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Como lidar com vasos sanguíneos

No documento Bases Técnicas Da Cirurgia.searchable (páginas 104-134)

5.

7.

placas

deateroma

(do

grego atiram=

mingau

+ -oma=tumorou

edema),

que

podem

calciñcareelevar

a

íntima,

invadindoo lúmen

(Fig. 5.1).

Além

disso,

acamada média de músculo lisoengrossa,

pode

se

expandir

e,

eventualmente,

tomar-seumaneurisma

[do

gregoana= através+ eurys =

grande).

Seascelulas

da íntimaforemretiradas das

placas,

as

plaquetas

adereme

expõem

ovasoà

formação

de trombose

possível

estenose ou

obstrução.

Seo sangue

enfraquece

acamada íntima

exposta,

umretalho

pode

ser

progressivamenteconstruído,

resultandoemfluxo

sanguíneo

em umlúrnenfalsoeoutroverdadeiro-

uma

dissecção.

Atexturadovasotorna-se

irregular,

friáveledifícildesersuturada deformasegura.

As

paredes

das veiastêmumañnacamada média de músculo

liso,já

que a

pressão

dentro delas

normalmenteébaixa. Muitas veiassão

valvuladas,

para que

transportem

o sangueem urnaúnica

direção.

Comoo fluxo

sanguíneo

é

geralmente

mais lentoque nas

artérias,

háumamaior tendência à

coagulação

seo endotélio estiver

danificado,

sehouverestaseousehouverumadiátese da

coagulação (do

grego

diatitiwnai=

dispor

-uma

predisposição).

A

obstrução

deretornovenosoprovoca distensão.Durantea

gravidez,

a

pressãointrapélvica

do útero aumentado

comprime

asveias

pélvicas,

dilatandoasveias dos

membros

inferiores,ampliando

osanéis

valvulares,

deforma queasválvulassetornam

incompetentes,

criandoveias

varicosas;

a

congestão

também

pode

distenderasveiashemorroidárias.A

obstrução

venosa

portal

distendeasanastomoses

portossistêmicas, especialmente

na

junçãogastroesofágica.

Durantee

após

as

intervençõescirúrgicas

em vasos

sanguíneos,

há suscetibilidadeà

formação

de

coágulos

emdecorrência dotrauma,de

quebras

porminutosnacontinuidade da

íntima,

deestase, da presençade

suturasede diátese da

coagulação.

A

anticoagulação

local reduza

probabilidade

de

formação

de

coãgulos, especialmente

na

cirurgiaarterial;

utilizam-se500 mLde

solução

salina contendo 5.000 unidades internacionais

(U1)

de

heparina

para

enxaguare instilar

topicamente.

FUNÇÃOPERCUTÂNEA

Veias

1.

Sua

capacidade

de obteracesso venosoé

frequentementeinvocada,

muitasvezes em

situações

de

emergência,

em veias

profundamente colapsadas.

Pratique, pratique, pratique.

Nãotentefazeruma

punção

venosa atéque vocêtenha identificadocom

confiança

a

anatomia,

ou colocaráem risco as

artérias,

nervos e outras estruturasvitais

adjacentes.Aprenda

e utilizetodosos auxílios.

Fracassos

repetidos

minam sua

confiança

e a de seu

paciente.Peçaajuda.

Asveiassão maisfacilmentecanuladas

quando

estãodistendidas.Contraem-seem casode

hipovolemia,

exposição

aofrioecomoresultado detraumalocal. As veiassedilatarn

quando aquecidas,

seforem colocadasem

posição pendente (sob

a

ação

da

gravidade)

ou levemente

congestas;

muitasvezes,isso

pode

ocorrerpor

simplespressãodigital, restringindo

o retornovenoso.Nas

extremidades,coloque

um

manguito

que

impeça

o retomovenoso,masnãoofluxo

arterial;

o efeito

poderá

seraumentadose o

indivíduo realizar

contrações

musculares

repetidas

do membro.Use

aquecimento

com

garrafas

de

água

quente

ou secador de cabelo para estimularoenchimentovenosolocal.

Não

supercongestione

as

veias,especialmente

emindivíduos

idosos;

essasveiasse rompem

espontaneamente

ou

quando puncionadas.

Certifique-se

dequea

iluminaçãoesteja adequada

-uma

iluminaçãotangencial pode

ser

útil,produzindo

sombra da veia dilatada.

Esteja

preparado

para

depilar

a

região,

afimde melhorara

visualização.

