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Como lidar com ossos e articulações

No documento Bases Técnicas Da Cirurgia.searchable (páginas 162-184)

3.

4.

5.

O ossoé absorvidoou

depositado

em

resposta

aoestresse

imposto pela gravidade

e

atividade,

provavelmente

mediado porumefeito

piezoelétrico(do

grego

piezzin

=

pressionar;

eletricidade

gerada

pelapressão

sobrecertos

cristais)

e

possíveismudanças

nacorrentedos fluidosósseos_ Oosso sofre

desmineralização

durantea

inatividade;

entretanto,napresençade alto tensionamento

contínuo,

a

compactação

da cortical aumenta;ososteoclastos inicialmente criamespaçosnos

quais

os osteoblastos

formamcanaisde Haversmineralizadostubulares

(John

Havers, 1650-1702,anatomistaemédico de

Londres).

A

superfície

óssea é recoberta

pelo periósteo,

que consisteem umacamadaexternadurável de

tecido

conjuntivo,

que recobreurnacamada interna

cambiante,

ricaem

osteoblastos;

o

periósteo

constitui a

principal

fontede célulasque unem umafraturaou

osteotomia; assim,

evite

esmaga-lo

ou

desgasta-lo

desnecessariamente.

Fique

atentoe preserveo

suprimento sanguíneo

doosso.Além da artéria

nutriente,

queatravessaadiáfise

originando

artérias medulares ascendentese

descendentes,

os vasosentramem

músculos,

tendões,

ligamentos

e

inserçõescapsulares, especialmente

emtomodametáñse.

A

infecção

óssea tendea setornarcrônicae

responde

malaosantibióticos.Duranteas

intervenções

cirúrgicas,

evite

diligentemente

a

contaminação,

aderindoa umatécnica"sem

toque

manual”,

usando

instrumentosemvezde dedos para

manipular

ossos, sempre que

possível,

eusando dois pares de luvas.

Aadesão

óssea,

após

fraturasou

osteotomias,

ocorreapenasse as

superfícies

estiveremem contato

bastante

próximo

ou se a lacunafor

preenchida

com enxertoósseo. Uma

perfeita

aposição,

aausência

de movimentoea

compressão

dos

fragmentos

levam à união

primária.

lJmhernatomasedesenvolve sehouver movimentoou

separação

dos

fragmentos;

porsuavez, ohematomaéinvadidoportecido de

granulação, cartilagem

etecido

osteoide,

o chamado

“calo”,

que maistardese ossifica.A

fixaçãorígida

permite

o retornoprecoceda

função

e

descarga

depeso,evitandoa

rigidez

articularea

perda

de massa

muscular.Noentanto, reconhece-se queumleve grau de movimento incentivaa cura.

Considereaidade deseus

pacientes.

A idade

biológicapode

ser mais

importante

do que aidade civil

[sexo,

estado nutricionale

qualquercomorbidade),já

quea

reação

à

cirurgia

e

subsequente

cura são

marcadamenteinfluenciadas

pela

idade

biológica.

EXPOSIÇÃO

2.

Muitas

abordagens

são

padronizadas

-

aprenda

e

aplique-as

paraevitardanosàs estruturas

sobrejacentes.

Igualmente importante

é evitaro

desgaste

desnecessário do

periósteo

e danosao anel

pericondral

aoredor

do fiseem

crianças.

Isso nãoé

desculpa

paranãorever aanatomia de todaa

área,

porqueos

projéteis,

traumase

doenças

invasivasnão

respeitam planos

anatômicos. Você

pode precisar explorar

além dos limites

previstos.

Fixação

1.

2.

3.

Nãotrabalheem ossosnãofixadosou instáveiscorn instrumentos cortantes,

especialmente

instrumentos

motorizados. Suasferramentasinevitavelmente deslizamedaniñcamossos etecidos moles vitais.

Utilize

afastadores,alavancas,pinças,placas

de

proteção,

cotonetese seus assistentespara

proteger

os

tecidos de danos acidentais

(Fig. 8.1).

Se vocêmudarseu

plano

de

ataque,

reavaliesua

salvaguarda

e, se

necessário,reorganize-a.

BIÓPSIA

1.

2.

Apesar

do desenvolvimento dos métodos de

imagem,pode

sernecessárioum

diagnóstico histológico

para

elucidaruma

doençageral

e óssea.

