• Nenhum resultado encontrado

Como lidar com dutos e cavidades

No documento Bases Técnicas Da Cirurgia.searchable (páginas 64-104)

3. Emboraostubosno interior docorpodiñramem formae

função,

eles todossão transmissores de substânciasquesão

absorvidas,

secretadasouexcretadasnaluz das

glândulas,

de tubos maiorescomoo

intestino,

ou parao exterior.

Passagens

ecavidadessão criadaspor

doenças

-seiose

fístulas,

ou espaçoscomo os seromas,

hematomas,

cistoseabscessos.

Espaçospotenciais

são abertos

cirurgicamente

Asfístulas artificiaisincluemasfístulas

internascomo a

gastroenterostomia

eosestomas

(do

gregostoma= urna

boca)

externos.

Sempre

que houverestasenos espaçosou nos

ductos,

os

microrganismos

secoletametendema

contaminare ainfectarostecidos.

Os ductoseascavidadesestãopropensosa

lesão,

estenose,

obstrução,

outros

problemas

mecânicos

ou

paralisia

e

precisam

de

intubação, dilatação,drenagem,correção

eanastomose

Algumas

cavidades

precisam

detratammtossimilares.

Os

princípios

do tratamentosão

frequentemente

comuns em diferentes

situações.

Poressa razão,

adquira

familiaridadecomtodasas

técnicas,

observeos

especialistas

e

pratique

assiduamenteasmanobraspara

desenvolveras habilidadesnecessárias. Osucesso

frequentemente

resultada

adaptação

de métodos de uma

área paraaoutra.

Euuseicomo

exemplos procedimentos

que salvamvidasou que sãocomumente

realizados,

para

demonstrarashabilidadestécnicas necessárias-

porém

excluia

seleção,

opreparoe oscuidados

posteriores.

INTUBAÇÃO

Intubação

percutânea

Vários

procedimentos

realizadoscomumente,

alguns

deles salvando

vidas,incorporam

a

punçãopercutânea[do

latim

per

=

através,

além+ sutis=

pele).

1. Insiraa

agulha

emumalinhareta_ Sevocê

precisar

mudara

direção

éusualmente melhor retirara

agulha

ereinseri-la.Se você movimentara

agulha

dentro dos

tecidos,

correo riscode lesar

qualquer

umadas

estruturas,outodas

elas,

entreo

ponto

de entradae a

ponta

da

agulha.

Agulhas

ocasestão

disponíveis

emváriosdiâmetrose

comprimentos;

por

exemplo, agulhas longas

e finas

sãousadasparaa

punçãohepática percutânea

paraminimizaroextravasamento

subsequente.É

melhor

queas

agulhassejam

conectadasa

seringas

para quevocêpossaveroque emergeou

aspirar

oconteúdo.

Nãouse

agulhas

curtas quetenhamque ñcar

completamenteinseridas,

umavezque, seelasse

partirem

na

conexãodo

canhão,

o corpoñnoretido édifícildeidentificaredepegar.

Quando

você

pretende

remover

líquido, pode

serconveniente

interpor

umatorneiradetrês viasentre

a

agulha

e a

seringa;

o

líquido aspirado pode

su'então

expelido pelo

canal lateral da torneiraem um

recipiente

Algumas agulhas

têm umObturador

(do

latim abtumre=

interromper)

internoqueéremovido

quando

a

agulha

estácorretamente

posicionada, permitindo

queo conteúdo

ernerja;

as

agulhas

para

punção

lombar

têm

estiletes,presumidamente

para evitara

contaminação

do

líquido cerebrospinal

poroutros

líquidos

durantea passagem da

agulha.

Se você

deseja injetarlíquido

em um tuboouespaço,você

pode

confirmarse a

ponta

da

agulha

está

corretamentesituada?Você

podeaspirar

o

líquido

identificãvelem uma

seringa

conectadaà

agulha.

Para

minimizaro extravasamento

subsequente

ao

longo

do

trajeto

da

agulha quando

realizaruma

punção

biliar

transepática percutânea,

uma

agulha

muito ñnaé usada. A bile

pode

ser

aspirada

ematerial

radiopaco

é

injetado

para delinear

radiograficamente

otratobiliar

(Fig. 4.11K).

Você

pode aspirar líquido

deum

cisto,

sanguede umhernatomaou pusda cavidade deumabscesso

(Fig. 4.18).