Uma

veiade

localizaçãoprofunda frequentementepode

seridentificadaao se colocarumdedo sobreo 10ml

provável.

Percutacom

delicadeza,proximal

ou

perifericamente;

em

algunslocais,

peça parao

paciente

tossir. Seus dedos

“vigilantes”

detectam a

palpitação. Algumas

veias

podem

seridentificadasporque

existem

descrições

desua

posiçãoanatômica,

com

recomendações

do

local,

direção

e

profundidade

da

inserção

da

agulha.

As

punções

dasveias

jugularinterna,

subcláviaefemoralsão

alguns exemplos;

aveia

safenaé conñavelmenteencontradaa3,5cm

(1

1/2")

diretamente acima da crista do maléolo medial da

tíbia,

emboraestenão

seja

umlocal

preferencial

paraa

punção

venosa.Paraa

inserção

deum acesso

Função percutânea

-

4. Sefornecessário inseriruma

agulha grande

ourealizarumamanobra

subseqüente,

e

especialmente

se o

paciente

estiver

apreensivo,

nãohesiteem

injetar

umpequeno volume de anestésico local

intracutaneamente,

atravésdeuma

agulhafina;

recomenda-seuma

agulha

de calibre29 anexa a uma

seringa

de insulina. Crieinicialmenteum

pontosuperficial

em um localemquevocêpossaidentificar

quando

o

líquido

e absorvido.

Aguarde alguns

minutospara quetenha

efeito;

em

seguida,

insiraa

agulha

atravésdo local da vesícula.Antesde inseriruma

agulha

grossa

(ou

canularumacânula

externa), faça

primeiro

umapequenaincisãocom umbisturi

pontiagudo.

A

agulha

deslizafacilmenteatravés dos

tecidos

superficiais

ea

“sensação”

não é

perdida,

quea

agulha

estáfirmemente aderida à

pele(Fig. 5.2).

Coloque

umdedo ouo

polegar

aolado daveiae

acompanhe-adistalmente,

esticandoumpoucoovaso

para mantê-loalinhado.

5. Muitasvezes,os idosos

podemapresentar

duasdificuldades.

que

algumas

veiassãodister1didaseentão

puncionadas,

elasserompemesangram paraos

tecidos,

impedindo

a

visualização.

Evitedistendê-las

excessivamente.Outrasveias têm

paredes espessadas, escorregadias

edifíceisdefixarao

puncioná-las.

Procureporuma

bifurcação

quefixeaveia

(Fig. 5.3).

6. Se você

pressionar

muito

próximo

daveiaou

aplicar

uma

tração

muito

forte,

ira

colapsã-la

e seudedo

obstruiráa linha de

inserção

da

agulha.Quando

o local de

inserção

se encontrar

perto

deuma

articulação,

tracione

delicadamente,

flexionandoa

articulação(Fig. 5.4).

7. Introduzaa

agulha

comobiselvoltado para

cima,

quase verticalmenteatravésda

pele,poisquanto

maior

forseu

trajeto

dentro da

pele,

maisincomodaéa

picada.

Direcioneentãoa

agulha

para que ela

ñque

próxima

e

paralelamente

à veia.

Angule

a

ponta

da

agulha

de modoqueela "se

esprema”

e

transpasse

delicadamentea

parede

venosaparaentrarnolúmen

(Fig. 5.5).

Conñrmeseo

posicionamento

está

correto

aspirando

delicadamenteosanguecom a

seringa;

em

seguida,

avance a

agulha

para dentro da

veia,

maseviteintroduzir todaa

agulha;

se elase

quebrar

naconexão

Luer,

sua hastenão

pode

ser

alcançada

e

retirada.

Velacefálica Vela basílica Trumbona

ruptura

da lntlma Cantada média

Camadasublntlma

espessada

Camada lnlima

Aponsurosa

blcipltal

Placada lntlma elevada

Fig.

5.2 Aveia basílica

medial,separada

da artéria

Fig.

5.1 Ateroma no local da divisão

arterial,

braquial pela

aponeurose

bicipital,

é um local comum

produzindo

turbulência. Os

macrófagos

contendo de

punção

venosa. O

torniquete proximal

de

liberação

lipoproteinas

de baixa densidadese acumulamna

rápida

congestiona

as

veias;

seu

polegar esquerdo

subíntima.Acamada média de músculo lisose ao lado da veia

estabiliza-a,

sem

comprimi-la.

A mão

espessa e

pode

dilatar-se.Na

ruptura

das

placas

direita foi omitida da

figura.