Sea área estiver

macia,

ascélulas para

diagnósticopodem

sercoletadas utilizando-sea

citologiaaspirativa

com

agulha

finaou

'l'rucut“°

introduzidoporvia

percutãnea

e

guiado

pormétodos de

imagem,

se

necessário.

Sobanestesia

local,

você

pode

obterumaamostrade medulaósseapormeiodeumapequenaincisãona

pele,

utilizandouma

agulha

do

tipoJamishidi

- uma

agulha

oca com umaextremidadecortante. A

agulha

é

girada

deforma

recíproca

para

perfurar

acortical.

Quantidades

maiores

podem

serobtidaspormeio de

múltiplaspunções,especialmente

a

partir

da crista ilíaca

posterior.

A

agulha

éusadaern urna

emergência

parainfundirfluidosaointerior da medula

óssea,

quando

o acesso venosoé

difícil;

oslocais

apropriados

incluemum

ponto

aumdedo de distânciamedialmenteãtuberosidade da tíbiaea

cabeça

doúmero. Uma

trefinacircularcorta

girando

como um cortador circular de

pastelaria.

A

biópsia guiada pode

serrealizada

com-

4. A

biópsiaaberta,geralmente

realizada soh anestesia

geral, exige

a

exposição

doosso.Utilizeferramentasde

cortepararemover o osso; ostecidos moles

podem

serremovidoscom um bisturiou cureta.

CORTE

Serras

manuais

1. Asserrasmanuaissãopouco usadas

atualmente.

mesmopara

arnputações

maiores.

2. Escolhaalinha do cortee

exponha-a completamente,

livre deoutras estruturas.

3.

Proteja

ostecidos molesnalinha do cortee

aqueles

que

podem

serdanificadosse a lâmina deslizar.Se

você

cobri-los,protege-os

também do

deosso.

4. Asserrasmanuaissãoconcebidasparafazeremcortes retos. Nãotentemudaralinha docorteoucorreráo

riscode

bloquear

alâmina.Inicieuma novalinha.

5. Inicialmente crieum sulco de

partida, puxando

alâmina para

você, enquanto

afirmacontrao

polegar

não dominante colocado bemacimados dentes

(Fig. 8.2).

Lembre-se de que asserras removem urna maior espessura de ossoque a espessura da

lâmina,

devido ao

"conjunto"

dos dentes.

6. Em

alguns

casos,você

pode

usar um

guia

deserra.

7. Realizeummovimento constante,

rítmica,

parafrenteepara

trás,

com o

comprimento

total da

lâmina,

semcolocar

pressão

sobreaserra. Osdentescortam

quando

vocêafastaa serradeseucorpo.

8. Nofinaldocorte, evitecolocar

pressão

sobreo ossoou causaráumafratura. Preñradeixaro movimento

maisleve para queaúltima

parte

nãoceda de

repente.

Em

alguns

casos,você

pode

fazerum corteem

sentidoinversonolado

oposto,

de modo que a

ruptura

ocorra

longe

da

borda,

evitando deixaruma

farpa

afiada

projetando-se

do local.

Serra

de

Gigli

0 fiodecorte

pode

ser

passado

em um osso ou em uma

porção

ósseademarcadacom acessoatravésdeorifícios.

Anexe

alças

emcada extremidadeepuxeasena,comummovimento

recíproco

em

direção

à

superfície,

serrando

dentro doosso, reduzindo assimo risco dedanificarasestruturas

profundas (Fig. 8.3).

Fig.

8.1 Utilizeum afastador autoestáticoe uma

alavanca de ossos para exporum osso

longo.

Seu

Fig.

8.2 Inicieocorte da serra

puxando

a lâminapara assistente estabilizao osso com um

fórceps

para você. Firmea lâminacorn o

polegar

nãodominante segurarossos. colocadono alto da lâmina.

Capítulo

|

a

|

Comolidar

corn ossos e

articulações

Serras

motorizadas(Fig.

8.4)

1. A

potência

édada poreletricidadeou ar

comprimido.

A

rotação

circularé

potencialmenteperigosa, pois

a

partedescomprometida

da lâminaésuscetível de

prejudicar

outrostecidos- ouvocê.Umaserra

recíproca

[do

latimre= paratrás+

pro

= para

Reme]

émenos

perigosa.

2. As lâminas que oscilam radialmente

(do

latim oscillare=

balançar)

serram m¡ umpequeno

segmento

de

arco

único,

em cercade 15 milciclospor

segundo,

reduzindoasáreasde corte

3. Asserrasde alta velocidade

produzem

uma nuvemñnade

partículas

deosso.

