8.4)
1. A
potência
édada poreletricidadeou arcomprimido.
Arotação
circularépotencialmenteperigosa, pois
apartedescomprometida
da lâminaésuscetível deprejudicar
outrostecidos- ouvocê.Umaserrarecíproca
[do
latimre= paratrás+pro
= paraReme]
émenosperigosa.
2. As lâminas que oscilam radialmente
(do
latim oscillare=balançar)
serram m¡ umpequenosegmento
dearco
único,
em cercade 15 milciclosporsegundo,
reduzindoasáreasde corte3. Asserrasde alta velocidade
produzem
uma nuvemñnadepartículas
deosso.Proteja
osteddoscircundantesou elesserão cobertoscom
partículas
deosso,quesãoumcontaminanteempotencial.
4. Alâmina daserraesquenta
durantecorteslongos, superaquecendo
o osso emcontatocomela,
quevaimorrer.
Axrefeça
continuamentea lâminacomsolução
salina estéril.5. Nãouselâminasrombasem serrasmotorizadas-elascortarãodemodo
impreciso.
Proteja
ostecidos
de danos involuntárioseparticulas
ósseas.Use
óculos de
proteção
paraevitar"respingos"
em seuspróprios
olhos.
Eviteo
superaquecimentodo
osso ouele
vai morrer emseguida.
Utilizeirrigaçãosalina.
Seja duplamentecuidadoso
ao seaproximar
do finaldo corte,
caso a serra passerapidamente
doslimites
do cursodesejado.
Fig.
8.3 Ofio de corte daserra deGigli
pode
serpassado
sob oosso; são presasalças
que,quando
puxadas, podem
cortar até àsuperfície.
Fig.
8.4 Asserras motorizadassão de doistipos.
A Umaserrarecíproca
move a lâminaparafrente e paratrás,
da mesma maneira que umaserra manual(Fig.8.2).
B Em uma serra motorizada
oscilante,
a lâminase move em umsegmento
limitado de um círculo.com
_
Osteótomo
1. O osteótomo é
fino,
tembiséisemambososladose foiprojetado
parafazerapenascortes retos(Fig. SEA)
emvezde destruiro osso;poroutro
lado,
ocinzeltem biselem umsó lado.Planeje
o cortecom cuidado paraevitardesvios,
oque afetariaahaste metálicafina.Segure
o osteótomoem suamão não dominanteeconduza-o usandoumamarretade cabocurto paralimitara
força
dogolpe(Fig. 8.6).
4. Paraevitar
quebrar
o osso cortical[quealgumas
vezeséfrágil),
inicialmentefaça
orifíciosnalinha decorteoucortelascas da
cortical,
de modoa acomodaraespessura da lâmina(Fig. 8.7).
P.”
I Firmea
mão,
segurando
o osteótomodetal forma aimpedir
que aferramenta
escorregue para o ladoou corte os tecidos moles além doosso.
Cinzel
1. Obisel
(Fig. 8.5B]
do cinzel(do
francêsantigo
císel do latim caedere=cortar),
tambémguiado
porummartelo decabo curto, resisteaocorte ao
longo
de umpercurso reto.2. Sevocêcolocarocinzel sobreuma
superfícieóssea,
com o bisel porcima,
ebater,pode
lascarumalâmina de ossosuperficial(Fig 8.8).À
medidaquesebate,
obiselangula
ocinzelmaisprofundamente,
de modoqueocabosecurvamaisverticalmente.Há
perigo
de queocinzelfratureo osso, porcausadesuaespessura.3. Seo biselestiversoba
superfície,
vocêprecisa
iniciarocorte com aferramentamantidamaisverticalmente ouela irá deixardelascaredeslizaráaolongo
dasuperfície
Assimque obiselentranoosso,o cinzeltendealevantara
ponta
do ladonãocortantee o caboéangulado
para baixo.Quando
vocêdirige
o cinzeladiante,
oefeitodo biselé orientara margemcortanteemdireção
àsuperfície,
tirandoumalasca(do inglês
antigo shjan
=decompor]
dosossossuperficiais,
àmedidaque ocinzel estáquaseparalelo
àsuperfície.
4. Uma
goiva (Fig. BSC)
temumalâminaocapara realizar coletas.O biselficado lado defora,
para que elenãocorte
profundamente.É
útil para coletarossoesponjoso.