Em

alguns

casos, afacilidadeda

injeção

de

líquido ajuda

aconfirmar que a

ponta

está no local correto;por

exemplo,

a

insuflação[do

latim

in+

sufflare

=

soprar)

da cavidade

peritoneal

comdióxido de carbono parainiciarum

pneumoperitônio

não

produz

umaumento

rápido

na

pressão

comoocorreriase o

gás

fosse infundidoem um espaço

fechado.Ao

contrário,

sevocê

deseja injetar

em um espaço

fechado,

como umtubo

obstruído,

observe

cuidadosamentese o fluxoé maislivre do quevocê

esperaria,sugerindo

quevocê

penetrou

em uma

cavidadeextensa.

Quando

vocêtiver

penetrado

no tuboou no espaço,

certifique-se

de não

penetrar

além dele. Um método

émarcaro

penetrador

com um

clampe

ou com umdedo de luva

estéril,

ou usar um

penetrador

com uma

proteção

como a

agulha

para

injeção

em

hemorróidas,

paralimitarsua entrada. Umrisco similar ocorre

quando

secriaum

pneumoperitônio

antesde uma

cirurgia

minimamente invasiva

(Cap. 13)_

Para

minimizaro riscode

penetrar

emvíscerasno espaço

potencial

antes queelasseafastamdo

peritônio

matas.,

_

dentro deum trocartecegocom umamola. Assimque obisel

penetra

o

peútõnioparietal,

otrocartese

projeta,

afastando

qualquer

vísceraemrisco. Emoutras

circunstâncias,

você

pode

nãosabera

profundidade

necessáriada

penetração;

ao

penetrar

a

traqueia,

aintrusão muito

profundapode

lesarañna

parede

posterior

ouatémesmorompero

esôfago.

A

inserção

muito

profunda

da

agulha pode

causarlesão durante

uma

punção

lombarou uma

pericardiocentese_

A

punção

cricoüreóidea

pode

salvar vidas na ausência de

qualquer

outra maneira de aliviar a

obstrução

respiratória.

1. Sintaa

proeminêncialaríngea,

siga

inferiormenteaborda anterior da

cartilagem

tireoide atéo espaçoentre

as

cartilagem

tireóideae

cricóidea,

identificandoamembranacricotireóidea

(Fig. 4.3).

2. Insirauma

agulha transportando

umacânulaexternanalinha

média,

imediatamenteacimada

cartilagem

cricóidea,apontandoligeiramentecaudalmente. enquantoaspira

tuna

seringa

conectada. Sintao

“avanço”

quando

você

perfurar

a membranacricotireóidea.Assimqueo arentrarna

seringa,

você estána

traqueia.

3. Mantenhaa

agulhañrme,

enquanto

avança

gentilmente

a cânula.Se vocênãotiveruma

agulha

com

cânula,

insirauma ou mais

agulhassimples

paracriarumalívio

emergencial

decurto prazo.

Osso hlolde Faixas musculares

W

("Rj

cartilagem

llreulde incisãonamembrana

_adm

crlcotlreóldea

'ug'

cartilagem

crlcolde

Prlmelro anel

traqueal

g____ ' Glândula tlreolde

í

í

fa”

¡Hill! u

Fig.

4.3 Cricotireotomia.Aincisãoé mostrada

pela

linha

pontilhada.

Fig.

4.1 A

Punçãopercutãnea

para

conseguir

acesso a ductos. Paraevitarextravasamento

subsequente

dos,

por

exemplo,

ductos biliares

intra-hepáticos,

uma

agulha longa

efinaé usada. B

Punção

de uma cavidadecomo um

cisto,

hematomaou cavidade de abscesso.

Fig.

4.2 Métodos de limitara

penetração

excessivae a lesão inadvertida de estruturassuscetíveis.

A

Coloque

um

clipe

no instrumento de

punção

para evitarlesões. B Use uma

agulha

com

protetor,

como o usado na

injeção

nashemorroidas.C

Pegue

o instrumentona

ponta,

o que limita

sua

inserção.

D A

agulha

deVeress

0

O

tem um Obturador cego

adaptado

a uma molaque se

projeta

tão

logo

a resistênciaé

vencida,

afastandoas

(as _ -

, . l f |

Capítulo

|

4

|

Comolidar

corn

dutos

e

cavidades

A cricoüreoideostomia éo

procedimento emergencialpreferido.

1.

Faça,

se

necessário,

semanestesia local

preliminar

esem

intubaçãotraqueal.

2.