Proteja

osteddos

circundantesou elesserão cobertoscom

partículas

deosso,quesãoumcontaminanteem

potencial.

4. Alâmina daserra

esquenta

durantecortes

longos, superaquecendo

o osso emcontatocom

ela,

quevai

morrer.

Axrefeça

continuamentea lâminacom

solução

salina estéril.

5. Nãouselâminasrombasem serrasmotorizadas-elascortarãodemodo

impreciso.

Proteja

os

tecidos

de danos involuntáriose

particulas

ósseas.

Use

óculos de

proteção

para

evitar"respingos"

em seus

próprios

olhos.

Eviteo

superaquecimentodo

osso ou

ele

vai morrer em

seguida.

Utilizeirrigaçãosalina.

Seja duplamentecuidadoso

ao se

aproximar

do final

do corte,

caso a serra passe

rapidamente

dos

limites

do curso

desejado.

Fig.

8.3 Ofio de corte daserra de

Gigli

pode

ser

passado

sob oosso; são presas

alças

que,

quando

puxadas, podem

cortar até à

superfície.

Fig.

8.4 Asserras motorizadassão de dois

tipos.

A Umaserra

recíproca

move a lâminaparafrente e para

trás,

da mesma maneira que umaserra manual

(Fig.8.2).

B Em uma serra motorizada

oscilante,

a lâminase move em um

segmento

limitado de um círculo.

com

_

Osteótomo

1. O osteótomo é

fino,

tembiséisemambososladose foi

projetado

parafazerapenascortes retos

(Fig. SEA)

emvezde destruiro osso;poroutro

lado,

ocinzeltem biselem umsó lado.

Planeje

o cortecom cuidado paraevitar

desvios,

oque afetariaahaste metálicafina.

Segure

o osteótomoem suamão não dominanteeconduza-o usandoumamarretade cabocurto para

limitara

força

do

golpe(Fig. 8.6).

4. Paraevitar

quebrar

o osso cortical

[quealgumas

vezesé

frágil),

inicialmente

faça

orifíciosnalinha decorte

oucortelascas da

cortical,

de modoa acomodaraespessura da lâmina

(Fig. 8.7).

P.”

I Firmea

mão,

segurando

o osteótomodetal forma a

impedir

que a

ferramenta

escorregue para o lado

ou corte os tecidos moles além doosso.

Cinzel

1. Obisel

(Fig. 8.5B]

do cinzel

(do

francês

antigo

císel do latim caedere=

cortar),

também

guiado

porum

martelo decabo curto, resisteaocorte ao

longo

de umpercurso reto.

2. Sevocêcolocarocinzel sobreuma

superfícieóssea,

com o bisel por

cima,

e

bater,pode

lascarumalâmina de osso

superficial(Fig 8.8).À

medidaquese

bate,

obisel

angula

ocinzelmais

profundamente,

de modoqueo

cabosecurvamaisverticalmente.Há

perigo

de queocinzelfratureo osso, porcausadesuaespessura.

3. Seo biselestiversoba

superfície,

você

precisa

iniciarocorte com aferramentamantidamaisverticalmente ouela irá deixardelascaredeslizaráao

longo

da

superfície

Assimque obiselentranoosso,o cinzel

tendealevantara

ponta

do ladonãocortantee o caboé

angulado

para baixo.

Quando

você

dirige

o cinzel

adiante,

oefeitodo biselé orientara margemcortanteem

direção

à

superfície,

tirandoumalasca

(do inglês

antigo shjan

=

decompor]

dosossos

superficiais,

àmedidaque ocinzel estáquase

paralelo

à

superfície.

4. Uma

goiva (Fig. BSC)

temumalâminaocapara realizar coletas.O biselficado lado de

fora,

para que ele

nãocorte

profundamente.É

útil para coletarosso

esponjoso.

Pinçascortantes

1. As

pinças

cortantesfuncionamcomotesouras

(Fig. 8.9),

de modo quevocê

pode

fazerpequenoscortes

atravésdeossosque não

sejam

demasiadamentegrossosou

frágeis,

taiscomo uma

costela;

entretanto,um

tipoespecial

de

guilhotina

está

disponível

paraessafinalidade.

2. A

pinça

tem,

inevitavelmente,

umefeitode

esmagamento

doosso.Por

isso,

em casode

dúvida,

prefira

utilizarumaserra,

quandoapropriado.