Pinçascortantes
1. As
pinças
cortantesfuncionamcomotesouras(Fig. 8.9),
de modo quevocêpode
fazerpequenoscortesatravésdeossosque não
sejam
demasiadamentegrossosoufrágeis,
taiscomo umacostela;
entretanto,umtipoespecial
deguilhotina
estádisponível
paraessafinalidade.2. A
pinça
tem,inevitavelmente,
umefeitodeesmagamento
doosso.Porisso,
em casodedúvida,
prefira
utilizarumaserra,
quandoapropriado.
Ruginas
1. Existem váriasversões de
ruginas (Fig. 8.9).
Comoo nomeindica(do
francêsranger=roer),
elasroem oosso,
especialmente
em curvas oucavidadesdifíceis.2. São valiosasem
situações
nasquais
umaferramentamotorizadaouumosteótomopodemcomprometer
osCapítulo
|
8
|
Comolidar
com ossos earticulações
3. As
ruginas
são úteisparaaobtenção
deamostrasparaahistologia
dosossos ououtrostecidosduros.Comoasmandíbulassão ocas,as
ruginas
nãoesmagarnnemdestroem excessivamenteaarquitetura
dosespécimes.
Lima
Umavezqueoossonãoé
homogêneo,
como ometalouamadeira,
aslimas tendema serutilizadasapenas paraaparararestasdecortes
angulares
feitoscomserras e outrosinstrumentos,
comoapós
umaamputação.
PERFURAÇÀO
1. As furadeirasmanuais
(Fig. 8.10)
não sãousadas rotineiramente paraaperfuração
óssea. Pode serdifíciliniciaro
orifício,especialmente
no ossocorLical,
que érígido
earredondado,
semprimeiro
fazerumentalhe
preliminar
com umasovelaoufuradorósseoañado;
casocontrário,
oponto
deperfuração
tendea"afastar-se"do
ponto
depenetração
idealizado.Fig.
8.7Amplie
o corte àmedidaque o osteótomocorta
mais
profundamente
ao escavarsucessivaslascas de cada
lado,
de modo que a espessura do
¡E-a,
.
ÍÊ
2'Perfuração
-
2. Comoambasasmãos estão
completamenteocupadas
emseguraregirar
afuradeira,
é difícilcontrolar.limitea
penetração
dabroca,garantindo
quesomenteocomprimento
necessárioseprojete
apartir
domandril,
oufixeumgrampoàbroca,
que atuarácomo umamortecedorquando
elaatingir
asuperfície
óssea.
3. Um
suporte
demão(Fig. 8.11) pode
serusadoaotrepanar
ocrânio;
nessecaso,abrocanãoé umafuraddra,
mas umperfurador
cortantequeimpede
apenetração
descontrolada súbita.A aberturano crâniopode
serampliada
comtrépanos,
que agemcomogrosas circulares.4. Asfuradeirasmotorizadas
(Fig. 8.12)
são agorarotineiramenteutilizadas.Devidamentecontroladas,
elaspermitem
concentrar-senoprocesso deperfuração,
sem a necessidade degirar
abrocaao mesmotempo.
Umavezque
giram
em umavelocidade maior do queasbrocasmanuais,podem
facilmente“escapar”.
Identifique
eproteja
cuidadosamenteostecidos moles vulneráveis deseremdanificadoseaspergidos
com opó
do osso.5. Asfuradeirasmotorizadas utilizadascontinuamente
podem
aqueceros ossos a50°C,
causandonecrose ereabsorção
irreversíveis.- Ao ser
superaquecido,
o osso morre e éreabsorvido;
insira osparafusos
frouxamente. - Furede formaintermitente,
porcurtosperíodos.
I Esfriea brocacom
solução
salinafisiológicaestéril,
fria.6. Umavezfuradoo
orifício,
elepode
serampliado
utilizando-seumalargador (doinglês antigo
= abrircaminho).
Váriasformasde brocaspodem
serusadas,
comonapreparação
deumencaixearticular paracirurgia
desubstituição.
7. Aviabilidadedas
próteses [do
gregopros= para+ thesis=colocação;portanto,
umcomplemento
ousubstituiçãode,
porexemplo,partes
perdidas)
feitascomprecisão
exige
que elassejam
corretamenteinstaladas.Aofixaros ossos
parafusandoplacas
metálicasedispositivossemelhantes,
vocêdevefurarosorifícioscom
precisão,
comalinhamentoperfeito
eevitandooenfraquecimento
excessivo do osso.Sempre
que
possível,
utilizeguias
defuradeira(Fig. 8.13).