Segure

a

seringa

e a da

íntima,

plaquetas

etrombos aderema camada

agulha

quase

planas

à

pele,

com o bisel voltadopara

subíntima. cima.

Capítulo

|

5

|

Comolidar

com vasos

sanguíneos

I Não retirea

agulha

atéque vocêtenha removidoo

torniquete

de

congestão.

8.

Aplique

tuna

pressão

delicadaatravésdeumcurativo estérilnolocal da

punção,enquanto

extraia

agulha;

mantenhaa

pressão

por3

minutos,

cronometrados

pelo relógio.

9. Nãoconfieem

agulhas

parainfusãode

longo

prazonasveias. As

agulhas logo

saemou

penetram

a

parede

da

veia,permitindo

queofluidováparao "tecido".

10.

Quando

você

precisar

de

repetidos

acessos,como nahemodiáliseem

pacientes

cominsuñciênciarenal

crônica,precisará

criarumafístula

arteriovenosa,

anastomosandoaartériaradialou

braquial

à veiacefálica.

A

pressão

aumentadanaveia

distende-a,

paraqueela possaser

repetidamente

canulada.

Artérias

1. Muitasvezes,asartériassão

móveis;

se estiveremcom as

paredes

espessas, como emidosose

hipertensos,

podem

deslizarsob a

agulha

ou serdedifícil

punção.

2.

Coloque

um

ponto

de anestésico localna

pele

nosítio da

punção

einfiltreostecidosao redordaartéria.

Faça

umapequenaincisãona

pele

com urnalâmina de bisturi

pontiaguda.

Esse

importante

passo

permite

quevocêdeslizefacilmentea

agulha

atéovaso,de modo quevocêpossa “sentir”aentrada da

agulha;

entãoovasoestarápresocom

firmeza,

à medida quevocêavançacom a

agulha.

Fixea

artéria,

se

possível, pressionando-a

contraumabasefirme

(Fig. 5.6)_

Introduzaa

agulha

comobisel voltado para

cima,

atéque

fique

sobrea

artéria;

em

seguida,

entrenaartéria em

ângulo, quando

pequenos

jatos

de sangueentraremna

seringa.

A

pressão

necessáriapara

puncionar

umaartéria de

paredesespessadaspodecolabá-la;assim,faça

pequenosmovimentosbruscos.

5. Emcasodedificuldade

pode

ser menos

prejudicial

transfixaraartéria

habilmente,

e

depois,

lentamente,

retirara

agulha

atéque apareçam

jatos

de sanguena

seringa,

em vezde

perfurarrepetidamente

a

parede

espessa

(Fig. 5.7).

6. As

agulhas

não são

adequadas

paraserem

prolongadamente

mantidasem uma

artéria,já

que daniñcamo

endotélioe

podempenetrar

a

parede

dovasoou

desalojarem-se, permitindo

queocorramvazamentos.

7.

Quando

você retirara

agulha,

tenhaà

disposição

umacompressa estéril para

pressionar

o local da

punção;

mantenhaa

compreensão

porao menos5

minutos,

cronometrados

pelo relógio,dependendo

doestado de

coagulação

do

paciente

P!”

Fig.

5.3 A

agulha

está

prestes

a entrarem uma

Fig.

5.4 Sea veia estiver

próxima

a urna

articulação,

veia

superficial

na

junção

das

tributárias;

o vasode você

pode

flexioná-Ia.Isso distende

ligeiramente

efixa

drenagem

está relativamente fixo.A mão direita a

veia,

permitindo

uma

visualização

claraao

longo

da

Canttlaçãopercutânea

1

Cânula

(do

latim=

caniço)

sugereum tubo

rígido.

A maioria das cânulas vasculares modernassão bainhas de

plástico produzidascomercialmente,

que se encaixam estreitamente às

agulhas;

a

parte

distal da cânula e deli-

cadamentechanfradaparaahasteda

agulha(Fig. 5.8).

A

desvantagem

dessa cânulaéque elanão

pode

sermais

longa

quea

agulha.

No entanto,tem a

vantagem

sobrea

agulha,pois

é pouco

provável

queacânula de

plástico

daniñque

ou

perfure

a

parede

interna do vaso.Além

disso,

se forde calibre

suficiente,propicia

um canal ade-

quado

paraapassagem deumavariedade decateteres,

fios-guia

e outrosinstrumentos.

I Nunca

reintroduza

urna

agulha parcial

ou

totalmente retirada de dentro da cãnula.