Ruginas

1. Existem váriasversões de

ruginas (Fig. 8.9).

Comoo nomeindica

(do

francêsranger=

roer),

elasroem o

osso,

especialmente

em curvas oucavidadesdifíceis.

2. São valiosasem

situações

nas

quais

umaferramentamotorizadaouumosteótomo

podemcomprometer

os

Capítulo

|

8

|

Comolidar

com ossos e

articulações

3. As

ruginas

são úteisparaa

obtenção

deamostrasparaa

histologia

dosossos ououtrostecidosduros.

Comoasmandíbulassão ocas,as

ruginas

nãoesmagarnnemdestroem excessivamentea

arquitetura

dos

espécimes.

Lima

Umavezqueoossonãoé

homogêneo,

como ometaloua

madeira,

aslimas tendema serutilizadasapenas para

aparararestasdecortes

angulares

feitoscomserras e outros

instrumentos,

como

após

uma

amputação.

PERFURAÇÀO

1. As furadeirasmanuais

(Fig. 8.10)

não sãousadas rotineiramente paraa

perfuração

óssea. Pode serdifícil

iniciaro

orifício,especialmente

no osso

corLical,

que é

rígido

e

arredondado,

sem

primeiro

fazerum

entalhe

preliminar

com umasovelaoufuradorósseo

añado;

caso

contrário,

o

ponto

de

perfuração

tendea

"afastar-se"do

ponto

de

penetração

idealizado.

Fig.

8.7

Amplie

o corte à

medidaque o osteótomocorta

mais

profundamente

ao escavar

sucessivaslascas de cada

lado,

de modo que a espessura do

¡E-a,

.

ÍÊ

2'

Perfuração

-

2. Comoambasasmãos estão

completamenteocupadas

emsegurare

girar

a

furadeira,

é difícilcontrolar.

limitea

penetração

da

broca,garantindo

quesomenteo

comprimento

necessáriose

projete

a

partir

do

mandril,

oufixeumgrampoà

broca,

que atuarácomo umamortecedor

quando

ela

atingir

a

superfície

óssea.

3. Um

suporte

demão

(Fig. 8.11) pode

serusadoao

trepanar

o

crânio;

nessecaso,abrocanãoé uma

furaddra,

mas um

perfurador

cortanteque

impede

a

penetração

descontrolada súbita.A aberturano crânio

pode

ser

ampliada

com

trépanos,

que agemcomogrosas circulares.

4. Asfuradeirasmotorizadas

(Fig. 8.12)

são agorarotineiramenteutilizadas.Devidamente

controladas,

elas

permitem

concentrar-senoprocesso de

perfuração,

sem a necessidade de

girar

abrocaao mesmo

tempo.

Umavezque

giram

em umavelocidade maior do queasbrocas

manuais,podem

facilmente

“escapar”.

Identifique

e

proteja

cuidadosamenteostecidos moles vulneráveis deseremdanificadose

aspergidos

com o

do osso.

5. Asfuradeirasmotorizadas utilizadascontinuamente

podem

aqueceros ossos a

50°C,

causandonecrose e

reabsorção

irreversíveis.

- Ao ser

superaquecido,

o osso morre e é

reabsorvido;

insira os

parafusos

frouxamente. - Furede forma

intermitente,

porcurtos

períodos.

I Esfriea brocacom

solução

salina

fisiológicaestéril,

fria.

6. Umavezfuradoo

orifício,

ele

pode

ser

ampliado

utilizando-seum

alargador (doinglês antigo

= abrir

caminho).

Váriasformasde brocas

podem

ser

usadas,

comona

preparação

deumencaixearticular para

cirurgia

de

substituição.

7. Aviabilidadedas

próteses [do

gregopros= para+ thesis=

colocação;portanto,

um

complemento

ou

substituiçãode,

por

exemplo,partes

perdidas)

feitascom

precisão

exige

que elas

sejam

corretamente

instaladas.Aofixaros ossos

parafusandoplacas

metálicase

dispositivossemelhantes,

vocêdevefuraros

orifícioscom

precisão,

comalinhamento

perfeito

eevitandoo

enfraquecimento

excessivo do osso.

Sempre

que

possível,

utilize

guias

defuradeira

(Fig. 8.13).

Paramuitos

procedimentos padronizados,

os

guias

especiais

defuradeira fazem

parte

do

kit,

permitindo

quevocêfure orifíciosparaos

parafusos

de modo

preciso.