Paramuitosprocedimentos padronizados,
osguias
especiais
defuradeira fazemparte
dokit,
permitindo
quevocêfure orifíciosparaosparafusos
de modopreciso.
8.
limpe
osfragmentos
ósseosapós
afurarum orifício.Fig.
8.10 Broca manual.Fig.
8.11Suportes
eferramentaspara a abertura do crânio. Notopo
está um
perfurador
eabaixo,
doistipos
detrépanos.
Capítulo
|
8
|
Comolidar
com ossos earticulações
Controlea
furadeira;proteja
ostecidosmoles;
proteja
os seus olhos.Verifique repetidamente
se a saídaestá livre de tecidos que possam serdanificados
ouaprisionados.
Não
angule
a furadeira- as brocassãofrágeis
e sequebrarão.
Não exerça
pressão
excessiva ou vocêvai atolara broca.FIXAÇÃO
Parafusos
1. Corretamente
utilizados,
osparafusos
sãomuito versáteis eproporcionam
umvaliosométodo defixação
deossosetambém parafurar
placas
epróteses
aossos.2. Os
parafusos
são feitosde diversosmetais,
incluindoaçoinoxidável,
vitãliooutitânio.O titâniopuroquasenãoprovoca
reação
tecidualetambémnãointerferenaressonânciamagnética (IRM).
Osparafusos
biodegradáveis, geralmente
depolímeros
decadeialonga,
aindanão estãoaindaem usogeral.
3. Aoutilizar
metais, garanta
que elessejam compatíveis.
Seosparafusos
de ummetalñxaremplacas
de outrometal,podem
geraração eletrolítica,enfraquecendo
o metaleprovocandoreabsorção
óssea.Não
parafuse
o osso cortical como separafusasse
o ossoesponjoso
oumadeira,
que aceitamo volumeextra de um
parafuso
porcompactação.
O osso cortical
já
écompacto
e éfrágil_Faça
umorifícioadequado
ou ele rachará.Fig.
8.12 Furadeira motorizada.Os
parafusos
diferemde acordocom afunção
aquesedestinam(Fig. 8.14).Aqueles
queprecisam
serfirmemente
apertados
à cortical densatêmumahaste mais grossaeuma roscacurta eforte Osparafusos
quesão inseridosno osso
esponjoso,
queémenosdenso,
têmumahastemaisñnae roscasmaislargas
efinas,poispodemcompactar
eprender
o ossomedularinterno.É
comumabrirumorifício,
mandrilá-loe, por
Em,
abrira roscaparaparafusoscorticais,
emboraosparafusosesponjosos sejam
capazesde abrirsuas
próprias
roscasatravés doossomais mole.Apopularidade
dosparafusos
corticais autoatanachantestem
aumentado,já
que muitossão inseridos porviapercutânea.
Osparafusos autoperfurantes
eautoatarrachantes
existem,
masnãodevemserutilizadosse foremdestinadosaaderirà corticaldistante,já
queasarestassãodestruídasà medida que passam
pela
corticalpróxima.
Fig.
8.13 Guias de furadeira. Adaesquerda
émanual;
a da direitapode
serfirmemente fixada aoosso, deixandosuas duas mãos livresparacontrolara furadeira.
Fim-e
É
5. Os
parafusos interfragmentários
têm eixo lisopróximo
àcabeça
e roscassomentenaporção
distal. Aintenção
é quea roscaretire tudo àsuavolta à medida que vai entrandonomaterialperto
daparte
proximal(veradiante).
6. Podeserdifícilcolocarum
parafuso
corretamente;ummétodo de evitarerrosé utilizarfios-guia,
atéque seprovequeseestácorreto. Um
parafuso
canuladopode
sersustentadopelo
fio-guia
eapertado,
sendoqueentãoo
fio-guiapode
serretirado. Osparafusos
quefixamasplacas
ósseaspodem
serpresos àplaca
por umacabeça
deparafuso
comroscaquese encaixana roscainterna do orifíciodaplaca(ver adiante).
7. Seum
parafuso
corticalforinseridoatravesdeum ossolongo
rachadolongitudinalmente
eentãoapertado,
nãovaifecharaabertura
(Fig. 8.15).