A

agulha pode

penetrar

a

parede

da

cãnula de

plástico,

separaruma

porção

e criarum

êmbolo de

corpo

estranho.

Veias

1. Paraintroduzira

cânula,proceda

como na

punçãopercutânea.

Inicialmente

coloque

um

ponto

de

anestésicolocale

aguarde

5

minutos;

em

seguida,

realizeurnapequena incisãonolocal da

punção

para

acomodara

agulha

e acânula.Ao adentrara

veia,

avance

gentilmente

a

agulha

contrao aumentoda

resistência

geradoenquanto

a

ponta

da cânula

expande

delicadamenteoorifícioparaentrarnolúmen.

Tenha cuidado paramantera

ponta

da

agulha

centralmentena

veia,

evitandodanificarou

per-furar

a

parede

2.

Quando

você estiverconfiantedequeacânulaentrou na

veia,

segurea

agulhaenquanto

avança

delicadamenteacânula. Retireentãoa

agulha depois

de preparar paraconectarou controlaracânula. 3. Se você estiveremdúvidaa

respeito

da

localização

corretada

cânula,

conecteuma

seringa

econfirmese o

sangue

pode

ser

aspirado.

Artérias

Fig.

5.5 A Perfurea

pele

quaseverticalmente.

B Alinhea

agulha

quase

paralelamente

à veiae se

prepare para

"espremê-la"

na veia. Observeque o biselestá voltadopara cima. CVista de

cima,

mostrandoa

agulha

alinhadacom a

veia,

exatamente

sobre ela. D A

agulha

entra na

veia,

perfeitamente

Fig.

5.6

Punçãopercutânea

de umaartéria. Localizee alinhadacom ela. fixe-acom a mão não dominante.

w

comoüdarwmmmwmw

1. Proceda inicialmentecomona

punção

venosa

percutânea.

Avance

gentilmente

a

agulha

contraoaumento

da resistência

geradoenquanto

a

ponta

da cânula

expande

delicadamenteo orifícioparaentrarnolúmen.

2. Tenha cuidado paramantera

ponta

da

agulha

centralmentena

artéria,

evitandodanificarou

perfurar

a

parede

3.

Busque

cuidadosamente porvazamentos

incipientes

que

produzamhematorna,enquanto

vocêtenta

inserira

agulha

e a cânula. Retireacânulae

comprima

o local por5

minutos,

cronometrados

pelo relógio.

Mude paraoutro local.

4.

Quando

você estiverconfiantedequeacânulaentrou na

artéria,

segurea

agulhaenquanto

avança

delicadamenteacânula. Retireentãoa

agulha, depois

de preparar-se paraconectaroucontrolaracânula.

5. Confirmequeo sangue

jorra

na

seringa.

6.

Comprima

o local de entradacomcuidadoedelicadamente por5

minutos,

cronometrados

pelorelógio.

Hipócrates

utilizouotermo cateter

(do

grego kara= baixo+ hiena-i=

mviar)

para descreveruminstrumento para

esvaziara

bexiga.

Como as

cânulas,

eram também tubos

rígidos,

até que o

cirurgião

francês

Auguste

Nelaton

inventouocateterde

borracha,

em 1860.Ocateterintravenoso éfeitodetubo de

plástico.

Podeserinseridoem

veiasou artérias.Pode ser

passado

atravésde

agulhas

ou

cânulas,

desde que o seudiâmetroexterno

seja

menor

que o diâmetrointernoda

agulha

oucânula

(Fig. 5.9).Quando

a

agulha

é

retirada,

não

pode

ser removida do

cateterse houverumaconexãoLuer externa,exceto

quando

a

agulha

fordeum

tipoespecial

que

pode

serdivi-

dida

longitudinalmente

eaberta.

Enquanto

as cânulas que se encaixamna

parte

externa das

agulhas geralmente

têm

comprimentolimitado,

os cateteresque

podem

ser introduzidos através deuma

agulha

ou cânulade grosso calibretêm

comprimento

ilimitado;assim,podem

serintroduzidosem umlocal convenientee

passados

por

longas

distânciaspara titular

nolocal necessário.

Técnica de

Seldinger

1. O

radiologista

sueco Sven-Ivar

Seldinger(1921-1998)

desenvolveuem 1953umatecnica para

introdução

percutânea

decateter.

Originalmente

desenvolvida paraas

artérias,

atécnica foi estendidae agorae

_J

K_

'li-tax'

-ÍÍÍÍI

--_/

Fig.