8.

limpe

os

fragmentos

ósseos

após

afurarum orifício.

Fig.

8.10 Broca manual.

Fig.

8.11

Suportes

eferramentaspara a abertura do crânio. No

topo

está um

perfurador

e

abaixo,

dois

tipos

de

trépanos.

Capítulo

|

8

|

Comolidar

com ossos e

articulações

Controlea

furadeira;proteja

ostecidos

moles;

proteja

os seus olhos.

Verifique repetidamente

se a saídaestá livre de tecidos que possam ser

danificados

ou

aprisionados.

Não

angule

a furadeira- as brocassão

frágeis

e se

quebrarão.

Não exerça

pressão

excessiva ou vocêvai atolara broca.

FIXAÇÃO

Parafusos

1. Corretamente

utilizados,

os

parafusos

sãomuito versáteis e

proporcionam

umvaliosométodo de

fixação

deossosetambém parafurar

placas

e

próteses

aossos.

2. Os

parafusos

são feitosde diversos

metais,

incluindoaço

inoxidável,

vitãliooutitânio.O titâniopuro

quasenãoprovoca

reação

tecidualetambémnãointerferenaressonância

magnética (IRM).

Os

parafusos

biodegradáveis, geralmente

de

polímeros

decadeia

longa,

aindanão estãoaindaem uso

geral.

3. Aoutilizar

metais, garanta

que eles

sejam compatíveis.

Seos

parafusos

de ummetalñxarem

placas

de outro

metal,podem

gerar

ação eletrolítica,enfraquecendo

o metale

provocandoreabsorção

óssea.

Não

parafuse

o osso cortical como se

parafusasse

o osso

esponjoso

ou

madeira,

que aceitamo volume

extra de um

parafuso

por

compactação.

O osso cortical

é

compacto

e é

frágil_Faça

um

orifícioadequado

ou ele rachará.

Fig.

8.12 Furadeira motorizada.

Os

parafusos

diferemde acordocom a

função

aquesedestinam

(Fig. 8.14).Aqueles

que

precisam

ser

firmemente

apertados

à cortical densatêmumahaste mais grossaeuma roscacurta eforte Os

parafusos

quesão inseridosno osso

esponjoso,

queémenos

denso,

têmumahastemaisñnae roscasmais

largas

e

finas,poispodemcompactar

e

prender

o ossomedularinterno.

É

comumabrirum

orifício,

mandrilá-lo

e, por

Em,

abrira roscapara

parafusoscorticais,

emboraos

parafusosesponjosos sejam

capazesde abrir

suas

próprias

roscasatravés doossomais mole.A

popularidade

dos

parafusos

corticais autoatanachantes

tem

aumentado,já

que muitossão inseridos porvia

percutânea.

Os

parafusos autoperfurantes

e

autoatarrachantes

existem,

masnãodevemserutilizadosse foremdestinadosaaderirà cortical

distante,já

queasarestassãodestruídasà medida que passam

pela

cortical

próxima.

Fig.

8.13 Guias de furadeira. Ada

esquerda

é

manual;

a da direita

pode

serfirmemente fixada ao

osso, deixandosuas duas mãos livresparacontrolara furadeira.

Fim-e

É

5. Os

parafusos interfragmentários

têm eixo liso

próximo

à

cabeça

e roscassomentena

porção

distal. A

intenção

é quea roscaretire tudo àsuavolta à medida que vai entrandonomaterial

perto

da

parte

proximal(veradiante).

6. Podeserdifícilcolocarum

parafuso

corretamente;ummétodo de evitarerrosé utilizar

fios-guia,

atéque se

provequeseestácorreto. Um

parafuso

canulado

pode

sersustentado

pelo

fio-guia

e

apertado,

sendoque

entãoo

fio-guiapode

serretirado. Os

parafusos

quefixamas

placas

ósseas

podem

serpresos à

placa

por uma

cabeça

de

parafuso

comroscaquese encaixana roscainterna do orifícioda

placa(ver adiante).

7. Seum

parafuso

corticalforinseridoatravesdeum osso

longo

rachado

longitudinalmente

eentão

apertado,

nãovaifecharaabertura

(Fig. 8.15).

Seo orifícioda cortical

próxima

formuito

grande,

de modo quea roscanãoseencaixe

nele,

as roscasda cortical distanteunem os ossos

separados.