Coloque

o

paciente

em

posição supina,

com a

cabeça

retificadaealinhadacom o corpo. Se

possível,

estendaopescoço, colocandoumuavesseiro embaixo da

parte

superior

da coluna torácica.

3.

Certifique-se

dequea

traqueia esteja

centralizada.

Identifique

a

cartilagem

tireoidea.

Siga

a margem

anteriorinferiormenteatéo espaçoentreela ea

cartilagem

cricóidea.

4.

Faça

urnaincisãotransversalna

pele

de

1-1,5

cm nocentroda membranacricotireóideae a

aprofunde

até

atravessa-la,

sinalizadoporumescapede ar.

Não estendaa incisão muito distante

lateralmente

ou você

pode

causar

sangramentopelas

veias

jugulares

anteriores.

Evite inseriro bisturi muito

profundamente

ou você

poderá

penetrar

a fina

parede posterior

e

alcançar

a

faringe.

5. Eratradicionalinvertero

bisturi,

inseriro cabonaincisão

laríngea

e

gira-lo

para abrira

incisão,porém

fazendoissovocê

pode

nãotersucesso na

recolocação

enanovaentradana

laringe

Mantenhaalâminado

bisturifirmeeinsiraao

longo

uma

pinça

hemostátícaououtra

pinça.Agora

retirealâminado

bisturi,

abra a

pinça

paracriarumespaço e insirao tubo de

traqueostomia

ao

longo

dele. Se vocênãotiverumtubo de

traqueostomia,

use o que estiver

disponível.

Removaa

pinça.

Seotubo tiverumbalão

inflavel,extpanda-o

gentilmente.

Se ele tiverñtas

conectadas,

passe-asemvoltado pescoçoe as amarrepara fixaro tubo.Use

sua

engenhosidade

parafixarumtubo

improvisado.

I Em uma

emergência,

use sua

engenhosidade.

Muitas vidas foram salvas usando-se Canivetes para inserir

urna

variedade

detubos.

I A

traqueostomia

não é

apropriada

como um

procedimento

de

emergência,

exceto

quando

feita por um

especialista.

A P

unção

lombar é feita usualmente com o acienteem decúbito

lateral,

estritamentena horizontale em

l

p

a I I I

paralelo

ao

leito,

com acoluna

completamente

fleudapara

ampliar

oespaçoentreos arcosvertebrais

posteriores.

Tenhaum

recipiente disponível

para coletaro

líquido cerebrospinal

seesteforum

procedimentodiagnóstico.

1. Em

condições

de

precaução

estéril

estrita,

depois

deuma

injeção

de anestésico

local,

insiraa

agulhaespinal

com aluz

preenchida

porum

estilete,

entreaterceirae

quarta

ou

quarta

e

quinta

vértebras

lombares,

perpendicularmente

à

superfície

da

pele

ou minimamente

angulada

na

direção

çefálica_Umalinha unindo os

pontos

maiselevados dascristasilíacasdecadalado passaatravésdos processos

espinhosos

da

quarta

e

quinta

vértebras.

2. Sintao

“avanço” quando

você

penetra

o

ligamento

interlarninar

(ligamento amarelo)

a

profundidade

para a

punção

extradural

"epidural".

3. Se você

precisarpenetrar

o espaço

subaracnóideo,

sintacuidadosamenteo

segundo

emenosóbvio

“avanço”

-

quando

você

penetra

aduraaaracnoidematarestá intimamente

ligada

à

superfície

inferiorda

durado canal

espinal.

4. Retireo estileteparaobservaro

líquido cerebrospinal emergindo

da

agulha

e coleteumaamostraparaos exames

bioquímicos

e

bacteriológicos.

A

pericardiocentese(do

gregokentesis=

punção)

deveserfeitacom

monitorizaçãoeletrocardiográñca.

1. Insiraa

agulha,

conectadaa uma

seringa

volumosa porumatomeiradetrês

vias,

imediatamenteà

esquerda

doprocessoxifoidedoesterno,

apontada

na

direção

da

ponta

da

escápulaesquerda.

Esteja

atentoparao

“avanço” quando

você

punciona

o

pericárdio,

então

aspire

em

seguida

para coletar

líquido

na

seringa.

2. Se você initaro miocárdio

pelo

contatocom a

agulha,

você

provocaráirregularidades

cardíacas.

Acistostomia

suprapúbica

éum

exemplo

valioso da distensãodeumtubooudeumacavidade para

penetra-la.