5.7

Punção

arterial

percutãnea.

Emvezde fazer

Fig.

5.8 A Acânula estreitamente

ajustada

é

repetidas

tentativas de

punção(A),

transfixea artéria delicadamente chanfrada distalmenteem

direção

à e

gradualmente

retirea

agulha(B)

até que apareçam

agulha_

B A

agulha

entra novaso;

então,

mantenha-a

jatos

de sangue na

seringa;

em

seguida

(C),

avance a firmemente.C Avancea cânula

pelaagulha.

D Retire

Cateterizaçãopercutânea

1

tambémválidapara quase todos os

sistemas;

éutilizadapara

inserção

emvasos

sanguíneos,ductos,

víscerasocas,espaços naturaisou

patológicos.

2.

Inicialmente,injete

oanestésicolocalnosítio de

introdução

e

faça

umapequena

incisão,

através da

qual

você

passará

a

agulha,

o

fio-guia

e ocateter.

3. Introduzauma

agulha

oca

percutaneamente

em

direção

ao vaso.Seocalibreinternoda

agulha

for

insuñciente,

escolhaumaquetenhaumacânula de

plástico

extemabem

ajustada;

retirea

agulha,

deixando acânula dentro dovaso

(Fig. 5.10).

4. Atravésda

agulha

ou

cânula,

passeum

fio-guiaflexível,

de eidremidademaleávele

pontaarredondada,

pelo

lúmen. Retirea

agulha

ou

cânula,

deixandoo

tio-guia.

5. Passesobreo

fio-guia

umcateterbem

ajustado,

masfácildeescorregar,comuma

ponta

chanfrada que

passarápela parede

dovaso.

6. Se você

precisa

passarumcateterde grosso

calibre,

passe

primeiro

umasériede dilatadores

graduais

de

plástico,

de modoque o mais

largopermita

apassagem docateterselecionado

(Fig. 5.11).

Avanceo

fio-guia

e o cateter,

geralmente

sobo controle de

imagens,

ao local de destino.

Um

simples

desenvolvimento da técnicaaumentouem muitoasuaversatilidadee a

orientação

docateter.

Seumcateter

possui

uma curva

incorporada

àsua

ponta,

ograu decurvatura

pode

serreduzido

pela

inserção

deum

fio-guia

emlinhareta.

À

medidaqueo

fio-guia

entrana

porção

curva, estaéesticada

(Fig.

5.12).

O cateteresticado

pode

ser

avançado,rodado,

e, então,

permitir

quesuacurvatura

sejarecuperada

afim deentrar,por

exemplo,

emumcanal lateral.Umavariedade deformas

pré-moldadas

decateteres

e

fios-guia

estão

disponíveis

paraapassagematravésdeestenoses,

oclusões,

muitasvezesde

múltiplos

ângulos

-por

exemplo,

asartérias meseotérica

superior,

renaleintracerebral.

9. Oscateteres

podem

serinseridos por

longas

distânciase

guiados

a

pontosespecíficos.

Localizea

ponta

aspirando

eidentiñcandooconteúdo do lúmen.Se a

ponta

docateterfor

radiopaca, pode

servisível na

radiografiasimples; pode

tambémser

injetado

ummeiodecontrasteatravés docateter,

posteriormente

identificado

pela

radiograña

10.Atécnica

possibilitou

um

grande

número de

pesquisas

minimamente invasivase

procedimentos

terapêuticos

nosistema circulatórioeoutrossistemas. Muitasvezes, um

especialista

em

radiologista

intervencionista

pode

coletar

espécimes,

administrar

substâncias,

mensurar

pressões

efazerum

diagnóstico

radiológico

oude

imagem

com oauxílio deuma

injeção

decontraste.Além

disso,

osvasos

podem

ser

seletivamente

embolizados,

cauterizadosecontrolados

[ver adiante).

9°.**

Fig.

5.10 Técnicade

fio-guia

de

Seldinger.

Fig.

5.9

Inserção

de um cateter rombo A

Canulação

dovaso. B Retirada da

agulha,

percutaneamente,

utilizandourna

agulha

finacomo substituindo-a

pelo

fio-guia.

C Retirada da

cânula,

guia.

A Um cateter

passado

atravésdo Iúmen da substituindo-a

pelo

cateter

plástico.

D Retirada do

agulha.

B A retirada da

agulha.

fio-guia.