Nãotenteutilizarpara

essefimum

parafusoesponjoso,

com umeixo liso

proximal,pois

a roscado

parafusoesponjoso

não adere

à densacortical distante.

8. Aofixarossos

longos,

os

parafusosespecializados

devem

perfurar

e

prender

odenso osso

exterior,

geralmente

em ambasas

corticais;

trata-sede

parafusoscorticais,

com roscas emtodooseu

comprimento.

Primeiro

perfure

umorifíciodo mesmodiâmetroda haste do

parafuso

a

partir

do

qual

os rebordosda rosca se

projetam.Meca

o

comprimento

do orifício para quevocêpossa escolhero tamanhocorretodo

parafuso.

Utilizeentãoummacho do tamanhocorreto para abrira rosca.

Desaperte

o

macho,

remova os

fragmentos

ósseossoltoseinsirao

parafuso(Fig. 8.16).

9. Se vocêcolocarum

parafusoperpendicular

à

superfície

doosso paraunir

superfíciesoblíquas

em um osso

longo,

como em umalinha de

fratura,

elevai escorregar

quando

forem

aplicadas

astensões

longitudinais.

Emvez

disso,

insira o

parafuso perpendicularmente

à linhadefratura

(Fig. 8.17).

Na

prática,

umsó

:ilisuxxrmxxxxxixi¡IIIíí=~..JI

Fig.

8.14 A Os

parafusos

corticaissão normalmente inseridosem ambasas corticais

ósseas,

proxima

e

distante,

de um osso

longo,

por

exemplo.

Por essa

razão,

o orifícioé normalmente

perfurado

e

mandrilado,

de modo que se

prenda

em ambasa5extremidades_Aextremidade do

parafuso

é

arredondada,

para que

sua

ponta

não

danifique

o tecido macio além dele. Um

parafuso

cortical não

pode

ser

autoperfurante, pois

a extremidade afiada da

ponta

seria

desgastada pela primeira

corticale não

conseguiriapenetrar

a

segunda

cortical_ B O5

parafusos

corticais

podem

serautoatarraxantes,masa

ponta

biselada

perfurante

deve

projetar-se

suficientemente

longe

para quetoda a rosca se embrenhena cortical distante. C O

parafuso esponjoso possui

hastes mais estreitase roscas mais

largas,

a fim de

compactar

e

prender

o osso

esponjoso

frouxo. Eles são

autoatarraxantese não sãodestinadosa adentrare

prender

a cortical distante. D Um

parafusoesponjoso

autoperfurante

e autoatarraxantetem uma

ponta

com ranhuras

afiadas,

que

perfuram

uma rosca ã medidaque o

parafuso

é inserido. Issofacilitaa

inserçãopercutânea,

cadavez mais estimadanastécnicas modernas. E Os

parafusosesponjosospodem

ter rosca apenasem sua extremidade

distal,

enquanto

o eixo

proximal

é liso. Este é

um

parafusointerfragmentário_

Se eleatravessarumaaberturaantes de entrar novamenteno osso

esponjoso

e for então

apertado,

ele fecha a lacuna.F

Quando

for difícil alinharum

parafuso

corretamente, insira um

fio-guia,

verifique

se está corretamente

posicionado

e passe um

parafuso

canulado sobreo

fio-guia;aperte

o

parafuso

antesde retiraro

fio-guia_

G Um

parafuso

fixandouma

placa

ao osso

pode

sersolidamente fixadoà

placa_

A

cabeça

do

parafuso

é

rosqueada

e se

prende

a uma rosca interna no interiordo orifício. O

parafuso

é

esponjoso,

autoatarrachante.Ele não

penetra

a cortical

distante,

pois

aarestadecorte é

perdida

na cortical

próxima.

Capítulo

|

a

|

Comolidar

com ossos e

articulações

- Não

aperte

demais os

parafusos;

se vocêo

fizer,

tiraráas roscas.

I Realizeo

aperto

finalcom a

pressão

do dedo e

polegar

sobrea chave de fenda.

parafuso

nãovaiestabilizara

fratura;assim,

nomralmenteserá

suportado

poruma

placa

e

parafusos;

essa

placa

com

parafusos

seráinseridaem

ângulo

retocom o ossoenão cruzaráafratura

[veradiante).

10. Sehouverumafraturaem

espiral,

insiraos

parafusos

no meiodos

fragmentos

ao

longo

do osso,paraque

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