Ummétodo tradicionaléusarumtrocarte

(do

francêstrios = três+ cane'=

lado,

umavezque a

ponta

aguda

do

perfurador

internotemtrês

lados)

e umacânula

(Fig. 4.4)

Intubação

_

2.

Certiñque-se

dequea

bexigaesteja

cheia,

confirmada

pelademonstração

de macicez

suprapúbica

à

percussão.

Adistensão da

bexiga

afastaareflexãodo

peritônio

da

parede

da

bexiga

paraa

parede

abdominal

superiorrnente,

evitandoassimoriscode

puncionar

acavidade

peritoneal(Fig. 4.5).

3. lnñltrea

pele

com anestésicolocal nalinha

média,

3 a5 cmacimada sínñse

pubiana.

Usandouma

agulha

mais

longa,injete

inferiormenteatéa

parede

da

bexiga.Quando

houverum

“avanço”

súbitoevocê

puder

aspirar

a

urina,

você

penetrou

a

bexiga.

Não

continue,

a menosque você tenhaconñrmadoisso.

4. Retirea

seringa

ea

agulha.Faça

umapequena incisãocomumbisturinolocal da entrada da

agulha

e corte

verticale cuidadosamenteatéa

parede

da

bexiga.

5. Insira cuidadosamenteotrocarteeacãnulaao

longo

do

trajetopreparado

eatravés da

parede

da

bexiga

até aluz.. Evitea

penetração

súbitaedescontroladaque

pode

colocaremriscoasestruturas

pélvicas.

6. Removaotrocarte,

ponto

no

qual

aurina deve

emergir.

Insira imediatamenteumcateterde

Foley

através

da cãnula.

7.

Quando

vocêestiverconfiantequea

ponta

eobalão

estejam

na

bexiga,

removacuidadosamenteacãnula semdeslocaro catetereinfleo balão de

retenção

docateter. Umacãnula tradicional

pode

resistirao serretirada deumcatetercalibroso.Acãnula de

plástico

descartável do

tipo

Lawrencetemumafaixa

destacávelque

pode

serabertaparadesloca-la docateter

depois

desua retirada da

bexiga (Fig. 4.4).

8. Conecteo catetera umtubo de

drenagem

esvaziando-oem umabolsa coletora.O ferimento

precisa

apenas

deumcurativo

simples

e

temporário.

A

lavagem peritoneal diagnóstica

é útilseas

imagensultrassonográñca

eda

tomograñacomputadorizada

não

estiverem

disponíveis

paradeterminarse há ou nãolesãointra-abdominal.Ela éumaalternativaà

laparatomia

diagnóstica.

1. Passeum cateterurinárioe um tubo

nasogástrico

paracertificar-sedeque a

bexiga

e o

estômagoestejam

vazios.Tenha

disponíveis

umtubo para coleta de amostraseumswab para culturaem

qualquer

casode

emergência

de

líquidos.

Capítulo

|

4

|

Comolidar

com

dutos

e

cavidades

2. Em

condiçõesestéreis,

depois

de

inñltração

comanestésico

local,

faça

umaincisão vertical de2 cm na

junção

doterço

superior

com osdoisterços inferioresdeumalinha unindoo

umbigo

easínñse

pubiana,

atravésda linha albaatéo

peritônio_Pinçe

e

suspenda

cuidadosamenteo

peritônio

entredois pares de

pinças

eincise-opara

penetrar

acavidade

peritoneal.

3. Insiraumdedo paracertificar-sede quevocêpenetroucomsegurançao abdomee passea extremidade de umcateterde

diálise,guiando-o

inferionnentena

direção

da

pelve.

Conecteuma

seringa

e

aspire

ocateter, mandando

qualquer aspirado

parao exame

microscópico.

4. Conecteo tuboa umfrascode

solução

de

Ringer

com

lactato,

10

mL/kg

de peso

corporal, aquecida

atéa

temperaturacorporal,

eatransfundalentamenteno abdome

(Sydney Ringer,

1835-1910, foium

ñsiologista

inglês).

5.

Agite gentilmente

o

abdome,

espere 10

minutos,

abaixeentãoo frascoatéo

chão,permitindo

que o

líquido

retornepor

sifonagem.

Encaminheumaamostraparaexame

miscroscópico.

6. O exameé

positivo

se houvermaisde 100.000hemáciase maisde500leucócitos por milímetro

cúbico,

tornando

provável

aocorrência deumalesãointra-abdominal.

O drenode tórax

permite

quevocêremovaar ou

líquido

para

conseguir

emantera

expansãopulmonar (Cap. 11).