Seo orifícioda corticalpróxima
formuitogrande,
de modo quea roscanãoseencaixenele,
as roscasda cortical distanteunem os ossosseparados.
Nãotenteutilizarparaessefimum
parafusoesponjoso,
com umeixo lisoproximal,pois
a roscadoparafusoesponjoso
não adereà densacortical distante.
8. Aofixarossos
longos,
osparafusosespecializados
devemperfurar
eprender
odenso ossoexterior,
geralmente
em ambasascorticais;
trata-sedeparafusoscorticais,
com roscas emtodooseucomprimento.
Primeiro
perfure
umorifíciodo mesmodiâmetroda haste doparafuso
apartir
doqual
os rebordosda rosca seprojetam.Meca
ocomprimento
do orifício para quevocêpossa escolhero tamanhocorretodoparafuso.
Utilizeentãoummacho do tamanhocorreto para abrira rosca.Desaperte
omacho,
remova osfragmentos
ósseossoltoseinsiraoparafuso(Fig. 8.16).
9. Se vocêcolocarum
parafusoperpendicular
àsuperfície
doosso paraunirsuperfíciesoblíquas
em um ossolongo,
como em umalinha defratura,
elevai escorregarquando
foremaplicadas
astensõeslongitudinais.
Emvez
disso,
insira oparafuso perpendicularmente
à linhadefratura(Fig. 8.17).
Naprática,
umsó:ilisuxxrmxxxxxixi¡IIIíí=~..JI
Fig.
8.14 A Osparafusos
corticaissão normalmente inseridosem ambasas corticaisósseas,
proxima
edistante,
de um ossolongo,
porexemplo.
Por essarazão,
o orifícioé normalmenteperfurado
emandrilado,
de modo que seprenda
em ambasa5extremidades_Aextremidade doparafuso
éarredondada,
para quesua
ponta
nãodanifique
o tecido macio além dele. Umparafuso
cortical nãopode
serautoperfurante, pois
a extremidade afiada daponta
seriadesgastada pela primeira
corticale nãoconseguiriapenetrar
asegunda
cortical_ B O5parafusos
corticaispodem
serautoatarraxantes,masaponta
biseladaperfurante
deveprojetar-se
suficientemente
longe
para quetoda a rosca se embrenhena cortical distante. C Oparafuso esponjoso possui
hastes mais estreitase roscas maislargas,
a fim decompactar
eprender
o ossoesponjoso
frouxo. Eles sãoautoatarraxantese não sãodestinadosa adentrare
prender
a cortical distante. D Umparafusoesponjoso
autoperfurante
e autoatarraxantetem umaponta
com ranhurasafiadas,
queperfuram
uma rosca ã medidaque oparafuso
é inserido. Issofacilitaainserçãopercutânea,
cadavez mais estimadanastécnicas modernas. E Osparafusosesponjosospodem
ter rosca apenasem sua extremidadedistal,
enquanto
o eixoproximal
é liso. Este éum
parafusointerfragmentário_
Se eleatravessarumaaberturaantes de entrar novamenteno ossoesponjoso
e for entãoapertado,
ele fecha a lacuna.FQuando
for difícil alinharumparafuso
corretamente, insira umfio-guia,
verifique
se está corretamenteposicionado
e passe umparafuso
canulado sobreofio-guia;aperte
oparafuso
antesde retiraro
fio-guia_
G Umparafuso
fixandoumaplaca
ao ossopode
sersolidamente fixadoàplaca_
Acabeça
doparafuso
érosqueada
e seprende
a uma rosca interna no interiordo orifício. Oparafuso
éesponjoso,
autoatarrachante.Ele nãopenetra
a corticaldistante,
pois
aarestadecorte éperdida
na corticalpróxima.
Capítulo
|
a
|
Comolidar
com ossos earticulações
- Não
aperte
demais osparafusos;
se vocêofizer,
tiraráas roscas.I Realizeo
aperto
finalcom apressão
do dedo epolegar
sobrea chave de fenda.parafuso
nãovaiestabilizarafratura;assim,
nomralmenteserásuportado
porumaplaca
eparafusos;
essaplaca
comparafusos
seráinseridaemângulo
retocom o ossoenão cruzaráafratura[veradiante).
10. Sehouverumafraturaem