15|

Comoüdarwmmmwm

.cx

Lx-/Jl

sum

_

4. Os balões de

angioplastia carregados

comcateteres

podem

sercolocadosatravésdeestenoseseinsuflados para dilatarosvasos,Oscateteres irão distender-sea umdiâmetro

predeterminado

e

romperão

seforem demasiadamenteinsuflados.Ostamanhosvãodesde 1 a2 mmde diâmetro paravasosdistais dos

membrosinferioresabalões oclusivosparaaaorta. Artérias carótidase coronáriasestreitadas

podem

ser

dilatadasparao tratamentoda estenose daartériacarótidaeda

isquemiacardíaca,respectivamente

5.

Após

uma

angioplastia

combalão

bem-sucedida,podem

serinseridosstentsendovascularespara mantero

canal,

emboraa

hiperplasia

reativada íntimapossa provocarareestenoseematéumterçodos

pacientes.

6. O reparo doaneurismaendovascularé realizado utilizando-sestentsfeitosde

poliéster

ou

politetrafluoretileno(PTFE),

anexadosa umstentmetálicodeaçoinoxidávelou

níquel

titânio

[nitinol).

Os enxertossão introduzidos

pelas

artériasfemoraise

implantados

dentro do aneurisma.O

stentde metalfornece

suporte

radiale

longitudinal.

O aneurisma éexcluído da

circulação

pelo

material do

enxerto.

7. O

sangramento

devarizes

gastroesofágicas

na

hipertensão

venosa

portal

resultante decirrose

hepática

geralmente pode

sercontroladoporumaanastomose

portossistêmica intra-hepática transiugular

[APll-IT).

Como auxílio de

radioscopia,

é

passado

umcateterporum

fio-guia

atravésda veia

jugular

internadireitaeveiascavas

superior

e inferioratéaveia

hepáticadireita;

atravésdessa

veia,

uma

agulha

e um

fio-guia

conectarãoo cateterà veia

porta,

atravésdo

fígado.

Umstentmetálico

autoexpansível

é então

colocado

transversalmente,

criandoumshunt

portossistêmico.

O

procedimento

é

geralmente

realizado sob

anestesia local.

SIIIIIRAS

1. Os monoñlamentosde

polietileno

ou de materiaisrevestidos por

poliéstertrançado

são não

absorvíveis,

como o

politetrafluoretileno(PTFE),

que éutilizadonasuturadeenxertos feitosdesse material. Assuturas

sãorealizadascom

agulhas

curvas,de corpo

arredondado,

de

pontaalongada,

semorifício.Na aorta, é

utilizadootamanho

3/0;

ostamanhos

podem

sertãopequenos

quanto8¡

Opara pequenas artériaseveias.

Assuturas

podem

serrealizadascorn uma

agulha

emcada extremidade-

"agulha dupla”.

2. Sea

superfície

lisa do material desutura sintético extrudado estiver

danificada,

o materialestáseriamente

enfraquecido.

O material domonoñlamentotem mais

risco,

porqueumaúnica

ruptura

na

superfície

colocatodoo fioem risco.Nuncasegureassuturascom instrumentos

metálicos,

excetonos

segmentos

que

serão

descartados;

nuncaarrasteos fiossobre

superfícies

durase

ásperas,

ou solavancosirão arrebenta-los.

Nesses casos,aresistência será reduzidaem até50°/o.Osños de monoñlamento

plástico

extrudadostêm

"memória”;

osnosnão

perfeitamente

atados tendemaescorregar.

3.

Sempre

que

possível, coloque

assuturasa

partir

de dentro parafora.

Espedalmente quando

sãosuturadas

artérias

doentes,

háo

perigo

deque a

agulha passada (Fig. 5.13)

separeacamada íntima da média.

O sangue

pode

insinuar-se sobo

endotélio,

desviandoo fluxopara

longe

do

lúmen,

causandouma

flexoextraçãoprogressiva

do endotélio- uma

"dissecção".

O

perigo

émaior

quando

aíntima é levantada

no lado

periférico

e ocorre uma

quebra

de continuidadena

direção

dofluxo

sanguíneo

e,

portanto,

maior

susceptibilidade

emelevaro endotélio.Poresse

motivo,

aosuturarumdefeitotransversalem uma

artéria,

comece nosentido deforapara dentro no lado de cimaem

relação

aofluxo

sanguíneo

e de dentro para

forano lado de baixoem

relação

aofluxo.

4. Aosuturarartérias

doentes,

tenhaemmenteque as

placas

deateroma tomama

paredefrágil.

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pode

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