I Nãoespere para inserirum dreno de tóraxna presença de

pneumotóraxhipertensivo.

I Introduza

agulhas,

ou

faça

uma incisão intercostal imediatamente acima de uma costela atéa cavidade

pleural,

convertendo-aem um

pneumotóraxsimples,

liberandoatensão.

lntubação

direta

1.

Ductos,

tuboseespaços que seabrem paraa

superfície,

ousão

expostos

na

cirurgia,

podem

serintubados

diretamente

2. Por técnicas

especiais,

ductos internos

podem

sercanulizados através de instrumentoscomo os

endoscópios,

que sãousualmente

passados

atravésdos orifíciosnaturais das víscerasocas.Por

exemplo,

oducto

hepático

comum ou o ducto

pancreáticopodem

sercanulizadosatravésdeum

endocópio

gastrintestinal superior

comfibra

óptica.

Eunãodescreveneiessastécnicasporqueelas

exigem

um

treinamento

especial.

3. Cateteresde

plástico,

de borracha

látex,

de

metal,

e no

passado

de goma elásticaedeoutros

tipos

têmsido

usados,

comextremidades

abertas,

orifícioslateraise

pontas

retasou curvas

(Fig. 4.6).

Escolhaumque

deslizefacilmentesem sertravado

pelas paredes

ouvocêvai

perder

a

“sensação”

docateter. Ductosque

podem

serdiretamente intubados incluema

traqueia,

auretra,ostratos

gastrintestinais superior

e

inferior,

osductos

salivares,

os estomas,asfístulaseseiosextemosou osductos

expostos

na

cirurgia.

Se vocêtiver dificuldades para avançarcom um tuboou um cateter atravésde um espaço

sinuoso,

não

use

força.

Retire-o

ligeiramente

e

gireho

antes de

avançá-Iogentilmente

outra vez

(Fig.

4.7)_

Em casode

dificuldade,gire

um cateterflexível para um ladoe para o outro entreseu indicadore seu

polegar

para

permitir

que eleencontreo canal.

Quandopossível, aplique

uma

tração

gentil

para

retificar

o canal.

A

intubação

traqueal pode

ser feita

pela

boca ou

pelo

nariz,

embora a

intubação

nasal

exija

uma habilidade

especial.Você, normalmente,

passará

umtubo

endotraqueal

em um

pacienteprofundamente

inconsciente.

1. Escolhaumtubo

endotraqueal

de

comprimento

ediâmetrocorretosetesteo balãoinflável.

Lubriñque

o

tubocom

geleia

hidrossolúvel.

2.

Coloque

o

paciente

em

posição supina

comum pequeno

apoio

sobos ombros.Mantenhaopescoço

retificado,

alinhadocom o corpo,

ligeiramentefletido,

coma

cabeça

estendidana

articulação

atlanto-

occipital, repousando

em umpequenotravesseiro.

3. 0

trajeto

queotubo vai

seguir

écurvo,

porém

vocêtemde controla-losobvisão

direta;

isto

implica

uma

retificação temporária. Consiga

issousandoum

laringoscópio

de Mackintosh

(Fig. 4.8),

seguro

pela

mão

'ÍÊÍJ

Fig.

4.7 Gire ocateterde um Iado para ooutro entre

o

polegar

e o indicadorpara

permitir

queeleencontre o canal.

Fig.

4.6 Pontasdos cateteres. A Extremidade aberta.

B Ponta emflauta.C Extremidade redondacom orifício lateral. D Pontaolivar_ E e F Coudéebicoudé

(do

francês= curvo e

dupla

curvatura).

Fig.

4.8

Inserção

de umtubo

endotraqueal.

A base da

língua

e a

epiglote

sãoelevadascorn o

Iaringoscópio

de Mackintosh.Vocêestariaolhando

por um Iado do narizou da boca paraver a abertura 30km 03mm¡

Iaríngea.

Otubo

endotraqueal

curvo

pode

agoraser inserido sob visãodireta_

4. Abocaeaabertura da

laringe

sesituam

anteriormente,porem

abase da

língua

e a

epiglote

se

projetam

posteriormente

Eleve-ose a

mandíbula,

colocandoo “bico”do

Iaringoscópio

navalécula

(do

latim

diminutivo de uallis=

vale)

entreabase da

língua

e a

epiglote

e a eleve

gentihnente.

5. Você

pode

olharagorada cabeceiradamesaao

longo

deumou deoutro lado donarizever aabertura da

faringe

atravésdo lado da

boca,

ao

longo

da

língua(Fig. 4.8).

6. Passeotubo com o

diâmetro,

o

comprimento

eacurvaturacorretos, sobvisão

direta,

através da abertura

laríngea

parao interiorda

taqueia.

O balãoinfláveltemde sesituaralém das cordas

vocais;

imufle-o

gentilmente

atravésdo tubo lateral apenaso suficientepara

preencher

a

traquea.

7.

Verifique

a

pressão

do balão

palpando

o pequeno balão de

monitorização

do tubo de

insuflação,

em

seguida clampeie

otubo.O

colapso

desse balão alerta paraattravasarnentose

deflação

do balão

traqueal.

8.

Agoraveriñque

se

quando

o tórax é

comprimido

o aré

ejetadopelo

tubo

endotraqueal;

seo tuboestiver

conectadoa umabolsa queé então

comprimida,

otóraxdevese

expandir

-

porém,

assegure-se de que

otubo nãoestásituadono

esôfago,

excluindoadistensão da

partesuperior

do abdomeou um som

timpânico

à

percussãoepigástrica.

A

jejunostomia

para

alimentação

éum

exemplo

deumcateterintroduzido através da

parede

abdominale, em

seguida,

no

intestino,

quando

o abdome é aberto.

1.

Coloque

uma

pinça

hemostática

grande

ouuma

pinça

de campocom a

qual

você elevaamargem

esquerda

da incisão.

Faça

umapequena incisãoatravésda

parede

abdominalno

quadrante superior esquerdo

do

abdome bemafastadadaincisão

abdominal,

do

umbigo

eda margem costal.Tomebastante cuidado para

evitarlesão dasestruturasintra-abdominais.

2.

Faça

aeversãodas bordas daincisãoepassea

pinça

hemostãticaatravésdo cortede dentro paraforapara

pinçar

a

ponta

docatetere

puxa-la

parao abdome

Capítulo

|

4

|

Comolidar

com

dutos

e

cavidades

3. lileveo

grande

omentoe o colotransverso

esquerdo.

Identifique

um

segmentoadequado

da

parteproximal

do

jejuno

encontrandoo músculo suspensor do duodeno

(Treitz)

e

seguindo

ointestino distalmenteaté

quevocêencontreuma

alçacomprida

o suficientepara

alcançar

a

parede

abdominalanteriorsemtensão_

Na borda

antimesentérica,

circule o local da entrada

pretendida

do catetercom umasuturasaromuscular

em

bolsa, amarrada,porém

frouxa.

Faça

umapequenaincisãodentro daárea relaxada

englobada pelo

fio,

tomando cuidadoparanãocortara sutura.Insira a

ponta

docateter

pelo

orifício,apontando

distalmmte

por 10 cm.

Aperte

eamarre o

fio,porém

nãoosuficiente paraobstruirocateter.Você

pode

realizaruma

suturaem bolsa

adicional,

invertendoa

primeira

paracriarumefeitotinteiro.

Deixeasextremidades dasut11raembolsa

compridas

epasse-asdeum ladoparao outrodocateter

emergente(ver adiante),

amarrando-asparamantero cateterno

lugar.

Faça

aeversãoda

parede

abdominalparafacilitara

inserção

de três ou

quatro pontos,

cadaum

pegando

o revestimento seromuscular do

jejuno próximo

da

emergência

docatetereo

peritônio parietal próximo

daferida

cirúrgica

na

parede

abdominal.Passetodosospontose, em

seguida,

aperte-osgentilmente

para

colocaro

jejuno

emcontatocom a

paredeabdominal,

formandoumselo.

Depois

defechara

paredeabdominal,aplique

um

ponto

na

pele próximo

da

emergência

do cateter,

amarre-o,dêumavoltanocatetere amarre-onovamente,demaneiraque

qualquertração

no cateternãoo

desloque,

e sim

seja

absorvida

peloponto.

8.

Agora

fecheo abdome

A

cateterização

uretralnoshomenséum

exemplo

clássico daarteda

inserção

de

tubos,

porque ela

exigegrande

sensibilidade,gentileza

ehabilidade.

1. Executeo

procedimento

com

precauções

estéreis estritas.

Verifique

sevocêtem

disponíveis

umcateter

apropriado,

usualmente de

Foley

com balão

(p.

ex., 'l

6-l8F),

com o invólucro interno de

plástico

estéril

No documento Bases Técnicas Da Cirurgia.searchable (páginas 64-104)

Documentos relacionados